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TREY research LER/DORT Profª Deisiane Moreira Barreto Anziliero Adicionar um rodapé 1 TREY research LER/DORT • Lesões por Esforço Repetitivo ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) Comprometem hoje muitos trabalhadores, sendo as doenças mais incidentes. • Ministério da Saúde (Saúde Brasil), que utilizou dados entre 2007 e 2016, em que 67.599 casos de LER/DORT foram notificados. O estudo apontou que os casos foram mais recorrentes em trabalhadores do sexo feminino (51,7%) entre 40 e 49 anos. • Nesse período, o total de registros cresceu 184%, passando de 3.212 casos em 2007 para 9.122 em 2016, sinalizando um alerta em relação à saúde dos trabalhadores. • Segundo o Ministério da Saúde, em 2018 mais de 67 mil casos foram relatados. 2 TREY research LER X DORT 3 ➢ Muitas vezes, o trabalhador sente desconforto e dor, porém sem uma lesão tecidual aparente, ou verificável, podendo estar relacionado com causas mecânicas, como posturas inadequadas no posto de trabalho, ou microalterações articulares que, muitas vezes, não são percebidas em exames de imagens tradicionais. ➢ Nesses casos, a denominação distúrbio acaba sendo mais adequada que lesão TREY research LER X DORT 4 ➢ O termo esforço repetitivo também pode ser dispensado, pois muitas lesões ou distúrbios apresentados pelo trabalhador podem não estar relacionados com movimentos ou esforço repetitivo, e sim com manutenção de posturas inadequadas, como ocorre no trabalho em pé ou sentado com pouca movimentação, ou seja, não se trata de esforço repetitivo, e sim da ausência de movimentos e sobrecargas estáticas. ➢ Concluímos que o termo DORT parece ser mais adequado quando falamos de doenças ocupacionais, principalmente por ser mais abrangente. Já o acrônimo LER pode ser empregado para qualquer lesão relacionada a esforço repetitivo, como tendinites, bursites, tenossinovites, entre outras, podendo se desenvolver em qualquer ambiente, seja laboral ou não, como nas academias, no esporte e nas tarefas domésticas. Lesões por Esforço Repetitivo ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) TREY research LER X DORT 5 A Portaria nº 1.339/99 do Ministério da Saúde apresenta uma lista de Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) que podem ser exemplificados pelas tendinites, tenossinovites e bursites, tendo como principais causas: •Movimentos repetitivos. •Hábitos posturais inadequados. •Postura inadequada no local de trabalho. •Metas inadequadas de produção. •Falta de comunicação e de sinalização pelo trabalhador ao surgir os sintomas iniciais. •Falta de medidas adequadas em benefício da saúde do trabalhador, como ginástica laboral, avaliações ergonômicas e investimento em uma equipe multidisciplinar habilitada para atuar na prevenção. Lesões por Esforço Repetitivo ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) TREY research LER/DORT ➢ As lesões aparecem mais em membros superiores e coluna vertebral: ➢ Possuem como características: Fadiga neuromuscular • Dor • Formigamento • Dormência • Choque • Sensação de peso. • Comprometem a capacidade do trabalhador de realizar os movimentos exigidos pelas atividades de trabalho (ALMEIDA; LIMA, 2014) 6 TREY research Algumas doenças que constam no rol de doenças relacionadas ao trabalho do Ministério da Saúde e que podem ser enquadradas como LER/DORT. O capítulo XVIII da publicação Doenças relacionadas ao trabalho (BRASIL, 2001) descreve cada uma das entidades nosológicas de forma mais detalhada. • Bursite da mão. • Bursite do olécrano. • Bursite do ombro. • Capsulite adesiva do ombro (ombro congelado, periartrite do ombro). 