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das
A
Gabarito
utoatividades
ECOLOGIA, BIODIVERSIDADE E 
ÁREAS PROTEGIDAS
Prof.ª Iraci Alves
Prof.ª Cláudia Sabrine Brandt
Prof.ª Edna Maria Alves
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
ECOLOGIA, BIODIVERSIDADE E ÁREAS PROTEGIDAS
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 Qual o conceito biológico da palavra Ecologia e discorra sobre a 
importância deste estudo para os seres vivos em geral.
R.: A Ecologia é a ciência através da qual estudamos como os organismos 
interagem entre si e com o mundo natural, ou seja, com o ambiente em que 
estão inseridos. Os estudos em Ecologia são fundamentais para avaliar se 
os ecossistemas estão em harmonia. Eles nos fornecem os conhecimentos 
necessários para que os seres humanos possam conservar o meio ambiente 
e garantir sua sobrevivência e das outras espécies.
2 Assinale as alternativas incorretas e torne-as corretas:
a) Espécies são indivíduos morfologicamente diferentes, capazes de se 
reproduzirem e gerarem descendentes férteis.
b) População: indivíduos da mesma espécie presentes em áreas diferentes.
c) Comunidade: indivíduos de iguais espécies presentes em uma área.
d) Ecossistema: relação que ocorre entre a comunidade e os fatores abióticos.
e) Biosfera: maior ecossistema da Terra, parte não viva do planeta.
f) Habitat: papel “profissão” que o indivíduo desempenha na natureza.
R.: a) Morfologicamente semelhantes. 
b) Mesma área geográfica. 
c) Indivíduos de espécies diferentes.
e) Parte viva. 
f) Local “endereço”.
TÓPICO 2
1 O que você entende por fator ecológico?
R.: Qualquer fator ambiental que age sobre um ser vivo.
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2 Em que condições um fator ecológico desempenha o papel de fator 
limitante?
R.: Quando acontece abaixo do mínimo ou acima do máximo.
3 O que diz o enunciado da Lei de tolerância?
R.: Cada espécie apresenta limites de tolerância (mínimo e máximo) para 
os fatores ecológicos.
4 Quando uma população está em resiliência?
R.: Capacidade de uma população voltar ao nível normal, após um estresse 
ambiental.
5	 O	potencial	biótico	é	observado	em	ecossistemas	naturais?	Justifique.
R.: Não. Porque ocorre a resistência do meio (indisponibilidade de alimento, 
água, espaço, condições climáticas adversas) e relações com outras 
espécies (principalmente a predação e a competição), observando-se então 
o crescimento real.
6 Diferencie organismos euritérmicos de estenotérmicos.
R.: Seres euritérmicos são os que apresentam uma “grande amplitude 
térmica”, enquanto os seres estenotérmicos são os que somente sobrevivem 
entre “limites estreitos de temperatura”.
TÓPICO 3
1 A partir das características comuns em animais, cite um exemplo de 
animal portador de cada característica, e em qual bioma esse animal 
pode ser encontrado.
a) Pelagem abundante: 
R.: Bioma (tundra), ex.: urso, caribus, lobos, doninhas.
b) Hábitos migratórios: 
R.: Bioma (floresta boreal ou taiga; florestas decíduas temperadas), ex.: joão-
de-barro, espécies de pica-paus, veados, ursos, esquilo cinza, raposa cinza 
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e dourada, lince e peru selvagem.
c) Necessidade de hibernação: 
R.: Bioma (taiga; desertos, deserto gelado (polar)), ex.: ursos, esquilos do 
Ártico, roedores, marmotas, insetos, morcegos, caracóis, sapos, peixes.
2	 Identifique	a	que	se	referem	os	seguintes	itens:
a) Bioma com extrema escassez de água e que não está representado 
no Brasil. 
R.: Os desertos não se encontram no Brasil porque a localização geográfica 
fica ao redor dos 30º de latitude norte ou sul.
b) Elemento abundante no solo do cerrado e que dificulta o 
desenvolvimento da vegetação. 
R.: Os solos do cerrado são ácidos, pobres em minerais e uma grande 
quantidade de alumínio, que dificulta o desenvolvimento da vegetação, por 
ser uma substância altamente tóxica para a vegetação.
c) Bioma que se estende por todo o Brasil central. 
R.: Campos cerrados.
d) Bioma apresentando apenas o estrato herbáceo, presente no sul do 
Brasil, usado na pecuária. 
