Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
CLASSES GRAMATICAIS 
O QUE É GRAMÁTICA NORMATIVA? 
Essa não é uma pergunta tão difícil de ser respondida. 
Segundo o professor Evanildo Bechara, “a gramática 
normativa recomenda como se deve falar e escrever 
segundo o uso e a autoridade dos escritores corretos e 
dos gramáticos dicionaristas esclarecidos.” Em outras 
palavras, a gramática normativa é uma organização ou 
sistematização do registro culto ou formal da língua 
portuguesa. 
AULA DE PORTUGUÊS 
A linguagem 
na ponta da língua, 
tão fácil de falar 
e de entender. 
A linguagem 
na superfície estrelada de letras, 
sabe lá o que ela quer dizer? 
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, 
e vai desmatando 
o amazonas de minha ignorância. 
Já esqueci a língua em que comia, 
em que pedia para ir lá fora, 
em que levava e dava pontapé, 
a língua, breve língua entrecortada 
do namoro com a prima. 
O português são dois; o outro, mistério. 
Carlos Drummond de Andrade 
 
LÍNGUA PORTUGUESA: 
 
1 – Classe e emprego de palavras. 
2 – Sintaxe da oração e do período. 
3- Emprego dos sinais de pontuação. 
4 – Concordância verbal e nominal. 
5 – Regência verbal e nominal 
6 – Emprego do sinal indicativo de crase. 
7 - Colocação pronominal dos pronomes oblíquos 
átonos (próclise, mesóclise e ênclise). 
8 - Ortografia oficial. 
9 - Compreensão de textos. 
 
 
 
MORFOLOGIA 
 CONCEITO: A morfologia é a parte da gramática que 
se dedica ao estudo das formas das palavras, ou seja, 
sua flexão, estruturação, formação e principalmente a 
sua CLASSIFICAÇÃO. 
EXEMPLOS: 
 
 
A MORFOLOGIA É O ALICERCE DA LP 
A imagem ao lado serve apenas para representar a ideia 
de que não há modo mais seguro para garantir o 
aprendizado da análise sintática. O segredo está na 
morfologia do português, especificamente no estudo das 
classes gramaticais. 
 
O QUE SÃO CLASSES GRAMATICAIS? 
Para este curso, o ponto que nos interessa da morfologia 
do português é justamente o estudo das classes de 
palavras, pois tal assunto é importantíssimo para que 
você entenda toda a estrutura da língua portuguesa. 
Antes que você pergunte eu antecipo logo que SIM, é por 
aqui o início de tudo!!! 
No texto acima, você deve ter notado que existem 
palavras que possuem finalidades diferentes: umas 
servem para nomear seres, outras para indicar ações, 
outras servem para ligar expressões e etc. Pois bem, a 
depender de sua finalidade no texto, uma palavra poderá 
ser inserida em um determinado tipo de classe e, 
atualmente, temos 10 classes diferentes. 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
AS 10 CLASSES PODEM SER: 
 
BIZU DE LEVE: As 10 classes são ASVANP e CIPA. 
 
ARTIGOS 
CONCEITO: É a palavra variável que acompanha um 
substantivo e possui valores diferentes em uma frase, 
(individualizar, determinar, indeterminar, diferenciar o 
gênero e etc.). Além disso, é uma classe gramatical 
variável que sempre funciona como um adjunto 
adnominal na sintaxe. 
 
TIPOS DE ARTIGOS: 
 
 
BIZU DE LEVE: O artigo pode ser combinado a 
outras palavras. 
 
 
 
 
 
 
FORMAS COMBINADAS 
Formas cobinadas de artigos definidos: 
 
Formas cobinadas de artigos indefinidos: 
 
BIZU DE LEVE: O artigo vem antes do substantivo, mas 
isso não quer dizer que ele virá sempre “colado” com o 
substantivo. 
 
EMPREGO DOS ARTIGOS DEFINIDOS 
a) O artigo antecipa o substantivo, 
individualizando-o: 
Encontrei o homem. 
 
b) O artigo pode ter valor de pronome 
demonstrativo (este, esse, aquele) para indicar 
que algo está próximo do falante: 
Finalmente o prefeito investiu na (nesta/naquela) região. 
 
c) O artigo vem obrigatoriamente antes de um 
pronome possessivo que substitui um substantivo, 
mas é facultativo antes de um pronome possessivo 
que acompanha um substantivo. 
Fizeram alusão a / aos meus ideais, não aos seus. 
 
d) O artigo indica a totalidade de uma espécie 
(generalizante): 
O homem é um ser muito volúvel. (todos os seres 
humanos) 
 
 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
EMPREGO DOS ARTIGOS INDEFINIDOS 
a) Serve para indicar desconhecimento ou 
generalização: 
Uma paciente sua passou aqui hoje de manhã, doutora. 
b) Por sua força generalizadora e indeterminadora, 
esse tipo de artigo é usado antes de um 
substantivo para indicar que se trata de uma 
espécie inteira: 
Um homem não pode fraquejar diante de acusações 
contrárias aos seus princípios. (qualquer homem) 
c) Usado para indicar que alguém pertence a uma 
família. 
Dom Pedro era um Bragança. 
 
EMPREGO DOS ARTIGOS INDEFINIDOS 
e) Revela quantidades aproximadas, ênfase ou 
depreciação. 
Engordei uns dez quilos. 
Estou com uma fome! 
Ele é o homem, eu sou só um garoto! 
 
INTERJEIÇÕES 
CONCEITO: são estruturas linguísticas simples que não 
possuem função sintática e podem ser compreendidas 
isoladamente. São invariáveis e são formadas, 
principalmente, por sons vocálicos e palavras soltas, 
todavia algumas palavras podem ser consideradas 
interjeições em contextos específicos. 
Interjeições formadas por sons vocálicos: 
Ui!, Ah!, Ufa!, Oh! 
Interjeições formadas por palavras soltas: 
Credo!, Cruzes!, Atenção!, Bravo!, Rua!,… 
 
Observação: Quando a interjeição é formada por um 
conjunto de palavras, é chamada de locução interjetiva: 
Ora bolas!, Ai de mim!, Quem me dera!, Nossa Senhora! 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
CLASSES GRAMATICAIS pt. 2 
SUBSTANTIVOS são palavras que nomeiam seres, 
lugares, qualidades, sentimentos, noções, entre outros. 
Podem ser flexionados em gênero (masculino e 
feminino), número (singular e plural) e grau (diminutivo, 
normal, aumentativo). 
Os substantivos atuam sempre como núcleo das funções 
sintáticas onde estão inseridos (núcleo do sujeito, núcleo 
do objeto direto, núcleo do objeto indireto e núcleo do 
agente da passiva). 
 
Exemplos das funções sintáticas dos substantivos: 
• Núcleo do sujeito: O carro preto é novo. 
• Núcleo do objeto direto: Jorge esperava 
a irmã mais nova. 
• Núcleo do objeto indireto: O aluno respondeu 
à pergunta da professora. 
• Núcleo do agente da passiva: O almoço foi feito 
pela avó paterna. 
 
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA 
SUBSTANTIVO SIMPLES: São substantivos formados 
por apenas um radical. 
amor; 
casa; 
felicidade... 
SUBSTANTIVO COMPOSTO: São substantivos 
formados por dois ou mais radicais, podendo ocorrer 
composição por justaposição ou composição por 
aglutinação. 
Exemplos de composição por justaposição: 
• arco-íris; 
• beija-flor... 
 
SUBSTANTIVO PRIMITIVO: São substantivos cuja 
origem reside em palavras de outras línguas (latim, 
árabe, grego, francês, inglês,…). Os substantivos 
primitivos originam os substantivos derivados. 
• algodão (do árabe al-qutun); 
• chuva (do latim pluvial); 
• folha (do latim folia)... 
 
 
SUBSTANTIVO DERIVADO: São substantivos que 
derivam de substantivos primitivos existentes na língua 
portuguesa, podendo ocorrer derivação prefixal, 
derivação sufixal, derivação parassintética, derivação 
regressiva e derivação imprópria. 
• açucareiro; 
• chuvada; 
 
SUBSTANTIVO COMUM: São substantivos que 
nomeiam genericamente, sem especificar, seres da 
mesma espécie, que partilham características comuns. 
• mãe; 
• uva; 
• computador... 
SUBSTANTIVO PRÓPRIO: São substantivos escritos 
com letra maiúscula que nomeiam seres individuais e 
específicos. Estes substantivos particularizam os seres 
dentro de sua espécie, distinguindo-os dos restantes. 
• Brasil; 
• Carnaval; 
• Flávia... 
 
SUBSTANTIVO CONCRETO: São substantivos que 
nomeiam seres com existência própria, como objetos, 
pessoas, animais, vegetais, minerais, lugares, … 
• mesa; 
• chuva; 
• Felipe... 
 
SUBSTANTIVO ABSTRATO: São substantivos que 
nomeiam conceitos,conceptualizações abstratas e 
realidades imateriais, como qualidades, noções, estados, 
ações, sentimentos e sensações de outros seres. 
• amor; 
• calor; 
• beleza; 
• pobreza... 
 
SUBSTANTIVO COLETIVO: São substantivos que, 
escritos no singular, indicam um conjunto de coisas ou 
de seres da mesma espécie. 
• arquipélago (conjunto de ilhas); 
• cardume (conjunto de peixes); 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
• constelação (conjunto de estrelas).
ADJETIVOS 
ADJETIVOS são palavras que caracterizam um 
substantivo, conferindo-lhe uma qualidade, 
característica ou indicando origem. 
Em “casa velha”, o adjetivo velha caracteriza o 
substantivo casa. 
Em “prédio antigo”, o adjetivo antigo caracteriza o 
substantivo prédio. 
Os adjetivos variam em gênero (masculino e feminino) e 
em número (singular e plural) conforme o substantivo 
que caracterizam: 
• casa velha;
• casas velhas;
• prédio antigo;
• prédios antigos.
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA 
Os adjetivos podem ser simples, sendo formados por 
apenas um radical, ou compostos, sendo formados por 
dois ou mais radicais. 
Exemplos de adjetivos simples 
• A maçã é vermelha.
• O menino é muito bonito.
• Minha mãe está zangada.
Exemplos de adjetivos compostos 
• Meu vestido verde-escuro está estragado.
• Meu pai é franco-brasileiro.
• Que menino mal-educado!
GÊNERO DOS ADJETIVOS 
ADJETIVO BIFORME 
Os adjetivos biformes apresentam duas formas, uma 
para o gênero masculino e outra para o gênero feminino. 
• Helena é uma menina simpática.
• Paulo é um menino simpático.
• A blusa é vermelha.
• O casado é vermelho.
ADJETIVO UNIFORME 
Os adjetivos uniformes, também chamados de adjetivos 
comuns de dois gêneros, apresentam sempre a mesma 
forma, quer no gênero feminino, quer no gênero 
masculino. 
• Helena é uma menina feliz.
• Paulo é um menino feliz.
• A blusa é azul.
• O casado é azul.
Normalmente, os adjetivos terminados em -e, -z, -m e -
l são adjetivos uniformes.
NÚMERO DOS ADJETIVOS 
PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS 
Para a formação do plural dos adjetivos compostos, a 
regra indica que apenas o último elemento varia em 
número, indo para o plural. Contudo, o adjetivo 
composto se mantém invariável se for formado por um 
substantivo no último elemento. 
Exemplos com flexão do último elemento: 
• Minha tia é afro-brasileira.
• Minhas tias são afro-brasileiras.
• Este aluno é mal-educado!
• Estes alunos são mal-educados!
Exemplos com adjetivos compostos invariáveis: 
• A parede é amarelo-canário.
• As paredes são amarelo-canário.
• O tecido é vermelho-sangue.
• Os tecidos são vermelho-sangue.
LÍNGUA PORTUGUESA 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
 
CLASSES GRAMATICAIS 
PRONOMES (para a semântica) 
O pronome pode apresentar inúmeros sentidos, mas 
isso depende do contexto. Alguns sentidos que eles 
podem apresentar são: posse, indefinição, 
generalização, apontamento, aproximação, 
depreciação etc. 
EXEMPLOS: 
Este livro é meu. 
Alguns alunos estão doentes. 
PRONOMES (para a morfologia) 
É uma classe que costuma variar em gênero e 
número e que se refere a elementos dentro e fora 
do discurso. Pode ser um determinante quando 
acompanha um substantivo (pronome adjetivo), ou 
pode ser um substituto do substantivo (pronome 
substantivo). 
Meus amigos são incríveis! (pronome meus 
acompanha o substantivo amigos) 
Eles são incríveis! (pronome eles substitui o 
substantivo amigos) 
TIPOS DE PRONOMES 
I – PRONOMES PESSOAIS 
II – PRONOMES DE TRATAMENTO 
III – PRONOMES DEMONSTRATIVOS 
IV – PRONOMES POSSESSIVOS 
V – PRONOMES INDEFINIDOS 
VI – PRONOMES RELATIVOS 
VII – PRONOMES INTERROGATIVOS 
Pronomes pessoais – São os responsáveis por 
designar as três pessoas do discurso, no singular e 
no plural. Podemos dizer que eles sempre serão 
pronomes substantivos e se dividem em dois casos: 
CASO RETO – Porque exercem, normalmente, a 
função de sujeito. 
CASO OBLÍQUO – Porque exercem, normalmente, 
a função de complemento verbal. 
CASO RETO 
 
 
CASO OBLÍQUO 
ÁTONOS 
1ª pessoa 
(singular) 
ME 1ª pessoa 
(Plural) 
NOS 
2ª pessoa 
(singular) 
TE 2ª pessoa 
(plural) 
VOS 
3ª pessoa 
(singular) 
SE, 
O, A 
LHE 
3ª pessoa 
(plural) 
SE, 
OS, 
AS, 
LHES 
 
TÔNICOS 
1ª 
pessoa 
(singular) 
MIM 
COMIGO 
1ª 
pessoa 
(Plural) 
NÓS 
CONOSCO 
 
2ª 
pessoa 
(singular) 
TI 
CONTIGO 
2ª 
pessoa 
(plural) 
VÓS 
CONVOSCO 
3ª 
pessoa 
(singular) 
SI 
CONSIGO 
3ª 
pessoa 
(plural) 
SI, 
CONSIGO 
 
EMPREGO DOS PRONOMES OBLÍQUOS 
TE 
Existe um princípio da norma-padrão que se chama 
uniformidade de tratamento. Essa uniformidade 
estabelece que você não pode usar formas de 3ª pessoa 
com formas de 2ª pessoa na mesma frase. 
Exemplo: 
Tu nunca fizeste (2ª pessoa) mal a ninguém, por isso eu 
te (2ª pessoa) admiro. 
NOS 
Esse pronome pode: 
- Designar um sujeito coletivo que se 
responsabiliza pelo que foi dito: 
Nós já nos demos conta de nossos erros e corrigi-
los-emos tão logo. 
- Incluir enunciador e leitor, para aproximá-los: 
O Brasil ainda pode deixar de ser conhecido como 
um país corrupto se nos unirmos e usarmos bem a 
nossa arma democrática mais preciosa: o voto. 
EMPREGO DOS PRONOMES OBLÍQUOS 
LHE/LHES 
LÍNGUA PORTUGUESA 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
O pronome oblíquo lhe normalmente pode ser 
substituído por “a ele(a/s), para ele (a/s), nele(a/s)” 
Exemplo: 
Agradecemos-lhes a ajuda sincera. (Agradecemos a 
eles) 
A mãe lhe comprou uma boneca? (Mamãe comprou uma 
boneca para ela?) 
Deus criou o homem e infundiu-lhe um espírito imortal. 
(infundiu nele) 
O,A,OS,AS 
Os pronomes oblíquos de 3ª pessoa, se estiverem 
ligados a verbos terminados em 
–r, -s e –z, viram –lo(s), la(s).
Se estiverem ligados a verbos terminados em ditongo 
nasal (-am, -em, -ão, -õe...), viram 
–no(s), -na(s):
Exemplo: 
Vou resolver uma questão, = Vou resolvê-la. 
Fiz o concurso porque quis a vaga. = Fi-lo porque qui-lo 
(ou ... porque o quis) 
Apagaram nossos arquivos. = Apagaram-nos. 
Você compõe músicas lindas. = Você compõe-nas. 
Tu compões músicas lindas = Tu compõe-las. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
 
 
MIM 
- Nunca houve nada entre mim e ti. 
O uso desse pronome está adequado? Com toda a 
certeza! Haveria inadequação se no lugar de mim 
houvesse um eu. Lembre-se de que o eu só aparece 
antes de preposição se for sujeito de um verbo. 
Exemplo: 
Sempre foi muito complicado para mim entender o 
português. 
Note que há um verbo no infinitivo, mas o pronome 
mim não é sujeito desse verbo. 
Comprei vários livros para mim aprender finalmente 
português. (inadequado) 
 
SI/CONSIGO 
São pronomes reflexivos recíprocos, isto é, referem-se 
ao próprio sujeito do verbo, na 3ª pessoa. 
- Mariana só fala de si mesma, levando consigo todo o 
crédito. 
PRONOMES POSSESSIVOS 
Indicam, principalmente, uma relação de posse, ou 
seja, indicam que alguma coisa pertence a uma das 
pessoas do discurso. A forma que o pronome possessivo 
assume concorda com a pessoa gramatical a que se 
refere (1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa do discurso) e varia em 
gênero (masculino e feminino) e número (plural e 
singular) de acordo com aquilo que é possuído. 
 
1. ª pessoa do singular (eu) - meu, minha, meus, 
minhas 
2. ª pessoa do singular (tu) - teu, tua, teus, tuas 
3. ª pessoa do singular (ele/ela) - seu, sua, seus, suas 
 
1. ª pessoa do plural (nós) - nosso, nossa, nossos, 
nossas 
2. ª pessoa do plural (vós) - vosso, vossa, vossos, 
vossas 
3. ª pessoa do plural (eles/elas) - seu, sua, seus, suas 
a) Os pronomes possessivos, além da noção de posse, 
podem transmitir uma ideia de respeito, afeto, ofensa ou 
cálculo aproximado: 
• Não se preocupe, minha senhora, nós 
resolveremos o assunto. (respeito) 
• Meu filho, por favor, tenha cuidado! (afeto) 
• Seuirresponsável, você podia ter morrido! 
(ofensa) 
• Aquela estátua já deve ter seus 15 anos. 
(cálculo aproximado) 
b) É facultativa a utilização de um artigo definido antes 
dos pronomes possessivos: 
• Meu irmão é muito bonito. 
• O meu irmão é muito bonito. 
PRONOMES INDEFINIDOS 
Indicam que algo ou alguém é considerado de forma 
indeterminada e imprecisa. Referem-se sempre a 3.ª 
pessoa gramatical. 
Exemplos de pronomes indefinidos 
• Alguém pode me ajudar? 
• Tem algo para comer? 
• Muitos faltaram à prova de português 
• Certos comentários serão ignorados. 
• Qualquer informação 
importante. 
Existem pronomes indefinidos invariáveis, pronomes 
indefinidos variáveis em gênero e número e pronomes 
indefinidos variáveis apenas em número. 
 
 
 
 
 
 
será considerada 
http://www.cursosdoportal.com.br/
LÍNGUA PORTUGUESA 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
 
 
PRONOMES INTERROGATIVOS 
 
 
São utilizados para interrogar, ou seja, para formular 
perguntas de modo direto ou indireto. Referem-se 
sempre a 3.ª pessoa gramatical e possuem uma 
significação indeterminada e imprecisa, que apenas é 
esclarecida pela resposta dada à interrogação. 
Exemplos - interrogação direta: 
• Que é isso? 
• Quem ganhou a competição? 
• Qual o motivo desta confusão? 
Exemplos - interrogação indireta: 
• Gostaria de saber quem ganhou a competição. 
• Diga-me, por favor, quantos dias tenho de 
vida? 
PRONOMES DEMONSTRATIVOS 
Situam alguém ou alguma coisa no tempo, no espaço e 
no discurso, em relação às próprias pessoas do discurso: 
quem fala, com quem se fala, de quem se fala. 
Podem ser invariáveis ou variáveis em gênero 
(masculino e feminino) e número (plural e singular). 
Possuem ainda uma finalidade expressiva, reforçando 
algum termo anteriormente mencionado. 
 
