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By @kakashi_copiador
RETROSPECTIVA DE ATUALIDADES
OUTUBRO DE 2022
Prof. Leandro Signori
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FATOS NACIONAIS 
Prof. Leandro Signori
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Roberto Jefferson se entrega após atacar 
policiais federais com granadas e fuzil e passar 
8 horas desrespeitando ordem do STF
Atualidades – Retrospectiva – Outubro 2022
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O ex-deputado Roberto Jefferson se entregou à polícia na noite deste domingo
(23) após atacar policiais federais e passar 8 horas desrespeitando ordem do
Supremo Tribunal Federal (STF).
Ele jogou três granadas e deu tiros de fuzil em agentes que foram cumprir o
mandado de prisão em sua casa, na cidade de Comendador Levy Gasparian, no
interior do Estado do Rio de Janeiro. Jefferson é aliado próximo do presidente da
República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).
Ele foi preso por violar medidas de prisão domiciliar e também detido em
flagrante sob a acusação de tentativa de homicídio.
O ex-deputado será levado à sede da PF, no Centro do Rio de Janeiro. Depois
seguirá para o Instituto Médico Legal, para exame de corpo de delito, e para
Bangu 8.
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Veja os principais pontos sobre o ataque:
❑ Jefferson cumpria prisão domiciliar, determinada no inquérito sobre uma
organização criminosa que atenta contra o Estado Democrático de Direito.
❑ Ele descumpriu várias medidas da prisão domiciliar, como passar orientações
a dirigentes do PTB, usar as redes sociais, receber visitas, conceder entrevista
e compartilhar fake news que atingem a honra e a segurança do STF e seus
ministros, como ao ofender a ministra Cármem Lúcia.
❑ Por causa de todos estes descumprimentos, Alexandre de Moraes revogou a
prisão domiciliar e determinou sua volta ao regime fechado.
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❑ Neste domingo (23), a Polícia Federal foi cumprir a ordem de prisão e foi
atacada por Roberto Jefferson com granadas e fuzil - mesmo que ele não tenha
direito de portar arma de fogo. Dois agentes foram feridos. A PF revidou o
ataque, mas não invadiu a casa do ex-deputado.
❑ Jair Bolsonaro repudiou as ofensas a Cármem Lúcia e a ação armada, mas criticou
o inquérito do STF e determinou a ida do ministro da Justiça, Anderson Torres, ao
local. A presença do ministro foi um pedido do próprio Roberto Jefferson.
❑ Apoiadores de Jair Bolsonaro foram para a porta da casa de Roberto Jefferson e
hostilizaram a imprensa que estava no local. Um repórter cinematográfico foi
agredido por bolsonaristas.
❑ Ele se entregou após 8 horas descumprindo a decisão do STF. Ele foi preso por
não cumprir as medidas condicionais e também detido em flagrante por tentativa
de homicídio.
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Carla Zambelli aponta arma contra homem; 
segurança é preso por disparo
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Um segurança da deputada Carla Zambelli (PL), que não teve a identidade
oficialmente revelada, foi preso em flagrante por disparo de arma de fogo pela
Polícia Civil de São Paulo, na madrugada deste domingo (30).
O segurança é um dos envolvidos na confusão entre a parlamentar e o jornalista
Luan Araújo durante uma discussão, no bairro de Jardins, em São Paulo. A
deputada apontou uma arma de fogo contra ele.
A deputada federal afirma ter agido em legítima defesa após ter sido agredida
por "um homem negro" e "militante de Lula". Vídeos, que viralizaram na
internet, mostram a parlamentar, um segurança e seus assessores correndo
atrás de Luan Araújo após uma discussão política entre os dois.
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No momento da confusão, é possível ver o homem xingando a parlamentar. Ela
tenta correr, cai sozinha e depois segue Luan Araújo. O homem grita por socorro
enquanto corre, um barulho de tiro é ouvido e alguém pede que a polícia seja
chamada. Ao entrar em um bar onde Luan Araújo tentou se refugiar, Carla
Zambelli manda que o jornalista deite de no chão. Ele diz que ela quer matá-lo e
senta em uma cadeira.
