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Gestão da Terapia Medicamentosa em Pacientes Crônicos A gestão da terapia medicamentosa em pacientes crônicos envolve um conjunto de estratégias e intervenções destinadas a otimizar o uso de medicamentos ao longo do tempo, visando melhorar a adesão ao tratamento, minimizar os riscos de eventos adversos e maximizar os benefícios terapêuticos. Aqui estão algumas práticas essenciais na gestão da terapia medicamentosa em pacientes crônicos: Avaliação Abrangente: Realizar uma avaliação abrangente do paciente, que inclui revisão da história médica, lista de medicamentos atual, condições de saúde, exames laboratoriais e fatores socioeconômicos, para entender melhor as necessidades e desafios do paciente em relação à terapia medicamentosa. Estabelecimento de Objetivos Terapêuticos: Definir objetivos terapêuticos claros e realistas em colaboração com o paciente, priorizando a melhoria da qualidade de vida, controle dos sintomas, prevenção de complicações e manutenção da funcionalidade. Plano de Tratamento Individualizado: Desenvolver um plano de tratamento individualizado, que leve em consideração as condições clínicas específicas do paciente, as diretrizes de prática clínica atualizadas e as preferências do paciente em relação ao tratamento. Simplificação da Posologia: Simplificar a posologia dos medicamentos sempre que possível, utilizando formulações de dose fixa, regimes de dosagem uma vez ao dia e combinações de medicamentos para reduzir a carga de medicamentos e melhorar a adesão ao tratamento. Educação do Paciente: Fornecer educação e orientação adequadas ao paciente sobre a importância da adesão ao tratamento, os benefícios e riscos dos medicamentos prescritos, o manejo de efeitos colaterais e a importância do acompanhamento regular com profissionais de saúde. Monitoramento Regular: Realizar monitoramento regular da resposta do paciente ao tratamento, incluindo avaliação de sintomas, controle de parâmetros clínicos relevantes (por exemplo, pressão arterial, glicemia, função renal) e revisão da lista de medicamentos para identificar possíveis problemas relacionados a medicamentos (PRMs). Reconciliação Medicamentosa: Realizar reconciliação medicamentosa em todas as transições de cuidados, como admissão hospitalar, alta hospitalar, consultas médicas e mudanças na terapia medicamentosa, para garantir uma lista precisa e atualizada de medicamentos e evitar omissões ou duplicações. Avaliação de Adesão: Avaliar regularmente a adesão do paciente ao tratamento, utilizando métodos como questionários de adesão, registros de dispensação de medicamentos e conversas abertas com o paciente sobre os desafios enfrentados na adesão ao tratamento.
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