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Protocolo clínica cirurgia odonto

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Protocolo clínica cirurgia 
· Diabetes
Hipoglicemia: Quando os níveis de glicose estão abaixo de 54-70mg/dL. 
Hiperglicemia: Níveis de glicose acima de 250mg/dl.
Pressão Arterial 
Toma algum medicamento?
1. Tipos de procedimentos
2. Classificação das cirúrgicas por risco
3. Métodos propedêuticos
- inspeção, percussão, palpação e ausculta.
4. Exame clínico
· Anamnese
· Identificação
· Queixa principal 
· Historia medica 
· Ver dos sistemas 
· Exame físico 
· Sinais 
· Inspeção 
· Palpação 
· Percussão
· Ausculta
· Exame Radiográfico 
5. Classificações ASA
6. 
· Espaços Primários
- O espaço primário envolve a região da maxila e mandíbula
- Espaços secundários incluem a região mastigatória e os espaços cervicais
ESPAÇOS FACIAIS 
Sublingual, submentoniano e submandibular
· Ducto de Wharton
- conhecido como ducto da glândula submandibular, é o principal canal de transporte sob a língua. Cada um dos ductos de Wharton sai das glândulas submandibulares e vai até duas pequenas aberturas embaixo da língua, pelas quais a saliva chega até a boca.
- 3 a 5 minutos tempo pra assepsia das mãos
- Quando houver dúvida de qual anestésico usar, utiliza-se um anestésico semvasoconstrictor, ex. mepivacaina 3%.
· Anti sepsia entra oral 
1) Bochecho – clorex 15 ml 
2) Bochecha – clorex 15 ml; 1 min; fricção das faces V,L,P,O com algodão
3) Bochecha 15 ml de cloreto de cetilpididina durante 1 min; intercalado com fricção das faces dos dentes com haste de algodão embebida em peroxido de hidrogênio a 3,0% 
Tempos Operatórios/ Cirúrgicos 
Passos Fundamentais da Cirurgia:
(Passos Cirúrgicos)
INCISÃO: É o procedimento através do qual o bisturi comunica o meio externo com o interno. O bisturi deve entrar no tecido a 90º, aprofunda-se o quanto se desejar e depois inclina-se o bisturi a 45º e realiza-se a incisão; então volte a inclinar o bisturi a 90º e o retire.
· DIVULSÃO: É a cuidadosa separação dos tecidos. Deve ser feita com instrumento rombo. Separação de tecido delicadamente para encontrar vasos e não os cortar.
· Diérese – significa dividir, cortar ou separar./ Ex. punção, secção, divulsão, curetagem - é o rompimento da continuidade dos tecidos.
· Síntese - junção/união das bordas da ferida cirúrgica, com a finalidade de estabelecer a contiguidade do processo de cicatrização. O resultado da síntese será mais fisiológico quanto mais anatômica for a diérese
· Descolamento para retirar dente: Mucoperiostal 
· Sindesmotomia: Ação de descolar as fibras ao redor do dente com o molt ou com lâmina de bisturi
-Tesoura de Matzembaum:
– 14 cm de comprimento
– Ponta Romba
– Reta ou curva
– Tem a função de divulsionar os tecidos
-Pinça Dente de Rato: (TECIDO MOLE)
– Tem a função de promover a fixação dos tecidos durante a divulsão e/ou sutura
-Pinça Halsted (Mosquito):
– Tem a função de promover a hemostasia através da compressão dos vasos
-Pinça Kelly Curva ou Reta: (TECIDO MOLE)
É usada para pinçamento (Hemostasia)
-Pinça Allis:
– É uma pinça de preensão traumática
– Somente pode ser utilizada para tecidos que serão removidos
-Afastador de Farabeuf: Tem a função de afastar os tecidos para melhor visão do campo operatório. 
- Descolador de MOLT Nº 9/ 2-4 
(ELEVANDO O MUCOPERIÓSTEO)
- Afastador de MINNESOTA (AFASTA TECIDO MOLE)
- Alveolótomo ou pinça GOIVA (REMOVE OSSO)
- Cureta de LUCAS (REMOVE TECIDO MOLE CAVIDADES ÓSSEAS)
· Elevadores ( alavancas)
RETAS
SELDIN
HEIDBRINK
- FORCÉPS 
150: Pré-molares e anteriores superiores.
18R: Molares superior direito.
18L: Molares superior esquerdo.
151: Pré-molares e anteriores inferiores.
17: Molares inferiores. 
16: Molares inferiores 
69: Raízes residuais I OU S
· Complicação mais frequente de utilizar alta rotação na maxila: Enfisema (paciente incha, pois, se enche de ar muito rápido).
· Na maxila se utiliza cinzel ou peça reta. 
· Localização do seio: Se inicia a partir do 2° pré-molar em direção ao molar.
