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1 
 
 
2 
 
ÍNDICE 
Introdução ................................................................... 3 
A importância da adaptação dos conteúdos 
didáticos para autistas ................................................ 9 
Aspectos fundamentais para a inclusão escolar de 
crianças com TEA ...................................................... 13 
Reflexões importantes.............................................. 15 
3 pontos fundamentais na adaptação curricular do 
TEA ............................................................................. 19 
Conclusão ................................................................... 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
introdução 
 
 
Currículo é tudo o que faz parte da 
formação do aluno, desde matérias à 
passeios e apresentação na escola, 
tudo o que colabora para a formação 
do aluno. 
 
Adaptar o currículo na escola tem 
importância para auxiliar alunos com 
TEA a absorver e aprender melhor 
tanto práticas do dia a dia, como 
matérias mais complexas. 
 
Essa prática ajuda a diminuir a 
discrepância entre o currículo 
executado com a turma em sala de 
aula e o que é executado com o aluno 
que possui autismo, nivelando assim a 
sala de aula no mesmo nível de 
aprendizagem. 
 
 
Introdução 
3 
 
4 
Esse é um dos grandes desafios dos educadores e pais de 
pessoas com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), 
que é contribuir com o processo de inclusão escolar e fazer 
com que esses alunos aprendam e acompanhem o conteúdo 
das aulas. 
 
Nesse e-book temos como foco principal abordar as 4 etapas 
fundamentais na adaptação curricular do seu filho ou aluno 
com TEA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
O que é adaptação curricular 
 
 
O conceito de adaptações 
curriculares é considerado como: 
estratégias e critérios de atuação 
docente, admitindo decisões que 
oportunizam adequar a ação 
educativa escolar às maneiras 
peculiares de aprendizagem dos 
alunos, levando em conta que o 
processo de ensino- 
aprendizagem pressupõe atender 
à diversificação de necessidades 
dos alunos na escola (segundo o 
MEC/Seesp/SEB, em 1998). 
 
As adaptações curriculares 
constituem, pois, possibilidades 
educacionais de atuar frente às 
dificuldades de aprendizagem dos 
alunos. 
 
 
O que é adaptação curricular 
 
6 
Pressupõe que se realize a adaptação do currículo regular, 
quando necessário, para torná-lo apropriado às 
peculiaridades dos alunos com necessidades especiais. 
 
Não um novo currículo, mas um currículo dinâmico, alterável, 
passível de ampliação, para que atenda realmente a todos os 
educandos. 
 
Nessas circunstâncias, as adaptações curriculares implicam 
a planificação pedagógica e as ações docentes 
fundamentadas em critérios que definem: o que o aluno 
deve aprender; como e quando aprender; que formas de 
organização de ensino são mais eficientes para o processo 
de aprendizagem; como e quando avaliar o aluno. 
 
Adaptações curriculares de modo geral envolvem 
modificações organizativas, nos objetivos e conteúdo, nas 
metodologias e na organização didática, na organização do 
tempo e na filosofia e estratégias de avaliação, permitindo o 
atendimento às necessidades educativas de todos os alunos 
em relação à construção do conhecimento. (como 
publicaram Oliveira e Machado, segundo Glat, em 2007). 
 
 
 
 
7 
Assim, com a intenção de possibilitar a inclusão dos alunos 
especiais preferencialmente no ensino regular, a Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional prevê, entre outros, 
em seu artigo 59, incisos I e II, de currículo e terminalidade 
específica para o atendimento destes educandos, que a 
escola se mobilize para estruturar um conjunto de ações e 
providenciar recursos necessários que garantam o acesso e 
a permanência de todos os alunos, promovendo um ensino 
que respeite as especificidades da aprendizagem de cada 
aluno. 
 
No documento denominado Parâmetros Curriculares 
Nacionais – PCN Adaptações Curriculares em ação, 
elaborado pela Secretaria de Educação Especial, do 
Ministério da Educação — publicado originalmente em 1999 e 
reeditado em 2002 —, as adaptações curriculares devem ser 
entendidas como um processo a ser realizado em três níveis: 
 
• No projeto político pedagógico da escola, por meio do 
qual é possível identificar e analisar as dificuldades 
enfrentadas pela escola, assim como, estabelecer 
objetivos e metas comuns aos gestores, professores, 
funcionários da escola, familiares e alunos; 
 
 
 
 
8 
• No currículo desenvolvido em sala de aula; 
• E no nível individual, por meio da elaboração e 
implementação do Programa Educacional 
Individualizado (PEI). 
 
