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DPC III 929 A 946 CPC

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AULA 2 PROCESSO CIVIL III
Da ordem dos processos no tribunal
ART 929 A 946 CPC.
· Que tipo de tribunal
· Fases
1 instancia: relator tem funções de praticar os atos até a sessão do julgamento.
2 instancia: colegiado: finalidade de debate.
· Competência prevista na CF/88 e nas constituições estaduais
Da chegada do processo no tribunal
Protocolo: Livro oficial eletrônico? 
Função: autenticar data de apresentação dos autos, petições. 
Registro: Realizado no mesmo momento da apresentação/petição. 
Objetivo: Garantir publicidade aos atos processuais. 
Distribuição: Imediata, obrigatória: Art 93, XV CFRB e 930 CPC.
· Alternância (igualdade). 
· Sorteio eletrônico (principio do juiz natural, impede a escolha de órgãos jurisdicionais). 
· Publicidade: (Conhecer o julgador).
Institutos da conexão e presunção: No tribunal? 
· Tipos de ação: originaria, recursos e incidentes. 
· Data/protocolo e a data registro; Torna prevento o relator. 
PARTE 1
				Anotações: 
Todo tribunal tem regimentos internos, legislando sobre o que a legislação for omissa, por exemplo como se instaurara uma sessão de julgamento no referido tribunal. Regula competências materiais e funcionais. 
Protocolo -> Registro -> Distribuição
Ocorre no protocolo (1 analise) o Juizo de admissibilidade, observa-se o prazo, podendo permitir que nem vá a registro se este já houver decorrido. O protocolo da autenticidade ao recurso, ‘e a porta de entrada. 
Se físico ou eletrônico depende do regimento de cada tribunal. 
· PROTOCOLO, REGISTRO E DISTRUIBUICAO DEVEM SER FEITOS NO MESMO DIA.
Registro (2 analise): Garante a publicidade (atos processuais de ordem dos processos sao sempre públicos, nem sempre o conteúdo ‘e publico como no caso de segredo de justiça).
Distribuição (3 analise): Analise do pedido visando a competência de matéria/ órgão fracionário competente para avaliar o recurso. Tem caráter de alternância, devendo ser aleatório e sorteado eletronicamente. Precisa ser imediata e obrigatória.
Essas três peneiras nao analisam o pedido, mas somente a matéria e conteúdo para que seja distribuído. 
Na distribuição ocorre a publicidade do órgão julgador. 
Ex: processo ‘e de competência cível, ‘e distribuído para a 13 câmara cível
Suponhamos que em cada um tenha 9 desembargadores, um deles será o relator com o cunho de dirigir o processo. (932 cpc – competência do relator).
Tem que haver numero impar de desembargadores e deve ser analisado em grupo.
O relator ‘e sorteado. Relatar, resumir os fatos para os outros desembargadores (relatório), tudo que ocorreu em 1 grau, podendo o relator pedir ao juiz de 1 grau a produção de provas através de uma carta de ordem. 
Relator pode:
indeferir o recurso se o recurso não tiver sido preparado (financeiramente), salvo nos casos de gratuidade. 
 
Apreciar o pedido de tutela nos recursos: Juiz de 1 grau nega por falta de analise precisa, a parte recorre 
Competência originaria do tribunal: ja começa na 2 instancia/ no tribunal. 
Recursal: quando recorre de 1 instancia, sobe para a 2. 
Recurso inadmissível: em regra mesmos critérios do recurso de admissibilidade em 1 instancia, todavia nos recursos especiais ocorre de modo diferenciado.
LER O 932 COM ATENCAO. 
PARTE 2 MATERIA: 
 Julgamento realizado de forma colegiada
Voto: ‘E o resultado do julgamento. O voto vencido deve ser registrado, sob pena de nulidade (vicio de fundamentação). Deve ser unanime (maioria).
Acordão: ‘e o julgamento reduzido e escrito.
Se compõe pela totalidade de votos.
Deve atender aos requintes da sentença (relatório, fundamentação e dispositivos)
Ementa: Resumo do julgamento, tem o intuito de facilitar a divulgação/ precedentes.
Resenha do julgamento: Antes de redigir o acordão e elaborado para publicar as partes.
Acordão lavrado deve ser publicado no órgão oficial em 10 dias, dos quais ‘e a contagem para recurso. 
 
Anotações parte 2:
 
Conexão: processos diversos, mesma causa de pedir e pedido, observado na distribuição, manda o 1 processo para câmara x, o processo y deve ir pro mesmo da câmara x. 
 
