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Regimento Interno TRE-PR

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Aula 03 - Somente PDF
TRE-PR - Regimento Interno Somente
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Autor:
Ricardo Torques
27 de Maio de 2023
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Sumário 
Distribuição e Classificação dos Feitos ............................................................................................................... 2 
1 - Protocolo ................................................................................................................................................... 2 
2 - Registro, Autuação e classificação de processos ....................................................................................... 4 
3 - Distribuição de Processos .......................................................................................................................... 9 
4 - Prevenção ................................................................................................................................................ 11 
5 - Redistribuição .......................................................................................................................................... 14 
Revisão dos Processos ....................................................................................................................................... 18 
Pauta ................................................................................................................................................................ 21 
Sessões .............................................................................................................................................................. 24 
1 - Sessões ordinárias e extraordinárias ...................................................................................................... 24 
2 - Quórum de instalação e votação ............................................................................................................ 25 
3 - Ordem dos assentos na sessão de julgamento ........................................................................................ 27 
4 - Ordem dos Trabalhos ............................................................................................................................. 29 
Resumo .............................................................................................................................................................. 33 
Questões Comentadas ...................................................................................................................................... 40 
Lista de Questões .............................................................................................................................................. 47 
Gabarito ........................................................................................................................................................... 49 
 
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ORDEM DE SERVIÇOS NO TRIBUNAL 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Na aula de hoje veremos 31 artigos. Vamos estudar a Ordem de Serviços no Tribunal que está prevista entre 
os arts. 43 ao 73. 
Serão analisados ao longo da aula de hoje quatro assuntos: 
 
Como vocês perceberão, nesta aula a incidência em provas é menor, ainda mais quando comparado à aula 
anterior. Isso, contudo, não retira a importância desse assunto, especialmente em relação ao assunto 
sessões de julgamento, que traz algumas regras que são frequentes em provas anteriores. 
Bons estudos a todos! 
DISTRIBUIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS FEITOS 
As regras que veremos ao longo da aula de hoje referem-se à organização e disciplina dos trabalhos no 
Tribunal. São regras procedimentais que determinam o trâmite dos processos. Muitos artigos que veremos 
são intuitivos e podem ser compreendidos sem maiores dificuldades. Outros, todavia, exigem uma análise 
mais apurada para a correta compreensão. Vamos direto ao conteúdo agora. 
Toda vez que alguma pessoa (cidadão, partido políticos, candidato etc.) peticionar para o Tribunal haverá a 
autuação e distribuição do pedido, por intermédio da formação dos autos do processo. 
A autuação consiste na formação, registro, classificação e numeração dos autos do processo. A distribuição, 
por sua vez, consiste na atribuição dos autos ao Desembargador Eleitoral competente por conduzir e relatar 
o processo. 
1 - Protocolo 
Todos os documentos que ingressam no Tribunal sujeitam-se ao protocolo. Protocolo é o registro da entrada 
da petição no Tribunal. O mais importante do protocolo é a certificação do momento de recebimento da 
peça pelo Tribunal, o que é utilizado para a verificação de prazos. 
Vejamos o art. 43: 
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Art. 43. O protocolo de documentos no Tribunal dar-se-á: 
I - nos processos judiciais físicos, por meio físico ou de fac-símile; 
II - nos processos judiciais eletrônicos, por meio de certificado digital, exceto quando o 
peticionário não for obrigado a possuí-lo, quando será admitida a apresentação por meio 
físico, mídia digital ou fac-símile; 
III - nos processos administrativos eletrônicos, por meio físico, mídia digital ou fac-símile. 
O protocolo pode acontecer por diversos meios, a depender do modo de tramitação do processo. 
Para os processos físicos, o protocolo também é físico, diretamente ou indiretamente (fac-símile). Para os 
eletrônicos, o protocolo é também eletrônico, exceto se não houver obrigação de certificado digital pelo 
interessado. Os processos administrativos podem ser protocolados por qualquer meio. 
O artigo a seguir trata do protocolo por fac-símile. O artigo é longo, mas de pouco interesse para nossa prova. 
Vamos apenas esquematizar algumas das regras ao final: 
Art. 44. Na utilização do fac-símile, observar-se-ão as seguintes condições: 
I - o recebimento será permitido exclusivamente no horário do expediente do Tribunal, 
por meio dos equipamentos instalados na Seção de Protocolo, cujos números telefônicos 
serão indicado na página do Tribunal na internet; 
II - o documento deverá estar assinado pela parte interessada ou por advogado; 
III- a petição será precedida de folha de rosto, especificando o destinatário, a data do 
documento, o assunto, o remetente e o número de folhas que serão transmitidas e, 
tratando-se de petição intermediária ou recursal, o número e a classe do processo; 
IV - os originais, salvo disposição em contrário, deverão ser protocolizados até 5 (cinco) 
dias da data do término do prazo processual, ou da data do recebimento do material, nos 
atos não sujeitos a prazo. 
§ 1º Quando a transmissão de petições tiver início durante o horário de expediente e 
encerrar após o seu término, tal fato será certificado no verso da petição, e o documento 
será protocolizado no dia útil subsequente. 
§ 2º Será considerado, para fins de atendimento do prazo processual, o horário de início 
da transmissão certificada no documento, desde que ela se complete sem interrupção. 
§ 3º As ocorrências verificadas durante o recebimento da petição serão certificadas no 
verso da última folha do documento, constando o nome do responsável pelo recebimento, 
o horário do término da transmissão e o número de folhas recebidas, prevalecendo os 
dados registrados no Tribunal. 
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§ 4º Ao remetente valerá como comprovante de transmissão o relatório expedido pelo 
aparelho de fac-símile, exclusivamente quanto a endereçamento telefônico, número de 
páginas e eficácia do resultado. 
§ 5º O relatório emitido pelo equipamento receptor constitui prova de transmissão e 
recebimento, devendo ser anexado à petição recebida. 
§ 6º Os riscos denão obtenção de linha, de defeito de transmissão ou de recepção correrão 
à conta do remetente e não escusarão o cumprimento dos prazos legais, cabendo ao 
interessado certificar-se da qualidade da recepção e de seu conteúdo. 
 A petição por fac-símile deve ser apresentada no horário de expediente; ser assinada 
pelo interessado ou advogado; ser precedida de folha de rosto que indique os dados do 
pedido. 
 Os documentos originais devem ser protocolizados em até 5 dias 
 O relatório gerado pelo equipamento receptor comprova a transmissão 
 Os riscos de não conexão correm por conta do interessado 
2 - Registro, Autuação e classificação de processos 
Todos os documentos que ingressam no Tribunal devem ser protocolizados e encaminhados às autoridades 
competentes. A primeira regra que você deve ter em mente é a imediaticidade do protocolo. Uma vez 
apresentado o documento ou a petição, deve-se efetuar o protocolo que registrará o momento exato em 
que o documento foi apresentado no tribunal. 
Os processos protocolizados observam uma regra de encaminhamento dentro do TRE-PR. Essa regra está 
prevista no art. 45 do RI. 
 Se o documento disser respeito a processo que já tramita perante o Tribunal, deverá ser 
encaminhado ao relator do processo. Veremos mais adiante, mas desde já podemos fixar 
que o relator é o Juiz do TRE-PR responsável por dar o encaminhamento do processo no 
Tribunal. 
  NÃO SERÃO ENVIADAS DIRETAMENTE AO RELATOR, os pedidos de preferência e 
adiamento do julgamento. 
Vejamos o dispositivo: 
Art. 45. Os processos, as petições e os inquéritos policiais serão imediatamente registrados 
e autuados, dando-se prioridade aos feitos que exijam urgência na tramitação. 
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§ 1º A autuação dos processos de competência originária far-se-á em numeração única e 
sequencial, gerada automaticamente pelo Sistema de Acompanhamento de Documentos 
e Processos - SADP, observada a estrutura NNNNNNN-DD.AAAA.6.16.0000, onde 
NNNNNNN identifica o número sequencial do processo - a ser reiniciado a cada ano -; DD, 
o dígito verificador; AAAA, o ano do ajuizamento do processo; e a parte numérica 
invariável, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná; 
§ 2º Os processos autuados nas Zonas Eleitorais e recebidos neste Tribunal em grau de 
recurso manterão o número atribuído na origem. 
§ 3º A Seção de Protocolo lavrará termo de recebimento, conferindo a numeração das 
folhas dos autos, fazendo constar a existência de volumes, anexos e objetos que 
acompanham o processo - ou a falta deles - e eventuais inconsistências. 
§ 4º Todas as petições serão protocolizadas, mesmo as já despachadas; 
§ 5º As petições relacionadas a processos já distribuídos, ainda que contenham 
endereçamento diverso, serão encaminhadas diretamente aos respectivos Relatores, 
EXCETO nos casos de pedido de preferência e adiamento de julgamento. 
§ 6º Os autos restaurados terão a mesma numeração dos originais. 
Todos os documentos que ingressam no Tribunal sujeitam-se ao registro. Esse registro é uma forma de 
controlar, guardar e arquivar os documentos apresentados. Esses documentos podem ser desde 
correspondências destinadas ao órgão como os processos que tramitam perante o TRE-PR. 
O registro ocorrerá em repartição específica dentro do Tribunal e será controlado por sistema de informática. 
As petições serão protocoladas na Secretaria imediatamente. 
Na Secretaria as petições receberão classificações conforme prevê o art. 46. Não há necessidade de 
memorizar essas informações, uma vez que dificilmente serão objeto de cobrança em provas. 
Confira: 
Art. 46. Os processos obedecerão à seguinte classificação: 
Ação Cautelar - AC 
Ação de Impugnação de Mandato Eletivo - AIME 
Ação de Investigação Judicial Eleitoral - AIJE 
Ação Penal - AP 
Apuração de Eleição - AE 
Conflito de Competência - CC 
Consulta - Cta 
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Correição - Cor 
Criação de Zona Eleitoral ou Remanejamento - CZER 
Exceção - Exc 
Habeas Corpus - HC 
Habeas Data - HD 
Inquérito - Inq 
Instrução - Inst 
Mandado de Injunção - MI 
Mandado de Segurança - MS 
Pedido de Desaforamento - PD 
Petição - Pet 
Prestação de Contas - PC 
Processo Administrativo - PA 
Propaganda Partidária - PP 
Reclamação - Rcl 
Recurso contra Expedição de Diploma - RCED 
Recurso Eleitoral - RE 
Recurso Criminal - RC 
Recurso em Habeas Corpus - RHC 
Recurso em Habeas Data - RHD 
Recurso em Mandado de Injunção - RMI 
Recurso em Mandado de Segurança - RMS 
Registro de Candidatura - RCand 
Registro de Comitê Financeiro - RCF 
Registro de Órgão de Partido Político em Formação - ROPPF 
Representação - Rp 
Revisão Criminal - RvC 
Revisão de Eleitorado - RvE 
Suspensão de Segurança/Liminar - SS 
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Nos §§ art. 46 há um rol de regras relativa à classificação dos processos. Do mesmo modo, por serem regras 
muito procedimentais, dificilmente esse assunto será abordado em provas, de todo modo, devemos ler o 
assunto com atenção. 
§ 1º Os pedidos autônomos de tutela provisória serão autuados na classe Ação Cautelar - 
AC, até que seja criada a classe própria. 
Essa regra do § 1º deve ser ressaltada: pedidos autônomos de tutela provisória não têm a mesma classe do 
pedido a que se referem, sendo classificados como Ação Cautelas – AC. 
Vejamos os demais parágrafos: 
§ 2º A classe Apuração de Eleição - AE engloba os respectivos recursos. 
§ 3º A classe Criação de Zona Eleitoral ou Remanejamento - CZER compreende criação de 
Zona Eleitoral e quaisquer outras alterações em sua organização. 
§ 4º A classe Exceção -Exc abrange as arguições de suspeição e impedimento. 
§ 5º Execução Fiscal e Embargos à Execução, autuados originariamente no domicílio do 
devedor, serão recebidos no Tribunal, na classe Recurso Eleitoral - RE. 
§ 6º A classe Inquérito compreende, além dos inquéritos policiais, qualquer expediente de 
que possa resultar responsabilidade penal e cujo julgamento seja de competência 
originária do Tribunal, sendo autuado como Ação Penal após o recebimento da denúncia. 
§ 7º Os processos relativos à matéria administrativa que, a critério do Presidente, devam 
ser submetidos ao Tribunal, serão incluídos na classe Processo Administrativo - PA. 
§ 8º Os expedientes que não tenham classificação específica, nem sejam acessórios ou 
incidentes, serão incluídos na classe Petição - Pet. 
§ 9º A classe Recurso Criminal abrange também o recurso em sentido estrito. 
§ 10. O processo será registrado na classe indicada pela parte na petição inicial ou no 
recurso, possibilitada sua adequação pela Secretaria do Tribunal. 
Desses dispositivos destacamos duas informações: 
 A Classe de Inquéritos não abrange só inquéritos policiais, abrangendo qualquer 
procedimento investigatório prévio. 
 Expedientes sem classificação específica serão cadastrados como petição – Pet. 
 O processo será classificado conforme indicação feita pela parte e não a critério da 
Secretaria. 
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No §11, do art. 46, o RI estabelece situações que podem ocorrer com os processos, que não implicarão na 
alteração da classe processual. Assim, por exemplo, em um processo de registro de candidatura, caso haja 
impugnação, a classe do processo permanecerá a mesma, manterá a classe “RCand” (conforme tabela 
acima). Do mesmo modo, em uma ação rescisória (“AR”), se houver agravo regimental contra decisão 
monocrática no curso do processo, não haverá alteraçãoda classe originária. 
Veja o dispositivo: 
§ 11. NÃO se alterará a classe do processo: 
I - por interposição de Agravo Interno ou de Embargos de Declaração - ED; 
II - por pedidos incidentes ou acessórios; 
III - por impugnação ao registro de candidatura; 
IV - por restauração de autos; 
V - por pedido de reconsideração. 
§ 12. Os recursos de Embargos de Declaração (ED) e de Agravo Interno terão suas siglas 
acrescidas às siglas das classes processuais em que forem apresentados. 
Embargos de Declaração e Agravo Interno não alteram a classificação do procedimento, há apenas acréscimo 
de sigla correspondente à classe original. 
É importante memorizar quais são as hipóteses que não alteram a classe do processo que tramita perante o 
Tribunal. 
Para fins de prova... 
 
