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Ana Iris de Lima Duré1; Cristiane Faria de Oliveira Scarponi1; Talita Emile Ribeiro Adelino1 
1 Laboratório Central de Saúde Pública da Fundação Ezequiel Dias (FUNED). 
METODOLOGIA 
Um estudo observacional e descritivo para FMB foi 
conduzido pelo Laboratório Central de Saúde Pública da 
Fundação Ezequiel Dias, a partir de levantamento de 
dados clínicos e laboratoriais extraídos de Fichas de 
Notificação do SINAN e do Sistema Gerenciador de 
Ambiente Laboratorial, no período de janeiro de 2014 a 
junho de 2018. 
 
 
 
INTRODUÇÃO & OBJETIVO 
Os achados deste trabalho apontam que investimentos 
voltados para análises laboratoriais em vetores e animais 
sentinelas da FMB são valiosas ferramentas de saúde pública, 
tanto para a monitorização como a prevenção de doenças, 
principalmente em regiões onde ainda não foram notificados 
casos humanos. 
 
 
Foram avaliados um quantitativo de 73 casos humanos de 
FMB, 59 caninos, 32 equinos, 11 capivaras e 32 carrapatos 
procedentes de dois estados brasileiros: Minas Gerais e 
Espírito Santo. Correlacionou-se a sorologia positiva para R. 
rickettsii (Reação de Imunofluorescência Indireta) de animais 
sentinelas e sua detecção molecular em carrapatos (PCR em 
tempo real) com os casos positivos em humanos. 
REFERÊNCIAS 
 
VIGILÂNCIA PREVENTIVA PARA FEBRE MACULOSA BRASILEIRA EM HUMANOS ATRAVÉS DA 
 MONITORIZAÇÃO DE ANIMAIS SENTINELAS 
RESULTADOS 
A febre maculosa é uma doença zoonótica de caráter 
endêmico, causada por bactérias intracelulares 
obrigatórias da Família Rickettsiaceae, pertencentes ao 
gênero Rickettsia.1 Responsável por quadros mais graves 
da Febre Maculosa Brasileira (FMB) em humanos, a 
Rickettsia rickettsii é transmitida por meio da picada de 
carrapatos infectados.2 Vários animais silvestres e 
domésticos têm papel crucial na epidemiologia da FMB 
por desenvolverem uma riquetsemia temporária3, 
possibilitando a infecção de novas gerações de carrapatos 
e também por servirem de dispersores do vetor infectado, 
facilitando a transmissão para seres humanos. O objetivo 
deste trabalho foi demonstrar como a soropositividade 
para R. rickettsii em animais, de áreas geográficas com e 
sem notificação de casos de FMB, pode servir como 
indicador da circulação nos ambientes nos quais seres 
humanos também foram expostos ao carrapato vetor 
desta bactéria. 
CONCLUSÃO 
Áreas com animais positivos para Febre Maculosa 
diagnosticados posteriormente à notificação de ocorrência em casos humanos 
Contato com autor: ana.dure@funed.mg.gov.br 
Fonte: http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/zoonoses/campanhas/folder-febre-maculosa-brasileira.pdf 
1 - ARAÚJO, R.P.; NAVARRO, M.B.M.A.; CARDOSO, T.A.O – Febre maculosa no Brasil: 
estudo da mortalidade para a vigilância epidemiológica, Cad. saúde colet.,(RJ), 2016 
2 - MONTEIRO, K. J. L; ROZENTHAL, T.; LEMOS, E. R .S. - Diagnóstico diferencial entre a febre 
maculosa brasileira e o dengue no contexto das doenças febris agudas. Ver. Patol. Trop., v.43, n.3, 
p. 241-250, jul.-set. 2014 
3 - PADILHA, A.F. - Detecção sorológica e molecular de espécies do gênero Rickettsia em pequenos 
roedores de três municípios de Minas Gerais com diferentes perfis de endemicidade. 2010. 94 f. 
Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, 
Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2010.

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