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PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br CLASSES GRAMATICAIS O QUE É GRAMÁTICA NORMATIVA? Essa não é uma pergunta tão difícil de ser respondida. Segundo o professor Evanildo Bechara, “a gramática normativa recomenda como se deve falar e escrever segundo o uso e a autoridade dos escritores corretos e dos gramáticos dicionaristas esclarecidos.” Em outras palavras, a gramática normativa é uma organização ou sistematização do registro culto ou formal da língua portuguesa. AULA DE PORTUGUÊS A linguagem na ponta da língua, tão fácil de falar e de entender. A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância. Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. Carlos Drummond de Andrade LÍNGUA PORTUGUESA: 1 – Classe e emprego de palavras. 2 – Sintaxe da oração e do período. 3- Emprego dos sinais de pontuação. 4 – Concordância verbal e nominal. 5 – Regência verbal e nominal 6 – Emprego do sinal indicativo de crase. 7 - Colocação pronominal dos pronomes oblíquos átonos (próclise, mesóclise e ênclise). 8 - Ortografia oficial. 9 - Compreensão de textos. MORFOLOGIA CONCEITO: A morfologia é a parte da gramática que se dedica ao estudo das formas das palavras, ou seja, sua flexão, estruturação, formação e principalmente a sua CLASSIFICAÇÃO. EXEMPLOS: A MORFOLOGIA É O ALICERCE DA LP A imagem ao lado serve apenas para representar a ideia de que não há modo mais seguro para garantir o aprendizado da análise sintática. O segredo está na morfologia do português, especificamente no estudo das classes gramaticais. O QUE SÃO CLASSES GRAMATICAIS? Para este curso, o ponto que nos interessa da morfologia do português é justamente o estudo das classes de palavras, pois tal assunto é importantíssimo para que você entenda toda a estrutura da língua portuguesa. Antes que você pergunte eu antecipo logo que SIM, é por aqui o início de tudo!!! No texto acima, você deve ter notado que existem palavras que possuem finalidades diferentes: umas servem para nomear seres, outras para indicar ações, outras servem para ligar expressões e etc. Pois bem, a depender de sua finalidade no texto, uma palavra poderá ser inserida em um determinado tipo de classe e, atualmente, temos 10 classes diferentes. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br AS 10 CLASSES PODEM SER: BIZU DE LEVE: As 10 classes são ASVANP e CIPA. ARTIGOS CONCEITO: É a palavra variável que acompanha um substantivo e possui valores diferentes em uma frase, (individualizar, determinar, indeterminar, diferenciar o gênero e etc.). Além disso, é uma classe gramatical variável que sempre funciona como um adjunto adnominal na sintaxe. TIPOS DE ARTIGOS: BIZU DE LEVE: O artigo pode ser combinado a outras palavras. FORMAS COMBINADAS Formas cobinadas de artigos definidos: Formas cobinadas de artigos indefinidos: BIZU DE LEVE: O artigo vem antes do substantivo, mas isso não quer dizer que ele virá sempre “colado” com o substantivo. EMPREGO DOS ARTIGOS DEFINIDOS a) O artigo antecipa o substantivo, individualizando-o: Encontrei o homem. b) O artigo pode ter valor de pronome demonstrativo (este, esse, aquele) para indicar que algo está próximo do falante: Finalmente o prefeito investiu na (nesta/naquela) região. c) O artigo vem obrigatoriamente antes de um pronome possessivo que substitui um substantivo, mas é facultativo antes de um pronome possessivo que acompanha um substantivo. Fizeram alusão a / aos meus ideais, não aos seus. d) O artigo indica a totalidade de uma espécie (generalizante): O homem é um ser muito volúvel. (todos os seres humanos) PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br EMPREGO DOS ARTIGOS INDEFINIDOS a) Serve para indicar desconhecimento ou generalização: Uma paciente sua passou aqui hoje de manhã, doutora. b) Por sua força generalizadora e indeterminadora, esse tipo de artigo é usado antes de um substantivo para indicar que se trata de uma espécie inteira: Um homem não pode fraquejar diante de acusações contrárias aos seus princípios. (qualquer homem) c) Usado para indicar que alguém pertence a uma família. Dom Pedro era um Bragança. EMPREGO DOS ARTIGOS INDEFINIDOS e) Revela quantidades aproximadas, ênfase ou depreciação. Engordei uns dez quilos. Estou com uma fome! Ele é o homem, eu sou só um garoto! INTERJEIÇÕES CONCEITO: são estruturas linguísticas simples que não possuem função sintática e podem ser compreendidas isoladamente. São invariáveis e são formadas, principalmente, por sons vocálicos e palavras soltas, todavia algumas palavras podem ser consideradas interjeições em contextos específicos. Interjeições formadas por sons vocálicos: Ui!, Ah!, Ufa!, Oh! Interjeições formadas por palavras soltas: Credo!, Cruzes!, Atenção!, Bravo!, Rua!,… Observação: Quando a interjeição é formada por um conjunto de palavras, é chamada de locução interjetiva: Ora bolas!, Ai de mim!, Quem me dera!, Nossa Senhora! PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br CLASSES GRAMATICAIS pt. 2 SUBSTANTIVOS são palavras que nomeiam seres, lugares, qualidades, sentimentos, noções, entre outros. Podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (diminutivo, normal, aumentativo). Os substantivos atuam sempre como núcleo das funções sintáticas onde estão inseridos (núcleo do sujeito, núcleo do objeto direto, núcleo do objeto indireto e núcleo do agente da passiva). Exemplos das funções sintáticas dos substantivos: • Núcleo do sujeito: O carro preto é novo. • Núcleo do objeto direto: Jorge esperava a irmã mais nova. • Núcleo do objeto indireto: O aluno respondeu à pergunta da professora. • Núcleo do agente da passiva: O almoço foi feito pela avó paterna. CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA SUBSTANTIVO SIMPLES: São substantivos formados por apenas um radical. amor; casa; felicidade... SUBSTANTIVO COMPOSTO: São substantivos formados por dois ou mais radicais, podendo ocorrer composição por justaposição ou composição por aglutinação. Exemplos de composição por justaposição: • arco-íris; • beija-flor... SUBSTANTIVO PRIMITIVO: São substantivos cuja origem reside em palavras de outras línguas (latim, árabe, grego, francês, inglês,…). Os substantivos primitivos originam os substantivos derivados. • algodão (do árabe al-qutun); • chuva (do latim pluvial); • folha (do latim folia)... SUBSTANTIVO DERIVADO: São substantivos que derivam de substantivos primitivos existentes na língua portuguesa, podendo ocorrer derivação prefixal, derivação sufixal, derivação parassintética, derivação regressiva e derivação imprópria. • açucareiro; • chuvada; SUBSTANTIVO COMUM: São substantivos que nomeiam genericamente, sem especificar, seres da mesma espécie, que partilham características comuns. • mãe; • uva; • computador... SUBSTANTIVO PRÓPRIO: São substantivos escritos com letra maiúscula que nomeiam seres individuais e específicos. Estes substantivos particularizam os seres dentro de sua espécie, distinguindo-os dos restantes. • Brasil; • Carnaval; • Flávia... SUBSTANTIVO CONCRETO: São substantivos que nomeiam seres com existência própria, como objetos, pessoas, animais, vegetais, minerais, lugares, … • mesa; • chuva; • Felipe... SUBSTANTIVO ABSTRATO: São substantivos que nomeiam conceitos,conceptualizações abstratas e realidades imateriais, como qualidades, noções, estados, ações, sentimentos e sensações de outros seres. • amor; • calor; • beleza; • pobreza... SUBSTANTIVO COLETIVO: São substantivos que, escritos no singular, indicam um conjunto de coisas ou de seres da mesma espécie. • arquipélago (conjunto de ilhas); • cardume (conjunto de peixes); PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br • constelação (conjunto de estrelas). ADJETIVOS ADJETIVOS são palavras que caracterizam um substantivo, conferindo-lhe uma qualidade, característica ou indicando origem. Em “casa velha”, o adjetivo velha caracteriza o substantivo casa. Em “prédio antigo”, o adjetivo antigo caracteriza o substantivo prédio. Os adjetivos variam em gênero (masculino e feminino) e em número (singular e plural) conforme o substantivo que caracterizam: • casa velha; • casas velhas; • prédio antigo; • prédios antigos. CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA Os adjetivos podem ser simples, sendo formados por apenas um radical, ou compostos, sendo formados por dois ou mais radicais. Exemplos de adjetivos simples • A maçã é vermelha. • O menino é muito bonito. • Minha mãe está zangada. Exemplos de adjetivos compostos • Meu vestido verde-escuro está estragado. • Meu pai é franco-brasileiro. • Que menino mal-educado! GÊNERO DOS ADJETIVOS ADJETIVO BIFORME Os adjetivos biformes apresentam duas formas, uma para o gênero masculino e outra para o gênero feminino. • Helena é uma menina simpática. • Paulo é um menino simpático. • A blusa é vermelha. • O casado é vermelho. ADJETIVO UNIFORME Os adjetivos uniformes, também chamados de adjetivos comuns de dois gêneros, apresentam sempre a mesma forma, quer no gênero feminino, quer no gênero masculino. • Helena é uma menina feliz. • Paulo é um menino feliz. • A blusa é azul. • O casado é azul. Normalmente, os adjetivos terminados em -e, -z, -m e - l são adjetivos uniformes. NÚMERO DOS ADJETIVOS PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS Para a formação do plural dos adjetivos compostos, a regra indica que apenas o último elemento varia em número, indo para o plural. Contudo, o adjetivo composto se mantém invariável se for formado por um substantivo no último elemento. Exemplos com flexão do último elemento: • Minha tia é afro-brasileira. • Minhas tias são afro-brasileiras. • Este aluno é mal-educado! • Estes alunos são mal-educados! Exemplos com adjetivos compostos invariáveis: • A parede é amarelo-canário. • As paredes são amarelo-canário. • O tecido é vermelho-sangue. • Os tecidos são vermelho-sangue. LÍNGUA PORTUGUESA PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br CLASSES GRAMATICAIS PRONOMES (para a semântica) O pronome pode apresentar inúmeros sentidos, mas isso depende do contexto. Alguns sentidos que eles podem apresentar são: posse, indefinição, generalização, apontamento, aproximação, depreciação etc. EXEMPLOS: Este livro é meu. Alguns alunos estão doentes. PRONOMES (para a morfologia) É uma classe que costuma variar em gênero e número e que se refere a elementos dentro e fora do discurso. Pode ser um determinante quando acompanha um substantivo (pronome adjetivo), ou pode ser um substituto do substantivo (pronome substantivo). Meus amigos são incríveis! (pronome meus acompanha o substantivo amigos) Eles são incríveis! (pronome eles substitui o substantivo amigos) TIPOS DE PRONOMES I – PRONOMES PESSOAIS II – PRONOMES DE TRATAMENTO III – PRONOMES DEMONSTRATIVOS IV – PRONOMES POSSESSIVOS V – PRONOMES INDEFINIDOS VI – PRONOMES RELATIVOS VII – PRONOMES INTERROGATIVOS Pronomes pessoais – São os responsáveis por designar as três pessoas do discurso, no singular e no plural. Podemos dizer que eles sempre serão pronomes substantivos e se dividem em dois casos: CASO RETO – Porque exercem, normalmente, a função de sujeito. CASO OBLÍQUO – Porque exercem, normalmente, a função de complemento verbal. CASO RETO CASO OBLÍQUO ÁTONOS 1ª pessoa (singular) ME 1ª pessoa (Plural) NOS 2ª pessoa (singular) TE 2ª pessoa (plural) VOS 3ª pessoa (singular) SE, O, A LHE 3ª pessoa (plural) SE, OS, AS, LHES TÔNICOS 1ª pessoa (singular) MIM COMIGO 1ª pessoa (Plural) NÓS CONOSCO 2ª pessoa (singular) TI CONTIGO 2ª pessoa (plural) VÓS CONVOSCO 3ª pessoa (singular) SI CONSIGO 3ª pessoa (plural) SI, CONSIGO EMPREGO DOS PRONOMES OBLÍQUOS TE Existe um princípio da norma-padrão que se chama uniformidade de tratamento. Essa uniformidade estabelece que você não pode usar formas de 3ª pessoa com formas de 2ª pessoa na mesma frase. Exemplo: Tu nunca fizeste (2ª pessoa) mal a ninguém, por isso eu te (2ª pessoa) admiro. NOS Esse pronome pode: - Designar um sujeito coletivo que se responsabiliza pelo que foi dito: Nós já nos demos conta de nossos erros e corrigi- los-emos tão logo. - Incluir enunciador e leitor, para aproximá-los: O Brasil ainda pode deixar de ser conhecido como um país corrupto se nos unirmos e usarmos bem a nossa arma democrática mais preciosa: o voto. EMPREGO DOS PRONOMES OBLÍQUOS LHE/LHES LÍNGUA PORTUGUESA PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br O pronome oblíquo lhe normalmente pode ser substituído por “a ele(a/s), para ele (a/s), nele(a/s)” Exemplo: Agradecemos-lhes a ajuda sincera. (Agradecemos a eles) A mãe lhe comprou uma boneca? (Mamãe comprou uma boneca para ela?) Deus criou o homem e infundiu-lhe um espírito imortal. (infundiu nele) O,A,OS,AS Os pronomes oblíquos de 3ª pessoa, se estiverem ligados a verbos terminados em –r, -s e –z, viram –lo(s), la(s). Se estiverem ligados a verbos terminados em ditongo nasal (-am, -em, -ão, -õe...), viram –no(s), -na(s): Exemplo: Vou resolver uma questão, = Vou resolvê-la. Fiz o concurso porque quis a vaga. = Fi-lo porque qui-lo (ou ... porque o quis) Apagaram nossos arquivos. = Apagaram-nos. Você compõe músicas lindas. = Você compõe-nas. Tu compões músicas lindas = Tu compõe-las. LÍNGUA PORTUGUESA PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br MIM - Nunca houve nada entre mim e ti. O uso desse pronome está adequado? Com toda a certeza! Haveria inadequação se no lugar de mim houvesse um eu. Lembre-se de que o eu só aparece antes de preposição se for sujeito de um verbo. Exemplo: Sempre foi muito complicado para mim entender o português. Note que há um verbo no infinitivo, mas o pronome mim não é sujeito desse verbo. Comprei vários livros para mim aprender finalmente português. (inadequado) SI/CONSIGO São pronomes reflexivos recíprocos, isto é, referem-se ao próprio sujeito do verbo, na 3ª pessoa. - Mariana só fala de si mesma, levando consigo todo o crédito. PRONOMES POSSESSIVOS Indicam, principalmente, uma relação de posse, ou seja, indicam que alguma coisa pertence a uma das pessoas do discurso. A forma que o pronome possessivo assume concorda com a pessoa gramatical a que se refere (1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa do discurso) e varia em gênero (masculino e feminino) e número (plural e singular) de acordo com aquilo que é possuído. 1. ª pessoa do singular (eu) - meu, minha, meus, minhas 2. ª pessoa do singular (tu) - teu, tua, teus, tuas 3. ª pessoa do singular (ele/ela) - seu, sua, seus, suas 1. ª pessoa do plural (nós) - nosso, nossa, nossos, nossas 2. ª pessoa do plural (vós) - vosso, vossa, vossos, vossas 3. ª pessoa do plural (eles/elas) - seu, sua, seus, suas a) Os pronomes possessivos, além da noção de posse, podem transmitir uma ideia de respeito, afeto, ofensa ou cálculo aproximado: • Não se preocupe, minha senhora, nós resolveremos o assunto. (respeito) • Meu filho, por favor, tenha cuidado! (afeto) • Seuirresponsável, você podia ter morrido! (ofensa) • Aquela estátua já deve ter seus 15 anos. (cálculo aproximado) b) É facultativa a utilização de um artigo definido antes dos pronomes possessivos: • Meu irmão é muito bonito. • O meu irmão é muito bonito. PRONOMES INDEFINIDOS Indicam que algo ou alguém é considerado de forma indeterminada e imprecisa. Referem-se sempre a 3.ª pessoa gramatical. Exemplos de pronomes indefinidos • Alguém pode me ajudar? • Tem algo para comer? • Muitos faltaram à prova de português • Certos comentários serão ignorados. • Qualquer informação importante. Existem pronomes indefinidos invariáveis, pronomes indefinidos variáveis em gênero e número e pronomes indefinidos variáveis apenas em número. será considerada http://www.cursosdoportal.com.br/ LÍNGUA PORTUGUESA PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br PRONOMES INTERROGATIVOS São utilizados para interrogar, ou seja, para formular perguntas de modo direto ou indireto. Referem-se sempre a 3.ª pessoa gramatical e possuem uma significação indeterminada e imprecisa, que apenas é esclarecida pela resposta dada à interrogação. Exemplos - interrogação direta: • Que é isso? • Quem ganhou a competição? • Qual o motivo desta confusão? Exemplos - interrogação indireta: • Gostaria de saber quem ganhou a competição. • Diga-me, por favor, quantos dias tenho de vida? PRONOMES DEMONSTRATIVOS Situam alguém ou alguma coisa no tempo, no espaço e no discurso, em relação às próprias pessoas do discurso: quem fala, com quem se fala, de quem se fala. Podem ser invariáveis ou variáveis em gênero (masculino e feminino) e número (plural e singular). Possuem ainda uma finalidade expressiva, reforçando algum termo anteriormente mencionado. Regras de utilização dos pronomes demonstrativos Este, esta, estes, estas, isto, neste, nesta, nestes, nestas, deste, desta, destes, destas: Usados quando o que está sendo demonstrado está perto da pessoa que fala. Usa-se ainda para referir o que vai ser mencionado no discurso. • Esta caneta aqui é minha. • Este é o ano do meu casamento. • Isto que está acontecendo é horrível! • Isto será explicado mais à frente. • Neste momento não tenho para nada para fazer. • Venha aqui e coloque tudo dentro deste recipiente. Regras de utilização dos pronomes demonstrativos Esse, essa, esses, essas, isso, nesse, nessa, nesses, nessas, desse, dessa, desses, dessas: Usados quando o que está sendo demonstrado está longe da pessoa que fala e perto da pessoa a quem se fala. Usa-se ainda para referir o que foi mencionado no discurso. Exemplos: • Essa caneta aí é sua. • Esse foi o ano em que fui mãe. • Isso que aconteceu foi horrível! • Isso foi explicado na aula passada. Regras de utilização dos pronomes demonstrativos Aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, naquele, naquela, naqueles, naquelas, daquele, daquela, daqueles, daquelas: Usados quando o que está sendo demonstrado está longe da pessoa que fala e da pessoa a quem se fala. Usa-se ainda para referir algo que foi mencionado com uma grande distância no discurso. Exemplos: • Aquela caneta ali é dele. • Aquele foi o melhor ano da minha infância. • Aquilo foi o melhor de tudo. PRONOMES RELATIVOS São pronomes que se relacionam sempre com o termo da oração que está antecedente, servindo ao mesmo tempo de elo de subordinação das orações que iniciam. Exercem, assim, uma função sintática na frase. Normalmente, introduzem as orações subordinadas adjetivas. Através da utilização de pronomes relativos, evitamos a repetição dos termos nas orações, sendo fácil relacioná-los e sintetizá-los. Exemplos: • Orações simples: Este é o museu. Eu visitei o museu. • Com pronome relativo: Este é o museu que eu visitei. • Orações simples: Eu comprei a blusa. A blusa é amarela. • Com pronome relativo: Eu comprei a blusa que é amarela. Pronomes relativos invariáveis • que http://www.cursosdoportal.com.br/ LÍNGUA PORTUGUESA PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br • quem • Onde Pronomes relativos variáveis • o qual, a qual, os quais, as quais • cujo, cuja, cujos, cujas • quanto, quanta, quantos, quantas PRONOMES DE TRATAMENTO Pronomes de tratamento (ou axiónimos) estão incluídos no grupo dos pronomes pessoais e são formas mais corteses e reverentes de nos dirigirmos à pessoa com quem estamos falando ou de quem estamos falando. São, maioritariamente, utilizados em tratamentos formais, quando o interlocutor ocupa cargos ou posições sociais elevadas e prestigiadas. Exemplos de pronomes de tratamento: V. - você - Usado em tratamentos informais, íntimos e familiares. Este pronome, em algumas regiões do Brasil, é substituído pelo pronome tu. V. Em.