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3 - Distribuição de Processos 
Após registrar os documentos, deve-se fazer uma triagem de conteúdo. Se forem processos que tramitaram 
perante o Tribunal haverá a distribuição. 
A distribuição é a divisão dos processos entre os Juízes do TRE-PR. A finalidade principal é distribuir de 
forma igualitária e imparcial os processos que são submetidos a julgamento no TRE. 
 IGUALITÁRIA porque se atribui o mesmo número de processos entre todos os membros. 
Por exemplo, se em determinada semana ingressarem 70 processos no Tribunal e forem 
sete os mesmo cada um receberá 10 processos. 
 IMPARCIAL pois não é possível predeterminar a quem será distribuído o processo. A 
distribuição ocorre por intermédio de processo informatizado, de forma aleatória e por 
sorteio. 
Portanto, para fins de prova... 
 
Agora, confira o art. 47: 
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Art. 47. Depois autuados e classificados, os processos serão distribuídos mediante sorteio 
efetuado por sistema informatizado, assegurando-se a equivalência da quantidade de 
processos distribuídos entre os Juízes, em cada classe processual. 
A regra é que a distribuição ocorra por intermédio de sistema informatizado, de modo que a distribuição se 
dá de forma automática, observando o ideal de igualdade de distribuição entre todos os Juízes do TRE. 
Contudo, podemos ter situações nas quais, o sistema informatizado não funciona. Essas indisponibilidades, 
ainda temporárias, podem gerar a necessidade de distribuição manual do processo. 
É isso que temos disciplinado no §1º abaixo. Admite-se que o Presidente do TRE autorize a distribuição 
manual de processos quando ocorrer indisponibilidade do sistema eletrônico de distribuição. 
§ 1º Em caso de não funcionamento do sistema informatizado, far-se-á manualmente a 
distribuição dos processos, mediante sorteio, na presença de duas testemunhas, lavrando-
se ata respectiva, a qual será mantida em Secretaria, certificando-se tal procedimento nos 
autos. 
O § 2º prevê a apreciação de pedido urgente. Se o juiz do processo estiver ausente e for interposto pedido 
urgente, o processo deverá ser encaminhado para outro juiz. E qual será esse juiz? O juiz seguinte ao relator 
na ordem decrescente de antiguidade. 
§ 2º Na hipótese de ser distribuído processo com pedido ou medida urgente a juiz ausente 
justificadamente, o processo será encaminhado para apreciação pelo Juiz que lhe seguir 
em ordem decrescente de antiguidade no Tribunal. 
Da distribuição dos processos deve ser dada publicidade. Como vimos em aulas anteriores, os processos são, 
em regra, públicos. Assim, todos os atos do processo, inclusive a distribuição, devem ser divulgados em Diário 
Eletrônico de Justiça. 
Art. 48. Dar-se-á publicidade à distribuição dos processos por meio de resenha publicada 
no Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (DJE), com indicação 
do número do processo, de sua classe, do município, do assunto, do nome do Relator e do 
Revisor, se for o caso, dos nomes das partes e dos respectivos advogados, se houver. 
Parágrafo único. Quando se tratar de processo submetido a segredo de justiça, o município, 
o assunto e o nome das partes serão omitidos e no espaço correspondente constará a 
expressão “SIGILOSO”. 
O parágrafo único do art. 48, por sua vez, trata da exceção à publicização dos atos processuais. Caso o 
processo esteja correndo em segredo de justiça, os dados essenciais serão substituídos pelo termo “sigiloso”. 
Por fim, o art. 49 informa que o Presidente não receberá processos para julgamento de acordo com a 
distribuição do sistema informatizado. 
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Assim, participarão da distribuição todos os juízes do TRE, exceto o Presidente. 
Além disso, os pedidos de competência própria do Corregedor estão excluídos da necessidade de 
distribuição. 
Art. 49. A distribuição será feita entre todos os Juízes do Tribunal, excetuando-se o 
Presidente e ressalvadas as hipóteses de Relatoria nata do Corregedor. 
Sigamos! 
4 - Prevenção 
Estuda-se na disciplina de Direito Processual Civil que a distribuição por prevenção ocorre quando o Juiz do 
TRE já teve contato com o mesmo caso concreto. Dessa forma, considera-se prevento em relação a novos 
recursos ou ações envolvendo a mesma discussão. 
No Código Eleitoral (CE), o art. 260 estabelece que a distribuição do primeiro recurso que chegar ao TRE, 
prevenirá a competência do relator para todos os demais casos do mesmo município. 
Essa regra existe para permitir que o mesmo Juiz do TRE julgue os casos semelhantes, no caso do mesmo 
município. Portanto, em eleições municipais, caso o Juiz a quem for distribuído o primeiro recurso referente 
às eleições do município de Barbacena será competente para todos os demais! 
A prevenção pode ocorrer por continência ou por conexão. 
Você sabe a diferença? 
A conexão entre dois processos é identificada quando, entre ações, há partes, objeto ou causa de pedir 
iguais. A continência, por sua vez, ocorre quando há entre os processos parte e causa de pedir iguais, contudo 
o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
Na realidade, havendo continência haverá também conexão, o que leva à doutrina criticar a distinção. 
O art. 50 lista as situações nas quais a distribuição ocorrerá por prevenção. Vamos comentar as principais 
hipóteses, mas para a maioria basta a leitura. 
Art. 50. A distribuição será por prevenção: 
I - nos casos de conexão ou continência, bem como nos que possam gerar risco de prolação 
de decisões conflitantes ou contraditórias, caso decididos separadamente, mesmo sem 
conexão entre eles; 
Essa é a principal regra de prevenção: quando houver conexão ou continência os processos devem ser 
reunidos, evitando a prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso fossem decididas 
separadamente. 
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II - nas eleições federais e estaduais, nos processos individuais de pedido de registro de 
candidatura, a quem couber a Relatoria do Demonstrativo de Regularidade de Atos 
Partidários do partido ou coligação; 
III - nas eleições municipais, nos recursos em processos individuais de pedido de registro 
de candidatura, a quem couber a Relatoria do recurso no Demonstrativo de Regularidade 
de Atos Partidários do partido ou coligação ou, não havendo, ao Relator que primeiro 
conhecer de recurso interposto por um dos integrantes do DRAP; 
O Relator responsável pela análise do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários estará prevento 
para o julgamento de processos individuais de registro de candidatura, considerando que o Demonstrativo 
já abrange a análise damaioria das candidaturas. 
IV - no caso de restauração de autos; 
V - na hipótese de ter ocorrido julgamento anterior no mesmo processo; 
Julgamento anterior gera prevenção, já que algum dos juízes já tomou conhecimento do processo 
anteriormente. 
VI - em caso de vaga, ao novo Juiz para as questões relacionadas com os feitos relatados 
pelo Juiz sucedido; 
VII - nas ações ou recursos posteriores, relacionados a processos de habeas corpus, 
mandado de segurança, habeas data, mandado de injunção, medida cautelar, agravos, 
exceções, recurso em sentido estrito, ação anulatória, representação e reclamação, 
independentemente da questão decidida; 
VIII - nos processos acessórios, quando o processo principal estiver pendente de 
julgamento; 
Processos acessórios que se refiram a um principal também são distribuídos por prevenção. 
IX - no conflito negativo de competência, quando houver outro processo da mesma 
natureza, entre os mesmos Juízes e sob o mesmo fundamento; 
X - na reiteração de pedido de habeas corpus; 
XI - nas ações originárias e nos recursos extintos sem resolução do mérito, quando for 
reiterado o pedido, ainda que por outros autores ou em que sejam parcialmente alterados 
os réus da demanda; 
Nos casos de reiteração de pedidos, o Relator do anterior está prevento para a análise do novo pedido. 
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XII – nos pedidos de justificação de desfiliação partidária e de perda de cargo por desfiliação 
partidária sem justa causa relativas ao mesmo detentor de cargo eletivo; 
Em relação ao mesmo detentor de cargos, pedidos de justificação de desfiliação partidária ou de perda de 
cargo por desfiliação são considerados conexos, devendo-se observar a prevenção do Relator. 
XIII - nos recursos parciais interpostos contra a apuração e a votação, na forma do art. 260 
do Código Eleitoral; 
XIV - ao Relator do inquérito policial, nas ações penais, inclusive nos casos de concessão de 
fiança, decretação de prisão preventiva ou de qualquer diligência anterior à denúncia; 
Como os inquéritos e outros incidentes criminais são acessórios em relação à ação penal, há prevenção em 
relação a esses pedidos também. 
XV - nas demais hipóteses legais. 
Observe que as situações citadas são bem específicas e precisam ser memorizadas. 
Vejamos os §§: 
§ 1º Haverá prevenção entre feitos cíveis e criminais. 
Se houver qualquer situação que gere a prevenção, é possível que ela ocorra mesmo entre processos cíveis 
e criminais. 
§ 2º Vencido o Relator no mérito, o Juiz designado redator para lavrar o acórdão tornar-se-
á prevento para as hipóteses previstas neste artigo. 
Se o Relator do processo for substituído, o sucessor se torna prevento da mesma forma que o Relator 
anterior. 
§ 3º A prevenção, se não for reconhecida de ofício, poderá ser arguida por qualquer das 
partes ou pelo Ministério Público, na primeira vez em que se manifestarem no feito. 
§ 4º A distribuição por prevenção constará de certidão nos autos, podendo o Relator 
determinar a redistribuição do feito, caso entenda de forma diversa. 
Desses dispositivos precisamos saber que a prevenção, poderá ser arguida pelas partes, pelo Ministério 
Público na condição de fiscal da lei ou ser reconhecida de ofício pelo magistrado. 
Além disso, o Relator pode não concordar com a distribuição por prevenção feita, podendo determinar 
redistribuição do processo que lhe tenha sido encaminhado por prevenção. 
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Para fins de prova... 
 
