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Sistema Burguês e Capitalismo

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RELATÓRIO GEOGRAFIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manuella Poubel Pizzo 
301 – Eletrotécnica 
 
 
AULA 1 
O sistema burguês veio se expandindo desde as grandes navegações, época na qual a 
caçada por novas terras para obtenção de lucro já começava. A exploração dos novos 
países encontrados, com apropriação de seus bens e retirando tudo que os países 
tinham de bom sem ao menos dar um digno valor para os povos que ali já habitavam é 
uma característica do socialismo que foi martelada desde que as primeiras navegações 
começaram a sair dos portos procurando uma rota alternativa. O sonho da riqueza e o 
desejo de co hece as a avilhas a adas pelos poucos ho e s ue pude a viaja 
para o Oriente naquela época, eram mais fortes que o temor sobre o desconhecido 
(como monstros marinhos, a Terra ser quadrada, a Linha do Equador queimar a pele de 
quem passasse por ela e tantos outros temores). Assim, deu-se início a expansão 
marinha europeia. Como a Itália (mais precisamente Gênova e Veneza) dominava o mar 
mediterrâneo, não era possível utilizar essa rota para chegar ao Oriente, portanto, os 
demais países que quisessem ter acesso as riquezas teriam que tentar por outro lado. 
Assim, decidiu-se tentar pelo oceano atlântico. Para possibilitar essas grandes viagens, 
precisou-se de avanços na cartografia e na tecnologia marítima. O conhecimento 
cartográfico a partir do século XV passou a significar poder e múltiplas vantagens para 
os Estados modernos. Além da vantagem do conhecimento sobre o mar, era preciso 
recursos para bancar as navegações. Ter a presença de uma figura forte de um rei 
ajudava o país a sair na frente. O conhecimento da dimensão do continente Africano se 
mostrou errôneo, a África era muito maior do que se imaginava. A cada investida que se 
fazia e se falhava (os recursos eventualmente chegavam próximos ao fim, mas o 
continente Africano não parecia terminar num local próximo ao que se encontravam), 
os portugueses deixavam pessoas no território africano, com o objetivo de infiltragem, 
assim, estabeleceriam relações, descobririam a língua nativa e observariam se havia 
algo para explorar. Durante esse período de infiltramento, os africanos faziam acordos 
com os portugueses, esses acordos eram selados com os africanos se convertendo ao 
catolicismo. Os portugueses davam armas e pólvora e em troca recebiam escravos. 
Portugal acaba percebendo o quanto pode lucrar com suas novas terras, então acaba 
deixando de lado as investidas para as índias e focando na América e na África. A 
Holanda se aproveita disso e passa a dominar as índias, também cria a Companhia 
Holandesa das Índias Ocidentais, que visava investir contra territórios ultramarinos 
portugueses. Os holandeses desembarcam nas Antilhas (Caribe) e lá se tornam nossos 
concorrentes na produção de cana-de-açúcar. Já a Inglaterra vai se focar na pirataria. 
Eles dominam algumas regiões dos EUA, Canadá e Caribe, porém não mantém regras 
tão rígidas sobre os nativos da região, como Portugal fazia. As conquistas ultramarinas 
produziram grandes transformações, tanto na Europa como nas Américas. O mundo 
conhecido pelos europeus ampliou-se enormemente. O comércio tornou-se mundial, e 
o eixo econômico deslocou-se do Mediterrâneo para o Atlântico. Houve o declinio do 
monopólio comercial dos italianos, tendo como substituto deste posto Portugal, 
Espanha, Inglaterra e França. Na Europa, o grande afluxo de metais provenientes das 
colônias americanas provocou uma verdadeira revolução nos preços dos produtos. Os 
europeus introduziram na América uma série de animais e plantas até então 
desconhecidos pelos nativos. Os mesmos também tiveram contato com as instituições 
políticas, a cultura cristã e as doenças estranhas a eles vindas dos europeus. A expansão 
marítima possibilitou que o Oriente e as Américas, até então isolados, se integrassem à 
economia europeia. 