R.: Campo sulino ou pampa gaúcho.
e) Tipo de clima que caracteriza a caatinga brasileira. 
R.: Clima semiárido.
TÓPICO 4
1 Diferencie condições ambientais de recursos ambientais.
R.: As condições ambientais e os recursos são propriedades importantes dos 
ambientes, que determinam onde os organismos podem viver. 
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Condições ambientais: são as características físicas e químicas do ambiente, 
que não são consumidas nem esgotadas durante as atividades dos 
organismos, como: a temperatura, umidade, pressão osmótica, pH e aspectos 
das condições ambientais: ciclos diários, ciclos sazonais (anuais), eventos 
extremos (noites mais frias e dias mais quentes), alteração imediata num 
ambiente, como a umidade para uma árvore ou o pH para uma microalga.
Recursos ambientais: é o que pode ser consumido por organismos ao longo 
de seu desenvolvimento, crescimento e reprodução.
2 Para que servem as condições ambientais aos organismos?
R.: As condições ambientais servem aos organismos primeiramente para o 
regulamento dos processos fisiológicos, como o “relógio interno” do organismo 
que pode ser usado para verificar um sinal externo (períodos de inverno ou 
de chuva), com diminuição do fotoperíodo, como também períodos de verão 
ou de estiagem (fotoperíodo amplo). 
As condições ambientais limitam o comportamento e a distribuição de 
organismos, como as condições extremas, condições adversas, condições 
propícias e condições estressantes. No caso das condições extremas: o calor 
do meio-dia num deserto e o frio do inverno antártico.
3 Cite recursos vegetais e animais.
R.: Exemplos de recursos vegetais e animais.
As plantas no processo da fotossíntese obtêm energia e materiais para o 
seu crescimento e reprodução, através da matéria inorgânica, cujos recursos 
ambientais utilizados pela planta são: a radiação solar, CO2, água e nutrientes 
minerais. Já os organismos quimiossintetizantes (bactérias) utilizam a 
oxidação do metano, íons do amônio, ácido sulfídrico ou ferro ferroso, e os 
demais organismos utilizam os corpos de outros organismos. 
É bom lembrar que os recursos usados por estes três organismos citados 
anteriormente não estarão mais disponíveis para outro consumidor – 
competição.
ATIVIDADE DE LABORATÓRIO E DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DE BIOLOGIA
ANÁLISE DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS E MICROBIOLÓGICOS 
DA ÁGUA
Os acadêmicos devem ser capazes de interpretar os resultados obtidos e 
pesquisar em fontes bibliográficas o significado dos mesmos a ponto de 
preencher o Quadro 3 de acordo com os resultados do experimento. Como 
referência, o quadro está preenchido com comentários generalizados.
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QUADRO 3 – INTERPRETAÇÃO E CONCLUSÕES DA ANÁLISE DOS 
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS E MICROBIOLÓGICOS DA ÁGUA
PARÂMETROS Justificativa do valor encontrado
Consequências 
para o meio natural
Consequências para a 
saúde humana
Cloro Livre
O cloro l ivre presente 
em amostras de água se 
origina do processo de 
desinfecção de água para a 
produção de água potável.
Em excesso o cloro 
livre pode combinar-
se quimicamente 
com compos tos 
o r g â n i c o s e 
formar compostos 
orgânicos clorados, 
e vár ios destes 
c o m p o s t o s s ã o 
tóxicos.
O excesso de cloro livre em 
água para consumo humano 
gera sabor e odor. Se o 
processo de tratamento de 
água potável é deficiente 
também podem formar-se 
os compostos orgânicos 
clorados na água potável. 
Vários destes compostossão 
considerados cancerígenos 
para o ser humano.
Ferro
É encontrado naturalmente 
em todas as águas brutas, 
principalmente de origem 
subterrânea, devido à 
capacidade da água para 
dissolver os minerais que 
contêm o ferro.
A o s e r u m 
componente natural 
das águas brutas, 
s u a p r e s e n ç a 
não rep resen ta 
um perigo para o 
meio ambiente. O 
excesso de ferro 
provoca a coloração 
a m a r e l a d a 
d a s á g u a s e 
incrustações em 
tubulações e poços.
O excesso de ferro provoca 
problemas de sabor e cor 
na água tratada. O excesso 
de ferro no corpo humano 
pode provocar uma série 
de problemas de saúde, 
como diabetes, problemas 
cardíacos, entre outros.