 
Ao longo do período eleitoral, o volume de atividades no tribunal é majorado. Diante disso, o art. 51 do RI 
admite a designação de juízes auxiliares para, por determinado período fixado pelo Tribunal, atuarem nesses 
processos. Findo o período, os processos serão redistribuídos aos demais juízes efetivos do tribunal. 
Art. 51. As reclamações e representações relativas ao descumprimento da Lei nº 
9.504/1997, nas eleições estaduais serão distribuídas aos Juízes Auxiliares, a partir da 
publicação do ato de designação. 
Parágrafo único. Findo o período de atuação dos Juízes Auxiliares, os processos pendentes 
de julgamento serão redistribuídos aos Juízes Efetivos do Tribunal. 
5 - Redistribuição 
A distribuição tem por finalidade ratear de forma igual os trabalhos, mantendo a mesma carga de trabalho 
para todos os Juízes do TRE. Além disso, não permite que se predetermine a quem caberá os Autos. Em razão 
disso, eventualmente o processo ou o recurso poderá ser distribuído a Juiz impedido ou declarado suspeito. 
Poderá ocorrer também de o processo ser distribuído a juiz que esteja afastado. Nesses casos, haverá 
necessidade de redistribuir o processo. 
O art. 52 trata da redistribuição de processos. 
Art. 52. Nos afastamentos de qualquer natureza do Relator, sendo convocado Substituto, 
os processos a este serão redistribuídos. 
§ 1º Cessado o afastamento, os feitos que couberem ao Substituto passarão ao 
Substituído, salvo se aquele houver encaminhado os autos ao Revisor, com o relatório, ou 
pedido de designação de data para julgamento, caso em que ficará o Substituto com a 
competência preventa para participar das sessões necessárias ao julgamento, sem direito, 
porém, à gratificação de presença. 
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§ 2º Não havendo convocação de Substituto por qualquer motivo, serão redistribuídos a 
um dos integrantes do Tribunal, mediante sorteio e oportuna compensação, os processos 
em trâmite, se ocorrer afastamento do Relator por tempo superior a 15 (quinze) dias. 
A regra é a de que uma vez distribuído o processo permaneça com o relator até o final do trâmite perante o 
TRE/PR. Há, entretanto, situações nas quais haverá a redistribuição. 
 em caso de afastamentos do relator devemos distinguir duas hipóteses. Em tais 
situações, em regra, o processo será encaminhado ao substituto ou sucessor do Juiz 
afastado. Essa é a regra. Contudo, quando o afastamento for superior a 15 dias, haverá 
redistribuição do processo a outro Juiz do TRE. Com o retorno do relator, haverá a 
compensação. 
O art. 53 trata da sucessão de Juízes do TRE-PR. Em caso de vacância, ou seja, afastamento definitivo do 
cargo, o novo Juiz atuará como relator dos processos distribuídos ao antigo. Confira: 
Art. 53. Ocorrendo afastamento definitivo do Relator, os processos que lhe haviam sido 
distribuídos passarão automaticamente a seu sucessor ou, enquanto não entrar em 
exercício o Juiz Efetivo que o sucederá, a seu substituto. 
Enquanto não for preenchida a vaga do juiz afastado, ou seja, enquanto não for escolhido o novo membro, 
o Juiz substituto atuará nos processos. É o que dispõe o § 1º: 
§ 1º Enquanto permanecer vago o cargo de Juiz Efetivo, os processos serão distribuídos ao 
Juiz Substituto, observada a ordem da categoria e a antiguidade deste último. 
Após a designação do novo membro, os processos passarão para sua competência, a não ser que já tenham 
sido encaminhados ao Revisor ou estejam prontos para julgamento. 
§ 2º Provida a vaga, os processos distribuídos ao Juiz Substituto serão redistribuídos ao Juiz 
Efetivo, salvo se aquele os houver encaminhado ao Revisor, com o relatório, ou requerido 
designação de data para julgamento. 
§ 3º O Desembargador eleito Presidente continuará como Relator ou Revisor do processo 
em que tiver lançado o relatório ou aposto seu visto. 
O Presidente em regra não exerce função jurisdicional. O membro eleito para a presidência, portanto, deixa 
de relatar ou revisar os processos sob sua atribuição, no entanto, nos processos em que tenha lançado 
relatório ou aposto visto, permanece a sua atribuiçãosobre o processo, mesmo no exercício da Presidência. 
§ 4º Não haverá distribuição de feitos a juiz do Tribunal nos 15 (quinze) dias que 
antecederem ao término de seu mandato, salvo nas hipóteses de prevenção. 
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O § 4º, acima, prevê que não haverá distribuição ao Juiz nos 15 dias antes do término do mandato, exceto 
em caso de prevenção. Isso ocorre porque se o juiz já se manifestou no feito, deverá prosseguir com o 
julgamento. 
O art. 54 prevê uma situação específica. Quando não houver nem sucessor, nem substituto, havendo 
afastamento, os processos serão encaminhados ao revisor se houver ou ao juiz que se seguir na ordem de 
antiguidade. 
Portanto, a ideia é que não tenhamos processo, sem a designação de um juiz para cuidar dele ao longo do 
período de ausência. Assim, a ordem de substituição será a seguinte: 
 substituto; 
 sucessor; 
 revisor, se houver, ou o juiz que se seguir na ordem de antiguidade. 
Confira: 
Art. 54. Em qualquer hipótese de afastamento do Relator, quando NÃO houver sucessor 
ou substituto, os processos que tiverem sido distribuídos a ele serão remetidos ao Juiz 
Revisor, se houver, ou ao Juiz Efetivo que se seguir na ordem de antiguidade, para 
apreciação de medida urgente ou eventual impulso processual. 
O art. 55 do Regimento Interno prevê a redistribuição do processo quando o relator entender que não é caso 
de prevenção. Também haverá redistribuição nas hipóteses em que não houver convocação do substituto 
quando o relator for afastado por período superior a 15 dias. Por fim, será redistribuído o processo quando 
ocorrer as hipóteses de impedimento e de suspeição do relator. 
Art. 55. Os processos serão redistribuídos entre os demais Juízes, fazendo-se a devida 
compensação: 
I - nas hipóteses dos arts. 50, § 4º e 52, § 2º, e 
II - nos impedimentos ou suspeições do Relator; 
Parágrafo único. Quando o Relator suscitar a redistribuição do feito, indicando o Juiz 
competente para sua apreciação, os autos devem a este ser imediatamente encaminhados. 
Para a prova: 
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A regra é a compensação. Contudo, existem hipóteses em que não haverá compensação e essas hipóteses 
estão previstas no art. 56, do RI. 
Por constituir exceção, é importante que você saiba quais são essas hipóteses. São apenas duas, o que facilita 
a memorização. 
Prevê o RI que não haverá compensação em relação ao processo distribuídos por prevenção. 
Essa regra existe para permitir que o mesmo Juiz do TRE-PR julgue os casos semelhantes, no caso do mesmo 
município. Portanto, em eleições municipais, caso o Juiz a quem for distribuído o primeiro recurso referente 
às eleições do município de Barbacena será competente para todos os demais! 
A segunda hipótese abrange as situações em que o vice-Presidente do TRE-PR substituir o Presidente. Assim, 
os processos que o vice receber durante o exercício da Presidente permanecerão com o vice. 
Art. 56. Haverá compensação na distribuição, exceto nos casos de prevenção do inciso XIV 
do art. 50, ou em que a distribuição deixar de ser feita ao Vice-Presidente, quando 
substituir o Presidente. 
Para fins de prova... 
 
 
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REVISÃO DOS PROCESSOS 
O revisor, como o próprio nome indica, é o Juiz do TRE-PR responsável por confirmar, completar ou corrigir 
o relatório do Juiz Relator do processo. 
Notem que ele atua sobre o relatório apenas, sem qualquer atuação sobre a fundamentação do voto do 
relator. Assim, podemos afirmar que o revisor atua no sentido de cuidar para que todas as matérias 
envolvidas nos processos sejam consideradas para discussão e decisão no processo. 
Assim... 
 
Para fins do nosso estudo devemos nos atentar para três informações: 
 quais os processos que se sujeitam à revisão. 
 como é determinado o revisor. 
O art. 57 arrola as espécies de processos que estão sujeitos à revisão. Confira: 
Art. 54. Sujeitam-se à revisão os seguintes processos: 
I - recurso contra a expedição de diploma (RCED); 
II – ação de impugnação de mandato eletivo (AIME), originária ou em grau de recurso; 
III - ação penal originária (AP) relativa à infração apenada com reclusão; 
IV - revisão criminal (RvC); 
V - recurso criminal (RC) interposto de sentença proferida em processo por crime a que a 
lei comine pena de reclusão. 
Parágrafo único. NÃO haverá revisão nos Embargos de Declaração, agravos internos e 
incidentes interpostos nesses feitos, bem como na deliberação sobre recebimento de 
denúncia em ações originárias. 
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São cinco as espécies de processos que se sujeitam à revisão. Nos primeiros dois incisos temos duas espécies 
de ações eleitorais tradicionais. A primeira delas conhecida como RCED, embora denominada de “recurso”, 
é uma espécie de ação eleitoral que visa impugnar a expedição do diploma de candidato eleito. A outra ação 
é o AIME. 
Outros três incisos envolvem matérias criminais e, portanto, quando versarem sobre crimes que possam 
levar à reclusão ou revisão criminal estarão sujeitos à revisão. 
Para fins de prova... 
 
Mesmo nessas classes que se sujeitam a revisão, os embargos de declaração, agravos internos e incidentes 
não se sujeitam a revisão, apenas o pedido principal. Essa é a regra do parágrafo único. 
A definição do Revisor é disciplinada no art. 58 do RI. Confira o caput: 
Art. 58. Será Revisor o Juiz que se seguir ao Relator na ordem decrescente de antiguidade 
no Tribunal, observado o disposto no art. 67. 
Para a definição do revisor, os Juízes do TRE-PR serão ordenados em ordem crescente de antiguidade. Assim, 
será distribuído o processo sujeito a revisão, após, o Juiz do TRE-PR imediatamente menos antigo será 
escolhido revisor. 
Vejamos, na sequência, uma representação gráfica, que traz o rol de Juízes do TRE-PR alinhados em ordem 
de antiguidade. A seta indica o revisor. 
 
 
 