 
Regras de utilização dos pronomes demonstrativos 
Este, esta, estes, estas, isto, neste, nesta, nestes, 
nestas, deste, desta, destes, destas: 
Usados quando o que está sendo demonstrado está perto 
da pessoa que fala. 
Usa-se ainda para referir o que vai ser mencionado no 
discurso. 
• Esta caneta aqui é minha. 
• Este é o ano do meu casamento. 
• Isto que está acontecendo é horrível! 
• Isto será explicado mais à frente. 
• Neste momento não tenho para nada para 
fazer. 
• Venha aqui e coloque tudo 
dentro deste recipiente. 
Regras de utilização dos pronomes demonstrativos 
Esse, essa, esses, essas, isso, nesse, nessa, 
nesses, nessas, desse, dessa, desses, dessas: 
Usados quando o que está sendo demonstrado está 
longe da pessoa que fala e perto da pessoa a quem se 
fala. 
Usa-se ainda para referir o que foi mencionado no 
discurso. 
Exemplos: 
• Essa caneta aí é sua. 
• Esse foi o ano em que fui mãe. 
• Isso que aconteceu foi horrível! 
• Isso foi explicado na aula passada. 
Regras de utilização dos pronomes demonstrativos 
Aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, naquele, 
naquela, naqueles, naquelas, daquele, daquela, 
daqueles, daquelas: 
Usados quando o que está sendo demonstrado está 
longe da pessoa que fala e da pessoa a quem se fala. 
Usa-se ainda para referir algo que foi mencionado com 
uma grande distância no discurso. 
Exemplos: 
• Aquela caneta ali é dele. 
• Aquele foi o melhor ano da minha infância. 
• Aquilo foi o melhor de tudo. 
PRONOMES RELATIVOS 
São pronomes que se relacionam sempre com o termo 
da oração que está antecedente, servindo ao mesmo 
tempo de elo de subordinação das orações que iniciam. 
Exercem, assim, uma função sintática na frase. 
Normalmente, introduzem as orações subordinadas 
adjetivas. Através da utilização de pronomes relativos, 
evitamos a repetição dos termos nas orações, sendo fácil 
relacioná-los e sintetizá-los. 
Exemplos: 
• Orações simples: Este é o museu. Eu visitei o 
museu. 
• Com pronome relativo: Este é o 
museu que eu visitei. 
• Orações simples: Eu comprei a blusa. A blusa 
é amarela. 
• Com pronome relativo: Eu comprei a 
blusa que é amarela. 
Pronomes relativos invariáveis 
• que 
http://www.cursosdoportal.com.br/
LÍNGUA PORTUGUESA 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
 
 
• quem 
• Onde 
Pronomes relativos variáveis 
• o qual, a qual, os quais, as quais 
• cujo, cuja, cujos, cujas 
• quanto, quanta, quantos, quantas 
PRONOMES DE TRATAMENTO 
Pronomes de tratamento (ou axiónimos) estão incluídos 
no grupo dos pronomes pessoais e são formas mais 
corteses e reverentes de nos dirigirmos à pessoa com 
quem estamos falando ou de quem estamos falando. São, 
maioritariamente, utilizados em tratamentos formais, 
quando o interlocutor ocupa cargos ou posições sociais 
elevadas e prestigiadas. 
Exemplos de pronomes de tratamento: 
V. - você - Usado em tratamentos informais, íntimos e 
familiares. Este pronome, em algumas regiões do Brasil, é 
substituído pelo pronome tu. 
V. Em.ª - Vossa Eminência - Usado em tratamentos 
cerimoniosos e respeitosos a cardeais, que são 
eclesiásticos do Sacro Colégio pontifício e participam no 
conclave para a eleição de um novo Papa. 
V. S. - Vossa Santidade - Usado em tratamentos 
cerimoniosos e respeitosos ao Papa. Este pronome de 
tratamento é também utilizado por ocidentais em 
tratamentos cerimoniosos e respeitosos ao Dalai Lama, 
embora não seja utilizado pelos tibetanos. 
V. Rev.mª - Vossa Reverendíssima - Usado em 
tratamentos cerimoniosos e respeitosos a sacerdotes, 
bispos e religiosos em geral. 
V. S.ª - Vossa Senhoria - Usado em tratamentos 
cerimoniosos e respeitosos a pessoas com grande 
prestígio, como vereadores, chefes, secretários e diretores 
de autarquias. Este pronome é também utilizado em 
textos escritos oficiais, como correspondência comercial, 
ofícios e requerimentos. 
V. Ex.ª - Vossa Excelência - Usado em tratamentos 
cerimoniosos e respeitosos a pessoas com alta autoridade, 
como o Presidente da República, ministros, senadores, 
deputados, embaixadores, etc. No caso do Presidente da 
República, não deverá ser utilizada a forma abreviada do 
pronome de tratamento. 
QUESTÃO 01 
O uso do pronome relativo destacado está de acordo com 
a norma-padrão em: 
a) Eram artistas de cujos trabalho todos 
gostavam. 
b) A arquitetura, onde é uma arte, faz grandes 
mestres. 
c) Visitamos obras que os livros faziam menção a 
elas. 
d) Os artistas que todos elogiavam eram sempre 
os mesmos. 
e) Os mestres dentre as quais faziam um bom 
trabalho eram elogiados 
http://www.cursosdoportal.com.br/
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
I – Classes gramaticais (advérbios) 
Conceito: A- SEMÂNTICO: é um modificador de 
sentidos 
B- MORFOLÓGICO: é uma palavra invariável
C- SINTÁTICO: refere-se a um verbo, adjetivo ou
advérbio
EXEMPLOS: 
• Pedro ensina bem.
• Pedro é bem esperto.
• Pedro ensina muito bem.
NOMENCLATURA: 
A- ADVÉRBIO: uma palavra apenas.
B- LOCUÇÃO ADVERBIAL: duas palavras ou mais.
(Normalmente iniciadas com preposição) 
Os advérbios são enquadrados em várias categorias, 
pois transmitem diversas possibilidades de 
circunstâncias. 
C- ADJUNTO ADVERBIAL: função sintática.
EXEMPLOS: 
• O bebê nasceu aqui.
• O bebê nasceu ontem.
• O bebê nasceu de manhã.
• O bebê nasceu rapidamente.
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
NUMERAIS 
NUMERAIS É a classe gramatical que pode indicar uma 
quantidade que pode ser absoluta, fracionária, 
multiplicativa ou sequencial. 
Exemplos: 
CARDINAIS = UM, DOIS, TRÊS, QUATRO, CINCO... 
ORDINAIS = PRIMEIRO, SEGUNDO, TERCEIRO, 
QUARTO, QUINTO... 
MULTIPLICATIVOS = DOBRO, TRIPLO, 
QUÁDRUPLO... 
FRACIONÁRIOS = METADE, TERÇO, ONZE AVOS, 
DOZE AVOS... 
COLETIVOS = NOVENA, DÚZIA... 
OBSERVAÇÃO Quando o numeral denominar um 
número e não indicar quantidade, será um substantivo 
Exemplos: 
O número oito é par. 
Seu nome é Vanya, mas todos a chamam de 
número sete. 
Os meninos escreveram dois noves no quadro, 
poisqueriam uma referência à série Brooklyn 99. 
OBSERVAÇÃO Para o gramático Fernando Pestana, os 
numerais podem possuir um valor discursivo que 
atenda a demandas estilísticas e textuais. 
Exemplos: 
Já bati nessa tecla mil vezes. (exagero / 
hipérbole) 
Deus é dez. (Dez assume as propriedades de um 
adjetivo) 
Quero trocar dois dedos de prosa contigo. (Dois 
expressa a ideia de um curto período de prosa) 
QUESTÃO 01 
No trecho “deixando um grande contingente de 
trabalhadores à mercê da falta de planejamento e 
vulnerável à corrupção e à violência." (l. 33-35), o 
segmento introduzido pela expressão destacada 
expressa uma circunstância de 
a) modo
b) dúvida
c) finalidade
d) proporção
e) consequência
 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
PREPOSIÇÕES E CONJUNÇÕES 
PREPOSIÇÕES são palavras que estabelecem 
conexões com vários sentidos entre dois termos de 
uma oração. São indispensáveis para a construção e 
compreensão dos textos, conferindo-lhes coesão e 
estrutura. 
As preposições relacionam dois termos: um 
antecedente e um consequente. Por meio de 
preposições, o segundo termo (termo consequente) 
explica o sentido do primeiro termo (termo 
antecedente). 
Exemplo: Sinto dor de barriga. 
termo antecedente: dor 
preposição: de 
termo consequente: barriga 
 
CLASSIFICAÇÃO 
Preposições essenciais são palavras que funcionam 
puramente como preposição: 
Exemplos de uso de preposições essenciais 
Quero uma coxinha de frango com catupiry. 
Eu espero por você em casa! 
O meu muito obrigado a todos! 
 
BIZU DE LEVE: Memorize o DESPACT 
D de, desde 
E em, entre 
S sem, sob, sobre 
P para, per, por, perante 
A ante, até, a, após 
C com, contra 
T trás 
 
PREPOSIÇÕES ACIDENTAIS 
Preposições acidentais são palavras que possuem 
outras classes gramaticais, mas que também funcionam 
como preposições: 
• afora; 
• como; 
• conforme; 
• consoante; 
• durante; 
• exceto; 
• feito; 
 
Exemplos de uso de preposições acidentais 
Durante o dia estou no escritório. 
Segundo as instruções, não devemos molhar este 
equipamento. 
A encomenda apenas será 
entregue mediante pagamento. 
LOCUÇÕES PREPOSITIVAS 
Locuções prepositivas são duas ou mais palavras em 
que a última é uma preposição: 
• abaixo de; 
• acerca de; 
• acima de; 
• a fim de; 
• além de; 
• antes de; 
• ao invés de; 
 
OBSERVAÇÕES: 
A palavra “após” pode ser um advérbio: 
• O evento acabou às 17h30 e os convidados se 
despediram logo após. (sentido de “depois”). 
A palavra “até” pode ser preposição ou palavra 
denotativa de inclusão: 
• Eu irei até você. 
• Até o professor falou disso. 
 
CONJUNÇÕES são palavras que atuam como 
elementos de ligação entre termos semelhantes de uma 
oração ou entre duas orações, estabelecendo relações 
de coordenação ou de subordinação. 
As conjunções são invariáveis, não sendo flexionadas 
em gênero e número. 
Exemplo de conjunção ligando termos de uma 
oração: 
Vi sua mãe e seu pai na feira. 
Exemplo de conjunção ligando orações: 
Estudei muito e aprendi a matéria. 
CLASSIFICAÇÃO 
As conjunções estabelecem relações de coordenação ou 
subordinação, sendo assim classificadas em conjunções 
coordenativas e conjunções subordinativas. 
Exemplo: 
Eu vou para Teresópolis e a Heloísa vai comigo. 
Espero que meu pai chegue rápido. 
 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
 
 
 
 
QUESTÃO 01 
 
Considere-se o trecho “Sua arma é o inverso da alta 
cultura, da contracultura, da subcultura, de nichos 
especializados. Visa o público em geral, cultura de 
massa, de milhões.” (l. 12-15). 
Se o trecho for reescrito em um só período, 
mantendo-se seu sentido original, as duas 
orações poderão ser relacionadas por meio da 
conjunção 
a) consoante 
b) contanto 
c) embora 
d) entretanto 
e) porque 
 
 
 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
VERBO I 
CONCEITO Verbo é termo que exprime ação, estado, 
mudança de estado e fenômeno da natureza situados 
no tempo. 
Ação= Eu estudo diariamente 
Estado = Meu irmão está muito preocupado 
Mudança de estado = Meu irmão ficou muito 
preocupado 
Fenômeno da natureza = Naquela noite trovejou 
bastante 
 
ESTRUTURA DO VERBO 
Existem três elementos na estrutura do verbo: radical, 
vogal temática e desinências. 
Radical= é a base do significado do verbo. Quando as 
terminações do infinitivo são extraídas. 
 
 
Vogal temática = é a vogal que se junta ao radical 
para este receber as desinências. A vogal temática 
indica a que conjugação pertence o verbo. 
 
 
Observação = O verbo pôr e seus derivados (compor, 
dispor, repor, supor...) pertencem à segunda 
conjugação. 
 
desinências= são elementos que se juntam ao radical 
ou tema para indicar as classificações e flexões 
gramaticais do verbo, tempo, modo, pessoa e número. 
 
 
desinências= Quando as desinências indicam tempo e 
modo, são chamadas de desinência modo-temporal; e 
quando indicam número e pessoa: desinência número-
pessoal. 
 
a) Sse = modo subjuntivo / pretérito imperfeito 
b) Mos = primeira pessoa do plural 
 
TEMPOS E MODOS VERBAIS 
 
MODOS VERBAIS 
Conceito = A ideia fixa que é transmitida a partir 
da estrutura de um determinado verbo. 
EXEMPLO: 
MACHADO DE ASSIS NASCEU NO RIO DE JANEIRO... 
MACHADO DE ASSIS NASCE NO RIO DE JANEIRO E 
ESCREVE... 
a) MODO INDICATIVO – Exprime uma certeza 
(pode haver outras interpretações) 
No modo indicativo temos os seguintes tempos: 
 
PRESENTE 
 
PRETÉRITO 
PERFEITO 
IMPERFEITO 
MAIS-QUE-PERFEITO 
 
FUTURO 
DO PRESENTE 
DO PRETÉRITO 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
A) PRESENTE DO INDICATIVO: Indica um fato 
verbal que ocorre no momento da fala. 
João estuda todo dia. 
Outros valores semânticos: 
1) Para indicar uma ação habitual, rotineira: 
Minha mãe fala demais. 
Vou ao cinema toda semana. 
 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
2) Para dar realismo e vivacidade a fatos 
passados. 
Em 1822 D. Pedro I proclama a independência do 
Brasil. 
3) Para indicar ações ou estados permanentes: 
Todo homem é mortal. 
4) Para substituir o imperativo, amenizando uma 
ordem: 
Você me faz um favor? 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
B) PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO 
Indica um fato passado em relação ao momento da 
fala, porém esse fato não tomado por concluído, dando 
ideia de duração ou de algo inacabado. 
• João conversava bastante durante as aulas. 
• Eu escrevia, quando você chegou. 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
Outros valores semânticos: 
1) Para indicar uma ação habitual no 
passado: 
• Eliana corria todas as manhãs no parque. 
• Nós costumávamos passear no parque. 
2) Para indicar, entre duas ações simultâneas, 
qual estava acontecendo quando ocorreu a outra: 
• João jantava, quando a criança chorou. 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
Outros valores semânticos: 
3) Para indicar uma ação programada e não 
realizada: 
Os alunos iam à excursão, mas a chuva torrencial 
impediu. 
4) Para indicar um fato ocorrido, quando a data 
da ação é mencionada claramente: 
• Uma hora depois do início da palestra, José 
anunciava os palestrantes. 
 
 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
VERBO II 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
C) PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO 
Indica um fato passado concluído antes do momento da 
fala, geralmente esse fato não é habitual. 
• Fui à França no final do ano. 
• Comprei um carro ontem. 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
D) PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO 
INDICATIVO 
Indica um fato passado anterior já concluído em relação 
a outro fato passado também concluído. 
• Quando cheguei à aula, o professor já fizera a 
chamada. 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
D) PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO 
INDICATIVO 
Indicaum fato passado anterior já concluído em relação 
a outro fato passado também concluído. 
• Quando cheguei à aula, o professor já fizera a 
chamada. 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
E) FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO 
Indica um fato futuro em relação ao momento da fala, 
geralmente esse fato é tido como certo. 
• Amanhã de manhã pedirei o café para nós 
dois. 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
Emprega-se também nestes casos: 
1) Substitui o modo imperativo: 
Você sentará à minha frente, certo? 
2) Para indicar um fato incerto, duvidoso 
Terá o rapaz compreendido o cartaz? 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
F) FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO 
Indica um fato futuro em relação a um fato passado. 
• Você me disse que não faltaria com sua 
promessa. 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
Emprega-se também nestes casos: 
1) Para indicar um fato não realizado ou que não 
se realizará: 
Viajaria se tivesse dinheiro. 
2) Para indicar um fato que depende de outro 
para ser realizado: 
Gostaria de falar com você se possível. 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
Emprega-se também nestes casos: 
3) Para exprimir dúvida em relação a fatos 
passados: 
Eu aceitaria aquela proposta. 
4) Para indicar polidez na substituição do 
imperativo: 
Poderia trazer esse material para mim? 
 
MODO SUBJUNTIVO: 
 
O subjuntivo é o modo verbal que expressa a 
noção de dúvida, possibilidade. 
No modo subjuntivo há os seguintes tempos: 
PRESENTE 
PRETÉRITO (imperfeito, perfeito composto e 
mais-que-perfeito composto) 
FUTURO (simples e composto) 
 
A) PRESENTE DO SUBJUNTIVO 
 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
Exprime uma incerteza, podendo indicar presente 
ou mesmo futuro. 
Exemplo: 
É triste que eles pensem dessa maneira. 
(presente) 
Ainda que eles pensem dessa maneira. (futuro) 
 
FORMAÇÃO DO PRESENTE DO SUBJUNTIVO 
I. Os verbos de primeira conjugação, tem a 
desinência “a” trocada por “e” 
Exemplo: 
Eu falo – que eu fale 
II. Os verbos de segunda e terceira conjugação, 
tem a desinência “e/i” trocada por “a” 
Exemplo: 
Eu vendo – que eu venda 
Eu parto – que eu parta 
 
B) PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO 
Exprime uma ação passada, presente ou futura 
em relação ao verbo da oração principal 
Exemplo: 
Se agora eu pudesse, escreveria o relatório (ação 
presente em relação à O.P) 
Ainda que mostrasse interesse, eles não 
acreditariam em você (ação passada em relação à 
O.P) 
Ficaria feliz se você fosse ao meu evento (ação 
futura em relação à O.P) 
 
C) PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO DO 
SUBJUNTIVO 
Indica um fato totalmente concluído no passado. 
Formação: presente do subjuntivo dos verbos ter 
ou haver + particípio do verbo principal 
Exemplo: 
É um absurdo que ele tenha terminado o trabalho 
tão rapidamente. 
 
D) PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO 
DO SUBJUNTIVO 
Indica um fato hipotético antes de outro fato 
hipotético passado 
Formação: pretérito imperfeito do subjuntivo dos 
verbos ter ou haver + particípio do verbo 
principal 
Exemplo: 
Creio que se ele tivesse estudado melhor, teria 
conseguido o emprego. 
 
E) FUTURO DO SUBJUNTIVO 
Indica um fato que pode ocorrer no futuro. 
Exemplo: 
Se você quiser, passará nessa prova facilmente. 
 
F) FUTURO COMPOSTO DO SUBJUNTIVO 
Indica uma ação futura realizada em relação a 
outra ação futura 
Formação: futuro do subjuntivo dos verbos ter ou 
haver + particípio do verbo principal 
Exemplo: 
Quando tivermos feito tudo, descansaremos. 
 
 
MODO IMPERATIVO: 
 
O imperativo exprime uma ordem, desejo, pedido, 
solicitação. A distinção é feita de acordo com a 
entonação e a interpretação do interlocutor 
 
OBSERVAÇÃO: NÃO EXISTE 1ª PESSOA DO SINGULAR 
NO MODO IMPERATIVO, POIS UMA ORDEM NÃO PODE 
SER DADA AO PRÓPRIO INDIVÍDUO QUE ESTÁ A 
FALAR. 
 
FORMAÇÃO DO MODO IMPERATIVO 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
TRANSITIVIDADE VERBAL 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
CONCEITO 
Voz verbal é a classificação responsável por definir se o sujeito gramatical da sentença é agente de uma ação 
ou paciente. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
VOZ ATIVA – Carlos comprou um carro. 
VOZ PASSIVA – O carro foi comprado por Carlos. 
VOZ REFLEXIVA– Carlos molhou-se. 
 
VOZ ATIVA 
Essa classificação ocorre quando o verbo indica que o sujeito gramatical está praticando uma ação. 
 
Exemplos: 
Pedro leu as mensagens. 
O rapaz comprou uma nova coleção de carros. 
O professor corrigiu as redações. 
VOZ PASSIVA 
A voz passiva ocorre quando o sujeito gramatical está sofrendo uma ação. Nesse caso, a ação não é praticada 
pelo sujeito, e sim pelo agente da passiva. 
Exemplos: 
Ovos são vendidos. 
Vendem-se ovos 
A nova coleção de livros foi comprada. 
Comprou-se uma nova coleção de livros. 
VOZ PASSIVA ANALÍTICA 
É formada por um verbo auxiliar (normalmente o verbo ser), mais o particípio de um verbo transitivo. 
Fórmula regular: 
sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva. 
 
 
Exemplos: 
Ovos são vendidos pelo rapaz. 
A nova coleção de livros foi comprada pela dama. 
 
VOZ PASSIVA SINTÉTICA 
É a forma reduzida da voz passiva analítica e é formada por um verbo transitivo que estará na 3ª pessoa do 
singular ou do plural, além de um pronome apassivador e do sujeito paciente. 
 
Exemplos: 
Vendem-se ovos 
Comprou-se uma nova coleção de livros. 
 
VOZ REFLEXIVA 
Esse caso ocorre quando o verbo indica que o sujeito é agente e paciente da ação no mesmo momento. A 
formação dessa voz ocorre com o uso de um verbo na voz ativa + um pronome pessoal oblíquo de valor 
reflexivo (me, te, se, nos, vos, se). 
 
OBSERVAÇÃO: No caso de dois sujeitos que praticam a ação um no outro, temos uma voz reflexiva recíproca. 
Exemplos: 
O rapaz molhou-se com a mangueira. 
O menino feriu-se com um pedaço de vidro. 
Olhamo-nos muito antes de falar qualquer coisa. 
 
 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
PROFESSOR OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
VOZES VERBAIS 
 
CONCEITO 
Voz verbal é a classificação responsável por definir se o sujeito gramatical da sentença é agente de uma ação ou 
paciente. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
VOZ ATIVA – Carlos comprou um carro. 
 
VOZ PASSIVA – O carro foi comprado por Carlos. 
 
VOZ REFLEXIVA– Carlos molhou-se. 
 
VOZ ATIVA 
Essa classificação ocorre quando o verbo indica que o sujeito gramatical está praticando uma ação. 
 
VOZ PASSIVA 
A voz passiva ocorre quando o sujeito gramatical está sofrendo uma ação. Nesse caso, a ação não é praticada pelo 
sujeito, e sim pelo agente da passiva. 
 
Exemplos: 
 
Ovos são vendidos. 
Vendem-se ovos 
 
A nova coleção de livros foi comprada. 
Comprou-se uma nova coleção de livros. 
 
VOZ PASSIVA ANALÍTICA 
É formada por um verbo auxiliar (normalmente o verbo ser), mais o particípio de um verbo transitivo. 
 
Fórmula regular: 
 
sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva. 
 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
PROFESSOR OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
Exemplos: 
Ovos são vendidos pelo rapaz. 
 
A nova coleção de livros foi comprada pela dama. 
 
VOZ PASSIVA SINTÉTICA 
É a forma reduzida da voz passiva analítica e é formada por um verbo transitivo que estará na 3ª pessoa do singular ou 
do plural, além de um pronome apassivador e do sujeito paciente. 
 
Exemplos: 
Vendem-se ovos 
 
Comprou-se uma nova coleção de livros. 
 
Esse caso ocorre quando o verbo indica que o sujeito é agente e paciente da ação no mesmo momento. A formação 
dessa voz ocorre com o uso de um verbo na voz ativa + um pronome pessoal oblíquo de valor reflexivo (me, te, se, nos, 
vos, se). 
 
OBSERVAÇÃO: No caso de dois sujeitos que praticam a ação um no outro, temos uma voz reflexiva 
recíproca. 
 
Exemplos: 
O rapaz molhou-secom a mangueira. 
 
O menino feriu-se com um pedaço de vidro. 
 
Olhamo-nos muito antes de falar qualquer coisa. 
 
 
 
 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
DIVISÃO DIDÁTICA: 
É importante lembrar de que sintaxe é um nível de 
análise linguística. 
A sintaxe vai analisar as sentenças da língua 
portuguesa e realizar 
CLASSFICAÇÕES. 
1 – ANÁLISE SINTÁTICA DO PERÍODO SIMPLES; 
2 – ANÁLISE SINTÁTICA DO PERÍODO COMPOSTO. 
 
CONCEITOS INICIAIS: 
a) FRASE = É uma organização linguística, ou seja, 
um enunciado que possui sentido completo. 
- FRASES VERBAIS: Estudamos a língua 
portuguesa. 
- FRASES NOMINAIS: Bom dia! Boa tarde! Boa 
noite! 
 
b) ORAÇÃO = É todo o trecho de um enunciado cujo 
sentido gira em torno de um verbo. 
- EXEMPLO: Preciso de que você me ajude. 
 
c) PERÍODO = É o conjunto de uma ou mais 
orações da LP. 
- UMA ORAÇÃO = PERÍODO SIMPLES 
- A PARTIR DE DUAS ORAÇÕES = PERÍODO 
COMPOSTO 
 
d) TERMO = É um pedaço da frase, que possui uma 
função específica. 
EXEMPLO: 
A banca organizadora está atenta ao certame. 
(sujeito da oração) (predicado) 
 
TIPOS DE TERMOS: 
 
ESSENCIAIS: 
-SUJEITO; 
-PREDICADO. 
 
