CICLI DE POLITICAS PÚBLICAS II

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Ciclos de Políticas Públicas II
POLÍTICAS PÚBLICAS
CICLOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS II
Em geral, a descrição do ciclo de políticas públicas reflete a mesma ideia fundamen-
tal: a identificação de problemas, sua inclusão na agenda, a elaboração de políticas, a 
implementação, o monitoramento e a avaliação. No entanto, a maneira como diferentes 
autores descrevem o ciclo pode variar, seja na escolha de palavras, no destaque dado 
a certos pontos, na subdivisão ou condensação de aspectos, resultando em diferentes 
interpretações do ciclo.
Portanto, ao considerar apenas o ciclo de políticas públicas, quando se depara com 
questões de prova, pode-se observar que ele é frequentemente descrito de maneiras 
diversas, o que pode gerar dúvidas. Por esse motivo, será dedicada uma aula para explo-
rar as versões comumente cobradas desse ciclo.
Serão abordadas principalmente quatro grandes versões, embora as questões 
possam variar um pouco em torno delas. É crucial conhecer essas variações e compreen-
der como são abordadas em exames, inclusive apresentando algumas questões de prova 
para fortalecer o entendimento.
Em termos gerais, esse é o ciclo mais amplamente utilizado.
Ele parte do princípio de que existem problemas na sociedade que precisam ser 
resolvidos, e espera-se que o governo, a administração pública ou o Estado se organi-
zem para lidar com esses problemas, devido à sua natureza. Para que esses problemas 
sejam resolvidos, o primeiro passo é que eles entrem na agenda, ou seja, no campo de 
discussão e debate que envolve a consideração desses problemas pelo sistema político 
e pelos atores relevantes. Nem todos os problemas que afetam determinados grupos 
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conseguem mobilizar a sociedade ou os atores políticos mais relevantes e, por isso, não 
entram na agenda.
Contudo, alguns problemas ganham relevância suficiente para serem incluídos na 
agenda. É importante ressaltar que estar na agenda não garante necessariamente que 
uma política pública será desenvolvida, já que muitas questões permanecem na agenda 
sem serem resolvidas. No entanto, em alguns casos, é possível decidir abordar um deter-
minado problema e formular uma política pública, o que marca a fase de formulação.
Na fase de formulação, é esperado que se pense na concepção da política pública, 
considerando quem será atendido por ela, os meios a serem utilizados, incluindo recur-
sos, como orçamentos, os meios legislativos necessários para institucionalizá-la e o 
desenho geral da política. Posteriormente, na fase de implementação, ocorre a execução 
das ações necessárias para colocar a política em prática. É fundamental acompanhar ou 
monitorar a implementação para garantir que esteja ocorrendo conforme o planejado e 
corrigir rumos, se necessário.
Além disso, em determinados momentos, é realizada a avaliação da política. Essa 
avaliação pode ocorrer em diferentes momentos, como ex-ante, durante a implementa-
ção, ou ex-post, após a conclusão da política pública. Durante a avaliação, é feito um jul-
gamento de valor sobre a política, utilizando critérios estabelecidos e padrões de com-
paração específicos. Diversos objetivos podem ser considerados durante a avaliação, 
incluindo verificar se os problemas foram resolvidos ou se persistem. Com isso, o ciclo é 
completado. 
É evidente que o problema em si não constitui uma fase do ciclo; ele representa o 
input inicial, ou seja, aquilo que precisa ser abordado. Portanto, ao examinar esse ciclo, 
consideram-se cinco grandes fases típicas das políticas públicas, as quais serão enume-
radas a seguir.
1. Agenda;
2. Formulação;
3. Implementação;
4. Acompanhamento;
5. Avaliação.
A primeira variação que será abordada é uma variação restritiva, que simplifica o 
ciclo em três grandes etapas: formulação, implementação e avaliação (ou controle de 
resultados).