N i t r o g ê n i o 
amoniacal
O nitrogênio amoniacal 
corresponde ao nitrogênio 
p r o v e n i e n t e d e u m 
c o m p o s t o d e r i v a d o 
do amoníaco (NH3). A 
presença deste parâmetro 
indica que a água está 
contaminada por esgotos 
sanitários (a urina contém 
amônia) e/ou efluentes 
industriais (a amônia é 
muito utilizada na indústria 
dos alimentos e/ou que a 
água está contaminada por 
compostos orgânicos, pois 
a decomposição destes 
libera amônia).
É uma substância 
tóxica que provoca a 
morte de peixes nos 
meios aquáticos. 
Eleva o pH das 
águas natura is . 
Como se trata de um 
nutriente, favorece 
a e u t r o f i z a ç ã o 
e d i m i n u i a 
disponibilidade de 
oxigênio na água.
A amônia pode ser oxidada 
até ocorrer a formação 
de nitratos. Os nitratos 
são tóx icos, causando 
uma doença chamada 
m e t a h e m o g l o b i n e m i a 
infantil, que é letal para 
crianças (o nitrato reduz-se a 
nitrito na corrente sanguínea, 
competindo com o oxigênio 
livre, tornando o sangue 
azul).
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pH
O pH é uma forma de 
representar a concentração 
de íons H+ na água, existem 
vários processos naturais e 
artificiais que influenciam 
nes te parâmet ro . Os 
íons H+ estão presentes 
naturalmente na água 
pura mediante o equilíbrio 
químico:
H2O  H+ + OH-
A influência do pH 
sobre os meios 
aquáticos naturais 
deve-se diretamente 
a seus efeitos sobre 
a f is io log ia das 
espécies. Também 
o efeito indireto é 
muito importante, 
p o d e n d o , e m 
d e t e r m i n a d a s 
condições de pH, 
contribuir para a 
p rec ip i tação de 
elementos químicos 
t ó x i c o s c o m o 
metais pesados; 
outras condições 
p o d e m e x e r c e r 
efeitos sobre as 
solubi l idades de 
nutrientes.
Os pHs baixos (águas muito 
ácidas) provocam falhas no 
processo de oxigenação 
do sangue, sendo que 
vários problemas podem 
ser originados: câncer, 
artrite, diabetes, doenças 
do coração, fadiga crônica, 
alergias, além de doenças 
causadas por vírus, bactérias 
e fungos.
Transparência
Indica a profundidade pela 
qual a luz do solo pode 
penetrar na água. Baixas 
transparências indicam 
a contaminação da água 
por sól idos colo idais, 
sólidos voláteis e sólidos 
dissolvidos, sendo que a 
contaminação pode ter 
várias origens diferentes.
Á g u a s p o u c o 
t r a n s p a r e n t e s 
i m p e d e m a 
passagem de luz, 
alterando o ciclo 
biológico dos meios 
de água naturais.
Pode conferir cor, sabor 
e odor à água potável e, 
dependendo do t ipo de 
contaminante que está 
provocando a diminuição 
da transparência, pode 
originar doenças e infecções 
diversas.
Cor
A cor está associada 
ao grau de redução de 
intensidade que a luz 
sofre ao atravessá-la. A 
presença de cor se deve 
principalmente à presença 
de sólidos coloidais na 
água, tanto de origem 
orgânica como inorgânica.
Á g u a s p o u c o 
t r a n s p a r e n t e s 
i m p e d e m a 
passagem de luz, 
alterando o ciclo 
biológico dos meios 
de água naturais.
O p rob lema ma io r de 
cor na água potável, em 
geral, é o estético, já que 
causa um efeito repulsivo 
aos consumidores. Pode 
conferir cor, sabor e odor à 
água potável e, dependendo 
do tipo de contaminante 
que está provocando a 
diminuição da transparência, 
pode originar doenças e 
infecções diversas.
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Cloreto
O cloreto é o ânion Cl- que 
se apresenta nas águas 
subterrâneas, or iundo 
da percolação da água 
através de solos e rochas. 
