Buscar

Aula 1 - Introdução a neuroanatomia (1)

Prévia do material em texto

Introdução a Neuroanatomia
Estruturas ósseas brilham em tomografia
Na imagem dentro do crânio tem uma massa cinzenta com sulcos e dobras (que seria a disposição do córtex cerebral), que fica mais periférica, sulcadas e cheio de giros, que vão formar o telencéfalo. O buraco é chamado de ventrículo, na imagem tem os ventrículos laterais e o septo pelúcido. Os ventrículos tem uma curva mais anterior que vai se acentuando.
Para formar a curvinha dos ventrículos laterais tem uma estrutura que abaúla que são os núcleos da base. Próximo tem uma estrutura branca, CAPSULA INTERNA. Tem uma massa ovoide próximo aos ventrículos que são os talamos.
Todas essas estruturas devemos conhecer a posição e reconhecer a posição.
Na imagem temos uma lesão no hemisfério direito, provavelmente vascular, pois a lesão não tem muito contorno. Pode ser um AVC na região do lobo occipital.
Qual a função do lobo occipital à tem relação com a interpretação dos sinais visuais.
Se o paciente está apresentando déficit visual na vista esquerda, significa que a via visual chega contralateral, mas episi-lateral também. É contralateral devido ao quiasma optico.
Embriologia do Sistema nervoso
Inicia-se na terceira semana de desenvolvimento. Vamos encontrar um embrião do tipo trilaminar (tem 3 camadas) e tem a camada mais superficial que é a ectoderma, no meio mesoderma e abaixo endoderma. Nessa fase já tem a notocorda também. Abaixo dele fica o saco vitelínico.
O ectoderma se torna estruturas da pele e sistema nervoso.
O mesoderma vai formar estruturas que tem relação com os músculos, formam-se os somitos e acaba formando músculos e membros superiores e inferiores, tem toda relação com músculo e articulações.
A região do endoderma forma as vísceras de modo geral e todas suas características.
A estrutura que está na linha mediana é a notocorda. Se trata de um acumulado de células que se posiciona bem na linha mediana e no longo eixo do embrião. A notocorda estimula o ectoderma (a placa de ectoderma) a se diferenciar na linha mediana. Notocorda, em outras palavras, está na linha mediana e estimula o grupo de células que está acima dela a se diferenciar, ou seja, estimula o ectoderma a se diferenciar. O ectoderma na linha mediana começa a se diferenciar em NEUROECTODERMA.
O NEUROECTODERMA É QUE DARÁ ORIGEM AS ESTRUTURAS DO SISTEMA NERVOSO.
Quando o neuroectoderma se diferencia ele se desloca do ectoderma e vai se aprofundando, e vai abaixando... por estímulo da notocorda que vai puxando elas pra baixo... 
Então a placa neural é puxada para baixo por estimulo da notocorda, formam as pregas neurais e a crista neural. Mas o ponto de dobra, o ectoderma continua até a linha mediana e depois as estruturas são diferenciadas. 
Teremos a crista neural e terá o sulco neural.
Quando tudo se solta o ectoderma se fecha e continua sendo ectoderma, mas por cima do tubo neural. O ectoderma forma pele ossos. E, o que fica abaixo dele é o tubo neural e mais lateralmente a crista neural. A crista neural se desprende do ectoderma e tubo neural e da origem a estruturas do sistema nervoso periférico. Tubo neural dará origem a estruturas do sistema nervoso central.
Tudo isso demora 1 semana para ocorrer da metade da terceira semana até o final da 4 semana já tem o tubo neural. Uma vez que tem o tubo neural temos os primórdios do que vai se tornar o tecido nervoso.
uma vez que temos o tubo neural; o tubo neural terá na região mais interna que formará outras estruturas no encéfalo maduro como os ventrículos cerebrais.
Vamos encontrar uma zona de células ventricular onde está ocorrendo muita mitose. É uma zona cheia de mitose. Ta ocorrendo muita mitose e elas vão se empurrando para lateral.
Na superfície ventricular vai ocorrendo mitoses a ponto de ir empurrando as paradas conforme a imagem abaixo.