Após o incidente, Luan Araújo registrou queixa em uma delegacia em São Paulo
contra a parlamentar por ameaça e racismo. Depois de prestar depoimento, o
homem pediu proteção e disse que está assustado.
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Carla Zambelli também registrou boletim de ocorrência. A deputada publicou
em suas redes sociais um vídeo em que descreve o ocorrido. Na versão dela, um
grupo de homens tentou intimidá-la, e ela foi empurrada para o chão. Ela diz
ter apontado o revólver na intenção de deter o sujeito até a chegada de policiais
militares.
“E aí, quando ele me empurrou, eu caí, eu saí correndo atrás dele, falei que ia
chamar a polícia, que ele tinha que ficar aqui para poder esperar a polícia
chegar. A polícia já está aqui. Aí ele se evadiu, daí eu saquei a arma e saí
correndo atrás dele. Pedindo para ele parar, ele ficou com medo e parou dentro
de um bar”, disse.
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Resolução do TSE
Uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) restringe o transporte de
armas 24h antes das eleições. A decisão do TSE foi tomada, por unanimidade,
em setembro deste ano, atendendo a um pedido dos chefes de Polícia Civil dos
estados, que alertavam para os riscos diante do cenário político polarizado.
“A resolução é ilegal, e ordens ilegais não se cumprem. Eu conscientemente
estava ignorando a resolução e continuarei ignorando a resolução do senhor
Alexandre de Moraes [presidente do TSE], porque ele não é legislador. Ele é
simplesmente presidente do TSE e membro do STF. Ele não pode em nenhum
momento fazer uma lei. Isso é ativismo judicial”, avaliou a deputada.
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A assessoria da parlamentar divulgou nota em que aborda a proibição. “A
deputada federal possui registro de arma de fogo para defesa pessoal. A
resolução do TSE que proíbe o porte aplica-se apenas aos CACs [Certificado de
Registro Pessoa Física - Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador], ou para
ingresso de armas em seções eleitorais”, aponta o texto.
O ministro Alexandre de Moraes determinou a investigação da conduta da
deputada federal. Será investigado o possível crime eleitoral por porte ilegal de
arma.
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Partidos Pros e Solidariedade anunciam fusão 
e, somados, devem superar cláusula de barreira
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Dirigentes dos partidos Pros e Solidariedade anunciaram nesta sexta-feira (7)
um acordo para a fusão das legendas. O comunicado é assinado pelos
presidentes das duas siglas, Euripedes Jr e Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da
Força, respectivamente.
"Essa unidade é motivada pela identidade, compatibilidade de valores e visão
compartilhada do projeto político nacional", diz o texto divulgado.
Os dois partidos integram, atualmente, a coligação do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) na disputa do segundo turno presidencial.
Paulinho da Força afirmou que o processo passa agora por "questões
burocráticas", como a convocação de uma convenção e a composição da nova
diretoria. A ideia é manter o nome Solidariedade e adotar o número eleitoral
do Pros, 90.
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Cláusula de barreira
Sozinhos, Pros e Solidariedade não conseguiram o número mínimo de votos e
de cadeiras no Congresso para ultrapassar a cláusula de barreira.Nas eleições deste ano, o Pros elegeu três deputados: Max (RJ), Toninho
Wandscheer (PR) e Weliton Prado (MG). Também é filiada à sigla a senadora
Zenaide Maia (RN), cujo mandato vai até 2027.
Já o Solidariedade elegeu quatro deputados: Aureo Ribeiro (RJ), Marcelo Lima
(SP), Maria Arraes (PE) e Zé Silva (MG). O partido também elegeu o novo
governador do Amapá, Clécio Luís Vilhena Vieira.
