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OFICINA 4- TERRITÓRIO E UBS 2 FONSECA, Angélica Ferreira (Org.) O território e o processo saúde-doença. / Organizado por Angélica Ferreira Fonseca e Ana Maria D’Andrea Corbo. – Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007. 266 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/educacao_profissional_docencia_saude_v1.pdf TERRITÓRIO (área delimitada de posse) Espaço geográfico (jurídico e político) Facilita a organização da vida humana Problemas: Características naturais, geográficas, sociais, políticas Lugares (localização) Constantes transformações Condições de vida diferentes (Brasil) Diferenças entre bairros de classe ec. alta, média e baixa Resultado de conflitos ex: construção de represas, descarte de lixo, fábricas, UBS, etc. Ações de vigilância em saúde FARIA, Rivaldo Mauro de. A territorizalização da atenção básica à saúde do sistema único de saúde do Brasil. Ciênc. saúde coletiva 25 (11) • Nov 2020. 3 Territorialidade Princípios Resolutibilidade Economia de escala Atenção básica Presente em todo o território Intermunicipal Sistemas regionais Discussão: 1990 Organização das ações de prevenção e promoção + que delimitar território Programas dos ACS, PSF, ESF, RAS AINDA SOBRE TERRITORIALIDADE Estratégia: controle (pessoas, recursos, fenômenos, relações, lugares) Características: Horizontalidades (rede) e verticalidades (interdependências) Território em saúde: físico, geográfico, trabalho e localidades Processo: integralidade, humanização, qualidade no atendimento, qualidade na gestão em saúde. 4 Gondim, Grácia Maria de Miranda; Monken Maurício. TERRITORIALIZAÇÃO EM SAÚDE. Dicionário de Educação Profissional em Saúde. Disponível em: http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/tersau.html O que é a territorialização? 5 É um conjunto de Ciências Humanas, epidemiologia e geografia humana Servem para: descrição, sistematização e reflexão de situações de saúde Finalidade: Planejamento de práticas, ações de promoção em saúde Importante: conhecer, conhecer para interpretar, interpretar para atuar FONSECA, Angélica Ferreira (Org.) O território e o processo saúde-doença. / Organizado por Angélica Ferreira Fonseca e Ana Maria D’Andrea Corbo. – Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007. 266 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/educacao_profissional_docencia_saude_v1.pdf Ferramenta da APS Compreensão do processo saúde-doença Possíveis necessidades de intervenção em um território O olhar territorializado permite a promoção e prevenção em locais onde problemas atingem a população, mesmo sem visibilidade 6 FONSECA, Angélica Ferreira (Org.) O território e o processo saúde-doença. / Organizado por Angélica Ferreira Fonseca e Ana Maria D’Andrea Corbo. – Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007. 266 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/educacao_profissional_docencia_saude_v1.pdf 1 7 FARIA, Rivaldo Mauro de. A territorizalização da atenção básica à saúde do sistema único de saúde do Brasil. Ciênc. saúde coletiva 25 (11) • Nov 2020. Municipalização-distritalização 1980, Sistemas Locais de Saúde (SILOS) ou Distritos Sanitários Descentralização (médico-privatista) Municipalização-regionalização SUS fragmentado de forma assimétrica nos municípios Unificação dos dois sistemas Municipalização-regionalização-redes Não mais somente para a AB, mas para o SUS PNAB (2006) Optativo PACS e PSF (1994) Não é capaz por si só Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde (COAPS) GRANDES PROBLEMAS: 8 FARIA, Rivaldo Mauro de. A territorizalização da atenção básica à saúde do sistema único de saúde do Brasil. Ciênc. saúde coletiva 25 (11) • Nov 2020. ” Subfinanciamento Estrangulamento financeiro dos municípios Falta de reajuste dos repasses para as ESF Vazios territoriais: falta de médicos Descentralização não acompanhada de recursos federais repassados O território e o processo saúde-doença 9 FONSECA, Angélica Ferreira (Org.) O território e o processo saúde-doença. / Organizado por Angélica Ferreira Fonseca e Ana Maria D’Andrea Corbo. – Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007. 266 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/educacao_profissional_docencia_saude_v1.pdf 10 FONSECA, Angélica Ferreira (Org.) O território e o processo saúde-doença. / Organizado por Angélica Ferreira Fonseca e Ana Maria D’Andrea Corbo. – Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007. 266 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/educacao_profissional_docencia_saude_v1.pdf 11 “hábitos e comportamentos considerados como fatores causais ou protetores para essas doenças ou eventos, tais como fumo, alimentação, agentes tóxicos, uso de preservativos etc, parecem circular de forma diferenciada em grupos populacionais” (p. 613). Essa abordagem, portanto, possibilita distinguir níveis e perfis de risco e de ‘vulnerabilidade’ decorrentes das desigualdades sociais. FONSECA, Angélica Ferreira (Org.) O território e o processo saúde-doença. / Organizado por Angélica Ferreira Fonseca e Ana Maria D’Andrea Corbo. – Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007. 