A células que são formadas, com o tempo vão sendo puxadas. A parir da zona ventricular vai ter a zona intermediaria ou zona do manto. Depois na periferia (verdinho). Na zona do manto as células vão sendo guiadas pelas células da glia, cel da glia radial. A cel da glia radial é uma célula que é meio que formadora de varais. A glia radial estica a linha de uma ponta a outra. As células que estão na superfície se prendem e formam uma segunda linha e vão se depositando na periferia desse tecido que vai aumentando de tamanho, aumentando... e vai dando a forma e a conformidade do sistema nervoso.
Então, a superfície, a zona ventricular é uma área de muita mitose. E quando elas caem na zona do manto elas vão ser deslocadas pela glia radial até se posicionar. Por isso tem um boom de células no início, joga muitas células que vão se tornar tanto células da glia como neurônios. Elas só vão se diferenciar depois.
Em que momento a célula decide ser neurônio ou divide ser célula da glia? Isso é extremamente interessante e importante pro desenvolvimento cerebral. Há estudos sobre isso.
ZONA MARGINAL à é na zona marginal que a célula da glia vai se prendendo. Na zona marginal tem a superfície pial. Superficial Pial quer dizer que na periferia da zona marginal tem PIA-MATER. A pia-mater é um dos tecidos de revestimento do sistema nervoso.
MEDULA ESPINAL
Um dos exemplos mais simples de formação do SNC.
No caso da medula espinal os depósitos de células vão se acumular na placa alar. E vai ter um deposito de células que vai formar estrutura mais ventral que é a placa basal. Entre elas há o sulco limitante.
Esse aspecto aí ao lado é encontrado em todo neuro-eixo dos estágios inicias de formação. Mas em especial quando observamos a medula espinal ela vai ter essa conformação. Não vai mudar muito no adulto. É a estrutura mais simples do sistema nervoso central.
A medula espinal tem 2 conjuntinhos de células. CONJUNTO ALAR E CONJUNTO BASAL.
NA PLACA ALAR à terão células que vão participar do sistema sensorial, ou seja, serão células sensitivas.
NA PLACA BASAL à terão células que vão participar do sistema motor.
O que vai diferenciar quais células terão características sensoriais ou motoras é a carga genética, são sinalizadores neurais etc.
Na figura acima, conseguimos observar o gânglio da raiz dorsal que tem neurônios sensitivos. Ora, gânglios fazem parte do sistema nervoso periférico, logo o gânglio da raiz dorsal é derivado da crista neural. Note que esses neurônios tem prolongamentos centrais que estão entrando dentro da medula espinal. Eles fazem conexão com os neurônios sensitivos da placa alar.
Note que os neurônios motores da placa basal, tem prolongamentos que estão seguindo para o sistema nervoso periférico para formar os nervos. Juntamente com o neurônio do gânglio da raiz dorsal e isso seguirá com os somitos!!! Seguirá o caminho dos somitos e isso dará a característica funcional dos músculos.
Então na formação da medula encontramos a placa alar, placa basal que são delimitadas pelo sulco limitante. Temos depósitos de substancia cinzenta na medula espinal que é mais central e perifericamente na zona marginal vamos encontrar muita substancia branca na medula espinal.
Se observamos a secção transversal de um embriãozinho veremos essa estrutura:
 
 Tem canal central. Acima placa alar e abaixo placa basal.
Placa alar à neurônio sensitivos dorsais.
Placa basal à neurônios motores dorsais.
MAAAAAAS NÃO SERÁ ASSIM NO SISTEMA NERVOSO TODO!
EM OUTRAS REGIÕES: - TRONCO ENCEFALICO.
Em outras regiões teremos esses mesmos aglomerados de células mas especializados em outras funções. Na ME nós tínhamos neurônios sensitivos dorsais e ventrais motores. Mas se observarmos o tronco encefálico, ele seria da mesma forma, uma disposição de neurônios sensitivos mais dorsais e neurônios sensitivos (acho que deveria ser motor) mais ventrais. 
Na imagem acima vemos o sulco neural e o tubo neural ali em cima.
VENTRALMENTE à células motoras.
DORSALMENTE à células sensitivas.
Essa mesma conformação ainda é encontrada 	(igual na medula).
DIVISÃO DO TE + DORSALMENTE (PARTE SENSITIVA)
No tronco encefálico teremos um conjunto de células que tem função aferente (é sensitiva)somática especial (ta em verde). 
Teremos outro conjunto de células em azul que serão aferentes somáticas gerais.
Teremos outro conjunto de células em azul que serão aferente visceral especial e aferente visceral geral.
No tubo neural já há essa diferença dos aferentes.
