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Educação de Jovens e Adultos Formação de educadores EJA Desenvolvimento do material Alba Valéria 1ª Edição Copyright © 2022, Afya. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Afya. Sumário Formação de educadores EJA Para início de conversa… ................................................................................ 3 Objetivos ......................................................................................................... 3 1. Formação de educadores e prática em EJA. ........................................ 4 2. Saberes necessários ao educador de EJA. ............................................ 9 Referências ......................................................................................................... 12 Para início de conversa… Há de se apontar que ainda existe pouca discussão sobre a formação dos professores para atuar na EJA, mas é preciso destacar que desde 2006 os governos têm realizado ações visando a formação continuada de professores que atuam na educação de adultos. Projetos como as especializações gratuitas ofertadas nos Institutos Federais para atuar na EJA, o programa Saberes da Terra que visa à formação de professores que atuaram junto à educação de jovens e adultos das áreas rurais, assim como outros projetos que dizem respeito a formação de professores e oferta de material didático adequado foram os grandes avanços no que tange à qualidade do que se oferece como Educação de Jovens e Adultos. Entretanto, não se pode prescindir de pesquisas para verificar a real eficácia destes projetos, por isso, aponta-se a necessidade de que sejam ouvidos os principais atores desse processo para que se saiba realmente o que percebem como fragilidade na formação e no espaço em que atuam. Assim, dividiremos nossos estudos em dois momentos: o primeiro apontando o que tem sido proposto para formação de professores para atuar na EJA, visando verificar as políticas públicas na área. Em seguida, traremos o que pode representar algumas vozes que ecoam da prática docente na área para que possamos verificar possibilidades e inovações. Objetivos Refletir sobre as práticas educativas que possibilitam experiências relevantes ao aluno adulto; Identificar estratégias inovadoras para o ensino em EJA. Educação de Jovens e Adultos 3 1. Formação de educadores e prática em EJA. Iniciamos este estudo destacando que não há necessidade de formação específica diferente da habilitação para atuar em educação para aqueles que desejam atuar na EJA. Assim, se você é formado para licenciatura, poderá atuar na modalidade. Então, porque chamamos atenção neste tópico para formação de professores para atuar na EJA? Porque assim como percebemos demandas diferentes para aqueles que atuam na alfabetização ou nas séries finais, devemos compreender as especificidades de alfabetizar adultos. Marcos Knowles na década de 1970 cunhava o termo Andragogia determinando as especificidades da Alfabetização de adultos. Assim, diferente pedagogia em que o aluno ainda está construindo sua autonomia, na Andragogia o educando já é sujeito de uma história, sendo capaz de melhor aprender quando compartilha e interage a partir de seus conhecimentos, por isso a educação popular encontra uma maior aderência ao que se pensa em educação para EJA. Temos como público da modalidade indivíduos que trazem histórias e trajetórias que podem e devem ser utilizadas na construção da aprendizagem e quando o professor desconsidera esse contexto, a educação não se constitui em plenitude. Há de se considerar um avanço que na formação inicial docente tenha havido abertura para unidades curriculares que promovam a reflexão sobre a prática docente no que tange à EJA, assim, percebe-se uma maior preocupação em preparar para atender as especificidades da modalidade, embora essa adequação a formação inicial não seja um padrão em todas as regiões. Os relatos sobre como ocorrem os acessos a docência em EJA corresponde exatamente o que HADDAD (2000) descreve como uma lacuna para atuar na modalidade. ‘‘ A maioria dos educadores atuantes na EJA não tem em sua formação inicial a disciplina de EJA, por isso, é necessário que a formação continuada ou em serviço se dê a partir do momento em que ele comece a trabalhar com essa modalidade de ensino, no próprio estabelecimento de ensino, ao conhecer a