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HISTORIA - MODERNA PLUS - Volume unico-100-102

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Moderna PLUS HISTÓRIA ALEXANDRE ALVES
LETÍCIA FAGUNDES DE OLIVEIRA 3
CONEXÕES
Volume único 
 
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Parte I
Unidade A
 Montar uma linha do tempo 
 2 A atividade de pesquisa do final do capítulo pode 
ser aproveitada para a realização de outro trabalho 
de investigação relacionado ao conceito de tempo 
histórico e à noção de simultaneidade. A partir 
da pesquisa feita em relação à Núbia, os alunos 
podem levantar dados do Egito e da Mesopotâmia e 
montar uma linha do tempo para cada civilização, 
posicionando-as lado a lado depois de prontas 
para observar os momentos históricos mais 
significativos de cada uma delas.
 Ao comparar as linhas, fica fácil observar os 
momentos de intersecção na história desses 
povos, como nos períodos de domínio assírio ou no 
período em que o Egito dominou a Núbia, ou ainda 
em que os kushitas assumiram o trono no Egito. 
O professor pode determinar previamente alguns 
pontos que devem ser pesquisados, para que os 
alunos consigam ter uma visão abrangente dessas 
antigas civilizações e percebam as relações de 
simultaneidade.
 É importante que o professor oriente os grupos 
na seleção das fontes de pesquisa. Além do livro 
didático, as seguintes obras e sites científicos 
podem servir de referência para essa pesquisa:
1. Revista Phoînix. Publicação do Laboratório de 
História Antiga da Universidade Federal do Rio de 
Janeiro. Disponível em www.revistaphoinix.kit.net.
2. CARDOSO, Ciro F. S. O Egito antigo. São Paulo: 
Brasiliense, 1982. (Coleção Tudo é história)
3. __________. Sociedade do antigo Oriente Próximo. São 
Paulo: Ática, 1995.
4. PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: 
Contexto, 2001. (Coleção Repensando a história)
 Capítulo 3 Índia e China
 Analisar um documento histórico – Os ensinamentos 
de Confúcio
 1 Confúcio (551-479 a.C.) é o nome latino do 
pensador político e mestre Kung-Fu-Tse. O 
confucionismo exerceu profunda influência 
na cultura chinesa e em toda a Ásia Oriental, 
principalmente no que diz respeito à educação 
e à moral. Um dos pontos centrais da doutrina 
criada por Confúcio era defender a moralidade 
como uma virtude que o homem devia perseguir 
por si mesma, sem vinculá-la a interesses 
pessoais. Outras virtudes, como sabedoria, 
inteligência e coragem, também cumpririam 
um papel central na formação de um indivíduo 
correto e um governante preocupado com o bem-
-estar do povo. As ideias desse grande pensador 
chinês continuam atuais e podem ajudar a 
compreender a importância da ética no exercício 
da política e da vida pública.
Texto 1
“Um país que conta com um milhão de carros de 
guerra só pode ser bem administrado se seu chefe 
estiver conscienciosamente a seu serviço, observar 
pontualmente seus compromissos, praticar uma gestão 
econômica, dar provas de afeição a todos os seus súdi-
tos e utilizar cientemente o trabalho dos camponeses 
durante o ano.”
CONFÚCIO. Analectos. In: Atlas de história mundial. Rio de Janeiro:
Reader´s Digest, 2005. p. 62.
Texto 2
“Aos 15 anos, eu tinha grande vontade de me ins-
truir. Aos trinta, eu me assentara em bases sólidas. Aos 
quarenta, não tinha mais dúvidas. Aos cinquenta, eu 
conhecia a vontade do Céu. Aos sessenta, estava pronto a 
dar-lhes ouvidos. Aos setenta, eu podia seguir os ditames 
de meu coração sem transgredir aquilo que é correto.”
CONFÚCIO. Analectos. In: ELIADE, Mircea. O conhecimento sagrado de 
todas as eras. São Paulo: Mercuryo, 1995. p. 329.
Para compreender o documento
Os Analectos de Confúcio, também conhecidos como Diá-
logos de Confúcio, são constituídos por uma seleção de textos 
que sistematizam a doutrina confucionista. A obra representa 
o único registro confiável dos ensinamentos de Confúcio e 
pode ser considerada a bíblia da tradição religiosa chinesa.