 
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O §1º do Regimento Interno esclarece que em caso de redistribuição, será substituído também o Revisor. 
Veja: 
§ 1º Havendo redistribuição, será também substituído o Revisor. 
Excepcionalmente, se o motivo da redistribuição for impedimento ou suspeição e o Revisor já tiver lançado 
seu visto nos autos, então o processo deverá ser redistribuído ao próprio Revisor. Observe: 
§ 2º Nos casos de impedimento e suspeição do Relator, e havendo o Revisor lançado visto 
nos autos, o processo ser-lhe-á redistribuído. 
Por fim, o §3º estabelece que nas hipóteses de impedimento, suspeição ou incompatibilidade da revisão, 
será escolhido o Juiz seguinte em ordem decrescente de antiguidade para atuar na função. 
§ 3º Nos casos de impedimento, suspeição ou afastamento do Revisor, este será 
automaticamente substituído pelo Juiz seguinte na ordem decrescente de antiguidade. 
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PAUTA 
A pauta é o registro dos atos, em ordem, que serão praticados na sessão. Ela constitui uma diretriz para o 
Juízes, que saberão da ordem e das matérias a serem discutidas e votadas. Ela serve também como guia dos 
trabalhados para os servidores que poderão manter em ordem os trabalhos, em apoio dos Juízes do TRE. Ela 
servirá também para informar às partese interessados. 
Devido a isso, a possui grande relevância na ordem dos processos no Tribunal. 
A regra é que os processos sejam incluídos em pauta conforme a devolução dos autos à secretaria judiciária. 
Assim, uma vez que o relator entrega o processo para julgamento, a secretaria irá colocá-lo em fila para 
julgamento. 
A ordem de colocação dos processos em pauta observa a ordem natural de chegada. Há, contudo, 
possibilidade de alguns processos “furarem a fila”. Isso mesmo! Processos de habeas corpus e de mandado 
de segurança terão prioridade de julgamento e serão julgados antes dos demais, ainda que tenham 
ingressado posteriormente na secretaria. 
Dada a função promotora da publicidade, a pauta deve ser publicada com certa antecedência, a fim de que 
as partes e interessados possam comparecer para o ato. A publicação da pauta, portanto, constitui 
instrumento de publicidade e de ampla defesa e contraditório, na medida em que possibilita à parte 
comparecer ao ato processual e dele participar e nele influir. 
Confira: 
Art.59. A pauta de julgamentos, organizada pela Secretaria Judiciária, conterá os processos 
que serão apreciados na respectiva sessão e será disponibilizada na página do Tribunal na 
internet, COM ANTECEDÊNCIA DE 24 (VINTE E QUATRO) HORAS, e na sala de sessões até 
o horário de seu início. 
§ 1º Os processos serão ordenados pelo número, observadas as preferências legais e o 
estabelecido no inciso II do art. 69. 
§ 2º Salvo determinação em contrário, os processos que não forem julgados na mesma 
sessão automaticamente serão incluídos na pauta da sessão subsequente, 
independentemente de publicação no DJE. 
Em relação à intimação, o art. 60 expressa que deve ser observado o período de 24 horas de antecedência, 
a fim de que as partes possam se organizar para comparecer, acompanhar e participar do ato. 
Art. 60. A relação dos processos encaminhados para julgamento será publicada no DJE com, 
no mínimo, 24 (vinte e quatro) horas de antecedência da sessão, ressalvada a hipótese do 
§ 5º do art. 77. 
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Pergunta-se: 
Todos os processos devem ser incluídos em pauta de julgamento? 
Nem todos! O art. 61 arrola diversos processos que serão julgados independentemente e inclusão (e ou 
publicação) da pauta. Vejamos: 
Art. 59. O Relator poderá apresentar em mesa, independentemente da publicação de que 
tratam os arts. 59 e 60: 
I - habeas corpus, recurso em habeas corpus, tutela provisória, liminar em mandado de 
segurança, arguição de impedimento ou suspeição; 
II - processos atinentes ao pleito, durante o período eleitoral, conforme previsão legal; 
III - questões de ordem; 
IV - processos decorrentes da devolução tempestiva de pedido de vista, para continuidade 
do julgamento; 
V - processos adiados para a primeira sessão seguinte ou para aquela indicada quando do 
adiamento; 
VI - Embargos de Declaração, para julgamento na sessão subsequente à oposição ou à 
apresentação da manifestação do embargado; 
VII - consultas; 
VIII - conflitos de competência; 
IX - feitos administrativos, exceto os pedidos de registro de órgão de partido político em 
formação. 
Parágrafo único. Por deliberação do Tribunal, para evitar o perecimento de direito, outros 
processos poderão ser apresentados em mesa. 
Aqui não temos outra alternativa. É possível que surja alguma questão que cobre especificamente se 
determinada espécie de ação ou recurso depende de publicação de pauta. Portanto, atenção ao esquema 
abaixo: 
 
 
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Podemos, contudo, estabelecer um padrão. 
1º - processos são urgentes como no caso do habeas corpus 
2º - processos que envolvem matérias incidentais, como as exceções, questões de ordem. 
3º - processos mais simples como embargos de declaração, consulta e recursos 
regimentais. 
Ainda dentro das regras específicas, temos o art. 62 do Regimento Interno, o qual prevê que a pauta da 
sessão administrativa deve ser publicada com antecedência mínima de 24 horas. 
Portanto, você deve memorizar que haverá duas pautas, uma para os processos judiciais e outra para os 
processos administrativos. 
Confira: 
Art.62. A pauta da sessão administrativa será organizada pela Secretaria Judiciária e 
disponibilizada na página do Tribunal na internet, com antecedência de 24 (VINTE E 
QUATRO) HORAS, e na sala de sessões até o horário de seu início. 
Por fim, leia o art. 63 do RI: 
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==1948c5==
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Art. 63. O Juiz que houver incluído o processo em pauta ficará com competência preventa 
para participar das sessões necessárias a seu julgamento. 
SESSÕES 
1 - Sessões ordinárias e extraordinárias 
A SESSÕES ORDINÁRIAS ocorrerão duas vezes por semana. 
Já as SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS, como o próprio nome indica, ocorrem de forma excepcional, e serão 
convocadas pelo Presidente ou pelo Tribunal quantas vezes forem necessárias. 
É o que estabelece o art. 64, caput, do RI: 
Art. 64. O Tribunal, salvo no período eleitoral, reunir-se-á 8 (oito) vezes por mês e, 
EXTRAORDINARIAMENTE, tantas vezes quantas forem necessárias, mediante convocação 
do Presidente, ou do próprio Tribunal. 
O Tribunal se reúne, ordinariamente, 8 vezes por mês. As sessões extraordinárias podem ocorrer quantas 
vezes forem necessárias por convocação do Presidente ou do Tribunal. 
§ 1º As sessões serão públicas, ressalvadas as hipóteses previstas em lei. 
As sessões são públicas, exceto se houver previsão legal de sigilo: nesse último caso, a sessão é restrita aos 
Juízes, servidores, Procurador-Regional eleitoral, partes e advogados. 
§ 2º O calendário das sessões plenárias será divulgado na página do Tribunal na internet. 
As sessões extraordinárias – que podem ser convocadas pelo Presidente ou pelo próprio órgão colegiado do 
Tribunal – uma vez designadas, devem ser informadas publicamente. A fim de permitir o conhecimento dos 
interessados, prevê o §3º que a divulgação na imprensa oficial deve ocorrer com antecedência mínima de 
24 horas. 
§ 3º Havendo convocação de sessões extraordinárias, será dada publicidade à respectiva 
realização pela publicação no DJE, por aviso na página do Tribunal na internet, ou por 
outros meios de comunicação, com antecedência de, pelo menos, 24 (vinte e quatro) horas. 
Para fins de prova... 
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Como estudado na aula de competência, as sessões ordinárias são definidas pelo Tribunal. Essa regra é 
repetida aqui no art. 65: 
Art. 65. As sessões ordinárias serão realizadas em dia e hora previamente estabelecidos 
pelo Tribunal. 
Parágrafo único. Não havendo quórum, será lavrada ata circunstanciada, ficando adiado o 
julgamento dos processos em pauta para a sessão seguinte ou outra desde logo definida, 
que tenha o quórum necessário. 
Caso não estejam presentes ao menos 4 Juízes para a instalação das sessões, então a sessão deve ser adiada, 
lavrando-se ata circunstanciada do fato. 
2 - Quórum de instalação e votação 
Em regra, o quórum para instalação da sessão é de QUATRO MEMBROS. Uma vez instalada a sessão a 
deliberação dependerá da maioria de votos. 
Portanto, com base na regra, temos: 
Dos 7 Juízes... 
INSTALAÇÃO VOTAÇÃO 
1, 2 ou 3 Juízes presentes NÃO haverá instalação da sessão 
4 Juízes presentes 3 votos para aprovação da matéria 
5 Juízes presentes 
6 Juízes presentes 4 votos para aprovação da matéria 
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Ainda em relação ao quórum de instalação, o RI disciplina que se não for alcançada a maioria necessária, o 
julgamento será suspenso, até que se atinja o quórum mínimo exigido. 
Outra informação importante: O Presidente está incluído para a contagem do quórum. Assim, se estiverem 
presentes 3 juízes e o Presidente, a sessão será instalada. 
Veja: 
Art. 66. O Tribunal deliberará por maioria de votos, com a presença mínima de 04 (quatro) 
de seus Juízes, incluído o Presidente da sessão, salvo nos casos expressos na legislação e 
neste Regimento. 
Vamos aos parágrafos: 
§ 1º Somente pelo voto da maioria absoluta dos Juízes do Tribunal poderá ser declarada a 
inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Público. 
§ 2º Se não for alcançada a maioria necessária à declaração de inconstitucionalidade, por 
estarem ausentes Juízes em número que possa influir no julgamento, este será suspenso, 
a fim de aguardar-se a manifestação daqueles, até que se atinja o quórum mínimo exigido 
para a prolação da decisão. 
A regra é que a decisão do Tribunal decorra de maioria simples. No entanto, conforme regra constitucional, 
as decisões que declarem inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público devem ser tomadas 
por maioria absoluta. Se não for possível alcançar esse quórum por ausência de Juízes à sessão, o julgamento 
é suspenso até que eles possam se manifestar. 
§ 3º As decisões em ações que importem cassação de registro, anulação geral de eleições 
ou perda de diplomas somente poderão ser tomadas com a presença de todos os 
Membros do Tribunal. 
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, se ocorrer impedimento de algum Juiz, será 
convocado o suplente da mesma classe. Na impossibilidade de convocação do suplente, 
por novo impedimento ou vacância, o Tribunal deliberará com a presença dos demais 
Membros que compõem o Pleno. 
Além da regra de decisão por maioria absoluta, há hipóteses em que o julgamento deve ocorrer com a 
presença de todos os Membros do Tribunal. Não confunda: 
 Para o julgamento por maioria absoluta não se exige a presença de todos os Juízes à 
sessão, mas exige-se o voto de pelo menos 4 juízes para a deliberação. 
 Quando for exigível a presença de todos os Juízes para o julgamento, o que interessa é 
a verificação da presença de todos. 
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 Inevitavelmente, as decisões tomadas por todos os Juízes implicarão em decisão por 
maioria absoluta 
Vejamos agora um esquema com os processos que exigem presença de todos os juízes: 
 