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Mesmo somados, os sete deputados ainda ficariam abaixo do mínimo de 11
necessário para superar a cláusula de barreira pelas regras atuais. As siglas
atendem ao outro critério definido, no entanto: reúnem pelo menos 2% dos
votos válidos nacionais, e 1% dos válidos em pelo menos nove estados.
Sem uma fusão como a anunciada, as siglas perderiam acesso a verbas dos
fundos eleitoral e partidário, além de tempo de televisão e vaga nos debates das
eleições 2024 e 2026, por exemplo.
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Eleições Presidenciais 2022 – 2º Turno
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Bolsonaro é o 1º presidente a tentar a reeleição 
e perder
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Com o resultado das eleições de 2022, divulgado neste domingo (30.out.2022), o
presidente Jair Bolsonaro (PL) tornou-se o 1º chefe do Executivo a tentar a
reeleição para a Presidência da República e perder. O pleito deste ano foi
vencido pelo agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
São 32 anos de eleições diretas pelo Palácio do Planalto depois da ditadura
militar. A reeleição só começou em 1997, depois de uma emenda constitucional.
Depois disso, 3 tentativas de reeleição à Presidência foram bem-sucedidas:
Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1998, Lula em 2006 e Dilma Rousseff
(PT) em 2014.
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O Poder360 levantou os dados de cada disputa desde 1989, a 1ª eleição direta
desde o golpe militar de 1964. Para efeitos de comparação, foram considerados
os votos válidos – excluindo brancos e nulos do turno em que o presidente
conseguiu - ou não- a reeleição, já que é dessa forma que o resultado é
divulgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
FHC foi reeleito em 1º turno. Com seu governo ainda marcado pelo Plano Real, o
então presidente era avaliado como ótimo/bom por 43%.
Já Lula, em 2006, foi ao 2º turno e derrotou Geraldo Alckmin (então no PSDB) –
seu vice na chapa atual –, garantindo mais 4 anos de mandato. Sua avaliação
como ótimo/bom logo antes do 2º turno do pleito era maior que a de FHC: 53%.
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Dilma enfrentou a disputa pela reeleição pouco mais de 1 ano depois dos protestos
de 2013. A avaliação de seu trabalho era 45% ótimo/bom e 23% ruim/péssimo. A
então presidente foi eleita no 2º turno, derrotando Aécio Neves (PSDB) em uma
disputa acirrada.
Bolsonaro, por outro lado, chegou à eleição com recorde de ruim/péssimo entre os
que buscaram a reeleição: 43%, segundo a pesquisa PoderData realizada logo depois
do 1º turno, de 3 a 5 de outubro. Outros 42% avaliam seu trabalho como
ótimo/bom.
Também segundo o PoderData, Lula chegou ao pleito de 2022 com 53% das
intenções de voto, considerando os válidos. Bolsonaro tinha 47%.
O ex-presidente Lula ganhou a eleição com 50,82% dos votos. Já Bolsonaro ficou com
49,18%.
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Bolsonaristas reclamam do Nordeste, mas 
derrota foi no Sudeste
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Os aliados de Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais reclamaram nas últimas
semanas dos eleitores do Nordeste, que teriam sido os principais responsáveis
pela vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Embora o petista de fato tenha
vencido entre nordestinos, a análise dos bolsonaristas está errada. Na realidade,
o presidente teve no Nordeste em 2022 mais votos em termos percentuais do
que recebeu em 2018.
Há 4 anos, Bolsonaro recebeu 30,3% dos votos válidos dos eleitores nordestinos
no 2º turno. Agora, foram 30,7%.
Embora seja uma diferença pequena de só 0,4 ponto percentual, se aplicada ao
total de votos válidos de 2022, isso equivaleria a um apoio extra de 130 mil
eleitores para o presidente neste ano no Nordeste.