OS AFERENTES SOMÁTICOS ESPECIAIS TÊM RELAÇÃO COM AUDIÇÃO E EQUILIBRIO (PELO MENOS A NÍVEL DO TE).
AFERENTES SOMÁTICOS GERAIS à VEM INFORMAÇÃO DA PELE, ARTICULAÇÃO E MÚSCULO + PROPRIOCEPÇÃO.
AFERENTE VISCERAL GERAL E AFERENTE VISCERAL ESPECIAL à diz respeito a sensibilidade das vísceras que incluem o paladar e a sensibilidade geral das vísceras.
· É BOM JÁ IR ENTENDENDO ISSO para entender as colunas do TE:
+ em cima tem aferencia somática especial (audição e equilíbrio)
Depois, aferencia somática geral (pele articulação e músculos – propriocepção)
Depois, aferente visceral especial (paladar)
Depois, aferente visceral geral (informação das vísceras)
DIVISÃO DO TE + VENTRALMENTE (PARTE MOTORA)
Temos 3 divisões: eferentes viscerais gerais à tem relação do SNA. Da até para ver na parte direita a fibra pré-ganglionar chegando num gânglio e a pós-ganglionar curta. Tipo SNA parassimpático.
Eferente Branchial à 
Eferente somático à
Obs: tanto eferente branquial quanto eferente somático tem a mesma função, a diferença é a origem embriológica do músculo. 
Os eferentes branchiais e os eferentes somáticos tem a mesma função, ou seja, grupos de neurônios que são células motoras que vão inervar a musculatura estriada esquelética. A diferença é a origem embriológica dos músculos. Os eferentes somáticos têm origem embriológica nos somitos. E, os eferentes branquiais tem origem nos arcos branquiais. São considerados como vísceras.
O Ângelo machado chama os eferentes branquiais de eferentes viscerais especiais, pois ele é viscera especial, são inervados por pares de nervos cranianos.
Conformação da medula espinal:
Centralmente temos substancia cinzenta e perifericamente substancia branca.
É como se tivesse muito corpo de células nervosas dentro da substancia cinzenta.
Haverá muito mais prolongamento na subsancia branca, representada pelo axônio.
PREGA E TUBO NEURAL
Se repararmos nos estágios onde há fechamento do tubo neural. É importante salientar que o tubo neural não fecha todo de uma vez. Ele vai fechando da região mais próxima da linha média e vai se estendendo para as extremidades, dando chance de formar 2 aberturas anatômicas que é o neuroporo rostral e o neuroporo caudal.
O FECHAMETNO TOTAL OCORRERÁ POR VOLTA DA 4 SEMANA.
Mas, enquanto não fecha tem essas 2 estruturas que ficam abertas. Como se o tubo ainda tivesse aberto.
Por que não fecha tudo?? Pois tem um tempo para as estruturas rostrais se fecharem e um tempo para as estruturas caudais se fecharem.
GERALMENTE O NEUROPORO ROSTRAL SE FECHA ANTES DO NEUROPORO CAUDAL.
A REGIÃO DO NEUROPORO ROSTRAL SE FECHA E FORMA O ENCEFALO.
Onde tem o BROTAMENTO DOS SOMITOS, que são paralelos ao tubo neural (28 somitos – 14 de cada lado) HAVERÁ A FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINAL.
O neuroporo rostral à forma encéfalo.
Neuroporo Caudalà finalzinho da ME.
A medula espinal tem conexão mais “severa” com o SNP, mas o encéfalo também. A ME faz parte do SNC mas faz vasta conexão com o SNP.
TUBO NEURAL – vesículas encefálicas.
Há alguns estágios para formação das estruturas cefálicas. DO tubo neural partimos para o estágio de VESÍCULAS ENCEFÁLICAS PARA FORMAR O ENCEFÁLO. Temos o primeiro estágio, na região do neuroporo rostral vamos observar 3 GRANDES VESÍCULAS PRIMORDIAIS, por volta da 3 semana. É o Prosencefalo (+acima), mesencéfalo e rombecefalo (+para baixo).
· Posteriormente o prosencefalo formará o telencéfalo e diencéfalo. 
· à O mesencéfalo permanece como mesencéfalo (sofre poucas alterações).
· E o rombencéfalo se diferencia em mielencéfalo e metancefalo.