Nesses casos de deliberação por todos os juízes, caso haja impedimento de algum Juiz, deve ser convocado 
um substituto. Se não for possível convocar substituto, o Tribunal toma a deliberação com o quórum 
presencial que for possível alcançar. 
3 - Ordem dos assentos na sessão de julgamento 
O art. 67 do RI estabelece a formação das sessões, que pode ser representada da seguinte forma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRESIDENTE DO TRE-
PR 
PRE SECRETÁRIO 
VICE-PRESIDENTE DO 
TRE-PR 
JUIZ DO TRE-PR 
CF. ANTIGUIDADE 
JUIZ TRE-PR 
CF. ANTIGUIDADE 
JUIZ TRE-PR 
CF. ANTIGUIDADE 
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O esquema acima simplifica o art. 67, que citamos: 
Art. 67. Durante as sessões, o Presidente ocupará o centro da mesa; à sua direita sentar-
se-á o Procurador Regional Eleitoral e, à sua esquerda, o Secretário da sessão; seguir-se-á, 
do lado direito, o Vice-Presidente, sentando-se os demais Juízes, na ordem decrescente de 
antiguidade, alternadamente, à esquerda e à direita do Presidente. 
§ 1º Os Juízes Substitutos convocados ocuparão o lugar dos substituídos e conservarão a 
antiguidade destes nas votações. 
§ 2º Em caso de afastamento definitivo de Juiz Efetivo e não havendo sucessor designado, 
o Juiz Substituto convocado ocupará o último lugar, lá permanecendo até a posse do 
Efetivo. 
Quando houver presença de substituto à sessão, ocorrem duas situações: se a substituição for provisória, 
então o substituto ocupa o mesmo lugar do titular; se a substituição for definitiva, o substituto ocupa o 
último lugar. 
Finalmente, cumpre registrar que o § 3º trata do uso de vestes talares. O uso das vestes talares é uma forma 
de conferir solenidade e respeito aos atos judiciários. 
Exige-se o uso de vestes talares nas sessões e audiências dos: 
 Juízes do TRE-PR; 
 Procurador-Regional Eleitoral; e 
 Advogados. 
O Secretário, por sua vez, utilizará “meia-capa”. 
Veja: 
JUIZ TRE-PR 
CF. ANTIGUIDADE 
JUIZ TRE-PR 
CF. ANTIGUIDADE 
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§ 3º Nas sessões, os Juízes do Tribunal, o Procurador Regional Eleitoral e os advogados 
usarão vestes talares e o Secretário, meia-capa. 
O art. 68 traz regra que determina quem presidirá a sessão nas faltas do Presidente: 
Art. 68. No caso de impedimento, suspeição ou ausência eventual do Presidente da sessão, 
a Presidência será transferida para o Vice-Presidente ou para o Juiz que o seguir na ordem 
de antiguidade. 
Assim: 
 
4 - Ordem dos Trabalhos 
A realização da sessão de julgamento observará uma ordem predeterminada de atos a serem praticados, 
que são definidos no art. 69 do Regimento, veja: 
Art. 69. Será a seguinte a ordem dos trabalhos: 
I - leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior; 
II - discussão e julgamento de processos na seguinte sequência, sem prejuízo das 
preferências legais: 
a) habeas corpus, mandados de segurança e outras medidas urgentes; 
b) processos em que tenha havido pedido de sustentação oral; 
c) processo em tenha havido pedido de preferência apresentado até o início da sessão de 
julgamento; 
d) processos cuja vista tenha sido requerida em sessões anteriores; 
e) processos adiados; 
f) demais processos. 
O juiz mai antigo que estiver presente assume a presidência 
na falta conjunta do Presidente, vice-Presidente.
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Inicialmente faz-se à leitura, discussão e aprovação da ata anterior. Como não há tempo hábil para a redação 
e revisão da ata de audiência na própria sessão de julgamento, após a realização do ato propriamente, a ata 
será redigida e antes de iniciar a sessão subsequente haverá a leitura, discussão e aprovação da ata. 
Feito isso, inicia-se propriamente a sessão de julgamento, com a discussão processos incluídos na pauta. 
Neste momento, cada relator apresentará seus processos e, em sequência, abre-se para discussão. 
Para fins de prova... 
 
 
Essa ordem acima é fixada em regra! Isso significa dizer que a Juízo do Tribunal é possível alterar a ordem 
dos trabalhos: veja que é o Tribunal que decide sobre a modificação da ordem, não o Presidente. 
Veja: 
§ 1º A juízo do Tribunal, poderá ser modificada a ordem dos trabalhos. 
Sigamos com as demais regras específicas atinentes à ordem dos trabalhos: 
 O §2º prevê que processos relatos às eleições me curso terão prioridade. 
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§ 2º Durante o período eleitoral, terão prioridade no julgamento os feitos relacionados à 
eleição em curso. 
 O §3º prevê a possibilidade de requerimento pelo advogado de preferência quando desejar efetuar defesa 
oral em audiência, sem prejuízo das preferências legais. 
§ 3º O procurador que desejar proferir sustentação oral poderá requerer, até o início da 
sessão,que o processo seja julgado em primeiro lugar, sem prejuízo das preferências 
legais, salvo pedido justificado de adiamento para julgamento em outra sessão, que será 
deliberado pela Corte. 
 Caso haja adiamento da sessão, não há necessidade de nova publicação da pauta ou intimação de 
advogados caso o prazo de adiamento seja inferior a 30 dias: 
§ 4º Independe de nova publicação de pauta ou intimação dos advogados das partes o 
julgamento de processos adiados que tenham constado de pauta anterior, em prazo 
inferior a 30 (trinta) dias. 
 As sessões administrativas ocorrem após as judiciais: 
§ 5º A sessão administrativa terá início logo após o encerramento da sessão ordinária ou 
extraordinária. 
Terminamos o artigo 69. Vamos em frente: 
Art. 70. As sessões serão gravadas, podendo, inclusive, ser transmitidas ao vivo, salvo os 
julgamentos com segredo de justiça ou por determinação do Tribunal, e a mídia será 
conservada na íntegra, em caráter permanente. 
Parágrafo único. A gravação não será transcrita ou reduzida a termo, cabendo ao 
interessado solicitar ao Presidente o arquivo digital, mediante o fornecimento da mídia. 
São gravadas e podem ser transmitidas ao vivo as sessões, exceto em caso de segredo de Justiça ou por 
determinação do Tribunal. Não ocorre a transcrição ou redução a termo da gravação, mas o interessado 
pode solicitar ao Presidente cópia do arquivo digital. 
O art. 71 é de menor relevância para a prova, pois trata das informações que devem constar da ata da sessão. 
Leia com atenção o caput e incisos: 
Art. 71. De cada sessão, o Secretário fará lavrar ata, resumindo com clareza tudo o que 
houver ocorrido, que será discutida e aprovada na sessão subsequente e assinada pelo 
Presidente. 
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O art. 72 é importante para que você conheça a forma de remuneração dos Juízes do TRE. Ao contrário dos 
juízes eleitorais, eles não auferem uma remuneração adicional fixa pelo exercício da função eleitoral. De 
acordo com o dispositivo abaixo, os juízes do TRE receberem um valor fixo por sessão que participam. A 
ausência à sessão em razão de exercício de atribuição da jurisdição eleitoral não prejudica o recebimento 
dessa gratificação. 
Art. 72. A gratificação de presença a que fazem jus os Juízes do Tribunal e o Procurador 
Regional Eleitoral é devida por sessão jurisdicional a que efetivamente comparecerem. 
Parágrafo único. Será devida a gratificação de presença ao Presidente, ao Corregedor 
Regional e a Juiz que deixar de comparecer às sessões do Tribunal, em virtude do exercício 
de atribuição de sua competência na Justiça Eleitoral. 
Vimos até o presente regras que são aplicáveis às sessões ordinárias e extraordinárias. Temos, ainda, uma 
terceira espécie de sessão, denominada de solene. 
Leia: 
Art. 73. Serão solenes as sessões destinadas a comemorações, homenagens, posses do 
Presidente, do Vice-Presidente e dos demais Juízes Efetivos, e diplomações dos eleitos nas 
eleições federais e estaduais. 
Fácil, não? 
As sessões solenes envolvem atos especiais não relacionados diretamente com processos judiciais eleitorais, 
mas nomeação de membros e eleitos. 
 
