Prévia do material em texto
espessura parede vesícula 3mm vesícula biliar 7-10 cm de comprimento e 3-4 cm de diâmetro armazena até 50ml bile via biliar principal diâmetro até 7mm colo/infundíbulo, corpo e fundo da vesícula biliar · o suprimento sanguíneo do ducto hepático comum e do colédoco provém da artéria hepática direita e da artéria cística · suprimento sanguíneo da vesícula biliar e ducto cístico vem da artéria cística · artéria cística ramo da artéria hepática própria (ou ramo da hepática direita, que é ramo da hepática própria), ramo da hepática comum, ramo do tronco celíaco Colecistectomia · perfuração da vesícula biliar, durante uma colecistectomia, com derramamento de bile: como a bile é estéril, não é necessário realizar nenhuma medida adicional durante a cirurgia. Podemos realizar uma lavagem com soro fisiológico, de modo a evitar uma irritação local e evitar infecção pós-operatória - retirar o máximo de cálculos que conseguir pois podem causar manifestações futuras COLECISTECTOMIA ABERTA · risco lesão de ducto biliar (BDI) 0,1-0,2% e lesão vasculobiliar (VBI) COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA (CL) · maior risco lesão biliar (0,1-1,5%) e vasculobiliar - tendência decrescente · colecistectomia segura - conceito novo para prevenção COLECISTECTOMIA SEGURA 1. conhecimento profundo da anatomia relevante, vários marcos anatômicos e variações anatômicas · triângulo hepatocístico - delimitado por borda do fígado, ducto cístico e ducto hepático comum - também chamado de triângulo de Calot · triângulo de Calot/hepatobiliar - delimitado por ducto hepático comum, ducto cístico e artéria cística · linfonodo cístico geralmente superficial à artéria cística - ponto de referência para localizar a artéria · artéria deve ser seccionada no lado direito desse linfonodo próximo à vesícula biliar para evitar lesão da artéria hepática direita · placa cística - folha fibrosa ovóide plana localizada no leito da vesícula biliar · NÃO visível com vesícula biliar in situ Anatomia dos triângulos hepatocístico e de Calot. A: Triângulo hepatocístico (contorno vermelho); Triângulo de Calot (em azul); Estruturas anatômicas relevantes; B: Antes da dissecção; C: Após dissecção. CD: Ducto cístico; AC: Artéria cística; NL: Linfonodo; PAH: Artéria hepática própria; CBD: Ducto biliar comum/colédoco A placa cística é visualizada depois que a vesícula biliar é dissecada do leito hepático. Compreender os planos cirúrgicos durante a dissecção. A: Geralmente, nos casos não complicados, o plano de dissecção permanece próximo à vesícula biliar, deixando para trás a placa cística aderida ao fígado; B: Na colecistite crônica, com vesícula biliar pequena e encolhida, desenvolve-se enrugamento do fígado (seta curva vermelha) com encurtamento da placa cística (seta preta interrompida). Com a perda do plano, o cirurgião tende a romper a placa cística (setas vermelhas), resultando em sangramento do fígado. Além disso, existe o risco de entrar no pedículo portal direito durante a primeira abordagem do fundo (seta azul) se tal perigo não for apreciado. 2. compreensão dos mecanismos envolvidos na lesão biliar/vascular, sendo o mais importante a lesão por erro de identificação · identificação incorreta do ducto hepático comum como ducto cístico · identificação incorreta da artéria hepática como artéria cística 3. compreensão e execução da técnica correta · trígono de colecistectomia (Calot) - como é chamado o trígono hepatocístico · retração da vesícula biliar (para abrir e expor o triângulo HC) · dissecção no triângulo HC para alcançar o CVS (visão crítica da segurança de Strasberg) · clipagem e divisão do ducto cístico e da artéria cística · dissecção de a vesícula biliar do seu leito de forma retrógrada (do infundíbulo ao fundo) Marcos anatômicos B-SAFE e linha de segurança R4U. Se o sulco de Rouviere não estiver presente, então a linha imaginária que passa pela base do segmento 4 da fissura umbilical pode ser estendida para a direita através do ligamento hepatoduodenal para determinar a zona segura de dissecção. · sulco de Rouvière: presente na superfície inferior do lobo hepático direito, correndo para direita do hilo hepático - possui 2-5cm de comprimento · fissura umbilical: entre segmentos 2-3 e segmento 4 - onde estão o ligamento falciforme e redondo · linha R4U: teto do sulco de Rouvière até base do segmento 4 do fígado 4. estratégias para lidar com situações difíceis · regras de interrupção · segunda opinião/assistência cirúrgica · uso de imagens intraoperatórias para esclarecimento da anatomia - ex.: colangiografia intraoperatória (contraste iodado injetado diretamente nos ductos biliares) · procedimentos de resgate - ex.: colecistectomia subtotal (mantendo infundíbulo) PREDITORES DE COLECISTECTOMIA DIFÍCIL REGRAS DE PARADA - ALTO RISCO LESÃO ESTRATÉGIAS DE RESGATE 1. abortar totalmente o procedimento 2. converter para procedimento aberto 3. colecistostomia tubular 4. colecistectomia subtotal 5. primeira colecistectomia do fundo 5. documentação CONTRAINDICAÇÕES COLECISTECTOMIA ELETIVA CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS · TCE grave · instabilidade hemodinâmica CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS · cirurgias abdominais abertas prévias · IC ou pneumopatias descompensadas · obesidade mórbida (IMC > 40) · idade avançada · peritonite generalizada · gestação - aguardar 2º trimestre · comorbidades descompensadas - controlar antes da cirurgia image9.png image13.png image3.png image8.png image4.png image6.png image7.png image1.png image2.png image12.png image5.png image11.png image10.png