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Como criamos ídolos no coração
“Dê-me filhos ou morrerei”
No A.T. Entre os mandamentos que Deus estabeleceu ao povo, o primeiro e de grande destaque é justamente, “não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3). E o que acontece pouco tempo depois, enquanto o povo esperava por Moisés? Construíram um bezerro de ouro. 
Curiosamente, a primeira menção da palavra “ídolo” na Bíblia aparece um bom tempo antes dessas recomendações, em Gênesis 31. Trata-se da história do roubo de Raquel, filha de Labão. Jacó, filho de Isaque, foi enganado por seu sogro Labão e casou-se com as duas filhas deste homem, Raquel e Lia. Porém, era Raquel a quem amava mais. Esta, por sua vez, amava seu marido e competia por seu amor com sua irmã Lia, pois era estéril e viu o Senhor dando filhos e mais filhos à sua irmã e seu esposo. Seu desejo de ser mãe era tão intenso que estava disposta a manchar o leito de seu matrimônio, entregando sua serva a Jacó, para que tivessem filhos.
E é no meio dessa agonia que Raquel dá lugar à inveja e diz a frase mais intensa que conhecemos: “Dá-me filhos ou morrerei”, em Gênesis 30:1.
Então, o que há de errado com as palavras de Raquel? Querida, o erro é o que está por trás dessas palavras: elas transparecem a idolatria em seu coração. 
Em Ez 14.1-5: Então, vieram ter comigo alguns dos anciãos de Israel e se assentaram diante de mim. Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, estes homens levantaram os seus ídolos dentro do seu coração, tropeço para a iniquidade que sempre têm eles diante de si; acaso, permitirei que eles me interroguem? Portanto, fala com eles e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Qualquer homem da casa de Israel que levantar os seus ídolos dentro do seu coração, e tem tal tropeço para a sua iniquidade, e vier ao profeta, eu, o SENHOR, vindo ele, lhe responderei segundo a multidão dos seus ídolos; para que eu possa apanhar a casa de Israel no seu próprio coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos.
Diferentemente do uso mais comum do termo, o profeta Ezequiel o aplica à adoração que ocorre dentro do coração humano. A referência não é a imagens, estátuas ou coisas semelhantes, mas “ídolo do coração” é qualquer coisa que ocupa o lugar de Deus em nossas vidas e se torna um ídolo. Seja um casamento ou namoro, a maternidade, o sucesso profissional, os estudos, uma vida saudável, a aprovação das pessoas, a situação financeira, e até mesmo um cargo ou função ministerial.
Fomos criadas para amar, adorar a Deus (Mateus 22:37 e 38) e glorificar Seu santo nome (I Crônicas 16:29). Porém, vivemos constantemente buscando deuses paralelos a quem podemos dedicar nossa atenção, nosso tempo, nossas forças. Estes deuses mudam nosso foco e nos fazem enxergar o grandioso Deus como um deus auxiliar, que só nos serve quando diz “sim” às nossas orações. Precisamos de soluções mais rápidas. Caso contrário, procuraremos outros meios de alcançar nossos sonhos e satisfazer nossos desejos.
Os ídolos mudam nossas prioridades
Após algum tempo, o Senhor concedeu à Raquel a benção de ter um filho, José. E veja só que curioso: Raquel mostra que ainda não estava satisfeita, pois exclama: “que o Senhor me acrescente outro filho”. A idolatria nos leva à insatisfação. Deixamos de notar aquilo que o Senhor tem dado para dedicar toda a atenção ao que Ele ainda não nos deu (e que talvez nunca nos dê!). Essa atitude revela um coração que não está satisfeito em Cristo, pois não crê que Ele é suficiente e começamos a procurar nos ídolos o que Ele não nos deu.
Você consegue enxergar a importância de não ter outros ídolos(deuses) além de Deus? Nada além dEle pode nos fazer felizes. 
“Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro.” (Mateus 6:24)
Como enterrar nossos ídolos
Algum tempo depois, vemos Raquel chegando no ponto crítico com o qual iniciamos sua história: o roubo dos ídolos de seu pai. Jacó decide se mudar das terras de seu sogro e chama suas esposas para comunicar a decisão. Em um ato impulsivo e que parece demonstrar medo e insegurança pela partida a um lugar desconhecido, Raquel furta os ídolos de seu pai e os esconde.
O desenrolar da história mostra que Labão perseguiu a família de Jacó e declarou que sabia sobre o furto dos ídolos. Raquel, então, os esconde em outro lugar e mente para seu pai e seu esposo. Mas, o bondoso Deus não permite que essa história termine com a idolatria triunfando. Antes de morrer, Raquel tem a chance de se livrar dos deuses estranhos, quando Jacó diz a toda sua família que tirassem os deuses estranhos do meio deles, e se purificassem, a fim de que pudessem erguer um altar ao único Deus vivo. 
Raquel finalmente se livrou do peso da idolatria em sua vida. 
. 
O meu desejo para mim e para você, é que enterremos nossos ídolos (celular, redes socias, trabalho, amizades). Assim como Jacó propôs, que abandonemos tudo e todos que estão ocupando o lugar de Deus em nossos corações, e edifiquemos um altar ao Senhor, declarando que só Ele é digno de ocupar este espaço.
Troque a insegurança dos ídolos pela segurança do cuidado de Deus. 
Troque o “dê-me isso ou morrerei”, por “o meu Deus suprirá minhas necessidades”. 
Troque o “que o Senhor me acrescente mais um”, por “já aprendi a contentar-me com o que tenho”.

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