Obs: Estruturas com relação com o sistema visual tem origem no diencéfalo. A RETINA é uma expansão do DIENCEFALO. A retina é uma expansão de encefálica, tem origem no DIENCEFALO. Inclusive é cheia de células primordiais que são glias piais. É cheia dessas células.
Rombencefalo à metencéfalo e mielencéfalo.
Da fase de vesículas encefálicas secundárias vão corresponder no adulto conforme a imagem acima. O telencéfalo sofre uma grande expansão e é a região que mais cresce de todo o SN. É onde vai acumular maior quantidade de células e formar os hemisférios cerebrais ele vai ENGLOBAR O DIENCEFALO. O diencéfalo é feito de 2 estruturas macroscópicas que é o tálamo e o hipotálamo mas vamos também observar o epitálamo, metatálamo e o subtalamo que também fazem parte do diencéfalo.
O mesencéfalo naõ se altera muito de conformidade.
O metaencefalo da ORIGEM A PONTE E O CEREBELO. E, o Mielencefalo ao bulbo. 
Obs: tem literatura que chama o bulbo de medula oblonga.
Medula espinal em inglês é spinal cord.
Na imagem acima da pra ver as transformações que o tubo neural vai sofrendo. Rombencefalo, mesencéfalo, rombencéfalo. 
Prosencefalo à telencéfalo e diencéfalo.
Mesencefalo à mesencéfalo
Rombencefalo à meencefalo e mielencéfalo (mielencéfalo à bulbo; metencéfalo à ponte e cerebelo).
Perceber que há formação de flexuras (em 50 dias) tem a flexura cervical entre o bulbo e ME.
Teremos outra flexura (50 dias) que vai dar origem ao cerebelo entre o metencéfalo e diencéfalo.
Temos outra flexura que fica entre o mesenceafalo o diencéfalo.
FLEXURA CEFÁLICA à ocorre entre o prosencefalo e o mesencéfalo.
FLEXURA CERVICAL à entre o BULBO E A MEDULA ESPINAL.
FLEXURA PONTINA à entre o metencéfalo e o mielencéfalo. (ponte desloca para anterior para acomodar o cerebelo).
Essas estruturas vão se conformar, tem um neuro-eixo e tal....
Essas estruturas são muito importantes pois tem pontos onde eles vão se dobrando para ficar daquele jeito: telencéfalo mais superior e o tronco encéfalo e juntamente com a ME.
A flexura pontinha é muito importante, pois o buraco empurrado para dentro também faz parte da formação do IV ventrículo que tem origem no canal central.
O CANAL CENTRAL
Por fim, o canal central deu origem aos ventrículos.
A conformidade dos ventriculas se dão principalmente devido ao crescimento das estruturas cefálicas que dao cara ao SN.
Os ventrículos laterais tem uma conformação EM C, pois o encéfalo vai crescendo e dispondo em lobos e a cavidade vai alterando de acordo com a conformação do sistema nervoso
no lado esquerdo da pra ver o neuro-eixo qu pega ME, TE e os ventrículos laterais, terceiro ventrículo etc.
Os ventrículos laterais estão em todos os lobos encefálicos, exceto na insula.
3 ventriculo diencéfalo, tálamo e hipotálamo.
ENTRE O TERCEIRO VENTRICULO A 4 VENTRICULO à arqueduto cerebral ou arqueduto do mesencéfalo.
O 4 ventriculo fica entre a ponte o cerebelo. A flexura pontinha permite ter o espaço para a formação do cerebelo e ajuda dar forma para o 4 ventriculo.
O canal central continua dentro da medula espinal. É o mesmo da origem embriológica e não altera sua conformação na medula espinal.
O LIQUOR QUE É PRODUZIDO PELO PLEXO CORIOIDE QUE ESTÁ NA PAREDE DOS VENTRICULOS LATERAIS VÃO PRODUZIR O LIQUIDO CEFALORRAQUIADIANO QUE ESCOA PELOS VENTRICULOS E PASSA POUCO NO CANAL CENTRAL.
O canal central não tem plexo corioide, mas passa liquor por ali.
O encéfalo cresce tanto que cobre outras estruturas. As células foram se conformando em forma de córtex cerebral, sulcos e giros.
Funcionalmente é divido em lobos encefálicos (anatômica e didática).
Tem lobo frontal, parietal, temporal e occipital. Tem relação com lobo da insula.
Tem sulcos de importância anatômica. Sulco central que separa o lobo frontal do lobo parietal.