Nas águas superficiais 
são fontes importantes 
as descargas de esgotos 
sanitários, sendo que cada 
pessoa expele através 
da urina cerca de 6 g 
de cloreto por dia, o que 
faz com que os esgotos 
apresentem concentrações 
de cloreto que ultrapassam 
15 mg/L. Diversos são os 
efluentes industriais que 
apresentam concentrações 
de c lo re to e levadas , 
como os da indústr ia 
do pet ró leo, a lgumas 
indústrias farmacêuticas, 
curtumes etc. Nas regiões 
coste i ras, a t ravés da 
chamada intrusão da cunha 
salina, são encontradas 
águas com níveis altos 
de cloreto. Nas águas 
tratadas, a adição de cloro 
puro ou em solução leva 
a uma elevação do nível 
de cloreto, resultante das 
reações de dissociação do 
cloro na água. (CETESB)
E m á g u a s 
doces, elevadas 
concentrações de 
cloretos indicam a 
salinização da água. 
O ciclo biológico 
é afetado, pois a 
água se torna mais 
“salgada”. O cloreto 
apresenta influência 
nas características 
dos ecossistemas 
aquáticos naturais, 
por provocarem 
a l t e r a ç õ e s n a 
pressão osmótica 
e m c é l u l a s d e 
micro-organismos.
O cloreto provoca sabor 
“salgado” na água, sendo 
que pode provocar efeitos 
laxativos na mesma.
Dureza total
É uma carac ter ís t i ca 
conferida à água pela 
presença de sais alcalino-
terrosos (cálcio, magnésio 
etc.) e alguns metais, em 
menor intensidade. São 
originados pela dissolução 
dos minera is que os 
contêm.
A f e t a m a 
c a p a c i d a d e 
d e m a n t e r a 
es tab i l i dade do 
p H d o s m e i o s 
aquáticos.
Confere sabor à água 
potável. Impede a formação 
de sabão na higiene pessoal.
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O x i g ê n i o 
consumido
Baixas concentrações de 
oxigênio indicam que a 
água está contaminada 
com matéria orgânica e 
que os micro-organismos 
se alimentam desta matéria 
orgânica consumindo o 
oxigênio dissolvido.
B a i x a s 
disponibilidades de 
oxigênio dissolvido 
podem provocar 
a morte de seres 
aquáticos, como 
p e i x e s q u e s e 
asfixiam. Nos meios 
aquáticos a falta de 
oxigênio dissolvido 
também faz com 
que se i n i c i em 
os processos de 
putrefação, gerando 
rios e lagos com 
mau cheiro.
A ausência de oxigênio na 
água potável provoca um 
sabor desagradável (esse 
efei to pode ser notado 
ao beber água que foi 
previamente fervida, pois 
na fervura da água perde-
se o oxigênio dissolvido). 
Entretanto, não provoca 
problemas de saúde.
Alcalinidade
A alcalinidade é devida 
principalmente à presença 
d e b i c a r b o n a t o s , 
carbonatos e hidróxidos.
Nos meios naturais 
a alcalinidade pode 
afetar a capacidade 
d a á g u a e m 
absorver variações 
bruscas de pH e, 
consequentemente, 
o metabolismo dos 
seres aquáticos.
E m c o n c e n t r a ç õ e s 
moderadas não há restrição 
ao consumo humano. Em 
níveis elevados pode conferir 
sabor desagradável.
Coliformes fecais 
e Salmonela
A s b a c t é r i a s d o 
g ê n e r o S a l m o n e l l a , 
q u e p e r t e n c e m à 
família Enterobacteriaceae, 
s ã o i n d i c a t i v o s d e 
contaminação da água 
por excretas de animais. 
Já as bactérias do grupo 
coliforme são consideradas 
os principais indicadores de 
contaminação fecal.
A p resença em 
rios e lagos indica 
a possibilidade de 
despejo de esgotos 
d o m é s t i c o s n o 
mesmo. A presença 
em água potável 
p o d e i n d i c a r 
u m a p o s s í v e l 
contaminação da 
rede de distribuição 
com a rede de 
coleta de esgotos.
A d e t e r m i n a ç ã o d a 
concentraçãodos coliformes 
assume importância como 
parâmetro indicador da 
possibilidade da existência 
d e m i c r o - o r g a n i s m o s 
patogênicos, responsáveis 
pela transmissão de doenças 
de veiculação hídrica, tais 
como febre tifoide, febre 
para t i fo ide , d isen te r ia 
bacilar e cólera (CETESB). 
Já a salmonella provoca a 
doença conhecida como 
salmonelose.