266 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/educacao_profissional_docencia_saude_v1.pdf A DIVISÃO TERRITORIAL NO SUS 12 Distrito sanitário: Unidade operacional, é uma área geográfica populacional com necessidades epidemiológicas e de saúde (território de um município ou até um consórcio) Conceitualmente, o Distrito Sanitário deveria ser capaz de resolver todos os problemas e atender a todas as necessidades em saúde da população de seu território, circunscrevendo três níveis de atenção à saúde: o primeiro voltado para o cuidado à saúde individual e coletiva, com ações de promoção e prevenção capazes de resolver a maior parte dos problemas de saúde da população de seu território; o segundo deveria oferecer a assistência ambulatorial especializada, para responder às necessidades de saúde encaminhadas do nível anterior, dotado de maior resolutividade e capacidade tecnológica ampliada, e, o terceiro nível, responsável pela atenção a situações emergenciais, internações e com um aparato tecnológico mais complexo e especializado GONDIM. G. M. de M. et al. O território da saúde: a organização do sistema de saúde e a territorialização. In: BARCELLOS, C. et al (org.). Território, ambiente e saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008, p. 237-255. Disponível em: http://www.escoladesaude.pr.gov.br/arquivos/File/TEXTOS_CURSO_VIGILANCIA/20.pdf 13 1- Regiões intraestaduais: mais de um município 2- Regiões intramunicipais: Dentro de um mesmo município 3- Regiões interestaduais: municípios limítrofes, de estados diferentes 4- Regiões fronteiriças: municípios limítrofes com países vizinhos A divisão foi possível graças as discussões obre o PACS, em 1991: Cada ACS se encarregaria de cadastrar um número determinado de famílias adscritas a uma “base geográfica” sob os seus cuidados — em torno de 150 famílias ou 750 pessoas O agente comunitário deveria pertencer à comunidade onde realiza seu trabalho, estreitando os laços entre a população e os serviços de as saúde, criando uma rede informal de saúde. GONDIM. G. M. de M. et al. O território da saúde: a organização do sistema de saúde e a territorialização. In: BARCELLOS, C. et al (org.). Território, ambiente e saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008, p. 237-255. Disponível em: http://www.escoladesaude.pr.gov.br/arquivos/File/TEXTOS_CURSO_VIGILANCIA/20.pdf 14 GONDIM. G. M. de M. et al. O território da saúde: a organização do sistema de saúde e a territorialização. In: BARCELLOS, C. et al (org.). Território, ambiente e saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008, p. 237-255. Disponível em: http://www.escoladesaude.pr.gov.br/arquivos/File/TEXTOS_CURSO_VIGILANCIA/20.pdf PACS E PSF Adscrição da população Território de abrangência Territorialização Vinculação de uma unidade básica Área de uma equipe Metodologia– reconhecimento de condições de vida UBS: 1000 famílias ou 4500 pessoas (máximo) Mínima: médico/a, enfermeiro/a, auxiliar, e 5 a 6 acs O território do ACE 15 GONDIM. G. M. de M. et al. O território da saúde: a organização do sistema de saúde e a territorialização. In: BARCELLOS, C. et al (org.). Território, ambiente e saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008, p. 237-255. Disponível em: http://www.escoladesaude.pr.gov.br/arquivos/File/TEXTOS_CURSO_VIGILANCIA/20.pdf Trabalho no campo: fazendas, moradias, povoados. Trabalho urbano: moradias e condomínios Problemas de saúde associados às endemias Independente do número de pessoas OBJETIVOS DA TERRITORIALIZAÇÃO NO SUS 16 distribuir e localizar no espaço unidades de saúde, traduzidas em área de abrangência e acessibilidade a serviços e produtos de saúde compreender e analisar o processo saúde-doença, identificando os fatores determinantes e condicionantes em suas múltiplas dimensões — social, econômica, política, ecológica, cultural circunscrever e elaborar diagnóstico da situação de saúde e das condições de vida de uma população de referência identificar necessidades, situações-problemas e populações específicas para as intervenções em saúde localizar e espacializar riscos à saúde e ao ambiente planejar e alocar recursos (físicos, financeiros, tecnológicos), inclusive pessoas, compatíveis com as necessidades e os problemas de uma área e população específicas. GONDIM. G. M. de M. et al. O território da saúde: a organização do sistema de saúde e a territorialização. In: BARCELLOS, C. et al (org.). Território, ambiente e saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008, p. 237-255. Disponível em: http://www.escoladesaude.pr.gov.br/arquivos/File/TEXTOS_CURSO_VIGILANCIA/20.pdf O QUE FAZER COM OS DADOS ? 17 Análise territorial Planejamento Materialidade intersetorial GONDIM. G. M. de M. et al. O território da saúde: a organização do sistema de saúde e a territorialização. In: BARCELLOS, C. et al (org.). Território, ambiente e saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008, p. 237-255. Disponível em: http://www.escoladesaude.pr.gov.br/arquivos/File/TEXTOS_CURSO_VIGILANCIA/20.pdf VULNERABILIDADE E RISCO Vulnerabilidade: contexto social Risco: comportamentos individuais (ex: inatividade física, etilismo, etc) 18 VULNERABILIDADE INSEGURANÇA SOCIAL 19 AVALIAÇÃO VULNERABILIDADE RISCO Fragilidade – adversidades da vida humana Pobreza, desigualdade, violência, exclusão social. Evento prejudicial Comportamentos individuais Prevenção (permite a responsabilidade individual de saúde) Política, economia, sociedade, ambiente, cultura Maior propensão à adoecer Ações de saúde focais Consequências Crenças, valores, atitudes, pressões sociais Estilo de vida saudável Vacinação TAREFA ROTEIRO DE APOIO PARA A CONSTRUÇÃO DA COMPREENSSÃO DO TERRITÓRIO DA UNIDADE DE SAÚDE QUE ATUA: CAMINHANDO NO TERRITÓRIO 1 21 Orientação para o levantamento de dados e informações demográficos, geográficos, epidemiológicos e de condições de vida das UBS: 2 23 24 25 26 image1.jpg image2.png image3.png image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png