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Leishmanioses Prof. Me: Luiz Fernando Fernandes Introdução Leishmanioses Zoonoses Urbanização OMS Leishmaniose Visceral Leishmanioses Tegumentares Leishmaniose tegumentar Doença Infecciosa (Zoonose) não contagiosa, acomete pele e mucosas (cutânea e mucosa), Ampla distribuição geográfica (regiões tropicais e subtropicais) Brasil – todos os estados Flebotomíneos = Vetores Surtos associados a derrubadas de matas. Etiologia Reino: Protista Sub- Reino: Protozoa Filo: Sarcomastigophora Ordem: Kinetoplastida Família: Trypanosomatidae Gênero: Leishmania LEISHMANIOSES Promastigota ou Flagelada Flagelo livre Trato digestivo do inseto HOSPEDEIRO INVERTEBRADO Flebotomíneos Amastigota ou Aflagelada Flagelo não livre Citoplasma de células fagocitárias HOSPEDEIRO VERTEBRADO Roedores e Canídeos AGENTE ETIOLÓGICO – LTA - BRASIL Leishmania (Viannia) braziliensis Leishmania (Viannia) guyanensis Leishmania (Viannia) lainsoni Leishmania (Viannia) shawi Leishmania (Viannia) naiffi Leishmania (Leishmania) amazonensis Detritos de fendas de rochas Chão de cavernas Solo entre raízes de árvores Toca de animais Detritos de árvores da floresta Debaixo de folhas mortas e úmidas CARACTERÍSTICAS DOS VETORES Vivem, preferencialmente, ao nível do solo, próximos a vegetação em raízes e/ou troncos de árvores, Lugares com úmidos, sem pouca luz, vento e com alimento por perto. T = 20 e 30ºC, matéria orgânica, U maior que 80% FLEBÓTOMOS – CRIADOUROS NATURAIS PRINCIPAIS FLEBOTOMÍDEOS TRANSMISSORES DA LTA - BRASIL 1. Lutzomyia whitimani 2. Lu. wellcomei 3. Lu. pessoai 4. Lu. intermedia 5. Lu. umbralitis 6. Lu. flaviscutellata MECANISMO DE TRANSMISSÃO Vetor se alimenta do hospedeiro vertebrado - Saliva do inseto anticoagulante, vasodilatadora, PERFIL EPIDEMIOLÓGICO Em geral a transmissão ao homem ocorre quando este penetra em áreas rurais, locais onde habitam animais silvestres.. MODO DE TRANSMISSÃO Período de incubação: MUITO VARIÁVEL !!! Podendo chegar a períodos de um mês a um ano. RESERVATÓRIOS - LTA Leishmania (Viannia) braziliensis A mais destrutiva Urbano Silvestres Sinais clínicos Leishmaniose Tegumentar Animais domésticos Formas Clínicas da Leishmaniose Leishmaniose Tegumentar - Cutânea FORMA CUTÂNEA LOCALIZADA FONTE: http://funasa.gov.br/pub/boletim_eletronico_epi Leishmania (Leishmania) amazonensis FORMA CUTÂNEA LOCALIZADA FONTE: www.thesurfacereport.com/ leish/clinical_cases.htm Leishmania (Leishmania) amazonensis FORMA CUTÂNEA LOCALIZADA (úlcero-crostosa) Leishmania (Leishmania) amazonensis FORMA CUTÂNEA MÚLTIPLA Leishmania (Viannia) guyanensis FORMA CUTÂNEA DISSEMINADA FONTE:www.thesurfacereport.com/ leish/clinical_cases.htm Leishmania (Viannia) guyanensis FORMA CUTÂNEA DISSEMINADA Leishmania (Viannia) braziliensis LESÕES MUCOSAS FONTE: www.thesurfacereport.com/ leish/clinical_cases.htm FONTEwww.thesurfacereport.com/ leish/clinical_cases.htm MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO Diagnóstico Epidemiológico Diagnóstico Clínico Diagnóstico Laboratorial DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO Procedência do paciente Atividades desenvolvidas DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Exames diretos: Exame parasitológico direto (esfregaço de raspado da lesão) Cultura DIAGNÓSTICO LABORATORIAL diretos FONTE: GONTIJO & CARVALHO, 2003 L. brasiliensis Macrófago com amastigostas L. mexicana MEDIDAS DE PREVENÇÃO Diagnóstico e tratamento precoce Medidas de proteção individual Medidas educativas MEDIDAS DE CONTROLE Notificação do caso suspeito Delimitação da área de foco Atividades de educação/divulgação Controle químico Pesquisa entomológica Identificação do provável local de transmissão Leishmaniose Visceral INTRODUÇÃO Leishmaniose Visceral Zoonose parasitária Prioridade OMS 200 milhões de pessoas vivendo em áreas de risco > 400.000 novos casos e 50.000 óbitos/ano Calazar Cão doméstico Diagnóstico LV – Etiologia Reino: Protista Sub- Reino: Protozoa Filo: Sarcomastigophora Ordem: Kinetoplastida Família: Trypanosomatidae Gênero: Leishmania Leishmania (Leishmania) donovani Leishmania (Leishmania) infantum Leishmania (Leishmania) chagasi Etiologia Leishmania (L.) donovani Leishmania (L.) infantum Leishmania (L.) chagasi Fonte: Lainson e Shaw, 1987. Família: Trypanosomatidae Gênero: Leishmania Leishmaniose visceral LV - Etiologia Formas promastigotas Formas amastigotas Fonte: BRASIL, 2006 Reservatórios Leishmaniose visceral canina