Prevenção no recurso: se relator julgou tutela em agravo, caso haja novo recurso deve ser julgado pelo mesmo relator que julgou a tutela anteriormente. 
Apos o relato do relator (este tbm vota e parte dos votos do colegiado), apos deve encaminhar para a secretaria que encaminhara para os desembargadores. 
Na sessão de julgamento, pode haver a manifestação das partes oralmente.
 
O acordao; e o acordo decidido pelos desembargadores (como se fosse a sentença em 1 inst, mesmos requisitos). Deve ser registrado o voto individual de cada um, os vencedores e os vencidos, sob pena de nulidade, pois os argumentos tanto contra quanto a favor podem ser bases para precedentes. O que difere da sentença ‘e que neste deve estar entegrada a ementa junto.
 
Resenha ‘e para informas as partes e deve ser publicado, da publicação cabe recurso. 
 
VISTA DO PROCESSO: desembargadores podem pedir vista do processo e pode haver suspensão do julgamento, prazo máximo de 10 dias. 
Voto vista: apos a consolidação dos votos, pode o desembargador pedir a vista do processo ou do voto de algum dos colegas. 
Artigos
Quanto à ordem dos processos no Tribunal, os autos serão registrados no protocolo do Tribunal no dia de sua entrada, cabendo à secretaria ordená-los, com imediata distribuição. A critério do Tribunal, os serviços de protocolo poderão ser descentralizados, mediante delegação a ofícios de justiça de primeiro grau.[1]
A distribuição do processo será realizada de acordo com o regimento interno do Tribunal, observando-se a alternatividade, o sorteio eletrônico e a publicidade. O primeiro recurso protocolado no Tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo conexo.[2]
Após sua distribuição, os autos serão conclusos ao relator, que, em 30 (trinta) dias, elaborará o voto e restituirá os autos, com relatório, à secretaria.[3]
Cabe ao relator[4] do processo:
I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes;
II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal;
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
IV - negar provimento a recurso que for contrário a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
VI - decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal;
VII - determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso;
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal.
O relator, antes de considerar inadmissível o recurso, concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.[5]
Caso o relator constate a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não examinada que devam ser considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias.[6] Se a constatação ocorrer durante a sessão de julgamento, esse será imediatamente suspensoa fim de que as partes se manifestem especificamente.[7] Se a constatação se der em vista dos autos, deverá o juiz que a solicitou encaminhá-los ao relator, que tomará as providências devidas e, em seguida, solicitará a inclusão do feito em pauta para prosseguimento do julgamento, com submissão integral da nova questão aos julgadores.[8]
Após os autos serão apresentados ao presidente, que designará dia para julgamento, ordenando a publicação da pauta no órgão oficial.[9]
Entre a data de publicação da pauta e a da sessão de julgamento decorrerá, pelo menos, o prazo de 5 (cinco) dias, incluindo-se em nova pauta os processos que não tenham sido julgados, salvo aqueles cujo julgamento tiver sido expressamente adiado para a primeira sessão seguinte.[10] Será permitida a vista dos autos em cartório pelas partes após a publicação da pauta de julgamento.[11] A pauta será fixada na entrada da sala em que se realizar a sessão de julgamento.[12]
Ressalvadas as preferências legais e regimentais, os recursos, a remessa necessária e os processos de competência originária serão julgados na seguinte ordem: aqueles nos quais houver sustentação oral, observada a ordem dos requerimentos; os requerimentos de preferência apresentados até o início da sessão de julgamento; aqueles cujo julgamento tenha iniciado em sessão anterior; e os demais casos.[13]
Na sessão de julgamento, depois da exposição da causa pelo relator, o presidente dará a palavra, sucessivamente, ao recorrente, ao recorrido e, nos casos de intervenção, ao membro do Ministério Público, pelo prazo improrrogável de 15 (quinze) minutos para cada um, a fim de sustentarem suas razões, nas seguintes hipóteses, observadas quanto ao processamento, as regras do regimento interno do Tribunal:[14]
I - no recurso de apelação;
II - no recurso ordinário;
III - no recurso especial;
IV - no recurso extraordinário;
V - nos embargos de divergência;
VI - na ação rescisória, no mandado de segurança e na reclamação;
VII - (VETADO);
VIII - no agravo de instrumento interposto contra decisões interlocutórias que versem sobre tutelas provisórias de urgência ou da evidência;
IX - em outras hipóteses previstas em lei ou no regimento interno do tribunal.