AULA 2 
O capitalismo apesar de ser divulgado com o bem da sociedade, que cria uma sociedade 
na qual todos são iguais e todos podem chegar no topo não é realmente esse conto de 
fadas. O capitalismo vem criando desigualdades sociais e rupturas no sistema 
econômico mundial que só servem para mostrar como esse sistema é falho. Capitalismo 
é o sistema econômico e social que se caracteriza pela propriedade privada dos meios 
de produção, trabalho livre assalariado e acumulação de capital (riqueza). É traduzido 
em um sistema de mercado baseado na iniciativa privada, racionalização dos meios de 
produção e exploração de oportunidades de mercado para efeito de lucro. O 
capitalismo comercial é baseado nas trocas comerciais. Este foi muito utilizado nas 
colônias da América, África e Ásia. Nesse período, Portugal, Espanha, Inglaterra, França 
e Holanda enriqueceram explorando novas terras, e o capitalismo passou a se fortalecer 
a partir das trocas e vendas de escravos, manufaturas, metais preciosos e produtos 
agrícolas. Esse período foi marcado pelo mercantilismo. Procurava-se o enriquecimento 
a partir da acumulação dos metais preciosos. Muitos aspectos da geografia de diversos 
países ainda hoje são do que aconteceu no passado nesse período do capitalismo 
O capitalismo industrial teve inícios a partir da troca do trabalho manual pelo trabalho 
mecânico nas indústrias. Um grande símbolo desse período foi a máquina movida a 
vapor, que era gerado a partir da combustão do carvão. Nessa fase do capitalismo a 
invenção e a implantação de máquinas no processo produtivo foram facilitadas devido 
ao grande volume de capital acumulado durante o mercantilismo. A industrialização 
passou a se expandir, as indústrias se multiplicaram e a demanda por mais 
trabalhadores acabou gerando uma divisão de classes entre o patrão e o operário. Com 
o aumento dessa segunda classe, surgiu o sindicalismo. Nesse mesmo período a ação 
imperialista da Europa e dos Estados Unidos começou a se desenvolver. 
O capitalismo financeiro surgiu no ano de 1881, o capitalismo possuía duas 
características principais: a crescente integração do capital industrial com o capital de 
financiamento e a intensificação do processo de monopolização. No século XX, após a 
Segunda Guerra Mundial, passaram a surgir empresas transnacionais, também 
chamadas de multinacionais, com esse crescimento industrial, veio também o aumento 
da concorrência internacional. 
AULA 3 
O socialismo real é o socialismo aplicado nas sociedades e foge da descrição utópica de 
Karl Marx, mas ele vai além. Bandeira Comunismo definição de classe social, tal como 
vemos atualmente, é segundo a ótica de Marx. Ele separava as classes pelo seguinte 
aspecto: a relação dos donos do capital e os vendedores de força de trabalho, que é o 
patrão e o proletariado. Em nossa sociedade, as demais classes, independentemente da 
situação econômica, partilham de um mesmo objetivo corriqueiro: lucrar. Essa ideia é a 
raiz do capitalismo, a oferta e a procura, que geram a concorrência, promovendo a 
liberdade econômica de escolha, mas que tudo ao final se resume em ganhar dinheiro 
para o gozo do consumo dos diversos bens materiais, lazer, etc. Os que têm mais 
recursos são considerados como classe dominante, devido não só à influência, mas ao 
poder dado ao dinheiro. Já os que possuem menos são a classe dominada, grosso 
modo, as engrenagens dessa máquina chamada de capitalismo. De acordo com a 
história e os preceitos de Karl Marx e Friedrich Engels, a origem da humanidade está 
fundamentada tão somente na luta de classes. Tal luta se deu no decorrer dessa linha 
do tempo, em que os burgueses oprimiam os proletariados. Quando surgiu a ideia de 
propriedade privada e dos meios de produção, a sociedade começou a ser 
desmembrada em classes, que foram as duas já mencionadas anteriormente. Dessa 
forma, o capitalismo está ligado diretamente com as classes sociais. A divisão de classes 
sociais na sociedade, segundo Marx,só acabará quando o capitalismo for extinto do 
sistema político-econômico da organização social. Antigamente, nas sociedades mais 
primitivas, não havia a hierarquização da sociedade, que permite a divisão da mesma 
em classes; entretanto, todas as pessoas participavam do processo de produção. Com 
isso, não havia quem oprimisse, ou seja, não havia exploração de força de trabalho. No 
entanto, a demanda se excedeu, e então, abriu brecha para o início do jogo político. O 
excedente formou um grupo mais forte, uma minoria, que exerceria poder sobre os 
"mais fracos". Então, foram criadas barreiras, grosso modo, muros sociais, em que se 
separavam duas classes, por tarefas sociais – assim chamados por Marx e Engels. 