INTEGRANTES: 
-OBJETO DIRETO; 
-OBJETO INDIRETO; 
-COMPLEMENTO NOMINAL; 
-AGENTE DA PASSIVA; 
-PREDICATIVO. 
 
ACESSÓRIOS: 
ADJUNTO ADNOMINAL; 
ADJUNTO ADVERBIAL; 
APOSTO; 
*VOCATIVO 
 
 
 
 
 
 
SUJEITO: É o termo que se relaciona diretamente 
com o verbo de uma sentença. 
 
EXEMPLOS: 
João estuda todo o conteúdo. 
João está triste. 
Estudar é importante. 
 
SUJEITO SIMPLES – Possui apenas um núcleo de 
sujeito. 
Exemplo: 
OS MEUS DOIS BELOS FILHOS MAIS VELHOS 
ESTAVAM SERVINDO NOSSA PÁTRIA. 
(SUJEITO SIMPLES) [NÚCLEO] 
O PROFESSOR DEIXOU-O ESTUDAR. 
 
SUJEITO COMPOSTO = A partir de dois núcleos de 
sujeito. 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
EXEMPLOS: 
BECHARA E LUFT DESENVOLVERAM A MELHOR 
GRAMÁTICA COMPARADA DA NAÇÃO BRASILEIRA. 
[Sujeito composto] 
ESTUDAR E REVISAR SÃO ELEMENTOS 
IMPORTANTES. 
[É POSSÍVEL QUE UM VERBO NO INFINITIVO 
OCUPE A FUNÇÃO SINTÁTICA DE SUJEITO.] 
 
SUJEITO DESINENCIAL/OCULTO/ELÍPTICO: 
OBS.: Há duas maneiras de identificarmos um 
sujeito classificado como oculto numa sentença. 
1) PELA CONJUGAÇÃO DO VERBO: 
[EU] Fui ao Portal Concursos para aprender Língua 
Portuguesa. 
[NÓS] Estudamos a melhor disciplina que existe no 
mundo dos concursos públicos: LP. 
 
2) PELO CONTEXTO: 
Todos os participantes do curso de Língua 
Portuguesa do professor Anderson Oliveira 
aprendem sobre os conteúdos de forma eficiente. 
São motivados ainda a entender que é preciso 
aprender paulatinamente. 
 
SUJEITO INDETERMINADO: 
É o sujeito que existe de fato, é possível perceber 
que há sua presença na sentença, todavia não é 
possível identificar esse sujeito. 
1) VERBOS NA TERCEIRA PESSOA DO PLURAL SEM 
UM SUJEITO EXPRESSO. 
- Roubaram meus livros. 
- Mentiram sobre a saída dos funcionários. 
 
2) VERBOS INTRANSITIVOS, TRANSITIVOS 
INDIRETOS OU DE LIGAÇÃO ASSOCIADOS A UMA 
PARTÍCULA “SE” 
O verbo precisa ser mantido na 3ª pessoa do 
singular. 
Precisa existir o índice de indeterminação do 
sujeito. 
- FOI-SE FELIZ NESTA FAMÍLIA (Alguém foi feliz? 
SIM! Quem? Não dá para saber!) 
 
- TRABALHA-SE MUITO NESTA CASA 
- PRECISA-SE DE GARÇOM 
 
SUJEITO INEXISTENTE / ORAÇÃO SEM SUJEITO: 
 Ocorre apenas em casos de verbos impessoais, ou 
seja, verbos que não precisam de nenhum sujeito 
para estabelecer sentido na frase. 
 
EXEMPLOS: 
Há livros bons na biblioteca. 
Faz dez anos que não o vejo. 
Choveu muito de manhã. 
 
CASOS DE ORAÇÃO SEM SUJEITO: 
OS VERBOS DEVEM SER MANTIDOS NA 3ª PESSOA 
DO SINGULAR. 
1 – FAZER, HAVER, IR = INDICANDO TEMPO 
Faz dez anos que não o vejo. 
Há dez anos, fiz um movimento revolucionário na 
sociedade. 
Vai para 10 anos que não falamos mais disso. 
 
2 – HAVER = EXISTIR 
Há livros bons na biblioteca. 
Existem livros bons na biblioteca. 
 
 
3 – VERBOS NOMEADORES DE FENÔMENOS 
NATURAIS 
CHOVEU ONTEM À NOITE. 
TROVEJAVA MUITO ENQUANTO CONVERSÁVAMOS. 
OBSERVAÇÃO: Os verbos que indicam fenômeno 
meteorológico podem apresentam conotações. 
 ELE CHOVIA INSULTOS CONTRA MEUS AMIGOS. 
 
SUJEITO ORACIONAL 
“Esse sujeito vem em forma de oração. 
Geralmente, é o sujeito que apresenta como núcleo 
um verbo. 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
Comer legumes é importante para a saúde do 
corpo. 
[Núcleo] 
Observar e analisar faz parte de um protocolo 
exigido pela instituição. 
 
 
QUESTÃO 01 
De acordo com a norma-padrão, há indeterminação do 
sujeito em: 
a) Olharam-se com cumplicidade. 
b) Barbearam-se todos antes da festa. 
c) Trata-se de resolver questões econômicas. 
d) Vendem-se artigos de qualidade naquela loja. 
e) Compra-se muita mercadoria em época de festas 
 
QUESTÃO 02 
Considere as frases abaixo. 
 
I – Há amigos de infância de quem nunca nos 
esquecemos. 
II – Deviam existir muitos funcionários despreparados; 
por isso, talvez, existissem discordâncias entre os 
elementos do grupo. 
 
Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o 
verbo existir por haver, a sequência correta é 
a) existem, devia haver, houvesse. 
b) existe, devia haver, houvessem. 
c) existe, devia haver, houvesse. 
d) existem, deviam haver, houvesse. 
e) existe, deviam haver, houvessem 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
PREDICADO 
É tudo o que é declarado na oração a respeito do sujeito. 
Uma dica legal de como identificar o predicado é remover 
o sujeito e o vocativo da sentença. 
• João, o seu irmão foi ao mercado? 
 
• Os professores sofreram impactos 
positivos na Europa no século XXI. 
• Na Europa, os professores sofreram, no 
século XXI, impactos positivos. 
 
VERBOS DE LIGAÇÃO 
Ligam uma característica ao sujeito, indicando um 
estado. Não indicam uma ação realizada. Fazem parte 
do predicado nominal, introduzindo o predicativo do 
sujeito. 
• ser; 
• estar; 
• parecer; 
• ficar; 
• tornar-se; 
• continuar; 
• andar. 
 
1 - PREDICADO NOMINAL 
Formado sempre por um verbo de ligação + 
predicativo do sujeito. 
 
EXEMPLOS: 
• O tempo é implacável. 
• A virtude dos homens parece escassa. 
• Juquinha está cansado. 
 
NOÇÃO DE ESTADO 
 A noção de estado depende do contexto e do verbo 
copulativo utilizado. 
 
• Estado de permanência: 
Ele é inteligente. 
Ela vive triste. 
• Transitoriedade: 
Ele anda alegre. 
Ela está alegre. 
 
• Noção de estado aparente: 
Ele parece feliz. 
Ela parece triste. 
 
2 - PREDICADO VERBAL 
Expressa uma ideia de ação e sempre é constituído por 
um verbo da língua que não é de ligação. 
 
• Os professores não estão em sala de aula. 
• Ele concluirá o projeto. 
• Os educandos desenvolveram uma 
pesquisa. 
 
 
3 - PREDICADO VERBO-NOMINAL 
É a junção dos predicados anteriores. Nesse caso nós 
teremos um verbo de ação + predicativo. 
 
• O tempo passou cheio de encantos. 
• Eu considero o tempo ingrato. 
• Nós a elegemos presidenta da república. 
 
 
QUESTÃO 01 
“O sujeito é o ser de quem se diz alguma coisa, e o 
predicado é aquilo que se afirma a respeito do 
sujeito.” (Cereja & Cochar, 2009, p.223). Assinale 
a alternativa incorreta. 
a) Sujeito é o termo da oração que normalmente 
apresenta como núcleo um substantivo, um 
pronome ou uma palavra substantivada. 
b) Em “Todas as noites, depois do jantar, eu e minha 
gata, assistimos televisão.”, o termo grifado é o 
sujeito da oração. 
c) Predicado é o termo da oração que está em 
concordância com o sujeito. 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
d) O sujeito nem sempre inicia a oração, como vemos 
em “Soou na escuridão uma pancada seca.”, emque 
o termo grifado exerce esta função sintática. 
 
QUESTÃO 02 
Analise o enunciado: “Todo esforço tem a sua 
recompensa”. Assinale a alternativa que preencha 
correta e respectivamente as lacunas abaixo. 
 
A expressão “todo esforço” funciona como _____ da 
oração; o termo “tem” é um _____ que é 
complementado com um _____ representado pela 
expressão “a sua recompensa”. 
 
a) predicado / verbo intransitivo / complemento 
nominal. 
b) substantivo / verbo de ligação / complemento 
verbal. 
c) predicativo / verbo transitivo indireto / objeto 
indireto. 
d) sujeito / verbo transitivo direto / objeto direto. 
 
QUESTÃO 03 
Assinale a alternativa em que o predicado é verbo-
nominal: 
a) O garoto tímido fez o discurso. 
b) Não encontraram o suspeito. 
c) A garota saiu chateada da escola. 
d) O garoto continua internado. 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
 
 
COMPLEMENTO NOMINAL 
É um termo sempre preposicionado que completa o 
sentido de um substantivo abstrato, adjetivo ou 
advérbio da Língua Portuguesa. 
 
 
• A CONSTRUÇÃO DA CASA FOI RÁPIDA. 
(de quê?) 
• EU ESTOU APTO AO SERVIÇO MILITAR. 
(a quê?) 
• OS PROFESSORES AGIRAM 
FAVORAVELMENTE AO RETORNO DAS 
AULAS. 
a) não apresenta complemento 
b) está flexionado no futuro do presente 
c) seu sujeito é inexistente 
d) constitui uma oração 
e) expressa a ideia de possibilidade 
(a quê?) 
 
 
 
 
AGENTE DA PASSIVA 
É o complemento da forma verbal de uma voz passiva 
analítica. Além disso, sempre indica quem será o 
praticante de uma ação, mas não será o sujeito da 
oração. 
 
 
ESTRUTURA COSTUMEIRA: 
SUJEITO PACIENTE + VERBO SER + PARTICÍPIO + 
AGENTE DA PASSIVA = 
EXEMPLO: 
OS COMERCIANTES FORAM TRANSFERIDOS PELAS 
AUTORIDADES. 
 
 
QUESTÃO 02 
Em “Não me falou em amor.” (v.9), o pronome 
destacado participa da estrutura da oração 
exercendo a função sintática de: 
a) sujeito 
b) objeto direto 
c) complemento nominal 
d) objeto indireto 
e) adjunto adnominal 
 
 
QUESTÃO 03 
Considerando a estrutura do período 
“Quero engordar no lugar certo.” (7º§), pode-se 
afirmar, sobre o verbo em destaque que: 
http://www.cursosdoportal.com.br/
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
 
 
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO 
 
ADJUNTO ADNOMINAL - termo que sempre acompanha um substantivo abstrato ou concreto e serve para determinar, 
caracterizar, particularizar ou individualizar. 
Exemplos: 
 
Os meninos inteligentes foram ao colégio. 
 
As moças de chapéu estão na praia. 
 
 
MACETE 
 
Pronome 
Locução adjetiva 
Adjetivo 
Numeral 
Artigo 
 
 
AJUNTO ADNOMINAL X PREDICATIVO 
 
Exemplos: 
 
Resolvi uma prova fácil. 
 
UMA PROVA FÁCIL FOI RESOLVIDA POR MIM. 
 
Considerei a questão fácil. 
 
A QUESTÃO FOI CONSIDERADA FÁCIL POR MIM. 
 
MACETE: Reescreva a frase na voz passiva analítica e veja se o adjetivo ficará ao lado do nome. Se isso ocorrer, então 
teremos um adjunto adnominal. 
 
 
OBSERVAÇÃO: 
 
Existe um caso em que o adjunto adnominal está relacionado com um substantivo abstrato e é iniciado com preposição. 
Nesse caso, para distingui-lo de um complemento nominal é importante observar as seguintes características: 
 
http://www.cursosdoportal.com.br/
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
 
 
A invenção da internet foi uma benção. 
A invenção do cientista foi uma benção. 
 
ADJUNTO ADVERBIAL 
 
Não é um complemento verbal, mas sim um modificador, um termo acessório que agrega algum tipo de circunstância ao 
termo que se refere. 
 
 
Exemplos: 
 
O professor canta bem. (modo) 
 
Os meninos comem muito (intensidade) 
 
Não ajudarei você (negação) 
 
No Brasil, as pessoas são hilárias. (lugar) 
 
Nós viajamos de trem. (meio) 
 
 
APOSTO 
 
Palavra ou expressão que costuma esclarecer um outro termo da oração, qualquer que seja a função deste. 
Exemplos: 
Anderson Oliveira, professor de português, é uma figura. (explicativo) 
Eis os três aprovados: José, Carlos e Cláudio. (enumerativo) 
Os pais, os filhos e os netos, todos estavam lindos. (recapitulativo) 
Tenho duas serpentes: uma pequena, outra adulta. (distributivo) 
 
VOCATIVO 
 
Palavra ou expressão que indica a invocação de alguém. Sempre é isolado por uma vírgula e não mantém 
relação sintática com nenhum termo da oração. 
Exemplos: 
 
Anderson, você trabalha amanhã? 
Não faça isso, José, não faça isso! 
Carlos, o professor está na sala. 
 
http://www.cursosdoportal.com.br/
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
QUESTÃO 01 
 
O sujeito da forma verbal “cometeram” (ℓ.29) é 
indeterminado. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 02 
No período “Sobe uma classe e dentro dela elevam-se 
muitos aspirantes a essa camada”, os termos “uma 
classe” e “muitos aspirantes a essa camada” exercem 
função de sujeito nas orações em que se inserem. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 03 
 
O sujeito da oração iniciada por “Destaca-se” (l.16) é 
indeterminado, portanto não está expresso. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 04 
 
O trecho ‘um patamar mínimo de igualdade entre os 
membros da sociedade’ (l. 37 e 38) exerce a função de 
complemento do verbo ‘existir’ (l.37). 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
 
 
QUESTÃO 05 
 
Os termos “de gênero” (ℓ.19), “da igualdade racial” (ℓ. 
19 e 20) e “dos direitos humanos” (ℓ.20) complementam 
a palavra “justiça” (ℓ.19). 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 06 
 
Na linha 10, o termo “rapidamente” funciona como 
objeto do verbo “ler”. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 07 
 
No verso 13, o termo “imastigável” funciona como 
complemento nominal de “grão”. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
 
 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
QUESTÃO 08 
 
Na linha 1, a expressão “o êxito” exerce função sintática 
de complemento direto da forma verbal “Dependerá”. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
DIFERENÇAS ENTRE TERMO E ORAÇÃO 
Eu quero os livros de Anthony Burgess. (período simples) 
Eu estudo e ela trabalha. (período composto) 
 
TIPOS DE ORAÇÕES: 
ABSOLUTA = Eu quero os livros de Anthony Burgess. 
COORDENADA = Eu leio Machado de Assis e assisto às 
adaptações dos clássicos. 
SUBORDINADA = Eu quero que você estude muito. 
PRINCIPAL = Eu quero / 
 
DIFERENÇAS COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO 
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO = As 
orações não exercem funções sintáticas em 
relação às outras orações. 
Eu estudo e ela trabalha. 
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO = Há 
funções sintáticas sendo exercidas. 
Eu quero que você estude muito. 
 
ORAÇÕES COORDENADAS 
SINDÉTICAS X ASSINDÉTICAS 
Síndeto = conectivo/ conjunção/ locução 
conjuntiva 
Eu fui ao colégio, mas não estudei nada. 
(sindética) 
Acordei, comi, estudei, dormi. (assindética) 
 
SINDÉTICAS – Conectadas por uma 
conjunção/locução conjuntiva; 
ASSINDÉTICAS – Não possuem conectivo. 
 
TIPOS DE ORAÇÕES SINDÉTICAS: 
 
1) Aditivas – É aquela que cria uma relação 
semântica de soma com a oração anterior. 
Principais conjunções = E, NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, 
NÃO APENAS... MAS TAMBÉM, ADEMAIS, 
NEM...NEM, TANTO...QUANTO 
 
 
Exemplo: 
Eu estudo história e leio muitos livros de Antonio 
Candido. 
Não só estudo história mas também leio muitos 
livros de Antonio Candido. 
 
OBSERVAÇÕES: 
a) Se os sujeitos dos verbos forem distintos, a 
vírgula é facultativa antes do “E”. 
Eu estudo literatura, e meu irmão estuda 
linguística. 
b) A conjunção e pode ter valor adversativo e a 
vírgula também pode ser usada. 
Eu trabalhei muito, e não recebi nada. 
 
2) Adversativas – São orações que estabelecem 
uma oposição. 
Principais conectivos: 
MAS, PORÉM, CONTUDO, ENTRETANTO, NO 
ENTANTO, TODAVIA 
Exemplo: 
Eu conheci um novo escritor,mas ele mal sabia 
crítica literária. 
OBSERVAÇÃO: 
a) Os conectivos adversativos podem ser 
deslocados; salvo o conectivo “mas” 
Eu conheci um novo escritor; ele mal sabia, porém, 
crítica literária. 
 
3) Alternativas – Relacionam pensamentos que se 
anulam. Nesse sentido, existem duas “opções” 
dentro da sentença e uma delas deverá ser 
“escolhida”. 
 Principais conectivos: 
OU, OU...OU, ORA... ORA, QUER... QUER, SEJA... 
SEJA 
Exemplo: 
João, ou você estuda, ou fica de castigo. 
 
5) Explicativas – Servem para relacionar 
pensamentos que estão numa sequência. Desse 
modo, é preciso entender que a segunda oração vai 
explicar algo que fora mencionado na primeira 
oração. 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
Principais conectivos: 
QUE, PORQUE, PORQUANTO, POIS 
 
Exemplos: 
É importante cuidar dos livros, pois eles são meus 
tesouros. 
Fui ao banco, porque precisava resolver 
pendências. 
 
OBSERVAÇÃO: 
PORTANTO - Conclusivo 
PORQUANTO – Explicativo 
• A conclusão de uma premissa deve vir em 
último lugar e nunca em outra posição. 
EXEMPLO: 
Penso, logo existo. 
 
QUESTÃO 01 
 
Em “mas a qualidade mais importante da seda é 
exatamente a imagem de nobreza..." (L. 21-23), a 
conjunção destacada pode ser substituída, sem alterar o 
sentido do trecho, por 
a) porquanto 
b) então 
c) todavia 
d) enquanto 
e) pois 
 
QUESTÃO 02 
No trecho “Nesse sentido, a compra de uma novidade 
tecnológica atende a essa última necessidade citada: nós 
nos sentimos melhores e superiores, ainda que 
momentaneamente, quando surgimos em nossos 
círculos sociais com um produto que quase ninguém 
ainda possui.” (ℓ. 27-32), os dois pontos poderiam ser 
substituídos, sem alterar a relação entre as ideias, por 
a) mas 
b) para 
c) embora 
d) porque 
e) portanto 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
Oração subordinada é aquela que aparece numa 
sentença dependendo de uma oração principal 
para que possa exercer sua função sintática de 
modo adequado. 
EXEMPLOS: 
 
É IMPORTANTE QUE ELES ESTUDEM. 
OP OS subjetiva 
 
COMPREI O CADERNO VISTO QUE PRECISAVA 
ESTUDAR. 
OP OS 
adverbial causal 
 
QUAIS SÃO AS CATEGORIAS DE ORAÇÕES 
SUBORDINADAS? 
 
SUBSTANTIVAS 
SUBJETIVA 
APOSITIVA 
COMPLETIVA NOMINAL 
OBJETIVA DIRETA 
PREDICATIVA 
OBJETIVA INDIRETA 
 
ADJETIVAS 
RESTRITIVAS 
EXPLICATIVAS 
 
ADVERBIAIS 
CAUSAL 
CONSECUTIVA 
CONDICIONAL 
CONCESSIVA 
CONFORMATIVA 
COMPARATIVA 
PROPORCIONAL 
FINAL 
TEMPORAL 
SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS = É toda oração 
que exerce uma função sintática idêntica à função 
sintática que um substantivo pode exercer no período 
simples. 
SUBSTANTIVO – 
Sujeito (subjetiva); 
objeto direto (objetiva direta); 
objeto indireto (objetiva indireta); 
complemento nominal (completiva nominal); 
aposto (apositiva); 
predicativo (predicativa). 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS: 
QUE / SE (conjunções integrantes que articulam essas 
orações) 
 
1- SUBJETIVA: Aquela que vai apresentar a função 
sintática de sujeito do verbo da oração principal. 
EXEMPLO: 
a) Verbo de ligação + predicativo + oração 
subordinada subjetiva 
• É imperioso que ele estude muito. 
 
BIZU: Substituir a oração subordinada pela expressão 
“isto” 
É imperioso que isto. 
ISTO É IMPERIOSO. 
 
b) Verbo unipessoal na 3ª pessoa do singular (acontecer, 
convir, constar, importar) 
• Convém que você se interesse por concursos. 
 
2- OBJETIVA DIRETA: É aquela oração que 
desempenha a função sintática de um objeto direto do 
verbo da oração principal. 
período simples: Eu quero um livro. 
b) período composto: Eu quero que você estude. 
 
OBSERVAÇÃO: Geralmente são as conjunções 
integrantes que ligam as orações subordinadas e 
principais, no entanto é possível que no lugar de uma 
conjunção integrante apareça um pronome indefinido. 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
 
EXEMPLO: 
Você sabe quem escreveu o livro? 
 
3- OBJETIVA INDIRETA: É aquela oração que 
desempenha a função sintática de um objeto indireto do 
verbo da oração principal. 
a) período simples: Eu preciso de grana. 
b) período composto: Eu preciso de que você me 
ensine língua portuguesa. 
 