ª - Vossa Eminência - Usado em tratamentos cerimoniosos e respeitosos a cardeais, que são eclesiásticos do Sacro Colégio pontifício e participam no conclave para a eleição de um novo Papa. V. S. - Vossa Santidade - Usado em tratamentos cerimoniosos e respeitosos ao Papa. Este pronome de tratamento é também utilizado por ocidentais em tratamentos cerimoniosos e respeitosos ao Dalai Lama, embora não seja utilizado pelos tibetanos. V. Rev.mª - Vossa Reverendíssima - Usado em tratamentos cerimoniosos e respeitosos a sacerdotes, bispos e religiosos em geral. V. S.ª - Vossa Senhoria - Usado em tratamentos cerimoniosos e respeitosos a pessoas com grande prestígio, como vereadores, chefes, secretários e diretores de autarquias. Este pronome é também utilizado em textos escritos oficiais, como correspondência comercial, ofícios e requerimentos. V. Ex.ª - Vossa Excelência - Usado em tratamentos cerimoniosos e respeitosos a pessoas com alta autoridade, como o Presidente da República, ministros, senadores, deputados, embaixadores, etc. No caso do Presidente da República, não deverá ser utilizada a forma abreviada do pronome de tratamento. QUESTÃO 01 O uso do pronome relativo destacado está de acordo com a norma-padrão em: a) Eram artistas de cujos trabalho todos gostavam. b) A arquitetura, onde é uma arte, faz grandes mestres. c) Visitamos obras que os livros faziam menção a elas. d) Os artistas que todos elogiavam eram sempre os mesmos. e) Os mestres dentre as quais faziam um bom trabalho eram elogiados http://www.cursosdoportal.com.br/ PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br I – Classes gramaticais (advérbios) Conceito: A- SEMÂNTICO: é um modificador de sentidos B- MORFOLÓGICO: é uma palavra invariável C- SINTÁTICO: refere-se a um verbo, adjetivo ou advérbio EXEMPLOS: • Pedro ensina bem. • Pedro é bem esperto. • Pedro ensina muito bem. NOMENCLATURA: A- ADVÉRBIO: uma palavra apenas. B- LOCUÇÃO ADVERBIAL: duas palavras ou mais. (Normalmente iniciadas com preposição) Os advérbios são enquadrados em várias categorias, pois transmitem diversas possibilidades de circunstâncias. C- ADJUNTO ADVERBIAL: função sintática. EXEMPLOS: • O bebê nasceu aqui. • O bebê nasceu ontem. • O bebê nasceu de manhã. • O bebê nasceu rapidamente. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br NUMERAIS NUMERAIS É a classe gramatical que pode indicar uma quantidade que pode ser absoluta, fracionária, multiplicativa ou sequencial. Exemplos: CARDINAIS = UM, DOIS, TRÊS, QUATRO, CINCO... ORDINAIS = PRIMEIRO, SEGUNDO, TERCEIRO, QUARTO, QUINTO... MULTIPLICATIVOS = DOBRO, TRIPLO, QUÁDRUPLO... FRACIONÁRIOS = METADE, TERÇO, ONZE AVOS, DOZE AVOS... COLETIVOS = NOVENA, DÚZIA... OBSERVAÇÃO Quando o numeral denominar um número e não indicar quantidade, será um substantivo Exemplos: O número oito é par. Seu nome é Vanya, mas todos a chamam de número sete. Os meninos escreveram dois noves no quadro, poisqueriam uma referência à série Brooklyn 99. OBSERVAÇÃO Para o gramático Fernando Pestana, os numerais podem possuir um valor discursivo que atenda a demandas estilísticas e textuais. Exemplos: Já bati nessa tecla mil vezes. (exagero / hipérbole) Deus é dez. (Dez assume as propriedades de um adjetivo) Quero trocar dois dedos de prosa contigo. (Dois expressa a ideia de um curto período de prosa) QUESTÃO 01 No trecho “deixando um grande contingente de trabalhadores à mercê da falta de planejamento e vulnerável à corrupção e à violência." (l. 33-35), o segmento introduzido pela expressão destacada expressa uma circunstância de a) modo b) dúvida c) finalidade d) proporção e) consequência PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br PREPOSIÇÕES E CONJUNÇÕES PREPOSIÇÕES são palavras que estabelecem conexões com vários sentidos entre dois termos de uma oração. São indispensáveis para a construção e compreensão dos textos, conferindo-lhes coesão e estrutura. As preposições relacionam dois termos: um antecedente e um consequente. Por meio de preposições, o segundo termo (termo consequente) explica o sentido do primeiro termo (termo antecedente). Exemplo: Sinto dor de barriga. termo antecedente: dor preposição: de termo consequente: barriga CLASSIFICAÇÃO Preposições essenciais são palavras que funcionam puramente como preposição: Exemplos de uso de preposições essenciais Quero uma coxinha de frango com catupiry. Eu espero por você em casa! O meu muito obrigado a todos! BIZU DE LEVE: Memorize o DESPACT D de, desde E em, entre S sem, sob, sobre P para, per, por, perante A ante, até, a, após C com, contra T trás PREPOSIÇÕES ACIDENTAIS Preposições acidentais são palavras que possuem outras classes gramaticais, mas que também funcionam como preposições: • afora; • como; • conforme; • consoante; • durante; • exceto; • feito; Exemplos de uso de preposições acidentais Durante o dia estou no escritório. Segundo as instruções, não devemos molhar este equipamento. A encomenda apenas será entregue mediante pagamento. LOCUÇÕES PREPOSITIVAS Locuções prepositivas são duas ou mais palavras em que a última é uma preposição: • abaixo de; • acerca de; • acima de; • a fim de; • além de; • antes de; • ao invés de; OBSERVAÇÕES: A palavra “após” pode ser um advérbio: • O evento acabou às 17h30 e os convidados se despediram logo após. (sentido de “depois”). A palavra “até” pode ser preposição ou palavra denotativa de inclusão: • Eu irei até você. • Até o professor falou disso. CONJUNÇÕES são palavras que atuam como elementos de ligação entre termos semelhantes de uma oração ou entre duas orações, estabelecendo relações de coordenação ou de subordinação. As conjunções são invariáveis, não sendo flexionadas em gênero e número. Exemplo de conjunção ligando termos de uma oração: Vi sua mãe e seu pai na feira. Exemplo de conjunção ligando orações: Estudei muito e aprendi a matéria. CLASSIFICAÇÃO As conjunções estabelecem relações de coordenação ou subordinação, sendo assim classificadas em conjunções coordenativas e conjunções subordinativas. Exemplo: Eu vou para Teresópolis e a Heloísa vai comigo. Espero que meu pai chegue rápido. PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 01 Considere-se o trecho “Sua arma é o inverso da alta cultura, da contracultura, da subcultura, de nichos especializados. Visa o público em geral, cultura de massa, de milhões.” (l. 12-15). Se o trecho for reescrito em um só período, mantendo-se seu sentido original, as duas orações poderão ser relacionadas por meio da conjunção a) consoante b) contanto c) embora d) entretanto e) porque PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br VERBO I CONCEITO Verbo é termo que exprime ação, estado, mudança de estado e fenômeno da natureza situados no tempo. Ação= Eu estudo diariamente Estado = Meu irmão está muito preocupado Mudança de estado = Meu irmão ficou muito preocupado Fenômeno da natureza = Naquela noite trovejou bastante ESTRUTURA DO VERBO Existem três elementos na estrutura do verbo: radical, vogal temática e desinências. Radical= é a base do significado do verbo. Quando as terminações do infinitivo são extraídas. Vogal temática = é a vogal que se junta ao radical para este receber as desinências. A vogal temática indica a que conjugação pertence o verbo. Observação = O verbo pôr e seus derivados (compor, dispor, repor, supor...) pertencem à segunda conjugação. desinências= são elementos que se juntam ao radical ou tema para indicar as classificações e flexões gramaticais do verbo, tempo, modo, pessoa e número. desinências= Quando as desinências indicam tempo e modo, são chamadas de desinência modo-temporal; e quando indicam número e pessoa: desinência número- pessoal. a) Sse = modo subjuntivo / pretérito imperfeito b) Mos = primeira pessoa do plural TEMPOS E MODOS VERBAIS MODOS VERBAIS Conceito = A ideia fixa que é transmitida a partir da estrutura de um determinado verbo. EXEMPLO: MACHADO DE ASSIS NASCEU NO RIO DE JANEIRO... MACHADO DE ASSIS NASCE NO RIO DE JANEIRO E ESCREVE... a) MODO INDICATIVO – Exprime uma certeza (pode haver outras interpretações) No modo indicativo temos os seguintes tempos: PRESENTE PRETÉRITO PERFEITO IMPERFEITO MAIS-QUE-PERFEITO FUTURO DO PRESENTE DO PRETÉRITO TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO A) PRESENTE DO INDICATIVO: Indica um fato verbal que ocorre no momento da fala. João estuda todo dia. Outros valores semânticos: 1) Para indicar uma ação habitual, rotineira: Minha mãe fala demais. Vou ao cinema toda semana. PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 2) Para dar realismo e vivacidade a fatos passados. Em 1822 D. Pedro I proclama a independência do Brasil. 3) Para indicar ações ou estados permanentes: Todo homem é mortal. 4) Para substituir o imperativo, amenizando uma ordem: Você me faz um favor? TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO B) PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO Indica um fato passado em relação ao momento da fala, porém esse fato não tomado por concluído, dando ideia de duração ou de algo inacabado. • João conversava bastante durante as aulas. • Eu escrevia, quando você chegou. TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO Outros valores semânticos: 1) Para indicar uma ação habitual no passado: • Eliana corria todas as manhãs no parque. • Nós costumávamos passear no parque. 2) Para indicar, entre duas ações simultâneas, qual estava acontecendo quando ocorreu a outra: • João jantava, quando a criança chorou. TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO Outros valores semânticos: 3) Para indicar uma ação programada e não realizada: Os alunos iam à excursão, mas a chuva torrencial impediu. 4) Para indicar um fato ocorrido, quando a data da ação é mencionada claramente: • Uma hora depois do início da palestra, José anunciava os palestrantes. PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br VERBO II TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO C) PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO Indica um fato passado concluído antes do momento da fala, geralmente esse fato não é habitual. • Fui à França no final do ano. • Comprei um carro ontem. TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO D) PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO Indica um fato passado anterior já concluído em relação a outro fato passado também concluído. • Quando cheguei à aula, o professor já fizera a chamada. TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO D) PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO Indicaum fato passado anterior já concluído em relação a outro fato passado também concluído. • Quando cheguei à aula, o professor já fizera a chamada. TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO E) FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO Indica um fato futuro em relação ao momento da fala, geralmente esse fato é tido como certo. • Amanhã de manhã pedirei o café para nós dois. TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO Emprega-se também nestes casos: 1) Substitui o modo imperativo: Você sentará à minha frente, certo? 2) Para indicar um fato incerto, duvidoso Terá o rapaz compreendido o cartaz? TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO F) FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO Indica um fato futuro em relação a um fato passado. • Você me disse que não faltaria com sua promessa. TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO Emprega-se também nestes casos: 1) Para indicar um fato não realizado ou que não se realizará: Viajaria se tivesse dinheiro. 2) Para indicar um fato que depende de outro para ser realizado: Gostaria de falar com você se possível. TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO Emprega-se também nestes casos: 3) Para exprimir dúvida em relação a fatos passados: Eu aceitaria aquela proposta. 4) Para indicar polidez na substituição do imperativo: Poderia trazer esse material para mim? MODO SUBJUNTIVO: O subjuntivo é o modo verbal que expressa a noção de dúvida, possibilidade. No modo subjuntivo há os seguintes tempos: PRESENTE PRETÉRITO (imperfeito, perfeito composto e mais-que-perfeito composto) FUTURO (simples e composto) A) PRESENTE DO SUBJUNTIVO PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br Exprime uma incerteza, podendo indicar presente ou mesmo futuro. Exemplo: É triste que eles pensem dessa maneira. (presente) Ainda que eles pensem dessa maneira. (futuro) FORMAÇÃO DO PRESENTE DO SUBJUNTIVO I. Os verbos de primeira conjugação, tem a desinência “a” trocada por “e” Exemplo: Eu falo – que eu fale II. Os verbos de segunda e terceira conjugação, tem a desinência “e/i” trocada por “a” Exemplo: Eu vendo – que eu venda Eu parto – que eu parta B) PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO Exprime uma ação passada, presente ou futura em relação ao verbo da oração principal Exemplo: Se agora eu pudesse, escreveria o relatório (ação presente em relação à O.P) Ainda que mostrasse interesse, eles não acreditariam em você (ação passada em relação à O.P) Ficaria feliz se você fosse ao meu evento (ação futura em relação à O.P) C) PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO DO SUBJUNTIVO Indica um fato totalmente concluído no passado. Formação: presente do subjuntivo dos verbos ter ou haver + particípio do verbo principal Exemplo: É um absurdo que ele tenha terminado o trabalho tão rapidamente. D) PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO DO SUBJUNTIVO Indica um fato hipotético antes de outro fato hipotético passado Formação: pretérito imperfeito do subjuntivo dos verbos ter ou haver + particípio do verbo principal Exemplo: Creio que se ele tivesse estudado melhor, teria conseguido o emprego. E) FUTURO DO SUBJUNTIVO Indica um fato que pode ocorrer no futuro. Exemplo: Se você quiser, passará nessa prova facilmente. F) FUTURO COMPOSTO DO SUBJUNTIVO Indica uma ação futura realizada em relação a outra ação futura Formação: futuro do subjuntivo dos verbos ter ou haver + particípio do verbo principal Exemplo: Quando tivermos feito tudo, descansaremos. MODO IMPERATIVO: O imperativo exprime uma ordem, desejo, pedido, solicitação. A distinção é feita de acordo com a entonação e a interpretação do interlocutor OBSERVAÇÃO: NÃO EXISTE 1ª PESSOA DO SINGULAR NO MODO IMPERATIVO, POIS UMA ORDEM NÃO PODE SER DADA AO PRÓPRIO INDIVÍDUO QUE ESTÁ A FALAR. FORMAÇÃO DO MODO IMPERATIVO PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br TRANSITIVIDADE VERBAL PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br CONCEITO Voz verbal é a classificação responsável por definir se o sujeito gramatical da sentença é agente de uma ação ou paciente. CLASSIFICAÇÃO: VOZ ATIVA – Carlos comprou um carro. VOZ PASSIVA – O carro foi comprado por Carlos. VOZ REFLEXIVA– Carlos molhou-se. VOZ ATIVA Essa classificação ocorre quando o verbo indica que o sujeito gramatical está praticando uma ação. Exemplos: Pedro leu as mensagens. O rapaz comprou uma nova coleção de carros. O professor corrigiu as redações. VOZ PASSIVA A voz passiva ocorre quando o sujeito gramatical está sofrendo uma ação. Nesse caso, a ação não é praticada pelo sujeito, e sim pelo agente da passiva. Exemplos: Ovos são vendidos. Vendem-se ovos A nova coleção de livros foi comprada. Comprou-se uma nova coleção de livros. VOZ PASSIVA ANALÍTICA É formada por um verbo auxiliar (normalmente o verbo ser), mais o particípio de um verbo transitivo. Fórmula regular: sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva. Exemplos: Ovos são vendidos pelo rapaz. A nova coleção de livros foi comprada pela dama. VOZ PASSIVA SINTÉTICA É a forma reduzida da voz passiva analítica e é formada por um verbo transitivo que estará na 3ª pessoa do singular ou do plural, além de um pronome apassivador e do sujeito paciente. Exemplos: Vendem-se ovos Comprou-se uma nova coleção de livros. VOZ REFLEXIVA Esse caso ocorre quando o verbo indica que o sujeito é agente e paciente da ação no mesmo momento. A formação dessa voz ocorre com o uso de um verbo na voz ativa + um pronome pessoal oblíquo de valor reflexivo (me, te, se, nos, vos, se). OBSERVAÇÃO: No caso de dois sujeitos que praticam a ação um no outro, temos uma voz reflexiva recíproca. Exemplos: O rapaz molhou-se com a mangueira. O menino feriu-se com um pedaço de vidro. Olhamo-nos muito antes de falar qualquer coisa. LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br VOZES VERBAIS CONCEITO Voz verbal é a classificação responsável por definir se o sujeito gramatical da sentença é agente de uma ação ou paciente. CLASSIFICAÇÃO: VOZ ATIVA – Carlos comprou um carro. VOZ PASSIVA – O carro foi comprado por Carlos. VOZ REFLEXIVA– Carlos molhou-se. VOZ ATIVA Essa classificação ocorre quando o verbo indica que o sujeito gramatical está praticando uma ação. VOZ PASSIVA A voz passiva ocorre quando o sujeito gramatical está sofrendo uma ação. Nesse caso, a ação não é praticada pelo sujeito, e sim pelo agente da passiva. Exemplos: Ovos são vendidos. Vendem-se ovos A nova coleção de livros foi comprada. Comprou-se uma nova coleção de livros. VOZ PASSIVA ANALÍTICA É formada por um verbo auxiliar (normalmente o verbo ser), mais o particípio de um verbo transitivo. Fórmula regular: sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva. LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br Exemplos: Ovos são vendidos pelo rapaz. A nova coleção de livros foi comprada pela dama. VOZ PASSIVA SINTÉTICA É a forma reduzida da voz passiva analítica e é formada por um verbo transitivo que estará na 3ª pessoa do singular ou do plural, além de um pronome apassivador e do sujeito paciente. Exemplos: Vendem-se ovos Comprou-se uma nova coleção de livros. Esse caso ocorre quando o verbo indica que o sujeito é agente e paciente da ação no mesmo momento. A formação dessa voz ocorre com o uso de um verbo na voz ativa + um pronome pessoal oblíquo de valor reflexivo (me, te, se, nos, vos, se). OBSERVAÇÃO: No caso de dois sujeitos que praticam a ação um no outro, temos uma voz reflexiva recíproca. Exemplos: O rapaz molhou-secom a mangueira. O menino feriu-se com um pedaço de vidro. Olhamo-nos muito antes de falar qualquer coisa. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br DIVISÃO DIDÁTICA: É importante lembrar de que sintaxe é um nível de análise linguística. A sintaxe vai analisar as sentenças da língua portuguesa e realizar CLASSFICAÇÕES. 1 – ANÁLISE SINTÁTICA DO PERÍODO SIMPLES; 2 – ANÁLISE SINTÁTICA DO PERÍODO COMPOSTO. CONCEITOS INICIAIS: a) FRASE = É uma organização linguística, ou seja, um enunciado que possui sentido completo. - FRASES VERBAIS: Estudamos a língua portuguesa. - FRASES NOMINAIS: Bom dia! Boa tarde! Boa noite! b) ORAÇÃO = É todo o trecho de um enunciado cujo sentido gira em torno de um verbo. - EXEMPLO: Preciso de que você me ajude. c) PERÍODO = É o conjunto de uma ou mais orações da LP. - UMA ORAÇÃO = PERÍODO SIMPLES - A PARTIR DE DUAS ORAÇÕES = PERÍODO COMPOSTO d) TERMO = É um pedaço da frase, que possui uma função específica. EXEMPLO: A banca organizadora está atenta ao certame. (sujeito da oração) (predicado) TIPOS DE TERMOS: ESSENCIAIS: -SUJEITO; -PREDICADO. INTEGRANTES: -OBJETO DIRETO; -OBJETO INDIRETO; -COMPLEMENTO NOMINAL; -AGENTE DA PASSIVA; -PREDICATIVO. ACESSÓRIOS: ADJUNTO ADNOMINAL; ADJUNTO ADVERBIAL; APOSTO; *VOCATIVO SUJEITO: É o termo que se relaciona diretamente com o verbo de uma sentença. EXEMPLOS: João estuda todo o conteúdo. João está triste. Estudar é importante. SUJEITO SIMPLES – Possui apenas um núcleo de sujeito. Exemplo: OS MEUS DOIS BELOS FILHOS MAIS VELHOS ESTAVAM SERVINDO NOSSA PÁTRIA. (SUJEITO SIMPLES) [NÚCLEO] O PROFESSOR DEIXOU-O ESTUDAR. SUJEITO COMPOSTO = A partir de dois núcleos de sujeito. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br EXEMPLOS: BECHARA E LUFT DESENVOLVERAM A MELHOR GRAMÁTICA COMPARADA DA NAÇÃO BRASILEIRA. [Sujeito composto] ESTUDAR E REVISAR SÃO ELEMENTOS IMPORTANTES. [É POSSÍVEL QUE UM VERBO NO INFINITIVO OCUPE A FUNÇÃO SINTÁTICA DE SUJEITO.] SUJEITO DESINENCIAL/OCULTO/ELÍPTICO: OBS.: Há duas maneiras de identificarmos um sujeito classificado como oculto numa sentença. 