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AULA PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO - PARTE 01 2. PRINCÍPIO DO ACESSO À JUSTIÇA (TB CHAMADO DE PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO) CF, art 5º, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. Direito de ação em sentido amplo: resposta aos requerimentos a ele dirigidos · ou seja, estamos falando do direito da parte tem de obter um pronunciamento jurisdicional Existem 3 ondas da ação segundo o professor Marco Cappeleti A lei de arbitragem não é inconstitucional nem ofende esse princípio, na vdd, garante o acesso a justiça, tendo alguns autores que entendem como uma forma de jurisdição extra judicial, não estatal exercida pelo tribunal arbitral também (STF decidiu no Agravo Regimental nº 5.206. O acesso à justiça não pode sofrer restrições estranhas à ordem processual, como condicionar o direito de ação ao esgotamento das vias ordinárias (exceção, p ex, é a do art 217 §1 da CF, em que questões atinentes a justiça desportiva as partes precisam esgotar os outros meios antes de ajuizar alguma ação) AULA PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO - PARTE 02 2. PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO Em síntese é a ideia de informação (ter ciência da existência do processo e tudo que ocorre nele) e de reação (se manifestar a tudo que ocorre no processo) inaudita altera parte > contraditório diferido; a posteriori · no caso das tutelas e ação monitória AULA PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO - PARTE 03 6. PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO seria um princípio explícito não expresso Permite a revisão do julgamento por outro órgão julgador Não há previsão expressa na CF Exemplos em que não há o duplo grau: · causas de competência originária do STF; embargos infringentes na execução fiscal; art 1013 §3º do CPC (traz as hipóteses do julgamento da causa madura; quando o próprio tribunal assume o mérito da causa ignora a garantia de duplo grau, já que se tivesse voltado o caso para o juiz originário, este proferiu nova sentença e poderia ser interposto apelação; no caso de nova decisão de mérito pelo tribunal, não pode ser apelada a decisão) AULA PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO - PARTE 05 8. PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS Se dirige às partes (para saber como e se recorrem ou não concordam com decisão proferida) e ao juiz competente para julgar eventual recurso, bem como à sociedade, na fiscalização da atividade judiciária 9. PRINCÍPIO DA IMPARCIALIDADE DO JUIZ - JUIZ NATURAL AULA PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO - PARTE 06 11. PRINCÍPIO DISPOSITIVO/INQUISITIVO · relaciona-se à atribuição de poderes ao juiz 11.1. O PRINCÍPIO DISPOSITIVO E A PROPOSITURA DA DEMANDA · = princípio de instauração do processo por iniciativa da parte e do princípio do impulso oficial 11.1. O PRINCÍPIO DISPOSITIVO E OS LIMITES DO CONHECIMENTO DO JUIZ 12. PRINCÍPIO DA PERSUASÃO RACIONAL ( OU CONVENCIMENTO MOTIVADO) 13. PRINCÍPIO DA BOA FÉ O STF entende que ele decorre da cláusula geral do devido processo legal OBS: a eficiência difere da efetividade. Efetivo é o processo que realiza o direito afirmado e reconhecido judicialmente. Eficiente é o processo que atingiu esse resultado de modo satisfatório em termos quantitativos, qualitativos e probabilísticos.
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