OBSERVAÇÃO: Há gramáticos que aceitam a 
possibilidade de tornar a preposição desinencial. 
Eu preciso que você me ensine língua portuguesa. 
 
4- COMPLETIVA NOMINAL: 
É aquela oração que desempenha a função sintática de 
um complemento nominal de um nome da oração 
principal. 
 
a) período simples: Tenho a necessidade de chocolate. 
 VTD OD CN 
 
b) período composto: Tenho a necessidade de que você 
estude matemática. 
 VTD OD 
OSS COMPLETIVA NOMINAL 
 
Eu preciso de que você me ensine língua 
portuguesa. 
Tenho a necessidade de que você estude 
matemática. 
As orações em destaque exercem a mesma função 
sintática. 
 
 
5- APOSITIVA: É aquela que exercerá a função 
sintática de aposto da oração principal. 
EXEMPLO: 
Tenho certeza de uma coisa: que é melhor disfarçar 
em certos momentos. 
Período simples: Anderson Oliveira, professor de 
português, foi para outro estado brasileiro. 
 
6- PREDICATIVA: É aquela que exerce a função de 
predicativo de uma oração principal. 
Período simples: Ele está estranho. 
Período composto: O correto seria que eles 
pagassem toda a dívida realizada na loja. 
 
QUESTÃO 01 
No Texto I, no período “Essa estratégia da indústria pode 
ser vista como inimiga do consumidor, uma vez que o 
incentiva a adquirir mais produtos sem realmente 
necessitar deles.” (ℓ. 8-11), o conector uma vez 
que poderia ser substituído, sem alteração do sentido, 
por 
a) conforme 
b) quando 
c) como 
d) pois 
e) se 
 
QUESTÃO 02 
O conector que classifica-se diferentemente do que se 
destaca em “coisas que você deve fazer” (l 1-2) em: 
a) “Eu, que não apostei na Mega-Sena” (l 36) 
b) “coisas que a gente precisa porque precisa fazer” 
(l 13) 
c) “lugares que você deve conhecer” (l 2-3) 
d) “os cem pratos que você deve provar” (l 3-4) 
e) “terem a certeza absoluta de que você vai morrer” 
(l 5-6) 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
 
 
SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO - ORAÇÕES ADJETIVAS 
CONCEITO: As orações adjetivas são aquelas que vão atribuir uma característica dentro de uma sentença em 
que haverá duas orações. 
 
 
EXEMPLO: 
Eu comprei uma blusa. A blusa é amarela. 
Para criar a oração adjetiva a partir das frases escritas acima, basta inserir um pronome relativo entre as duas sentenças: 
 
 
Eu comprei uma blusa que é amarela. (que – pode ser substituído pelo o/a qual) 
Eu comprei uma blusa a qual é amarela. 
 
PRONOME RELATIVO 
são palavras que se referem a um termo antecedente, ou seja, a uma palavra que aparece anteriormente. Os pronomes 
relativos estabelecem uma ligação com esse termo antecedente e iniciam uma nova oração. 
EXEMPLO: 
 
 
ATENÇÃO!!! 
Eu preciso de que você me ensine língua portuguesa. (objetiva indireta) 
Tenho a necessidade de que você estude matemática. (completiva nominal) 
 
Observe que nas sentenças acima a palavra que não pode ser substituída pelo o/a qual, pois são conjunções 
integrantes: 
 
 
1 – ORAÇÃO ADJETIVA RESTRITIVA: Deve ser empregada sem isolamento, ou seja, não há vírgula isolando 
essa oração. 
Os passageiros do carro que foram resgatados vivos estão bem. 
INTERPRETAÇÃO = Só estão bem os passageiros que foram resgatados vivos, em outras palavras, há 
passageiros que morreram. 
 
 
AS ORÃÇÕES RESTRITIVAS POSSUEM A FUNÇÃODE LIMITAR PARTE DE UM CONJUNTO, PORTANTO HÁ CASOS 
EM QUE É IMPOSSÍVEL CRIAR ESSA LIMITAÇÃO. 
 
 
2 – ORAÇÃO ADJETIVA EXPLICATIVA: Deve ser empregada com isolamento que pode ser feito por vírgulas ou 
travessões. 
 
Os passageiros do carro, que foram resgatados vivos, estão bem. 
 
INTERPRETAÇÃO: todos foram resgatados vivos, em outras palavras, não há passageiros que morreram. 
 
 
AS ORAÇÕES EXPLICATIVAS TECEM UM COMENTÁRIO SOBRE UM TERMO. UMA ESPÉCIE DE COMENTÁRIO 
ADICIONAL. 
 
 
O PROFESSOR ANDERSON, QUE GRAVOU O CURSO DE PORTUGUÊS, É LEGAL. 
 
OS PROFESSORES, QUE POSSUEM BOA DIDÁTICA, ESTÃO DANDO UM SHOW. 
 
OS PROFESSORES QUE POSSUEM BOA DIDÁTICA ESTÃO DANDO UM SHOW 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.cursosdoportal.com.br/
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
 
 
 
 
QUESTÃO 01 
 
Na frase “Não necessito dizer que, para mim, não há verdades indiscutíveis, embora acredite em determinados valores e 
princípios que me parecem consistentes.” (.8-11) podem ser identificados diferentes tipos de orações subordinadas 
(substantivas, adjetivas e adverbiais), que nela exercem distintas funções. 
Uma oração com função de expressar uma noção adjetiva é também encontrada em: 
 
A) “Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações” (.1- 
3) 
B) “É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade.” (.5-7) 
 
C) “No passado distante, quando os valores religiosos se impunham à quase totalidade das pessoas,” (.13-14) 
 
D) “Os fatos demonstram que tanto pode ser como não.” (.50) 
 
E) “Uma comunidade cujos princípios e normas mudassem a cada dia seria caótica e, por isso mesmo, inviável.” (.57-59) 
 
 
 
QUESTÃO 02 
 
No trecho: “Minha mãe, que havia ficado doente, não pode passear naquela semana”, a oração destacada classifica-se 
como 
A) adverbial causal. 
 
B) substantiva predicativa. 
 
C) adjetiva restritiva. 
 
D) adjetiva explicativa 
 
E) substantiva objetiva direta.
http://www.cursosdoportal.com.br/
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO: ORAÇÕES ADVERBIAIS 
CONCEITO GERAL: São as orações subordinadas que exercem função idêntica à de um adjunto adverbial no período 
simples. 
 
EXEMPLO: 
PERÍODO SIMPLES – O professor Oliveira ensina gramática pela tarde. 
PERÍODO COMPOSTO – Os assaltantes foram embora quando o rapaz ligou para polícia. 
 
1) ORAÇÃO ADVERBIAL CAUSAL – É aquela que transmite uma circunstância de causa em relação à oração principal. 
Conectivos: Já que, visto que, uma vez que, porque, como (no início de orações), na medida em que, sendo 
que, dado que... 
 
EXEMPLO: 
Ensinei muito visto que precisava encerrar o módulo. 
Vestimos o agasalho já que estava frio. 
Como estava frio, vestimos o agasalho. 
 
2) ORAÇÃO ADVERBIAL CONSECUTIVA: É a responsável por garantir ao leitor que o conteúdo da oração 
principal é uma forma de expor, dentro do texto, uma consequência inevitável. 
CONECTIVOS – tão... que, tanto... que, tamanho... que, de modo que, de sorte que, de maneira que... 
 
EXEMPLOS: 
Estava tão frio que vestimos o agasalho. 
Precisava tanto encerrar o módulo que comprei um novo livro. 
Estudei de modo que fui aprovado. 
 
3) ORAÇÕES COMPARATIVAS – É a oração subordinada responsável por executar a função sintática de adjunto 
adverbial de comparação. 
CONECTIVOS: (mais) que... (menos) que, tão...quanto, como, assim como, como se, tal qual, qual... 
 
EXEMPLOS: 
Nós trabalhamos mais que os homens da construtora trabalham. 
Ninguém estudou tanto em 2020 quanto eu. 
 
4) ORAÇÕES CONDICIONAIS – é a oração que exerce a função sintática de adjunto adverbial de condição. Sua 
interpretação é estabelecida da seguinte maneira: 
*A oração principal só ocorrerá após a realização do conteúdo da oração subordinada. 
CONECTIVOS: se, a menos que, desde que, caso, contanto que, salvo se, exceto se... 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
EXEMPLOS: 
Só ensinarei o conteúdo de Língua Portuguesa se os alunos estiverem calados. 
Se os alunos estiverem calados, ensinarei o conteúdo de LP. 
 
5) ORAÇÕES CONFORMATIVAS – É a oração que, sintaticamente, exerce a função de adjunto adverbial de 
conformidade. 
CONECTIVOS: Conforme, segundo, como e consoante 
 
EXEMPLOS: 
Fiz o material conforme recomendou o diretor da escola. 
Conforme recomendou o diretor da escola, fiz o material. 
Ensino os meus conceitos segundo minha vontade de exercer um papel social. 
 
6) ORAÇÃO CONCESSIVA – é a responsável por criar uma ideia de oposição à oração principal, todavia sem 
anular sua interpretação. 
CONECTIVOS: Embora, ainda que, posto que (pode ser confundido com conectivo causal), malgrado, 
conquanto, mesmo que, apesar de que... 
 
EXEMPLOS: 
Malgrado a vida seja difícil, não desista nunca! 
Sirvo-te, embora tenha que chorar. 
Passei no concurso apesar de que eu não estudei nada. 
 
7) ORAÇÕES PROPORCIONAIS – Exerce a função sintática de adjunto adverbial de proporção. Em outras 
palavras, a possível interpretação da sentença é justamente observar nas duas orações uma relação de 
proporcionalidade. 
CONECTIVOS: à proporção que, à medida que, ao passo que... 
 
EXEMPLOS: 
À medida que estudamos, aprendemos o conteúdo. 
A temperatura diminui ao passo que o inverno se aproxima. 
 
8) ORAÇÕES FINAIS – Estabelecem um sentido de finalidade e são classificadas, sintaticamente, como 
adjuntos adverbiais de finalidade. 
CONECTIVOS: a fim de, para que, com o fito de... 
 
EXEMPLOS: 
Ensinei tudo o que sei sobre a LP para que os alunos sejam aprovados. 
Sempre acordava cedo para que pudesse ver o primeiro raio de sol. 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
9) ORAÇÕES TEMPORAIS – São as orações que exercem, sintaticamente, a função de adjunto adverbial de 
tempo. 
CONECTIVOS: Quando, enquanto, até que, todas as vezes que, assim que, antes que, depois que, sempre 
que... 
 
EXEMPLOS: 
Os assaltantes só fugirão quando eu ligar para a polícia. 
Estejam sempre atentos até que o conflito acabe. 
 
QUESTÃO 01 
 
No trecho “A tendência, então, é que os voos maiores sejam remanejados para momentos menos quentes do di” (ℓ. 53-
55), o conector desacado estabelece, com o período anterior, uma relação semântica de 
A) causa 
B) tempo 
C) oposição 
D) conclusão 
E) explicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
SINAIS DE PONTUAÇÃO 
O QUE SÃO SINAIS DE PONTUAÇÃO? 
Controladores do texto escrito; 
Sinais capazes de indicar intenções de fala, timbre, pronúncia, tempo... 
 
EXEMPLO: 
João, comprou os livros? 
João comprou os livros. 
OBSERVAÇÃO: 
É importante ter um bom conhecimento sobre análise sintática para aprender a pontuar corretamente. 
 
1) A VÍRGULA SERVE PARA ISOLAR O VOCATIVO: 
EXEMPLO: 
JOÃO, VOLTE PARA CASA! 
DEIXE DE CONVERSAR, BONITINHO! 
DEIXA DISSO, ALEX, DEIXA DISSO! 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
QUESTÃO 01 
 
Sobre a frase dita por Einstein, é correto afirmar que: 
 
A) o termo “Galileu”, por ser um vocativo, deveria ser colocado no início da frase; 
B) o adjetivo “brilhante”, por ser um adjetivo qualificativo, deveria vir antes do substantivo “mente”; 
C) o pronome “nós”, implícito em “estávamos esperando” se refere a todos os habitantes do céu; 
D) o termo “Galileu” deveria aparecer entre vírgulas, por ser um vocativo; 
E) o emprego da forma “olha” é desaconselhável por pertencer à linguagem coloquial. 
 
2) SEPARAR APOSTO: 
CONCEITO = Aposto é um termo da oração que costumeiramente explica algo sobre o termo anterior. 
EXEMPLOS: 
GUIMARÃES ROSA, IMPORTANTE ESCRITOR BRASILEIRO, FOI CONDECORADO. 
O PORTAL, CURSO PREPARATÓRIO BRASILEIRO,É EXCELENTE. 
 
3) SEPARAR TERMOS DE MESMO VALOR SINTÁTICO: 
GABRIEL , CATARINA, MARCOS E JOÃO ESTÃO ESTUDANDO. 
JOÃO, JOSÉ, AFONSO, MARIA E FILOMENA ESTÃO NA FAZENDA. 
O ESTADO DEVE PROMOVER CAMPANHAS ESCOLARES, PALESTRAS INFORMATIVAS E AMPLIAÇÃO DA 
FORMAÇÃO DOCENTE. 
 
EXEMPLOS: 
EU COMPREI CARROS, BICICLETAS, MOTOCICLETAS E FERRAMENTAS. 
 [VTD] [OBJETO DIRETO] 
 
O CARRO, A BICICLETA, O AVIÃO E A MOTO ESTÃO QUEBRADOS. 
[SUJEITO] 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
4) ISOLAR O ADJUNTO ADVERBIAL QUE ESTIVER DESLOCADO: 
ORDEM DIRETA: SUJEITO – VERBO – COMPLEMENTO – ADJUNTO 
O professor comprou um livro ontem. 
Ontem, o professor comprou um livro. 
 
- Todos nós vivemos no Brasil. (Adjunto adverbial de lugar) 
- No Brasil, todos nós vivemos. 
 
- Os portugueses colonizaram a nação brasileira no século XVI. 
 (Adj. Adv. de tempo) 
- Em meados do século XVI, os portugueses colonizaram a nação brasileira. 
- Os portugueses, no século XVI, colonizaram a nação. 
 
QUESTÃO 02 
“Numa democracia, (1) é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, (2) entre outros, obedecidas 
leis e regras, (3) lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, (4) há sempre o risco de excessos, (5) a 
serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”. 
Nesse segmento inicial do texto, a vírgula que tem caráter optativo é a indicada pelo número 
A) (1). 
B) (2). 
C) (3). 
D) (4). 
E) (5). 
 
5) INDICA A OMISSÃO DE UM VERBO: (vírgula vicária) 
EXEMPLO: 
À esquerda da montanha, o sol. 
Adoro tênis; ela, vôlei. 
Os alunos do 1º ano preferem aulas presenciais; eu, as aulas on-line. 
Os alunos do 1º ano preferem aulas presenciais; eu [prefiro] as aulas on-line. 
 
QUESTÃO 03 
“Diz-se da melhor companhia: sua conversa é instrutiva; seu silêncio, formativo.” 
 O emprego da vírgula é justificado na frase acima pela mesma razão em que ocorre na seguinte frase: 
A) “A imaginação não faz castelos no ar, mas transforma cabanas em castelos no ar.” 
B) “O homem ama a companhia, mesmo que seja apenas a de uma vela que queima.” 
C) “Para o desesperado, a partida não parece menos impossível do que o retorno.” 
D) “Ai de quem é só, pois se cai não tem quem o levante.” 
E) “Beber pouco é bom. Não beber, trágico.” 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
6) SEPARAR TERMOS INTERCALADOS 
EXEMPLO: 
Entendemos que o conteúdo é importante; não podemos, porém, abrir mão de nosso descanso. 
Entendemos que o conteúdo é importante, porém não podemos abrir mão de nosso descanso. 
 
7) SEPARAR PREDICATIVO DESLOCADO 
Podemos considerar o predicativo como uma espécie de característica que pode ser dada ao sujeito ou ao 
objeto. 
NÓS ELEGEMOS JOÃO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO. 
ELE ESTÁ CONTENTE. 
 
PREOCUPADO, NÃO CONSEGUI ESTUDAR. 
NERVOSO, ELE GRITAVA MUITO. 
 
8) ISOLA OBJETOS PLEONÁSTICOS. 
OBJETO = COMPLEMENTO VERBAL 
AQUELE LIVRO, JÁ O LI SEMANA PASSADA. 
 [objeto direto] [OD] 
OS CARROS, COMPREI-OS NA SEMANA ANTERIOR. 
[objeto direto] [OD] 
 
9) SEPARAR TERMOS REPETIDOS 
EXEMPLO: 
VOCÊ VAI AO COLÉGIO HOJE? 
NÃO, NÃO. VOU COMPRAR PÃO NA FARMÁCIA. 
 
10) SEPARAR SIM E NÃO EM RESPOSTAS INICIANDO ORAÇÃO 
EXEMPLO: 
ESTAMOS CHEGANDO AO HOSPITAL? 
SIM, MAS AINDA É PRECISO CAMINHAR UM POUCO. 
 
11) SEPARAR EXPRESSÕES EXPLICATIVAS OU EXEMPLIFICATIVAS 
O BRASIL ESTÁ ENFRENTANDO UMA CRISE QUE AMEAÇA A SEGURANÇA NACIONAL, OU SEJA, NÓS ESTAMOS 
EM PERIGO. 
O SUBSTANTIVO PODE SER CLASSIFICADO COMO PRÓPRIO, POR EXEMPLO: 
JOÃO, JOSÉ, BELARMINO, FILOMENA. 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
 
Observação: Nos casos proibidos, a vírgula foi empregada em uma posição inadequada gramaticalmente, a 
fim de que o aluno possa compreender melhor. 
 
1) ENTRE SUJEITO E PREDICADO: 
OS PROFESSORES E OS ALUNOS, ESTÃO ANALISANDO AS PROVAS ANTERIORES. 
 [sujeito] [predicado] 
 
2) ENTRE VERBOS E SEUS COMPLEMENTOS: 
Eu comprei, um carro. 
 [VTD] [OD] 
Eu necessito, de um auxílio, meus amigos. 
 
3) ENTRE ADJETIVOS, SUBSTANTIVOS ABSTRATOS E ADVÉRBIOS E SEUS COMPLEMENTOS NOMINAIS: 
NOME: ADJETIVO, SUBSTANTIVO ABSTRATO OU ADVÉRBIO 
NOMEADOR: CASA, BRASIL, ANDERSON, PEDRO... 
MARIA ESTÁ APTA, À CARREIRA MILITAR. 
 [adjetivo] [complemento nominal] 
 
A INVENÇÃO, DA MOEDA FOI UM SUCESSO. 
substantivo [complemento nominal] 
abstrato 
ELES AGIRAM CONTRARIAMENTE, AO PROFESSOR. 
 [advérbio de modo] [complemento nominal] 
 
4) SEPARAR ORAÇÕES COORDENADAS ADITIVAS DE SUJEITOS IGUAIS: 
Eu fui à escola, e aprendi bastante. 
Ela escreveu o livro, e decidiu não publicar. 
 
 
 
1) SEPARAR ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS 
 Dormi, acordei, trabalhei, estudei, comi, descansei e retornei aos estudos. 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
2) USA-SE A VÍRGULA ANTES DE CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS, EXPLICATIVAS E 
CONCLUSIVAS 
EXEMPLO: 
Estávamos na escola, mas não estudamos. (Adversativa) 
Não estudei muito, porque estava cansado. (Explicativa) 
Estudamos muito, logo passaremos na prova. (Conclusiva) 
 
3) USA-SE A VÍRGULA ANTES DA CONJUNÇÃO E EM DOIS CASOS: 
 
A) CONJUNÇÃO E EM ORAÇÕES COM SUJEITOS DIFERENTES 
- Meus pais trabalharam na escola, e eu estava desenvolvendo projetos. 
 
B) CONJUNÇÃO E COM VALOR ADVERSATIVO, OU SEJA, VALOR DE MAS, PORÉM, CONTUDO... 
-Trabalhei muito, e não recebi nada. 
 
4) USA-SE A VÍRGULA PARA ISOLAR ORAÇÃO ADJETIVA DE VALOR EXPLICATIVO 
Os passageiros do carro que foram resgatados com vida estão bem. 
INTERPRETAÇÃO: Há passageiros que não foram resgatados com vida. 
Os passageiros do carro, que foram resgatados com vida, estão bem. 
INTERPRETAÇÃO: Todos os passageiros foram resgatados com vida. 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
RQ - PONTUAÇÃO 
QUESTÃO 01 
 
Nas linhas 11, 12 e 13, o uso do sinal de ponto e vírgula, 
para separar termos de enumeração, preserva a 
hierarquia de informações, já que há necessidade de 
emprego de vírgula na estruturação sintática de alguns 
desses termos. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 02 
 
Para a retomada de ideias na organização das orações 
do texto, admite-se, após “fatores” (l.3), a substituição 
da vírgula por ponto e vírgula 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 03 
 
Na linha 2, as orações “se não errou” e “se não 
confundiu” poderiam ser isoladas por vírgulas, sem 
prejuízo da correção gramatical do texto. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
 
 
QUESTÃO 04 
 
O emprego das vírgulas que isolam o advérbio “aliás” 
(ℓ.19) é obrigatório, razão por que suprimi-las 
comprometeria a correção gramatical do texto. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 05 
 
A retirada das vírgulas que isolam a expressão “mais 
ainda” (ℓ.31) não prejudicaria a correção gramatical do 
texto, mas alteraria os seus sentidos originais. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 06 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
O emprego das vírgulas apostas aos termos “No Brasil” 
(ℓ .15) e “Em outros termos” (ℓ .21) justifica-se com base 
na mesma regra de pontuação. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 07 
 
No último período do texto, o emprego da vírgula 
imediatamente após “detectados” (ℓ .15) é opcional, pois 
a oração “preservando-se o máximo possível do texto 
original” (ℓ . 15 e 16) encontra-se em posiçãocanônica 
no período, qual seja, após a oração principal. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 08 
 
A vírgula logo após o termo “máquina” (ℓ .12) poderia 
ser eliminada sem prejuízo para a correção gramatical 
do período no qual ela aparece. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
CONCORDÂNCIA NOMINAL 
O QUE É CONCORDÂNCIA NOMINAL? 
Nesse caso, os determinantes do substantivo (adjetivo, artigo, numeral e pronome) têm sua terminação 
alterada para que se adequem a ele. 
Exemplos: 
∙ A menina estudiosa passou no vestibular. 
∙ O menino estudioso passou no vestibular. 
∙ As meninas estudiosas passaram no vestibular. 
∙ Os meninos estudiosos passaram no vestibular. 
 