realidade escolar em que se encontra, o Projeto Político Pedagógico, a Proposta Pedagógica Curricular, o Regimento Escolar e demais documentos que orientam a EJA. (CADERNOS, 2014)’’ Assim, ao acessarem as salas de aulas, os professores muitas vezes trazem concepções carregadas de pré-conceitos sobre a modalidade e os educandos. ‘‘ Há por parte de professores e alunos pré-conceitos em relação a escolarização de jovens e alunos, difundindo uma concepção de que já é tarde para se aprender algo”(. . .) “passa por professores que veem no turno uma continuidade das práticas com crianças (. . .) “Professores e corpo técnico estão distantes das Educação de Jovens e Adultos 4 condições concretas dos alunos trabalhadores que buscam o ensino noturno, não há formação específica para atuar com estes alunos”(. . .) (HADDAD, 200, p.19-20)’’ Há de se compreender que este pré-conceito muito se constrói na sensação de fracasso dos próprios docentes e instituições ao se depararem com os educandos da EJA. Onde falhamos para que tantos se encontrem nesta situação é a pergunta que muitos docentes se fazem. Assim, olhar para EJA é olhar também para modelos escolares que são excludentes. Para além deste aspecto, considerar que a docência em sua formação somente agora tem olhado para esta demanda e ainda assim de forma tímida pode justificar o desconforto dos professores em atuar nesta área. Há uma quase unanimidade na constatação da necessidade de uma preparação específica dos professores que atuam em EJA, balizada em exemplos de experiências pesquisadas, bem como pela comprovação das precariedades dos trabalhos dos professores onde esta formação não ocorre.(HADDAD, 2000, p. 20) Vários autores destacam que a EJA foi vista ao longo de sua trajetória como uma modalidade que não demandava muita especialização dos professores e esse entendimento muito se deveu a perspectiva filantrópica atribuída à modalidade. Por se acreditar que a educação de jovens e adultos poderia ser exercida por qualquer um que tivesse boa vontade, uma formação específica que atendesse às características próprias do público alvo não foi exigida. Na atualidade, uma situação muito comum é aquela em que o recém formado faça contrato temporário com as prefeituras iniciando sua prática docente exatamente neste seguimento. Ocorre que o choque entre a expectativa teórica aprendida na faculdade e a prática pode ser sentida. Figura 1: A expectativa do recém formado, muitas vezes está distante da prática docente. Fonte: Dreamstime Educação de Jovens e Adultos 5 Nóvoa (2007) assume uma postura crítica sobre esse contexto, pois reforça o entendimento de que não é uma situação ideal que o recém formado, com pouca experiência inicie sua prática a partir de situação tão complexa como esta. ‘‘ Os jovens professores deveriam ser protegidos nos primeiros anos de exercício. Como os médicos. [...] As situações escolares mais difíceis deviam estar a cargo dos melhores professores. Infelizmente, é para estas situações que os jovens professores são muitas vezes lançados sem qualquer apoio. É um erro de graves consequências (NÓVOA,2007, p. 8)’’. É claro que com apoio de uma coordenação ativa, que proponha uma metodologia que o professor possa planejar e compreender sua realidade pode reduzir este impacto. Outro desafio apontado por Nóvoa diz respeito exatamente a formação excessivamente teórica. ‘‘ O segundo desafio é a formação mais centrada nas práticase na análise das práticas. A formação do professor é, por vezes, excessivamente teórica, outras vezes excessivamente metodológica, mas há um déficit de práticas, de refletir sobre as práticas, de trabalhar sobre as práticas, de saber como fazer. É desesperante ver certos professores que têm genuinamente uma enorme vontade de fazer de outro modo e não sabem como. (NÓVOA, 2007, p.16)’’ Assim, chegamos aparentemente a um dilema que aborda não só a educação voltada para atuação docente no que diz respeito à formação de jovens e adultos somente, mas em relação à formação do professor de uma forma mais geral. A formação docente para atuar no século XXI tem sido adequada para os desafios futuros? A teoria dá conta de preparar para atuar na realidade? Muitos pesquisadores como Nóvoa (2007) Carvalho e Pérez (2011) Freire (1996) afirmam que muito ainda há de caminhar para que a educação não seja somente um processo de transmitir