Planejamento do retalho 
O retalho é feito para seguir o acesso a uma área ou mover o tecido de um local para o outro. Devem ser seguidos os princípios para prevenir as complicações da cirurgia de retalho como por exemplo : necrose, deiscência e dilaceração.
Prevenção de Necrose no retalho.
O cirurgião deve seguir quatro princípios básicos do retalho....
1.	O cume ( ponta) do retalho não deve nunca ser maior que a base, a não ser que a artéria principal esteja presente na base, devem ter lados paralelos um ao outro.
2.	O comprimento deve ter não mais que duas vezes a largura da base. A largura deve ser maior que o comprimento do retalho e a adesão estrita a este principio é menos crítica na cavidade oral, mas em geral, o comprimento do retalho não deve jamais exceder a largura. 
3.	Quando possível, um fornecimento de sangue axial deve ser incluído na base do retalho. Por exemplo, um retalho no palato deve ser feito em relação à maior artéria palatina, quando possível
Prevenção de necrose 4 princípios
-A ponta nunca deve ser mais larga que a base da incisão relaxante, no mínimo ela deve ser paralela, nunca a base pode ser menor que a ponta, por causa da nutrição.
-A base do retalho deve ser maior que a altura da incisão. 
-Maximizar o suprimento sanguíneo. Preservar a nutrição do retalho.
-Base do retalho deve ser bem tratada
• Pressão apical (forte pressão apical para expandir a crista óssea e para deslocar o dentro de rotação o mais apicalmente possível). 1° movimento de intrusão para deslocar o eixo de rotação. O fórceps deve entrar até tocar o osso para estar mais próxima do eixo de rotação
Técnica cirúrgica Fechada: 5 etapas
Técnica primeira/ Extração com fórceps 
Etapa 1: Liberação dos tecidos moles (sindesmotomia). Permite que o fórceps seja posicionado mais apicalmente. Permite que a alavanca seja posicionada diretamente sobre o osso alveolar. 
Etapa 2: Luxação do dente com uma alavanca. Expansão, dilatação do osso e rompimento do ligamento periodontal.
Etapa 3: Adaptação do fórceps no dente. Posiciona primeiro a ponta palatina/lingual. O fórceps deve ficar bem adaptado, paralelo ao dente e o mais apical possível. 
Etapa 4: Luxação do dente com o fórceps. Maior força em direção ao osso mais fino, lenta e gradativa mantendo a pressão de 2 a 3s. 
A maior força é realizada na vestibular da maxila e mandíbula, com exceção dos molares na mandíbula, que a maior força é para lingual. 
Etapa 5: Remoção do dente do alvéolo. Força de tração mínima para a vestibular. A função do fórceps é expandir o osso e não remover o dente. 
Cuidados com o alvéolo após a extração:
 Curetagem alveolar com cuidado e remoção das espículas ósseas.
 Irrigação abundante. Sutura.
 Compressão com gaze.
A gaze deve estar em formato de rolinho, com várias dobras, deve estar úmida com soro estéril e o paciente deve morder por 15 minutos.
Técnica segunda/ Alavancas
Indicada para dentes sem coroa ou dentes com impossibilidade de apreensão com o fórceps. 
Fase cirúrgica: Sindesmotomia -> intrusão -> luxação -> Extração -> Hemostasia -> sutura. 
Etapa 1: Liberação dos tecidos moles
Etapa 2: Luxação do dente com a alavanca (pode ser aplicada na mesial, distal, palatina. 
Etapa 3: Remoção do dente do alvéolo. 
Etapa 4: Cuidados com o alvéolo dentário pós extração. Se houver lesão (visível radiograficamente) deve-se curetar. Se estiver próximo ao nervo ou ao seio maxilar não cureta, o risco de complicação ao curetar é maior. 
As fibras do LP aceleram no processo de regeneração, ou seja, só cureta o alvéolo se houver lesão radiográfica.
A força maior na vestibular dos molares superiores facilita a saída da raiz palatina. 
A apreensão do fórceps deve ser correta. 
O fórceps também tem efeito de cunha pois traciona o dente em região superior. 
A alavanca apical também exerce o efeito de cunha.	
· Manobra de valsalva – “entope o ouvido na serra”
• Relaxantes antes ou depois da papila;
 • O primeiro ponto sempre é realizado no ângulo da relaxante e depois nas áreas interdentais. 
• Osteotomia: realizada com a broca 6 ou 8; 
• Odontosecção: broca 702. Cortar até
a furca.