 
CASOS ESPECÍFICOS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL 
a) Quando um só adjetivo refere-se a um só substantivo, concorda com ele em gênero e número. 
∙ O aluno atento se destaca mais. 
∙ Os garfos dourados estão na gaveta branca. 
 
b) Quando o adjetivo é composto, só o último termo varia. 
∙ As intervenções médico-cirúrgicas foram um sucesso. 
∙ A discussão político-religiosa não acabou bem. 
 
Adjetivos simples e compostos 
Os adjetivos podem ser simples, sendo formados por apenas um radical, ou compostos, sendo formados por 
dois ou mais radicais. 
 
Exemplos de adjetivos simples 
A maçã é vermelha. 
O menino é muito bonito. 
Minha mãe está zangada. 
 
Exemplos de adjetivos compostos 
Meu vestido verde-escuro está estragado. 
Meu pai é franco-brasileiro. 
Que menino mal-educado! 
 
c) Quando o adjetivo se refere a mais de um substantivo, concordará com todos os substantivos ou com o 
mais próximo. 
∙ Os alunos e as alunas atentos entenderam tudo. 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
∙ Os alunos e as alunas atentas entenderam tudo. 
 
d) Quando o adjetivo antecede e qualifica os substantivos, a concordância sempre é feita com o mais próximo. 
∙ Comprei as velhas gramáticas e manuais de que precisava. 
∙ Comprei os velhos manuais e gramáticas de que precisava. 
 
e) O substantivo concordará sempre com o termo mais próximo em caso de substantivos sinônimos, gradação 
ou quando o sentido exigir. 
Eu comprei frango e carne bovina (sentido); 
Você tem ideia e pensamentos fixos (sinônimos); 
O sorriso, o riso, a gargalhada solta era sua maior característica (gradação). 
Gradação é uma figura de linguagem caracterizada por um encadeamento de ideias que pode seguir uma ordem 
crescente ou uma ordem decrescente 
 
f) Dois adjetivos no singular podem modificar um mesmo substantivo plural. 
Os setores público e privado formaram parcerias. 
O setor público e o privado formaram parcerias. 
 
ADJETIVO NA FUNÇÃO DE PREDICATIVO 
a) O adjetivo predicativo concorda com o substantivo ou pronome a que se refere. Todavia certas expressões 
admitem dupla concordância. 
A maioria dos homens está certa de que vale a pena ser rigoroso; 
A maioria dos homens estão certos de que vale a pena ser rigoroso. 
 
b) O adjetivo com função de predicativo faz concordância antes ou depois dos substantivos ou pronomes a 
que se refere. No entanto, em casos de sujeito composto, o adjetivo predicativo do sujeito só poderá 
concordar com o núcleo mais próximo se o sujeito vier após um verbo no singular. 
∙ Os homens e a mulher estavam excitados com a notícia. 
∙ Estavam excitados os homens e a mulher com a notícia. 
∙ Estava excitada a mulher e os homens com a notícia. 
 
 
EXPRESSÕES QUE CAUSAM DÚVIDAS 
a) O adjetivo (ou particípio) em expressões como é preciso, é necessário, é bom, é proibido fica invariável 
quando se liga a um substantivo não determinado. Todavia se estiverem determinados, o adjetivo varia 
obrigatoriamente. 
∙ Água é bom X A água é boa; 
∙ É proibido entrada aqui X Sua entrada é proibida aqui 
∙ É necessário disposição X É necessária uma grande disposição para lutar. 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
REGRA PARA AS PALAVRAS MIL, MILHÃO E MILHARES 
a) MIL – Passou de um, o numeral concorda com o substantivo. 
EXEMPLOS: 
• Duas mil crianças / Dois mil jovens 
 
b) MILHÃO – Concorda com a parte inteira do numeral cardinal. 
• 1,6 milhões (inadequado) 
• 1,6 milhão de jovens estão no mercado informal. 
 
c) MILHARES – Sempre no masculino. 
• Os milhares de jovens que estão no mercado informal... 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
O QUE É CONCORDÂNCIA VERBAL? 
A concordância verbal é o processo sintático em que o verbo concorda com o sujeito da oração. Essa concordância é 
feita em número (singular ou plural) e em pessoa (1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa). 
Exemplos 
• Eu entendi a matéria; 
• Nós entendemos a matéria; 
• Eu e ele estudamos Língua Portuguesa. 
 
REGRA DE CONCORDÂNCIA PARA VERBOS IMPESSOAIS 
O verbo deve concordar com o sujeito, mas se o verbo for impessoal, deve ficar na 3ª pessoa do singular: 
EXEMPLOS 
• Havia muita água no quintal. (verbo haver com sentido de existir) 
• Faz dez anos que eu estudei linguística. (verbo fazer indicando tempo decorrido) 
• Choveu muito em Maceió. (verbos que indicam fenômenos atmosféricos) 
 
QUESTÃO 01 
Segundo a norma culta da Língua Portuguesa, o verbo destacado foi usado de acordo com as regras de concordância 
verbal em: 
A) Houve intensos debates durante a campanha. 
B) Sempre houveram eleitores descontentes com a situação do país. 
C) Fazem duas semanas que a campanha eleitoral começou. 
D) Deve existir muitos eleitores em dúvida. 
E) Daqui há dez anos, o país estará em melhor situação. 
 
CONCORDÂNCIA VERBAL COM EXPRESSÕES PARTITIVAS + ESPECIFICADOR PLURAL 
A MAIORIA, A MAIOR PARTE, A METADE,... 
Com essas expressões, o verbo pode concordar com a expressão partitiva ou com o especificador no plural. 
EXEMPLOS 
• A maioria dos alunos vai ao colégio. 
• A maioria dos alunos vão ao colégio. 
 
O SUJEITO É FORMADO POR NUMERAL FRACIONÁRIO OU PERCENTUAL 
O verbo concorda com o numerador (número antes da barra) ou concorda com o número antes da vírgula na porcentagem, 
mas pode concordar com o especificador. 
EXEMPLOS 
2/3 das pessoas participaram da palestra. 
1/3 do povo escolheu o novo presidente. 
Os 30% da população não sabem como escrever uma redação. 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
0,7% das pessoas não sabe o que significa dissertar. 
 
QUESTÃO 02 
A frase abaixo em que a concordância do verbo sublinhado apresenta incorreção é: 
A) 50% do grupo receberam a vacina. 
B) Um terço dos capixabas já foi vacinado. 
C) A maior parte dos turistas também foi vacinada. 
D) Chegaram um milhão do total adquirido esta semana. 
E) Mais da metade dos capixabas vai receber a segunda dose. 
 
QUESTÃO 03 
Assinale a opção em que a frase mostra erro de concordância nas expressões percentuais. 
A) No Brasil, apenas 1% têm tudo. 
B) Apenas 10% das prostitutas caem na vida. 
C) Mais valem 10% de mil do que 100% de dez. 
D) O Brasil é o único país do mundo com 110% de corrupção. 
E) Havia 50% de bons ladrões no tempo de Cristo. 
 
SUJEITO É O PRONOME RELATIVO QUE 
O verbo posterior ao pronome relativo com função de sujeito concorda com o antecedente do pronome relativo. 
EXEMPLOS 
Os alunos, que estudaram para a prova, estão preparados. 
Os passageiros do carro que foram resgatados estão bem. 
 
QUANDO O PRONOME INDEFINIDO QUEM EXERCE A FUNÇÃO DE SUJEITO 
O verbo fica na 3ª pessoa do singular, por regra. 
EXEMPLOS 
Fomos nós quem criou a nova versão dessa gramática. 
 
CONCORDÂNCIA VERBAL COM A PARTÍCULA APASSIVADORA SE 
Com a partícula apassivadora se, o objeto direto assume a função de sujeito paciente. Assim, o verbo estabelece 
concordância em número com o objeto direto: 
EXEMPLOS 
• Vende-se casa. 
• Vendem-se casas. 
EM VOZ PASSIVA ANALÍTICA: 
Casas são vendidas. 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.brO SUJEITO É UM PRONOME DE TRATAMENTO 
O verbo deve ficar na 3ª pessoa. 
EXEMPLOS 
• Vossa majestade aceita um chá? 
• Vossa santidade fará sua oração matinal? 
 
CONCORDÂNCIA VERBAL COM SUJEITO COMPOSTO 
O verbo concorda com os núcleos do sujeito a que se referem. 
EXEMPLOS 
• O meu irmão e a minha irmão organizaram uma festa surpresa. 
 
OBSERVAÇÃO: 
Se o sujeito estiver após o verbo, então a concordância pode ser com o núcleo mais próximo ou com os dois. 
 
EXEMPLOS 
Escreveram Evanildo e Fernando uma nova gramática. 
 
NÚCLEOS DO SUJEITO LIGADOS PELA PREPOSIÇÃO COM. 
O verbo deve ficar no plural preferencialmente, mas se o elementos iniciado pela preposição com estiver isolado entre 
vírgulas, o verbo concorda, geralmente, com o primeiro sujeito. 
EXEMPLOS 
O Ministério da Educação com seus líderes devem realizar uma nova análise da prova. 
O Ministério da Educação, com seus líderes, deve realizar uma nova análise da prova. 
 
NÚCLEOS DO SUJEITO SÃO SINÔNIMOS E ESTÃO NO SINGULAR. 
O verbo pode ficar no singular ou no plural. 
EXEMPLOS 
A alegria e a felicidade enriquecia meu viver. 
A alegria e a felicidade enriqueciam meu viver. 
Se forem antônimos, o verbo fica no plural. 
A alegria e a tristeza fazem parte da vida. 
 
CONCORDÂNCIA COM O VERBO SER 
a) Quando pronome reto concorre com pessoa, o verbo ser concorda com o pronome reto (sujeito). 
EXEMPLOS 
• Anderson Oliveira sou eu. 
 
b) Quando, em predicados nominais, o sujeito for representado por um dos pronomes tudo, nada, isto, isso, aquilo, o 
verbo ser concordará com o predicativo ou com o sujeito. 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
EXEMPLOS 
• Tudo é/são flores. 
• Tudo é/são assuntos de mulheres. 
 
CONCORDÂNCIA COM O VERBO SER 
c) Em indicações de horas, data, tempo, distância, o verbo concorda com o predicativo 
EXEMPLOS 
• São oito horas. 
• É quente em Maceió. 
• Até São Paulo, são 100 quilômetros. 
 
Nas indicações de datas, são aceitas as duas concordâncias (singular e plural), pois a palavra dia está implícita. 
EXEMPLOS 
• Hoje são 5 de agosto. 
• Hoje é (dia) 5 de agosto. 
 
QUESTÃO 04 
A concordância da palavra destacada atende às exigências da norma-padrão da língua portuguesa em: 
A) Alimentos saudáveis e prática constante de exercícios são necessárias para uma vida longa e mais equilibrada. 
B) Inexistência de esgoto em muitas regiões e falta de tratamento adequado da água são causadores de doenças. 
C) Notícias falsas e boatos perigosos não deveriam ser reproduzidas nas redes sociais da forma como acontece hoje. 
D) Plantas da caatinga e frutos pouco conhecidos da Região Nordeste foram elogiados por suas propriedades alimentares. 
E) Profissionais dedicados e pesquisas constantes precisam ser estimuladas para que se avance na cura de algumas 
doenças. 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
RQ - CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL 
QUESTÃO 01 
A crescente adoção do conceito de tecnologias sociais 
ocorre concomitantemente com o avanço de dois 
conceitos que lhe são complementares: economia 
solidária e capital social. As graves consequências do 
capitalismo e da globalização, refletidas em altos índices 
de desemprego, aumento de índices de violência e 
criminalidade, aprofundamento da pobreza e da 
degradação ambiental, não podem ser abordadas por 
projetos paternalistas e compensatórios. Ao contrário, 
requerem estudos aprofundados sobre um novo tipo de 
desenvolvimento. 
 
A forma verbal “requerem” (terceiro período do primeiro 
parágrafo) estabelece concordância com o trecho “As 
graves consequências do capitalismo e da globalização”, 
no período imediatamente anterior. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 02 
 
Na linha 30, a flexão da forma verbal “Tem” na terceira 
pessoa do singular justifica-se pela concordância do 
verbo com o termo “criança”, que é o núcleo do sujeito 
da oração. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 03 
Os que vão perder o emprego, os que se verão doidos 
com as dívidas, os que hão de esperar nas filas ― que 
seremos quase todos. E os que, não morrendo, hão de 
ver a morte lhes entrando de casa adentro, carregando 
o filho, pai, amor, amizade. As missas de sétimo dia, as 
cartas de rompimento, os bilhetes de despedida. E até 
guerra, quem sabe? Desgostos, desgostos de toda 
espécie. Qual de nós passa um dia, dois dias, sem um 
desgosto? Quanto mais um ano! 
No trecho “os que hão de esperar nas filas” (último 
parágrafo), o termo “hão” corresponde a uma forma 
abreviada de haverão e, como tal, diz respeito ao 
tempo futuro. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 04 
Três em cada quatro pessoas que trabalham por conta 
própria deixam de contribuir para a previdência social, 
ou seja, apenas 12,7% desses trabalhadores conseguem 
pagar a contribuição previdenciária para o Instituto 
Nacional do Seguro Social (INSS), para terem alguma 
segurança no futuro com a aposentadoria e outros 
benefícios. Entre os mais antigos, o percentual era de 
58,3%. 
Seria mantida a correção gramatical do último período 
do segundo parágrafo caso a forma verbal “era” fosse 
flexionada no plural — eram —, dada a possibilidade de 
concordância verbal com a expressão de porcentagem 
que aparece logo em seguida. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 05 
 
Na linha 38, a forma verbal “somos” concorda com 
“sociedade, governo e empresas”. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 06 
Na oração “no mínimo um terço das crianças morriam” , 
a concordância verbal está feita com o termo “crianças”, 
mas poderia ser feita com “um terço” — um terço das 
crianças morria —, sem prejuízo da correção 
gramatical do texto. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 07 
Na ótica da saúde pública, pode-se conceituar a política 
de redução de danos como um conjunto de estratégias 
que visam minimizar os danos causados pelo uso de 
diferentes drogas, sem necessariamente exigir a 
abstinência de seu uso. 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
A substituição da forma verbal “visam” (primeiro período 
do primeiro parágrafo) por visa manteria a correção 
gramatical do texto. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 08 
 
A correção gramatical e a coerência do texto seriam 
preservadas caso a forma verbal “levou” (l.23) fosse 
substituída por levaram. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 09 
Cresce rapidamente, em quase todos os países, o 
número de pessoas na prisão ou que esperam prováveis 
sentenças de prisão. 
Seria mantida a correção gramatical do texto caso a 
forma verbal “esperam” (primeiro período do texto) 
fosse substituída por espera. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 10 
A discriminação indireta é marcada pela ausência de 
intencionalidade explícita de discriminar pessoas. Isso 
pode acontecer porque a norma ou prática não leva em 
consideração ou não pode prever de forma concreta as 
consequências da norma. 
A correção gramatical do último período do último 
parágrafo seria prejudicada se a forma verbal “leva” 
fosse substituída por levam. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
REGÊNCIA 
CONCEITO 
• REGÊNCIA É O MODO COMO O NOME OU O VERBO ESTABELECEM RELAÇÃO COM SEU COMPLEMENTO 
 
EXEMPLOS: 
• Sempre senti ojeriza a qualquer atitude desonesta. (substantivo) 
• Os discípulos daquele mestre sempre lhe foram leais. (adjetivo) 
• A exposição de pinturas, evento realizado paralelamente ao musical, terminou. (advérbio) 
 
EXEMPLOS (REGÊNCIA VERBAL): 
• Já fui a parques de todo o mundo. 
• Neste ano, os candidatos conquistaram a tão sonhada classificação. 
• Em nenhum momento nós desistimos do que nos motivava! 
• Garçom, por gentileza, ofereça ao amigo o melhor prato da casa. 
 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE REGÊNCIA: 
1) Em orações subordinadassubstantivas objetivas indiretas e completivas nominais, a preposição pode vir 
implícita. 
EXEMPLOS: 
• Preciso (de) que você me ajude com esse problema. 
• Tive a impressão (de) que você não gostou. 
 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE REGÊNCIA: 
2) Verbos com a mesma regência podem ter o mesmo complemento. 
EXEMPLOS: 
• Eu comprei e li o livro de Napoleon Hill. 
• Eu preciso e gosto de você. 
 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE REGÊNCIA: 
3) A visão clássica da gramática estabelece que verbos com regências diferentes não podem reger o mesmo 
complemento. 
EXEMPLOS: 
• Pedro e Larissa assistiram (a) e gostaram (de) da sessão de cinema. 
• Pedro e Larissa assistiram à sessão de cinema e gostaram dela. 
 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE REGÊNCIA: 
4) A visão clássica da gramática também proíbe o uso de várias preposições se referindo a um só 
complemento. 
EXEMPLOS: 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
• Estudei antes (de quê?), durante (o quê?) e depois (de quê?) do trabalho. 
• Estudei antes, durante e depois do trabalho. 
 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE REGÊNCIA: 
5) Sujeito gramatical não pode ser iniciado por preposição. 
EXEMPLOS: 
• Estudei antes dos meninos retornarem da aula. 
• Estudei antes de os meninos retornarem da aula. 
 
QUESTÃO 01 
“O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta tramitar na Câmara continua a desafiar a capacidade de os 
políticos construírem consensos mínimos”. 
Sobre a estruturação desse segmento do texto 1, é correto observar que: 
A) deveria empregar-se uma vírgula após a forma verbal “passa” porque o sujeito da oração seguinte é diferente do da 
anterior; 
B) deveria empregar-se uma vírgula após o termo “reforma política” por tratar-se de termo restritivo; 
C) no termo “de os políticos” não ocorre a combinação da preposição com o artigo, em virtude de o artigo preceder um 
termo que é o sujeito da oração; 
D) a forma verbal “construírem” aparece no plural por dever concordar com “consensos mínimos”; 
E) o adjetivo “polêmica” deveria aparecer após o adjetivo “política” para evitar ambiguidade textual. 
 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE REGÊNCIA: 
6) Se um nome ou verbo da oração adjetiva exige uma preposição, ela deve aparecer antes do pronome 
relativo.. 
EXEMPLOS: 
• Ajuda de que a sua mãe precisa é financeira. 
• A avaliação de que gostei já se encerrou. 
 
CASOS DE REGÊNCIA VERBAL: 
1) Verbos que podem mudar de sentido devido à regência. 
CHEGAR: 
A - Verbo intransitivo que pode receber adjunto adverbial de lugar. 
• Finalmente chegamos ao destino esperado. 
 
ENSINAR: 
A – Ensinar a alguém 
* – Ensinar algo 
• Estou ensinando aos alunos regência verbal. 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
ESQUECER ou LEMBRAR: 
* - VTD (esquecer algo). 
• Esqueci o conteúdo da aula de ontem. 
 
de - VTI (esquecer-se de algo). 
• Lembre-se de que amanhã haverá aula. 
 
O LEMBRAR PODE SER VTDI (preposição de/a): 
• Lembre o professor da aula de Língua Portuguesa. 
• Lembre o conteúdo ao aluno. 
 
FUGIR: 
* - VI (no sentido de retirar-se). 
• Fugiram sem deixar qualquer pista. 
 
De/a - VTI (Distanciar-se, evitar). 
• Em sua redação, percebemos que você fugiu do/ao tema. 
 
De – VTI (sentido de escapar) 
• Os ladrões estão fugindo da polícia. 
 
QUERER 
• Com sentido de desejar = VTD (regência sem preposição). 
Exemplo: 
Eu quero uns patins novos. 
• Com sentido de gostar e querer bem = VTI (regência com preposição). 
Exemplo: 
Eu quero a meu irmão. 
 
CONFERIR 
• Com sentido de examinar = VTD (regência sem preposição). 
Exemplo: 
Conferi os novos materiais do depósito. 
 
• Com sentido de atribuir= VTDI (regência com preposição). 
Exemplo: 
O apresentador conferiu os prêmios aos participantes. 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
• Com sentido de estar de acordo = VI ou VTI (preposição COM) 
Exemplo: 
1. O resultado confere. 
2. COM – A pesquisa não confere com o anunciado. 
 
COMPARECER 
• Quando indica local = comparecer a ou comparecer em. 
Exemplo: 
Compareci ao escritório no domingo para resolver um problema. 
Compareci no escritório no domingo para resolver um problema. 
 
ASSISTIR 
• Quando significa ver ou presenciar = assistir a. 
Exemplo: Meus vizinhos assistiram ao jogo do SPFC. 
• Quando significa ajudar, auxiliar, apoiar= assistir a / assistir 
Exemplo: O professor assistia frequentemente a aluna com dificuldade. 
O professor assistia-lhe (a ela) frequentemente. 
 
QUESTÃO 02 
Considere a seguinte passagem do Texto: “A uma dezena de metros, olhos curiosos viam o intruso montar o caniço” 
A reescritura na qual a regência do verbo destacada NÃO está de acordo com a norma-padrão é: 
A) A uma dezena de metros, olhos curiosos espiavam o intruso, que montava seu caniço. 
B) A uma dezena de metros, olhos curiosos observavam o intruso a montar o caniço. 
C) A uma dezena de metros, olhos curiosos assistiam o intruso montar o caniço. 
D) A uma dezena de metros, olhos curiosos espreitavam o intruso montando o caniço. 
E) A uma dezena de metros, olhos curiosos deleitavam-se com o intruso a montar seu caniço. 
 
QUESTÃO 03 
No Texto I, no trecho “concentrou diferentes projetos”, o verbo concentrar apresenta a mesma regência do verbo 
destacado em: 
A) O cenário atual mostra um cenário bem diferente. 
B) Hoje, os bairros portuários do Rio parecem um cartão postal. 
C) Agora os comerciantes confiam nesse bairro. 
D) Nas lojas para turistas, sobressaem anéis e pulseiras. 
E) A Zona Portuária necessitava de muitas benfeitorias. 
 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
QUESTÃO 04 
A frase em que o verbo destacado apresenta a regência de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é: 
A) A população daquela região não aprovou às restrições impostas pelos órgãos governamentais para a preservação do 
meio ambiente. 
B) As instituições financeiras costumam a diminuir as taxas de juros para favorecer as possibilidades de empréstimos 
dos clientes. 
C) O esportista lembrou-se que estava atrasado para o compromisso assumido, no dia anterior, durante o treinamento 
da equipe. 
D) O ato de pesquisar envolve ao trabalho de coleta de dados pelos estudiosos, resultando em benefícios para a ciência. 
E) O escritor afeiçoou-se ao estudo da palavra, ao escutar, ainda nos primeiros anos de sua vida, as histórias lidas pela 
mãe. 
 