1) PELA CONJUGAÇÃO DO VERBO: [EU] Fui ao Portal Concursos para aprender Língua Portuguesa. [NÓS] Estudamos a melhor disciplina que existe no mundo dos concursos públicos: LP. 2) PELO CONTEXTO: Todos os participantes do curso de Língua Portuguesa do professor Anderson Oliveira aprendem sobre os conteúdos de forma eficiente. São motivados ainda a entender que é preciso aprender paulatinamente. SUJEITO INDETERMINADO: É o sujeito que existe de fato, é possível perceber que há sua presença na sentença, todavia não é possível identificar esse sujeito. 1) VERBOS NA TERCEIRA PESSOA DO PLURAL SEM UM SUJEITO EXPRESSO. - Roubaram meus livros. - Mentiram sobre a saída dos funcionários. 2) VERBOS INTRANSITIVOS, TRANSITIVOS INDIRETOS OU DE LIGAÇÃO ASSOCIADOS A UMA PARTÍCULA “SE” O verbo precisa ser mantido na 3ª pessoa do singular. Precisa existir o índice de indeterminação do sujeito. - FOI-SE FELIZ NESTA FAMÍLIA (Alguém foi feliz? SIM! Quem? Não dá para saber!) - TRABALHA-SE MUITO NESTA CASA - PRECISA-SE DE GARÇOM SUJEITO INEXISTENTE / ORAÇÃO SEM SUJEITO: Ocorre apenas em casos de verbos impessoais, ou seja, verbos que não precisam de nenhum sujeito para estabelecer sentido na frase. EXEMPLOS: Há livros bons na biblioteca. Faz dez anos que não o vejo. Choveu muito de manhã. CASOS DE ORAÇÃO SEM SUJEITO: OS VERBOS DEVEM SER MANTIDOS NA 3ª PESSOA DO SINGULAR. 1 – FAZER, HAVER, IR = INDICANDO TEMPO Faz dez anos que não o vejo. Há dez anos, fiz um movimento revolucionário na sociedade. Vai para 10 anos que não falamos mais disso. 2 – HAVER = EXISTIR Há livros bons na biblioteca. Existem livros bons na biblioteca. 3 – VERBOS NOMEADORES DE FENÔMENOS NATURAIS CHOVEU ONTEM À NOITE. TROVEJAVA MUITO ENQUANTO CONVERSÁVAMOS. OBSERVAÇÃO: Os verbos que indicam fenômeno meteorológico podem apresentam conotações. ELE CHOVIA INSULTOS CONTRA MEUS AMIGOS. SUJEITO ORACIONAL “Esse sujeito vem em forma de oração. Geralmente, é o sujeito que apresenta como núcleo um verbo. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br Comer legumes é importante para a saúde do corpo. [Núcleo] Observar e analisar faz parte de um protocolo exigido pela instituição. QUESTÃO 01 De acordo com a norma-padrão, há indeterminação do sujeito em: a) Olharam-se com cumplicidade. b) Barbearam-se todos antes da festa. c) Trata-se de resolver questões econômicas. d) Vendem-se artigos de qualidade naquela loja. e) Compra-se muita mercadoria em época de festas QUESTÃO 02 Considere as frases abaixo. I – Há amigos de infância de quem nunca nos esquecemos. II – Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem discordâncias entre os elementos do grupo. Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o verbo existir por haver, a sequência correta é a) existem, devia haver, houvesse. b) existe, devia haver, houvessem. c) existe, devia haver, houvesse. d) existem, deviam haver, houvesse. e) existe, deviam haver, houvessem PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br PREDICADO É tudo o que é declarado na oração a respeito do sujeito. Uma dica legal de como identificar o predicado é remover o sujeito e o vocativo da sentença. • João, o seu irmão foi ao mercado? • Os professores sofreram impactos positivos na Europa no século XXI. • Na Europa, os professores sofreram, no século XXI, impactos positivos. VERBOS DE LIGAÇÃO Ligam uma característica ao sujeito, indicando um estado. Não indicam uma ação realizada. Fazem parte do predicado nominal, introduzindo o predicativo do sujeito. • ser; • estar; • parecer; • ficar; • tornar-se; • continuar; • andar. 1 - PREDICADO NOMINAL Formado sempre por um verbo de ligação + predicativo do sujeito. EXEMPLOS: • O tempo é implacável. • A virtude dos homens parece escassa. • Juquinha está cansado. NOÇÃO DE ESTADO A noção de estado depende do contexto e do verbo copulativo utilizado. • Estado de permanência: Ele é inteligente. Ela vive triste. • Transitoriedade: Ele anda alegre. Ela está alegre. • Noção de estado aparente: Ele parece feliz. Ela parece triste. 2 - PREDICADO VERBAL Expressa uma ideia de ação e sempre é constituído por um verbo da língua que não é de ligação. • Os professores não estão em sala de aula. • Ele concluirá o projeto. • Os educandos desenvolveram uma pesquisa. 3 - PREDICADO VERBO-NOMINAL É a junção dos predicados anteriores. Nesse caso nós teremos um verbo de ação + predicativo. • O tempo passou cheio de encantos. • Eu considero o tempo ingrato. • Nós a elegemos presidenta da república. QUESTÃO 01 “O sujeito é o ser de quem se diz alguma coisa, e o predicado é aquilo que se afirma a respeito do sujeito.” (Cereja & Cochar, 2009, p.223). Assinale a alternativa incorreta. a) Sujeito é o termo da oração que normalmente apresenta como núcleo um substantivo, um pronome ou uma palavra substantivada. b) Em “Todas as noites, depois do jantar, eu e minha gata, assistimos televisão.”, o termo grifado é o sujeito da oração. c) Predicado é o termo da oração que está em concordância com o sujeito. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br d) O sujeito nem sempre inicia a oração, como vemos em “Soou na escuridão uma pancada seca.”, emque o termo grifado exerce esta função sintática. QUESTÃO 02 Analise o enunciado: “Todo esforço tem a sua recompensa”. Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas abaixo. A expressão “todo esforço” funciona como _____ da oração; o termo “tem” é um _____ que é complementado com um _____ representado pela expressão “a sua recompensa”. a) predicado / verbo intransitivo / complemento nominal. b) substantivo / verbo de ligação / complemento verbal. c) predicativo / verbo transitivo indireto / objeto indireto. d) sujeito / verbo transitivo direto / objeto direto. QUESTÃO 03 Assinale a alternativa em que o predicado é verbo- nominal: a) O garoto tímido fez o discurso. b) Não encontraram o suspeito. c) A garota saiu chateada da escola. d) O garoto continua internado. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br COMPLEMENTO NOMINAL É um termo sempre preposicionado que completa o sentido de um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio da Língua Portuguesa. • A CONSTRUÇÃO DA CASA FOI RÁPIDA. (de quê?) • EU ESTOU APTO AO SERVIÇO MILITAR. (a quê?) • OS PROFESSORES AGIRAM FAVORAVELMENTE AO RETORNO DAS AULAS. a) não apresenta complemento b) está flexionado no futuro do presente c) seu sujeito é inexistente d) constitui uma oração e) expressa a ideia de possibilidade (a quê?) AGENTE DA PASSIVA É o complemento da forma verbal de uma voz passiva analítica. Além disso, sempre indica quem será o praticante de uma ação, mas não será o sujeito da oração. ESTRUTURA COSTUMEIRA: SUJEITO PACIENTE + VERBO SER + PARTICÍPIO + AGENTE DA PASSIVA = EXEMPLO: OS COMERCIANTES FORAM TRANSFERIDOS PELAS AUTORIDADES. QUESTÃO 02 Em “Não me falou em amor.” (v.9), o pronome destacado participa da estrutura da oração exercendo a função sintática de: a) sujeito b) objeto direto c) complemento nominal d) objeto indireto e) adjunto adnominal QUESTÃO 03 Considerando a estrutura do período “Quero engordar no lugar certo.” (7º§), pode-se afirmar, sobre o verbo em destaque que: http://www.cursosdoportal.com.br/ PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO ADJUNTO ADNOMINAL - termo que sempre acompanha um substantivo abstrato ou concreto e serve para determinar, caracterizar, particularizar ou individualizar. Exemplos: Os meninos inteligentes foram ao colégio. As moças de chapéu estão na praia. MACETE Pronome Locução adjetiva Adjetivo Numeral Artigo AJUNTO ADNOMINAL X PREDICATIVO Exemplos: Resolvi uma prova fácil. UMA PROVA FÁCIL FOI RESOLVIDA POR MIM. Considerei a questão fácil. A QUESTÃO FOI CONSIDERADA FÁCIL POR MIM. MACETE: Reescreva a frase na voz passiva analítica e veja se o adjetivo ficará ao lado do nome. Se isso ocorrer, então teremos um adjunto adnominal. OBSERVAÇÃO: Existe um caso em que o adjunto adnominal está relacionado com um substantivo abstrato e é iniciado com preposição. Nesse caso, para distingui-lo de um complemento nominal é importante observar as seguintes características: http://www.cursosdoportal.com.br/ PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br A invenção da internet foi uma benção. A invenção do cientista foi uma benção. ADJUNTO ADVERBIAL Não é um complemento verbal, mas sim um modificador, um termo acessório que agrega algum tipo de circunstância ao termo que se refere. Exemplos: O professor canta bem. (modo) Os meninos comem muito (intensidade) Não ajudarei você (negação) No Brasil, as pessoas são hilárias. (lugar) Nós viajamos de trem. (meio) APOSTO Palavra ou expressão que costuma esclarecer um outro termo da oração, qualquer que seja a função deste. Exemplos: Anderson Oliveira, professor de português, é uma figura. (explicativo) Eis os três aprovados: José, Carlos e Cláudio. (enumerativo) Os pais, os filhos e os netos, todos estavam lindos. (recapitulativo) Tenho duas serpentes: uma pequena, outra adulta. (distributivo) VOCATIVO Palavra ou expressão que indica a invocação de alguém. Sempre é isolado por uma vírgula e não mantém relação sintática com nenhum termo da oração. Exemplos: Anderson, você trabalha amanhã? Não faça isso, José, não faça isso! Carlos, o professor está na sala. http://www.cursosdoportal.com.br/ PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 01 O sujeito da forma verbal “cometeram” (ℓ.29) é indeterminado. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 02 No período “Sobe uma classe e dentro dela elevam-se muitos aspirantes a essa camada”, os termos “uma classe” e “muitos aspirantes a essa camada” exercem função de sujeito nas orações em que se inserem. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 03 O sujeito da oração iniciada por “Destaca-se” (l.16) é indeterminado, portanto não está expresso. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 04 O trecho ‘um patamar mínimo de igualdade entre os membros da sociedade’ (l. 37 e 38) exerce a função de complemento do verbo ‘existir’ (l.37). CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 05 Os termos “de gênero” (ℓ.19), “da igualdade racial” (ℓ. 19 e 20) e “dos direitos humanos” (ℓ.20) complementam a palavra “justiça” (ℓ.19). CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 06 Na linha 10, o termo “rapidamente” funciona como objeto do verbo “ler”. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 07 No verso 13, o termo “imastigável” funciona como complemento nominal de “grão”. CERTO ( ) ERRADO ( ) PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 08 Na linha 1, a expressão “o êxito” exerce função sintática de complemento direto da forma verbal “Dependerá”. CERTO ( ) ERRADO ( ) PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br DIFERENÇAS ENTRE TERMO E ORAÇÃO Eu quero os livros de Anthony Burgess. (período simples) Eu estudo e ela trabalha. (período composto) TIPOS DE ORAÇÕES: ABSOLUTA = Eu quero os livros de Anthony Burgess. COORDENADA = Eu leio Machado de Assis e assisto às adaptações dos clássicos. SUBORDINADA = Eu quero que você estude muito. PRINCIPAL = Eu quero / DIFERENÇAS COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO = As orações não exercem funções sintáticas em relação às outras orações. Eu estudo e ela trabalha. PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO = Há funções sintáticas sendo exercidas. Eu quero que você estude muito. ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS X ASSINDÉTICAS Síndeto = conectivo/ conjunção/ locução conjuntiva Eu fui ao colégio, mas não estudei nada. (sindética) Acordei, comi, estudei, dormi. (assindética) SINDÉTICAS – Conectadas por uma conjunção/locução conjuntiva; ASSINDÉTICAS – Não possuem conectivo. TIPOS DE ORAÇÕES SINDÉTICAS: 1) Aditivas – É aquela que cria uma relação semântica de soma com a oração anterior. Principais conjunções = E, NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, NÃO APENAS... MAS TAMBÉM, ADEMAIS, NEM...NEM, TANTO...QUANTO Exemplo: Eu estudo história e leio muitos livros de Antonio Candido. Não só estudo história mas também leio muitos livros de Antonio Candido. OBSERVAÇÕES: a) Se os sujeitos dos verbos forem distintos, a vírgula é facultativa antes do “E”. Eu estudo literatura, e meu irmão estuda linguística. b) A conjunção e pode ter valor adversativo e a vírgula também pode ser usada. Eu trabalhei muito, e não recebi nada. 2) Adversativas – São orações que estabelecem uma oposição. Principais conectivos: MAS, PORÉM, CONTUDO, ENTRETANTO, NO ENTANTO, TODAVIA Exemplo: Eu conheci um novo escritor,mas ele mal sabia crítica literária. OBSERVAÇÃO: a) Os conectivos adversativos podem ser deslocados; salvo o conectivo “mas” Eu conheci um novo escritor; ele mal sabia, porém, crítica literária. 3) Alternativas – Relacionam pensamentos que se anulam. Nesse sentido, existem duas “opções” dentro da sentença e uma delas deverá ser “escolhida”. Principais conectivos: OU, OU...OU, ORA... ORA, QUER... QUER, SEJA... SEJA Exemplo: João, ou você estuda, ou fica de castigo. 5) Explicativas – Servem para relacionar pensamentos que estão numa sequência. Desse modo, é preciso entender que a segunda oração vai explicar algo que fora mencionado na primeira oração. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br Principais conectivos: QUE, PORQUE, PORQUANTO, POIS Exemplos: É importante cuidar dos livros, pois eles são meus tesouros. Fui ao banco, porque precisava resolver pendências. OBSERVAÇÃO: PORTANTO - Conclusivo PORQUANTO – Explicativo • A conclusão de uma premissa deve vir em último lugar e nunca em outra posição. EXEMPLO: Penso, logo existo. QUESTÃO 01 Em “mas a qualidade mais importante da seda é exatamente a imagem de nobreza..." (L. 21-23), a conjunção destacada pode ser substituída, sem alterar o sentido do trecho, por a) porquanto b) então c) todavia d) enquanto e) pois QUESTÃO 02 No trecho “Nesse sentido, a compra de uma novidade tecnológica atende a essa última necessidade citada: nós nos sentimos melhores e superiores, ainda que momentaneamente, quando surgimos em nossos círculos sociais com um produto que quase ninguém ainda possui.” (ℓ. 27-32), os dois pontos poderiam ser substituídos, sem alterar a relação entre as ideias, por a) mas b) para c) embora d) porque e) portanto PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br Oração subordinada é aquela que aparece numa sentença dependendo de uma oração principal para que possa exercer sua função sintática de modo adequado. EXEMPLOS: É IMPORTANTE QUE ELES ESTUDEM. OP OS subjetiva COMPREI O CADERNO VISTO QUE PRECISAVA ESTUDAR. OP OS adverbial causal QUAIS SÃO AS CATEGORIAS DE ORAÇÕES SUBORDINADAS? SUBSTANTIVAS SUBJETIVA APOSITIVA COMPLETIVA NOMINAL OBJETIVA DIRETA PREDICATIVA OBJETIVA INDIRETA ADJETIVAS RESTRITIVAS EXPLICATIVAS ADVERBIAIS CAUSAL CONSECUTIVA CONDICIONAL CONCESSIVA CONFORMATIVA COMPARATIVA PROPORCIONAL FINAL TEMPORAL SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS = É toda oração que exerce uma função sintática idêntica à função sintática que um substantivo pode exercer no período simples. SUBSTANTIVO – Sujeito (subjetiva); objeto direto (objetiva direta); objeto indireto (objetiva indireta); complemento nominal (completiva nominal); aposto (apositiva); predicativo (predicativa). ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS: QUE / SE (conjunções integrantes que articulam essas orações) 1- SUBJETIVA: Aquela que vai apresentar a função sintática de sujeito do verbo da oração principal. EXEMPLO: a) Verbo de ligação + predicativo + oração subordinada subjetiva • É imperioso que ele estude muito. BIZU: Substituir a oração subordinada pela expressão “isto” É imperioso que isto. ISTO É IMPERIOSO. b) Verbo unipessoal na 3ª pessoa do singular (acontecer, convir, constar, importar) • Convém que você se interesse por concursos. 2- OBJETIVA DIRETA: É aquela oração que desempenha a função sintática de um objeto direto do verbo da oração principal. período simples: Eu quero um livro. b) período composto: Eu quero que você estude. OBSERVAÇÃO: Geralmente são as conjunções integrantes que ligam as orações subordinadas e principais, no entanto é possível que no lugar de uma conjunção integrante apareça um pronome indefinido. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br EXEMPLO: Você sabe quem escreveu o livro? 3- OBJETIVA INDIRETA: É aquela oração que desempenha a função sintática de um objeto indireto do verbo da oração principal. a) período simples: Eu preciso de grana. b) período composto: Eu preciso de que você me ensine língua portuguesa. OBSERVAÇÃO: Há gramáticos que aceitam a possibilidade de tornar a preposição desinencial. Eu preciso que você me ensine língua portuguesa. 4- COMPLETIVA NOMINAL: É aquela oração que desempenha a função sintática de um complemento nominal de um nome da oração principal. a) período simples: Tenho a necessidade de chocolate. VTD OD CN b) período composto: Tenho a necessidade de que você estude matemática. VTD OD OSS COMPLETIVA NOMINAL Eu preciso de que você me ensine língua portuguesa. Tenho a necessidade de que você estude matemática. As orações em destaque exercem a mesma função sintática. 5- APOSITIVA: É aquela que exercerá a função sintática de aposto da oração principal. EXEMPLO: Tenho certeza de uma coisa: que é melhor disfarçar em certos momentos. Período simples: Anderson Oliveira, professor de português, foi para outro estado brasileiro. 6- PREDICATIVA: É aquela que exerce a função de predicativo de uma oração principal. Período simples: Ele está estranho. Período composto: O correto seria que eles pagassem toda a dívida realizada na loja. QUESTÃO 01 No Texto I, no período “Essa estratégia da indústria pode ser vista como inimiga do consumidor, uma vez que o incentiva a adquirir mais produtos sem realmente necessitar deles.” (ℓ. 8-11), o conector uma vez que poderia ser substituído, sem alteração do sentido, por a) conforme b) quando c) como d) pois e) se QUESTÃO 02 O conector que classifica-se diferentemente do que se destaca em “coisas que você deve fazer” (l 1-2) em: a) “Eu, que não apostei na Mega-Sena” (l 36) b) “coisas que a gente precisa porque precisa fazer” (l 13) c) “lugares que você deve conhecer” (l 2-3) d) “os cem pratos que você deve provar” (l 3-4) e) “terem a certeza absoluta de que você vai morrer” (l 5-6) PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO - ORAÇÕES ADJETIVAS CONCEITO: As orações adjetivas são aquelas que vão atribuir uma característica dentro de uma sentença em que haverá duas orações. EXEMPLO: Eu comprei uma blusa. A blusa é amarela. Para criar a oração adjetiva a partir das frases escritas acima, basta inserir um pronome relativo entre as duas sentenças: Eu comprei uma blusa que é amarela. (que – pode ser substituído pelo o/a qual) Eu comprei uma blusa a qual é amarela. PRONOME RELATIVO são palavras que se referem a um termo antecedente, ou seja, a uma palavra que aparece anteriormente. Os pronomes relativos estabelecem uma ligação com esse termo antecedente e iniciam uma nova oração. EXEMPLO: ATENÇÃO!!! Eu preciso de que você me ensine língua portuguesa. (objetiva indireta) Tenho a necessidade de que você estude matemática. (completiva nominal) Observe que nas sentenças acima a palavra que não pode ser substituída pelo o/a qual, pois são conjunções integrantes: 1 – ORAÇÃO ADJETIVA RESTRITIVA: Deve ser empregada sem isolamento, ou seja, não há vírgula isolando essa oração. Os passageiros do carro que foram resgatados vivos estão bem. INTERPRETAÇÃO = Só estão bem os passageiros que foram resgatados vivos, em outras palavras, há passageiros que morreram. AS ORÃÇÕES RESTRITIVAS POSSUEM A FUNÇÃODE LIMITAR PARTE DE UM CONJUNTO, PORTANTO HÁ CASOS EM QUE É IMPOSSÍVEL CRIAR ESSA LIMITAÇÃO. 