De responsabilidade da instância político-administrativa, tem-
se dentre as adaptações de acesso ao currículo: 
 
• A criação de condições físicas, ambientais e materiais 
para o aluno, em sua unidade escolar; 
• A adaptação do ambiente físico escolar; 
• A aquisição do mobiliário específico necessário; 
• A aquisição dos equipamentos e recursos materiais 
específicos; 
• Adaptação e/ou adequações curriculares; 
• A capacitação continuada dos professores e demais 
profissionais da Educação; 
• E recursos visuais adequados. 
 
Um currículo adaptado para crianças com autismo relaciona 
princípios, operacionalização, teoria e prática, planejamento e ação, 
sendo que essas noções de planejamento e de concepção curricular 
estão intimamente ligadas à viabilização de sua concretização 
(segundo Monjón, em 1995). 
 
9 
 
 
A importância da adaptação dos 
conteúdos didáticos para autistas 
 
 
 
Para ter sucesso nessa trajetória é 
importante a adaptação dos 
conteúdos didáticos. 
 
A utilização dos recursos didáticos 
corretos é fundamental para que a 
pessoa com TEA absorva os 
conteúdos educacionais e realmente 
aprenda. Por isso, uma forma de 
melhorar o aprendizado é investir na 
adaptação dos conteúdos didáticos. 
 
Isso é necessário porque os autistas 
sentem dificuldade de aprender da 
forma tradicional e ter esse apoio 
pedagógico facilita o processo de 
aprendizagem. 
 
 
 
A importância da adaptação dos 
conteúdos didáticos para 
autistas 
10 
 
10 
É necessário que a adaptação dos zconteúdos didáticos das 
aulas seja realizada de acordo com o repertório 
comportamental da criança com TEA. 
 
Por isso, vale destacar que nem toda criança com o 
Transtorno do Espectro do Autismo precisará de uma 
adaptação dos materiais didáticos. 
 
A adaptação atenderá a necessidade individual da criança. 
Por isso, uma das melhores maneiras de ensinar uma criança 
que possui dificuldades de aprendizagem ou 
desenvolvimento atípico é por meio do Plano de Ensino 
Individualizado (PEI). 
 
Lembrando que a adaptação dos conteúdos didáticos 
mantém a integridade do conteúdo no currículo, mas pode 
apresentá-lo em um formato diferente ou alterar o ambiente 
no qual o aluno aprende com base nas suas necessidades e 
limitações individuais. 
 
A equipe de ensino, que pode ser formada por professores, 
pedagogos, psicopedagogos, precisa avaliar caso a caso e 
averiguar em que nível cada criança está em cada disciplina, 
quais conteúdos já absorveu e o que ainda não aprendeu. 
 
 
10 
 
11 
Após essa avaliação, eles devem decidir se a criança seguirá 
o mesmo currículo da turma ou se o aluno precisará de um 
currículo totalmente individualizado e paralelo ao da classe. 
Em seguida, essa equipe deve planejar a produção do 
conteúdo didático individualizado e adaptado. 
 
Mas como deve ser esse material didático adaptado? Não há 
uma fórmula exata, uma vez que cada criança com o TEA é 
única, mas o ideal é que as tarefas complexas sejam 
fragmentadas em etapas e que as atividades sejam lúdicas. 
 
O material didático precisa ser atraente e adequado para os 
níveis da criança com o TEA. É importanteque o material 
didático seja objetivo, os enunciados sejam menores e é 
necessário evitar longos textos que exijam uma interpretação 
complexa. 
 
Alguns outros exemplos: 
• Ter menos exercícios por página, pois uma página 
lotada de informações pode distrair a pessoa com TEA e 
tirar o foco do objetivo da atividade ou aula; 
• Ter mais atividades para ligar, recortar e colar, pintar, 
circular, marcar X etc; 
 
12 
• Ter temas de interesse da criança em todas as 
atividades. Ela precisa ser estimulada e ter vontade de 
fazer determinada atividade; 
• Os conteúdos precisam ser simples e reduzidos. Por 
isso, o material didático deve focar no que realmente é 
importante para aluno e que possa ser aplicado no seu 
cotidiano; 
• Evitar questões dúbias e com duplo sentido. As 
metáforas e figuras de linguagem devem ser excluídas, 
pois elas são um desafio para crianças autistas e 
podem causar desconforto e desestimular a aprender; 
• As imagens e desenhos são aliados nesses casos. O 
material didático deve ter bastantes recursos visuais, 
pois o aluno com o TEA fica mais interessado para 
consultar e interpretar os exercícios e atividades 
propostas. 
 
