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Racialização na Historiografia do Egito

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Licenciatura em História
Tópicos Especiais em História Antiga I
HISTÓRIA DA ÁFRICA ANTIGA
FICHA DE LEITURA
ESTUDANTE: 
Referência do(s) texto(s):	
	
VIEIRA, F. e MALATOVA, C. “Racialização e Vozes Dissonantes na Historiografia sobre o Egito Faraônico”. Revista Mundo Antigo. Ano II, V. 2., Nº 4. Dez, 2013. pp. 139-166.
1. Qual é o objeto do(s) texto(s)?
	Analisar e discutir algumas produções historiográfica de obras referentes à escrita da história faraônica, procurando compreender de que maneira ocorreram os processos de racialização na escrita da história egípcia e os usos deste passado. 
2. Escreva um texto de no mínimo 10 linhas resumindo seu argumento central.
 Os autores iniciam o texto nos informado a importância da escrita da história, e do trabalho legitimador do historiador na produção do trabalho historiográfico referentes ao Egito faraônico, segundo eles uma obra historiográfica está imersa no tempo e no espaço nos quais é elaborada, eles discorrem sobre os usos de uma perspectiva racialista na construção dessa história, destacam que as primeiras concepções raciais perspectivaram o Egito por determinadas condições e traços.
O texto aponta que a interiorização dos tipos humanos serviu para legitimar as ações escravocratas dos europeus sobre as populações intercontinentais, e como as produções cientificas eram dotadas de uma hierarquização racial, os autores nos traz exemplos de obras de Buffon e Lineu, onde os brancos preenchiam as mais latas escalas raciais, sua beleza era ressaltada e eram retratados como superiores e absolutos enquanto aqueles de origem africana eram descritos de forma malévola, sendo considerados como a última categoria nas classificações humanas.
Em 1781, Constantin-François de Volney um estudioso de Paris viaja ao Egito e ao visitar as 3 pirâmides de Gizá fica impressionado e as descreve “Todos têm um tom de pele amarelado e fumoso, que não é grego nem árabe; todos tem o rosto bochechudo, o olho inchado, o nariz achatado, o lábio grosso; numa palavra, um autêntico rosto de mulato”.
Volney afirma então que os antigos egípcios só poderiam ser autênticos negros, e que os vários séculos de aliança com romanos e gregos e as várias misturas de sangue contribuíram para um “clareamento” da sua primeira cor, porém seus traços foram conservados.
O texto nos mostra como as obras de Volney iniciaram debates sobre o Egito e sua formação faraônica, e aguçou a curiosidade de estudiosos, aventureiros, ladrões, ocorrendo uma grande corrida por informações acerca da antiga civilização faraônica.
3. Elabore três questões ou comentários para discussão a partir do texto.
Podemos afirmar que os trabalhos científicos feitos sob a visão europeia serviram de “ponta pé” para grupos de intelectuais africanos e afrodescendentes tomaram para si a escrita da história da África?
Seria correto afirmar que visão europeia contribuiu para um “embranquecimento” da história faraônica?
4. De que maneira o conteúdo apresentado no texto dialoga com a realidade atual?
Textos como esse são de extrema importância, pois em nossos anos escolares estudamos uma visão simplificada e europeia da África e sua população, visão essa que enaltecia a cor branca e depreciava a cor negra.
5. Como você avalia o texto? 	BOM
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