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UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 Os organismos variam amplamente em suas histórias de vida, 
possuindo diferentes estratégias em relação ao crescimento e 
reprodução.	A	este	 respeito,	 analise	as	sentenças	e	classifique	V	
para	as	afirmativas	verdadeiras	e	F	para	as	falsas:
(V) São denominadas espécies semélparas aquelas que apresentam apenas 
um evento reprodutivo ao longo da sua vida.
(F) As espécies vegetais utilizadas na agricultura, em sua maioria, são 
consideradas perenes, por apresentarem ciclos de vida inferiores a um ano.
(F) Toda espécie com ciclo de vida curto apresenta apenas um evento 
reprodutivo, enquanto que todas as espécies de vida longa reproduzem 
várias vezes ao longo de sua vida.
(V) O início da vida reprodutiva de um indivíduo tem grande influência sobre 
a sua história de vida.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
(x) V – F – F – V.
( ) V – V – F – V.
( ) F – F – F – V.
( ) V – V – F – F.
2 Um pesquisador foi contratado para monitorar uma população de 
uma ave ameaçada de extinção e sobre a qual pouco se sabe. Quais 
atributos desta população o pesquisador deve acessar de maneira a 
poder monitorar de forma correta esta população? Por quê?
R.: É necessário estudar o padrão de distribuição dos organismos, bem como, 
a idade de sua maturidade ou primeira maturação; o número de eventos 
reprodutivos apresentados; a fecundidade ou número de descendentes 
produzidos por evento; e ainda, a sua longevidade. Assim, poderá estimar 
o tamanho populacional e também acessar em qual faixa etária a taxa de 
mortalidade é mais elevada, de modo a concentrar nela os seus esforços.
3 Quando se deseja conhecer as histórias de vida dos organismos de 
uma população, é possível realizar dois tipos de abordagem, cada 
qual dará origem a um tipo de tabela de vida. Quais são estes tipos 
de tabela e o que cada uma delas aborda?
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R.: Há dois tipos de tabela de vida: Tabela de Vida de Coorte ou Dinâmica 
e a Tabela de Vida Estática. Na tabela de vida de Coorte ou dinâmica, um 
grupo de organismos que nasceu em um determinado período de tempo é 
monitorado ao longo do tempo, até a morte do último organismo. Por outro 
lado, a tabela de vida estática é construída através do acompanhamento de 
grupos de organismos de diferentes faixas etárias durante um período de 
tempo predeterminado. O tipo de tabela a ser utilizado depende da espécie 
monitorada e do objetivo do estudo.
4 Apesar de muitas vezes serem tratados como sinônimos, a dispersão 
e migração são eventos distintos. Qual é a principal diferença 
existente entre estes dois fenômenos? Dê um exemplo de cada.
R.: É denominado de dispersão o movimento aleatório dos organismos para 
colonização de novas áreas de dormitório, alimentação, abrigo etc., permitindo 
o seu afastamento e ampliação do espaço ocupado por uma população. 
Um exemplo de dispersão é o deslocamento de sementes de guarapuvu 
(Schizolobium parahyba) pelo vento. Já a migração é o movimento orientado 
e seguido por vários organismos de um local com poucos recursos para 
outro onde os recursos são mais abundantes. Geralmente, o movimento de 
migração é periódico. Ex.: aves marinhas que migram do hemisfério norte 
para o hemisfério sul e vice-versa, de acordo com a época do ano.
TÓPICO 2
2 As interações ecológicas podem ser divididas em interações 
intraespecíficas	e	interespecíficas.	Qual	é	a	principal	diferença	entre	
estes dois tipos de interação?
R.: As interações intraespecíficas são aquelas que ocorrem entre organismos 
de uma mesma espécie, enquanto que nas interações interespecíficas os 
organismos envolvidos pertencem a espécies distintas. Os dois tipos de 
interações podem ocorrer de forma benéfica a ambos os organismos, ser 
benéfica a um e indiferente a outro, ou ainda ser prejudicial a todos os 
participantes.
3	 As	interações	interespecíficas	podem	beneficiar	ambos	os	envolvidos	
na	associação,	ser	benéfica	a	um	organismo	e	prejudicial	ao	outro,	ou	
ainda ser indiferente a um dos integrantes. Com relação às interações 
interespecíficas,	associe	os	itens	através	do	código	a	seguir:
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I- Herbivoria.
II- Comensalismo.
III- Competição.
IV- Alelopatia.
( ) Esta interação envolve o uso de recursos limitados no ambiente.
