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171223 Sião noite O Natal é a resposta

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O Natal é a resposta
1 - SE DEUS É TÃO BOM, POR QUE COISAS RUINS ACONTECEM? (Lucas 1.30-38)
O contexto em que o Natal acontece não é favorável ou belo. Pelo contrário, ele é dramático. O mundo conhecido é dominado pelo impiedoso imperador Cesar Augusto, que dominava sobre a maior parte do mundo civilizado, à custa da morte e crucificação de milhares. Israel era governado por Herodes, a voz de Cesar naquela região. Herodes também havia sido um guerreiro feroz e oprimia Israel com mão de ferro. Ambos cobravam impostos enormes para manter seus exércitos. As famílias perdiam suas terras e acabavam como empregadas dos mais ricos, ou escravos de seus credores. A cultura judaica estava desmoronando. As famílias, as amizades, os bens, tudo caminhava para um tenebroso fim.
Aquele povo que acreditava ser o escolhido de Deus sente, nesse momento, um desespero terrível, um fatalismo profundo. E questiona, até quando César vai reinar? Até quando Herodes vai reinar? A pergunta daquele povo era a mesma que fazemos ainda hoje. "Se Deus é tão bom, por que coisas ruins acontecem?"
Neste contexto de dor, sofrimento e desesperança, um anjo aparece a uma jovem judia. Ele traz a resposta divina para todo aquele sofrimento: "...Maria; você foi agraciada por Deus! Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi, e ele reinará para sempre sobre o povo de Jacó; seu Reino jamais terá fim" - Lucas 1:30-33.
E ela lhe pergunta: "Como acontecerá isso se sou virgem?"
Em sua resposta, o anjo adianta o que se tornariam os dois principais atributos de Jesus: Santo e Filho de Deus: “O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que há de nascer será chamado Santo, Filho de Deus” - Lucas 1:34-35.
Maria, responde com fé e convicção: "Sou serva do Senhor; que aconteça comigo conforme a tua palavra" - Lucas 1:38.
E assim tem início a história do Natal. Deus surgindo em meio à escuridão, dizendo, “Eu não esqueci de vocês... Eu ouvi o seu clamor... E vou mudar a sua história. Não através de reis ou exércitos, mas através de um bebê.”
2 – Natal é tempo de celebração (Lucas 1:46-54-55)
Maria ouve a notícia dada pelo anjo e explode num cântico de louvor a Deus, deixando claro que Jesus é a resposta de Deus para a humanidade (Lucas 1.46-55). Para Maria, Deus não é uma entidade ou uma força desconectada do mundo. Ele é o seu Salvador pessoal! Alguém que vai entrar em cena e mudar tudo. Irá salvar o povo de Israel. Deus está envolvido no seu dia-a-dia, em todas as suas questões e dilemas. E ela profetiza que Ele irá lidar com Cesar e com Herodes. E que aqueles que foram pisados, não serão mais. Em meio à toda aquela opressão, surge essa garota que diz: "Deus está vendo, e ele vai lutar por nós".
Esta é a história do Natal. Deus dizendo, "Chega!”. Chega de opressão, dor e sofrimento. Deus decide entrar em cena e mudar a história humana. Por isso, a notícia do Natal foi uma boa notícia. E o cântico de Maria não é a fala de uma pessoa humilhada ou derrotada. É um agradecimento a Deus por Ele ter dado início ao conserto, à reparação de tudo o que estava errado, à redenção da humanidade.
“O Natal é Deus interferindo com a raça humana, e a vontade divina é para a libertação do homem, e não para a sua opressão” - Richard Horsley.
A história do Natal é sobre um Deus que quer libertar as pessoas. E essa é uma ótima notícia. Portanto, Natal é tempo de celebração!
3 – Natal é tempo de reconciliação, salvação e adoração
Reconciliação (Isaías 9.6) - Jesus é o Príncipe da Paz porque ele vem para restaurá-la, como reconciliador. Isaías continua sua pregação dizendo que "o Senhor fez cair sobre ele (Jesus) a iniquidade de todos nós" - Isaias 53:6. Ou seja, Jesus assume a nossa iniquidade, e paga o preço por ela através de sua morte na cruz. Desta forma, ele não veio apenas nos ensinar sobre a paz, ele veio nos dar a sua própria paz, a despeito de nossas circunstâncias e de nosso passado. Quando estamos longe de Deus nos sentimos incompletos. Porque sem ele realmente somos. A boa notícia do Natal é que Jesus veio para nos reconciliar com Deus. O apóstolo Paulo resume tudo isso explicando que: “Quando éramos inimigos de Deus fomos reconciliados com ele mediante a morte de seu Filho [...]”. A morte de Jesus nos ofereceu a reconciliação com Deus, e “tendo sido reconciliados, seremos salvos por sua vida!” e a reconciliação, nos dá salvação - Romanos 5:10!
Salvação (Lc 2.11) - Quando ouviram essa mensagem, a primeira coisa que os pastores provavelmente imaginaram é que seriam salvos do império romano e de toda sua injustiça. Mas Deus tinha um plano muito maior em mente. Havia um algoz ainda pior, para o qual jamais encontrariam salvação por suas próprias forças: a morte eterna. Desde o evento no Jardim do Éden, quando o homem escolheu o conhecimento do bem e do mal à vida eterna, toda a raça humana estava condenada a uma vida de tentativas e erros, sem nunca saber ao certo se estava bem com Deus ou não. A lei deixava a real condição humana ainda mais clara. Seria impossível cumprir todas aquelas regras e alcançar salvação. Estávamos todos condenados. Quando Jesus nasce, ele assume o papel do cordeiro do sacrifício a qual era transferido o pecado e, 33 anos mais tarde, cumpre a sua missão. Através de sua morte e ressurreição, Jesus abre o caminho de nossa reconciliação com Deus. Através de seu sangue temos o pagamento pelos nossos pecados. Somos perdoados e libertos da morte eterna. Somos incluídos em sua morte e ressurreição, e através de sua vida em nós, temos a vida abundante que só Ele pode nos dar. E mais, passamos a fazer parte da família de Deus! Jesus nasceu para nos perdoar, nos dar a salvação e nos incluir em sua família. Tudo o que precisamos fazer é crer!
Adoração (Mateus 2.11) - O Bebezinho que nasceu na manjedoura, se tornou Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, e seu reino nunca terá fim. E esse é um reino subversivo, que não prega a riqueza, mas a generosidade. Não aprisiona, mas liberta. Não oprime, mas ama! Não lança culpa sobre o passado e os fracassos, mas oferece perdão, restauração e vida nova. A história do Natal, do nascimento a ascensão de Jesus, é a de um Deus que ama e quer libertar as pessoas. Um Deus que se importa, que entra na história e diz: "Eu não me esqueci”. A vida pode ser difícil. Pode haver muitas perguntas sem respostas. Mas Deus está atento. Ele sabe. Ele não se esqueceu. Ele está envolvido desde o começo e está envolvido hoje. Ele nos socorre da nossa própria escuridão e também do mundo à nossa volta. Jesus é a nossa vida e a nossa esperança. Se você ainda não conhece Jesus como seu Salvador e Senhor pessoal, convide-o para ser sua vida neste momento. Reconheça a sua necessidade de um salvador e faça como Maria, diga a Ele “Sou servo[a] do Senhor; que aconteça comigo conforme a tua palavra” - Lucas 1:38. Porque Herodes não teve a última palavra. César não teve a última palavra. DEUS tem a última palavra. E com Jesus, nós sabemos o final da história. Nós vamos ficar muito bem! Feliz Natal com Jesus!

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