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Esquistossomose: Causas, Sintomas e Tratamento

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Neonothopanus gardneri: ATIVIDADE ANTILEISHMANIA in vitro SOBRE FORMAS AMASTIGOTAS AXÊNICAS DE Leishmania amazonensis
1Bárbara Antonia Silva Holanda Queiroz; 2Michel Dias de Moraes Alves; 3Alberto Pereira Costa Sobrinho Júnior; 4Jéssica Paula da Silva Figueiredo; 5Maria das Dores Santos de Oliveira; 6Fernando Ítalo de Amorim Carvalho; 7Joaquim Mateus Soares da Costa. 
1,2 Graduando em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 3 Pós-graduando em Farmacologia pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 4,5 Doutorado em Bioquímica e Imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG; 6 Graduando em Medicina Veterinária pela Universidade de Federal do Maranhão – UFMA; 7 Pós-graduando em Química pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI.
Área temática: Temas transversais
Modalidade: Comunicação Oral
E-mail do autor: atendimentocongresso@gmail.com
 
 RESUMO
A esquistossomose, também conhecida como bilharziose, é uma doença parasitária crônica causada pelo verme Schistosoma. É considerada uma das doenças tropicais negligenciadas mais prevalentes no mundo, especialmente em áreas com condições sanitárias precárias e falta de acesso à água potável.
A infecção ocorre quando larvas do Schistosoma, chamadas cercárias, presentes em ambientes de água doce contaminada, penetram a pele humana durante o contato com a água. Dentro do organismo, os vermes se desenvolvem e se reproduzem nos vasos sanguíneos do sistema porta hepático, que inclui fígado, intestino e bexiga.
Os principais sintomas da esquistossomose podem variar de leves a graves, dependendo da intensidade da infecção e da resposta imunológica do indivíduo. Os sintomas iniciais geralmente incluem febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e erupção cutânea. À medida que a infecção progride, podem ocorrer sintomas mais graves, como tosse, dor abdominal, diarreia, perda de peso, sangue na urina e problemas hepáticos.
A esquistossomose pode levar a complicações crônicas, como fibrose hepática, cirrose, hipertensão portal, aumento do risco de câncer de bexiga e disfunção renal. Em casos graves e negligenciados, a doença pode ser fatal.
O diagnóstico da esquistossomose é feito por meio de exames laboratoriais que detectam a presença de ovos do Schistosoma nas fezes ou na urina do paciente. O tratamento principal envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como a praziquantel, que é eficaz contra os diferentes tipos de Schistosoma.
Além do tratamento, medidas de prevenção são fundamentais para controlar a esquistossomose. Isso inclui melhorias na infraestrutura sanitária, fornecimento de água potável, saneamento básico adequado, educação sobre higiene e ações de controle do vetor. O contato com água doce suspeita de estar contaminada deve ser evitado, especialmente em áreas endêmicas.
Em resumo, a esquistossomose é uma doença parasitária transmitida pela água que afeta milhões de pessoas em áreas com más condições sanitárias. É essencial investir em medidas preventivas, diagnóstico precoce e tratamento adequado para combater essa doença e reduzir sua carga global.
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PALAVRAS-CHAVE: Esquistossomose, negligenciados, schistosoma
 SUMMARY
Schistosomiasis, also known as bilharzia, is a chronic parasitic disease caused by the worm Schistosoma. It is considered one of the most prevalent neglected tropical diseases in the world, especially in areas with poor sanitary conditions and lack of access to clean water.
The infection occurs when Schistosoma larvae, called cercariae, present in contaminated freshwater environments, penetrate human skin during contact with water. Inside the body, the worms develop and reproduce in the blood vessels of the hepatic portal system, which includes the liver, intestines and bladder.
The main symptoms of schistosomiasis can range from mild to severe, depending on the intensity of the infection and the individual's immune response. Initial symptoms usually include fever, chills, headache, fatigue and rash. As the infection progresses, more serious symptoms such as coughing, abdominal pain, diarrhea, weight loss, blood in the urine and liver problems may occur.
Schistosomiasis can lead to chronic complications such as liver fibrosis, cirrhosis, portal hypertension, increased risk of bladder cancer and kidney dysfunction. In severe and neglected cases, the disease can be fatal.
The diagnosis of schistosomiasis is made through laboratory tests that detect the presence of Schistosoma eggs in the patient's feces or urine. The main treatment involves the use of antiparasitic drugs such as praziquantel, which is effective against different types of Schistosoma.