Tipos de pega do forceps 
· SEMPRE EM PÉ - MAXILA 
· SENTADO – MANDIBULA 
· Cuidado com a posição dos dedos 
· Movimento de luxação - maxila 
	IC, IL, Canino 
	Vestibulo-palatino+ torção 
	Pré Molar 
	Vestibulo Palatino 
	Molares
	Vestibulo Palatino 
· Movimento de luxação - mandibula 
	IC, IL, Canino 
	Vestibulo-lingual
	Pré Molar 
	Vestibulo lingual+ torção 
	Molares
	Vestibulo lingual
· Fase cirúrgica : 
· SINDESMOTOMIA 
· INTRUSÃO 
· LUXAÇÃO 
· EXTRAÇÃO 
· HEMOSTASIA 
· SUTURA 
- FARMACOLOGIA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS :
- Lidocaína com adrenalina – crianças, grávidas ou sistêmicos controlados. 
- Hipertenso descompensado – Prilocaína com felipressina ou
mepivacaína 3%.
- Diabético descompensado – Prilocaína com felipressina.
TÉCNICAS ANESTÉSICAS MAXILA BLOQUEIO DO NERVO MAXILAR
 – TUBEROSIDADE ALTA
· Nervos anestesiados: divisão maxilar do trigêmeo
· Volume : 0,9 a 1,2 ml 
· Agulha: curta
· Local de penetração: altura da prega mucovestibular acima da face distal do segundo molar superior. 
BLOQUEIO DO NERVO NASOPALATINO 
· Nervos anestesiados: nervos nasopalatinos bilateralmente (canino a canino). 
· Agulha: curta 
· Volume: 0,45 ml 
· Local de penetração: mucosa palatina imediatamente lateral à papila incisiva (linha média atrás dos incisivos centrais). 
BLOQUEIO DO NERVO PALATINO MAIOR 
· Nervos anestesiados: palatino maior
· Agulha: curta
· Volume: 0,45 a 0,6 ml
· Local: 1 a 2 mm anterior ao forame palatino maior 
BLOQUEIO DO NERVO INFRAORBITÁRIO
· Nervos anestesiados: alveolar superior médio e anterior, nervo infraorbitário (pálpebra inferior, asa do nariz e lábio superior). 
· Volume: 0,9 a 1,2 ml 
· Agulha: longa Local de penetração: prega mucovestibular sobre o primeiro pré molar, 1 cm abaixo do forame orbital.
 BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR: 
· Nervos anestesiados: alveolar superior posteriores e seus ramos. 
· Agulha: curta
· Volume: 0,9 a 1,8 ml
· Local de penetração: prega mucovestibular acima do segundo molar superior, 45 graus do plano oclusal da maxila. Usar a agulha curta para evitar atingir o plexo pterigodeo. 
BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO 
· Nervos anestesiados: alveolar superior médio e seus ramos (pré molares superiores e raiz mesiovestibular do primeiro molar) – 28% da população, se não houver NASA.
· Agulha: curta 
· Volume: 0,9 a 1,2 ml
· Local de penetração: prega mucovestibular acima do segundo pré molar superior. 
MANDÍBULA BLOQUEIO NERVO INCISIVO
· Nervos anestesiados: mentual e incisivo
· Agulha: curta 
· Volume: 0,6 a 0,9 ml
· Local de penetração: prega mucovestibular no forame mentual ou imediatamente anterior ao mesmo (saída do forame mentual) 
BLOQUEIO DO NERVO MENTUAL 
· Nervos anestesiados: mentual 
· Agulha: curta
· Volume: 0,6 ml
· Local de penetração: prega mucobucal no forame mentual ou imediatamente anterior ao mesmo. 
BLOQUEIO MANDIBULAR DE BOCA FECHADA(VAZIRANI-AKINOSI) 
· Nervos anestesiados: alveolar inferior, incisivo mentual, lingual e milo-hioideo.
· Agulha: longa 
· Área de penetração: tecidos moles subjacentes à borda medial (lingual) do ramo mandibular diretamente adjacente à tuberosidade maxilar, na parte alta da junção mucogengival circunvizinha ao terceiro molar maxilar.
 BLOQUEIO DO NERVO MANDIBULAR 
· Nervos: alveolar inferior, mentual, incisivo, lingual, milo-hioideo, auriculotemporal, bucal. 
· Agulha: longa
· Volume: 1,8 a 3 ml
· Local de penetração: membrana mucosa na parte mesial do ramo da mandíbula, numa linha da incisura intertrágica até o canto da boca, imediatamente distal ao segundo molar maxilar. 
BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR 
· Nervos anestesiados: alveolar inferior, incisivo, mentual e lingual. Agulha: longa
· Volume: 1,5 ml
· Local de penetração: membrana mucosa do lado medial (lingual)do ramo da mandíbula, na inserção de duas linhas. 
BLOQUEIO DO NERVO BUCAL
· Nervos anestesiados: nervo bucal, gengiva vestibular dos molares inferiores
· . Agulha: curta 
· Volume: 0,3 ml 
· Local de penetração: membrana mucosa distal e vestibular do molar mais distal do arco.
 
 
 
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