7 •Cervicalgia. •Dor ciática. •Dedo em gatilho. • Dorsalgia. •Epicondilite lateral (cotovelo do tenista). •Epicondilite medial. •Fibromatose da fáscia palmar: contratura ou moléstia de Dupuytren. •Síndrome cervicobraquial. •Síndrome do manguito rotador ou síndrome do supra espinhoso. TREY research 8 •Sinovite crepitante crônica da mão e do punho. •Sinovites e tenossinovites. •Tendinite bicipital. •Tendinite calcificante do ombro. •Tenossinovite do estiloide radial (De Quervain). •Transtorno não especificado dos tecidos moles relacionados com o uso, o uso excessivo e a pressão. •Transtornos dos tecidos moles relacionados com o uso, o uso excessivo e a pressão, de origem ocupacional. •Outros transtornos especificados dos tecidos moles não classificados em outra parte (inclui mialgia). TREY research LER/DORT • Esses distúrbios osteomusculares incluem uma variedade de condições inflamatórias e degenerativas que afetam os músculos, tendões, ligamentos, articulações, nervos periféricos, etc. (PUNNET; WEGMAN, 2004). • Apresentam etiologia multifatorial que envolve fatores físicos, organizacionais e psicossociais (BR ASIL, 2015). 9 TREY research LER/DORT • As LER/DORT são, por definição, um fenômeno relacionado ao trabalho. São danos decorrentes da utilização excessiva, imposta ao sistema musculoesquelético, e da falta de tempo para recuperação. Caracterizam-se pela ocorrência de vários sintomas, concomitantes ou não, de aparecimento insidioso, geralmente nos membros superiores, tais como dor, parestesia (alteração da informação sensitiva, como formigamento.), sensação de peso e fadiga. Abrangem quadros clínicos do sistema musculoesquelético adquiridos pelo trabalhador submetido a determinadas condições de trabalho. • (BRASIL, 2006, p. 5) Adicionar um rodapé 10 TREY research Adicionar um rodapé 11 • “Alguns patrões e mesmo colegas de serviço, ignorantes quanto ao assunto, ainda a chamam de “LERdeza”, atribuindo-a a uma suposta preguiça do trabalhador, já que as lesões não são aparentes.” • “É um termo pejorativo cada vez menos usado, mas ainda em voga dentro de empresas mal estruturadas, que visam apenas ao lucro e não pensam na importância da capacidade intelectual e da saúde física de seus funcionários”. (Médico Luiz Fernando Macatti, coordenador de saúde ocupacional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) Fonte: LUIZ SUGIMOTO, L.E.R. deza?, Jornal da Unicamp, 2001,Disponível em< https://www.unicamp.br/unicamp_hoje/ju/jun2001/unihoje_ju163pag08.html>“ Acesso em:01, Ago 2023. https://www.unicamp.br/unicamp_hoje/ju/jun2001/unihoje_ju163pag08.html TREY research 12 ➢Segundo Almeida e Barbosa- Branco (2011), as LER/DORT estiveram entre as principais causas de benefícios concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. ➢ O aumento considerável do número de trabalhadores afastados por LER/DORT tem constrangido a sociedade brasileira a lidar com esse problema, visto que a importância de suas manifestações é considerada um problema de saúde pública (SILVA; CAMAROTTO, 2016) TREY research 13 A DORT pode prejudicar a produtividade laboral, a participação na força de trabalho, além de comprometer o financeiro e a posição alcançada pelo trabalhador, o que, muitas vezes, faz o indivíduo suportar a dor até situações extremas movido pelo receio de substituição e perdas salariais. TREY research ➢O retorno ao trabalho deve ser gradual e de acordo com a norma de regulamentação NR-17, que traz as orientações ergonômicas referentes à organização do trabalho. ➢O acompanhamento do trabalhador deve ser realizado com uma equipe multidisciplinar com enfoques tanto na saúde mental quanto na física, pois uma potencializa a outra, e não é incomum as doenças físicas gerarem quadros de depressão pelo trabalhador sentir-se incapaz no trabalho e no dia a dia da sua vida. 14 Um dos fatores de grande dificuldade na recuperação do trabalhador é encontrar centros com integralidade do cuidado e com foco na saúde do trabalhador. TREY research PREVENÇÃO LER/DORT Prevenir LER e DORT é responsabilidadeda empresa e do trabalhador. ➢ Princípios básicos de prevenção: 15 Adequação do mobiliário do posto de trabalho. Redução da necessidade de uso da força e do número de repetições. Pausas e exercícios preparatórios, compensatórios ou de relaxamento. Mobilidade e possibilidade de mudanças de