( ) Dependendo da situação, esta interação pode ser considerada como um 
evento de predação ou parasitismo.
( ) É um exemplo a interação entre esponjas e peixes que utilizam o seu 
interior como moradia. 
( ) Constitui no uso de substâncias tóxicas para inibir o crescimento de outro 
organismo.
Agora assinale a alternativa com a sequência CORRETA:
a) (x) III – I – II – IV.
b) ( ) I – III – II – IV.
c) ( ) III – I – IV – II.
d) ( ) I – III – VI – II.
4 A competição entre os organismos pode ocorrer diretamente ou 
indiretamente. Explique de que forma estas interações ocorrem.
R.: A competição pode ocorrer de forma direta, sendo denominada de 
competição por interferência ou de forma indireta, a chamada competição 
por exploração. Na competição por interferência há um embate direto entre 
os organismos envolvidos, como, por exemplo, beija-flores que disputam 
uma flor ou ainda carcarás e urubus que brigam por um pedaço de carniça. 
Já na competição por exploração, os organismos utilizam o mesmo recurso, 
mas em momentos distintos, diminuindo a oferta para o outro competidor. 
Por exemplo, roedores e aves que se alimentam dos frutos de bambus, e 
aves e morcegos que se alimentam dos frutos de uma determinada árvore.
TÓPICO 3
1 Muitos dos processos e fenômenos ecológicos podem ser 
representados	 através	de	gráficos	 e	 imagens,	 porém	 isso	não	 é	
possível com relação ao nicho real de uma espécie. Explique o motivo 
dessa impossibilidade.
R.: Não é possível representar um nicho ecológico através de uma imagem ou 
gráfico porque o mesmo compreende um espaço n-direcional, onde inúmeros 
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TÓPICO 4
1 A produtividade primária de um vegetal pode ser dividida em 
produtividade primária bruta e produtividade primária líquida. 
Diferencie estes conceitos.
R.: A produtividade primária bruta é o total de energia solar absorvida pela 
planta e transformada em energia química, assimilável e utilizável pela 
planta. Já a produtividade primária líquida é a quantidade de energia que é 
efetivamente incorporada à biomassa do vegetal, ou seja, desconsidera a 
quantidade de energia gasta com o metabolismo do organismo.
2 Por que é dito que apenas 10% da energia absorvida por um organismo 
é repassada para o seu consumidor?
R.: Porque do total da energia assimilada por um organismo, grande parte é 
gasta com a busca pelo alimento e com a manutenção do seu metabolismo, 
não sendo incorporada à sua biomassa. Portanto, essa quantidade, cerca 
de 90%, acaba não se tornando disponível ao consumidor deste organismo.
3	 Os	ecossistemas	são	“regidos”	pelos	fluxos	constantes	de	matéria	
e energia necessários à sobrevivência dos organismos. Sobre a 
fatores e necessidades devem ser considerados, de forma que não há como 
representá-los de forma fiel.
2 A regeneração de uma área anteriormente utilizada para mineração é 
um exemplo de sucessão ecológica primáriaou secundária? Explique.
R.: É um exemplo de sucessão ecológica secundária, pois a área já havia 
sido colonizada e passada pela sucessão ecológica antes de ser utilizada. 
3 Explique de que forma ocorre a substituição de espécies em uma 
área perturbada.
R.: De uma maneira simplificada, uma área perturbada é inicialmente 
colonizada pelas ditas espécies colonizadoras e pioneiras que conseguem 
se estabelecer rapidamente nesse hábitat alterado, seja por dispersão rápida 
para o local ou a partir de propágulos que já estejam presentes. Com o 
passar do tempo, aumenta o sombreamento e competição por recursos, de 
forma que as plantas de níveis sucessionais tardios passam a ter vantagem 
em relação às espécies de estágios anteriores, acabando por substituí-las. 
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ciclagem de matéria nos ecossistemas, associe os itens através do 
código a seguir:
I- Ciclo do Nitrogênio.
II- Ciclo do Carbono.
III- Ciclo da Água.
IV- Ciclo do Enxofre.
( ) A atividade vulcânica é uma das fontes naturais da sua liberação na 
atmosfera.
( ) A fotossíntese e a respiração são os principais agentes deste ciclo.
( ) A vegetação tem grande influência sobre o regime deste ciclo.
( ) É o ciclo mais complexo entre os principais elementos necessários aos 
seres vivos.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
a) (x) IV – II – III – I.
b) ( ) IV – I – III – II.
c) ( ) I – II – III – IV.
d) ( ) I – III – II – IV.