 
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RESUMO 
Distribuição e Classificação dos Feitos 
 PROTOCOLO 
 Protocolo por fac-símile 
 A petição por fac-símile deve ser apresentada no horário de expediente; ser assinada 
pelo interessado ou advogado; ser precedida de folha de rosto que indique os dados do 
pedido. 
 Os documentos originais devem ser protocolizados em até 5 dias 
 O relatório gerado pelo equipamento receptor comprova a transmissão 
 Os riscos de não conexão correm por conta do interessado 
 REGISTRO E CLASSIFICAÇÃO DOS FEITOS 
 imediaticidade do protocolo. Uma vez apresentado o documento ou a petição, deve-se efetuar o 
protocolo que registrará o momento exato em que o documento foi apresentado no tribunal. 
 regra de encaminhamento 
 Se o documento disser respeito a processo que já tramita perante o Tribunal, deverá ser 
encaminhado ao relator do processo. Veremos mais adiante, mas desde já podemos fixar 
que o relator é o Juiz do TRE-PR responsável por dar o encaminhamento do processo no 
Tribunal. 
  NÃO SERÃO ENVIADAS DIRETAMENTE AO RELATOR, os pedidos de preferência e 
adiamento do julgamento. 
 classificação dos processos 
 A Classe de Inquéritos não abrange só inquéritos policiais, abrangendo qualquer 
procedimento investigatório prévio. 
 Expedientes sem classificação específica serão cadastrados como petição – Pet. 
 O processo será classificado conforme indicação feita pela parte e não a critério da 
Secretaria. 
  DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS 
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 princípios da distribuição 
 IGUALITÁRIA porque se atribui o mesmo número de processos entre todos os membros. 
Por exemplo, se em determinada semana ingressarem 70 processos no Tribunal e forem 
sete os mesmo cada um receberá 10 processos. 
 IMPARCIAL pois não é possível predeterminar a quem será distribuído o processo. A 
distribuição ocorre por intermédio de processo informatizado, de forma aleatória e por 
sorteio. 
 
 PREVENÇÃO 
 legitimidade 
 
 REDISTRIBUIÇÃO 
 hipóteses 
 
 
 compensação 
DISTRIBUIÇÃO
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 REVISÃO DOS PROCESSOS 
 atribuições 
 
 processos sujeitos a revisão 
 
 exemplo de indicação do revisor 
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 PAUTA 
 independem de inclusão em pauta 
 
 regra geral 
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1º - processos são urgentes como no caso do habeas corpus 
2º - processos que envolvem matérias incidentais, como as exceções, questões de ordem. 
3º - processos mais simples como embargos de declaração, consulta e recursos 
regimentais. 
 SESSÕES 
 ordinárias e extraordinárias 
 
 quórum 
Dos 7 Juízes... 
INSTALAÇÃO VOTAÇÃO 
1, 2 ou 3 Juízes presentes NÃO haverá instalação da sessão 
4 Juízes presentes 3 votos para aprovação da matéria 
5 Juízes presentes 
6 Juízes presentes 4 votos para aprovação da matéria 
 distinção entre maioria absoluta e presença de todos os juízes 
 Para o julgamento por maioria absoluta não se exige a presença de todos os Juízes à 
sessão, mas exige-se o voto de pelo menos 4 juízes para a deliberação. 
 Quando for exigível a presença de todos os Juízes para o julgamento, o que interessa é 
a verificação da presença de todos. 
 Inevitavelmente, as decisões tomadas por todos os Juízes implicarão em decisão por 
maioria absoluta 
 presença de todos os juízes 
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 ORDEM NAS SESSÕES ORDINÁRIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Exercício da Presidência 
PRESIDENTE DO TRE-
PR 
PRE SECRETÁRIO 
VICE-PRESIDENTE DO 
TRE-PR 
JUIZ DO TRE-PR 
CF. ANTIGUIDADE 
JUIZ TRE-PR 
CF. ANTIGUIDADE 
JUIZ TRE-PR 
CF. ANTIGUIDADE 
JUIZ TRE-PR 
CF. ANTIGUIDADE 
JUIZ TRE-PR 
CF. ANTIGUIDADE 
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Ordem dos trabalhos 
 