1. Note que, no texto 1, se estabelecem relações 
entre a técnica militar (carros de guerra) e a 
administração pública. Os textos são como lições 
dos mestres para os aprendizes.
2. O texto sugere uma hierarquia entre mestre 
(sábio) e discípulo (aprendiz) que é o mesmo 
fundamento da relação professor e aluno.
3. Há uma relação explícita entre a função de 
administrar e a de servir ao país.
4. O texto 2 relaciona o conhecimento às fases da 
vida de uma pessoa.
5. O texto sugere que o processo de formação moral 
é lento e se estende durante a vida toda.
a) Como Confúcio definia a arte de governar?
b) Que papel Confúcio atribuía à educação no 
desenvolvimento individual e social?
 Escrever uma biografia 
 2 O comércio entre o Ocidente e o Extremo Oriente 
continuou ocorrendo ao longo dos séculos, 
principalmente por intermédio dos árabes, que 
compravam produtos chineses e indianos e 
os revendiam aos europeus. No século XIII, o 
veneziano Marco Polo, acompanhado do pai e 
do tio, realizou a famosa viagem até Catai, como 
ele chamava a China. Seus relatos da viagem 
originaram O livro das maravilhas, também 
conhecido como A descrição do mundo.
a) O professor pode fazer uma introdução para os 
alunos, contando mais sobre a história de Marco 
Moderna PLUS HISTÓRIA ALEXANDRE ALVES
LETÍCIA FAGUNDES DE OLIVEIRA 4
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Parte I
Unidade A
Polo e suas viagens, o contato que estabeleceu 
com o Oriente e o impacto que seus relatos 
tiveram quando retornou à Europa. Depois, divida 
a sala em grupos e solicite a cada um deles que 
pesquise mais dados sobre a vida de Marco Polo 
e sua famosa viagem ao Oriente, cujos relatos 
tanto povoaram o imaginário de vários povos e 
emocionaram seus leitores. 
b) Com os dados coletados e levados para a classe, 
os alunos vão produzir uma biografia coletiva de 
Marco Polo. Pode-se eleger um aluno para registrar 
no quadro de giz o texto que será construído pela 
turma. Assim, oralmente e com a condução do 
professor, a classe irá organizar os dados coletados 
na pesquisa em um texto contínuo e articulado, 
registrado no quadro por um aluno.
 Capítulo 4 Hebreus, fenícios e persas
 Analisar um documento histórico – Os costumes dos 
persas segundo Heródoto
 1 Heródoto, conhecido como o “pai da história”, 
nasceu na cidade grega de Halicarnasso, na Ásia 
Menor, por volta de 480 a.C. Sua obra História, escrita 
provavelmente entre 450 e 430 a.C., é considerada 
uma espécie de crônica dos povos conhecidos pelos 
gregos até então, além de resumir o conhecimento 
geográfico dos gregos na época. História relata os 
conflitos entre os gregos e os persas no século V a.C., 
descreve costumes dos persas e dos povos sob o seu 
domínio e narra fatos ocorridos em Esparta e Atenas 
no mesmo período. A obra tem sido questionada por 
historiadores modernos que identificam nos relatos 
de Heródoto uma visão negativa a respeito dos 
persas, caracterizados como tiranos e inescrupulosos.
“Entre os usos e tradições observados pelos persas, vale 
ressaltar os seguintes: não costumavam erguer estátuas, 
nem templos, nem altares; tratavam, ao contrário, de in-
sensatos os que assim procediam; e isso, na minha opinião, 
porque não acreditam terem os deuses forma humana. [...]
Os persas assimilam facilmente os costumes es-
trangeiros. Dominados os medos, começaram a adotar 
os trajes destes por considerá-los mais belos do que os 
seus. Nas guerras, envergam couraças à maneira egípcia. 
Entregam-se com ardor aos prazeres de todo gênero, de 
que ouvem falar, e adquiriram com os gregos o amor aos 
jovens. Desposa, cada um deles, em casamento legítimo, 
diversas mulheres, o que não impede de possuírem ainda 
várias concubinas.
Depois das virtudes guerreiras, encaram como gran-
de mérito ter muitos filhos. O rei gratifica todos os anos 
os casais mais prolíficos. A razão dessa tendência para 
uma prole numerosa está em considerarem os persas 
que a força viril é demonstrada pelo grande número 
de filhos. Estes eles começam a instruir aos cinco anos 
de idade, e daí até os vinte só lhes ensinam três coisas 
que consideram as mais importantes: montara cavalo, 
atirar com o arco e dizer a verdade. Antes de completar 
cinco anos, um filho não se apresenta ao pai; permanece 
sempre junto à mãe e sob os cuidados dela. Adotam 
esse costume para que, no caso de o filho morrer muito 
criança, a perda não cause desgosto ao pai.”