In addition to treatment, preventive measures are essential to control schistosomiasis. This includes improvements in sanitary infrastructure, provision of potable water, adequate basic sanitation, hygiene education and vector control actions. Contact with suspected contaminated fresh water should be avoided, especially in endemic areas.
In summary, schistosomiasis is a waterborne parasitic disease that affects millions of people in areas with poor sanitary conditions. It is essential to invest in preventive measures, early diagnosis and adequate treatment to combat this disease and reduce its global burden.
KEYWORDS: Schistosomiasis, neglected, schistosoma
 SUMÁRIO 
 
 Introdução...............................................................................................05
1.Metodologia...........................................................................................06
2.Resultados.............................................................................................08
3.Conclusão...............................................................................................09
4.Referência Bibliográficas .......................................................................10
 INTRODUÇÃO
A esquistossomose, também conhecida como bilharziose, é uma doença parasitária crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Ela é causada por um parasita chamado Schistosoma, que é transmitido principalmente através da água contaminada por caramujos hospedeiros. A esquistossomose é considerada uma das doenças tropicais negligenciadas, uma vez que afeta principalmente populações de baixa renda em regiões com acesso limitado a saneamento básico e cuidados de saúde.
Essa doença parasitária crônica tem um impacto significativo na saúde pública, causando uma carga substancial de doenças e mortes em várias partes do mundo, especialmente em áreas endêmicas da África, América do Sul, Caribe e Sudeste Asiático. Estima-se que mais de 200 milhões de pessoas estejam infectadas globalmente, e a esquistossomose é responsável por centenas de milhares de óbitos anualmente.
A infecção ocorre quando larvas do parasita penetram ativamente a pele humana durante o contato com água contaminada. Uma vez dentro do corpo, os parasitas migram para os vasos sanguíneos do fígado e do intestino, onde se reproduzem e liberam ovos. Esses ovos podem causar uma série de complicações graves, como inflamação crônica, fibrose, danos ao fígado, intestino e outros órgãos, além de afetar o sistema imunológico do hospedeiro.
As pessoas infectadas podem apresentar uma ampla variedade de sintomas, desde formas leves e assintomáticas até quadros mais graves, com sintomas como febre, tosse, dor abdominal, diarreia, perda de peso e, em casos crônicos avançados, distúrbios hepáticos graves. Além disso, a esquistossomose tem um impacto significativo no desenvolvimento físico e cognitivo de crianças que estão frequentemente expostas ao parasita.
Embora existam tratamentos disponíveis para a esquistossomose, a prevenção e o controle eficazes são fundamentais para reduzir a transmissãoe a carga da doença. Medidas como saneamento básico adequado, fornecimento de água potável, educação em saúde e uso de medicamentos antiparasitários em áreas endêmicas são essenciais para combater essa doença negligenciada.
Nesta introdução, exploraremos mais detalhadamente os aspectos epidemiológicos, clínicos e de prevenção da esquistossomose, destacando a importância de políticas de saúde abrangentes e esforços conjuntos para enfrentar esse desafio global e melhorar a qualidade de vida das comunidades afetadas.
1. METODOLOGIA
 Existem várias estratégias e métodos eficazes para combater e acabar com a esquistossomose. A abordagem mais eficiente para erradicar essa doença parasitária envolve uma combinação de medidas preventivas, tratamento adequado e melhorias nas condições socioeconômicas das populações afetadas. A seguir, são apresentados alguns métodos importantes para combater a esquistossomose:
Tratamento em massa: O tratamento em massa com medicamentos antiparasitários é uma estratégia fundamental no combate à esquistossomose. Essa abordagem visa tratar não apenas os indivíduos sintomáticos, mas também aqueles que estão infectados, mas ainda não apresentam sintomas. O tratamento em larga escala ajuda a reduzir a carga parasitária nas comunidades, interrompendo a transmissão e prevenindo a progressão da doença.
Controle de vetores: O controle dos caramujos hospedeiros intermediários, responsáveis pela transmissão do parasita, é uma medida crucial. Isso pode ser feito por meio da aplicação de substâncias químicas nos corpos d'água onde os caramujos estão presentes, a fim de eliminá-los ou reduzir sua população. Além disso, melhorar as condições sanitárias das áreas afetadas, como a construção de sistemas adequados de esgotamento sanitário, pode ajudar a eliminar os criadouros dos caramujos.
Educação em saúde e conscientização: A informação e a conscientização da população são essenciais para prevenir a esquistossomose. Programas de educação em saúde devem ser implementados para ensinar as comunidades sobre os riscos de infecção, as formas de transmissão, as medidas preventivas e os sinais e sintomas da doença. Isso inclui a promoção do acesso a água potável, o incentivo ao uso de banheiros adequados, a prática de lavagem das mãos e evitar o contato com águas suspeitas de contaminação.