conhecimento, mas seja um processo em que educador e educando possam construir o processo no qual ambos assumam seus espaços, mas que não se anulem os conhecimentos do educando. Freire (1996, p.30) indaga: “Por que não estabelecer uma “intimidade” entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a experiência social que eles têm como indivíduos?” Talvez seja essa relação fundamental que a EJA demande mais do que os outros segmentos e a formação teórica a que inicialmente o docente tem acesso não seja capaz de suprir, ocasionando esse choque entre a docência real e o que é discutido na graduação. A proposta freireana de educação popular de certa forma tinha a intenção de preparar o educador para compreender essa realidade em que o educando se colocava para que pudesse construir seu planejamento considerando a realidade experienciadas pelo educando. Educação de Jovens e Adultos 6 Figura 2: As experiências do educando deve ser consideradas na construção do conhecimento. Fonte: Dreamstime A partir destas descrições do cenário da formação docente é possível afirmar que o docente precisa estar atento à sua formação. Ela não pode se dar somente a partir da formação teórica da graduação. É preciso que o próprio docente em formação busque aproximar sua formação teórica à realidade em que irá atuar, e isso é possível a partir da pesquisa (leitura em periódicos que em geral trazem resultados de pesquisas em que o cenário empírico pode dar uma boa contextualização para a prática), e do acesso a eventos da área em que docentes e pesquisadores fazem uma troca sobre os rumos da educação. Em 2006, a Universidade Federal de Minas Gerais realizou o Seminário Nacional de Formação de Educadores de Jovens e adultos onde foi possível discutir e chegar a um consenso sobre as dificuldades e possibilidades de educação de jovens e adultos de todas as regiões do Brasil. Deste seminário resultou um documento importante para que se possa refletir sobre a essência da EJA e a formação dos professores para atuar na modalidade. Destacamos os dez principais tópicos referentes à formação inicial do professor da EJA para que haja uma reflexão sobre os desafios que representam formar para atuar nesta modalidade. 1. No caso da EJA, a formação acadêmica de seus educadores nem sempre antecede a prática docente. Não raras vezes, o educador, qualquer que seja sua escolaridade, constitui-se na prática e, desafiado por ela, procura a formação acadêmica, que, nesse caso, não pode ser denominada “inicial”. Educação de Jovens e Adultos 7 2. As oportunidades de formação acadêmica ou de formação permanente em serviço constituem momentos do continuum de formação, que se deve estender ao longo da vida do educador de jovens e adultos. 3. O diagnóstico da situação presente, entretanto, revela a ausência de diretrizes e políticas públicas de formação de educadores de jovens e adultos. As experiências e a reflexão por elas demandada e alimentada, aponta, porém, alguns princípios que deveriam ser incorporados à constituição dessas diretrizes e políticas. 4. Aspira-se a que a formação dos educadores os prepare para inserir- se em processos educativos com jovens e adultos, prioritariamente naqueles que se realizam no âmbito das redes de ensino público, mas também naqueles que se desenvolvem junto aos movimentos e às instituições sociais e demais espaços educativos. 5. Propõe-se que a formação tome o educador em suas múltiplas dimensões, considere sua condição socioeconômica e também sua subjetividade, sua corporeidade e a pluralidade de suas identidades singulares (de gênero, étnica, cultural, geracional, religiosa, etc), mediante a elaboração de memoriais ou diários etnográficos que realizem a recuperação da experiência em narrativas de histórias de vida e de práticas pedagógicas. 6. Embora a matriz freireana seja a inspiração inicial e predominante nas habilitações em EJA , observa-se a emergência de outras referências teóricas, denotando que a construção epistemológica, neste campo, encontra-se em processo e aberta. 