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TECNOLOGIA EM GESTÃO DO AGRONEGÓCIO LILIANE CRISTINA DE SOUZA SEZERAIO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: AGROMETEOROLOGIA DEODÁPOLIS – MS 2024 LILIANE CRISTINA DE SOUZA SEZERAIO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: AGROMETEOROLOGIA Relatório de Aula Prática apresentado ao Curso de Tecnologia em Gestão do Agronegócio da instituição de ensino Anhanguera Polo Deodápolis, em cumprimento ao requisito obrigatório para aprovação na disciplina de Agrometeorologia. Docente: Karina Silva dos Santos DEODÁPOLIS – MS 2024 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 1 2 DESENVOLVIMENTO 3 2.1 ETAPA 1: DETERMINAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO 3 2.2 ETAPA 2: CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA 7 3 CONCLUSÃO 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA 12 1 INTRODUÇÃO A agricultura é a exploração e manejo dos recursos naturais com a finalidade de satisfazer as necessidades humanas. Portanto, a produção de alimentos e as matérias – primas, através da agricultura, estão à mercê das variações do tempo e do clima. A Agrometeorologia é a ciência que se encarrega dos estudos das relações dos vegetais com os fenômenos do tempo e clima, visando a estabelecer métodos e técnicas que permitam a redução das dependências ambientais, tanto para um melhor aproveitamento das condições ambientais, quanto para maximizar ou assegurar a produção e oferta de gêneros agrícolas (LAZZAROTTO, 2021). Os conceitos e princípios básicos que regem as relações solo-planta-água-atmosfera, são componentes fundamentais das relações ambiente-planta, a implantação de qualquer cultura requer um estudo prévio de zoneamento climático da região, a fim de determinar qual cultura se adapta melhor a ela e tem maior potencial produtivo levando em consideração o clima e o solo da área (SUMMITAGRO, 2020). 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 ETAPA 1: DETERMINAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO Tabela 1. Resultado do balanço hídrico climatológico normal realizado para a cidade de Passo Fundo – RS Mês CAD ETP P (P-ETP) NEG AC ARM ALT ETR DEF EXC mm mm mm mm mm mm mm mm mm Jan 100 105 143 38 0 100 0 105 0 38 Fev 100 92 148 56 0 100 0 92 0 56 Mar 100 90 121 31 0 100 0 90 0 31 Abr 100 64 118 54 0 100 0 64 0 54 Mai 100 44 131 87 0 100 0 44 0 87 Jun 100 35 129 94 0 100 0 35 0 94 Jul 100 36 153 117 0 100 0 36 0 117 Ago 100 43 166 123 0 100 0 43 0 123 Set 100 47 207 160 0 100 0 47 0 160 Out 100 68 167 99 0 100 0 68 0 99 Nov 100 82 141 59 0 100 0 82 0 59 Dez 100 100 162 62 0 100 0 100 0 62 TotaL 1200 806 1786 980 0 1200 0 806 0 980 Média 100 67,17 148,83 81,67 0,00 100,00 0,00 67,17 0,00 81,67 Fonte: próprio autor (2024) O balanço hídrico é uma ferramenta fundamental para o planejamento e gerenciamento da agricultura, especialmente no que concerne ao melhor aproveitamento das condições ambientais ou mesmo estimativas das perdas. Trata-se de um sistema de contabilidade de entrada e saída de água no sistema solo-planta. As entradas de agua no sistema são por chuvas ou irrigação. As saídas são por evaporação e por transpiração. 2.2 ETAPA 2: CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA MES CAD ETo ETc P ARM ALT ETr T DEF EXC Jan 100 157,5 157,5 200,4 87,8 43,0 157,5 25,6 0,0 0,0 Fev 100 136,3 136,3 165,7 100,0 12,2 136,3 25,2 0,0 17,2 Mar 100 141,1 141,1 144,7 100,0 0,0 141,1 24,9 0,0 3,6 Abr 100 119,2 119,2 114,2 95,2 -4,8 119,1 23,4 0,1 0,0 Mai 100 92,7 92,7 116,4 100,0 4,8 92,7 20,0 0,0 18,8 Jun 100 83,8 83,8 80,8 97,1 -2,9 83,7 18,6 0,0 0,0 Jul 100 99,7 99,7 45,2 56,3 -0,8 86,0 18,3 13,7 0,0 Ago 100 122,4 122,4 51,7 27,7 -8,5 80,2 20,3 42,2 0,0 Set 100 130,2 130,2 111,0 22,9 -4,9 115,9 21,5 14,4 0,0 Out 100 154,0 154,0 146,7 21,3 -1,6 148,3 23,8 5,7 0,0 Nov 100 160,3 160,3 160,5 21,5 0,2 160,3 24,7 0,0 0,0 Dez 100 162,6 162,6 186,0 44,9 23,4 162,6 25,2 0,0 0,0 TOTAL 1200 1560 1560 1523 775 0 1484 272 76 39,6 MÉDIA 100 130 130 127 64,5 0 124 23 6,3 3,3 Fonte: INMET (2024) Fonte: INMET (2024) O dado apresentado contém o balaço hídrico climatológico mensal da cidade de Dourados–MS, numa condição de solo com CAD=100 mm. O grupo climático que mais se adequa a região usada na pesquisa é o grupo A, por suas características de climas tropicais, o mês mais frio tem temperatura média superior a 18°C é crítica para a sobrevivência de certas plantas tropicais. A precipitação pluvial anual é maior do que a evapotranspiração. Verifica-se que o clima da região é do tipo Cwa Clima temperado úmido com inverno seco, o total de chuva no supera em mais de 10 vezes a menor precipitação mensal (julho). Verão quente. A temperatura do mês mais frio (junho e julho) é de 18ºC e a do mês mais quente (janeiro) é superior a 22ºC. Portanto o subtipo climático da região é a. 3 CONCLUSÃO De acordo com os tópicos que foram apresentados, pode-se concluir que o clima é de real importância não só para o planeta, mas também para os seres vivos. Somos levados a acreditar que ele nos traz diferentes consequências. Além de também possuir diversos tipos pelo mundo o que nos traz a existência de diversas culturas. Percebe-se que tudo influencia no clima. Desde os fatores que atuam sobre os elementos climáticos, os quais definem o tempo que determina o clima. Percebemos que as mudanças climáticas não aconteceram de uma hora para outra. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LAZZAROTTO, Cláudio. Agrometeorologia. Dourados: UNIGRAN, 2021. Summit Agro Estadão. A importância do clima para o agronegócio. Disponível em: <https://summitagro.estadao.com.br/noticias-do-campo/importancia-clima-agronegocio/> Acesso em: 25 de abril de 2024. INMET - Instituto Nacional de Meteorologia. Disponível em <https://sisdagro.inmet.gov.br/sisdagro/app/climatologia/bhclimatologicomensal/index>Acesso em: 25 de abril de 2024. Gráfico do Balanço Hídrico ARM Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 DEF Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 EXC Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 38 56 31 54 87 94 117 123 160 99 59 62 6 image1.png image2.png