posturas para facilitar o retorno venoso. Definição de metas adequadas de produção. Manutenção de boas relações interpessoais. Definição e clareza pela empresa sobre o que é esperado de cada um, com adequada divisão de tarefas. Programas de incentivo à qualidade de vida e à prática regular de atividades físicas. TREY research 16 Emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) • Todos os casos com suspeita diagnóstica de LER/DORT devem ser objeto de emissão de CAT pelo empregador, com o devido preenchimento do Atestado Médico. Quando ocorre uma avaliação por perito do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), é necessário estabelecer a existência de nexo causal entre o quadro clínico e o trabalho. • Isso permitirá o enquadramento da lesão ou do distúrbio como um caso de DORT, garantindo direitos previdenciários para o trabalhador, caso haja necessidade de afastamento do trabalho por prazo superior a 15 dias. • Portaria nº 1.339/1999 MINISTÉRIO DA SAÚDE TREY research NORMA TÉCNICA SOBRE LER OU DORT (INSS) • NORMA TÉCNICA SOBRE LER OU DORT (INSS) • Instrução Normativa DIRETORIA COLEGIADA DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – • INSS nº 98 de 05.12.2003 • Norma Técnica sobre Lesões por Esforços Repetitivos ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, constante do anexo, a qual possui duas seções: • Seção I - Atualização clínica: Lesões por Esforços Repetitivos ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. • Seção II - Norma Técnica de Avaliação da Incapacidade Laborativa. Adicionar um rodapé 17 TREY research ETIOLOGIA • A etiologia dos casos de LER/DORT é multifatorial. • Diferentemente de uma intoxicação por metal pesado, cuja etiologia é claramente identificada, nos casos de LER/DORT é importante analisar os vários fatores de risco envolvidos direta ou indiretamente. • Os fatores de risco interagem e devem ser sempre analisados de maneira integrada, envolvendo aspectos biomecânicos, cognitivos, sensoriais, afetivos e de organização do trabalho. 18 TREY research Na caracterização da exposição aos fatores “físicos” de risco não organizacionais, quatro elementos se destacam: 19 TREY research FATORES DE RISCO LER/DORT • Os grupos de fatores de risco das LER/Dort podem ser relacionados com (KUORINKA e FORCIER 1995): • a. Desorganização do posto de trabalho e posturas inadequadas • Embora as dimensões do posto de trabalho não causem distúrbios músculo-esqueléticos por si, elas podem forçar o trabalhador a adotar posturas, a suportar certas cargas e a se comportar de forma a causar ou agravar afecções músculo-esqueléticas. • Ex.: • mouse com fio curto demais, obrigando o trabalhador a manter o tronco para frente sem encosto e o membro superior estendido; • reflexos no monitor atrapalham a visão, o que obriga o trabalhador a permanecer em determinada postura do corpo e da cabeça para vencer essa dificuldade Adicionar um rodapé 20 TREY research FATORES DE RISCO LER/DORT ➢ b. Exposição a vibrações. • As exposições a vibrações de corpo inteiro, ou do membro superior, podem causar efeitos vasculares, musculares e neurológicos. • c. Exposição ao frio. • A exposição ao frio pode ter efeito direto sobre o tecido exposto e indireto pelo uso de equipamentos de proteção individual contra baixas temperaturas (ex. luvas). ➢ d. Exposição a ruído elevado. • Entre outros efeitos, a exposição a ruído elevado pode produzir mudanças de comportamento. ➢ e. A pressão mecânica localizada. • A pressão mecânica provocada pelo contato físico de cantos retos ou pontiagudos de objetos, ferramentas e móveis com tecidos moles de segmentos anatômicos e trajetos nervosos provocando compressões de estruturas moles do sistema músculoesquelético. Adicionar um rodapé 21 TREY research FATORES DE RISCO LER/DORT ➢ f) As posturas: as posturas que podem causar afecções musculoesqueléticas possuem três características, que podem estar presentes simultaneamente: • • posturas extremas, que podem forçar os limites da