 Ordem dos trabalhos 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Chegamos ao final de mais uma aula. É um assunto importante e que deve ser estudado de forma correta, 
especialmente em relação às sessões de julgamento, assunto frequente em provas. 
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Qualquer dúvida, estou à disposição no fórum do curso. 
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https://www.fb.com/eleitoralparaconcurso 
QUESTÕES COMENTADAS 
1. (FCC/TRE-SE - TJAA – 2015) No tocante as Sessões do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, 
considere: 
I. O Tribunal, salvo no período eleitoral, reunir-se-á 8 (oito) vezes por mês. 
II. O Tribunal reunir-se-á, extraordinariamente, quando necessário, mediante convocação do Presidente ou 
deliberação do próprio Tribunal. 
III. Excepcionalmente será admitido o julgamento com o quórum incompleto em caso de impedimento ou 
suspeição do juiz titular da classe de advogado e impossibilidade jurídica de convocação de juiz substituto. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e III. 
b) I. 
c) II e III. 
d) II. 
e) I e II. 
Comentários 
Vejamos cada um dos itens. 
O item I está correto, em razão do que disciplina o art. 64, caput, do RI. 
Art. 64. O Tribunal, salvo no período eleitoral, reunir-se-á 8 (oito) vezes por mês e, 
EXTRAORDINARIAMENTE, tantas vezes quantas forem necessárias, mediante convocação 
do Presidente, ou do próprio Tribunal. 
 O item II está correto, também com fundamento no art. 64, caput, do RI. Lembre-se: 
 SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS 
 quando necessário. 
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 por convocação do Presidente do TRE-PR ou do Tribunal. 
O item III está totalmente incorreto, não há tal exceção em relação ao quórum de instalação. 
Desse modo, está correta a alternativa E. 
2. (Inédita – 2017) De acordo com o Regimento Interno do TRE-PR, no momento do registro o processo 
receberá uma classe específica, que permanecerá, em regra, a mesma durante todo o trâmite do processo. 
O Regimento aponta situações processuais que não alteram a classe do processo, dentre elas NÃO se 
inclui: 
a) agravo interno. 
b) impugnação ao registro de candidatura. 
c) embargos de declaração. 
d) pedidos incidentes. 
e) recurso para expedição de diploma. 
Comentários 
O §11º do art. 46 do RI enumera um rol de situação que não alteram a classe do processo. Lembre-se, que 
são as seguintes situações processuais que não implicam alteração da classe processual: 
 interposição de Agravo Interno 
 interposição de Embargos de Declaração 
 pedidos incidentes ou acessórios 
 impugnação ao registro de candidatura 
 restauração dos autos 
 pedido de reconsideração 
A questão requer que você aponte qual alternativa não pertence ao rol acima. Portanto, a alternativa E está 
incorreta e é o gabarito da questão. 
3. (Inédita – 2017) Quanto às sessões ordinárias de julgamento, o Tribunal se reunirá: 
a) 04 vezes por mês. 
b) 06 vezes por mês. 
c) 08 vezes por mês. 
d) 01 vez por semana, até o máximo de 04 por mês. 
e) 03 vezes por semana, até o máximo de 15 por mês. 
Comentários 
Essa matéria está disciplinada no art. 64, caput, do RI. 
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Art. 64. O Tribunal, salvo no período eleitoral, reunir-se-á 8 (oito) vezes por mês e, 
EXTRAORDINARIAMENTE, tantas vezes quantas forem necessárias, mediante convocação 
do Presidente, ou do próprio Tribunal. 
Vejamos um esquema que traz todas as informações necessárias para responder a questão. 
Assim, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão. 
4. (Inédita – 2017) De acordo com o Regimento Interno do TRE-PR, nas sessões de julgamento deverá 
ser observada uma ordem de trabalhos. Assinale a alternativa que apresenta a ordem de trabalhos correta. 
a) leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior e leitura do expediente. 
b) leitura do expediente e leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior. 
c) discussão e julgamento de processos e verificação do quórum. 
d) leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior e discussão e julgamento de processos. 
e) leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior e verificação do quórum. 
Comentários 
A fim de organizar as sessões de julgamento, existe uma ordem a ser seguida na condução das sessões, o 
que é chamado de ordem de trabalhos. O art. 69 do RI traz essa ordem. 
Art. 69. Será a seguinte a ordem dos trabalhos: 
I - leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior; 
II - discussão e julgamento de processos na seguinte sequência, sem prejuízo das 
preferências legais: 
a) habeas corpus, mandados de segurança e outras medidas urgentes; 
b) processos em que tenha havido pedido de sustentação oral; 
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c) processo em tenha havido pedido de preferência apresentado até o início da sessão de 
julgamento; 
d) processos cuja vista tenha sido requerida em sessões anteriores; 
e) processos adiados; 
f) demais processos. 
Assim, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão, por apresentar a ordem de trabalhos da forma 
como prescreve o artigo. 
5. (Inédita – 2017) O Tribunal reúne-se em Sessão solene, exceto para: 
a) comemorações. 
b) homenagens. 
c) entregar os diplomas aos eleitos. 
d) discutir e votar sobre matéria administrativa. 
e) dar posse aos seus Juízes, ao Presidente e ao Vice-Presidente e demais Juízes efetivos. 
Comentários 
O Tribunal não reúne-se em sessão solene para discutir e votar sobre matéria administrativa. 
O art. 73, do RI, estabelece em quais hipóteses o Tribunal de reunirá em sessão solene: 
Art. 73. Serão solenes as sessões destinadas a comemorações, homenagens, posses do 
Presidente, do Vice-Presidente e dos demais Juízes Efetivos, e diplomações dos eleitos nas 
eleições federais e estaduais. 
Assim, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão. 
6. (Inédita – 2017) A pauta de julgamentos, organizada pela Secretaria Judiciária, conterá os processos 
que serão apreciados na respectiva sessão e será disponibilizada na página do Tribunal na internet, com 
pelo menos: 
a) 24 horas de antecedência. 
b) 48 horas de antecedência. 
c) 72 horas de antecedência. 
d) 96 horas de antecedência. 
e) 120 horas de antecedência. 
Comentários 
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Trata-se de prazo legal para publicação da inclusão em pauta. Esse prazo em específico vem disciplinado no 
art. 59, caput, do RI: 
Art.59. A pauta de julgamentos, organizada pela Secretaria Judiciária, conterá os processos 
que serão apreciados na respectiva sessão e será disponibilizada na página do Tribunal na 
internet, COM ANTECEDÊNCIA DE 24 (VINTE E QUATRO) HORAS, e na sala de sessões até 
o horário de seu início. 
Assim, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão. 
Tomem muito cuidado com os prazos do Regimento. As questões de prova costumam confundir os prazos 
para “pegar” os candidatos desatentos. 
7. (Inédita – 2017) Sujeitam-se à revisão, exceto: 
a) recurso contra a expedição de diploma (RCED). 
b) ação de impugnação de mandato eletivo (AIME). 
c) embargos de declaração (ED). 
d) revisão criminal (RvC). 
e) ação penal originária (AP). 
Comentários 
Vejamos o art. 54, do RI, que estabelece quais os processos que se sujeitam à revisão. 
Art. 54. Sujeitam-se à revisãoos seguintes processos: 
I - recurso contra a expedição de diploma (RCED); 