Formou-se uma sociedade dicotômica: a classe dos senhores e dos trabalhadores. É 
visível que a ideia antiga, abordada pela perspectiva de Marx, em nada muda dos 
tempos atuais. Ainda hoje, existem as diferenças, quanto à ocupação e em relação à 
distinção de rendas. Essas, são classificadas como camadas que, na verdade, são classes 
sociais. As grandes revoluções dos trabalhadores, a Revolução Industrial e a Revolução 
Francesa, traduzem a questão da luta de classes, consideradas a engrenagem do 
siste a capitalista. Não há co o sepa a o co ceito de capitalis o da exp essão classe 
social , u a vez ue são definições que se completam. Marx, ao perceber que a 
sociedade mudou, desde que foi implementado o capitalismo como sistema político-
econômico, decidiu pensar num sistema totalmente igualitário e oposto ao capitalismo. 
Em primeiro lugar, Karl Marx, em sua ideologia, decidiu que não haveria mais divisões 
em classes por nenhum motivo. Nem de renda, riqueza, educação, cultura, rede social 
ou outras que podem surgir numa sociedade. O sonho da sociedade sem classes sociais 
materializou-se por meio da tentativa de inserir o comunismo no mundo. Entretanto, a 
maioria dos países seguiu a política capitalista. Nem a própria União Soviética, tida 
como símbolo mor e potência comunista, resistiu. O país estava caminhando para a 
ruína. Enfim, não deu muito certo por lá. Karl Marx acreditava que a solução para os 
problemas da sociedade seria o poder ao povo, a classe trabalhadora, que é quem 
move e produz riqueza para o estado. De fato, pode ser uma saída, mas o comunista 
não deixou escritos de forma detalhada a sua forma de pensamento – o funcionamento 
do comunismo como sistema econômico. A forma de economia foi adotada por alguns 
países, que mudaram regras do sistema e adaptaram à nação. Na política, é um sistema 
de organização que se baseia no coletivismo e, com isso, acredita na solução dos 
problemas apresentados pelo capitalismo, que promove as desigualdades, como: má 
distribuição de renda, violência e outros. Na perspectiva religiosa, o socialismo cristão, 
como foi chamado, tem como doutrina o espírito de caridade cristã para a solução dos 
problemas da sociedade. A humildade pregada serviria como consenso entre os patrões 
e empregados. Dessa forma, acreditava-se na vivência harmônica entre as classes. O 
socialismo de Estado defende a iniciativa do Estado na resolução das questões dos 
problemas sociais. Hoje, após a devastação do comunismo, poucos países mantêm essa 
forma de economia: Cuba, Coreia do Norte e Myiamar. A China adotou o capitalismo 
em suas negociações e acordos, na política econômica; porém, a lei é fundamentada 
nos ideais marxistas. Enfim, a sociedade continua dividida por esse conceito complexo 
de classes sociais. 
AULA 4 
O comunismo foi uma das ideias que surgiu a partir das teorias de Karl Marx, mas já era 
praticado um modelo semelhante muito antes, nas tribos de índios por exemplo, na 
qual era uma comunidade que trabalhava junta para o bem de todos. Não há grande 
mal como muitos veem nas ideias comunistas, pelo contrário, é uma ideologia muito 
boa, mas que não conseguiu ser aplicada com bases nos princípios certos. Uma das 
principais obras fundadoras desta corrente política é O Manifesto do Partido Comunista 
de Marx e Engels e a principal obra teórica é O Capital de Marx. 
As principais características do modelo de sociedade comunal proposto nas obras de 
Marx e Engels são: 
A inexistência das classes sociais. 
As necessidades de todas as pessoas supridas. 
A ausência do Estado. 