amplitude das articulações. Ex.: ativação muscular para manter certas posturas (ZIPP et al., 1983) e postura de pronação do antebraço (MARKISON, 1990); • • a força da gravidade, que impõe aumento de carga sobre os músculos e outros tecidos. Ex.: ativação muscular do ombro (HAGBERG, 1981a, 1981b; JONSSON, 1982) • posturas que modificam a geometria musculoesquelética e podem gerar estresse sobre tendões, músculos e outros tecidos e/ou reduzir a tolerância dos tecidos. Ex.: desvio do trajeto de um tendão por contato do punho (TICHAUER, 1966; ARMSTRONG; CHAFFIN, 1978; KEIR; WELLS, 1992); diminuição da perfusão tecidual quando o membro superior direito está acima da altura do coração (HOLLING; VEREL, 1957); efeito dos movimentos de flexão e extensão e dos movimentos de pronação e supinação do cotovelo (TICHAUER, 1996); Adicionar um rodapé 22 TREY research FATORES DE RISCO LER/DORT g) A carga mecânica musculoesquelética: a carga musculoesquelética pode ser entendida como a carga mecânica exercida sobre seus tecidos e inclui: ➢ (1) a tensão (ex.: tensão do bíceps); ➢ (2) a pressão (ex.: pressão sobre o canal do carpo); ➢ (3) a fricção (ex.: fricção de um tendão sobre a sua bainha); ➢ (4) a irritação (ex.: irritação de um nervo). ➢ ENTRE OS FATORES QUE INFLUENCIAM A CARGA MUSCULOESQUELÉTICA, ENCONTRAMOS: A força, a repetitividade, a duração da carga, o tipo de preensão, a postura e o método de trabalho; Adicionar um rodapé 23 TREY research FATORES DE RISCO LER/DORT ➢ h) A carga estática: Está presente quando um membro é mantido numa posição que vai contra a gravidade. Nesses casos, a atividade muscular não pode se reverter a zero (esforço estático). Alguns aspectos servem para caracterizar a presença de posturas estáticas: a fixação postural observada, as tensões ligadas ao trabalho, sua organização e seu conteúdo; ➢ i) A invariabilidade da tarefa: Implica monotonia fisiológica e/ ou psicológica. Assim, a carga mecânica fica restrita a um ou a poucos segmentos corpóreos, amplificando o risco potencial; Adicionar um rodapé 24 TREY research FATORES DE RISCO LER/DORT ➢ j) As exigências cognitivas: Podem ter um papel no surgimento das lesões e dos distúrbios, seja causando um aumento da tensão muscular, seja causando uma reação mais generalizada de estresse; ➢ k) Os fatores organizacionais e psicossociais ligados ao trabalho: São as percepções subjetivas que o trabalhador tem dos fatores de organização do trabalho. Ex.: considerações relativas à carreira, à carga, ao ritmo de trabalho e ao ambiente social e técnico do trabalho. A “percepção“ psicológica que o indivíduo tem das exigências do trabalho é o resultado das características físicas da carga, da personalidade do indivíduo, das experiências anteriores e da situação social do trabalho. Adicionar um rodapé 25 TREY research Fatores de risco posturais citados em literatura para os ombros: Adicionar um rodapé 26 Fatores de risco Resultados encontrados nos estudos Referências Abdução de mais de 60º ou flexão por mais de 1h/dia Dor aguda em ombro e pescoço. Bjelle, Hagberg e Michaelson (1981). Flexão de menos de 15º e abdução de 10º do braço para trabalho contínuo com baixa carga. Aumento de afastamentos do trabalho por problemas do sistema muculoesquelético. Aaras, Westgaard e Stranden (1988). Abdução maior que 30º Fadiga rápida em abduções maiores Chaffin (1973). Abdução maior que 45º. Fadiga rápida a 90º. Herberts, Kadefords e Broman (1980). Abdução maior que 100º. Síndrome da hiperabdução com compressão de vasos sanguíneos.Beyer e Wright (1951). TREY research Fatores de risco posturais citados em literatura para os ombros: 27 TREY research Fatores de risco posturais citados para mãos e punhos Adicionar um rodapé 28 Fatores de risco Resultados encontrados na literatura Referências Flexão dos punhos. Síndrome do túnel do carpo. Exposição por mais de 20 a 40 horas/semana De Krom et al. (1990). Flexão dos punhos. Aumento da pressão sobre o nervo mediano. Smith, Sonstegard e Anderson (1977). Flexão