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Nesse modelo, o acompanhamento e a avaliação são algumas vezes combinados 
com a avaliação, o controle de resultados ou o monitoramento, resultando em algumas 
variações em torno do tema. Embora essa variação seja menos comumente cobrada em 
provas do que outras, é importante estar ciente de que algumas questões podem se 
referir ao ciclo de políticas públicas de maneira mais simplificada, descrevendo apenas 
três grandes fases: formulação, implementação e controle de resultados, ou formula-
ção, implementação e monitoramento e avaliação de políticas públicas.
Agora, será apresentada uma segunda variante, que se assemelha bastante à pri-
meira. Do lado direito, pode-se observar a agenda, a formulação, a implementação, o 
acompanhamento e a avaliação. Em algumas versões desse ciclo, o acompanhamento é 
excluído e simplesmente não mencionado, embora isso não signifique que ele não exista. 
Portanto, em alguns casos, essa variante aparece com a seguinte estrutura: agenda (ou 
formação de agenda), formulação, tomada de decisão (ou processo decisório), imple-
mentação e avaliação.
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Portanto, raramente haverá um padrão único que se aplique a todos os pontos de 
uma mesma prova. É crucial estar ciente de que essas variações podem ocorrer. No con-
texto dessa discussão, é importante notar que o termo “decisão”, muitas vezes, é utili-
zado como “processo decisório” ou “tomada de decisão”. Isso significa que, ao abordar a 
formulação de alternativas, consideram-se as possíveis opções para executar uma polí-
tica pública. Quando se destaca a fase de decisão, é indicada a escolha de uma dessas 
políticas. Por exemplo, se foram consideradas várias alternativas para resolver um pro-
blema, a escolha de uma delas para implementação é destacada nesse momento. Sendo 
assim, é crucial entender que toda política pública envolve uma série de decisões em 
todas as fases. Embora esse modelo destaque uma tomada de decisão específica, é 
importante ressaltar que todas as fases de uma política pública implicam em decisões. 
Esse destaque é feito porque a tomada de decisão entre as alternativas de políticas 
públicas é particularmente significativa.
Após formular várias alternativas, é necessário escolher uma para implementação. 
Ao selecionar uma alternativa, é importante detalhá-la mais, já que as alternativas rara-
mente são detalhadas durante o processo de formulação. Esse modelo prefere desta-
car e opta por enfatizar essa tomada de decisão. Essa abordagem é comum em muitas 
questões de prova, em que é frequentemente apresentado o ciclo de políticas públicas 
como envolvendo agenda, formulação, processo decisório, implementação e avaliação, 
ou como envolvendo agenda, formulação, processo decisório, implementação, acompa-
nhamento e avaliação. Essa estrutura é muito próxima do modelo básico anterior, com a 
principal diferença sendo o destaque dado à decisão. 
Essa variante, proposta por Saravia, também é frequentemente abordada em ques-
tões de prova. Saravia a publicou especificamente, destacando-a nas coletâneas de 
políticas públicas da ENAP.
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Nessa visão, o ciclo é dividido em sete fases, em contraste com o modelo tradicional 
de cinco fases. Nessa abordagem, a formulação é subdividida em elaboração e formula-
ção propriamente dita, enquanto a implementação se divide em implementação e exe-cução. Portanto, ao invés das cinco fases do modelo tradicional, são apresentadas sete 
fases devido a esse desdobramento da formulação e implementação.
Para entender melhor essa diferença, é útil observar uma descrição geral do pano-
rama antes de entrar nos detalhes de cada uma dessas sete fases. Dessa forma, temos 
modelos com três, cinco, seis ou até mesmo sete fases, dependendo da subdivisão apre-
sentada. Essas são variações em torno do tema do ciclo de políticas públicas.
1. A elaboração da política pública leva em consideração a identificação do problema, a 
formação da agenda e de alternativas seguidas pela tomada de decisão, implementação, 
avaliação e extinção.