II – ação de impugnação de mandato eletivo (AIME), originária ou em grau de recurso; 
III - ação penal originária (AP) relativa à infração apenada com reclusão; 
IV - revisão criminal (RvC); 
V - recurso criminal (RC) interposto de sentença proferida em processo por crime a que a 
lei comine pena de reclusão. 
Parágrafo único. NÃO haverá revisão nos Embargos de Declaração, agravos internos e 
incidentes interpostos nesses feitos, bem como na deliberação sobre recebimento de 
denúncia em ações originárias. 
Assim, a alternativa C está incorreta e é o gabarito da questão. 
8. (Inédita – 2017) O Tribunal deliberará por maioria de votos, com a presença mínima de: 
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a) 02 de seus Juízes. 
b) 03 de seus Juízes. 
c) 04 de seus Juízes. 
d) 05 de seus Juízes. 
e) 06 de seus Juízes. 
Comentários 
De acordo com o art. 66, do RI, o Tribunal deliberará por maioria de votos, com a presença mínima de 04 de 
seus Juízes, incluído o Presidente da sessão, salvo nos casos expressos na legislação e neste Regimento. 
Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão. 
9. (Inédita – 2020) Sobre julgamento do TRE/PR que importe na declaração de inelegibilidade, assinale 
a alternativa correta, considerando as normas do Regimento Interno: 
a) O julgamento será nulo caso tomado por unanimidade com a presença de 4 juízes. 
b) O julgamento será nulo caso tomado por maioria simples com a presença de todos os juízes. 
c) O julgamento não será nulo caso tomado por unanimidade com a presença de 3 juízes. 
d) O julgamento não será nulo caso tomado por maioria simples com a presença de 4 juízes. 
e) O julgamento não será nulo apenas se for tomado por unanimidade com a presença de todos os juízes. 
Comentários 
De acordo com o art. 66 do RI, o Tribunal deliberará por maioria de votos, com a presença mínima de 04 de 
seus Juízes, incluído o Presidente da sessão, salvo nos casos expressos na legislação e neste Regimento. Há 
casos excepcionais em que o se exige votação por maioria absoluta ou com a presença de todos os juízes, no 
entanto. A situação descrita na questão, julgamento que importe em declaração de inelegibilidade, não 
configura nenhuma das exceções: por isso, aplica-se a regra geral. Sabendo disso, vejamos as alternativas. 
A alternativa A é incorreta, pois preenchido o quórum presencial de 4 membros e votação por unanimidade 
é superior a maioria simples. 
A alternativa B é incorreta, preenchido o quórum presencial com a presença de 7 juízes e cumprida a maioria 
simples. 
A alternativa C é incorreta já que não está preenchido o quórum presencial de 4 membros, sendo nulo o 
julgamento. 
A alternativa D é correta e é o gabarito da questão, representando corretamente a regra geral de julgamento 
que se aplica ao caso da questão. 
A alternativa E é incorreta, impondo condição à validade do julgamento que não se aplica ao caso. 
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10. (Inédita – 2020) Sobre a prevenção, considerando o Regimento Interno, assinale a alternativa 
correta: 
a) Considerando a independência das instâncias, não há prevenção entre feitos cíveis e criminais. 
b) Há prevenção entre pedidos de justificação de desfiliação partidária e de perda de cargo por desfiliação 
partidária sem justa causa caso se refiram ao mesmo detentor de cargo eletivo. 
c) Na reiteração de habeas corpus ocorre prevenção, exceto no caso de não conhecimento do primeiro 
pedido. 
d) O procedimento de restauração de autos é considerado administrativo, nãos se aplicando a ele as regras 
de prevenção. 
e) Reiterado pedido extinto anteriormente sem resolução de mérito, não há prevenção caso haja terceiro ao 
processo original no polo ativo ou passivo da demanda. 
Comentários 
Para responder à questão, você deve conhecer as seguintes disposições que constam do artigo 50 do 
Regimento Interno. Observe: 
IV - no caso de restauração de autos; 
X - na reiteração de pedido de habeas corpus; 
XI - nas ações originárias e nos recursos extintos sem resolução do mérito, quando for 
reiterado o pedido, ainda que por outros autores ou em que sejam parcialmente alterados 
os réus da demanda; 
XII – nos pedidos de justificação de desfiliação partidária e de perda de cargo por desfiliação 
partidária sem justa causa relativas ao mesmo detentor de cargo eletivo; 
§ 1º Haverá prevenção entre feitos cíveis e criminais. 
Agora vamos ver cada alternativa. 
A alternativa A é incorreta. O § 1º prevê especificamente que há prevenção entre feitos cíveis e criminais. 
A alternativa B é correta e é o gabarito da questão: há prevenção entre os pedidos de justificação de 
desfiliação partidária e de perda de cargo por desfiliação partidária sem justa causa quando se referirem ao 
mesmo detentor de cargo eletivo. 
A alternativa C é incorreta. Há prevenção em relação ao segundo pedido de habeas corpus, não havendo 
previsão de exceção caso o primeiro não tenha sido conhecido. 
A alternativa D é incorreta. Processos de restauração de autos são considerados judiciais e há previsão 
específica de prevenção em relação a eles. 
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A alternativa E é incorreta. Ainda que ingresse terceiro no novo pedido, há prevenção em caso de reiteração 
de pedido anteriormente extinto sem resolução de mérito. 
LISTA DE QUESTÕES 
1. (FCC/TRE-SE - TJAA – 2015) No tocante as Sessões do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, 
considere: 
I. O Tribunal, salvo no período eleitoral, reunir-se-á 8 (oito) vezes por mês. 
II. O Tribunal reunir-se-á, extraordinariamente, quando necessário, mediante convocação do Presidente ou 
deliberação do próprio Tribunal. 
III. Excepcionalmente será admitido o julgamento com o quórum incompleto em caso de impedimento ou 
suspeição do juiz titular da classe de advogado e impossibilidade jurídica de convocação de juiz substituto. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e III. 
b) I. 
c) II e III. 
d) II. 
e) I e II. 
2. (Inédita – 2017) De acordo com o Regimento Interno do TRE-PR, no momento do registro o 
processo receberá uma classe específica, que permanecerá, em regra, a mesma durante todo o trâmite do 
processo. O Regimento aponta situações processuais que não alteram a classe do processo, dentre elas 
NÃO se inclui: 
a) agravo interno. 
b) impugnação ao registro de candidatura. 
c) embargos de declaração. 
d) pedidos incidentes. 
e) recurso para expedição de diploma. 
3. (Inédita – 2017) Quanto às sessões ordinárias de julgamento, o Tribunal se reunirá: 
a) 04 vezes por mês. 
b) 06 vezes por mês. 
c) 08 vezes por mês. 
d) 01 vez por semana, até o máximo de 04 por mês. 
e) 03 vezes por semana, até o máximo de 15 por mês. 
4. (Inédita – 2017) De acordo com o Regimento Interno do TRE-PR, nas sessões de julgamento deverá 
ser observada uma ordem de trabalhos. Assinale a alternativa que apresenta a ordem de trabalhos correta. 
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a) leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior e leitura do expediente. 
b) leitura do expediente e leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior. 
c) discussão e julgamento de processos e verificação do quórum. 
d) leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior e discussão e julgamento de processos. 
e) leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior e verificação do quórum. 
5. (Inédita

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