O procurador que desejar proferir sustentação oral poderá requerer, até o início da sessão, que o processo seja julgado em primeiro lugar, sem prejuízo das preferências legais.[15]
Nos processos de competência originária, quais sejam, ação rescisória, mandado de segurança e reclamação, caberá sustentação oral no agravo interno interposto contra decisão de relator que o extinga.[16]
É permitido ao advogado com domicílio profissional em cidade diversa daquela onde está localizado o Tribunal a ser realizada sustentação oral por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que o requeira até o dia anterior ao da sessão.[17]
Antes do mérito, será decidida questão preliminar do julgamento.[18] Sendo constatada a ocorrência de vício sanável, inclusive aquele que possa ser conhecido de ofício, o relator determinará a realização ou a renovação do ato processual, no próprio Tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, intimadas as partes.[19] Cumprida a diligência, o relator, sempre que possível, prosseguirá no julgamento do recurso.[20]
Sendo necessária a produção de prova, o relator converterá o julgamento em diligência, que se realizará no Tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, decidindo-se o recurso após a conclusão da instrução.[21]
Quando não determinadas pelo relator a realização ou renovação do ato processual ou a produção de prova, poderão ser determinadas pelo órgão competente para julgamento do recurso.[22]
Se a preliminar for rejeitada ou se a apreciação do mérito for com ela compatível, seguir-se-ão a discussão e o julgamento da matéria principal, sobre a qual deverão se pronunciar os juízes vencidos na preliminar.[23]
O relator ou outro juiz poderá solicitar vista dos autos pelo prazo máximo de 10 (dez) dias, após o qual o recurso será reincluído em pauta para julgamento na sessão seguinte à data da devolução.[24]
Não sendo os autos devolvidos tempestivamente ou se não for solicitada pelo juiz prorrogação de prazo, máximo mais 10 (dez) dias, o presidente do órgão fracionário os requisitará para julgamento do recurso na sessão ordinária subsequente, com publicação da pauta em que for incluído.[25]
Quando da requisição dos autos, se aquele que fez o pedido de vista ainda não se sentir habilitado a votar, o presidente convocará substituto para proferir voto, na forma estabelecida no regimento interno do Tribunal.[26]
Após serem proferidos os votos, o presidente anunciará o resultado do julgamento, designando para redigir o acórdão o relator ou, se vencido este, o autor do primeiro voto vencedor.[27] O voto poderá ser alterado até o momento da proclamação do resultado pelo presidente, salvo aquele já proferido por juiz afastado ou substituído.[28] No julgamento de apelação ou de agravo de instrumento, a decisão será tomada, no órgão colegiado, pelo voto de 3 (três) juízes.[29] O voto vencido será necessariamente declarado e considerado parte integrante do acórdão para todos os fins legais, inclusive de pré-questionamento.[30]
Quando o resultado da apelação não for unânime, o julgamento terá prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros julgadores, que serão convocados nos termos previamente definidos no regimento interno, em número suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores.[31]
Sendo possível, o prosseguimento do julgamento dar-se-á na mesma sessão, colhendo-se os votos de outros julgadores que porventura componham o órgão colegiado.[32] Os julgadores que já tiverem votado poderão rever seus votos por ocasião do prosseguimento do julgamento.[33]
A técnica de julgamento aplica-se, igualmente, ao julgamento não unânime proferido em: ação rescisória, quando o resultado for a rescisão da sentença, devendo, nesse caso, seu prosseguimento ocorrer em órgão de maior composição previsto no regimento interno; e agravo de instrumento, quando houver reforma da decisão que julgar parcialmente o mérito.[34]
Não se aplica essa técnica de julgamento: ao incidente de assunção de competência e ao de resolução de demandas repetitivas; a remessa necessária; e não unânime proferido, nos tribunais, pelo plenário ou pela corte especial.[35]
Os votos, os acórdãos e os demais atos processuais podem ser registrados em documento eletrônico inviolável e assinados eletronicamente, na forma da lei, devendo ser impressos para juntada aos autos do processo quando este não for eletrônico.[36] Lavrado o acórdão, sua ementa será publicada no órgão oficial no prazo de 10 (dez) dias.[37]
Não publicado o acórdão no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da sessão de julgamento, as notas taquigráficas o substituirão, para todos os fins legais, independentemente de revisão.[38] O presidente do tribunal lavrará, de imediato, as conclusões e a ementa e mandará publicar o acórdão.[39]