Para chegar a tal estado, Marx propõe uma fase de transição, com a tomada do poder 
pelos proletários para abolir a propriedade privada dos meios de produção e a 
consequente orientação da economia de forma planejada com o objetivo de suprir 
todas as necessidades da sociedade e seus indivíduos. Marx entende que, com as 
necessidades supridas, deixam de existir as classes sociais e, portanto, não existe mais a 
necessidade do Estado. Algumas vertentes do socialismo e do comunismo, identificadas 
como anarquistas, defendem a abolição imediata do Estado. Tornam-se mais visíveis as 
diferenças entre estes grupos quando se sabe que a primeira Associação Internacional 
dos Trabalhadores (AIT) terminou como resultado da cisão entre Marxistas (que 
acreditavam na necessidade de tomar o poder do Estado para realizar a revolução) e 
Bakuninistas (que acreditavam que não haveria revolução a menos que o Estado fosse 
abolido em simultâneo com o capitalismo). A teoria que dá base à construção do 
comunismo tem como ponto de partida a análise feita por Marx da sociedade 
capitalista. Segundo ele, a propriedade privada dos meios de produção, característica 
fundamental do capitalismo, só existe com a apropriação da mais-valia pela classe 
dominante, ou seja, a exploração do homem pelo homem é fundamental ao 
capitalismo. Marx acreditava que somente em uma sociedade sem classes sociais essa 
exploração não aconteceria. Considerava, ainda, que somente o proletariado[1] 
poderia, por uma luta política consciente e consequente de seu papel, derrubar o 
capitalismo, não para constituir um Estado para si, mas para acabar com as classes 
sociais e derrubar o Estado como instrumento político de existência das classes. A 
palavra comunismo apareceu pela primeira vez na imprensa em 1827, quando Robert 
Owen se referiu a socialistas e comunistas. Segundo ele, estes consideravam o capital 
comum mais benéfico do que o capital privado. As palavras socialismo e comunismo 
foram usadas como sinônimos durante todo o século XIX. A definição do termo 
comunismo é dada após a Revolução russa, no início do século XX, pois Vladimir Lenin 
entendia que o termo socialismo já estava desgastado e deturpado. Por sua teoria, o 
comunismo só seria atingido depois de uma fase de transição pelo socialismo, onde 
haveria ainda uma hierarquia de governo. 
AULA 5 
Os blocos econômicos são países que se unem para fortalecer as suas economias e selar 
acordos econômicos que favorecem se favorecem e fazem o país crescer com mais 
estabilidade. O mundo vive, hoje, uma fase do capitalismo conhecido como 
monopolista. Marcado pela globalização, na qual o capital circula livremente pelas redes 
de telecomunicações, é possível lucrar de forma imediata em diversos pontos do globo. 
Esse fato permite, por um lado, o crescimento sem igual no montante de capital, que se 
acumula nas mãos de poucos agentes econômicos; por outro, provoca a exclusão social 
de quem não consegue ter acesso ao desenvolvimento. Para não prejudicarem seus 
e cados, e eados do século XX, algu s países co eça a a se p otege , 
agrupando-se em blocos econômicos. O MERCOSUL, a União Europeia, o NAFTA e a 
ALCA, por exemplo, são alguns deles. 
O MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) foi criado em 1991, a partir do Tratado de 
Assunção. Seu objetivo principal é facilitar a circulação de mercadorias, que devem ser 
isentas de fiscalização e de impostos alfandegários. Inicialmente formado por Argentina, 
Brasil, Paraguai e Uruguai, com o passar dos anos, outros países aderiram ao bloco, 
tornando a integração mais abrangente: em 1996, Bolívia e Chile; em2003, Peru; 
Colômbia e Equador em 2004; e em 2009, a Venezuela. A partir de 1995, criou-se a 
zona de livre comércio, na qual cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países-
membros podem ser comercializadas internamente, sem tarifas de importação. Em 
alguns setores, no entanto, mantêm-se temporariamente as barreiras alfandegárias. 
Nesse acordo econômico, os países-membros comprometeram-se a manter as alíquotas 
de importação para determinados produtos. Conhecida inicialmente como Mercado 
Comum Europeu (MCE), depois como Comunidade Econômica Europeia (CEE), o bloco 
formado por 15 países da Europa Ocidental mudou de nome em 1993, quando o 
Tratado de Maastricht (assinado em 1991) entrou em vigor. É o segundo maior bloco 
econômico do planeta em termos de PIB e com uma população total de 374 milhões. 
Xdcvxdxfcbavfgvadx\rtg tEntre outras coisas, o tratado da União Europeia prevê: uma 
moeda europeia comum (o euro), que passou a vigorar em 1999; direitos inerentes de 
qualidade de cidadão europeu (cidadania da União); poderes acrescidos para o 
Parlamento Europeu: participação no processo legislativo e aprovação de todos os 
tratados internacionais importantes; instituição de uma política externa e de segurança 
comum. No que diz respeito à moeda única, o euro, essa união provoca grandes 
mudanças no cenário mundial. Uma moeda europeia forte, lastreada em economias 
poderosas, passa a defrontar com o dólar norte-americano no mercado internacional.

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