Sulco lateral à separa o lobo temporal do lobo frontal. Apesar de não separar do lobo parietal (não tem um sulco anatômico separado o lobo parietal do temporal). Também n tem do occipital pro parietal e temporal.
Mas a divisão e existe e o tipo de célula e função é diferente.
Lobo da insula fica recoberta pelo lobo frontal, temporal e parietal.
No encéfalo:
Substânciabranca à formada por prolongamento de neurônios e células da glia.
Substância cinzenta à formada por neurônios (corpo neuronais) e células da glia.
NO CORTEX CEREBRAL
No córtex cerebral existe uma relação funcional: células de funções específicas ficam agrupadas.
Por ex: TEM REPRESENTAÇÃO SMOATOTOPICA NO CORTEX SENSITIVO. Por ex. as vibricias de um rato na figura acima, encontra essa disposição em todos os órgãos sensoriais que captam a informação das vibricias. Vai ter representação em núcleos do TE, núcleos do tálamo e no córtex somatossensorial.
O que é capatado de informação sensitiva na face do rato passa por vários estágios até chegar no córtex, mas o córtex tem uma área específica para ele. Assim como tálamo e tronco encéfalo. TEM REPRESENTAÇÃO SOMATOTOPICA. É chamado de “desenvolvimento dos barris corticais”. Devido as conexões há funções específicas e tal.
Se pegarmos uma parte do córtex visual e transplantar pro córtex somatossensorial, com o tempo as células vão acabar recebendo informação somatossensorial, elas mudam sua conformação.
CRISTA NEURAL
A crista neural dará origem a estruturas do sistema nervoso periférico. Não precisamos detalhar muito pois já foi estudado.
TIPOS DE NEURONIOS
Será estudado na aula de histologia.
CÉLULAS DA GLIA à fazem suporte para os neurônios.
Micróglia = célula do sistema imune que invadiu o sistema nervoso central, ela não tem origem no SNC, mas tem origem no endoderma, que são vísceras, mas acaba migrando por volta da nona semana para dentro do tubo neural e vai ficar lá e virar micróglia.
Oligodendrocitos à forma a bainha de mielina no SNC e melhoram o fluxo das sinapses.
COMPONENTES ANATOMICOS ESTRUTURAIS.
Comissura à fibras que cruzam o plano mediano de modo perpendicular. EX: CORPO CALOSO – cruza o plano mediano.
Decussação à fibras que cruzam o plano mediano de forma obliqua (ex: decussação das pirâmides na altura do bulbo – no trato piramidal).
FASCICULOà fibras compactadas.
Funículo à é a substancia branca DA MEDULA ESPINAL.
Ganglios à corpos celulares no Sistema nervoso periférico.
LEMNISCO à FIBRAS AFERENTES AO TALAMO
Núcleo à corpos celulares no SNC.
Trato à fibras nervosas com mesma origem, trajeto e destino.
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO COM BASE EM CRITÉRIOS ANATOMICOS:
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO COM BASE EM CRITÉRIOS FUNCIONAIS:
SN de vida e relação à somático e se relaciona o organismo com meio ambiente tem fibras eferentes e aferentes. Tem neurônio motor e neurônio sensitivo.
SN autônomo à Aferentes (viscero receptores) / eferente (simpática e parassimpática).
Grande parte da via parassimpática tem origem nos núcleos dos nervos cranianos.
ARCO REFLEXO MONOSSINPATICO à informação aferente vem e já faz sinapse com neurônio motor e dá resposta.
ARCO REFLEXO POLISSINAPTICO à envolve mais sinapses.
AS INFORMACOES vão sempre ascender para estruturas que estão acimas da ME, formando as grandes vias ascendentes. Tem vias que vão para o cerebelo e do cerebelo volta para controlar o neurônio motor ou para a ME. 
Podem ascender ir para o tálamo e do tálamo para o córtex cerebral onde vai ter interpretação do estímulo sensitivo e uma resposta das fibras descendentes do córtex cerebral que vão controlar os neurônios motores.
Obs: o cerebelo participa principalmente da coordenação motora e recebe grande parte das fibras aferentes da medula espinal em relação ao componente motor.
Obs: Há sinalização genética distinta na hora da formação do telencéfalo em regiões distintas do telencéfalo. Celulas mais anteriores do telencéfalo tem funções mais motoras e células mais posteriores tem funções mais sensitivas.

Continue navegando