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Guideline de Hipertensão Intracraniana

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1 GUIDELINE DE HIPERTENSÃO INTRACRANIANA 
CRANIECTOMIA DESCOMPRESSIVA: 
➔ Para último caso, mas não pode perder tempo com 
os outros tipos de tratamento 
➔ A bicoronal não melhora os resultados em GOS – 
6 meses, mas reduz a PIC e diminui os dias de 
UTI 
➔ Diâmetro de 12 a 15 cm, reduz a mortalidade 
➔ Estudos: 
➢ STITCH: cirurgia precoce para TCE, diminui a 
HIC e melhora o desfecho 
➢ DECRA: descompressão bicoronal, viu que reduz 
o inchaço, mas não altera os desfechos na 
mortalidade 
➢ RESCUIEcp: a craniectomia pode melhorar as 
terapias nos casos refratários. Reduzindo a 
mortalidade, bom desfecho em 6 a 12 meses, 
reduz o tempo de CTI e a PIC 
➢ RESCUEasdh: para indicar ou não a 
craniectomia em hematoma subdural agora, é 
um estudo que está em andamento 
➢ CSDHrain: uso de dreno após furos em 
hematoma subdural crônico, reduzem a 
recorrência e mortalidade em 6 meses 
➢ CSDHex: uso de corticoide em hematoma 
subdural crônico, estudo em andamento 
HIPORTERMIA – NÍVEL IIB: 
➔ A profilática precoce (< 2,5h), para casos agudos 
com permanência do edema após todas as 
condutas, talvez teria indicação, mas para curto 
prazo 
➔ Não é recomendada de rotina 
TERAPIA HIPEROSMOLAR: 
➔ Para tentar diminuir o inchaço através do manitol 
ou da solução salina 
➔ O manitol é eficaz para controle da PIC elevada 
(dose de 0,25-1g/kg de peso corporal), deve ser 
evitado em caso de hipotensão arterial (< 90 
mmHg) 
➔ Caso o paciente tenha outras alterações, deve ser 
feito solução salina, que reduz a aquaporina 4, e 
não possui efeito rebote 
➔ Brain Trauma: a solução salina é a primeira opção, 
ou seja, deve ser usado manitol apenas caso não 
tenha solução salina 
DRENAGEM DO LCR – NÍVEL III : 
➔ A drenagem contínua é melhor que a intermitente 
➔ Deve considerar drenar nas primeiras 12h, quando 
a ECG < 6 
TERAPIAS VENTILATÓRIAS – NÍVEL I IB: 
➔ Não é recomendada hiperventilação profilática 
(PaCO2 de 25 mmHg) 
➔ É recomendada de forma temporária 
➔ Deve ser evitar nas primeiras 24 horas após a 
lesão, pois pode levar a isquemia e 
vasoconstricção cerebral 
➔ Quando for utilizada, é recomendado a medição de 
SjO2 
ANESTESIA, ANALGÉSICOS E SEDATIVOS: 
➔ O barbitúrico não é profilaxia para aumento da PIC 
➔ É excelente para controlar a PIC, é um tratamento 
de 2ª linha 
➔ Deve ter cuidados em pacientes com instabilidade 
hemodinâmica, pois possui efeito hipotensor 
➔ Propofol é recomendado para o controle da PIC: 
mas não há evidência de seu uso melhorar a 
mortalidade em 6 meses 
ESTERÓIDES – NÍVEL I: 
➔ Não devem ser usados, pois aumenta a 
mortalidade e o risco de infecções 
NUTRIÇÃO – 
➔ Nível IIA - Alimentação: calórica basal (do 5º ao 7º 
dia) 
➔ Nível IIB: a alimentação por sonda reduz a 
incidência de pneumonia associada a ventilação 
mecânica 
PROFILAXIA DE INFECÇÃO: 
➔ Nível IIA: a traqueostomia precoce reduz a 
ventilação mecânica, não reduz a mortalidade ou a 
taxa de pneumonia nosocomial 
➢ Povidine iodo oral não deve ser usado, por 
aumentar o risco de SDRA 
➔ Nível III: os cateteres impregnados de antibiótico 
podem ser considerados para prevenir infecções 
relacionadas à DVE 
PROFILAXIA DE TVP – NÍVEL III : 
➔ A heparina de baixo peso molecular ou a HNF + 
mecânica: há um risco para expansão da 
hemorragia intracraniana 
 
2 GUIDELINE DE HIPERTENSÃO INTRACRANIANA 
➔ O benefício é considerado frente ao risco de 
expansão da hemorragia intracraniana 
➔ Paciente estável por 48 horas, inicia a profilaxia 
medicamentosa 
PROFILAXIA DE CONVULSÕES – NÍVEL I IA: 
➔ Fenitoína ou Valproato: não previvem a convulsão 
pós-traumática (CPT) tardia 
➔ É recomendada para a incidência de CPT precoce 
(< 7 dias)

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