QUESTÃO 05 
Um dos aspectos fundamentais da regência verbal é o uso adequado da preposição. 
A preposição destacada está empregada de acordo com a norma-padrão em: 
A) Não é bom descuidar-se com a leitura. 
B) Informei-lhe de que a biblioteca fecharia à tarde. 
C) Ler textos literários implica em formar cidadãos democráticos. 
D) Perdoo a todos os vilões dos romances: sem vilões, sem histórias. 
E) Com um livro na cabeceira, quero chegar em casa o quanto antes. 
 
 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
RQ - REGÊNCIA DOS VERBOS E DOS NOMES 
QUESTÃO 01 
Na gramática, o uso do masculino genérico é visto como 
gênero não marcado, ou seja, usá-lo não dá a entender 
que todos os sujeitos sejam homens ou mulheres — ele 
é inespecífico. Por ser algo cotidiano, é difícil pensar nas 
implicações políticas de empregar o masculino genérico, 
mas o tema foi amplamente discutido por especialistas 
como uma forma de marcar a hierarquização de gêneros 
na sociedade, priorizando o homem e invisibilizando a 
mulher. O masculino genérico é chamado, inclusive, de 
falso neutro. 
Dadas as possibilidades de interpretação e de regência 
do verbo “pensar” (segundo período do segundo 
parágrafo), a coerência e a correção gramatical do texto 
seriam mantidas caso se retirasse a preposição em da 
contração “nas”, deixando-se, portanto, só o artigo 
definido feminino plural nesse caso. 
CERTO ( ) ERRADO () 
 
QUESTÃO 02 
Ora, graças a Deus, lá se foi mais um. Um ano, quero 
dizer. Menos um na conta, mais uma prestação paga. E 
tem quem fique melancólico. Tem quem deteste ver à 
porta a cara do mascate em cada primeiro do mês, 
cobrando o vencido. 
No quinto período do primeiro parágrafo, o emprego do 
sinal indicativo de crase no vocábulo “à”, em “à porta”, 
justifica-se pela combinação de dois fatores: a regência 
do verbo “ver” e o gênero feminino da palavra “porta”. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 03 
 
O emprego da preposição em “das” (linha 11) deve-se à 
regência nominal de “processo” (linha 10). 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 04 
As interações entre indivíduos mediadas pelas máquinas 
resultariam em novas experiências de comunicação e 
informação em saúde. Com o surgimento da Web 2.0, 
por consequência, desenvolve-se a Saúde 2.0, o que 
permite, na prática, que os atores da área da saúde 
interajam em fóruns virtuais que tratam de assuntos 
relacionados a doenças e prognósticos. 
No terceiro período do primeiro parágrafo, a substituição 
de “resultariam em” por implicariam manteria a 
correção gramatical do texto e a coerência de suas 
ideias. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 05 
 
Dada a regência do verbo tender, é facultativo o 
emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo “a” em 
“tendem a ser menos efetivas” (l.45). 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 06 
 
A correção gramatical do texto seria preservada caso se 
inserisse a preposição a imediatamente após “atende” 
(ℓ.19) — atende a. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 07 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
No trecho “pequenos ofícios necessários ao bom 
andamento de sua produção” (l. 12 e 13), o emprego de 
“ao” indica a presença de preposição a, exigida pela 
regência de “necessários”, e artigo definido masculino 
singular o, que antecede “bom andamento”. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 08 
 
A substituição de “a que” (l. 5) por onde manteria a 
correção gramatical e os sentidos originais do texto. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 09 
 
A substituição de “relacionada com a disciplina” (ℓ.8) 
por relacionada à disciplina, embora mantivesse o 
sentido do texto, prejudicaria sua correção gramatical. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE 
 
 
 
 
CRASE OBRIGATÓRIA 
a) ANTES DE PALAVRAS FEMININAS 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
Em construções frásicas com substantivos e adjetivos que pedem a preposição a e com verbos cuja regência 
é feita com a preposição a, indicando a quem algo se refere, como: agradecer a, pedir a, dedicar a,… 
• Aquele aluno nunca está atento à aula. 
• Suas atitudes são idênticas às de sua irmã. 
• Não consigo ser indiferente à falta de respeito dessa menina! 
• É importante obedecer às regras de funcionamento da escola. 
 
b) EM LOCUÇÕES ADVERBIAIS, LOCUÇÕES PREPOSITIVAS E LOCUÇÕES CONJUNTIVAS 
à noite, à direita, à toa, às vezes, à deriva, às avessas, à parte, à luz, à vista, à moda de, à maneira de, à 
exceção de, à frente de, à custa de, à semelhança de, à medida que, à proporção que,… 
• Ligo-te hoje à noite. 
• Ele está completamente à parte do grupo. 
• Ficava mais ansiosa à medida que estudava. 
 
c) PRONOMES DEMONSTRATIVOS AQUELE(S), AQUELA(S) E AQUILO. 
Basta verificar se, por regência, alguma palavra pede preposição. 
• Enviei um presente àquela menina. 
• A matéria não se relaciona àqueles comentários. 
• Não dê ênfase àquilo. 
 
d) ANTES DA INDICAÇÃO EXATA E DETERMINADA DE HORAS 
• Meu filho acorda todos os dias às seis da manhã. 
• Chegaremos a Brasília às 22h. 
• A missa começará à meia-noite. 
 
OBSERVAÇÃO: 
Com as preposições para, desde, após e entre, não ocorre crase. 
• Estou esperando você desde as seis horas. 
• Marcaram o almoço para as duas horas da tarde. 
 
QUANDO NÃO USAR A CRASE ANTES DE HORAS? 
Não usamos crase se antes das horas há estas preposições: após, desde, entre, para. 
Exemplos: 
• Ligue após as 15h30. 
• Estive esperando por ele desde as nove da manhã. 
• O doutor somente pode atender entre as 14 e as 15h. 
• A marcação foi feita para as 11h. 
 
CASOS EM QUE NÃO OCORRE CRASE 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
a) ANTES DE PALAVRAS MASCULINAS E VERBOS: 
Verbos não são antecedidos pelo artigo a. O mesmo vale para as palavras masculinas. 
EXEMPLOS: 
• Vendo a prazo. 
• Algumas pessoas estão sempre dispostas a pechinchar. 
• Eu ando a pé, mas gosto de passear a cavalo. 
 
LOCUÇÃO PREPOSITIVA IMPLÍCITA??? 
Quando a expressão “à moda de” ou “à maneira de” estiver implícita na frase, poderá haver o acento antes 
de uma palavra masculina. 
Observe o exemplo: 
Ele cantou a canção à Roberto Carlos. (Ele cantou a canção à moda de Roberto Carlos). 
Ele fez um gol à Pele. (Ele fez um gol à moda de Pelé). 
 
b) ANTES DE ARTIGOS INDEFINIDOS 
UM, UMA, UNS e UMAS. 
EXEMPLOS: 
• Ela referia-se a uma bolsa de estudos fora do país. 
• Todos estão aptos a um bom serviço militar. 
 
c) ANTES DE PALAVRAS FEMININAS NO PLURAL ANTECEDIDAS PELA PREPOSIÇÃO A: 
• Este artigo se refere a pessoas que estão desempregadas. 
• A polêmica foi relativa a mulheres defensoras da emancipação feminina. 
• As bolsas de estudo foram concedidas a alunas estrangeiras. 
 
d) ANTES DOS PRONOMES ESTA(S) E ESSA(S): 
• A noiva fez menção a estas flores. 
• Não deram valor a essa ideia. 
 
e) ANTES DA PALAVRA CASA (SE NÃO HOUVER ESPECIFICAÇÃO) 
• Depois do trabalho, ele sempre voltava a casa. 
• Depois do trabalho, Pedro irá à casa dos seus amigos. 
 
f) ANTES DE NOME DE CIDADE (SE NÃO HOUVER ESPECIFICAÇÃO) 
• Minha melhor amiga sempre se refere a Roma. 
• Nas aulas de história, meu professor referiu-se à Roma antiga. 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
 
a) DIANTE DE NOMES PRÓPRIOS FEMININOS 
• Ele entregou o livro à/a Maria. 
• Devolvi à/a Carla os livros. 
 
b) DIANTE DE PRONOMES POSSESSIVOS QUE ACOMPANHAM O SUBSTANTIVO (PRONOME ADJETIVO) 
• Entreguei o livro à/a minha mãe. 
• Contei à/a sua irmã tudo o que sei. 
• Prefiro as suas músicas às minhas. 
• Entreguei o livro à/a minha mãe. 
• Contei à/a sua irmã tudo o que sei. 
• Prefiro as suas músicas às minhas. 
 
c) Preposição até quando antecede um artigo que acompanha um substantivo feminino 
• Não desistiremos, iremos até as últimas consequências. 
• Não desistiremos, iremos até às últimas consequências. 
 
QUESTÃO 01 
Em qual das alterações feitas em “ainda fiel à boa técnica” (ℓ. 25 do Texto III) o emprego do acento de crase NÃO está 
de acordo com a norma-padrão? 
A) ainda fiel àquela técnica 
B) ainda fiel à toda técnica 
C) ainda fiel à sua técnica 
D) ainda fiel à velha técnica 
E) ainda fiel à técnica de sempre 
 
QUESTÃO 02 
O acento grave indicativo de crase é necessário e está empregado de acordo com a norma-padrão em: 
A) É bom manter-nos à distância de dez passos. 
B) O sol estava à pino e precisamos nos proteger do calor. 
C) A volta à Portugal, seu país natal, fez meu pai muito feliz. 
D) Com muito esforço, os idosos acompanham às novas tecnologias. 
E) Sempre reconhecemos àqueles que são nossos verdadeiros amigos. 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
QUESTÃO 03 
De acordo com a norma-padrão, o acento grave indicador da crase deve ser utilizado obrigatoriamente em 
A) As emissões de gases do efeito estufa têm ocasionado as principais mudanças climáticas no planeta. 
B) As pesquisas de opinião mostram que, para os brasileiros, a mudança climática é maior ameaça a população do que a 
violência urbana. 
C) O aumento da temperatura do planeta é consequência de ações humanas tomadas a partir da Revolução Industrial,no 
século 18. 
D) O Greenpeace trabalha para pressionar governos e empresas a diminuir as emissões de gases de efeito estufa. 
E) O aquecimento global pode levar o planeta a situações irreversíveis para a humanidade. 
 
QUESTÃO 04 
O emprego do acento de crase na palavra em destaque está de acordo com a norma-padrão em: 
A) As construções cresciam à olhos vistos 
B) A preservação ficava à cargo dos órgãos públicos. 
C) Os moradores fizeram obras à revelia da legislação. 
D) Os trabalhos encantaram à todos os que aqui viviam. 
E) As obras nos subúrbios cresceram à partir do século XIX. 
 
QUESTÃO 05 
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o acento grave indicativo da crase é obrigatório na palavra 
destacada em: 
A) A falta de transporte coletivo traz problemas para as pessoas que vivem na periferia. 
B) O centro das cidades foi o primeiro espaço a sofrer com o aumento dos carros. 
C) O automóvel acabou por se confirmar como a forma de transporte dominante. 
D) Os espaços centrais passaram a ser ocupados somente nos horários de trabalho. 
E) Os governos devem buscar soluções adequadas as necessidades das pessoas. 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
PORTUGUÊS 
ACENTO INDICATIVO DE CRASE 
 
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES 
 
QUESTÃO 01 
Como em qualquer área de pesquisa, alguns cientistas 
apresentam visões bem controversas. O pesquisador 
estadunidense Richard Florida, por exemplo, trouxe o 
conceito de classe criativa. Segundo Florida, regiões 
metropolitanas com alta concentração de trabalhadores 
ligados a tecnologia, 
 
A inserção do sinal indicativo de crase no vocábulo “a”, 
em “ligados a tecnologia” (terceiro período do último 
parágrafo), prejudicaria a correção gramatical do texto. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 02 
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 
98.244 denúncias, sendo este o crime mais cometido. 
Infrações relacionadas a racismo e discriminação estão 
no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com 
a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, 
uma parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público 
Federal. 
 
No segundo período do segundo parágrafo, o emprego 
do sinal indicativo de crase no “a” que antecede 
“racismo” prejudicaria a correção do texto. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 03 
Em “sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua 
intensidade visível” (segundo parágrafo), o emprego do 
acento indicativo de crase é facultativo em ambas as 
ocorrências. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 04 
No trecho “As invenções relacionadas à escrita tinham 
muitas vezes efeitos colaterais inesperados”, o emprego 
do sinal indicativo de crase justifica-se pela fusão de 
preposição e artigo feminino em uma locução adverbial 
de modo. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 05 
Quando a natureza atinge a existência humana, o 
impulso primário é buscar o culpado mais à mão no 
imaginário. Pode ser Deus, a cruel natureza ou o 
enigmático ente a que se denomina destino. Mas muito 
frequentemente destino é uma expressão que encobre 
com um véu de irracionalidade o que é apenas obra 
humana. 
 
A supressão do sinal indicativo de crase na expressão “à 
mão” (primeiro período do segundo parágrafo) alteraria 
o sentido do texto e prejudicaria sua coerência. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 06 
Eu lera no livro de Freyre que as moças do Nordeste 
casavam-se outrora aos treze anos. Um professor me 
apresentou sua filha, muito bonita, muito pintada, 
olhos de brasa: quatorze anos. Nunca encontrei 
adolescentes: eram crianças ou mulheres feitas. Estas, 
no entanto, fanavam-se com menos rapidez do que 
suas antepassadas; aos vinte e seis e vinte e quatro 
anos, respectivamente, Lucia e Cristina irradiavam 
juventude. A despeito dos costumes patriarcais do 
Nordeste, elas tinham liberdades; Lucia lecionava, e 
Cristina, desde a morte do pai, dirigia, nos arredores de 
Recife, um hotel de luxo pertencente à família; ambas 
faziam um pouco de jornalismo, e viajavam. 
 
Do emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo 
“à”, em “à família” (final do parágrafo), depreende-se 
que se trata de uma família específica. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 07 
Nem mesmo o hermético universo do direito resistiu às 
mudanças tecnológicas trazidas pela rede mundial de 
computadores e pela possibilidade do uso 
de softwares de inteligência artificial para análise de 
grandes volumes de dados. 
 
A supressão do sinal indicativo de crase no vocábulo 
“às”, em “às mudanças tecnológicas” (segundo 
parágrafo), prejudicaria a correção gramatical do 
texto. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 08 
Caso fosse inserido o sinal indicativo de crase no 
vocábulo “a”, no trecho “em meio a uma crise” 
(primeiro período do segundo parágrafo), a correção 
gramatical do texto seria prejudicada. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 09 
O emprego do acento indicativo de crase no trecho 
“pode causar danos imensuráveis à saúde da vítima” é 
facultativo. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 10 
Em “estão sujeitas a preocupações”, o emprego do 
sinal indicativo de crase no “a” prejudicaria a correção 
gramatical do texto. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 11 
A supressão da preposição “a”, em “lojas que se 
recusam a atender clientes de determinada raça” 
(quarto período do último parágrafo), prejudicaria a 
correção gramatical do texto. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
QUESTÃO 12 
 
 
A correção gramatical do texto seria preservada caso se 
inserisse a preposição a imediatamente após “atende” 
(ℓ.19) — atende a. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
EMPREGO DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS 
CONCEITO – É a parte da gramática prescritiva que trata da posição correta dos pronomes oblíquos átonos 
em uma frase. 
 
PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS: 
1ª pessoa - ME 
2ª pessoa - TE 
3ª pessoa - SE, O, A, LHE 
 
1ª pessoa - NOS 
2ª pessoa - VOS 
3ª pessoa - SE, OS, AS, LHES 
 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
1) PRÓCLISE – Pronome antes do verbo: 
Exemplo: Não me deram os livros hoje. 
2) MESÓCLISE – Pronome no meio do verbo: 
Exemplo: Dar-me-ão os livros amanhã. 
3) ÊNCLISE – Pronome depois do verbo: 
Exemplo: Dê-me o livro amanhã. 
 
REGRAS DE USO DA PRÓCLISE 
a) Palavras negativas (não, nunca, ninguém, jamais,…). 
• Não te quero ver nunca mais! 
• Nunca a esquecerei. 
b) Conjunções subordinativas (embora, se, que, conforme, logo,...). 
• Embora o faça, sei que é errado. 
• Cumpriremos o acordo se nos agradar. 
c) Pronomes relativos (que, qual, onde,…) 
• Há professores que nos marcam para sempre. 
• Esta é a faculdade onde me formei. 
d) Pronomes indefinidos (alguém, todos, poucos,…) 
• Alguém me fará mudar de opinião? 
• Poucos nos emocionaram com seus relatos. 
e) Pronomes demonstrativos (isto, isso, aquilo,…). 
• Isso me deixou muito abalada. 
• Aquilo nos mostrou a verdade. 
f) Frases interrogativas (quem, qual, que, quando,…). 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
• Quem me chamou? 
• Quando nos perguntaram isso? 
g) Frases exclamativas ou optativas (Quando se deseja algo a alguém). 
• Como nos enganaram! 
• Deus te guarde! 
h) Preposição “em” mais verbo no gerúndio. 
• Em se tratando de uma novidade, este produto é o indicado. 
• Em se falando sobre o assunto, darei minha opinião. 
I) Advérbios, sem que haja uma pausa marcada. Havendo uma pausa marcada por uma vírgula, deverá ser usada a 
ênclise. 
• Aqui se come muito bem! 
• Talvez te espere no fim das aulas. 
 
REGRAS DE USO DA MESÓCLISE 
A colocação pronominal deverá ser feita no meio do verbo quando o verbo estiver conjugadono futuro do presente do 
indicativo ou no futuro do pretérito do indicativo. 
• Ajudar-te-ei no que for preciso. 
• Comprometer-se-iam mais facilmente se confiassem mais em você. 
A mesóclise é maioritariamente utilizada numa linguagem formal, culta e literária. Caso haja situação que justifique a 
próclise, a mesóclise não ocorre. 
 
Sê-lo-ia melhor se todos vocês não me contassem nada. Contem-me em outro momento! 
Quando me apresentarem melhora, serão recompensados. 
Ninguém me fará desistir do que pretendo! 
Lá, na escola, diga-me o que houve. 
 
REGRAS DE USO DA ÊNCLISE 
A colocação pronominal depois do verbo deverá ser usada: 
1) Em orações iniciadas com verbos (com exceção do futuro do presente do indicativo e do futuro do pretérito do 
indicativo), uma vez que não se iniciam frases com pronomes oblíquos. 
• Refere-se a um tipo de árvore. 
• Viram-me na rua e não disseram nada. 
2) Em orações imperativas afirmativas. 
• Sente-se imediatamente! 
• Lembre-me para fazer isso no fim do expediente. 
3) Em orações reduzidas do gerúndio (sem a preposição em). 
• Fiquei sem reação, lembrando-me de acontecimentos passados. 
4) Em orações reduzidas do infinitivo. 
• Espero dizer-te a verdade rapidamente. 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
• Convém dar-lhe autorização ainda hoje. 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
QUESTÃO 01 
 
A expressão “de tal modo” (l. 2 e 3) introduz uma 
informação com ideia de consequência. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 02 
 
O termo “ainda” (l.38) está empregado no texto com o 
mesmo sentido de embora. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 03 
 
Sem prejuízo do sentido original e da correção 
gramatical do texto, o vocábulo “assim” (ℓ.3) poderia ser 
substituído por desse modo. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 04 
Enquanto as mulheres que tinham voltado do tribunal 
estavam em pé do lado de fora dos portões de ferro, fui 
levada para fora da sala. Lá, havia o mesmo piso de 
cimento imundo, paredes de azulejos amarelados 
descorados e duas escrivaninhas velhas de escritório. 
Sem alteração dos sentidos originais do texto, o 
vocábulo “Enquanto”, que introduz o terceiro parágrafo, 
poderia ser substituído por “À medida que”. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
 
QUESTÃO 05 
No período “A biodiversidade é o correlato da 
tecnodiversidade, uma vez que sem esta só 
testemunharemos o desaparecimento de espécies diante 
de uma racionalidade homogênea”, a substituição da 
expressão “uma vez que” por contanto que preservaria 
os sentidos originais do texto. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 06 
A fim de discutir uma ecologia de máquinas, 
precisaremos de uma noção diferente e em paralelo com 
a de biodiversidade ― uma noção a que chamamos 
tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da 
tecnodiversidade, uma vez que sem esta só 
testemunharemos o desaparecimento de espécies diante 
de uma racionalidade homogênea. 
No sexto período do texto, a locução “A fim de” introduz 
uma oração que expressa finalidade. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 07 
Durante todo o século XVI, os portugueses usaram 
recursos financeiros, trabalho, soldados, artesãos de 
todos os tipos (cortadores, mineiros, construtores e até 
mesmo engenheiros estrangeiros) nos trabalhos de 
pesquisa das expedições, sob a supervisão dos 
governadores. 
No trecho “construtores e até mesmo engenheiros 
estrangeiros” (terceiro parágrafo), a expressão “até 
mesmo” está empregada com o mesmo sentido do 
advérbio sobretudo. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 08 
 
Sem prejuízo do sentido original do texto, a expressão 
“mesmo que” (l.3) poderia ser substituída 
por entretanto. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
QUESTÃO 09 
A história da irrigação se confunde, na maioria das 
vezes, com a história da agricultura e da prosperidade 
econômica de inúmeros povos. Muitas civilizações 
antigas se originaram assim, em regiões áridas, onde a 
produção só era possível com o uso da irrigação. 
Sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos 
originais do texto, o vocábulo “onde”, no segundo 
período do primeiro parágrafo, poderia ser substituído 
pela expressão uma vez que. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
O QUE É TEXTO? 
Segundo Platão e Fiorin, “não é amontoando os 
ingredientes que se prepara uma receita; assim também 
não é superpondo frases que se constrói um texto”. 
• Um texto nunca é um emaranhado de frases. 
Um texto é um conjunto de frases que 
“dialogam” entre si, estabelecendo 
determinadas relações de sentido. 
 
Observe a tirinha abaixo: 
 
 
Percebe-se que a personagem Hagar fez um processo de 
interpretação de uma pergunta, todavia o “código” que 
ele entendeu foi: 
“A garçonete não sabe se é café. Ela quer que eu 
responda se é ou não.” 
A interpretação dele foi equivocada, pois a 
garçonete estava oferecendo a bebida para o 
cliente, dessa forma, a pergunta dela era uma 
redução de: 
O senhor aceita café? 
 O fato é que, em um texto, o todo é o que importa, e 
não suas partes, pois frases soltas podem gerar 
interpretações equivocadas. 
 