O agravo de instrumento será julgado antes da apelação interposta no mesmo processo.[40] Se ambos os recursos houverem de ser julgados na mesma sessão, terá precedência o agravo de instrumento.[41]
[1] Art. 929: Os autos serão registrados no protocolo do tribunal no dia de sua entrada, cabendo à secretaria ordená-los, com imediata distribuição.
Parágrafo único. A critério do tribunal, os serviços de protocolo poderão ser descentralizados, mediante delegação a ofícios de justiça de primeiro grau.
[2] Art. 930: Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a alternatividade, o sorteio eletrônico e a publicidade.
Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo conexo.
[3] Art. 931. Distribuídos, os autosserão imediatamente conclusos ao relator, que, em 30 (trinta) dias, depois de elaborar o voto, restituí-los-á, com relatório, à secretaria.
[4] Art. 932. Incumbe ao relator:
I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes;
II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal;
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
IV - negar provimento a recurso que for contrário a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
VI - decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal;
VII - determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso;
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal.
[5] Art. 932, parágrafo único: Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
[6] Art. 933, caput: Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não examinada que devam ser considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias.
[7] Art. 933, § 1º: Se a constatação ocorrer durante a sessão de julgamento, esse será imediatamente suspenso a fim de que as partes se manifestem especificamente.
[8] Art. 933, § 2º: Se a constatação se der em vista dos autos, deverá o juiz que a solicitou encaminhá-los ao relator, que tomará as providências previstas no caput e, em seguida, solicitará a inclusão do feito em pauta para prosseguimento do julgamento, com submissão integral da nova questão aos julgadores.
[9] Art. 934: Em seguida, os autos serão apresentados ao presidente, que designará dia para julgamento, ordenando, em todas as hipóteses previstas neste Livro, a publicação da pauta no órgão oficial.
[10] Art. 935, caput: Entre a data de publicação da pauta e a da sessão de julgamento decorrerá, pelo menos, o prazo de 5 (cinco) dias, incluindo-se em nova pauta os processos que não tenham sido julgados, salvo aqueles cujo julgamento tiver sido expressamente adiado para a primeira sessão seguinte.
[11] Art. 935, § 1º: Às partes será permitida vista dos autos em cartório após a publicação da pauta de julgamento.
[12] Art. 935, § 2º: Afixar-se-á a pauta na entrada da sala em que se realizar a sessão de julgamento.
[13] Art. 936. Ressalvadas as preferências legais e regimentais, os recursos, a remessa necessária e os processos de competência originária serão julgados na seguinte ordem:
I - aqueles nos quais houver sustentação oral, observada a ordem dos requerimentos;
II - os requerimentos de preferência apresentados até o início da sessão de julgamento;
III - aqueles cujo julgamento tenha iniciado em sessão anterior; e
IV - os demais casos.
[14] Art. 937, caput: Na sessão de julgamento, depois da exposição da causa pelo relator, o presidente dará a palavra, sucessivamente, ao recorrente, ao recorrido e, nos casos de sua intervenção, ao membro do Ministério Público, pelo prazo improrrogável de 15 (quinze) minutos para cada um, a fim de sustentarem suas razões, nas seguintes hipóteses, nos termos da parte final do caput do art. 1.021:
I - no recurso de apelação;
II - no recurso ordinário;
III - no recurso especial;
IV - no recurso extraordinário;
V - nos embargos de divergência;
VI - na ação rescisória, no mandado de segurança e na reclamação;
VII - (VETADO);
VIII - no agravo de instrumento interposto contra decisões interlocutórias que versem sobre tutelas provisórias de urgência ou da evidência;
IX - em outras hipóteses previstas em lei ou no regimento interno do tribunal.
[15] Art. 937, § 2º: O procurador que desejar proferir sustentação oral poderá requerer, até o início da sessão, que o processo seja julgado em primeiro lugar, sem prejuízo das preferências legais.
[16] Art. 937, § 3º: Nos processos de competência originária previstos no inciso VI, caberá sustentação oral no agravo interno interposto contra decisão de relator que o extinga.
[17] Art. 937, § 4º: É permitido ao advogado com domicílio profissional em cidade diversa daquela onde está sediado o tribunal realizar sustentação oral por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que o requeira até o dia anterior ao da sessão.
[18] Art. 938, caput: A questão preliminar suscitada no julgamento será decidida antes do mérito, deste não se conhecendo caso seja incompatível com a decisão.