7. Propõe-se que a pesquisa sobre a (e na) prática seja tomada como princípio e diretriz da formação do educador da EJA. 8. A constatação da existência de certa descontinuidade entre a formação acadêmica e o mercado de trabalho, entre a oferta de habilitações específicas e os critérios pelos quais as redes de ensino realizam o recrutamento e a atribuição de funções docentes, recomenda a abertura de canais de diálogo entre os centros de formação e os gestores. Esses canais devem, por um lado, permitir às instâncias de formação conhecer melhor as demandas do mercado e avaliar as interferências que possam vir a ter na proposta de formação; por outro lado, colaborariam, para que as instituições educativas compreendessem melhor as contribuições da formação específica para a atuação do educador de jovens e adultos. Nessa mesma perspectiva, deve-se incentivar a realização de estudos sobre o destino profissional dos egressos dos cursos de habilitação de educadores para a EJA, e sobre a influência dos cursos nesses destinos. 9. Além de ainda serem escassas as experiências de formação, no nível da graduação, de pedagogos com habilitação específica para atuar na EJA, as existentes terão de ser revistas, à luz das novas Diretrizes Nacionais para os Cursos de Pedagogia. Em relação a essas diretrizes, Educação de Jovens e Adultos 8 embora considerando que representam um avanço, à medida que convergem com a luta histórica da ANFOPE e do Forumdir pela qualificação da formação do professor da Educação Infantil e dos Ciclos Iniciais do Ensino Fundamental, deve-se avaliar os riscos de se remeter a formação do educador da EJA para a pós-graduação lato ou stricto sensu. 10. Junto à preocupação com a nova configuração da formação de educadores de jovens e adultos nos cursos de Pedagogia, deve-se também estar atento para a inserção dessa formação nos demais cursos de Licenciatura. Com efeito, se em relação à formação dos pedagogos já existe algum acúmulo em termos de experiências e estudos, o mesmo não ocorre para as demais Licenciaturas, sendo esse um campo em que a preocupação com a especificidade da EJA ainda está por construir. Num esforço de instaurar essa discussão no âmbito dos cursos de Licenciatura, uma alternativa experimentada em algumas universidades tem sido a de abrir aos demais licenciandos a oportunidade de cursar, como eletivas, as disciplinas específicas das habilitações em EJA dos cursos de Pedagogia que a possuem, ou a de conceder-lhes a oportunidade de participar de projetos de extensão universitária no campo da EJA. 11. (FONTE: SEMINÁRIO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE EDUCADORES DE JOVENS E ADULTOS, 1., 2006, Belo Horizonte. É possível observar que neste documento, há uma clara preocupação com a formação continuada dos educadores, com as metodologias usadas e os referenciais que são propostos e, principalmente, a pouca perspectiva de mudanças e pesquisas relevantes na área. Desta forma,é válido ressaltar que torna-se fundamental olhar para o cenário da educação de adultos por região, buscando compreender quais são os contextos e demandas dos educandos, e somente em seguida, sugerir um planejamento adequado para a construção da aprendizagem. 2. Saberes necessários ao educador de EJA. Este tópico representa um desafio de escrita, afinal, aparenta ser um espaço em que os autores se posicionam em situação de aconselhar sobre o que é necessário para o docente que atuar na modalidade obter sucesso em sua prática. Sabemos que em educação não há fórmula mágica! Educação de Jovens e Adultos 9 Figura 3: A prática docente exige compromisso, pesquisa e constante formação. Fonte: Dreamstime O Brasil em extensão territorial é gigante e o que representa uma boa prática de determinado contexto, pode não atingir os mesmos sucessos em outra região. Desta forma, assumir uma postura de oferecer receitas de sucesso para a modalidade é uma proposta extremamente presunçosa. Por isso, esta capítulo não assumirá este propósito. Esperamos descrever os saberes que são necessários à docência de uma forma geral. Para isso, partimos de uma fala freireana que pode resumir todo o processo docente para que realmente a experiência seja significativa para professor e aluno. “Ensinar exige pesquisa” (FREIRE, 1996, p. 29) Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, procurando, Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. (FREIRE, 1996, p. 29) Neste trecho da Pedagogia da Autonomia Freire (1996) resume o que deve ser necessário ao docente não só da EJA, mas qualquer um que deseje atuar na docência. Para ensinar é preciso estar sempre em um movimento de procurar saber. Procurar perguntar, conhecer e compartilhar suas respostas e também