Melhoria das condições socioeconômicas: A pobreza e as condições socioeconômicas precárias estão associadas a um maior risco de infecção por esquistossomose. Portanto, investir no desenvolvimento econômico das comunidades afetadas é fundamental para reduzir a incidência da doença. Isso pode incluir o fornecimento de serviços básicos de saúde, melhorias na infraestrutura sanitária, acesso a água potável e saneamento adequado, além de programas de geração de renda.
Monitoramento e vigilância: Estabelecer sistemas de monitoramento e vigilância é importante para acompanhar a prevalência da esquistossomose em determinadas áreas. Isso envolve a realização de exames regulares em escolas e comunidades para detectar casos de infecção, avaliar a eficácia das intervenções implementadas e identificar áreas de risco. Com base nessas informações, podem ser adotadas medidas específicas e direcionadas para controlar a doença em locais específicos.
É importante ressaltar que a combinação dessas estratégias, adaptadas às condições e características de cada região, é crucial para alcançar o controle e a eliminação.
2. RESULTADOS 
A esquistossomose é uma doença parasitária causada por um verme chamado Schistosoma. A prevenção da esquistossomose envolve medidas para evitar a infecção pelo parasita. Aqui estão alguns resultados relacionados à prevenção dessa doença:
Saneamento básico: A melhoria das condições sanitárias, incluindo o fornecimento de água potável, o tratamento adequado do esgoto e o manejo adequado dos resíduos sólidos, é fundamental para prevenir a esquistossomose. Isso reduz a exposição ao parasita e interrompe o ciclo de transmissão.
Educação em saúde: A conscientização da população sobre as formas de transmissão da esquistossomose e as medidas preventivas é essencial. Campanhas educativas devem enfatizar a importância de evitar o contato com águas contaminadas, como rios, lagos e lagoas, conhecidas por abrigar os caramujos que são os hospedeiros intermediários do parasita.
Controle do caramujo hospedeiro: O controle dos caramujos é uma estratégia importante na prevenção da esquistossomose. Isso pode ser feito por meio de medidas como o tratamento de corpos d'água com substâncias químicas que matam os caramujos ou o uso de moluscicidas biológicos. Além disso, a drenagem de áreas onde os caramujos se reproduzem também pode ajudar a reduzir a população desses animais.
Uso de equipamentos de proteção: Em determinadas situações, como em atividades profissionais ou recreativas que envolvem contato com águas potencialmente contaminadas, o uso de equipamentos de proteção individual, como botas de borracha e luvas, pode ajudar a prevenir a infecção.
Tratamento em massa: Em áreas endêmicas, onde a esquistossomose é comum, o tratamento em massa com medicamentos específicos pode ser realizado periodicamente. Essa abordagem busca tratar as pessoas infectadas, mesmo que estejam assintomáticas, reduzindo assim a carga parasitária na população e interrompendo a transmissão. É importante ressaltar que a prevenção da esquistossomose é uma abordagem multidisciplinar que requer a participação ativa dos governos, profissionais de saúde, comunidades locais e indivíduos para obter resultados efetivos. A combinação de medidas de controle e prevenção é fundamental para reduzir a incidência da doença e melhorar a saúde das populações afetada.
3. CONCLUSÃO
A prevenção da esquistossomose é de extrema importância para reduzir a prevalência dessa doença parasitária e melhorar a qualidade de vida das populações afetadas. A implementação de medidas preventivas eficazes, como o tratamento em massa com medicamentos antiparasitários, a melhoria das condições sanitárias e o acesso à água potável, tem o potencial de interromper o ciclo de transmissão do parasita e diminuir a carga da doença. Além disso, é fundamental investir em educação e conscientização da população, para que eles entendam os riscos associados à esquistossomose e adotem práticas preventivas, como evitar o contato com águas contaminadas. A colaboração entre os governos, organizações de saúde e a comunidade é essencial para alcançar o controle e a eliminação sustentável da esquistossomose. Com esforços contínuos e integrados, podemos aspirar a um futuro livre dessa doença debilitante, proporcionando uma vida mais saudável e digna para todos.
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Site de pesquisas:
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/tremat%C3%B3deos-vermes/esquistossomose Acesso : em 11 de maio de 2023.
https://portal.fiocruz.br/noticia/fiocruz-integra-grupo-da-oms-em-esquistossomose-e-helmintoses-transmitidas-pelo-solo Acesso :em 11 de maio de 2023.
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-62232020000100021 Acesso : em 11 de maio de 2023

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