O ciclo mencionado aborda o problema (ou agenda), a formulação de alternativas, a tomada 
de decisão, a implementação, a avaliação e, adicionalmente, a fase da extinção. Embora 
seja incomum encontrar a fase da extinção em descrições do ciclo de políticas públicas, 
é aceitável incluí-la, já que algumas políticas públicas de fato chegam a ser encerradas. 
Portanto, é válido considerar a fase da extinção no contexto do ciclo de políticas públicas.
Mesmo que a descrição seja um pouco diferente, como no caso em que não se menciona a 
palavra “formulação” diretamente, mas sim “formação de alternativas”, a ideia é a mesma: 
conceber alternativas para resolver problemas. Além disso, a inclusão da fase da extinção 
é mencionada, pois algumas políticas públicas podem ser descontinuadas, idealmente 
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após uma avaliação que determine sua ineficácia, falta de relação custo-benefício ou 
custo-efetividade.
Etapas do Processo
1. Formação da Agenda: inclusão de dado pleito ou necessidade social na lista de 
prioridades do poder público.
No contexto do ciclo de políticas públicas, a formação da agenda é o processo pelo 
qual alguns problemas conseguem chamar a atenção dos atores políticos e do sistema 
político, sendo o primeiro passo para a possível criação de uma política pública para 
resolver esses problemas. No entanto, nem todos os problemas que afetam a sociedade 
conseguem passar por essa fase e entrar na agenda política.
2. Elaboração
Em seguida, vem a fase de formulação, que neste modelo é dividida em duas etapas: 
elaboração e formulação. Essas duas fases, que geralmente são tratadas juntas como 
formulação, são separadas aqui para uma melhor compreensão do processo de desen-
volvimento da política pública.
A elaboração refere-se:
• à identificação e delimitação de um problema atual ou potencial da comunidade;
• à determinação de alternativas para sua solução;
• à avaliação dos custos e efeitos de cada uma;
• ao estabelecimento de prioridades.
Refere-se ao processo de conceber e desenvolver alternativas para resolver um pro-
blema específico, enquanto a formulação envolve a seleção e a definição mais detalhada 
da política pública a ser implementada.
Na fase de elaboração, ocorre uma identificação mais precisa, delimitação, detalha-
mento e caracterização do problema identificado previamente na formação da agenda. 
Embora essa descrição possa gerar dúvidas, é importante entender que, na formação 
da agenda, já é reconhecido que existe um problema. No entanto, durante a elaboração, 
o objetivo é aprofundar essa identificação, detalhando e caracterizando melhor o pro-
blema específico que precisa ser abordado. Portanto, embora a identificação do pro-
blema ocorra durante a formação da agenda, a elaboração concentra-se em detalhar e 
delimitar mais precisamente esse problema, o que justifica sua distinção como uma fase 
separada no modelo apresentado. 
Ocorre também a identificação e delimitação mais precisa de um problema existente 
ou potencial na comunidade, que merece tratamento. Embora a agenda já tenha iniciado 
a discussão sobre problemas, é durante a elaboração que ocorre a especificação deta-
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lhada desse problema, caracterizando-o de forma específica e delimitando sua exten-
são. Além disso, nesta fase, determinam-se as alternativas para resolver o problema, 
considerando os custos e efeitos de cada opção. Isso inclui avaliar quanto custará e quais 
resultados podem ser esperados de cada alternativa, bem como estabelecer as priorida-
des, ou seja, decidir quais aspectos devem ser tratados com prioridade.
3. Formulação:
• Seleção e especificação da alternativa considerada mais conveniente, seguida por 
declaração que explicita a decisão adotada, definindo:
– Objetivos;
– Marcos jurídico, administrativo e financeiro.
Na fase de formulação, ocorre a seleção e especificação da alternativa considerada 
mais conveniente para resolver o problema identificado durante a elaboração. Neste 
momento, é feita a escolha entre as alternativas e é explicitada essa decisão por meio 
de uma declaração oficial. Além disso, durante a formulação, são definidos os objetivos 
e estabelecidos os marcos jurídicos, administrativos e financeiros para a implementação 
da alternativa escolhida.
