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ATIvIDADEsATIvIDADEs R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt .1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 411 a) Explique a variação do número de renas no período 1945-1960. b) Sabendo que nenhuma doença infecciosa foi ob- servada ao longo do período analisado, explique a variação do número de renas entre 1960 e 1966. 33 (UFRJ) As principais interações bióticas (relações ecológicas) entre indivíduos das diferentes espé- cies que compõem um ecossistema são: predação, mutualismo, competição e comensalismo. Nessas interações, cada indivíduo pode receber be- nefícios (1), prejuízos (2) ou nenhum dos dois (0). No quadro abaixo, as interações entre pares de es- pécies estão identificadas pelas letras A, B, C e D. 1a espécie 2a espécie A 1 1 B 1 2 C 1 0 D 2 2 Identifique as interações A, B, C e D. 34 (Vunesp) O cipó-chumbo é um vegetal que não possui raízes, nem folhas, nem clorofila. Apresenta estruturas especiais que penetram na planta hos- pedeira para retirar as substâncias que necessita para viver. Por sua forma de vida, o cipó-chumbo é considerado um holoparasita. Uma outra planta, a erva-de-passarinho, é considerada um hemipara- sita e, embora retire das plantas hospedeiras água e sais minerais, possui folhas e clorofila. Considerando essas informações, responda: a) Pelo fato de o cipó-chumbo ser holoparasita, que tipo de nutriente ele retira da planta hos- pedeira para a sua sobrevivência? Justifique sua resposta. b) Quais estruturas das plantas hospedeiras são “invadidas” pelo cipó-chumbo e pela erva-de- -passarinho, respectivamente? Justifique sua resposta. 35 (Fuvest-SP) a) Apesar de o predatismo ser descrito como uma interação positiva para o predador e negativa para a presa, pode-se afirmar que os predadores têm um efeito positivo sobre a população de presas. Explique como uma população de presas pode ser beneficiada por seus predadores. b) Alguns ecologistas consideram os herbívoros co- medores de sementes como predadores das po- pulações de plantas que lhes fornecem alimento. Já os herbívoros que se alimentam apenas de folhas são considerados parasitas das plantas que comem. Justifique essas classificações. 36 (UFRRJ) Muitas leguminosas apresentam, em suas raízes, nódulos causados por bactérias fixadoras de nitrogênio em células vegetais. a) Como denominamos esta relação ecológica? b) Descreva o que ocorre nesta relação ecológica, destacando as vantagens para os organismos envolvidos. 37 (Uerj) As plantas leguminosas apresentam frequen- temente nódulos nas suas raízes causados por inva- são de bactérias fixadoras de nitrogênio nas células vegetais. Podemos afirmar, então, que se estabelece uma relação classificada como mutualismo entre a bactéria e a planta. Justifique essa afirmativa. 38 (UFSCar-SP) A figura A representa um bernardo-ere- mita (também conhecido como paguro-eremita) com uma anêmona instalada sobre a concha e a figura B, uma raiz de feijão com inúmeros nódulos, dentro dos quais estão bactérias do gênero Rhizobium. A B Responda. a) Qual o tipo de interação estabelecida entre os organismos em A e em B? b) Qual a diferença fundamental entre elas? 39 (Uerj) Os três pássaros abaixo, identificados pe- las letras A, B e C, coexistem na mesma floresta. Cada um deles se alimenta de insetos que vivem em locais diferentes da mesma árvore, indicados pelos círculos: A C B (COX, C. Barry e MOORE, Peter D. Biogeography. London: Blackwell Science, 1993.) a) Indique o tipo de relação ecológica existente entre esses pássaros e os insetos. b) Explique o fato de não existir competição direta entre os pássaros. 