Reservatórios Leishmaniose visceral canina Reservatórios Leishmaniose visceral Reservatórios Leishmaniose visceral Leishmaniose visceral VETORES Lutzomyia longipalpis Lutzomyia cruzi LV - Ciclo biológico Hipótese: ingestão de carrapatos infectados e mesmo através de mordeduras, ingestão de vísceras contaminadas, porém não existem evidências sobre a importância epidemiológica (COUTINHO et al, 2005), Não ocorre transmissão direta da LV de pessoa a pessoa. Modo de Transmissão MANCIANTI et al. (1998) Assintomáticos – ausência de sinais ou sintomas Oligossintomáticos – poucos sinais clínicos discreta perda de pelo, pelo opaco, linfoadenopatia... Sintomáticos – muitos ou todos os sinais clínicos mais de seis sinais clínicos (KINEL, 2005) MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - CÃO Sinais Clínicos: MAIORIA ASSINTOMÁTICOS Quadro Geral: Anemia, Leucopenia, Trombocitopenia - hepatoespenomegalia. febre persistente com períodos afebris; apatia; conjuntivite purulenta; opacidade de córnea; palidez de mucosas; hemorragias intestinais hepato-esplenomegalia; Ascite; Onicogrifose. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - CÃO Leishmaniose visceral canina Fonte: BRASIL, 2006, RIBEIRO, 2007, AZEVEDO, 200 Leishmaniose visceral canina Fonte: BRASIL, 2006, RIBEIRO, 2007, AZEVEDO, 200 Leishmaniose visceral canina Fonte: GREENE, 2006; RIBEIRO, 2007, AZEVEDO, Sinais clínicos 50% - 60 % dos cães assintomáticos Diagnóstico da Leishmaniose visceral canina Clínico Laboratorial Punção- Aspirado de agulha fina DPP – Teste sorológico Biopsia RIF PCR LV - Reação em cadeia da polimerase (PCR) cães assintomáticos variadas amostras biológicas/vetor pequena quantidade material parasitemia baixa alta sensibilidade e especificidade automação do método independe da resposta sorológica TRATAMENTO Humanos: Antimoniato de Meglumina (Glucantime®) e Anfotericina B (Fungizone®). Efeitos colaterais (crianças e idosos) Resistência – Índia e Sudão TRATAMENTO Animais: Mitelforan Tratamento durante 28 dias consecutivos SID Após termino de tratamento, o animal deve ser monitorado a cada 4 meses durante 2 anos Pode reduzir a carga parasitaria a 0, mas tema acura clínica Controle Coleiras repelentes Vacinação Controle do mosquito Controle Coleiras repelentes Vacinação image5.jpg image6.png image7.jpg image8.png image9.png image10.jpg image11.jpg image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image1.png image2.png image3.png image4.png image17.png image18.jpg image19.png image20.jpg image25.png image26.jpg image21.png image22.jpg image23.png image24.png image27.png image28.png image29.png image30.png image31.png image32.png image33.png image34.jpg image35.png image36.jpg image37.jpg image38.jpg image39.png image40.png image41.png image42.jpg image43.jpg image44.jpg image45.jpg image46.png image47.jpg image48.jpg image49.png image50.jpg image51.jpg image52.jpg image53.jpg image54.png image55.jpg image56.jpg image57.jpg image58.png image59.jpg image60.png image61.png image62.jpg image63.jpg image64.png image65.jpg image66.pngimage67.jpg image68.jpg image69.jpg image70.jpg image71.jpg image72.png image73.png image74.jpg image75.jpg image76.jpg image77.jpg image78.jpg image79.jpg image88.jpg image89.jpg image90.jpg image91.jpg image92.jpg image93.jpg image94.jpg image95.jpg image96.jpg image97.jpg image80.png image98.png image81.jpg image82.png image83.jpg image84.png image85.jpg image86.jpg image87.jpg image99.png image100.jpg image101.png image102.png image103.jpg image104.png image105.png image106.png image107.jpg image108.jpg image109.jpg image110.png image111.png image112.jpg image113.jpg image114.png image115.png image116.jpg image117.jpg image118.jpg image119.jpg image120.jpg image121.jpg image122.jpg image123.png image124.jpg image125.jpg image126.png image127.png image128.png image129.png image138.jpg image139.jpg image140.jpg image141.jpg image130.jpg image131.jpg image132.png image133.jpg image134.png image135.jpg image136.jpg image137.jpg image142.png image143.png image144.png image145.png image146.png image147.png image148.png image149.png image150.png image151.png image152.png image153.jpg image154.jpg image155.jpg image156.jpg image157.jpg image158.jpg image159.jpg image160.png image161.jpg image162.jpg image163.jpg image164.png image165.png image166.jpg image167.jpg image168.jpg image169.jpg image170.jpg image171.png image172.jpg image173.jpg image174.png image175.jpg image176.png