suas perguntas. Educação de Jovens e Adultos 10 Para além desta postura de estar sempre aprendendo, é necessário ao docente compreender que seu aluno não é um ser passivo, que está ali recebendo conhecimentos sem ser capaz de interferir no que é compartilhado pelo professor. É necessário ao docente da EJA compreender que o seu aluno não traz os conhecimentos escolares, mas que já domina outros saberes com bastante propriedade e é partindo desse conhecimento de mundo que o professor pode ajudá-lo na aquisição dos saberes escolar. Assim, é preciso ao educador da EJA saber: Da heterogeneidade do aluno; De sua necessidade de acesso ao mundo do trabalho, mas que há para além disso, aqueles que buscam uma realização pessoal na aprendizagem; De que há uma pluralidade de contextos e que será necessário contemplar essa variedade em seu planejamento. De que a EJA contempla pessoas adultas e que já são capazes de tomar decisão, o que estar na escola já representa uma decisão de encontrar na aprendizagem uma resposta para seus conflitos e dificuldades. De que é preciso evitar uma infantilização das atividades. De que cada grupo é um grupo e precisa ser ouvido. EJA Educação de Jovens e Adultos 11 Nesta unidade foi possível perceber o desafio que representa a formação do educador para atuar na EJA. É fato que há muito ainda a fazer para uma formação que seja capaz de contemplar o que o docente que atua na modalidade precisa saber. Estamos longe, de uma forma geral, de preparar bem o professor para sua prática. Pesquisadores afirmam que esta abordagem extremamente teórica que não é capaz de romper com modelos centrados em perspectiva conteudista impactam muito negativamente na docência, pois o professor quando inicia sua própria atividade docente sente dificuldades em romper com este modelo e propor iniciativas inovadoras. Se essa é uma realidade da docência em geral, a EJA ao mesmo tempo sofre muito com essa situação uma vez que poucas são as instituições que tem professores experientes neste campo de atuação e que formem o aluno ao longo da sua graduação para atuar neste campo. Os programas de incentivo a docência precisam contemplar de forma efetiva esse cenário, mas não é isso o que se percebe. Dessa forma, retomamos a necessidade de que o docente em formação, por iniciativa própria, busque alcançar uma formação continuada que diga respeito a esse cenário, permitindo que possa instrumentalizar-se para quando necessário construir sua abordagem a partir de propostas consistentes favorecendo o aluno da modalidade. Referências CADERNOS, P. D. E. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor. Cadernos PDE, IRATI, 2014. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/ producoes_pde/2014/2014_unicentro_port_pdp_mirian_izabel_tullio.pdf. Acesso em 01 jan. 2020. CARVALHO, A. M. P., GIL-PÉREZ, D.. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2011. Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo. Paz e Terra. 1996. HADDAD, S. Estado da arte da Educação de Jovens e Adultos. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 23, 2000, Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação, Caxambu, 2000. Disponível em http://www.bdae. org.br/bitstream/123456789/2428/1/ejaea.pdf. Acesso em 28 dez. 2019 NÓVOA, António. Desafios do trabalho do professor no mundo contemporâneo. São Paulo: Sindicato dos Professores de SP, 2007. [Palestra proferida em out. 2006.] http://www.sinprosp.org.br/arquivos/ novoa/livreto_novoa.pdf Acesso em 01 jan. 2020. Educação de Jovens e Adultos 12 http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_unicentro_port_pdp_mirian_izabel_tullio.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_unicentro_port_pdp_mirian_izabel_tullio.pdf http://www.bdae.org.br/bitstream/123456789/2428/1/ejaea.pdf%20Acesso%20em%2028/12/2019 http://www.bdae.org.br/bitstream/123456789/2428/1/ejaea.pdf http://www.bdae.org.br/bitstream/123456789/2428/1/ejaea.pdf http://www.sinprosp.org.br/arquivos/novoa/livreto_novoa.pdf http://www.sinprosp.org.br/arquivos/novoa/livreto_novoa.pdf http://www.sinprosp.org.br/arquivos/novoa/livreto_novoa.pdf SOARES, Leôncio. O educador de jovens e adultos e sua formação. Educação em Revista, v. 47, p. 83-100, 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982008000100005. Acesso em 01 jan. 2020. 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