2 – ORAÇÃO ADJETIVA EXPLICATIVA: Deve ser empregada com isolamento que pode ser feito por vírgulas ou travessões. Os passageiros do carro, que foram resgatados vivos, estão bem. INTERPRETAÇÃO: todos foram resgatados vivos, em outras palavras, não há passageiros que morreram. AS ORAÇÕES EXPLICATIVAS TECEM UM COMENTÁRIO SOBRE UM TERMO. UMA ESPÉCIE DE COMENTÁRIO ADICIONAL. O PROFESSOR ANDERSON, QUE GRAVOU O CURSO DE PORTUGUÊS, É LEGAL. OS PROFESSORES, QUE POSSUEM BOA DIDÁTICA, ESTÃO DANDO UM SHOW. OS PROFESSORES QUE POSSUEM BOA DIDÁTICA ESTÃO DANDO UM SHOW http://www.cursosdoportal.com.br/ PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 01 Na frase “Não necessito dizer que, para mim, não há verdades indiscutíveis, embora acredite em determinados valores e princípios que me parecem consistentes.” (.8-11) podem ser identificados diferentes tipos de orações subordinadas (substantivas, adjetivas e adverbiais), que nela exercem distintas funções. Uma oração com função de expressar uma noção adjetiva é também encontrada em: A) “Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações” (.1- 3) B) “É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade.” (.5-7) C) “No passado distante, quando os valores religiosos se impunham à quase totalidade das pessoas,” (.13-14) D) “Os fatos demonstram que tanto pode ser como não.” (.50) E) “Uma comunidade cujos princípios e normas mudassem a cada dia seria caótica e, por isso mesmo, inviável.” (.57-59) QUESTÃO 02 No trecho: “Minha mãe, que havia ficado doente, não pode passear naquela semana”, a oração destacada classifica-se como A) adverbial causal. B) substantiva predicativa. C) adjetiva restritiva. D) adjetiva explicativa E) substantiva objetiva direta. http://www.cursosdoportal.com.br/ PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO: ORAÇÕES ADVERBIAIS CONCEITO GERAL: São as orações subordinadas que exercem função idêntica à de um adjunto adverbial no período simples. EXEMPLO: PERÍODO SIMPLES – O professor Oliveira ensina gramática pela tarde. PERÍODO COMPOSTO – Os assaltantes foram embora quando o rapaz ligou para polícia. 1) ORAÇÃO ADVERBIAL CAUSAL – É aquela que transmite uma circunstância de causa em relação à oração principal. Conectivos: Já que, visto que, uma vez que, porque, como (no início de orações), na medida em que, sendo que, dado que... EXEMPLO: Ensinei muito visto que precisava encerrar o módulo. Vestimos o agasalho já que estava frio. Como estava frio, vestimos o agasalho. 2) ORAÇÃO ADVERBIAL CONSECUTIVA: É a responsável por garantir ao leitor que o conteúdo da oração principal é uma forma de expor, dentro do texto, uma consequência inevitável. CONECTIVOS – tão... que, tanto... que, tamanho... que, de modo que, de sorte que, de maneira que... EXEMPLOS: Estava tão frio que vestimos o agasalho. Precisava tanto encerrar o módulo que comprei um novo livro. Estudei de modo que fui aprovado. 3) ORAÇÕES COMPARATIVAS – É a oração subordinada responsável por executar a função sintática de adjunto adverbial de comparação. CONECTIVOS: (mais) que... (menos) que, tão...quanto, como, assim como, como se, tal qual, qual... EXEMPLOS: Nós trabalhamos mais que os homens da construtora trabalham. Ninguém estudou tanto em 2020 quanto eu. 4) ORAÇÕES CONDICIONAIS – é a oração que exerce a função sintática de adjunto adverbial de condição. Sua interpretação é estabelecida da seguinte maneira: *A oração principal só ocorrerá após a realização do conteúdo da oração subordinada. CONECTIVOS: se, a menos que, desde que, caso, contanto que, salvo se, exceto se... PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br EXEMPLOS: Só ensinarei o conteúdo de Língua Portuguesa se os alunos estiverem calados. Se os alunos estiverem calados, ensinarei o conteúdo de LP. 5) ORAÇÕES CONFORMATIVAS – É a oração que, sintaticamente, exerce a função de adjunto adverbial de conformidade. CONECTIVOS: Conforme, segundo, como e consoante EXEMPLOS: Fiz o material conforme recomendou o diretor da escola. Conforme recomendou o diretor da escola, fiz o material. Ensino os meus conceitos segundo minha vontade de exercer um papel social. 6) ORAÇÃO CONCESSIVA – é a responsável por criar uma ideia de oposição à oração principal, todavia sem anular sua interpretação. CONECTIVOS: Embora, ainda que, posto que (pode ser confundido com conectivo causal), malgrado, conquanto, mesmo que, apesar de que... EXEMPLOS: Malgrado a vida seja difícil, não desista nunca! Sirvo-te, embora tenha que chorar. Passei no concurso apesar de que eu não estudei nada. 7) ORAÇÕES PROPORCIONAIS – Exerce a função sintática de adjunto adverbial de proporção. Em outras palavras, a possível interpretação da sentença é justamente observar nas duas orações uma relação de proporcionalidade. CONECTIVOS: à proporção que, à medida que, ao passo que... EXEMPLOS: À medida que estudamos, aprendemos o conteúdo. A temperatura diminui ao passo que o inverno se aproxima. 8) ORAÇÕES FINAIS – Estabelecem um sentido de finalidade e são classificadas, sintaticamente, como adjuntos adverbiais de finalidade. CONECTIVOS: a fim de, para que, com o fito de... EXEMPLOS: Ensinei tudo o que sei sobre a LP para que os alunos sejam aprovados. Sempre acordava cedo para que pudesse ver o primeiro raio de sol. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br 9) ORAÇÕES TEMPORAIS – São as orações que exercem, sintaticamente, a função de adjunto adverbial de tempo. CONECTIVOS: Quando, enquanto, até que, todas as vezes que, assim que, antes que, depois que, sempre que... EXEMPLOS: Os assaltantes só fugirão quando eu ligar para a polícia. Estejam sempre atentos até que o conflito acabe. QUESTÃO 01 No trecho “A tendência, então, é que os voos maiores sejam remanejados para momentos menos quentes do di” (ℓ. 53- 55), o conector desacado estabelece, com o período anterior, uma relação semântica de A) causa B) tempo C) oposição D) conclusão E) explicação PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br SINAIS DE PONTUAÇÃO O QUE SÃO SINAIS DE PONTUAÇÃO? Controladores do texto escrito; Sinais capazes de indicar intenções de fala, timbre, pronúncia, tempo... EXEMPLO: João, comprou os livros? João comprou os livros. OBSERVAÇÃO: É importante ter um bom conhecimento sobre análise sintática para aprender a pontuar corretamente. 1) A VÍRGULA SERVE PARA ISOLAR O VOCATIVO: EXEMPLO: JOÃO, VOLTE PARA CASA! DEIXE DE CONVERSAR, BONITINHO! DEIXA DISSO, ALEX, DEIXA DISSO! PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 01 Sobre a frase dita por Einstein, é correto afirmar que: A) o termo “Galileu”, por ser um vocativo, deveria ser colocado no início da frase; B) o adjetivo “brilhante”, por ser um adjetivo qualificativo, deveria vir antes do substantivo “mente”; C) o pronome “nós”, implícito em “estávamos esperando” se refere a todos os habitantes do céu; D) o termo “Galileu” deveria aparecer entre vírgulas, por ser um vocativo; E) o emprego da forma “olha” é desaconselhável por pertencer à linguagem coloquial. 2) SEPARAR APOSTO: CONCEITO = Aposto é um termo da oração que costumeiramente explica algo sobre o termo anterior. EXEMPLOS: GUIMARÃES ROSA, IMPORTANTE ESCRITOR BRASILEIRO, FOI CONDECORADO. O PORTAL, CURSO PREPARATÓRIO BRASILEIRO,É EXCELENTE. 3) SEPARAR TERMOS DE MESMO VALOR SINTÁTICO: GABRIEL , CATARINA, MARCOS E JOÃO ESTÃO ESTUDANDO. JOÃO, JOSÉ, AFONSO, MARIA E FILOMENA ESTÃO NA FAZENDA. O ESTADO DEVE PROMOVER CAMPANHAS ESCOLARES, PALESTRAS INFORMATIVAS E AMPLIAÇÃO DA FORMAÇÃO DOCENTE. EXEMPLOS: EU COMPREI CARROS, BICICLETAS, MOTOCICLETAS E FERRAMENTAS. [VTD] [OBJETO DIRETO] O CARRO, A BICICLETA, O AVIÃO E A MOTO ESTÃO QUEBRADOS. [SUJEITO] PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br 4) ISOLAR O ADJUNTO ADVERBIAL QUE ESTIVER DESLOCADO: ORDEM DIRETA: SUJEITO – VERBO – COMPLEMENTO – ADJUNTO O professor comprou um livro ontem. Ontem, o professor comprou um livro. - Todos nós vivemos no Brasil. (Adjunto adverbial de lugar) - No Brasil, todos nós vivemos. - Os portugueses colonizaram a nação brasileira no século XVI. (Adj. Adv. de tempo) - Em meados do século XVI, os portugueses colonizaram a nação brasileira. - Os portugueses, no século XVI, colonizaram a nação. QUESTÃO 02 “Numa democracia, (1) é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, (2) entre outros, obedecidas leis e regras, (3) lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, (4) há sempre o risco de excessos, (5) a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”. Nesse segmento inicial do texto, a vírgula que tem caráter optativo é a indicada pelo número A) (1). B) (2). C) (3). D) (4). E) (5). 5) INDICA A OMISSÃO DE UM VERBO: (vírgula vicária) EXEMPLO: À esquerda da montanha, o sol. Adoro tênis; ela, vôlei. Os alunos do 1º ano preferem aulas presenciais; eu, as aulas on-line. Os alunos do 1º ano preferem aulas presenciais; eu [prefiro] as aulas on-line. QUESTÃO 03 “Diz-se da melhor companhia: sua conversa é instrutiva; seu silêncio, formativo.” O emprego da vírgula é justificado na frase acima pela mesma razão em que ocorre na seguinte frase: A) “A imaginação não faz castelos no ar, mas transforma cabanas em castelos no ar.” B) “O homem ama a companhia, mesmo que seja apenas a de uma vela que queima.” C) “Para o desesperado, a partida não parece menos impossível do que o retorno.” D) “Ai de quem é só, pois se cai não tem quem o levante.” E) “Beber pouco é bom. Não beber, trágico.” PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br 6) SEPARAR TERMOS INTERCALADOS EXEMPLO: Entendemos que o conteúdo é importante; não podemos, porém, abrir mão de nosso descanso. Entendemos que o conteúdo é importante, porém não podemos abrir mão de nosso descanso. 7) SEPARAR PREDICATIVO DESLOCADO Podemos considerar o predicativo como uma espécie de característica que pode ser dada ao sujeito ou ao objeto. NÓS ELEGEMOS JOÃO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO. ELE ESTÁ CONTENTE. PREOCUPADO, NÃO CONSEGUI ESTUDAR. NERVOSO, ELE GRITAVA MUITO. 8) ISOLA OBJETOS PLEONÁSTICOS. OBJETO = COMPLEMENTO VERBAL AQUELE LIVRO, JÁ O LI SEMANA PASSADA. [objeto direto] [OD] OS CARROS, COMPREI-OS NA SEMANA ANTERIOR. [objeto direto] [OD] 9) SEPARAR TERMOS REPETIDOS EXEMPLO: VOCÊ VAI AO COLÉGIO HOJE? NÃO, NÃO. VOU COMPRAR PÃO NA FARMÁCIA. 10) SEPARAR SIM E NÃO EM RESPOSTAS INICIANDO ORAÇÃO EXEMPLO: ESTAMOS CHEGANDO AO HOSPITAL? SIM, MAS AINDA É PRECISO CAMINHAR UM POUCO. 11) SEPARAR EXPRESSÕES EXPLICATIVAS OU EXEMPLIFICATIVAS O BRASIL ESTÁ ENFRENTANDO UMA CRISE QUE AMEAÇA A SEGURANÇA NACIONAL, OU SEJA, NÓS ESTAMOS EM PERIGO. O SUBSTANTIVO PODE SER CLASSIFICADO COMO PRÓPRIO, POR EXEMPLO: JOÃO, JOSÉ, BELARMINO, FILOMENA. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br Observação: Nos casos proibidos, a vírgula foi empregada em uma posição inadequada gramaticalmente, a fim de que o aluno possa compreender melhor. 1) ENTRE SUJEITO E PREDICADO: OS PROFESSORES E OS ALUNOS, ESTÃO ANALISANDO AS PROVAS ANTERIORES. [sujeito] [predicado] 2) ENTRE VERBOS E SEUS COMPLEMENTOS: Eu comprei, um carro. [VTD] [OD] Eu necessito, de um auxílio, meus amigos. 3) ENTRE ADJETIVOS, SUBSTANTIVOS ABSTRATOS E ADVÉRBIOS E SEUS COMPLEMENTOS NOMINAIS: NOME: ADJETIVO, SUBSTANTIVO ABSTRATO OU ADVÉRBIO NOMEADOR: CASA, BRASIL, ANDERSON, PEDRO... MARIA ESTÁ APTA, À CARREIRA MILITAR. [adjetivo] [complemento nominal] A INVENÇÃO, DA MOEDA FOI UM SUCESSO. substantivo [complemento nominal] abstrato ELES AGIRAM CONTRARIAMENTE, AO PROFESSOR. [advérbio de modo] [complemento nominal] 4) SEPARAR ORAÇÕES COORDENADAS ADITIVAS DE SUJEITOS IGUAIS: Eu fui à escola, e aprendi bastante. Ela escreveu o livro, e decidiu não publicar. 1) SEPARAR ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS Dormi, acordei, trabalhei, estudei, comi, descansei e retornei aos estudos. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br 2) USA-SE A VÍRGULA ANTES DE CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS, EXPLICATIVAS E CONCLUSIVAS EXEMPLO: Estávamos na escola, mas não estudamos. (Adversativa) Não estudei muito, porque estava cansado. (Explicativa) Estudamos muito, logo passaremos na prova. (Conclusiva) 3) USA-SE A VÍRGULA ANTES DA CONJUNÇÃO E EM DOIS CASOS: A) CONJUNÇÃO E EM ORAÇÕES COM SUJEITOS DIFERENTES - Meus pais trabalharam na escola, e eu estava desenvolvendo projetos. B) CONJUNÇÃO E COM VALOR ADVERSATIVO, OU SEJA, VALOR DE MAS, PORÉM, CONTUDO... -Trabalhei muito, e não recebi nada. 4) USA-SE A VÍRGULA PARA ISOLAR ORAÇÃO ADJETIVA DE VALOR EXPLICATIVO Os passageiros do carro que foram resgatados com vida estão bem. INTERPRETAÇÃO: Há passageiros que não foram resgatados com vida. Os passageiros do carro, que foram resgatados com vida, estão bem. INTERPRETAÇÃO: Todos os passageiros foram resgatados com vida. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br RQ - PONTUAÇÃO QUESTÃO 01 Nas linhas 11, 12 e 13, o uso do sinal de ponto e vírgula, para separar termos de enumeração, preserva a hierarquia de informações, já que há necessidade de emprego de vírgula na estruturação sintática de alguns desses termos. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 02 Para a retomada de ideias na organização das orações do texto, admite-se, após “fatores” (l.3), a substituição da vírgula por ponto e vírgula CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 03 Na linha 2, as orações “se não errou” e “se não confundiu” poderiam ser isoladas por vírgulas, sem prejuízo da correção gramatical do texto. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 04 O emprego das vírgulas que isolam o advérbio “aliás” (ℓ.19) é obrigatório, razão por que suprimi-las comprometeria a correção gramatical do texto. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 05 A retirada das vírgulas que isolam a expressão “mais ainda” (ℓ.31) não prejudicaria a correção gramatical do texto, mas alteraria os seus sentidos originais. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 06 PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br O emprego das vírgulas apostas aos termos “No Brasil” (ℓ .15) e “Em outros termos” (ℓ .21) justifica-se com base na mesma regra de pontuação. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 07 No último período do texto, o emprego da vírgula imediatamente após “detectados” (ℓ .15) é opcional, pois a oração “preservando-se o máximo possível do texto original” (ℓ . 15 e 16) encontra-se em posiçãocanônica no período, qual seja, após a oração principal. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 08 A vírgula logo após o termo “máquina” (ℓ .12) poderia ser eliminada sem prejuízo para a correção gramatical do período no qual ela aparece. CERTO ( ) ERRADO ( ) PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br CONCORDÂNCIA NOMINAL O QUE É CONCORDÂNCIA NOMINAL? Nesse caso, os determinantes do substantivo (adjetivo, artigo, numeral e pronome) têm sua terminação alterada para que se adequem a ele. Exemplos: ∙ A menina estudiosa passou no vestibular. ∙ O menino estudioso passou no vestibular. ∙ As meninas estudiosas passaram no vestibular. ∙ Os meninos estudiosos passaram no vestibular. CASOS ESPECÍFICOS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL a) Quando um só adjetivo refere-se a um só substantivo, concorda com ele em gênero e número. ∙ O aluno atento se destaca mais. ∙ Os garfos dourados estão na gaveta branca. b) Quando o adjetivo é composto, só o último termo varia. ∙ As intervenções médico-cirúrgicas foram um sucesso. ∙ A discussão político-religiosa não acabou bem. Adjetivos simples e compostos Os adjetivos podem ser simples, sendo formados por apenas um radical, ou compostos, sendo formados por dois ou mais radicais. Exemplos de adjetivos simples A maçã é vermelha. O menino é muito bonito. Minha mãe está zangada. Exemplos de adjetivos compostos Meu vestido verde-escuro está estragado. Meu pai é franco-brasileiro. Que menino mal-educado! c) Quando o adjetivo se refere a mais de um substantivo, concordará com todos os substantivos ou com o mais próximo. ∙ Os alunos e as alunas atentos entenderam tudo. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br ∙ Os alunos e as alunas atentas entenderam tudo. d) Quando o adjetivo antecede e qualifica os substantivos, a concordância sempre é feita com o mais próximo. ∙ Comprei as velhas gramáticas e manuais de que precisava. ∙ Comprei os velhos manuais e gramáticas de que precisava. e) O substantivo concordará sempre com o termo mais próximo em caso de substantivos sinônimos, gradação ou quando o sentido exigir. Eu comprei frango e carne bovina (sentido); Você tem ideia e pensamentos fixos (sinônimos); O sorriso, o riso, a gargalhada solta era sua maior característica (gradação). Gradação é uma figura de linguagem caracterizada por um encadeamento de ideias que pode seguir uma ordem crescente ou uma ordem decrescente f) Dois adjetivos no singular podem modificar um mesmo substantivo plural. Os setores público e privado formaram parcerias. O setor público e o privado formaram parcerias. ADJETIVO NA FUNÇÃO DE PREDICATIVO a) O adjetivo predicativo concorda com o substantivo ou pronome a que se refere. Todavia certas expressões admitem dupla concordância. A maioria dos homens está certa de que vale a pena ser rigoroso; A maioria dos homens estão certos de que vale a pena ser rigoroso. b) O adjetivo com função de predicativo faz concordância antes ou depois dos substantivos ou pronomes a que se refere. No entanto, em casos de sujeito composto, o adjetivo predicativo do sujeito só poderá concordar com o núcleo mais próximo se o sujeito vier após um verbo no singular. ∙ Os homens e a mulher estavam excitados com a notícia. ∙ Estavam excitados os homens e a mulher com a notícia. ∙ Estava excitada a mulher e os homens com a notícia. EXPRESSÕES QUE CAUSAM DÚVIDAS a) O adjetivo (ou particípio) em expressões como é preciso, é necessário, é bom, é proibido fica invariável quando se liga a um substantivo não determinado. Todavia se estiverem determinados, o adjetivo varia obrigatoriamente. ∙ Água é bom X A água é boa; ∙ É proibido entrada aqui X Sua entrada é proibida aqui ∙ É necessário disposição X É necessária uma grande disposição para lutar. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br REGRA PARA AS PALAVRAS MIL, MILHÃO E MILHARES a) MIL – Passou de um, o numeral concorda com o substantivo. EXEMPLOS: • Duas mil crianças / Dois mil jovens b) MILHÃO – Concorda com a parte inteira do numeral cardinal. • 1,6 milhões (inadequado) • 1,6 milhão de jovens estão no mercado informal. c) MILHARES – Sempre no masculino. • Os milhares de jovens que estão no mercado informal... PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br CONCORDÂNCIA VERBAL O QUE É CONCORDÂNCIA VERBAL? A concordância verbal é o processo sintático em que o verbo concorda com o sujeito da oração. Essa concordância é feita em número (singular ou plural) e em pessoa (1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa). Exemplos • Eu entendi a matéria; • Nós entendemos a matéria; • Eu e ele estudamos Língua Portuguesa. REGRA DE CONCORDÂNCIA PARA VERBOS IMPESSOAIS O verbo deve concordar com o sujeito, mas se o verbo for impessoal, deve ficar na 3ª pessoa do singular: EXEMPLOS • Havia muita água no quintal. (verbo haver com sentido de existir) • Faz dez anos que eu estudei linguística. (verbo fazer indicando tempo decorrido) • Choveu muito em Maceió. (verbos que indicam fenômenos atmosféricos) QUESTÃO 01 Segundo a norma culta da Língua Portuguesa, o verbo destacado foi usado de acordo com as regras de concordância verbal em: A) Houve intensos debates durante a campanha. B) Sempre houveram eleitores descontentes com a situação do país. C) Fazem duas semanas que a campanha eleitoral começou. D) Deve existir muitos eleitores em dúvida. E) Daqui há dez anos, o país estará em melhor situação. CONCORDÂNCIA VERBAL COM EXPRESSÕES PARTITIVAS + ESPECIFICADOR PLURAL A MAIORIA, A MAIOR PARTE, A METADE,... Com essas expressões, o verbo pode concordar com a expressão partitiva ou com o especificador no plural. EXEMPLOS • A maioria dos alunos vai ao colégio. • A maioria dos alunos vão ao colégio. O SUJEITO É FORMADO POR NUMERAL FRACIONÁRIO OU PERCENTUAL O verbo concorda com o numerador (número antes da barra) ou concorda com o número antes da vírgula na porcentagem, mas pode concordar com o especificador. EXEMPLOS 2/3 das pessoas participaram da palestra. 