dos punhos. Aumento da ativação dos músculos flexores dos dedos para agarramento. Moore, Wells e Ranney (1991). Flexão dos punhos. Compressão no nervo mediano pelos tendões flexores. Armstrong e Chaffin (1978) Moore, Wells e Ranney (1991). TREY research Fatores de risco posturais citados para mãos e punhos Adicionar um rodapé 29 TREY research 30 AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO Para a avaliação e prevenção adequada dos distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao trabalho, é preciso considerar: TREY research 31 AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO IDENTIFICAÇÃO DA DOR Nociceptiva (processo inflamatório local), neuropática (acometimento do sistema nervoso) ou nociplástica (alterações cerebrais da percepção da dor). Nesse quesito, é de suma importância o trabalho multidisciplinar entre médico, fisioterapeuta, psicólogo, educador físico, entre outros. ESTRUTURAS E ÁREAS MAIS AFETADAS Nos DORTs, as estruturas e áreas mais afetadas são os tendões, músculos e as articulações, principalmente dos membros superiores, ombros e pescoço, seja por causa da utilização e sobrecarga excessiva, seja por manutenção de posturas inadequadas, resultando em dor, fadiga, desconforto, imprecisão no movimento, consequente redução da produtividade e aumento do risco de acidentes. TREY research 32 ANAMNESE Na anamnese, é importante considerar: •A história das queixas atuais. •A utilização de equipamentos e processos do trabalho. •O comportamento e os hábitos relevantes, como pausas e postura no posto de trabalho. •Os antecedentes individuais, como fraturas e doenças anteriores. •Os antecedentes familiares. TREY research 33 Prevenir LER e DORT é responsabilidade da empresa e do trabalhador. Princípios básicos de prevenção: TREY research Adicionar um rodapé 34 MEDIDAS PREVENTIVAS Utilização de pausas O trabalhador não deve ficar por muito tempo realizando a mesma tarefa, sendo necessário intercalar posturas e/ou atividades para interromper a repetição de movimento. O ideal é realizar pausas curtas durante o expediente e alongar os músculos mais solicitados na função. E como já abordamos, também é igualmente importante que o fisioterapeuta promova ações de educação em saúde aos trabalhadores, bem como a realização de ginástica laboral, a orientação sobre a importância do hábito de pausas regulares durante o período do expediente, a utilização adequada dos movimentos corporais, e maior atenção para aquele trabalhador que cumpre horas extras, que tem maior sobrecarga mental, ou que já sofreu afastamento do trabalho por DORT, e sempre priorizar a adaptação dos mobiliários no posto de trabalho. TREY research Adicionar um rodapé 35 MEDIDAS PREVENTIVAS • A prevenção é a melhor atuação nas doenças ocupacionais, sendo esse o maior enfoque que o fisioterapeuta deve ter. • Porém, se já estiver instalado o distúrbio ou a lesão, o fisioterapeuta passará a atuar no tratamento, podendo inclusive existir postos de atendimento dentro da própria empresa para os casos menos graves, o que evita a necessidade de afastamento do colaborador e facilita a procura por ajuda e tratamento. • Por outro lado, permite para o fisioterapeuta um atendimento mais personalizado, com conhecimento da atividade exercida e do posto de trabalho, podendo ser um atendimento muito mais abrangente e eficaz. Atenção! Os casos mais graves de DORT são geralmente tratados fora da empresa, pois, frequentemente, o trabalhador está licenciado para tratamento, recebendo atendimento de uma equipe interdisciplinar como médico, fisioterapeuta e psicólogo. O tratamento desses trabalhadores não deve considerar apenas aspectos clínicos e deve incluir também a preparação e a orientação para o retorno ao trabalho, abordando a melhor forma de execução das tarefas, de posturas adequadas, de exercícios compensatórios e pausas. TREY research 36 MEDIDAS PREVENTIVAS Durante as intervenções, especialmente, nos DORT, seja no consultório localizado na empresa, em clínicas de fisioterapia ou espaços especializados em saúde do trabalhador, os exercícios empregados são os habitualmente utilizados em cinesioterapia, como: 1.Técnicas de auto alongamento, estimulando o domínio do movimento pelo paciente. 