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Sinais Vitais (Semiologia e Semiotécnica) - Mapa Mental

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Sinais vitais
Os sinais vitais expressam o funcionamento e 
alterações dos principais órgãos e/ou sintomas 
relacionados com a manutenção da vida.
Por que é importante verificar?
são os principais indicadores da situação de saúde de um paciente;
são os principais indicadores para a identificação de problemas 
(alteração do quadro clínico).
são importantes indicadores na mensuração da efetividade de uma intervenção.
são a ferramenta básica para a eficácia e segurança da assistência de 
enfermagem.
São eles: temperatura corporal, pressão arterial, 
pulso, ritmo e frequência respiratórios e dor.
o nível de consciência e a oximetria de pulso devem ser incluídos.
Valores de referência:
temperatura:
pulso:
oximetr ia de pulso:
pressão arter ial:
r itmo e frequência 
repiratór ios:
axilar: ? 36,5º
retal: ? 37,5º
oral/timpânica: ? 37º
60 a 100 bpm. 
SpO2 95%?
sistólica: < 120 mmHg
diastólica: < 80 mmHg
pressão de pulso: 30 a 50 mmHg
12 a 20 respirações por minuto.
é de responsabilidade do enfermeiro.
é necessário avaliar o funcionamento, a higiene e a compatibilidade 
dos equipamentos para cada paciente.
conhecer os valores habituais, histórico, terapias e medicamentos do 
paciente.
controlar e minimizar fatores ambientais que afetam os sinais vitais.
usar abordagem organizada e sistemática na coleta.
definir frequência de avaliação dos sinais vitais.
verificar e comunicar alterações significativas nos sinais vitais.
Avaliação do pulso: em situações de agravo, 
recomenda-se utilizar a região 
carótida.
frequência: conta-se as pulsações durante um minuto inteiro.
é importante compará-la com a frequência cardíaca apical.
déficit de pulso: n° de pulsações menor que a frequência cardíaca. (indica arritmia)
taquicardia: > 100bpm;
ritmo: sequência das pulsações. regular: ocorrem em intervalos iguais.
irregular: ocorrem em intervalos distintos.
é o limite palpável do fluxo sanguíneo 
numa artéria.
na avaliação, geralmente utiliza-se a 
artéria radial, por sua facilidade na 
palpação.
bradicardia: < 60bpm;
Avaliação da frequência respiratória:
Avaliação da difusão e perfusão:
Avaliação da temperatura corporal:
Avaliação da pressão arterial:
consiste na força exercida pelo sangue sobre as 
paredes de uma artéria.
a pressão sistólica é a contração do 
coração e possui o pico de pressão máxima.
a pressão diastólica indica relaxamento 
dos ventrículos e possui a pressão mínima.
registro: pressão sistólica primeiro e a diastólica em seguida, juntamente com 
a unidade de medida (mmHg).
a diferença entre as pressões sistólica e diastólica indica a pressão do de 
pulso.
a idade, estresse, etnia, gênero, variação ao longo do dia, medicamentos, exercícios físicos, fumo 
são exemplos de fatores que afetam a pressão arterial.
ela é aferida com esfigmomanômetro auscultatório ou oscilométricos, sendo necessária a 
calibração anualmente e a cada seis meses, respectivamente.
inicialmente, deve-se medir a PA nos dois braços (ideal simultaneamente) e nas medidas 
subsequentes, utilizar o braço de maior medida.
a escolha do manguito apropriado depende não apenas da circunferência do braço, mas também 
da sua forma.
Etapas para a realização da afer ição da PA:
Calcular a circunferência do braço no ponto médio entre o acrômio e o olécrano.
Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço.
Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital.
Centralizar o meio da porção compressiva do manguito sobre a ar tér ia braquial.
Est imar o nível da PAS pela palpação do pulso radial.
Palpar a ar tér ia braquial na fossa cubital e colocar o estetoscópio sem 
compressão excessiva.
Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível est imado da PAS obtido 
pela palpação.
Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo).
Determinar a PAS pela ausculta do pr imeiro som (fase I de Korotkoff) e, depois, 
aumentar l igeiramente a velocidade de deflação.
Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff).
Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do últ imo som para confirmar seu 
desaparecimento e, depois proceder , à deflação rápida e completa
Se os batimentos persist irem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento 
dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da PAS/ PAD/ zero.
antes da aferição, o paciente não pode ter se exercitado num intervalo menor que 60 minutos, não 
fumou em 30 minutos. Ele deve estar com a bexiga vazia, e não ter ingerido bebidas alcoólicas, 
café ou alimentos.
Serão realizadas três medidas de PA (intervalos de 1 a 2 minutos). Registrar média das duas últimas 
leituras e o braço em que a PA foi verificada.
O manguito deve estar ao nível do coração, o paciente sentado com a palma da mão voltada para 
cima, costas e antebraço apoiados, pernas descruzadas e pés apoiados no chão.
Diretrizes para verificação dos sinais vitais:
Deve-se medir a frequência respiratória imediatamente depois de medir 
a frequência de pulso.
Eupneia: sucessão regular de respirações, com amplitude e profundidade 
semelhantes, com 16 a 20 respirações por minuto em adultos.
É realizado através damedição da saturação de oxigênio do sangue.
Um oxímetro de pulso permite a medida indireta dasaturação de oxigênio.
Um oxímetro de pulso permite a medida indireta dasaturação de oxigênio.
Há diferentes locais para se medir a 
temperatura corporal:
Temperatura axilar : termômetro colocado no oco axilar
Temperatura retal : utiliza­se um termômetro especial, de maior 
calibre e bulbo arredondado. É utilizada em situações especiais.
Temperatura bucal: termômetro colocado sob a língua, 
posicionando­o no canto do lábio.
Técnica para aferição da temperatura axiliar:
Desinfectar o termômetro com algodão embebido em álcool.
Caso o termômetro seja de mercúrio, observar se a coluna de mercúrio 
está igual ou inferior a 35°C e fazer manobras para abaixá-la.
Secar a região do paciente, se necessário.
Colocar o bulbo do termômetro exatamente no oco axilar, posicionando 
seu braço sobre o peito.
Manter o termômetro por aproximadamente 5 min (mercúrio) ou até o 
sinal em termômetros digitais, aproveitando esse período para observar os 
outros sinais vitais.
Retirar o termômetro segurando pelo lado oposto ao bulbo.
Realizar a leitura da temperatura.
Abaixar a coluna de mercúrio novamente, se for o caso.
Avaliação da dor:
O paciente é levado a descrever como a sua dor se parece ou que tipo de sensação e emoção ela lhe traz.
Deve-se definir se a dor é evocada e/ou espontânea (constante ou intermitente).
A dor evocada é aquela que só ocorre 
mediante alguma provocação.
A dor espontânea pode ser constante (ocorre continuamente, 
podendo variar de intensidade) ou intermitente (ocorre 
episodicamente).
A intensidade da dor é descrita de maneira subjetiva, através de escalas.
Como exemplos, tem-se a escala analógica de 0 a 10 e a escala facial.
Avaliação do nível de consciência:
é feita pela observação geral do paciente e suas reações às solicitações 
habituais, incluindo respostas a perguntas simples.
Na avaliação dos sinais vitais, não se utilizam métodos que demandem 
mais tempo, como a Escala de Glasgow e o Miniexame do Estado Mental.
NORMAL: paciente alerta, consciente, responde coerentemente.
CONSCIÊNCIA ALTERADA: variável. Responde apenas quando é 
solicitado, indiferente ao ambiente, etc.
INCONSCIENTE: não responde aos estímulos. Estado de coma.
	Organização e avaliação
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		2022-02-13T21:01:44-0300
	Caio Rodrigo

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