1/3 do povo escolheu o novo presidente. Os 30% da população não sabem como escrever uma redação. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br 0,7% das pessoas não sabe o que significa dissertar. QUESTÃO 02 A frase abaixo em que a concordância do verbo sublinhado apresenta incorreção é: A) 50% do grupo receberam a vacina. B) Um terço dos capixabas já foi vacinado. C) A maior parte dos turistas também foi vacinada. D) Chegaram um milhão do total adquirido esta semana. E) Mais da metade dos capixabas vai receber a segunda dose. QUESTÃO 03 Assinale a opção em que a frase mostra erro de concordância nas expressões percentuais. A) No Brasil, apenas 1% têm tudo. B) Apenas 10% das prostitutas caem na vida. C) Mais valem 10% de mil do que 100% de dez. D) O Brasil é o único país do mundo com 110% de corrupção. E) Havia 50% de bons ladrões no tempo de Cristo. SUJEITO É O PRONOME RELATIVO QUE O verbo posterior ao pronome relativo com função de sujeito concorda com o antecedente do pronome relativo. EXEMPLOS Os alunos, que estudaram para a prova, estão preparados. Os passageiros do carro que foram resgatados estão bem. QUANDO O PRONOME INDEFINIDO QUEM EXERCE A FUNÇÃO DE SUJEITO O verbo fica na 3ª pessoa do singular, por regra. EXEMPLOS Fomos nós quem criou a nova versão dessa gramática. CONCORDÂNCIA VERBAL COM A PARTÍCULA APASSIVADORA SE Com a partícula apassivadora se, o objeto direto assume a função de sujeito paciente. Assim, o verbo estabelece concordância em número com o objeto direto: EXEMPLOS • Vende-se casa. • Vendem-se casas. EM VOZ PASSIVA ANALÍTICA: Casas são vendidas. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.brO SUJEITO É UM PRONOME DE TRATAMENTO O verbo deve ficar na 3ª pessoa. EXEMPLOS • Vossa majestade aceita um chá? • Vossa santidade fará sua oração matinal? CONCORDÂNCIA VERBAL COM SUJEITO COMPOSTO O verbo concorda com os núcleos do sujeito a que se referem. EXEMPLOS • O meu irmão e a minha irmão organizaram uma festa surpresa. OBSERVAÇÃO: Se o sujeito estiver após o verbo, então a concordância pode ser com o núcleo mais próximo ou com os dois. EXEMPLOS Escreveram Evanildo e Fernando uma nova gramática. NÚCLEOS DO SUJEITO LIGADOS PELA PREPOSIÇÃO COM. O verbo deve ficar no plural preferencialmente, mas se o elementos iniciado pela preposição com estiver isolado entre vírgulas, o verbo concorda, geralmente, com o primeiro sujeito. EXEMPLOS O Ministério da Educação com seus líderes devem realizar uma nova análise da prova. O Ministério da Educação, com seus líderes, deve realizar uma nova análise da prova. NÚCLEOS DO SUJEITO SÃO SINÔNIMOS E ESTÃO NO SINGULAR. O verbo pode ficar no singular ou no plural. EXEMPLOS A alegria e a felicidade enriquecia meu viver. A alegria e a felicidade enriqueciam meu viver. Se forem antônimos, o verbo fica no plural. A alegria e a tristeza fazem parte da vida. CONCORDÂNCIA COM O VERBO SER a) Quando pronome reto concorre com pessoa, o verbo ser concorda com o pronome reto (sujeito). EXEMPLOS • Anderson Oliveira sou eu. b) Quando, em predicados nominais, o sujeito for representado por um dos pronomes tudo, nada, isto, isso, aquilo, o verbo ser concordará com o predicativo ou com o sujeito. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br EXEMPLOS • Tudo é/são flores. • Tudo é/são assuntos de mulheres. CONCORDÂNCIA COM O VERBO SER c) Em indicações de horas, data, tempo, distância, o verbo concorda com o predicativo EXEMPLOS • São oito horas. • É quente em Maceió. • Até São Paulo, são 100 quilômetros. Nas indicações de datas, são aceitas as duas concordâncias (singular e plural), pois a palavra dia está implícita. EXEMPLOS • Hoje são 5 de agosto. • Hoje é (dia) 5 de agosto. QUESTÃO 04 A concordância da palavra destacada atende às exigências da norma-padrão da língua portuguesa em: A) Alimentos saudáveis e prática constante de exercícios são necessárias para uma vida longa e mais equilibrada. B) Inexistência de esgoto em muitas regiões e falta de tratamento adequado da água são causadores de doenças. C) Notícias falsas e boatos perigosos não deveriam ser reproduzidas nas redes sociais da forma como acontece hoje. D) Plantas da caatinga e frutos pouco conhecidos da Região Nordeste foram elogiados por suas propriedades alimentares. E) Profissionais dedicados e pesquisas constantes precisam ser estimuladas para que se avance na cura de algumas doenças. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br RQ - CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL QUESTÃO 01 A crescente adoção do conceito de tecnologias sociais ocorre concomitantemente com o avanço de dois conceitos que lhe são complementares: economia solidária e capital social. As graves consequências do capitalismo e da globalização, refletidas em altos índices de desemprego, aumento de índices de violência e criminalidade, aprofundamento da pobreza e da degradação ambiental, não podem ser abordadas por projetos paternalistas e compensatórios. Ao contrário, requerem estudos aprofundados sobre um novo tipo de desenvolvimento. A forma verbal “requerem” (terceiro período do primeiro parágrafo) estabelece concordância com o trecho “As graves consequências do capitalismo e da globalização”, no período imediatamente anterior. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 02 Na linha 30, a flexão da forma verbal “Tem” na terceira pessoa do singular justifica-se pela concordância do verbo com o termo “criança”, que é o núcleo do sujeito da oração. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 03 Os que vão perder o emprego, os que se verão doidos com as dívidas, os que hão de esperar nas filas ― que seremos quase todos. E os que, não morrendo, hão de ver a morte lhes entrando de casa adentro, carregando o filho, pai, amor, amizade. As missas de sétimo dia, as cartas de rompimento, os bilhetes de despedida. E até guerra, quem sabe? Desgostos, desgostos de toda espécie. Qual de nós passa um dia, dois dias, sem um desgosto? Quanto mais um ano! No trecho “os que hão de esperar nas filas” (último parágrafo), o termo “hão” corresponde a uma forma abreviada de haverão e, como tal, diz respeito ao tempo futuro. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 04 Três em cada quatro pessoas que trabalham por conta própria deixam de contribuir para a previdência social, ou seja, apenas 12,7% desses trabalhadores conseguem pagar a contribuição previdenciária para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), para terem alguma segurança no futuro com a aposentadoria e outros benefícios. Entre os mais antigos, o percentual era de 58,3%. Seria mantida a correção gramatical do último período do segundo parágrafo caso a forma verbal “era” fosse flexionada no plural — eram —, dada a possibilidade de concordância verbal com a expressão de porcentagem que aparece logo em seguida. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 05 Na linha 38, a forma verbal “somos” concorda com “sociedade, governo e empresas”. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 06 Na oração “no mínimo um terço das crianças morriam” , a concordância verbal está feita com o termo “crianças”, mas poderia ser feita com “um terço” — um terço das crianças morria —, sem prejuízo da correção gramatical do texto. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 07 Na ótica da saúde pública, pode-se conceituar a política de redução de danos como um conjunto de estratégias que visam minimizar os danos causados pelo uso de diferentes drogas, sem necessariamente exigir a abstinência de seu uso. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br A substituição da forma verbal “visam” (primeiro período do primeiro parágrafo) por visa manteria a correção gramatical do texto. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 08 A correção gramatical e a coerência do texto seriam preservadas caso a forma verbal “levou” (l.23) fosse substituída por levaram. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 09 Cresce rapidamente, em quase todos os países, o número de pessoas na prisão ou que esperam prováveis sentenças de prisão. Seria mantida a correção gramatical do texto caso a forma verbal “esperam” (primeiro período do texto) fosse substituída por espera. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 10 A discriminação indireta é marcada pela ausência de intencionalidade explícita de discriminar pessoas. Isso pode acontecer porque a norma ou prática não leva em consideração ou não pode prever de forma concreta as consequências da norma. A correção gramatical do último período do último parágrafo seria prejudicada se a forma verbal “leva” fosse substituída por levam. CERTO ( ) ERRADO ( ) PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br REGÊNCIA CONCEITO • REGÊNCIA É O MODO COMO O NOME OU O VERBO ESTABELECEM RELAÇÃO COM SEU COMPLEMENTO EXEMPLOS: • Sempre senti ojeriza a qualquer atitude desonesta. (substantivo) • Os discípulos daquele mestre sempre lhe foram leais. (adjetivo) • A exposição de pinturas, evento realizado paralelamente ao musical, terminou. (advérbio) EXEMPLOS (REGÊNCIA VERBAL): • Já fui a parques de todo o mundo. • Neste ano, os candidatos conquistaram a tão sonhada classificação. • Em nenhum momento nós desistimos do que nos motivava! • Garçom, por gentileza, ofereça ao amigo o melhor prato da casa. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE REGÊNCIA: 1) Em orações subordinadassubstantivas objetivas indiretas e completivas nominais, a preposição pode vir implícita. EXEMPLOS: • Preciso (de) que você me ajude com esse problema. • Tive a impressão (de) que você não gostou. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE REGÊNCIA: 2) Verbos com a mesma regência podem ter o mesmo complemento. EXEMPLOS: • Eu comprei e li o livro de Napoleon Hill. • Eu preciso e gosto de você. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE REGÊNCIA: 3) A visão clássica da gramática estabelece que verbos com regências diferentes não podem reger o mesmo complemento. EXEMPLOS: • Pedro e Larissa assistiram (a) e gostaram (de) da sessão de cinema. • Pedro e Larissa assistiram à sessão de cinema e gostaram dela. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE REGÊNCIA: 4) A visão clássica da gramática também proíbe o uso de várias preposições se referindo a um só complemento. EXEMPLOS: PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br • Estudei antes (de quê?), durante (o quê?) e depois (de quê?) do trabalho. • Estudei antes, durante e depois do trabalho. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE REGÊNCIA: 5) Sujeito gramatical não pode ser iniciado por preposição. EXEMPLOS: • Estudei antes dos meninos retornarem da aula. • Estudei antes de os meninos retornarem da aula. QUESTÃO 01 “O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta tramitar na Câmara continua a desafiar a capacidade de os políticos construírem consensos mínimos”. Sobre a estruturação desse segmento do texto 1, é correto observar que: A) deveria empregar-se uma vírgula após a forma verbal “passa” porque o sujeito da oração seguinte é diferente do da anterior; B) deveria empregar-se uma vírgula após o termo “reforma política” por tratar-se de termo restritivo; C) no termo “de os políticos” não ocorre a combinação da preposição com o artigo, em virtude de o artigo preceder um termo que é o sujeito da oração; D) a forma verbal “construírem” aparece no plural por dever concordar com “consensos mínimos”; E) o adjetivo “polêmica” deveria aparecer após o adjetivo “política” para evitar ambiguidade textual. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE REGÊNCIA: 6) Se um nome ou verbo da oração adjetiva exige uma preposição, ela deve aparecer antes do pronome relativo.. EXEMPLOS: • Ajuda de que a sua mãe precisa é financeira. • A avaliação de que gostei já se encerrou. CASOS DE REGÊNCIA VERBAL: 1) Verbos que podem mudar de sentido devido à regência. CHEGAR: A - Verbo intransitivo que pode receber adjunto adverbial de lugar. • Finalmente chegamos ao destino esperado. ENSINAR: A – Ensinar a alguém * – Ensinar algo • Estou ensinando aos alunos regência verbal. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br ESQUECER ou LEMBRAR: * - VTD (esquecer algo). • Esqueci o conteúdo da aula de ontem. de - VTI (esquecer-se de algo). • Lembre-se de que amanhã haverá aula. O LEMBRAR PODE SER VTDI (preposição de/a): • Lembre o professor da aula de Língua Portuguesa. • Lembre o conteúdo ao aluno. FUGIR: * - VI (no sentido de retirar-se). • Fugiram sem deixar qualquer pista. De/a - VTI (Distanciar-se, evitar). • Em sua redação, percebemos que você fugiu do/ao tema. De – VTI (sentido de escapar) • Os ladrões estão fugindo da polícia. QUERER • Com sentido de desejar = VTD (regência sem preposição). Exemplo: Eu quero uns patins novos. • Com sentido de gostar e querer bem = VTI (regência com preposição). Exemplo: Eu quero a meu irmão. CONFERIR • Com sentido de examinar = VTD (regência sem preposição). Exemplo: Conferi os novos materiais do depósito. • Com sentido de atribuir= VTDI (regência com preposição). Exemplo: O apresentador conferiu os prêmios aos participantes. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br • Com sentido de estar de acordo = VI ou VTI (preposição COM) Exemplo: 1. O resultado confere. 2. COM – A pesquisa não confere com o anunciado. COMPARECER • Quando indica local = comparecer a ou comparecer em. Exemplo: Compareci ao escritório no domingo para resolver um problema. Compareci no escritório no domingo para resolver um problema. ASSISTIR • Quando significa ver ou presenciar = assistir a. Exemplo: Meus vizinhos assistiram ao jogo do SPFC. • Quando significa ajudar, auxiliar, apoiar= assistir a / assistir Exemplo: O professor assistia frequentemente a aluna com dificuldade. O professor assistia-lhe (a ela) frequentemente. QUESTÃO 02 Considere a seguinte passagem do Texto: “A uma dezena de metros, olhos curiosos viam o intruso montar o caniço” A reescritura na qual a regência do verbo destacada NÃO está de acordo com a norma-padrão é: A) A uma dezena de metros, olhos curiosos espiavam o intruso, que montava seu caniço. B) A uma dezena de metros, olhos curiosos observavam o intruso a montar o caniço. C) A uma dezena de metros, olhos curiosos assistiam o intruso montar o caniço. D) A uma dezena de metros, olhos curiosos espreitavam o intruso montando o caniço. E) A uma dezena de metros, olhos curiosos deleitavam-se com o intruso a montar seu caniço. QUESTÃO 03 No Texto I, no trecho “concentrou diferentes projetos”, o verbo concentrar apresenta a mesma regência do verbo destacado em: A) O cenário atual mostra um cenário bem diferente. B) Hoje, os bairros portuários do Rio parecem um cartão postal. C) Agora os comerciantes confiam nesse bairro. D) Nas lojas para turistas, sobressaem anéis e pulseiras. E) A Zona Portuária necessitava de muitas benfeitorias. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 04 A frase em que o verbo destacado apresenta a regência de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é: A) A população daquela região não aprovou às restrições impostas pelos órgãos governamentais para a preservação do meio ambiente. B) As instituições financeiras costumam a diminuir as taxas de juros para favorecer as possibilidades de empréstimos dos clientes. C) O esportista lembrou-se que estava atrasado para o compromisso assumido, no dia anterior, durante o treinamento da equipe. D) O ato de pesquisar envolve ao trabalho de coleta de dados pelos estudiosos, resultando em benefícios para a ciência. E) O escritor afeiçoou-se ao estudo da palavra, ao escutar, ainda nos primeiros anos de sua vida, as histórias lidas pela mãe. QUESTÃO 05 Um dos aspectos fundamentais da regência verbal é o uso adequado da preposição. A preposição destacada está empregada de acordo com a norma-padrão em: A) Não é bom descuidar-se com a leitura. B) Informei-lhe de que a biblioteca fecharia à tarde. C) Ler textos literários implica em formar cidadãos democráticos. D) Perdoo a todos os vilões dos romances: sem vilões, sem histórias. E) Com um livro na cabeceira, quero chegar em casa o quanto antes. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br RQ - REGÊNCIA DOS VERBOS E DOS NOMES QUESTÃO 01 Na gramática, o uso do masculino genérico é visto como gênero não marcado, ou seja, usá-lo não dá a entender que todos os sujeitos sejam homens ou mulheres — ele é inespecífico. Por ser algo cotidiano, é difícil pensar nas implicações políticas de empregar o masculino genérico, mas o tema foi amplamente discutido por especialistas como uma forma de marcar a hierarquização de gêneros na sociedade, priorizando o homem e invisibilizando a mulher. O masculino genérico é chamado, inclusive, de falso neutro. Dadas as possibilidades de interpretação e de regência do verbo “pensar” (segundo período do segundo parágrafo), a coerência e a correção gramatical do texto seriam mantidas caso se retirasse a preposição em da contração “nas”, deixando-se, portanto, só o artigo definido feminino plural nesse caso. CERTO ( ) ERRADO () QUESTÃO 02 Ora, graças a Deus, lá se foi mais um. Um ano, quero dizer. Menos um na conta, mais uma prestação paga. E tem quem fique melancólico. Tem quem deteste ver à porta a cara do mascate em cada primeiro do mês, cobrando o vencido. No quinto período do primeiro parágrafo, o emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo “à”, em “à porta”, justifica-se pela combinação de dois fatores: a regência do verbo “ver” e o gênero feminino da palavra “porta”. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 03 O emprego da preposição em “das” (linha 11) deve-se à regência nominal de “processo” (linha 10). CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 04 As interações entre indivíduos mediadas pelas máquinas resultariam em novas experiências de comunicação e informação em saúde. Com o surgimento da Web 2.0, por consequência, desenvolve-se a Saúde 2.0, o que permite, na prática, que os atores da área da saúde interajam em fóruns virtuais que tratam de assuntos relacionados a doenças e prognósticos. No terceiro período do primeiro parágrafo, a substituição de “resultariam em” por implicariam manteria a correção gramatical do texto e a coerência de suas ideias. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 05 Dada a regência do verbo tender, é facultativo o emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo “a” em “tendem a ser menos efetivas” (l.45). CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 06 A correção gramatical do texto seria preservada caso se inserisse a preposição a imediatamente após “atende” (ℓ.19) — atende a. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 07 PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br No trecho “pequenos ofícios necessários ao bom andamento de sua produção” (l. 12 e 13), o emprego de “ao” indica a presença de preposição a, exigida pela regência de “necessários”, e artigo definido masculino singular o, que antecede “bom andamento”. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 08 A substituição de “a que” (l. 5) por onde manteria a correção gramatical e os sentidos originais do texto. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 09 A substituição de “relacionada com a disciplina” (ℓ.8) por relacionada à disciplina, embora mantivesse o sentido do texto, prejudicaria sua correção gramatical. CERTO ( ) ERRADO ( ) PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE CRASE OBRIGATÓRIA a) ANTES DE PALAVRAS FEMININAS PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br Em construções frásicas com substantivos e adjetivos que pedem a preposição a e com verbos cuja regência é feita com a preposição a, indicando a quem algo se refere, como: agradecer a, pedir a, dedicar a,… • Aquele aluno nunca está atento à aula. • Suas atitudes são idênticas às de sua irmã. • Não consigo ser indiferente à falta de respeito dessa menina! • É importante obedecer às regras de funcionamento da escola. b) EM LOCUÇÕES ADVERBIAIS, LOCUÇÕES PREPOSITIVAS E LOCUÇÕES CONJUNTIVAS à noite, à direita, à toa, às vezes, à deriva, às avessas, à parte, à luz, à vista, à moda de, à maneira de, à exceção de, à frente de, à custa de, à semelhança de, à medida que, à proporção que,… • Ligo-te hoje à noite. • Ele está completamente à parte do grupo. • Ficava mais ansiosa à medida que estudava. c) PRONOMES DEMONSTRATIVOS AQUELE(S), AQUELA(S) E AQUILO. Basta verificar se, por regência, alguma palavra pede preposição. • Enviei um presente àquela menina. • A matéria não se relaciona àqueles comentários. • Não dê ênfase àquilo. d) ANTES DA INDICAÇÃO EXATA E DETERMINADA DE HORAS • Meu filho acorda todos os dias às seis da manhã. • Chegaremos a Brasília às 22h. • A missa começará à meia-noite. OBSERVAÇÃO: Com as preposições para, desde, após e entre, não ocorre crase. • Estou esperando você desde as seis horas. • Marcaram o almoço para as duas horas da tarde. QUANDO NÃO USAR A CRASE ANTES DE HORAS? Não usamos crase se antes das horas há estas preposições: após, desde, entre, para. Exemplos: • Ligue após as 15h30. • Estive esperando por ele desde as nove da manhã. • O doutor somente pode atender entre as 14 e as 15h. • A marcação foi feita para as 11h. CASOS EM QUE NÃO OCORRE CRASE PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br a) ANTES DE PALAVRAS MASCULINAS E VERBOS: Verbos não são antecedidos pelo artigo a. O mesmo vale para as palavras masculinas. EXEMPLOS: • Vendo a prazo. • Algumas pessoas estão sempre dispostas a pechinchar. • Eu ando a pé, mas gosto de passear a cavalo. LOCUÇÃO PREPOSITIVA IMPLÍCITA??? Quando a expressão “à moda de” ou “à maneira de” estiver implícita na frase, poderá haver o acento antes de uma palavra masculina. Observe o exemplo: Ele cantou a canção à Roberto Carlos. (Ele cantou a canção à moda de Roberto Carlos). Ele fez um gol à Pele. (Ele fez um gol à moda de Pelé). b) ANTES DE ARTIGOS INDEFINIDOS UM, UMA, UNS e UMAS. EXEMPLOS: • Ela referia-se a uma bolsa de estudos fora do país. • Todos estão aptos a um bom serviço militar. c) ANTES DE PALAVRAS FEMININAS NO PLURAL ANTECEDIDAS PELA PREPOSIÇÃO A: • Este artigo se refere a pessoas que estão desempregadas. • A polêmica foi relativa a mulheres defensoras da emancipação feminina. • As bolsas de estudo foram concedidas a alunas estrangeiras. d) ANTES DOS PRONOMES ESTA(S) E ESSA(S): • A noiva fez menção a estas flores. • Não deram valor a essa ideia. e) ANTES DA PALAVRA CASA (SE NÃO HOUVER ESPECIFICAÇÃO) • Depois do trabalho, ele sempre voltava a casa. • Depois do trabalho, Pedro irá à casa dos seus amigos. f) ANTES DE NOME DE CIDADE (SE NÃO HOUVER ESPECIFICAÇÃO) • Minha melhor amiga sempre se refere a Roma. • Nas aulas de história, meu professor referiu-se à Roma antiga. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br a) DIANTE DE NOMES PRÓPRIOS FEMININOS • Ele entregou o livro à/a Maria. • Devolvi à/a Carla os livros. b) DIANTE DE PRONOMES POSSESSIVOS QUE ACOMPANHAM O SUBSTANTIVO (PRONOME ADJETIVO) • Entreguei o livro à/a minha mãe. • Contei à/a sua irmã tudo o que sei. • Prefiro as suas músicas às minhas. • Entreguei o livro à/a minha mãe. • Contei à/a sua irmã tudo o que sei. • Prefiro as suas músicas às minhas. c) Preposição até quando antecede um artigo que acompanha um substantivo feminino • Não desistiremos, iremos até as últimas consequências. • Não desistiremos, iremos até às últimas consequências. QUESTÃO 01 Em qual das alterações feitas em “ainda fiel à boa técnica” (ℓ. 25 do Texto III) o emprego do acento de crase NÃO está de acordo com a norma-padrão? A) ainda fiel àquela técnica B) ainda fiel à toda técnica C) ainda fiel à sua técnica D) ainda fiel à velha técnica E) ainda fiel à técnica de sempre QUESTÃO 02 O acento grave indicativo de crase é necessário e está empregado de acordo com a norma-padrão em: A) É bom manter-nos à distância de dez passos. B) O sol estava à pino e precisamos nos proteger do calor. C) A volta à Portugal, seu país natal, fez meu pai muito feliz. D) Com muito esforço, os idosos acompanham às novas tecnologias. E) Sempre reconhecemos àqueles que são nossos verdadeiros amigos. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 03 De acordo com a norma-padrão, o acento grave indicador da crase deve ser utilizado obrigatoriamente em A) As emissões de gases do efeito estufa têm ocasionado as principais mudanças climáticas no planeta. B) As pesquisas de opinião mostram que, para os brasileiros, a mudança climática é maior ameaça a população do que a violência urbana. C) O aumento da temperatura do planeta é consequência de ações humanas tomadas a partir da Revolução Industrial,no século 18. D) O Greenpeace trabalha para pressionar governos e empresas a diminuir as emissões de gases de efeito estufa. E) O aquecimento global pode levar o planeta a situações irreversíveis para a humanidade. QUESTÃO 04 O emprego do acento de crase na palavra em destaque está de acordo com a norma-padrão em: A) As construções cresciam à olhos vistos B) A preservação ficava à cargo dos órgãos públicos. C) Os moradores fizeram obras à revelia da legislação. D) Os trabalhos encantaram à todos os que aqui viviam. E) As obras nos subúrbios cresceram à partir do século XIX. QUESTÃO 05 De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o acento grave indicativo da crase é obrigatório na palavra destacada em: A) A falta de transporte coletivo traz problemas para as pessoas que vivem na periferia. B) O centro das cidades foi o primeiro espaço a sofrer com o aumento dos carros. C) O automóvel acabou por se confirmar como a forma de transporte dominante. D) Os espaços centrais passaram a ser ocupados somente nos horários de trabalho. E) Os governos devem buscar soluções adequadas as necessidades das pessoas. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br PORTUGUÊS ACENTO INDICATIVO DE CRASE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES QUESTÃO 01 Como em qualquer área de pesquisa, alguns cientistas apresentam visões bem controversas. O pesquisador estadunidense Richard Florida, por exemplo, trouxe o conceito de classe criativa. Segundo Florida, regiões metropolitanas com alta concentração de trabalhadores ligados a tecnologia, A inserção do sinal indicativo de crase no vocábulo “a”, em “ligados a tecnologia” (terceiro período do último parágrafo), prejudicaria a correção gramatical do texto. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 02 Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o Ministério Público Federal. No segundo período do segundo parágrafo, o emprego do sinal indicativo de crase no “a” que antecede “racismo” prejudicaria a correção do texto. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 03 Em “sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível” (segundo parágrafo), o emprego do acento indicativo de crase é facultativo em ambas as ocorrências. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 04 No trecho “As invenções relacionadas à escrita tinham muitas vezes efeitos colaterais inesperados”, o emprego do sinal indicativo de crase justifica-se pela fusão de preposição e artigo feminino em uma locução adverbial de modo. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 05 Quando a natureza atinge a existência humana, o impulso primário é buscar o culpado mais à mão no imaginário. Pode ser Deus, a cruel natureza ou o enigmático ente a que se denomina destino. Mas muito frequentemente destino é uma expressão que encobre com um véu de irracionalidade o que é apenas obra humana. A supressão do sinal indicativo de crase na expressão “à mão” (primeiro período do segundo parágrafo) alteraria o sentido do texto e prejudicaria sua coerência. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 06 Eu lera no livro de Freyre que as moças do Nordeste casavam-se outrora aos treze anos. Um professor me apresentou sua filha, muito bonita, muito pintada, olhos de brasa: quatorze anos. Nunca encontrei adolescentes: eram crianças ou mulheres feitas. Estas, no entanto, fanavam-se com menos rapidez do que suas antepassadas; aos vinte e seis e vinte e quatro anos, respectivamente, Lucia e Cristina irradiavam juventude. A despeito dos costumes patriarcais do Nordeste, elas tinham liberdades; Lucia lecionava, e Cristina, desde a morte do pai, dirigia, nos arredores de Recife, um hotel de luxo pertencente à família; ambas faziam um pouco de jornalismo, e viajavam. Do emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo “à”, em “à família” (final do parágrafo), depreende-se que se trata de uma família específica. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 07 Nem mesmo o hermético universo do direito resistiu às mudanças tecnológicas trazidas pela rede mundial de computadores e pela possibilidade do uso de softwares de inteligência artificial para análise de grandes volumes de dados. A supressão do sinal indicativo de crase no vocábulo “às”, em “às mudanças tecnológicas” (segundo parágrafo), prejudicaria a correção gramatical do texto. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 08 Caso fosse inserido o sinal indicativo de crase no vocábulo “a”, no trecho “em meio a uma crise” (primeiro período do segundo parágrafo), a correção gramatical do texto seria prejudicada. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 09 O emprego do acento indicativo de crase no trecho “pode causar danos imensuráveis à saúde da vítima” é facultativo. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 10 Em “estão sujeitas a preocupações”, o emprego do sinal indicativo de crase no “a” prejudicaria a correção gramatical do texto. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 11 A supressão da preposição “a”, em “lojas que se recusam a atender clientes de determinada raça” (quarto período do último parágrafo), prejudicaria a correção gramatical do texto. CERTO ( ) ERRADO ( ) PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 12 A correção gramatical do texto seria preservada caso se inserisse a preposição a imediatamente após “atende” (ℓ.19) — atende a. CERTO ( ) ERRADO ( ) PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br EMPREGO DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS CONCEITO – É a parte da gramática prescritiva que trata da posição correta dos pronomes oblíquos átonos em uma frase. PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS: 1ª pessoa - ME 2ª pessoa - TE 3ª pessoa - SE, O, A, LHE 1ª pessoa - NOS 2ª pessoa - VOS 3ª pessoa - SE, OS, AS, LHES COLOCAÇÃO PRONOMINAL 1) PRÓCLISE – Pronome antes do verbo: Exemplo: Não me deram os livros hoje. 2) MESÓCLISE – Pronome no meio do verbo: Exemplo: Dar-me-ão os livros amanhã. 3) ÊNCLISE – Pronome depois do verbo: Exemplo: Dê-me o livro amanhã. REGRAS DE USO DA PRÓCLISE a) Palavras negativas (não, nunca, ninguém, jamais,…). • Não te quero ver nunca mais! • Nunca a esquecerei. b) Conjunções subordinativas (embora, se, que, conforme, logo,...). • Embora o faça, sei que é errado. • Cumpriremos o acordo se nos agradar. c) Pronomes relativos (que, qual, onde,…) • Há professores que nos marcam para sempre. • Esta é a faculdade onde me formei. d) Pronomes indefinidos (alguém, todos, poucos,…) • Alguém me fará mudar de opinião? • Poucos nos emocionaram com seus relatos. e) Pronomes demonstrativos (isto, isso, aquilo,…). • Isso me deixou muito abalada. • Aquilo nos mostrou a verdade. f) Frases interrogativas (quem, qual, que, quando,…). PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br • Quem me chamou? • Quando nos perguntaram isso? g) Frases exclamativas ou optativas (Quando se deseja algo a alguém). • Como nos enganaram! • Deus te guarde! h) Preposição “em” mais verbo no gerúndio. • Em se tratando de uma novidade, este produto é o indicado. • Em se falando sobre o assunto, darei minha opinião. I) Advérbios, sem que haja uma pausa marcada. Havendo uma pausa marcada por uma vírgula, deverá ser usada a ênclise. • Aqui se come muito bem! • Talvez te espere no fim das aulas. REGRAS DE USO DA MESÓCLISE A colocação pronominal deverá ser feita no meio do verbo quando o verbo estiver conjugadono futuro do presente do indicativo ou no futuro do pretérito do indicativo. • Ajudar-te-ei no que for preciso. • Comprometer-se-iam mais facilmente se confiassem mais em você. A mesóclise é maioritariamente utilizada numa linguagem formal, culta e literária. Caso haja situação que justifique a próclise, a mesóclise não ocorre. Sê-lo-ia melhor se todos vocês não me contassem nada. Contem-me em outro momento! Quando me apresentarem melhora, serão recompensados. Ninguém me fará desistir do que pretendo! Lá, na escola, diga-me o que houve. REGRAS DE USO DA ÊNCLISE A colocação pronominal depois do verbo deverá ser usada: 1) Em orações iniciadas com verbos (com exceção do futuro do presente do indicativo e do futuro do pretérito do indicativo), uma vez que não se iniciam frases com pronomes oblíquos. • Refere-se a um tipo de árvore. • Viram-me na rua e não disseram nada. 2) Em orações imperativas afirmativas. • Sente-se imediatamente! • Lembre-me para fazer isso no fim do expediente. 3) Em orações reduzidas do gerúndio (sem a preposição em). • Fiquei sem reação, lembrando-me de acontecimentos passados. 4) Em orações reduzidas do infinitivo. • Espero dizer-te a verdade rapidamente. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br • Convém dar-lhe autorização ainda hoje. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 01 A expressão “de tal modo” (l. 2 e 3) introduz uma informação com ideia de consequência. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 02 O termo “ainda” (l.38) está empregado no texto com o mesmo sentido de embora. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 03 Sem prejuízo do sentido original e da correção gramatical do texto, o vocábulo “assim” (ℓ.3) poderia ser substituído por desse modo. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 04 Enquanto as mulheres que tinham voltado do tribunal estavam em pé do lado de fora dos portões de ferro, fui levada para fora da sala. Lá, havia o mesmo piso de cimento imundo, paredes de azulejos amarelados descorados e duas escrivaninhas velhas de escritório. Sem alteração dos sentidos originais do texto, o vocábulo “Enquanto”, que introduz o terceiro parágrafo, poderia ser substituído por “À medida que”. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 05 No período “A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma racionalidade homogênea”, a substituição da expressão “uma vez que” por contanto que preservaria os sentidos originais do texto. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 06 A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma racionalidade homogênea. No sexto período do texto, a locução “A fim de” introduz uma oração que expressa finalidade. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 07 Durante todo o século XVI, os portugueses usaram recursos financeiros, trabalho, soldados, artesãos de todos os tipos (cortadores, mineiros, construtores e até mesmo engenheiros estrangeiros) nos trabalhos de pesquisa das expedições, sob a supervisão dos governadores. No trecho “construtores e até mesmo engenheiros estrangeiros” (terceiro parágrafo), a expressão “até mesmo” está empregada com o mesmo sentido do advérbio sobretudo. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 08 Sem prejuízo do sentido original do texto, a expressão “mesmo que” (l.3) poderia ser substituída por entretanto. CERTO ( ) ERRADO ( ) PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 09 A história da irrigação se confunde, na maioria das vezes, com a história da agricultura e da prosperidade econômica de inúmeros povos. Muitas civilizações antigas se originaram assim, em regiões áridas, onde a produção só era possível com o uso da irrigação. Sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos originais do texto, o vocábulo “onde”, no segundo período do primeiro parágrafo, poderia ser substituído pela expressão uma vez que. CERTO ( ) ERRADO ( ) PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br O QUE É TEXTO? Segundo Platão e Fiorin, “não é amontoando os ingredientes que se prepara uma receita; assim também não é superpondo frases que se constrói um texto”. • Um texto nunca é um emaranhado de frases. Um texto é um conjunto de frases que “dialogam” entre si, estabelecendo determinadas relações de sentido. Observe a tirinha abaixo: Percebe-se que a personagem Hagar fez um processo de interpretação de uma pergunta, todavia o “código” que ele entendeu foi: “A garçonete não sabe se é café. Ela quer que eu responda se é ou não.” A interpretação dele foi equivocada, pois a garçonete estava oferecendo a bebida para o cliente, dessa forma, a pergunta dela era uma redução de: O senhor aceita café? O fato é que, em um texto, o todo é o que importa, e não suas partes, pois frases soltas podem gerar interpretações equivocadas. TÓPICOS RELEVANTES PARA INTERPRETAÇÃO 1. OPERADORES ARGUMENTATIVOS Veja estas duas frases e os respectivos comentários acerca delas: a) No mundo todo, ainda há pessoas sendo exploradas como escravos. Note que o advérbio ainda nos leva a inferir (deduzir, concluir) que, antes do momento da declaração, já havia pessoas sendo exploradas como escravos. b) Embora muitos vivam em lugares sem infraestrutura, a felicidade não os abandona. Note que a conjunção embora introduz argumento de valor negativo que se contrapõe, como ressalva/restrição, ao conteúdo de. 2. PRESSUPOSTOS Segundo Platão e Fiorin, pressupostos “são ideias não expressas de maneira explícita, que decorrem logicamente do sentido de certas palavras ou expressões contidas na frase”. a) Certos adjetivos e certos numerais – O Chevette foi meu primeiro carro. Pressuposto: Já teve outros carros depois desse. – A loja foi vítima de novos furtos. Pressuposto: Já havia sido furtada antes. b) Certos advérbios – Os resultados da pesquisa ainda não chegaram até nós. Pressuposto: Os resultados já deviam ter chegado ou os resultados vão chegar mais tarde. – O prefeito está menos popular. Pressuposto: O prefeito antes era mais popular. c) Certas palavras denotativas Com ideia de inclusão: inclusive, ainda, mesmo, até, também, nem mesmo... – Até as mais eminentes autoridades políticas demonstraram sua revolta contra aquele ato terrorista. Pressuposto: Outras pessoas, além das eminentes autoridades políticas, manifestaram sua revolta. Com ideia de exclusão: apenas, só, somente, exceto, menos... – Só servimos champanhe na festa. Pressuposto: Nenhuma outra bebida se serve na festa. d) Orações adjetivas (explicativas e restritivas) – “Os índios brasileiros, que abandonaram suas tradições, estão em fase de extinção.” PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br Pressuposto: Todos os índios brasileiros abandonaram suas tradições e, por isso, estão em fase de extinção. – “Os índios brasileiros que abandonaram suas tradições estão em fase de extinção.” Pressuposto: Somente alguns índios brasileiros abandonaram suas tradições, e, por isso, nem todos estão em fase de extinção. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br PORTUGUÊS INTERPRETAÇÃO RESOLUÇÃO DE QUESTÕES QUESTÃO 01 O texto discute a noção de sonho vinculando-a à dimensão cultural e social do mundo contemporâneo. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 02 O textoaponta dois problemas relativos ao sonho: a sua hipervalorização pela cultura consumista e a sua banalização pela indústria da saúde do sono. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 03 O texto defende que o mal-estar da civilização contemporânea deve-se ao fato de que desejo de consumo e sonho se confundem cada vez mais. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 04 A exposição de fatos e argumentos que estrutura o texto caracteriza-o como predominantemente dissertativo. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 05 O texto trata da alteração do significado original da palavra “sonho”, que, com o passar dos anos, assumiu diferentes sentidos, os quais remetem a um plano ou a um desejo no futuro. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 06 Depreende-se do texto que a impossibilidade de dormir é uma constante do mundo contemporâneo e compromete quantitativa e qualitativamente a capacidade das pessoas de sonhar. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 07 Conforme o texto, o sonho noturno, por suas características, é um território de liberdade acessível a todas as pessoas. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 08 Segundo o texto, apesar da profusão de produtos para o sono bem como do crescimento rápido da indústria do sono, a recuperação do sono perdido ainda não foi alcançada pela população. CERTO ( ) ERRADO ( ) http://www.cursosdoportal.com.br/ PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 09 No trecho “De vez em quando, trazia a senhora para ajudar no ninho” (l.13), o substantivo “senhora” pode ser substituído, sem prejuízo para as informações veiculadas no texto, pelo termo fêmea. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 10 A ideia central do texto consiste na necessidade de criação de mecanismos para a separação entre espaço urbano e natureza, a fim de se preservar a vida de espécies animais. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 11 Segundo o texto, a relação cotidiana com espécies de animais é um importante recurso de combate à depressão dos habitantes das zonas urbanas. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 12 O texto tem como objetivo central lançar a campanha de substituição dos animais domésticos criados em cativeiro por espécies selvagens. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 13 Os dois primeiros parágrafos do texto são predominantemente narrativos. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 14 O emprego da primeira pessoa do singular confere ao texto um caráter testemunhal que possibilita a criação de empatia entre o leitor e as experiências da autora. CERTO ( ) ERRADO ( ) http://www.cursosdoportal.com.br/ PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br RECONHECIMENTO DE TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS I – Classificação: O primeiro passo para que tal conteúdo seja compreendido é entender que há uma grande diferença entre tipos textuais e gêneros textuais. As tipologias textuais, também chamadas de tipos textuais ou tipos de texto, são as diferentes formas que um texto pode apresentar, visando responder a diferentes intenções comunicativas. Os aspectos constitutivos de um texto divergem mediante a finalidade do texto: contar, descrever, argumentar, informar,… Diferentes tipos de texto apresentam diferentes características: estrutura, construções frásicas, linguagem, vocabulário, tempos verbais, relações lógicas, modo de interação com o leitor,… Gêneros textuais são textos que exercem uma função social específica, ou seja, ocorrem em situações cotidianas de comunicação e apresentam uma intenção comunicativa bem definida. Os diferentes gêneros textuais se adequam ao uso que se faz deles. Adequam-se, principalmente, ao objetivo do texto, ao emissor e ao receptor da mensagem e ao contexto em que se realiza. BIZU: Os textos que usamos para o dia a dia podem apresentar tipologias textuais diferentes. Em outras palavras, um gênero textual possui um tipo textual predominante, mas isso não quer dizer que não possa haver outro. Texto narrativo A principal finalidade de um texto narrativo é contar uma história através de uma sequência de ações reais ou imaginárias. A narração da história é construída à volta de elementos narrativos, como o espaço, tempo, personagem, enredo e narrador. Exemplos de texto narrativo: • romances: • contos; • apólogos; • crônicas. Texto descritivo A principal finalidade de um texto descritivo é apresentar a descrição pormenorizada de algo ou alguém, levando o leitor a criar uma imagem mental do objeto ou ser descrito. A descrição pode ser mais objetiva ou mais subjetiva, focando apenas aspectos mais importantes ou também detalhes específicos. Os textos descritivos não são, habitualmente, textos autônomos. O que acontece mais frequentemente é a existência de passagens descritivas inseridas em textos narrativos, havendo uma pausa na narração para a descrição de um objeto, pessoa ou lugar. Exemplos de texto descritivo: • folhetos turísticos; • cardápios de restaurantes; • classificados; Texto dissertativo (expositivo e argumentativo) A principal finalidade de um texto dissertativo é informar e esclarecer o leitor através da exposição rigorosa e clara de um determinado assunto ou tema. Os textos dissertativos podem ser expositivos ou argumentativos. Um texto dissertativo-expositivo visa apenas expor um ponto de vista, não havendo a necessidade de convencer o leitor. Já o texto dissertativo-argumentativo visa persuadir e convencer o leitor a concordar com a tese defendida. Exemplos de texto dissertativo-expositivo: • jornais; Exemplos de texto dissertativo-argumentativo: • artigos de opinião; • abaixo-assinados; • manifestos; Texto Injuntivo A injunção indica como realizar uma ação, aconselha, impõe, instrui o interlocutor. Chamado também de texto instrucional, o tipo de texto injuntivo é utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos, nas leis jurídicas. Características principais: • Normalmente apresenta frases curtas e objetivas, com verbos de comando, com tom imperativo; há também o uso do futuro do presente (10 mandamentos bíblicos e leis diversas). • Essas características são encontradas em vários gêneros textuais, como horóscopos, receitas de bolo, discursos de autoridades, manual de instruções, livros de autoajuda, leis etc. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br Vocativo, verbos e pronomes de 2 a pessoa ou 1 a pessoa do plural, perguntas reflexivas etc. Exemplo: Impedidos do Alistamento Eleitoral (art. 5º do Código Eleitoral) – Não podem alistar-se (verbo no imperativo) eleitores: os que não saibam exprimir-se na língua nacional, e os que estejam privados, temporária ou definitivamente dos direitos políticos. Os militares são alistáveis, desde que oficiais, aspirantes a oficiais, guardas-marinha, subtenentes ou suboficiais, sargentos ou alunos das escolas militares de ensino superior para formação de oficiais. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br INTRODUÇÃO: Na Língua Portuguesa, algumas palavras devem ser acentuadas graficamente a fim de que saibamos qual a sílaba que deve ser pronunciada com uma maior ênfase (chamamos de sílaba tônica). Exemplo: CAR – CA – RÁ Note que a última sílaba da palavra “carcará” recebeu um acento para que você pudesse pronunciar a palavra dando uma ênfase maior na última sílaba. EXISTEM QUANTOS ACENTOS? Para esse assunto, consideramos apenas dois acentos, os chamados acentos de tonicidade, são eles: • Acento agudo: Á (timbre aberto) • Acento circunflexo:  (timbre fechado) NOMENCLATURA DAS PALAVRAS DE ACORDO COM A QUANTIDADE DE SÍLABAS • MONOSSÍLABA – UMA SÍLABA; • DISSÍLABA – DUAS SÍLABAS; • TRISSÍLABA – TRÊS SÍLABAS; • POLISSÍLABA – A PARTIR DE QUATRO SOBRE A SÍLABA TÔNICA DE UMA PALAVRA Comosabemos, a sílaba tônica nada mais é do que aquela sílaba que deve ser pronunciada com uma ênfase maior em relação às demais. De modo, geral, a sílaba tônica de uma palavra tem de ser uma das três últimas sílabas da palavra. Exemplo: • JÁ – CA – RÉ; (OXÍTONA) • VÍ – RUS; (PAROXÍTONA) • ÁR – VO – RE. (PROPAROXÍTONA) ENCONTROS VOCÁLICOS 1) DITONGO Ocorre um ditongo quando há o encontro de uma semivogal e de uma vogal na mesma sílaba. A vogal, sendo o núcleo da sílaba, tem um som mais forte e nítido. A semivogal, como acompanha a vogal, tem um som mais fraco e menos nítido. Os ditongos podem ser decrescentes ou crescentes, orais ou nasais. Ditongo decrescente Ocorre um ditongo decrescente quando há um decrescimento sonoro, partindo do som mais forte de uma vogal para o som mais fraco de uma semivogal: vogal + semivogal: • pai; céu; muito; mais. Ditongo crescente Ocorre um ditongo crescente quando há um crescimento sonoro, partindo do som mais fraco de uma semivogal para o som mais forte de uma vogal: semivogal + vogal: • tranquilo; goela; qual; quadro. Ditongo oral Ocorre um ditongo oral quando o ar passa exclusivamente pela boca durante a pronúncia das vogais e semivogais: ai, ia, iu, ui, eu, éu, ue, ei, éi, ie, oi, ói, io, au, ua, ao, oa, ou, uo, oe, eo, ea. • caixa; lei; pastéis; mau; meu. Ditongo nasal Ocorre um ditongo nasal quando o ar passa pela boca e pelo nariz durante a pronúncia das vogais e semivogais: ão, ãe, õe, am, an, em, en, ãi, ui (apenas em muito). • mão; mamãe; põe; sem; cantam. a) Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s). Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs... b) Regra de Acentuação para Proparoxítonas Todas são acentuadas. Esta regra prevalece sobre outras. Ex.: álcool, cárcere, máscara, álibi, árvore, náufrago, seriíssimo... c) Regra de Acentuação para Paroxítonas São escritas com acento gráfico as palavras paroxítonas terminadas em r, l, n, x, ps, ã(s), ão(s), um(ns), om(ns), us, i(s), ei(s). Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam, enxáguem; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br ATENÇÃO: Com a entrada em vigor do atual acordo ortográfico, alguns acentos foram abolidos nas palavras paroxítonas: • acento agudo nos ditongos abertos oi e ei; • acento circunflexo nos ditongos oo e ee; • acento agudo na vogal i e na vogal u quando precedidas de ditongos. d) Regra de Acentuação para Oxítonas Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(- ens). Ex.: sofá(s), axé(s)*, bongô(s), vintém(éns)... ATENÇÃO Quando se vai acentuar um verbo oxítono, ignoram-se os pronomes oblíquos átonos ligados a ele. Ex.: comprá-las, revê-lo, mantém-no... (oxítonas terminadas, respectivamente, em -a, -e e -em). e) Regra de Acentuação para as vogais I e U quando forem 2ª vogal de um hiato tônico Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos. Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a- ça-í(s)... ATENÇÃO 1) As palavras raiz e juiz, erradamente acentuadas por muitos, não têm acento, porque o I no hiato tônico vem seguido de Z, e não de S: ra-iz e ju-iz. 2) Os hiatos em I seguidos de NH na sílaba seguinte não deverão ser acentuados: ra-i-nha, ta-bu-i-nha, la-da-i- nha, cam-pa-i-nha... f) Regra de Acentuação para os Ditongos Abertos Acentuam-se os ditongos abertos ÉI, ÉU, ÓI, seguidos ou não de S. Ex.: céu, méis, Góis, coronéis, troféu(s), herói(s), Méier, destróier, aracnóideo... Cuidado!!! g) Proparoxítonas eventuais Também conhecidas como proparoxítonas aparentes, são palavras paroxítonas terminadas em ditongo oral aberto, que podem ter seu ditongo transformado em um hiato. Ex.: PO – LÍ – CIA PO – LÍ – CI – A PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br FIGURAS DE LINGUAGEM CONCEITO = São construções do texto que permitem a criação de uma mensagem mais expressiva. SÃO DIVIDIDAS EM: Figuras de palavras - Focam no aspecto semântico por meio de comparações e afins (metáfora, por exemplo) Figuras de construção – Focam no aspecto sintático, ou seja, na organização das sentenças. Figuras de pensamento – Focam no aspecto semântico com o fito de criar sensações. Figuras de efeito sonoro – Focam no aspecto fonológico. FIGURAS DE PALAVRAS 1) METÁFORA: A metáfora se caracteriza pela comparação implícita de dois elementos que têm características comuns. Não havendo um termo comparativo explícito, a comparação fica subentendida. Exemplo de metáfora: A verdade será um balde de água fria. 02) METONÍMIA: A metonímia se caracteriza pela substituição de uma palavra por outra com sentido próximo. Pode ser referido o efeito em vez da causa, a parte em vez do todo, a marca em vez do produto e o autor em vez da obra, entre outros. Exemplo de metonímia: Você já leu Jorge Amado? 03) COMPARAÇÃO: A comparação, também chamada de símile, se caracteriza pela comparação de dois elementos que têm características comuns. A comparação é estabelecida através de um conectivo comparativo (como, tal qual, que nem,…). Exemplos de comparação: Meu filho é teimoso como uma mula! 04) PERÍFRASE: A perífrase, também chamada de antonomásia, se caracteriza pela utilização de uma expressão simbólica para indicar indiretamente algo que poderia ser diretamente nomeado com apenas uma ou poucas palavras. Exemplos de perífrase: Se eu fosse um animal, gostaria de ser o rei da selva. 05) SINESTESIA: A sinestesia se caracteriza pela mistura de diferentes sensações, provenientes de diferentes sentidos. Ocorre a combinação de sensações auditivas, olfativas, gustativas, visuais e táteis. Exemplo de sinestesia: Bebi o perfume das rosas, recordando o jardim da velha casa. 06) SINDÉDOQUE: A sinédoque se caracteriza pela substituição de um termo por outro que amplie ou reduza o seu sentido, estabelecendo uma relação desigual. Pode ser referido o singular em vez do plural, a classe em vez do indivíduo e a parte em vez do todo (e vice-versa). Exemplo de sinédoque: O carioca adora uma boa praia. 07) ALEGORIA: A alegoria se caracteriza como um conjunto simbólico criado para a transmissão de uma mensagem conotativa que ultrapassa o sentido literal das palavras. Exemplo de alegoria: Em terra de cego, quem tem um olho é rei. 08) CATACRESE: A catacrese se caracteriza pela utilização de uma palavra fora do seu significado original para nomear outra coisa por falta de um termo específico ou até por desconhecimento do termo adequado. Exemplo de catacrese: Tive uma cãibra muito dolorosa na batata da perna. FIGURAS DE PENSAMENTO 01) ANTÍTESE: A antítese se caracteriza pela aproximação de conceitos opostos, ou seja, pela presença de conceitos contrários que estão próximos um do outro na oração. Exemplo de antítese: Entre a saúde e a doença, sua juventude foi passando. 02) EUFEMISMO: O eufemismo se caracteriza pela suavização do discurso, ou seja, pela utilização de palavras agradáveis e corretas para evitar assuntos desagradáveis, tristes, polêmicos e preconceituosos, entre outros. Exemplo de eufemismo: Após longos meses doente na cama, meu avô pode enfim descansar. 03) GRADAÇÃO: A gradação, também chamada de clímax, se caracteriza por um encadeamento crescente ou decrescente de ideias que provoca uma intensificação ou suavização progressiva da mensagem. Exemplo de gradação: Vou te dar um beijo, dez beijos, cem beijos, mil beijos! 04) HIPÉRBOLE: A hipérbole se caracteriza pelo usode expressões que exageram muito a realidade, intensificando excessivamente mensagem transmitida. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br Exemplo de hipérbole: Vamos almoçar agora porque eu estou morrendo de fome. 05) IRONIA: A ironia se caracteriza pela transmissão intencional do oposto do que se pretende transmitir, com o objetivo de satirizar uma determinada pessoa, objeto ou situação. Exemplo de ironia: Que lindo serviço você fez! Agora limpe tudo imediatamente! 06) PARADOXO: O paradoxo, também chamado de oxímoro, se caracteriza pela associação de dois conceitos contraditórios que formam uma única ideia. Exemplo de paradoxo: Minha filha vive sonhando acordada. 07) PERSONIFICAÇÃO: A personificação, também chamada de prosopopeia, se caracteriza pela atribuição de características, sentimentos e ações humanas a seres inanimados e/ou irracionais. Exemplo de personificação: As folhas bailavam alegremente quando o vento passava por elas. FIGURAS DE SINTAXE 01) PLEONASMO: O pleonasmo, também chamado de redundância, se caracteriza pelo uso excessivo de palavras na transmissão de uma mensagem, ocorrendo repetição de ideias. Exemplo de pleonasmo: Morrer de morte morrida. 02) ANÁFORA: Frequentemente utilizada na poesia, a anáfora se caracteriza pela repetição de uma ou mais palavras no início de versos, orações ou períodos. Exemplo de anáfora: Você sabe ler. Você sabe escrever. Você sabe calcular. Você sabe pensar? 03) ANACOLUTO: o anacoluto provoca uma interrupção na frase, antecipando e enfatizando um termo que se desliga da restante oração. Exemplo de anacoluto: Dietas, como ter força de vontade para as fazer? 04) ELIPSE: Frequentemente utilizada na linguagem falada, a elipse se caracteriza pela omissão de um termo da oração, que fica subentendido, não prejudicando a compreensão do conteúdo da oração. Exemplo de elipse do sujeito: Está decidido! Amanhã vou pedir demissão! 05) ZEUGMA: O zeugma é caracterizado pela omissão de termos da oração já anteriormente mencionado, não prejudicando assim o entendimento da mensagem. Exemplo de zeugma: Minha filha cursou letras; meu filho, economia. 06) ASSÍNDETO: O assíndeto se caracteriza pela marcada ausência de conectores e conjunções que ligam palavras e orações, sendo a omissão mais notória a da conjunção coordenativa e. Exemplo de assíndeto: Eu queria conhecer o mundo, viajar por todos os países, Grécia, Itália, Canadá, Moçambique, Austrália, expandir os meus horizontes. 07) POLISSÍNDETO: O polissíndeto se caracteriza pela marcada repetição de conectores e conjunções que ligam palavras e orações, sendo a repetição mais notória a da conjunção coordenativa e. Exemplo de polissíndeto: Eu queria conhecer o mundo e viajar por todos os países: Grécia e Itália e Canadá e Moçambique e Austrália e expandir os meus horizontes. 08) ANÁSTROFE: A anástrofe, também chamada de inversão, provoca uma inversão leve da ordem normal das palavras numa frase, ocorrendo maioritariamente a antecipação de um termo. Exemplo de anástrofe: Para todos meus sobrinhos comprei presentes. 09) HIPÉRBATO: O hipérbato provoca uma inversão brusca da ordem normal das palavras numa frase, havendo intercalação de elementos de um sintagma com elementos de outro sintagma. Exemplo de hipérbato: Estudavam matemática meus filhos no quarto. 10) SÍNQUISE: A sínquise provoca uma inversão total e violenta da ordem normal das palavras numa frase, comprometendo a compreensão da mensagem, que fica desconstruída. Exemplo de sínquise: A prova ela estudar para tentou ontem. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br 11) HIPÁLAGE: A hipálage se refere à atribuição de uma característica de um ser ou objeto a outro ser ou objeto que se encontra relacionado ou próximo. Exemplo de hipálage: Enquanto esperava, tomava notas impacientes. 