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 Atualmente, a ciência ecologia tem se preocupado com outras 
questões além de conhecer os padrões e processos ecológicos 
naturais.	Isso	se	deve	à	verificação	de	que	talvez	não	dê	tempo	de	
conhecê-los antes que o ser humano degrade o nosso planeta ao 
ponto deles deixarem de acontecer. Essa área de estudo é conhecida 
como biologia da conservação. Dentro dessa área temos os conceitos 
de preservação e conservação. Busque um exemplo para cada um 
deles.
R.: Um exemplo de ação baseada na perspectiva de preservação é o 
estabelecimento de uma Estação Ecológica ou qualquer outra categoria 
de unidade de conservação de proteção integral. Já a redução do uso de 
matérias-primas, o uso de energias renováveis, a redução do crescimento 
populacional, o combate à fome, as mudanças nos padrões de consumo, a 
equidade social, o respeito à biodiversidade e inclusão de políticas ambientais 
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TÓPICO 2
1 Vimos ao longo desse tópico que há um Sistema Nacional de Unidade 
de Conservação implementado no Brasil desde o ano de 2000. Nele 
há duas tipologias principais de unidades. Conceitue-as e dê dois 
exemplos para cada uma delas.
R.: As duas tipologias de unidades de conservação são denominadas 
unidades de conservação de proteção integral e unidades de conservação de 
uso sustentável. No primeiro grupo, não é permitido o uso direto dos recursos 
naturais pelo homem, sendo as reservas biológicas e os parques nacionais 
dois exemplos. Já nas unidades de conservação de uso sustentável há a 
possibilidade de uso direto dos recursos naturais desde que o mesmo seja 
feita de forma controlada. Exemplos desse segundo grupo são as florestas 
nacionais e as reservas extrativistas.
2 Qual é a principal diferença entre as Reservas Particulares do 
Patrimônio Natural das demais categorias de unidade e quais os 
benefícios obtidos a quem as cria?
no processo de tomada de decisões econômicas são alguns exemplos de 
ações voltadas ao conceito de conservação.
2 Conforme vimos ao longo do tópico, a conservação da biodiversidade 
pode ser realizada através dos métodos in situ e ex situ. Qual é a 
diferença entre esses dois métodos?
R.: O método de conservação in situ prevê a manutenção das espécies em 
seu ambiente natural, podendo para isso ser determinada a criação de uma 
unidade de conservação, por exemplo. Já o método de conservação ex situ 
refere-se aos casos em que isso não é possível, sendo as espécies mantidas 
em outros locais, como jardins botânicos, zoológicos, aquários etc.
3 Cada vez mais se tem buscado estabelecer uma forma de 
desenvolvimento da sociedade que degrade o menos possível 
a biodiversidade mundial. A essa busca dá-se o nome de 
desenvolvimento sustentável. O que é necessário para se alcançar 
esse modelo de desenvolvimento?
R.: É preciso buscar a conciliação entre as atividades humanas e o respeito 
ao meio ambiente. Para isso deve-se buscar uma forma de desenvolvimento 
economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta.
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R.: A diferença das reservas particulares do patrimônio natural em relação 
às demais categorias é o fato dessas serem criadas a partir da iniciativa do 
próprio proprietário da terra e de o mesmo não perder a sua titularidade. Com 
a sua criação, o proprietário torna-se isento do Imposto Territorial Rural (ITR), 
e no caso de o mesmo ser uma empresa, permite-se o direcionamento eficaz 
dos seus investimentos em ações ambientais efetivas, além de se constituir 
em uma forma de marketing ecológico. 
TÓPICO 3
1 Vimos que a criação de uma unidade de conservação não é tarefa 
fácil e envolve diversas etapas. O que é necessário para que uma 
unidade	seja	considerada	oficialmente	criada?
R.: Primeiramente é necessário haver o interesse de criação por parte do 
poder público ou da sociedade civil. Passa-se então à fase de elaboração 
de estudos de cunho natural, socioeconômico, cultural e fundiário que 
demonstrem a melhor localização, dimensão, limites e categoria para a 
unidade de conservação e posterior confirmação em campo. Feito isso, é 
então elaborada a proposta e realizada a consulta pública as quais são 
seguidas do envio da proposta final ao Ministério do Meio Ambiente para 
consulta a outros órgãos da estrutura do Poder Executivo que possam ter 
interesse na área proposta para a criação da unidade. Procede-se então a 
assinatura do Presidente da República e publicação no Diário Oficial da União 
do respectivo decreto de criação.