TÓPICOS RELEVANTES PARA INTERPRETAÇÃO 
 
 
 
 
 
1. OPERADORES ARGUMENTATIVOS 
Veja estas duas frases e os respectivos 
comentários acerca delas: 
a) No mundo todo, ainda há pessoas sendo 
exploradas como escravos. 
Note que o advérbio ainda nos leva a inferir (deduzir, 
concluir) que, antes do momento da declaração, já havia 
pessoas sendo exploradas como escravos. 
b) Embora muitos vivam em lugares sem 
infraestrutura, a felicidade não os abandona. 
Note que a conjunção embora introduz argumento de 
valor negativo que se contrapõe, como 
ressalva/restrição, ao conteúdo de. 
 
2. PRESSUPOSTOS 
Segundo Platão e Fiorin, pressupostos “são ideias não 
expressas de maneira explícita, que decorrem 
logicamente do sentido de certas palavras ou expressões 
contidas na frase”. 
a) Certos adjetivos e certos numerais 
 – O Chevette foi meu primeiro carro. 
Pressuposto: Já teve outros carros depois desse. 
 
– A loja foi vítima de novos furtos. 
Pressuposto: Já havia sido furtada antes. 
b) Certos advérbios 
– Os resultados da pesquisa ainda não chegaram até 
nós. 
Pressuposto: Os resultados já deviam ter chegado ou os 
resultados vão chegar mais tarde. 
 
– O prefeito está menos popular. 
Pressuposto: O prefeito antes era mais popular. 
c) Certas palavras denotativas Com ideia de 
inclusão: inclusive, ainda, mesmo, até, também, 
nem mesmo... 
– Até as mais eminentes autoridades políticas 
demonstraram sua revolta contra aquele ato terrorista. 
Pressuposto: Outras pessoas, além das eminentes 
autoridades políticas, manifestaram sua revolta. 
Com ideia de exclusão: apenas, só, somente, exceto, 
menos... 
– Só servimos champanhe na festa. 
Pressuposto: Nenhuma outra bebida se serve na festa. 
d) Orações adjetivas (explicativas e restritivas) 
– “Os índios brasileiros, que abandonaram suas 
tradições, estão em fase de extinção.” 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
Pressuposto: Todos os índios brasileiros abandonaram 
suas tradições e, por isso, estão em fase de extinção. 
– “Os índios brasileiros que abandonaram suas tradições 
estão em fase de extinção.” 
Pressuposto: Somente alguns índios brasileiros 
abandonaram suas tradições, e, por isso, nem todos 
estão em fase de extinção. 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
 
 
PORTUGUÊS 
INTERPRETAÇÃO 
 
 
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES 
 
 
 
 
QUESTÃO 01 
O texto discute a noção de sonho vinculando-a à 
dimensão cultural e social do mundo contemporâneo. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 02 
O textoaponta dois problemas relativos ao sonho: a sua 
hipervalorização pela cultura consumista e a sua 
banalização pela indústria da saúde do sono. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 03 
O texto defende que o mal-estar da civilização 
contemporânea deve-se ao fato de que desejo de 
consumo e sonho se confundem cada vez mais. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 04 
A exposição de fatos e argumentos que estrutura o texto 
caracteriza-o como predominantemente dissertativo. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 05 
O texto trata da alteração do significado original da 
palavra “sonho”, que, com o passar dos anos, assumiu 
diferentes sentidos, os quais remetem a um plano ou a 
um desejo no futuro. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 06 
Depreende-se do texto que a impossibilidade de dormir 
é uma constante do mundo contemporâneo e 
compromete quantitativa e qualitativamente a 
capacidade das pessoas de sonhar. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 07 
Conforme o texto, o sonho noturno, por suas 
características, é um território de liberdade acessível a 
todas as pessoas. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 08 
Segundo o texto, apesar da profusão de produtos para o 
sono bem como do crescimento rápido da indústria do 
sono, a recuperação do sono perdido ainda não foi 
alcançada pela população. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
http://www.cursosdoportal.com.br/
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
 
 
 
 
QUESTÃO 09 
No trecho “De vez em quando, trazia a senhora para 
ajudar no ninho” (l.13), o substantivo “senhora” pode ser 
substituído, sem prejuízo para as informações veiculadas 
no texto, pelo termo fêmea. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 10 
A ideia central do texto consiste na necessidade de 
criação de mecanismos para a separação entre espaço 
urbano e natureza, a fim de se preservar a vida de 
espécies animais. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 11 
Segundo o texto, a relação cotidiana com espécies de 
animais é um importante recurso de combate à 
depressão dos habitantes das zonas urbanas. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
QUESTÃO 12 
O texto tem como objetivo central lançar a campanha de 
substituição dos animais domésticos criados em cativeiro 
por espécies selvagens. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 13 
Os dois primeiros parágrafos do texto são 
predominantemente narrativos. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 14 
O emprego da primeira pessoa do singular confere ao 
texto um caráter testemunhal que possibilita a criação 
de empatia entre o leitor e as experiências da autora. 
 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
http://www.cursosdoportal.com.br/
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
RECONHECIMENTO DE TIPOS E GÊNEROS 
TEXTUAIS 
I – Classificação: 
O primeiro passo para que tal conteúdo seja 
compreendido é entender que há uma grande diferença 
entre tipos textuais e gêneros textuais. 
As tipologias textuais, também chamadas de tipos 
textuais ou tipos de texto, são as diferentes formas que 
um texto pode apresentar, visando responder a 
diferentes intenções comunicativas. 
Os aspectos constitutivos de um texto divergem 
mediante a finalidade do texto: contar, descrever, 
argumentar, informar,… 
Diferentes tipos de texto apresentam diferentes 
características: estrutura, construções frásicas, 
linguagem, vocabulário, tempos verbais, relações 
lógicas, modo de interação com o leitor,… 
 
Gêneros textuais são textos que exercem uma função 
social específica, ou seja, ocorrem em situações 
cotidianas de comunicação e apresentam uma intenção 
comunicativa bem definida. 
Os diferentes gêneros textuais se adequam ao uso que 
se faz deles. Adequam-se, principalmente, ao objetivo 
do texto, ao emissor e ao receptor da mensagem e ao 
contexto em que se realiza. 
BIZU: Os textos que usamos para o dia a dia podem 
apresentar tipologias textuais diferentes. Em 
outras palavras, um gênero textual possui um tipo 
textual predominante, mas isso não quer dizer que 
não possa haver outro. 
 
Texto narrativo 
A principal finalidade de um texto narrativo é contar uma 
história através de uma sequência de ações reais ou 
imaginárias. A narração da história é construída à volta 
de elementos narrativos, como o espaço, tempo, 
personagem, enredo e narrador. 
Exemplos de texto narrativo: 
• romances: 
• contos; 
• apólogos; 
• crônicas. 
 
Texto descritivo 
A principal finalidade de um texto descritivo é apresentar 
a descrição pormenorizada de algo ou alguém, levando 
o leitor a criar uma imagem mental do objeto ou ser 
descrito. A descrição pode ser mais objetiva ou mais 
subjetiva, focando apenas aspectos mais importantes ou 
também detalhes específicos. 
Os textos descritivos não são, habitualmente, textos 
autônomos. O que acontece mais frequentemente é a 
existência de passagens descritivas inseridas em textos 
narrativos, havendo uma pausa na narração para a 
descrição de um objeto, pessoa ou lugar. 
Exemplos de texto descritivo: 
• folhetos turísticos; 
• cardápios de restaurantes; 
• classificados; 
 
Texto dissertativo (expositivo e argumentativo) 
A principal finalidade de um texto dissertativo é informar 
e esclarecer o leitor através da exposição rigorosa e clara 
de um determinado assunto ou tema. 
Os textos dissertativos podem ser expositivos ou 
argumentativos. Um texto dissertativo-expositivo visa 
apenas expor um ponto de vista, não havendo a 
necessidade de convencer o leitor. Já o texto 
dissertativo-argumentativo visa persuadir e convencer o 
leitor a concordar com a tese defendida. 
Exemplos de texto dissertativo-expositivo: 
• jornais; 
Exemplos de texto dissertativo-argumentativo: 
• artigos de opinião; 
• abaixo-assinados; 
• manifestos; 
 
Texto Injuntivo 
A injunção indica como realizar uma ação, aconselha, 
impõe, instrui o interlocutor. Chamado também de texto 
instrucional, o tipo de texto injuntivo é utilizado para 
predizer acontecimentos e comportamentos, nas leis 
jurídicas. 
Características principais: 
• Normalmente apresenta frases curtas e objetivas, com 
verbos de comando, com tom imperativo; há também o 
uso do futuro do presente (10 mandamentos bíblicos e 
leis diversas). 
• Essas características são encontradas em vários 
gêneros textuais, como horóscopos, receitas de bolo, 
discursos de autoridades, manual de instruções, livros de 
autoajuda, leis etc. 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
Vocativo, verbos e pronomes de 2 a pessoa ou 1 a 
pessoa do plural, perguntas reflexivas etc. 
Exemplo: Impedidos do Alistamento Eleitoral (art. 5º do 
Código Eleitoral) 
– Não podem alistar-se (verbo no imperativo) eleitores: 
os que não saibam exprimir-se na língua nacional, e os 
que estejam privados, temporária ou definitivamente 
dos direitos políticos. 
Os militares são alistáveis, desde que oficiais, aspirantes 
a oficiais, guardas-marinha, subtenentes ou suboficiais, 
sargentos ou alunos das escolas militares de ensino 
superior para formação de oficiais. 
 
 
 
 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
INTRODUÇÃO: 
Na Língua Portuguesa, algumas palavras devem ser 
acentuadas graficamente a fim de que saibamos qual a 
sílaba que deve ser pronunciada com uma maior ênfase 
(chamamos de sílaba tônica). 
Exemplo: CAR – CA – RÁ 
Note que a última sílaba da palavra “carcará” recebeu 
um acento para que você pudesse pronunciar a palavra 
dando uma ênfase maior na última sílaba. 
EXISTEM QUANTOS ACENTOS? 
Para esse assunto, consideramos apenas dois acentos, 
os chamados acentos de tonicidade, são eles: 
• Acento agudo: Á (timbre aberto) 
• Acento circunflexo: Â (timbre fechado) 
 
NOMENCLATURA DAS PALAVRAS DE ACORDO COM 
A QUANTIDADE DE SÍLABAS 
• MONOSSÍLABA – UMA SÍLABA; 
• DISSÍLABA – DUAS SÍLABAS; 
• TRISSÍLABA – TRÊS SÍLABAS; 
• POLISSÍLABA – A PARTIR DE QUATRO 
 
SOBRE A SÍLABA TÔNICA DE UMA PALAVRA 
Comosabemos, a sílaba tônica nada mais é do que 
aquela sílaba que deve ser pronunciada com uma ênfase 
maior em relação às demais. De modo, geral, a sílaba 
tônica de uma palavra tem de ser uma das três últimas 
sílabas da palavra. 
Exemplo: 
• JÁ – CA – RÉ; (OXÍTONA) 
• VÍ – RUS; (PAROXÍTONA) 
• ÁR – VO – RE. (PROPAROXÍTONA) 
 
ENCONTROS VOCÁLICOS 
1) DITONGO 
Ocorre um ditongo quando há o encontro de uma 
semivogal e de uma vogal na mesma sílaba. A vogal, 
sendo o núcleo da sílaba, tem um som mais forte e 
nítido. A semivogal, como acompanha a vogal, tem um 
som mais fraco e menos nítido. 
Os ditongos podem ser decrescentes ou crescentes, orais 
ou nasais. 
 
Ditongo decrescente 
Ocorre um ditongo decrescente quando há um 
decrescimento sonoro, partindo do som mais forte de 
uma vogal para o som mais fraco de uma semivogal: 
vogal + semivogal: 
• pai; céu; muito; mais. 
Ditongo crescente 
Ocorre um ditongo crescente quando há um crescimento 
sonoro, partindo do som mais fraco de uma semivogal 
para o som mais forte de uma vogal: semivogal + vogal: 
• tranquilo; goela; qual; quadro. 
 
Ditongo oral 
Ocorre um ditongo oral quando o ar passa 
exclusivamente pela boca durante a pronúncia das 
vogais e semivogais: ai, ia, iu, ui, eu, éu, ue, ei, éi, ie, 
oi, ói, io, au, ua, ao, oa, ou, uo, oe, eo, ea. 
• caixa; lei; pastéis; mau; meu. 
Ditongo nasal 
Ocorre um ditongo nasal quando o ar passa pela boca e 
pelo nariz durante a pronúncia das vogais e semivogais: 
ão, ãe, õe, am, an, em, en, ãi, ui (apenas em muito). 
• mão; mamãe; põe; sem; cantam. 
 
a) Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas 
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s). 
Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs... 
 
b) Regra de Acentuação para Proparoxítonas 
 Todas são acentuadas. Esta regra prevalece sobre 
outras. 
 Ex.: álcool, cárcere, máscara, álibi, árvore, náufrago, 
seriíssimo... 
 
c) Regra de Acentuação para Paroxítonas 
São escritas com acento gráfico as palavras paroxítonas 
terminadas em r, l, n, x, ps, ã(s), ão(s), um(ns), om(ns), 
us, i(s), ei(s). 
Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; 
águam, enxáguem; fácil, glúten, fórum, caráter, 
prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps. 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
ATENÇÃO: 
Com a entrada em vigor do atual acordo ortográfico, 
alguns acentos foram abolidos nas palavras paroxítonas: 
• acento agudo nos ditongos abertos oi e ei; 
• acento circunflexo nos ditongos oo e ee; 
• acento agudo na vogal i e na vogal u quando 
precedidas de ditongos. 
 
d) Regra de Acentuação para Oxítonas 
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-
ens). 
Ex.: sofá(s), axé(s)*, bongô(s), vintém(éns)... 
 
ATENÇÃO 
Quando se vai acentuar um verbo oxítono, ignoram-se 
os pronomes oblíquos átonos ligados a ele. 
Ex.: comprá-las, revê-lo, mantém-no... 
(oxítonas terminadas, respectivamente, em 
-a, -e e -em). 
 
e) Regra de Acentuação para as vogais I e U 
quando forem 2ª vogal de um hiato tônico 
Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas 
(segunda vogal do hiato), isoladas ou seguidas de S na 
mesma sílaba, quando formam hiatos. 
Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-
ça-í(s)... 
 
ATENÇÃO 
1) As palavras raiz e juiz, erradamente acentuadas por 
muitos, não têm acento, porque o I no hiato tônico vem 
seguido de Z, e não de S: ra-iz e ju-iz. 
2) Os hiatos em I seguidos de NH na sílaba seguinte não 
deverão ser acentuados: ra-i-nha, ta-bu-i-nha, la-da-i-
nha, cam-pa-i-nha... 
 
f) Regra de Acentuação para os Ditongos Abertos 
Acentuam-se os ditongos abertos ÉI, ÉU, ÓI, seguidos 
ou não de S. 
Ex.: céu, méis, Góis, coronéis, troféu(s), herói(s), Méier, 
destróier, aracnóideo... Cuidado!!! 
 
g) Proparoxítonas eventuais 
Também conhecidas como proparoxítonas aparentes, 
são palavras paroxítonas terminadas em ditongo oral 
aberto, que podem ter seu ditongo transformado em um 
hiato. 
Ex.: 
PO – LÍ – CIA 
PO – LÍ – CI – A 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
FIGURAS DE LINGUAGEM 
CONCEITO = São construções do texto que 
permitem a criação de uma mensagem mais 
expressiva. 
 
SÃO DIVIDIDAS EM: 
Figuras de palavras - Focam no aspecto semântico 
por meio de comparações e afins (metáfora, por 
exemplo) 
Figuras de construção – Focam no aspecto 
sintático, ou seja, na organização das sentenças. 
Figuras de pensamento – Focam no aspecto 
semântico com o fito de criar sensações. 
Figuras de efeito sonoro – Focam no aspecto 
fonológico. 
 
FIGURAS DE PALAVRAS 
1) METÁFORA: A metáfora se caracteriza pela 
comparação implícita de dois elementos que têm 
características comuns. Não havendo um termo 
comparativo explícito, a comparação fica subentendida. 
Exemplo de metáfora: A verdade será um balde de 
água fria. 
02) METONÍMIA: A metonímia se caracteriza pela 
substituição de uma palavra por outra com sentido 
próximo. Pode ser referido o efeito em vez da causa, a 
parte em vez do todo, a marca em vez do produto e o 
autor em vez da obra, entre outros. 
Exemplo de metonímia: Você já leu Jorge Amado? 
03) COMPARAÇÃO: A comparação, também chamada 
de símile, se caracteriza pela comparação de dois 
elementos que têm características comuns. A 
comparação é estabelecida através de um conectivo 
comparativo (como, tal qual, que nem,…). 
Exemplos de comparação: Meu filho é teimoso 
como uma mula! 
04) PERÍFRASE: A perífrase, também chamada de 
antonomásia, se caracteriza pela utilização de uma 
expressão simbólica para indicar indiretamente algo que 
poderia ser diretamente nomeado com apenas uma ou 
poucas palavras. 
Exemplos de perífrase: Se eu fosse um animal, 
gostaria de ser o rei da selva. 
05) SINESTESIA: A sinestesia se caracteriza pela 
mistura de diferentes sensações, provenientes de 
diferentes sentidos. Ocorre a combinação de sensações 
auditivas, olfativas, gustativas, visuais e táteis. 
Exemplo de sinestesia: Bebi o perfume das rosas, 
recordando o jardim da velha casa. 
06) SINDÉDOQUE: A sinédoque se caracteriza pela 
substituição de um termo por outro que amplie ou 
reduza o seu sentido, estabelecendo uma relação 
desigual. Pode ser referido o singular em vez do plural, 
a classe em vez do indivíduo e a parte em vez do todo 
(e vice-versa). 
Exemplo de sinédoque: O carioca adora uma boa 
praia. 
07) ALEGORIA: A alegoria se caracteriza como um 
conjunto simbólico criado para a transmissão de uma 
mensagem conotativa que ultrapassa o sentido literal 
das palavras. 
Exemplo de alegoria: Em terra de cego, quem tem 
um olho é rei. 
08) CATACRESE: A catacrese se caracteriza pela 
utilização de uma palavra fora do seu significado original 
para nomear outra coisa por falta de um termo específico 
ou até por desconhecimento do termo adequado. 
Exemplo de catacrese: Tive uma cãibra muito 
dolorosa na batata da perna. 
 
FIGURAS DE PENSAMENTO 
01) ANTÍTESE: A antítese se caracteriza pela 
aproximação de conceitos opostos, ou seja, pela 
presença de conceitos contrários que estão próximos um 
do outro na oração. 
Exemplo de antítese: Entre a saúde e a doença, sua 
juventude foi passando. 
 
02) EUFEMISMO: O eufemismo se caracteriza pela 
suavização do discurso, ou seja, pela utilização de 
palavras agradáveis e corretas para evitar assuntos 
desagradáveis, tristes, polêmicos e preconceituosos, 
entre outros. 
Exemplo de eufemismo: Após longos meses doente 
na cama, meu avô pode enfim descansar. 
 
03) GRADAÇÃO: A gradação, também chamada de 
clímax, se caracteriza por um encadeamento crescente 
ou decrescente de ideias que provoca uma intensificação 
ou suavização progressiva da mensagem. 
Exemplo de gradação: Vou te dar um beijo, dez 
beijos, cem beijos, mil beijos! 
 
04) HIPÉRBOLE: A hipérbole se caracteriza pelo usode 
expressões que exageram muito a realidade, 
intensificando excessivamente mensagem transmitida. 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
Exemplo de hipérbole: Vamos almoçar agora porque 
eu estou morrendo de fome. 
 
05) IRONIA: A ironia se caracteriza pela transmissão 
intencional do oposto do que se pretende transmitir, com 
o objetivo de satirizar uma determinada pessoa, objeto 
ou situação. 
Exemplo de ironia: Que lindo serviço você fez! Agora 
limpe tudo imediatamente! 
 
06) PARADOXO: O paradoxo, também chamado de 
oxímoro, se caracteriza pela associação de dois conceitos 
contraditórios que formam uma única ideia. 
Exemplo de paradoxo: Minha filha vive sonhando 
acordada. 
 
07) PERSONIFICAÇÃO: A personificação, também 
chamada de prosopopeia, se caracteriza pela atribuição 
de características, sentimentos e ações humanas a seres 
inanimados e/ou irracionais. 
Exemplo de personificação: As folhas bailavam 
alegremente quando o vento passava por elas. 
 
FIGURAS DE SINTAXE 
01) PLEONASMO: O pleonasmo, também chamado de 
redundância, se caracteriza pelo uso excessivo de 
palavras na transmissão de uma mensagem, ocorrendo 
repetição de ideias. 
Exemplo de pleonasmo: Morrer de morte morrida. 
 
02) ANÁFORA: Frequentemente utilizada na poesia, a 
anáfora se caracteriza pela repetição de uma ou mais 
palavras no início de versos, orações ou períodos. 
Exemplo de anáfora: 
Você sabe ler. 
Você sabe escrever. 
Você sabe calcular. 
Você sabe pensar? 
 
03) ANACOLUTO: o anacoluto provoca uma interrupção 
na frase, antecipando e enfatizando um termo que se 
desliga da restante oração. 
Exemplo de anacoluto: Dietas, como ter força de 
vontade para as fazer? 
04) ELIPSE: Frequentemente utilizada na linguagem 
falada, a elipse se caracteriza pela omissão de um termo 
da oração, que fica subentendido, não prejudicando a 
compreensão do conteúdo da oração. 
Exemplo de elipse do sujeito: Está decidido! Amanhã 
vou pedir demissão! 
 
05) ZEUGMA: O zeugma é caracterizado pela omissão 
de termos da oração já anteriormente mencionado, não 
prejudicando assim o entendimento da mensagem. 
Exemplo de zeugma: Minha filha cursou letras; meu 
filho, economia. 
 
06) ASSÍNDETO: O assíndeto se caracteriza pela 
marcada ausência de conectores e conjunções que ligam 
palavras e orações, sendo a omissão mais notória a da 
conjunção coordenativa e. 
Exemplo de assíndeto: Eu queria conhecer o mundo, 
viajar por todos os países, Grécia, Itália, Canadá, 
Moçambique, Austrália, expandir os meus horizontes. 
 
07) POLISSÍNDETO: O polissíndeto se caracteriza pela 
marcada repetição de conectores e conjunções que ligam 
palavras e orações, sendo a repetição mais notória a da 
conjunção coordenativa e. 
Exemplo de polissíndeto: Eu queria conhecer o mundo 
e viajar por todos os países: Grécia e Itália e Canadá e 
Moçambique e Austrália e expandir os meus horizontes. 
 