HERÓDOTO. História. Rio de Janeiro: Jackson, 1952. v. 1. p. 69-72.
Para compreender o documento
O relato reproduzido nesta página refere-se à fase de 
expansão do Império Persa sob o comando de Ciro, após 
vencer os medos e unificar os dois povos. O texto trata das 
crenças religiosas persas, da facilidade que eles tinham de 
assimilar costumes estrangeiros e de alguns aspectos da sua 
organização familiar.
1. O documento é um relato que descreve as 
impressões de um grego sobre a cultura e os 
valores persas.
2. A linguagem é clara, simples e objetiva 
e transmite a impressão de um relato 
contemporâneo.
3. Nesse relato transparece “o olhar do 
estrangeiro” quando ele descreve os 
elementos dessa cultura que lhe parecem mais 
interessantes ou diferentes em relação aos 
seus próprios valores.
4. O documento destaca o fato de os persas serem 
abertos às culturas estrangeiras.
a) Que evidências da “facilidade” de assimilação 
cultural por parte dos persas Heródoto aponta em 
sua descrição?
b) Que explicação Heródoto apresenta para o fato de 
os rituais persas não incluírem altares e estátuas de 
deuses?
c) Quais características da organização familiar persa 
são destacadas pelo historiador grego?
 Criar um esquema 
 2 Em grupos de aproximadamente cinco pessoas, 
cada grupo deve escolher um dos povos 
estudados na unidade (egípcios, mesopotâmicos, 
kushitas, indianos, chineses, hebreus, persas e 
fenícios) de acordo com dúvidas ou interesses 
despertados pelo estudo dos capítulos. Caso haja 
mais de um grupo interessado no mesmo povo, o 
professor poderá propor um sorteio. Solicite aos 
alunos que façam uma pesquisa para ampliar 
os conhecimentos que estão nos capítulos do 
livro sobre a economia, a sociedade, a cultura e 
a forma de governo do povo escolhido. A partir 
dessa pesquisa, o professor deve orientar os 
alunos a desenvolver um esquema, seguindo as 
etapas indicadas.
a) Definir as ideias principais sobre o assunto.
b) Definir as ideias secundárias.
c) Sintetizar essas ideias em frases curtas.
d) Estabelecer a estrutura do esquema.
● A estrutura escolhida pode ser em forma de 
itens, isto é, pequenas frases escritas uma 
abaixo da outra, precedidas por um símbolo 
como um traço ou uma bolinha, que servem 
de marcador dos diferentes temas do assunto. 
Neste caso, as ideias secundárias podem ficar 
recuadas e marcadas por outro símbolo.
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● Outra possibilidade de formato para o esquema é o sistema de 
setas, que fazem a ligação entre as ideias do texto, enumerando as 
características de cada uma delas, ou relacionando os fatos entre 
si. As setas são muito importantes, pois podem indicar “levou a”, 
“provocou” ou “teve como resultado”, indicando as relações de 
causa e efeito. Ou podem indicar uma relação de reciprocidade, 
nesse caso se utiliza a seta que aponta para ambos os lados.
● O uso de cores diferentes e o posicionamento das ideias 
(exemplos: uma ideia principal no centro e as secundárias 
organizadas à sua volta; ou a ideia central acima, originando as 
outras que se organizam abaixo) também são possibilidades de 
representação do conteúdo por meio de um esquema.
e) Depois de pronto, cada grupo deve apresentar na sala o seu trabalho. 
Para isso, devem ser criativos na forma de fazê-lo: usando cartazes, 
apresentação de slides, ou outra forma de mostrar o esquema que 
construíram.
Ao avaliar os trabalhos, o professor pode levar em conta a qualidade da pes-
quisa, expressa na ampliação dos conteúdos trabalhados (não a mera cópia do 
que já estava presente no capítulo); uma boa estrutura do esquema, isto é, que 
ele seja funcional e auxilie na compreensão das principais temáticas abordadas; 
criatividade e clareza na apresentação, tanto no tipo de veículo utilizado (cartaz, 
computador etc.) quanto na forma de apresentar aos colegas.

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