2 No que consiste o plano de manejo de uma unidade de conservação 
e quais etapas ele contém?
R.: É um documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos 
gerais de uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as 
normas que devem presidir o uso da terra e o manejo dos recursos naturais, 
inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da 
unidade. São necessárias as seguintes etapas: organização do planejamento; 
diagnóstico da unidade de conservação; análise e avaliação estratégica da 
informação; planejamento estratégico; planejamento tático; conclusão do 
documento; e aprovação do plano.
4 Qual é o objetivo do zoneamento de uma unidade de conservação e 
quais são as zonas previstas?
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R.: O zoneamento é imprescindível para determinar quais porções de 
uma unidade de conservação serão destinadas a determinado objetivo, 
“gerenciado” e conciliando assim, os diversos objetivos propostos para a 
área. Estão previstas 11 zonas diferentes, sendo elas: zona intangível; zona 
primitiva; zona de uso extensivo; zona de uso intensivo; zona histórico-
cultural; zona de recuperação; zona de uso especial; zona de uso conflitante; 
zona de ocupação temporária; zona de superposição indígena; zona de 
interferência experimental. Em algumas unidades ainda está prevista a zona 
de amortecimento. 
5		 Sobre	a	concessão	de	florestas	públicas,	procure	mais	informações	
sobre o assunto e apresente os benefícios previstos na Lei.
R.: A concessão florestal é uma das modalidades de gestão de florestas 
públicas previstas na Lei 11.284, de 2de março de 2006, que permite que 
União, estados e municípios, mediante licitação, concedam a uma pessoa 
jurídica o direito de manejar de forma sustentável e mediante pagamento as 
florestas de domínio público para obtenção de produtos e serviços.
Dentre os benefícios previstos na Lei, estão:
• Geração de recursos públicos por meio do pagamento dos produtos e dos 
serviços explorados pelos concessionários; 
• Repasse de parte desses recursos para os municípios e estados nos quais 
as concessões florestais estão inseridas; 
• Geração de trabalho e renda; 
• Investimento em bens, serviços e infraestrutura nas comunidades locais, 
especialmente naquelas localizadas próximas das áreas sob concessão; 
• Uso sustentável das florestas públicas; 
• Ordenamento da atividade madeireira;
• Maior proteção ambiental das áreas sob concessão.
TÓPICO 4
1 No que consiste a estratégia de criação dos corredores ecológicos? 
E o que é necessário haver no local para que ele possa vir a ser 
estabelecido?
R.: Consiste no estabelecimento de integração das áreas protegidas nas 
diversas escalas de planejamento e gestão do território, permitindo a 
manutenção dos processos dos ecossistemas que são fundamentais para 
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a sustentação da biodiversidade em longo prazo, e o favorecimento de 
mobilidade e intercâmbio genético dos componentes da flora e da fauna.
2 A criação de mosaicos de unidades de conservação pode ser 
considerada de fundamental importância quando se considera a 
conservação da biodiversidade em nível regional. Explique o motivo.
R.: A criação de um mosaico permite compatibilizar, integrar e otimizar 
atividades desenvolvidas nas unidades de conservação que o compõem 
e desperta uma conscientização para a importância da preservação da 
biodiversidade local, incentivando práticas de manejo mais apropriadas, 
minimizando os impactos negativos das atividades antrópicas sobre os 
corredores ecológicos, podendo assim diminuir os efeitos de borda e ampliar 
seus limites. 
3 As Reservas da Biosfera também são um instrumento que visa à 
conservação da biodiversidade de forma integrada, tentando aliá-la 
às atividades humanas. Considerando esse objetivo bastante ousado, 
a	configuração	de	uma	reserva	da	biosfera	é	bastante	complexa.	De	
que forma ela deve ser constituída?
R.: Uma reserva da biosfera deve ser constituída por uma ou mais áreas-
núcleo, destinadas à proteção integral da natureza; uma ou mais zonas de 
amortecimento, onde só são admitidas atividades que não resultem em 
dano para as áreas-núcleo; e uma ou mais zonas de transição, sem limites 
rígidos, onde o processo de ocupação e o manejo dos recursos naturais são 
planejados e conduzidos de modo participativo e em bases sustentáveis.

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