12) SILEPSE: Na silepse ocorre uma concordância ideológica e não uma concordância gramatical, ou seja, a concordância é estabelecida com a ideia que se pretende transmitir ou com termos subentendidos e não com as palavras que compõem a frase. Exemplo de silepse: Minas Gerais é encantadora! PORTUGUÊS PROF. AYALA PONTES www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 01 A omissão do sujeito da locução “Foi mantida” (linha 8) é exemplo de uma figura de linguagem conhecida como catacrese. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 02 Na linha 6, a resposta do garoto à pergunta do vigário teve como base de pensamento a figura de linguagem denominada prosopopeia. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 03 O termo “pessoa que não existe” (linhas 13 e 14 do texto I) configura o uso da figura de linguagem denominada paradoxo. CERTO ( ) ERRADO ( ) PORTUGUÊS PROF. AYALA PONTES www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 04 É correto afirmar que, na fala “— Pensei que tivesse dito que não havia ninguém disponível” (linhas 37 e 38), o narrador está sendo irônico. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 05 A afirmação de que “o altruísmo possui uma origem egoísta” (linhas 19 e 20) consiste em um paradoxo, pois dois termos antônimos — “altruísmo” e “egoísta” — estão sendo combinados em uma mesma frase, sem que haja uma explicação coerente para essa afirmação. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 06 O trecho destacado nos versos do poeta é um exemplo de A) antítese. B ) hipérbole. C) catacrese. D) sinestesia. E) eufemismo. QUESTÃO 07 Na tira, além de uma metáfora, observa-se a figura de linguagem A) antítese. B) gradação. C) hipérbole. D) eufemismo. E) comparação. Quadro 1: A vida é uma eterna batalha entre o certo e o errado. Quadro 2: Entre o bem e o mal! Quadro 3: Pão-de-queijo e dietas! PORTUGUÊS PROF. AYALA PONTES www.cursosdoportal.com.br No trecho destacado, Graciliano Ramos se vale de um recurso estilístico conhecido como figura de linguagem, que é denominada de A) anáfora. B) hipérbole. C) catacrese. D) metonímia. E) prosopopeia. Dobrando o cotovelo da estrada, Fabiano sentia distanciar-se um pouco dos lugares onde tinha vivido alguns anos; o patrão, o soldado amarelo e a cachorra Baleia esmoreceram no seu espírito. Graciliano Ramos. Vidas Secas. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br Função referencial ou denotativa A função referencial, também chamada de função denotativa, tem como principal objetivo transmitir uma informação, ou seja, informar sobre um determinado assunto. Características da função referencial ou denotativa: • Transmite uma informação de forma clara, objetiva e direta; • Informa sobre a realidade, tendo como base fatos e dados concretos; • É impessoal, não apresentando a opinião do emissor; • Evita elementos subjetivos e emotivos; • Utiliza uma linguagem denotativa; • Utiliza a 3.ª pessoa do discurso; • Utiliza orações estruturadas na ordem direta. Função emotiva ou expressiva A função emotiva, também chamada de função expressiva, tem como principal objetivo transmitir as emoções e sentimentos do emissor. Assim, a mensagem é pessoal e subjetiva, tendo como base a visão do emissor. Características da função emotiva ou expressiva: • A mensagem transmitida é subjetiva, conforme a visão do emissor; • É pessoal, sendo utilizada a 1.ª pessoa do discurso (eu); • Há a presença de interjeições que enfatizam o discurso; • Utiliza pontuação que acentua a sua entonação emotiva, como os pontos de exclamação e as reticências. Função conativa ou apelativa A função conativa, também chamada de função apelativa, tem como principal objetivo influenciar e persuadir o receptor. É um apelo para que a pessoa que recebea mensagem faça algo, tenha um determinado comportamento ou atitude. Características da função apelativa ou conativa: • Predomina o uso de verbos no imperativo; • Utiliza a 2.ª ou 3.ª pessoa do discurso (tu e você); • Há a presença de vocativos que direcionam a mensagem; • Recorre a pontos de exclamação para enfatizar o discurso. Função poética A função poética tem como principal objetivo transmitir uma mensagem elaborada, formalmente estruturada, com as palavras cuidadosamente selecionadas para produzir um resultado estético. A ênfase dada à própria mensagem. Características da função poética: • Utiliza uma linguagem elaborada e cuidada; • Dá importância ao ritmo, melodia e sonoridade das palavras; • Procura o que é belo e inovador; • Valoriza o sentido conotativo das palavras; • É utilizada maioritariamente na poesia. Fonte: https://www.normaculta.com.br/funcoes-da- linguagem/ Queda de pelos em cães e gatos Os pelos de cachorros e gatos têm funções que vão além da estética. Isso porque eles são muito importantes para a saúde desses animais, pois servem como uma barreira de proteção para a pele e ainda ajudam na conservação da temperatura corporal. Nesse cenário, encontrar pelos em diversas partes da casa e, até mesmo, nas roupas faz parte da rotina dos tutores. Afinal, a renovação da pelagem de ambos os PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br bichos é algo totalmente natural, isto é, acontecerá independentemente de eles terem ou não alguma doença, por exemplo. Queda de pelos natural De acordo com a médica veterinária Cinthya Ugliara, da rede clínica Dra. Mei, em intensidade leve a moderada e dependendo da raça, isso não é motivo para preocupação. Também segundo ela, os pelos possuem três fases de crescimento, sendo que, na última delas, ocorre a queda. Além disso, durante o ano, há dois períodos em que as quedas são mais intensas, mas, ainda assim, são saudáveis e não produzem falhas na pelagem. “Geralmente [acontecem] na primavera e no outono e duram em torno de 30 dias. Isso ocorre porque a pelagem do animal está sendo preparada para o inverno e verão”, explica. Quando é sinal de alerta Segundo Cinthya Ugliara, a queda de pelos fora da normalidade pode indicar que o cão ou o gato está com dermatite alérgica à picada de pulgas, outros tipos de alergias (ocasionadas por sarna, dermatite alérgica e fungos) ou, até mesmo, doenças hormonais (hipotireoidismo e hiperadrenocorticismo). A médica veterinária acrescenta que tal situação, em gatos, também pode ser agravada por deficiências nutricionais, estresse, alergias ou mesmo problemas endócrinos. Quando isso acontece, é de extrema importância que o tutor procure um médico veterinário para investigar e tratar o problema. QUESTÃO 01 A linguagem humana é utilizada sempre em prol de um propósito de comunicação. Tendo em vista isso, o texto “Queda de pelos em cães e gatos” apresenta predominantemente a função da linguagem A) poética, porque centra no código. B) emotiva, porque centra no emissor. C) fática, porque centra na mensagem. D) referencial, porque centra no referente. E) metalinguística, porque centra no código. TEXTO: “A empresa que não faz propagando é apenas um décimo do que poderia ser.” QUESTÃO 02 As funções da linguagem que podem ser depreendidas da publicidade apresentada na figura são: I. referencial, uma vez que evidencia aos empresários as consequências de não se fazer propaganda; II. conativa/apelativa, uma vez que busca influenciar os empresários a investirem em propagandas; III. metalinguística, uma vez que usa o termo “propaganda” para falar de “propaganda”; IV. fática, uma vez que a sua função é testar o suporte através do qual a mensagem é veiculada; V. poética, uma vez que o autor, a fim de deixar o texto atraente ao interlocutor, recorre à linguagem verbal e não verbal. Dos itens, verifica-se que estão corretos A) I e V, apenas. B) III e IV, apenas. C) I, II e III, apenas. D) II, IV e V, apenas. E) I, II, III, IV e V. A presença algodoeira no Nordeste é antiga. Os indígenas alagoanos dominavam a produção dessa planta, mesmo antes do descobrimento do Brasil e, com ela, fabricavam redes, cordas e panos para vestimentas. CARVALHO, Cícero Péricles de. Formação histórica de Alagoas. Maceió: Edufal, 2016. p. 210. Pelas características do texto, qual a função predominante? PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br A) Fática. B) Poética. C) Emotiva. D) Referencial. E) Metalinguística PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br SEMÂNTICA SEMÂNTICA (DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO) denotação e a conotação estão relacionadas com os diferentes significados que as palavras apresentam. A denotação se refere ao significado mais objetivo e comum de uma palavra. O sentido denotativo é também conhecido como sentido literal ou próprio. A conotação se refere a sentidos, associações e ideias que vão além do sentido original da palavra. O sentido conotativo é também conhecido como sentido figurado. O que é denotação? A denotação se refere ao significado mais objetivo e comum de uma palavra. É o significado que é imediatamente reconhecido, sendo o significado mais literal da palavra. Está muitas vezes associado ao primeiro significado que aparece no dicionário. Uma palavra é usada no sentido denotativo quando apresenta o seu significado original, independentemente do contexto frásico em que aparece. Exemplos com sentido denotativo • O elefante é um mamífero. • Já li esta página do livro. • A empregada limpou a casa. O que é conotação? A conotação se refere a sentidos, associações e ideias que vão além do sentido original da palavra. Ocorre quando as palavras assumem um sentido figurado e simbólico, que ampliam a sua significação conforme a situação em que são utilizadas. Uma palavra é usada no sentido conotativo quando apresenta diferentes significados, sujeitos a diferentes interpretações, dependendo do contexto frásico em que aparece. Exemplos com sentido conotativo • Você é o meu sol! • Minha vida é um mar de tristezas. • Você tem um coração de pedra! TEXTO LITERÁRIO E TEXTO NÃO LITERÁRIO Características dos textos literários O texto literário… Possui uma função estética, tendo como principal objetivo o entretenimento do leitor. Recorre à função poética e emotiva da linguagem, visando criar expressividade e despertar sentimentos e emoções no leitor. Utiliza uma linguagem conotativa e polissêmica, gerando uma multiplicidade de interpretações. Há uma reflexão sobre a realidade, que leva a uma recriação pessoal e subjetiva da realidade. Utiliza figuras de linguagem e outros recursos estilísticos, apresentado simbologia, beleza, musicalidade e harmonia. Exemplo: Livros e flores Teus olhos são meus livros. Que livro há aí melhor, Em que melhor se leia A página do amor? Flores me são teus lábios. Onde há mais bela flor, Em que melhor se beba O bálsamo do amor? Características dos textos não literários O texto não literário… Possui uma função utilitária e referencial, tendo como principal objetivo fornecer uma informação. Utiliza uma linguagem denotativa e clara, criando objetividade na transmissão da informação. Relata fatos reais de forma impessoal e imparcial, não havendo opiniões e juízos de valor sobre o conteúdo do texto. Não utiliza figuras de linguagem e outros recursos estilísticos que possam prejudicar a compreensão do conteúdo do texto. Exemplo: O Brasil é um dos principais alvos dos traficantes da fauna silvestre devido a sua imensa biodiversidade. Esses traficantes movimentam cerca de 10 a 20 bilhõesde dólares em todo o mundo, colocando o comércio ilegal de animais silvestres na terceira maior atividade ilícita do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e de armas. O Brasil participa com 15% desse valor, aproximadamente 900 milhões de dólares! LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL O QUE É LINGUAGEM VERBAL: O QUE É LINGUAGEM NÃO VERBAL: PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br EXEMPLO DE LINGUAGEM NÃO VERBAL: EXEMPLO DE LINGUAGEM MISTA: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA As variações linguísticas são as mudanças que a língua apresenta, devido à sua capacidade de se transformar e de se adaptar. Ocorrem variações na língua porque a língua é usada por falantes inseridos numa sociedade complexa, formada por diferentes grupos sociais, com diferentes hábitos culturais e diferentes graus de escolarização. As variações linguísticas ocorrem nos âmbitos geográficos, temporais, sociais e situacionais: • Variação regional ou geográfica (diatópica): variações linguísticas existentes entre diferentes locais e regiões. • Variação histórica (diacrônica): variações linguísticas existentes entre diferentes épocas, da mais arcaica à mais moderna. • Variação social (diastrática): variações linguísticas existentes entre diferentes grupos sociais. • Variação situacional (diafásica): variações linguísticas existentes conforme a situação ou contexto do ato comunicativo, do mais informal ao mais formal. Exemplos de variações diatópicas Diferentes palavras para os mesmos conceitos: aipim, mandioca, macaxeira; abóbora, jerimum, moranga; sacolé, dindim, geladinho; totó, pebolim, matraquilhos; fruta-do-conde, pinha, ata, anona. Exemplos de variações diacrônicas Palavras que caíram em desuso: • vossemecê; • botica; • comprir; • anóveas; • asinha; • sisa; • suso. Exemplos de variações diastráticas Gírias próprias de um grupo com interesse comum, como os skatistas: • Prefiro freestyle. • O gringo tem um carrinho irado. • O silk do skate tá insano. Exemplos de variações diafásicas Linguagem informal, considerada menos prestigiada e culta, usada quando há familiaridade entre os interlocutores da comunicação ou em situações descontraídas. • Fala, garoto! Beleza? • Rola um cinema hoje? • Cadê Pedro? Cê viu ele? • A gente gosta dele. • Tá olhando pra onde? • Valeu, Luísa! Linguagem formal, considerada mais prestigiada e culta, usada quando não há familiaridade entre os interlocutores da comunicação ou em situações que requerem uma maior seriedade. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br • Bom dia! Tudo bom com você? • Querem ir ao cinema hoje? • Onde está Pedro? Você viu-o? • Nós gostamos dele. • Está olhando para onde? • Muito obrigada, Luísa! PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br REESCRITA DE SENTENÇAS CONCEITO Reescrita de sentenças compreende um estilo de abordagem da banca na produção de algumas questões. Não se trata de um assunto da análise linguística, mas de um recurso utilizado pela banca a fim de examinar o conhecimento do candidato em assuntos da gramática normativa e da interpretação de textos. REESCRITURA É PARÁFRASE Entende-se por paráfrase a forma diferente de dizer algo que já foi dito. Nesse caso, trata-se de uma sentença que, em termos de significado, é sinônima de uma outra. Exemplo: As casas urbanas ainda são as melhores. As casas da cidade ainda são as melhores. O QUE A BANCA PODE COBRAR NUMA REESCRITA? Geralmente, dois tipos de mudanças são bem observadas. A primeira, diz respeito ao sentido original do texto; a segunda versa sobre a correção gramatical dele. Exemplo: Caso a frase “A aluna é inteligente” fosse reescrita da seguinte forma: “A aluna é indouta”, haveria preservação do sentido e da correção gramatical do texto. HÁ DIVERSAS MANEIRAS DE CRIAR PARÁFRASE • Resumir a frase; • Substituir palavras por sinônimos; • Mudar a voz verbal (de passiva analítica para passiva sintética); • Mudar a ordem dos termos; • Substituir palavras por locuções; • Ocultar termos; • Crase facultativa; • Concordância dupla... EM UMA QUESTÃO DE REESCRITA A BANCA PODE: • Reescrever uma frase completa; • reescrever apenas uma oração; • substituir uma palavra por outra. 01) Depois de anos de criterioso estudo da mecânica quântica, e depois da acumulação de uma pletora de dados que confirmam suas previsões probabilísticas, ninguém até hoje soube explicar por que razão apenas uma das muitas resoluções possíveis de qualquer situação que se estude torna-se real. Quando fazemos experimentos, quando examinamos o mundo, todos estamos de acordo com o fato de que deparamos com uma realidade única e definida. Contudo, mais de um século depois do início da revolução quântica, não há consenso entre os físicos quanto à razão e à forma de compatibilizar esse fato básico com a expressão matemática da teoria. Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, o trecho “Depois de anos de criterioso estudo da mecânica quântica, e depois da acumulação de uma pletora de dados que confirmam suas previsões probabilísticas”, poderia ser reescrito da seguinte maneira: Após anos de meticuloso estudo da mecânica quântica, e após a acumulação de uma superabundância de dados que confirmam suas previsões probabilísticas. 02) Essa quebra de rumo com relação a centenas de anos de pensamento científico já é suficientemente chocante, mas há outro aspecto da teoria quântica que nos confunde ainda mais, embora desperte menos atenção. A substituição de “embora desperte” por apesar de despertar manteria a correção gramatical e o sentido original do texto. 03) Sem prejuízo para a correção gramatical e para os sentidos originais do texto, o trecho “em que se incluem a palavra escrita, as peças teatrais, os filmes, os vídeos, as fotografias, os cartuns, as pinturas, entre outros” (l. 5 a 7) poderia ser reescrito da seguinte forma: onde se incluem a palavra escrita, as peças teatrais, os filmes, os vídeos, as fotografias, os cartuns, as pinturas e entre outros. 04) A correção gramatical e os sentidos originais do texto seriam mantidos caso o período “A inocuidade dos alimentos contribui para a segurança alimentar, a saúde humana, a prosperidade econômica, a agricultura, o acesso ao mercado, o turismo e o desenvolvimento sustentável.” fosse reescrito da seguinte forma: A integridade dos alimentos contribuem com a segurança alimentar, saúde humana, prosperidade econômica, agricultura, acesso ao mercado, turismo e desenvolvimento sustentável. 05) Sem prejuízo da correção gramatical e da coerência do texto, o período “Sustentabilidade é vista como uma abordagem de negócios para criar valor a longo prazo, PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br levando-se em conta como uma companhia opera nos ambientes ecológico, social e econômico.” poderia ser reescrito da seguinte forma: Vê-se sustentabilidade como uma abordagem de negócios para criar valor a longo prazo, considerando-se como uma companhia opera no ambiente ecológico, no social e no econômico. O item a seguir apresenta propostas de reescrita do trecho “Contudo — Florence era Florence —, mesmo acamada, continuou trabalhando intensamente. Colaborou com a comissão governamental sobre saúde dos militares, fundou uma escola para treinamento de enfermeiras, escreveu um livro sobre esse treinamento.” 06) Julgue a reescrita abaixo: Entretanto, Florence era Florence. Ainda que acamada, continuou trabalhando sem sessar e colaborou com a comissão do governo à respeito dos hábitos militares. Além disso, fundou uma escola para treinamento de enfermeiras e escreveu um livro onde explicava essetreinamento. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br PRONOME RELATIVO QUE CONCEITO O pronome relativo que é de uso universal, visto que retoma pessoas ou coisas sem qualquer problema. EXEMPLO: Os estudantes que se atrasaram foram penalizados. FUNÇÕES SINTÁTICAS POSSÍVEIS a) Sujeito: Eis os artistas que representarão o nosso país. b) Objeto Direto: Trouxe o documento que você pediu. c) Objeto Indireto: Eis o caderno de que preciso. d) Complemento Nominal: Estas são as informações de que ele tem necessidade. e) Predicativo do Sujeito: Você é o professor que muitos querem ser. f) Agente da Passiva: Este é o animal por que fui atacado. g) Adjunto Adverbial: O acidente ocorreu no dia em que eles chegaram. (adjunto adverbial de tempo).