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Já no Sudeste, Bolsonaro protagonizou uma debacle eleitoral. Em 2018, no
chamado “Triângulo das Bermudas da política” (São Paulo, Rio de Janeiro e
Minas Gerais), o presidente teve 65,5% dos votos válidos. Agora, foram só
54,1%.
Essa expressiva diferença de 11,4 pontos percentuais em São Paulo, Rio e Minas,
se aplicada ao número de votos válidos em 2022, representaria 5,4 milhões de
votos a mais para o atual presidente.
Como se sabe, Bolsonaro perdeu no Brasil inteiro para Lula por uma diferença
de só 2.139.645 votos. Se os sudestinos bolsonaristas (que tanto reclamam dos
nordestinos) tivessem dado neste ano o mesmo apoio de 2018, o presidente
teria sido reeleito.
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São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais têm, somados, 63,8 milhões de
eleitores. Isso equivale a 41% do total do eleitorado do Brasil inteiro. Esses 3
Estados são conhecidos como “Triângulo das Bermudas da política” numa
alusão à perigosa região do Caribe e que aviões caem e furacões causam
devastações de tempos em tempos.
Na política brasileira ocorre o mesmo: de tempos em tempos, algum candidato a
cargo relevante acaba sendo tragado pela rejeição de paulistas, mineiros e
fluminenses.
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Abstenção nas eleições diminui no 2º 
turno e vai a 20,6%
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O 2º turno das eleições presidenciais de 2022 apresentou uma queda no número
de abstenções em comparação ao 1º. Neste domingo (31.out.2022), um total de
32.200.558 pessoas não foram votar, o que equivale a 20,5% do eleitorado.
Somando-se brancos e nulos, são 37.900.366 pessoas que não escolheram nenhum
candidato.
É a 1ª vez que a abstenção fica menor no 2º turno do que no 1º desde 1989,
quando foram realizadas as primeiras eleições presidenciais diretas desde a
redemocratização. Historicamente, na 2ª rodada das eleições, com menos cargos
em disputa e com parte das eleições para governos estaduais já definidas, a
tendência vinha sendo que menos eleitores votem. Neste ano, em 15 das 27
unidades da Federação, a disputa já havia sido decidida em 1º turno.
A abstenção também registrou leve queda em comparação ao 2º turno de 2018.
Naquela eleição, 20,6% dos eleitores não compareceram às urnas.
Atualidades – Retrospectiva – Outubro 2022
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Branco e nulos
Os votos em branco e nulos no 2º turno registraram queda em relação ao 2º
turno de 2018:
❑ 2018 – 2,1% votaram em branco; 7,4% anularam;
❑ 2022 – 1,43% votaram em branco; 3,16% anularam.
No 1º turno, a taxa de abstenção foi de 20,95%. Os votos em branco somaram
1,59% e os nulos 2,82%.
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PT e União são os partidos que mais elegem 
governadores em 2022
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O PT e o União Brasil são os partidos com o maior número de governadores eleitos
em 2022. Com os resultados do 1º e do 2º turno, as siglas tiveram cada 4 chefesde
Executivo escolhidos para os Estados. Neste domingo (30.out.2022), eleitores de 12
Estados foram às urnas escolher um representante.
O Partido dos Trabalhadores já havia elegido 3 governadores em 2 de outubro,
sendo a legenda com o maior número de governadores eleitos no 1º turno. Neste
domingo (30.out.2022), a sigla elegeu Jerônimo Rodrigues na Bahia, dando
continuidade a 16 anos de mandatos consecutivos do partido no Estado.
O União Brasil havia eleito Ronaldo Caiado (GO) e Mauro Mendes (MT) em 2 de
outubro. No 2º turno, o partido elegeu Wilson Lima (AM) e Marcos Rocha (RO).
O PSDB, que não elegeu nenhum governador no 1º turno, venceu em 3 Estados
neste domingo (30.out): Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Rio Grande do Sul. O
MDB e o PSB também elegeram 3 governadores cada um.