 
 
 
 
13 
 
Aspectos fundamentais para a inclusão 
escolar de crianças com TEA 
 
 
 
 
Além do material didático 
adaptado, as instituições de ensino 
devem oferecer recursos de apoio e 
adequar o nível de complexidade 
das atividades. Além disso, a 
equipe responsável pela 
aprendizagem do aluno precisa 
ficar atenta para respeitar o ritmo 
da aprendizagem da criança e 
mudar o tempo previsto das 
atividades para que cada aluno 
possa alcançar os objetivos 
propostos. 
 
 
Aspectos fundamentais para a 
inclusão escolar de crianças com 
TEA 
Im
a
g
e 
b
y 
F
re
e
p
ik
 
 
14 
Também poderá ser necessário modificar as instruções das 
atividades, alterar o formato das aulas, explorar novos 
ambientes e usar estratégias de ensino diferenciadas. E para 
saber se todas essas estratégias estão funcionando é 
fundamental observar com regularidade o avanço do aluno e 
se as dificuldades persistem. 
 
 
 
15 
 
Reflexões importantes 
 
A adaptação mantém a integridade 
do conteúdo dentro do currículo, 
mas pode apresentá-lo em um 
formato diferente ou alterar o 
ambiente no qual o aluno aprende 
com base nas necessidades e 
limitações. 
 
Todos os alunos com autismo 
requerem modificações e 
adaptações curriculares? 
 
A resposta curta é não. O 
temperamento e o nível de 
funcionamento do aluno fornecerão 
orientação sobre se, quando e como 
suas necessidades de 
aprendizagem devem ser atendidas. 
 
 
 
 
Reflexões importantes 
17 
 
16 
Alguns alunos com diagnóstico de transtorno do espectro do 
autismo podem ter sucesso em ambientes de 
aprendizagem tradicionais com poucas ou nenhuma 
adaptação. Outros cujas necessidades, sensibilidades e 
gatilhos tornam sua capacidade de funcionar muito mais 
difícil de gerenciar podem exigir um currículo quase 
totalmente separado do que é ensinado em uma sala de 
aula tradicional. Além disso, a necessidade de modificações 
e adaptações curriculares pode variar com a idade, estágio 
de desenvolvimento e assunto. 
 
Quais são algumas dicas para modificações e adaptações 
curriculares para alunos com autismo? 
 
Dica nº 1: certifique-se de que seu aluno requer 
modificações e adaptações curriculares. 
 
Não é útil para o aluno atribuir adaptações com base no 
rótulo de autismo, mas sim trabalhar com outros educadores 
e pais para fornecer o apoio apropriado para permitir que a 
criança progrida ao lado dos alunos tradicionais o máximo 
que puderem. 
 
 
 
 
17 
Dica nº 2: determine o que e como ensinar com base nas 
necessidades. 
 
Depois de determinar em quais áreas o aluno pode participar 
ativamente e obter os mesmos resultados que os alunos 
típicos, você deve atender às necessidades de suporte nas 
áreas restantes e focar nelas. 
 
As adaptações podem incluir arranjo instrucional modificado, 
formato de aula, objetivos individualizados, materiais ou 
ambientes de aprendizagem ou outras estratégias de ensino 
específicas do aluno. 
 
Dica nº 3: avalie continuamente as conquistas e desafios do 
aluno e faça os ajustes necessários. 
 
Como mencionado anteriormente, a idade e o estágio de 
desenvolvimento desempenham um papel importante nas 
capacidades e nas necessidades de suporte dos alunos 
autistas. 
 
Além disso, pode ser necessário tentar muitas estratégias 
diferentes ou estratégias de ajuste antes de encontrar um 
plano que funcione bem. 
 
 
18 
A única maneira de saber é rastrear o progresso do aluno e 
identificar as áreas em que as adaptações parecem estar 
funcionando e aquelas nas quais o aluno pode continuar a 
lutar. 
 
Dica nº 4: solicite e forneça feedback contínuo entre os 
membros da equipe educacional do aluno. 
 
É importante estar na mesma página com os outros 
influenciadores educacionais na vida da criança para que 
todos entendam onde estão as dificuldades do aluno e o que 
ele ou ela é capaz de alcançar com o mínimo ou nenhum 
apoio. Isso não apenas ajudará a todos a entender quais 
áreas abordar, mas também ajudará a equipe educacional e o 
aluno a identificar os pontos fortes que podem ser 
canalizados para enfrentar os desafios em outras áreas. 
 
A instrução em vários níveis se tornou uma estratégia de 
ensino mais comum para alunos com autismo na última 
década. Isso significa que em algum momento de sua 
carreira docente, você pode ter alunos autistas em sua sala 
de aula, mesmo que não dê educação especial. Uma 
compreensão básica das necessidades exclusivas dos 
alunos com transtornos do espectro do autismo permite que 
você faça modificações e adaptações curriculares leves a 
moderadas para ajudá-los a ter sucesso. 
 