08) ANÁSTROFE: A anástrofe, também chamada de 
inversão, provoca uma inversão leve da ordem normal 
das palavras numa frase, ocorrendo maioritariamente a 
antecipação de um termo. 
Exemplo de anástrofe: Para todos meus sobrinhos 
comprei presentes. 
 
09) HIPÉRBATO: O hipérbato provoca uma inversão 
brusca da ordem normal das palavras numa frase, 
havendo intercalação de elementos de um sintagma com 
elementos de outro sintagma. 
Exemplo de hipérbato: Estudavam matemática meus 
filhos no quarto. 
 
10) SÍNQUISE: A sínquise provoca uma inversão total 
e violenta da ordem normal das palavras numa frase, 
comprometendo a compreensão da mensagem, que fica 
desconstruída. 
Exemplo de sínquise: A prova ela estudar para tentou 
ontem. 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
11) HIPÁLAGE: A hipálage se refere à atribuição de 
uma característica de um ser ou objeto a outro ser ou 
objeto que se encontra relacionado ou próximo. 
Exemplo de hipálage: Enquanto esperava, tomava 
notas impacientes. 
 
12) SILEPSE: Na silepse ocorre uma concordância 
ideológica e não uma concordância gramatical, ou seja, 
a concordância é estabelecida com a ideia que se 
pretende transmitir ou com termos subentendidos e não 
com as palavras que compõem a frase. 
Exemplo de silepse: Minas Gerais é encantadora! 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. AYALA PONTES 
www.cursosdoportal.com.br 
 
QUESTÃO 01 
A omissão do sujeito da locução “Foi mantida” (linha 8) 
é exemplo de uma figura de linguagem conhecida como 
catacrese. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 02 
Na linha 6, a resposta do garoto à pergunta do vigário 
teve como base de pensamento a figura de linguagem 
denominada prosopopeia. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 03 
O termo “pessoa que não existe” (linhas 13 e 14 do texto 
I) configura o uso da figura de linguagem denominada 
paradoxo. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. AYALA PONTES 
www.cursosdoportal.com.br 
 
QUESTÃO 04 
É correto afirmar que, na fala “— Pensei que tivesse dito 
que não havia ninguém disponível” (linhas 37 e 38), o 
narrador está sendo irônico. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
 
QUESTÃO 05 
A afirmação de que “o altruísmo possui uma origem 
egoísta” (linhas 19 e 20) consiste em um paradoxo, pois 
dois termos antônimos — “altruísmo” e “egoísta” — 
estão sendo combinados em uma mesma frase, sem que 
haja uma explicação coerente para essa afirmação. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
QUESTÃO 06 
O trecho destacado nos versos do poeta é um exemplo 
de 
A) antítese. 
B ) hipérbole. 
C) catacrese. 
D) sinestesia. 
E) eufemismo. 
 
 
 
QUESTÃO 07 
Na tira, além de uma metáfora, observa-se a figura de 
linguagem 
A) antítese. 
B) gradação. 
C) hipérbole. 
D) eufemismo. 
E) comparação. 
 
Quadro 1: A vida é uma eterna batalha entre o certo e o errado. 
Quadro 2: Entre o bem e o mal! 
Quadro 3: Pão-de-queijo e dietas! 
PORTUGUÊS 
PROF. AYALA PONTES 
www.cursosdoportal.com.br 
 
No trecho destacado, Graciliano Ramos se vale de um 
recurso estilístico conhecido como figura de linguagem, 
que é denominada de 
A) anáfora. 
B) hipérbole. 
C) catacrese. 
D) metonímia. 
E) prosopopeia. 
 
Dobrando o cotovelo da estrada, Fabiano sentia distanciar-se um pouco dos lugares onde tinha vivido 
alguns anos; o patrão, o soldado amarelo e a cachorra Baleia esmoreceram no seu espírito. 
Graciliano Ramos. Vidas Secas. 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
Função referencial ou denotativa 
A função referencial, também chamada de função 
denotativa, tem como principal objetivo transmitir uma 
informação, ou seja, informar sobre um determinado 
assunto. 
 
Características da função referencial ou 
denotativa: 
• Transmite uma informação de forma clara, 
objetiva e direta; 
• Informa sobre a realidade, tendo como base 
fatos e dados concretos; 
• É impessoal, não apresentando a opinião do 
emissor; 
• Evita elementos subjetivos e emotivos; 
• Utiliza uma linguagem denotativa; 
• Utiliza a 3.ª pessoa do discurso; 
• Utiliza orações estruturadas na ordem direta. 
 
Função emotiva ou expressiva 
A função emotiva, também chamada de função 
expressiva, tem como principal objetivo transmitir as 
emoções e sentimentos do emissor. Assim, a mensagem 
é pessoal e subjetiva, tendo como base a visão do 
emissor. 
 
Características da função emotiva ou expressiva: 
• A mensagem transmitida é subjetiva, conforme 
a visão do emissor; 
• É pessoal, sendo utilizada a 1.ª pessoa do 
discurso (eu); 
• Há a presença de interjeições que enfatizam o 
discurso; 
• Utiliza pontuação que acentua a sua entonação 
emotiva, como os pontos de exclamação e as 
reticências. 
 
Função conativa ou apelativa 
A função conativa, também chamada de função 
apelativa, tem como principal objetivo influenciar e 
persuadir o receptor. É um apelo para que a pessoa que 
recebea mensagem faça algo, tenha um determinado 
comportamento ou atitude. 
 
Características da função apelativa ou conativa: 
• Predomina o uso de verbos no imperativo; 
• Utiliza a 2.ª ou 3.ª pessoa do discurso (tu e 
você); 
• Há a presença de vocativos que direcionam a 
mensagem; 
• Recorre a pontos de exclamação para enfatizar 
o discurso. 
 
Função poética 
A função poética tem como principal objetivo transmitir 
uma mensagem elaborada, formalmente estruturada, 
com as palavras cuidadosamente selecionadas para 
produzir um resultado estético. A ênfase dada à própria 
mensagem. 
 
Características da função poética: 
• Utiliza uma linguagem elaborada e cuidada; 
• Dá importância ao ritmo, melodia e sonoridade 
das palavras; 
• Procura o que é belo e inovador; 
• Valoriza o sentido conotativo das palavras; 
• É utilizada maioritariamente na poesia. 
 
Fonte: https://www.normaculta.com.br/funcoes-da-
linguagem/ 
 
 
Queda de pelos em cães e gatos 
 Os pelos de cachorros e gatos têm funções que vão 
além da estética. Isso porque eles são muito importantes 
para a saúde desses animais, pois servem como uma 
barreira de proteção para a pele e ainda ajudam na 
conservação da temperatura corporal. 
 Nesse cenário, encontrar pelos em diversas partes da 
casa e, até mesmo, nas roupas faz parte da rotina dos 
tutores. Afinal, a renovação da pelagem de ambos os 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
bichos é algo totalmente natural, isto é, acontecerá 
independentemente de eles terem ou não alguma 
doença, por exemplo. 
 
Queda de pelos natural 
 De acordo com a médica veterinária Cinthya Ugliara, 
da rede clínica Dra. Mei, em intensidade leve a moderada 
e dependendo da raça, isso não é motivo para 
preocupação. Também segundo ela, os pelos possuem 
três fases de crescimento, sendo que, na última delas, 
ocorre a queda. 
 Além disso, durante o ano, há dois períodos em que 
as quedas são mais intensas, mas, ainda assim, são 
saudáveis e não produzem falhas na pelagem. 
“Geralmente [acontecem] na primavera e no outono e 
duram em torno de 30 dias. Isso ocorre porque a 
pelagem do animal está sendo preparada para o inverno 
e verão”, explica. 
 
Quando é sinal de alerta 
 Segundo Cinthya Ugliara, a queda de pelos fora da 
normalidade pode indicar que o cão ou o gato está com 
dermatite alérgica à picada de pulgas, outros tipos de 
alergias (ocasionadas por sarna, dermatite alérgica e 
fungos) ou, até mesmo, doenças hormonais 
(hipotireoidismo e hiperadrenocorticismo). 
 A médica veterinária acrescenta que tal situação, em 
gatos, também pode ser agravada por deficiências 
nutricionais, estresse, alergias ou mesmo problemas 
endócrinos. Quando isso acontece, é de extrema 
importância que o tutor procure um médico veterinário 
para investigar e tratar o problema. 
 
QUESTÃO 01 
A linguagem humana é utilizada sempre em prol de 
um propósito de comunicação. Tendo em vista 
isso, o texto “Queda de pelos em cães e gatos” 
apresenta predominantemente a função da 
linguagem 
A) poética, porque centra no código. 
B) emotiva, porque centra no emissor. 
C) fática, porque centra na mensagem. 
D) referencial, porque centra no referente. 
E) metalinguística, porque centra no código. 
 
 
 
TEXTO: 
“A empresa que não faz propagando é apenas um 
décimo do que poderia ser.” 
 
QUESTÃO 02 
As funções da linguagem que podem ser 
depreendidas da publicidade apresentada na 
figura são: 
 
I. referencial, uma vez que evidencia aos empresários as 
consequências de não se fazer propaganda; 
II. conativa/apelativa, uma vez que busca influenciar os 
empresários a investirem em propagandas; 
III. metalinguística, uma vez que usa o termo 
“propaganda” para falar de “propaganda”; 
IV. fática, uma vez que a sua função é testar o suporte 
através do qual a mensagem é veiculada; 
V. poética, uma vez que o autor, a fim de deixar o texto 
atraente ao interlocutor, recorre à linguagem verbal e 
não verbal. 
Dos itens, verifica-se que estão corretos 
A) I e V, apenas. 
B) III e IV, apenas. 
C) I, II e III, apenas. 
D) II, IV e V, apenas. 
E) I, II, III, IV e V. 
 
A presença algodoeira no Nordeste é antiga. Os 
indígenas alagoanos dominavam a produção dessa 
planta, mesmo antes do descobrimento do Brasil e, com 
ela, fabricavam redes, cordas e panos para vestimentas. 
CARVALHO, Cícero Péricles de. Formação histórica de 
Alagoas. Maceió: Edufal, 2016. p. 210. 
Pelas características do texto, qual a função 
predominante? 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
A) Fática. 
B) Poética. 
C) Emotiva. 
D) Referencial. 
E) Metalinguística 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
SEMÂNTICA 
SEMÂNTICA 
(DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO) 
denotação e a conotação estão relacionadas com os 
diferentes significados que as palavras apresentam. 
A denotação se refere ao significado mais objetivo e 
comum de uma palavra. O sentido denotativo é também 
conhecido como sentido literal ou próprio. 
A conotação se refere a sentidos, associações e ideias 
que vão além do sentido original da palavra. O sentido 
conotativo é também conhecido como sentido figurado. 
 
O que é denotação? 
A denotação se refere ao significado mais objetivo e 
comum de uma palavra. É o significado que é 
imediatamente reconhecido, sendo o significado mais 
literal da palavra. Está muitas vezes associado ao 
primeiro significado que aparece no dicionário. 
Uma palavra é usada no sentido denotativo quando 
apresenta o seu significado original, independentemente 
do contexto frásico em que aparece. 
Exemplos com sentido denotativo 
• O elefante é um mamífero. 
• Já li esta página do livro. 
• A empregada limpou a casa. 
 
O que é conotação? 
A conotação se refere a sentidos, associações e ideias 
que vão além do sentido original da palavra. Ocorre 
quando as palavras assumem um sentido figurado e 
simbólico, que ampliam a sua significação conforme a 
situação em que são utilizadas. 
Uma palavra é usada no sentido conotativo quando 
apresenta diferentes significados, sujeitos a diferentes 
interpretações, dependendo do contexto frásico em que 
aparece. 
Exemplos com sentido conotativo 
• Você é o meu sol! 
• Minha vida é um mar de tristezas. 
• Você tem um coração de pedra! 
 
TEXTO LITERÁRIO E TEXTO NÃO LITERÁRIO 
Características dos textos literários 
O texto literário… 
Possui uma função estética, tendo como principal 
objetivo o entretenimento do leitor. 
Recorre à função poética e emotiva da linguagem, 
visando criar expressividade e despertar sentimentos e 
emoções no leitor. 
Utiliza uma linguagem conotativa e polissêmica, 
gerando uma multiplicidade de interpretações. 
Há uma reflexão sobre a realidade, que leva a 
uma recriação pessoal e subjetiva da realidade. 
Utiliza figuras de linguagem e outros recursos 
estilísticos, apresentado simbologia, beleza, 
musicalidade e harmonia. 
Exemplo: 
Livros e flores 
 
Teus olhos são meus livros. 
Que livro há aí melhor, 
Em que melhor se leia 
A página do amor? 
 
Flores me são teus lábios. 
Onde há mais bela flor, 
Em que melhor se beba 
O bálsamo do amor? 
 
Características dos textos não literários 
O texto não literário… 
Possui uma função utilitária e referencial, tendo 
como principal objetivo fornecer uma informação. 
Utiliza uma linguagem denotativa e clara, 
criando objetividade na transmissão da informação. 
Relata fatos reais de forma impessoal e imparcial, 
não havendo opiniões e juízos de valor sobre o conteúdo 
do texto. 
Não utiliza figuras de linguagem e outros recursos 
estilísticos que possam prejudicar a compreensão 
do conteúdo do texto. 
Exemplo: 
O Brasil é um dos principais alvos dos traficantes da 
fauna silvestre devido a sua imensa biodiversidade. 
Esses traficantes movimentam cerca de 10 a 20 bilhõesde dólares em todo o mundo, colocando o comércio ilegal 
de animais silvestres na terceira maior atividade ilícita 
do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e 
de armas. O Brasil participa com 15% desse valor, 
aproximadamente 900 milhões de dólares! 
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL 
O QUE É LINGUAGEM VERBAL: 
O QUE É LINGUAGEM NÃO VERBAL: 
 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
EXEMPLO DE LINGUAGEM NÃO VERBAL: 
 
 
EXEMPLO DE LINGUAGEM MISTA: 
 
 
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA 
As variações linguísticas são as mudanças que a 
língua apresenta, devido à sua capacidade de se 
transformar e de se adaptar. Ocorrem variações na 
língua porque a língua é usada por falantes inseridos 
numa sociedade complexa, formada por diferentes 
grupos sociais, com diferentes hábitos culturais e 
diferentes graus de escolarização. 
As variações linguísticas ocorrem nos âmbitos 
geográficos, temporais, sociais e situacionais: 
• Variação regional ou geográfica 
(diatópica): variações linguísticas existentes 
entre diferentes locais e regiões. 
• Variação histórica (diacrônica): variações 
linguísticas existentes entre diferentes épocas, 
da mais arcaica à mais moderna. 
• Variação social (diastrática): variações 
linguísticas existentes entre diferentes grupos 
sociais. 
• Variação situacional (diafásica): variações 
linguísticas existentes conforme a situação ou 
contexto do ato comunicativo, do mais informal 
ao mais formal. 
Exemplos de variações diatópicas 
Diferentes palavras para os mesmos conceitos: 
aipim, mandioca, macaxeira; 
abóbora, jerimum, moranga; 
sacolé, dindim, geladinho; 
totó, pebolim, matraquilhos; 
fruta-do-conde, pinha, ata, anona. 
 
Exemplos de variações diacrônicas 
Palavras que caíram em desuso: 
• vossemecê; 
• botica; 
• comprir; 
• anóveas; 
• asinha; 
• sisa; 
• suso. 
 
Exemplos de variações diastráticas 
Gírias próprias de um grupo com interesse comum, 
como os skatistas: 
• Prefiro freestyle. 
• O gringo tem um carrinho irado. 
• O silk do skate tá insano. 
 
Exemplos de variações diafásicas 
Linguagem informal, considerada menos prestigiada e 
culta, usada quando há familiaridade entre os 
interlocutores da comunicação ou em situações 
descontraídas. 
• Fala, garoto! Beleza? 
• Rola um cinema hoje? 
• Cadê Pedro? Cê viu ele? 
• A gente gosta dele. 
• Tá olhando pra onde? 
• Valeu, Luísa! 
 
Linguagem formal, considerada mais prestigiada e 
culta, usada quando não há familiaridade entre os 
interlocutores da comunicação ou em situações que 
requerem uma maior seriedade. 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
• Bom dia! Tudo bom com você? 
• Querem ir ao cinema hoje? 
• Onde está Pedro? Você viu-o? 
• Nós gostamos dele. 
• Está olhando para onde? 
• Muito obrigada, Luísa! 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
REESCRITA DE SENTENÇAS 
CONCEITO 
Reescrita de sentenças compreende um estilo de 
abordagem da banca na produção de algumas questões. 
Não se trata de um assunto da análise linguística, mas 
de um recurso utilizado pela banca a fim de examinar o 
conhecimento do candidato em assuntos da gramática 
normativa e da interpretação de textos. 
 
REESCRITURA É PARÁFRASE 
Entende-se por paráfrase a forma diferente de dizer algo 
que já foi dito. Nesse caso, trata-se de uma sentença 
que, em termos de significado, é sinônima de uma outra. 
Exemplo: 
As casas urbanas ainda são as melhores. 
As casas da cidade ainda são as melhores. 
 
O QUE A BANCA PODE COBRAR NUMA REESCRITA? 
Geralmente, dois tipos de mudanças são bem 
observadas. A primeira, diz respeito ao sentido original 
do texto; a segunda versa sobre a correção gramatical 
dele. 
Exemplo: 
Caso a frase “A aluna é inteligente” fosse reescrita da 
seguinte forma: “A aluna é indouta”, haveria 
preservação do sentido e da correção gramatical do 
texto. 
 
HÁ DIVERSAS MANEIRAS DE CRIAR PARÁFRASE 
• Resumir a frase; 
• Substituir palavras por sinônimos; 
• Mudar a voz verbal (de passiva analítica para 
passiva sintética); 
• Mudar a ordem dos termos; 
• Substituir palavras por locuções; 
• Ocultar termos; 
• Crase facultativa; 
• Concordância dupla... 
 
EM UMA QUESTÃO DE REESCRITA A BANCA PODE: 
• Reescrever uma frase completa; 
• reescrever apenas uma oração; 
• substituir uma palavra por outra. 
 
01) Depois de anos de criterioso estudo da mecânica 
quântica, e depois da acumulação de uma pletora de 
dados que confirmam suas previsões probabilísticas, 
ninguém até hoje soube explicar por que razão apenas 
uma das muitas resoluções possíveis de qualquer 
situação que se estude torna-se real. Quando fazemos 
experimentos, quando examinamos o mundo, todos 
estamos de acordo com o fato de que deparamos com 
uma realidade única e definida. Contudo, mais de um 
século depois do início da revolução quântica, não há 
consenso entre os físicos quanto à razão e à forma de 
compatibilizar esse fato básico com a expressão 
matemática da teoria. 
Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do 
texto, o trecho “Depois de anos de criterioso estudo da 
mecânica quântica, e depois da acumulação de uma 
pletora de dados que confirmam suas previsões 
probabilísticas”, poderia ser reescrito da seguinte 
maneira: 
Após anos de meticuloso estudo da mecânica quântica, 
e após a acumulação de uma superabundância de dados 
que confirmam suas previsões probabilísticas. 
02) Essa quebra de rumo com relação a centenas de 
anos de pensamento científico já é suficientemente 
chocante, mas há outro aspecto da teoria quântica que 
nos confunde ainda mais, embora desperte menos 
atenção. 
A substituição de “embora desperte” por apesar de 
despertar manteria a correção gramatical e o sentido 
original do texto. 
 
03) Sem prejuízo para a correção gramatical e para os 
sentidos originais do texto, o trecho “em que se incluem 
a palavra escrita, as peças teatrais, os filmes, os vídeos, 
as fotografias, os cartuns, as pinturas, entre outros” (l. 
5 a 7) poderia ser reescrito da seguinte forma: onde se 
incluem a palavra escrita, as peças teatrais, os filmes, os 
vídeos, as fotografias, os cartuns, as pinturas e entre 
outros. 
04) A correção gramatical e os sentidos originais do 
texto seriam mantidos caso o período “A inocuidade dos 
alimentos contribui para a segurança alimentar, a saúde 
humana, a prosperidade econômica, a agricultura, o 
acesso ao mercado, o turismo e o desenvolvimento 
sustentável.” fosse reescrito da seguinte forma: 
A integridade dos alimentos contribuem com a 
segurança alimentar, saúde humana, prosperidade 
econômica, agricultura, acesso ao mercado, 
turismo e desenvolvimento sustentável. 
05) Sem prejuízo da correção gramatical e da coerência 
do texto, o período “Sustentabilidade é vista como uma 
abordagem de negócios para criar valor a longo prazo, 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
levando-se em conta como uma companhia opera nos 
ambientes ecológico, social e econômico.” poderia ser 
reescrito da seguinte forma: 
Vê-se sustentabilidade como uma abordagem de 
negócios para criar valor a longo prazo, 
considerando-se como uma companhia opera no 
ambiente ecológico, no social e no econômico. 
O item a seguir apresenta propostas de reescrita do 
trecho “Contudo — Florence era Florence —, mesmo 
acamada, continuou trabalhando intensamente. 
Colaborou com a comissão governamental sobre saúde 
dos militares, fundou uma escola para treinamento de 
enfermeiras, escreveu um livro sobre esse treinamento.” 
06) Julgue a reescrita abaixo: 
Entretanto, Florence era Florence. Ainda que acamada, 
continuou trabalhando sem sessar e colaborou com a 
comissão do governo à respeito dos hábitos militares. 
Além disso, fundou uma escola para treinamento de 
enfermeiras e escreveu um livro onde explicava essetreinamento. 
 
 
PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
PRONOME RELATIVO QUE 
CONCEITO 
O pronome relativo que é de uso universal, visto que 
retoma pessoas ou coisas sem qualquer problema. 
EXEMPLO: 
Os estudantes que se atrasaram foram penalizados. 
 
FUNÇÕES SINTÁTICAS POSSÍVEIS 
a) Sujeito: 
Eis os artistas que representarão o nosso país. 
 
b) Objeto Direto: 
Trouxe o documento que você pediu. 
 
c) Objeto Indireto: 
Eis o caderno de que preciso. 
 
d) Complemento Nominal: 
Estas são as informações de que ele tem necessidade. 
 
 e) Predicativo do Sujeito: 
Você é o professor que muitos querem ser. 
 
f) Agente da Passiva: 
Este é o animal por que fui atacado. 
 
g) Adjunto Adverbial: 
O acidente ocorreu no dia em que eles chegaram. 
(adjunto adverbial de tempo).

Mais conteúdos dessa disciplina