Após a fase de formulação, seguem-se as fases que normalmente seriam agrupa-
das sob o termo “implementação”, mas que neste modelo são divididas em duas etapas: 
implementação e execução.
4. Implementação:
Planejamento e organização do aparelho administrativo e dos recursos humanos, 
financeiros, materiais e tecnológicos necessários para a execução da política.
5. Execução:
Conjunto de ações destinado a atingir os objetivos estabelecidos na política.
6. Acompanhamento:
Processo sistemático de supervisão da execução, com o objetivo de obter informa-
ções necessárias para eventuais correções.
7. Avaliação:
Mensuração e análise dos efeitos produzidos na sociedade pelas políticas públicas.
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Este é o modelo clássico (cor laranja), mas o modelo proposto por Saravia já foi 
cobrado em provas. A grande distinção desse modelo está em dividir a fase de formula-
ção em duas etapas: elaboração e formulação, e posteriormente dividir a implementa-
ção em implementação e execução.
Na elaboração, a ênfase está na melhoria da caracterização do problema, na elabo-
ração de alternativas e na avaliação dessas alternativas em termos de custo-benefício. 
Na formulação, o foco é na escolha de uma das alternativas e no desenvolvimento deta-
lhado dessa política, incluindo o estabelecimento do marco jurídico, administrativo e 
legal necessário para a sua implementação.
Em seguida, a implementação é dividida em duas etapas: implementação, que envolve 
a organização e planejamento das ações para garantir os recursos necessários, e execu-
ção, que se refere às ações práticas para fornecer o serviço ou produzir o bem.
2. Assinale a opção que apresenta fases do ciclo de políticas públicas. 
a. Formulação, execução e reversão
b. Elaboração, formulação e avaliação.
c. Organização, implementação e extinção.
d. Planejamento, execução e acompanhamento.
e. Planejamento, elaboração e acompanhamento.
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É importante ressaltar que essa questão apresenta algumas expressões que podem gerar 
dúvidas devido ao seu significado amplo ou vago. Por exemplo, o termo “planejamento” não 
é comumente utilizado ao discutir o ciclo de políticas públicas.
a. “Formulação de execução” não é uma terminologia adequada. O termo “reversão” também 
não é comum ao discutir o ciclo de políticas públicas.
b. “Elaboração, formulação e avaliação” é uma descriçãocorreta do ciclo de políticas públicas, 
especialmente quando consideramos o modelo de sete fases que divide a formulação em 
elaboração e formulação.
c. “Organização e extinção” e “organização” não são termos frequentemente associados ao 
ciclo de políticas públicas. Embora “extinção” possa ser uma fase, a inclusão de “organização” 
nesta opção a torna incorreta.
As outras opções não são precisas ou incluem termos não comumente associados ao ciclo 
de políticas públicas.
3. O processo de elaboração de políticas públicas também é conhecido como ciclo de 
políticas públicas. Este é um esquema de visualização e interpretação que organiza a vida 
de uma política pública em fases sequenciais e interdependentes. Relacione as fases do 
ciclo de políticas públicas com suas respectivas definições.
1) Formação da Agenda
2) Tomada de Decisão
3) Avaliação da política pública
( ) � Processo de julgamentos deliberados sobre a validade de propostas para a ação 
pública, bem como sobre o sucesso ou a falha de projetos que foram colocados 
em prática.
( ) � Conjunto de problemas que a comunidade política percebe como merecedor de 
intervenção pública.
( ) � Momento em que os interesses dos atores são equacionados e as intenções de 
enfrentamento de um problema público são explicitadas.
Assinale a opção que indica a relação correta na ordem apresentada.
a. 3, 1 e 2.
b. 3, 2 e 1.
c. 2, 1 e 3.
d. 1, 3 e 2.
e. 1, 2 e 3.