19 
 
 
4 pontos fundamentais na adaptação 
curricular do TEA 
1. Identificar os tipos de 
prioridades para o aluno 
 
As adaptações curriculares 
variam de criança para criança, 
pois cada uma tem suas 
peculiaridades, níveis diferentes 
de entendimento, facilidades com 
determinados métodos e sua 
percepção do mundo é diferente, 
sempre devemos analisar o caso 
para direcionar o método mais 
eficaz para o sujeito, sempre 
respeitando o seu perfil psico 
educacional. 
 
Pontos importantes são levados 
em consideração antes mesmo 
de planejar um currículo, como: 
 
 
3 pontos fundamentais na 
adaptação curricular do TEA 
 
20 
Objetivo de ensino – Porque ensinar? 
 
Determinada matéria é realmente importante e terá utilidade 
na vida prática dessa criança? 
 
Conteúdo – O que vou ensinar? 
 
Verificar o que terá utilidade prática no dia a dia para o aluno, 
excluir conteúdos que apenas ficarão armazenados na 
cabeça do aluno. 
 
Métodos e estratégias – Como vou ensinar? 
 
Mapear qual o melhor método de ensino para aquele aluno, 
pode ser visual, auditivo, um ensino estruturado com rotina, 
etc... 
 
Recursos – Quais materiais utilizar? 
 
Ainda dentro do mapeamento do aluno é importante verificar 
que tipo de material o aluno se interessa mais, verificar o que 
o causa aversão, todos esses detalhes também devem ser 
adaptados. 
 
 
21 
2. Organização do PEI (Plano Educacional Individualizado) 
 
O PEI (Plano Educacional Individualizado) é um documento 
que acompanha a história escolar do aluno, é de extrema 
importância a sua execução, uma obrigação da escola, e um 
direito dos pais terem um cópia para acompanhamento do 
desenvolvimento do aluno. 
 
Após coletadas todas as informações necessárias sobre o 
aluno traçar um plano de ensino é de extrema importância 
para que o aluno se desenvolva. 
 
Para cada atividade é preciso fazer o ajuste necessário, isso 
facilitará a ompreensão das atividades e na resolução das 
mesmas. 
 
A adaptação inclui troca de materiais,inclusão de atividades 
em grupo, desenvolver habilidades da vida diária, o objetivo 
sempre é levar o aluno a se tornar o mais independente 
possível. 
 
Adaptar o currículo, traçar um plano de ensino, trará evolução 
diária ao aluno, acadêmica e em sua vida pessoal nas 
atividades rotineiras. 
3. Adaptação das atividades baseadas na dificuldade do 
aluno 
 
22 
A melhor forma de desenvolver o aluno é trabalhando em 
cima das suas dificuldades, logo, assim que identificadas 
essas dificuldades, o ideal é que sejam adaptadas atividades 
que o estimulem a desenvolver tal habilidade, por exemplo, 
um aluno que tem hipersensibilidade pode ter aversão a 
encostar em uma massinha, nesse caso pode-se envolver a 
massinha com plástico PVC. 
 
As adaptações das atividades sempre serão feitas para 
maior conforto do aluno. 
 
3. Adaptação dos Materiais, Ambientes e atividades para 
esses alunos 
 
Temos que olhar para o cotidiano e pensar como partir do 
interesse das crianças e suas necessidades para garantir a 
aprendizagem em todos os momentos da rotina, atentos ao 
fato de que propomos experiências que não começam e 
terminam em uma atividade única 
 
O ambiente de aprendizagem física pode impactar 
significativamente as crianças e os jovens no espectro do 
autismo. 
 
 
23 
É importante reduzir o maior número possível de barreiras e 
preparar os alunos para o sucesso em um ambiente previsível 
e calmo. 
 
É necessária uma análise cuidadosa das necessidades 
individuais de aprendizagem para entender a motivação de 
seus filhos e as formas preferidas de trabalhar. 
 
Estratégias planejadas, juntamente com locais e horários 
para pausas calmantes, podem precisar estar em vigor para 
apoiar a criança na sala de aula. 
 
Seguem algumas dicas práticas para tornar o material 
acadêmico mais atrativo e adequado aos níveis da criança 
com TEA: 
 
1) Reduza os enunciados, apresente apenas uma 
instrução por enunciado e evite longos textos que 
exijam interpretação, use frases objetivas e com 
palavras-chave. Vá direto ao ponto, seja objetivo, 
pergunte exatamente o conteúdo que se quer avaliar. 
 