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PT:
❑ Elmano de Freitas (CE) – 54,02% dos votos (eleito em 1º turno);
❑ Fátima Bezerra (RN) – 58,31% dos votos (eleita em 1º turno);
❑ Rafael Fontelles (PI) – 57,17% dos votos (eleito em 1º turno);
❑ Jerônimo Rodrigues (BA) – 52,79% dos votos (eleito em 2º turno).
União Brasil:
❑ Ronaldo Caiado (GO) – 51,81% dos votos (eleito em 1º turno);
❑ Mauro Mendes (MT) – 68,45% dos votos (eleito em 1º turno);
❑ Wilson Lima (AM) – 56,66% dos votos (eleito em 2º turno);
❑ Marcos Rocha (RO) – 52,47% dos votos (eleito em 2º turno).
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MDB:
❑ Ibaneis Rocha (DF) – 50,30% dos votos (eleito em 1º turno);
❑ Helder Barbalho (PA) – 70,41% dos votos (eleito em 1º turno);
❑ Paulo Dantas (AL) – 52,33% dos votos (eleito em 2º turno).
PSB
❑ Carlos Brandão (MA) – 51,29% dos votos (eleito em 1º turno);
❑ Renato Casagrande (ES) – 53,80% dos votos (eleito em 2º turno);
❑ João Azevedo (PB) – 52,51% dos votos (eleito em 2º turno).
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PSDB:
❑ Eduardo Riedel (MS): 56,90% dos votos (eleito em 2º turno);
❑ Raquel Lyra (PE): 58,70% dos votos (eleito em 2º turno);
❑ Eduardo Leite (RS): 57,12% dos votos (eleito em 2º turno).
PP:
❑ Gladson Cameli (AC) – 56,75% dos votos (eleito em 1º turno);
❑ Antonio Denarium (RR) – 56,47% dos votos (eleito em 1º turno).
PL:
❑ Cláudio Castro (RJ) – 58,67% dos votos (eleito em 1º turno);
❑ Jorginho Mello (SC) – 70,69% dos votos (eleito em 2º turno).
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PSD:
❑ Carlos Massa Ratinho Junior (PR) – 69,64% dos votos (eleito em 1º turno).
❑ Fábio (SE) – 51,70% dos votos (eleito em 2º turno).
Republicanos:
❑ Wanderlei Barbosa (TO) – 58,14% dos votos (eleito em 1º turno);
❑ Tarcísio Gomes de Freitas (SP) – 55,27% dos votos (eleito em 2º turno).
Solidariedade
❑ Clécio Luis (AP) – 53,69% dos votos (eleito em 1º turno).
Novo
❑ Romeu Zema (MG) – 56,18% dos votos (eleito em 1º turno).
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Presidente eleito terá quatro dias a mais de 
mandato; entenda
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O presidente e os governadores eleitos nas eleições de 2022 tomarão posse
em 1º de janeiro de 2023. Será a última vez em que a cerimônia acontecerá no
primeiro dia do ano. A partir de 2027, o presidente assume em 5 de janeiro, e
os governadores, em 6 de janeiro. Portanto, o presidente eleito Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) terá um mandato de 4 anos e 4 dias. Os governadores, de 4 anos e
5 dias.
A regra foi alterada na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da
minirreforma eleitoral aprovada pelo Congresso em 2021. Deputados e
senadores tomam posse em 1º de fevereiro, na abertura do ano legislativo. No
mesmo dia, elegem os membros da mesa diretora, a começar pelo presidente
das respectivas Casas. A eleição dos membros da mesa ocorre em votação
secreta.
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Antes da posse, até 19 de dezembro, a Justiça Eleitoral faz a diplomação dos
candidatos. A data da cerimônia de diplomação no TSE ainda será definida. O
procedimento é realizado sempre após os prazos de questionamento e de
processamento do resultado das eleições.