40 (UFVJM-MG) Leia este texto. Os insetos podem ser transmissores de agentes causadores de várias doenças. O barbeiro pode trans- mitir o Trypanosoma cruzi, responsável pela doença de Chagas em humanos. Há também aqueles terríveis inimigos do campo que destroem grande parte da produção agrícola. Esse é o caso dos pulgões, formi- gas, gafanhotos e lagartas. Os pulgões alimentam-se da seiva elaborada, os carboidratos, cujos produtos da digestão são bastante apreciados pelas formigas; os cupins alimentam-se da madeira, embora, para isso, dependam do Trichonympha para a digestão da celulose. O agricultor se vê obrigado a utilizar os mais poderosos inseticidas, que, por sua vez, destroem os polinizadores. Mas, ao lado desse batalhão de insetos nocivos, há os úteis. A abelha produz o mel e a cera e colabora na polinização das flores; as joaninhas ex- terminam pulgões e algumas lagartas são utilizadas no controle biológico de outras lagartas. Identifique nesse texto cinco tipos diferentes de relações ecológicas. Justifique-as. C a p ít u lo 1 6 • R e la çõ e s e co ló g ic a s e n tr e s e re s vi vo s Fotografia aérea do Arquipélago de Anavilhanas, um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo. Formado por cerca de 400 ilhas, ele situa-se no Rio Negro, a 50 km de Manaus, fazendo parte do Domínio Amazônico. UNIDADE C 17 Sucessão ecológica e principais biomas do mundo A extensão territorial do Brasil é muito grande; seus limites estendem- -se desde acima da linha do equador até abaixo do trópico de Capricórnio. Ao longo dessas latitudes há muitos ecossistemas diferentes, que são um patrimônio brasileiro. É preciso conhecê-los para saber valorizar e preservar nossos recursos naturais. Neste capítulo estudaremos os principais biomas do mundo e do Brasil e os fatores que caracterizam os tipos de formação vegetal em cada região. 17.1 Sucessão ecológica Sucessão ecológica é o processo de colonização de um ambiente por seres vivos, em que a composição das comunidades se altera ao longo do tempo. 17.2 Fatores que afetam a evolução dos ecossistemas O estágio de desenvolvimento a que uma comunidade pode chegar depende de um conjunto de características do meio, principalmente o clima e o tipo de solo. 17.3 Grandes biomas do mundo Bioma é um conjunto de ecossistemas terrestres com vegetação característica e fisionomia típica, onde predomina certo tipo de clima. 17.4 Domínios morfoclimáticos e principais biomas brasileiros O Brasil possui diversos domínios morfoclimáticos, cada um deles com biomas característicos. 17.5 Ecossistemas aquáticos Os ecossistemas aquáticos – mares, oceanos, rios e lagos – ocupam mais de três quartos da superfície terrestre. Capítulo aberturas-finais.indd 26 10/17/09 4:49:31 PM aberturas-finais.indd 27 10/16/09 7:07:18 PM R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt .1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 414 U n id a d e C • Ec o lo g ia Figura 17.1 A. Dunas de areia, cujo solo é movediço e incapaz de reter água e nutrientes, podem ser colonizadas por gramíneas; estas, pouco a pouco, criam condições para a chegada de outros seres vivos. B. Certas espécies de líquen conseguem viver sobre rochas nuas, liberando substâncias que as decompõem parcialmente. Forma-se assim uma fina camada de solo, que favorece a instalação de outros seres vivos. Seção 17.1 Objetivos❱❱❱❱ Conceituar sucessão CCCCCCC ecológica primária e sucessão ecológica secundária; explicar as principais tendências observadas no decorrer da sucessão: aumentos da biomassa, da estabilidade e da biodiversidade. Conceituar microclima, CCCCCCC homeostase e comunidade clímax. Termos e conceitos❱❱❱❱ sucessão ecológica• espécies pioneiras• sucessão ecológica • primária sucessão ecológica • secundária microclima• homeostase• comunidade clímax• Sucessão ecológica 1 Sucessão ecológica primária Sucessão ecológica é o processo de colonização de um ambiente por seres vivos, em que a composição das comunidades se altera ao longo do tempo. Há regiões da Terra em que o clima e as condições do solo pouco favore- cem o estabelecimento de populações deseres vivos, tais como superfícies de lavas vulcânicas recém-solidificadas, superfícies de rochas, dunas de areia etc. Mesmo assim, certas espécies de organismos — as espécies pioneiras — conseguem se instalar nesses lugares inóspitos, suportando condições severas e abrindo caminho para a chegada de outras espécies. Dunas de areia, por exemplo, podem ser colonizadas por certas espécies de gramíneas, cujas sementes chegam trazidas pelo vento. Essas plantas conseguem suportar o calor, a escassez de água e o solo pouco estável e dão início à colonização do local. Os liquens também são organismos pio- neiros importantes na colonização de locais inicialmente desfavoráveis à existência de seres vivos, como a superfície de rochas. (Fig. 17.1) A B Parte III Unidade C - Ecologia 17. Sucessão ecológica e principais biomas do mundo