2) Apresente menos exercícios por página, uma página 
cheia de demandas evoca mias comportamentos 
opositores e fuga; 
 
24 
3) Dê preferência por atividades para ligar, recortar e 
colar, pintar, circular, marcar X, etc., do que atividades 
para escrever (dissertativas); 
 
4) Inclua temas do interesse da criança em todas as 
atividades, faça com que a criança tenha vontade de 
olhar para a atividade. Por exemplo: 
 
5) Os conteúdos devem ser reduzidos e simplificados, 
ou seja, deve-se selecionar apenas conteúdos que 
tenham função na vida do aluno, que possam ser 
aplicados ao seu cotidiano e possam ser 
contextualizados para ele; 
 
6) Deve-se evitar questões com duplo sentido ou 
mensagens nas entrelinhas, deve-se evitar uso de 
metáforas e figuras de linguagem, que são um grande 
desafio para crianças com TEA; 
 
7) As questões devem ter apoio visual, ou seja, sempre 
colocar uma imagem para o aluno consultar ou 
representando o conteúdo, tornando o conteúdo mais 
concreto. 
 
 
 
25 
Com estas e outras adaptações que possam vir a ser 
necessárias para cada aluno, pode-se conseguir uma 
experiência escolar mais agradável, motivadora e bem 
sucedida. Pode-se evitar sofrimentos, frustrações e 
comportamentos inadequados. Pode-se caminhar um pouco 
mais em direção à inclusão social que tanto sonhamos. 
 
 
 
26 
 
conclusão 
 
É preciso que o pedagogo ou 
psicopedagogo da equipe de 
intervenção avalie em que nível a 
criança está em cada disciplina, que 
conteúdo ela já adquiriu e quais 
ainda não aprendeu. 
 
Com base nesta avaliação, a escola, 
em parceria com a equipe de 
intervenção, deve decidir se aquele 
aluno seguirá um currículo igual ao 
da turma só que com menos 
exigências (tirando alguns 
conteúdos que não têm função 
para o aluno); ou seguirá o 
mesmo currículo da turma, mas em 
outro ritmo (tendo mais tempo no 
mesmo conteúdo); ou, ainda, se o 
aluno precisará de um currículo 
totalmente individualizado e paralelo 
ao da turma. 
 
 
Conclusão Conclusão 
30 
 
27 
Depois da decisão sobre o tipo do currículo a ser seguido, a 
equipe deve planejar a produção do material individualizado. 
Visando prevenir comportamentos inadequados com função 
de fuga de demanda, deve-se fragmentar as tarefas 
complexas em pequenos passos, intercalando a execução de 
cada etapa com atividades lúdicas e reforçadoras. 
 
O ensino deve ocorrer do mais simples para o mais 
complexo, avaliando continuamente o desempenho a cada 
passo e, assim, garantindo a aquisição de pré-requisitos. 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
FONTES 
 
https://www.revistaautismo.com.br/artigos/adaptacoes-e-
adequacoes- curriculares-com-significacoes 
 
http://www.hdesd.org/files/2015/06/A-LLIS-03_Autism-
Strategies.pdf 
 
https://www.education.vic.gov.au/school/teachers/learningn
eeds/Pages/sup portmaterials.aspx 
 
https://www.comportese.com/2017/11/autismo-e-inclusao-
escolar- adaptacao-de-material 
 
Carmo, J. d. & Ribeiro, M. J. (2012). Contribuições da Análise 
do Comportamento à Prática Educacional. ESETec. 
 
DSM V: Diagnostic and Statistical Manual of Mental 
Disorders, Fifth Edition (DSM-5- 2013). 
 
Rotta, N. T., Ohlweiler, L., & Riesgo, R. d. (2006). Transtornos 
da Aprendizagem: Abordagem Neurobiológica e 
Multidisciplinar. Artmed. 
 
29 
 
 
Skinner, B. (1904/1972). Tecnologia do Ensino. E.P.U. – 
Editora Pedagógica e Universitária Ltda. 
 
http://www.spannj.org/pti/Curriculum_Modifications_and_Ad
aptations.pdf 
 
http://www.specialeducationguide.com/pre-k-
12/inclusion/adaptations- accommodations-and-
modifications/ 
 
http://www.specialeducationguide.com/pre-k-12/inclusion/adaptations-%20accommodations-and-modifications/
http://www.specialeducationguide.com/pre-k-12/inclusion/adaptations-%20accommodations-and-modifications/
http://www.specialeducationguide.com/pre-k-12/inclusion/adaptations-%20accommodations-and-modifications/

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