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Para concluir esta aula, é importante destacar que existem diferentes modelos de 
ciclo de políticas públicas, todos expressando a mesma ideia conceitualmente, mas des-
crevendo-a de maneiras diferentes e enfatizando pontos distintos. Como visto, todas 
essas variações podem ser cobradas em provas, por isso é essencial não apenas com-
preender a lógica do ciclo, mas também estar familiarizado com cada uma das fases e 
seus significados específicos. 
As bancas examinadoras não estão interessadas apenas na compreensão geral do 
ciclo, mas também querem verificar se os candidatos entendem o significado de cada 
uma das fases e como elas se relacionam. Por isso, é fundamental estar preparado para 
lidar com as diferentes variações do ciclo que podem aparecer em questões de prova.
Essas variações podem incluir modelos com três, cinco, seis ou até sete fases, cada 
um com suas particularidades. Por exemplo, alguns modelos destacam o processo deci-
sório após a formulação, enquanto outros separam a formulação em elaboração e for-
mulação, e a implementação em implementação e execução. Portanto, é crucial estar 
familiarizado com essas variações e compreender as diferenças entre elas.
É importante lembrar que as fases do ciclo de políticas públicas não devem ser con-
sideradas como etapas separadas e sequenciais. Não é correto pensar que primeiro se 
formula, depois se implementa e por fim se avalia. Na prática, o ciclo de políticas públi-
cas envolve uma interconexão dinâmica entre essas fases, com diversas interseções e 
influências mútuas.
Por exemplo, a avaliação pode influenciar a formulação de políticas, pois uma avalia-
ção rigorosa pode levar a reformulações durante o curso da implementação. Da mesma 
forma, durante a implementação, podem surgir decisões que exigem ajustes ou refor-
mulações do que foi originalmente formulado. Além disso, o próprio processo de imple-
mentação é um processo de aprendizado, com decisões sendo tomadas e ajustes sendo 
feitos com base na experiência prática.
É crucial destacar a importância da fase de implementação, que por muito tempo 
foi subestimada, mas é fundamental para o sucesso de uma política pública. Durante a 
implementação, são tomadas várias decisões que podem até contrariar o que foi origi-
nalmente formulado, destacando a necessidade de uma abordagem dinâmica e adapta-
tiva ao ciclo de políticas públicas.
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4. Um elemento importante da análise de políticas públicas é o chamado “ciclo da política” 
ou “ciclo político” (policy cycle). Embora apresentem pequenas variações, tradicionais 
abordagens do ciclo político destacam as fases da formulação, da implementação e do 
controle de resultados. Com relação ao processo de política pública, julgue os itens a seguir.
I – Política pública é sinônimo de decisão política: ambas envolvem a alocação impe-
rativa de valores e recursos.
II – As fases de formulação e implementação da política pública são empiricamente 
distintas, inexistindo quaisquer sobreposições factuais ou temporais entre elas.
III – Elementos simbólicos ou políticos, como prestígio ou poder, são capazes de influen-
ciar as preferências dos atores envolvidos na fase de formulação da política pública.
IV – O monitoramento da implementação permite identificar problemas e especificar 
medidas corretivas para saná-los, aumentando a probabilidade de uma política 
pública atingir os objetivos pretendidos.
Estão certos apenas os itens:
a. I e II
b. I e III
c. II e IV
d. III e IV
1. A escolha de um ministro da saúde pelo Presidente é uma decisão política, mas não é 
considerada uma política pública. Embora ambas envolvam decisões, são conceitualmente 
distintas.
2. Como discutido anteriormente, as fases de formulação e implementação da política 
pública muitas vezes se sobrepõem.
3. Elementos simbólicos ou políticos, como prestígio ou poder, podem influenciar as 
preferências dos atores envolvidos na fase de formulação da política pública, mostrando 
que não apenas aspectos técnicos direcionam as decisões políticas.
4. O monitoramento da implementação de uma política pública é fundamental para identificar 
problemas e especificar medidas corretivas, aumentando assim a probabilidade de atingir 
os objetivos pretendidos.
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GABARITO
1. C
2. b
3. a
4. d
� Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Leonardo Albernaz. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei-
tura exclusiva deste material.