2.Fortalecimento muscular. 3.Mobilização articular passiva. 4.Reeducação postural. 5.Exercícios respiratórios. TREY research 37 MEDIDAS PREVENTIVAS A cinesioterapia pode ainda ser associada ao emprego de eletrotermofototerapia, que é um excelente recurso para redução da dor e do quadro inflamatório. Podemos destacar ainda a atuação da Fisioterapia nas dermatoses ocupacionais, complicações respiratórias e dos demais sistemas que podem ser acometidos, contando com o conhecimento de cada especialidade. Lembrando ainda que a Fisioterapia pode contribuir na saúde do trabalhador por meio de centros especializados promovidos pelo SUS, como o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), fazendo parte de uma equipe multidisciplinar e interdisciplinar. TREY research 38 MEDIDAS PREVENTIVAS A cinesioterapia pode ainda ser associada ao emprego de eletrotermofototerapia, que é um excelente recurso para redução da dor e do quadro inflamatório. Podemos destacar ainda a atuação da Fisioterapia nas dermatoses ocupacionais, complicações respiratórias e dos demais sistemas que podem ser acometidos, contando com o conhecimento de cada especialidade. Lembrando ainda que a Fisioterapia pode contribuir na saúde do trabalhador por meio de centros especializados promovidos pelo SUS, como o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), fazendo parte de uma equipe multidisciplinar e interdisciplinar. TREY research 39 MEDIDAS PREVENTIVAS Quick Massage É um termo em inglês que significa “massagem rápida”. Trata-se de uma massagem de curta duração na qual o paciente é posicionado sentado em uma cadeira específica, e o fisioterapeuta realiza movimentos inspirados em técnicas orientais para proporcionar o relaxamento. Possui duração média de 10 a 15 minutos, podendo ser uma excelente aliada para o bem-estar do colaborador. TREY research 40 MEDIDAS PREVENTIVAS GINÁSTICA LABORAL Técnicas mais utilizadas • Exercícios de alongamento (dinâmico, estático, ativo, passivo, isométrico); • Resistência muscular localizada; •Automassagem e massagem em duplas; • Atividades lúdicas e jogos cooperativos. TREY research 41 MEDIDAS PREVENTIVAS GINÁSTICA LABORAL Técnicas mais utilizadas • Exercícios de alongamento (dinâmico, estático, ativo, passivo, isométrico); • Resistência muscular localizada; •Automassagem e massagem em duplas; • Atividades lúdicas e jogos cooperativos. TREY research 42 Slide 1: LER/DORT Slide 2: LER/DORT Slide 3: LER X DORT Slide 4: LER X DORT Slide 5: LER X DORT Slide 6: LER/DORT Slide 7 Slide 8 Slide 9: LER/DORT Slide 10: LER/DORT Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15: PREVENÇÃO LER/DORT Slide 16: Emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) Slide 17: NORMA TÉCNICA SOBRE LER OU DORT (INSS) Slide 18: ETIOLOGIA Slide 19 Slide 20: FATORES DE RISCO LER/DORT Slide 21: FATORES DE RISCO LER/DORT Slide 22: FATORES DE RISCO LER/DORT Slide 23: FATORES DE RISCO LER/DORT Slide 24: FATORES DE RISCO LER/DORT Slide 25: FATORES DE RISCO LER/DORT Slide 26: Fatores de risco posturais citados em literatura para os ombros: Slide 27: Fatores de risco posturais citados em literatura para os ombros:Slide 28: Fatores de risco posturais citados para mãos e punhos Slide 29: Fatores de risco posturais citados para mãos e punhos Slide 30: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO Slide 31: AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO Slide 32: ANAMNESE Slide 33: Prevenir LER e DORT é responsabilidade da empresa e do trabalhador. Slide 34: MEDIDAS PREVENTIVAS Slide 35: MEDIDAS PREVENTIVAS Slide 36: MEDIDAS PREVENTIVAS Slide 37: MEDIDAS PREVENTIVAS Slide 38: MEDIDAS PREVENTIVAS Slide 39: MEDIDAS PREVENTIVAS Slide 40: MEDIDAS PREVENTIVAS Slide 41: MEDIDAS PREVENTIVAS Slide 42