[19] Art. 938, § 1º: Constatada a ocorrência de vício sanável, inclusive aquele que possa ser conhecido de ofício, o relator determinará a realização ou a renovação do ato processual, no próprio tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, intimadas as partes.
[20] Art. 938, § 2º: Cumprida a diligência de que trata o § 1o, o relator, sempre que possível, prosseguirá no julgamento do recurso.
[21] Art. 938, § 3º: Reconhecida a necessidade de produção de prova, o relator converterá o julgamento em diligência, que se realizará no tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, decidindo-se o recurso após a conclusão da instrução.
[22] Art. 938, § 4º: Quando não determinadas pelo relator, as providências indicadas nos §§ 1o e 3o poderão ser determinadas pelo órgão competente para julgamento do recurso.
[23] Art. 939. Se a preliminar for rejeitada ou se a apreciação do mérito for com ela compatível, seguir-se-ão a discussão e o julgamento da matéria principal, sobre a qual deverão se pronunciar os juízes vencidos na preliminar.
[24] Art. 940, caput: O relator ou outro juiz que não se considerar habilitado a proferir imediatamente seu voto poderá solicitar vista pelo prazo máximo de 10 (dez) dias, após o qual o recurso será reincluído em pauta para julgamento na sessão seguinte à data da devolução.
[25] Art. 940, §1º: Se os autos não forem devolvidos tempestivamente ou se não for solicitada pelo juiz prorrogação de prazo de no máximo mais 10 (dez) dias, o presidente do órgão fracionário os requisitará para julgamento do recurso na sessão ordinária subsequente, com publicação da pauta em que for incluído.
[26] Art. 940, § 2º: Quando requisitar os autos na forma do § 1o, se aquele que fez o pedido de vista ainda não se sentir habilitado a votar, o presidente convocará substituto para proferir voto, na forma estabelecida no regimento interno do tribunal.
[27] Art. 941, caput: Proferidos os votos, o presidente anunciará o resultado do julgamento, designando para redigir o acórdão o relator ou, se vencido este, o autor do primeiro voto vencedor.
[28] Art. 941, § 1º: O voto poderá ser alterado até o momento da proclamação do resultado pelo presidente, salvo aquele já proferido por juiz afastado ou substituído.
[29] Art. 941, §2º: No julgamento de apelação ou de agravo de instrumento, a decisão será tomada, no órgão colegiado, pelo voto de 3 (três) juízes.
[30] Art. 941, § 3º: § 3o O voto vencido será necessariamente declarado e considerado parte integrante do acórdão para todos os fins legais, inclusivede pré-questionamento.
[31] Art. 942, caput: Quando o resultado da apelação for não unânime, o julgamento terá prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros julgadores, que serão convocados nos termos previamente definidos no regimento interno, em número suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores.
[32] Art. 942, § 1º: Sendo possível, o prosseguimento do julgamento dar-se-á na mesma sessão, colhendo-se os votos de outros julgadores que porventura componham o órgão colegiado.
[33] Art. 942, § 2º: Os julgadores que já tiverem votado poderão rever seus votos por ocasião do prosseguimento do julgamento.
[34] Art. 942, § 3º: A técnica de julgamento prevista neste artigo aplica-se, igualmente, ao julgamento não unânime proferido em:
I - ação rescisória, quando o resultado for a rescisão da sentença, devendo, nesse caso, seu prosseguimento ocorrer em órgão de maior composição previsto no regimento interno;
II - agravo de instrumento, quando houver reforma da decisão que julgar parcialmente o mérito.
[35] Art. 942, § 4º: Não se aplica o disposto neste artigo ao julgamento:
I - do incidente de assunção de competência e ao de resolução de demandas repetitivas;
II - da remessa necessária;
III - não unânime proferido, nos tribunais, pelo plenário ou pela corte especial.
[36] Art. 943, caput: Os votos, os acórdãos e os demais atos processuais podem ser registrados em documento eletrônico inviolável e assinados eletronicamente, na forma da lei, devendo ser impressos para juntada aos autos do processo quando este não for eletrônico.
[37] Art. 943, § 2º: Lavrado o acórdão, sua ementa será publicada no órgão oficial no prazo de 10 (dez) dias.
[38] Art. 944, caput: Não publicado o acórdão no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da sessão de julgamento, as notas taquigráficas o substituirão, para todos os fins legais, independentemente de revisão.
[39] Art. 944, parágrafo único: No caso do caput, o presidente do tribunal lavrará, de imediato, as conclusões e a ementa e mandará publicar o acórdão.
[40] Art. 946, caput: O agravo de instrumento será julgado antes da apelação interposta no mesmo processo.
[41] Art. 946, parágrafo único: Se ambos os recursos de que trata o caput houverem de ser julgados na mesma sessão, terá precedência o agravo de instrumento.

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