É o diploma da Justiça Eleitoral que comprova a vitória nas urnas e torna os
eleitos aptos para serem empossados. Em certos casos, candidatos eleitos não
podem ser diplomados, mesmo que tenham recebido a maior votação. O
impedimento ocorre quando a candidatura é indeferida, ainda que o recurso
esteja pendente de julgamento, ou quando o eleito é enquadrado em
inelegibilidade, mesmo após a eleição.
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Brasil é o 2º país com maior proporção de 
jovens sem trabalhar e sem estudar
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O Brasil é o segundo país com a maior proporção de jovens, com idade entre
18 e 24 anos, que não conseguem nem emprego nem continuar os estudos. Os
dados são do relatório Education at a Glance 2022, da OCDE (Organização para
a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), divulgado nesta segunda-feira
(3).
Segundo o documento, 35,9% dos jovens estão nessa situação no país. A
proporção brasileira é o dobro da média dos países-membros da OCDE, que é de
16,6% de pessoas dessa faixa etária sem trabalhar e estudar.
A África do Sul é o único país com maior proporção que o Brasil, com 46,2%. Já a
Holanda é o que tem menos jovens nessa situação, apenas 4,6%.
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O relatório avaliou a situação do ensino superior e emprego dos 38 países
membros da OCDE. Também foram analisados os dados do Brasil, Argentina,
China, Índia, Indonésia, Arábia Saudita e África do Sul.
Dos 45 avaliados, o Brasil também é o segundo país com a maior proporção de
jovens por mais tempo nessa condição. Dos que estão sem emprego e sem
trabalhar no país, 5,1% se encontram nessa situação há mais de um ano, o que
indica uma falta crônica de oportunidades para essa população.
Essa etapa da vida é considerada a de transição da educação para o mundo do
trabalho, ou seja, quando os jovens deveriam cursar uma graduação ou curso
técnico para conseguir um emprego.
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Segundo o relatório, o elevado percentual de pessoas excluídas desse processo de
transição indica o alto risco de se distanciarem cada vez mais do mercado de
trabalho.
"Esse grupo, dos que não trabalham e não estudam, deveria ser uma grande
preocupação para os governos, já que alertam para uma situação negativa de
desemprego e desigualdades sociais", analisa o relatório.
"É essencial que os países tenham políticas para prevenir que os jovens se tornem
parte desse grupo ou que busquem ajudá-los a encontrar um emprego ou voltem a
estudar", continua o documento.
Em agosto, um estudo da OIT (Organização Internacional do Trabalho) mostrou que
o Brasil tinha 23% da população de 15 a 24 anos sem trabalhar e estudar. A média
mundial do desemprego juvenil é de 16,9%.
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Michael França, doutor em teoria econômica pela USP e pesquisador do Insper,
diz que o crescimento desse grupo é um indicativo ruim da economia do país.
Para ele, que também é colunista da Folha, não é uma surpresa que o Brasil
apareça como um dos que têm maior percentual de jovens nessa situação.
"Não surpreende porque o país tem virado as costas para os problemas sociais e
econômicos e eles estão se agravando. Esses jovens são o retrato da falta de
oportunidade, são um resultado de uma série de direitos que foram negadosa
eles", diz o especialista.
O relatório destaca ainda que, no Brasil, só 33% daqueles que acessam o ensino
superior conseguem terminar a graduação dentro do tempo previsto. Quase
metade (49%) só conclui o curso depois de três anos do prazo programado. O
restante desiste da graduação ou termina em um tempo ainda maior.
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Diversos estudos nacionais já mostraram que as dificuldades financeiras é o
principal motivo para a evasão no ensino superior, tanto nas faculdades
privadas como nas públicas. Em 2020, por exemplo, as universidades públicas
brasileiras tiveram queda de 18,8% no número de concluintes e redução de 5,8%
de ingressantes.
Segundo o relatório da OCDE, uma forma de apoiar os jovens é ter políticas
públicas de assistência estudantil para evitar a evasão. O Brasil, no entanto, tem
reduzido essa política.
Nos últimos dois anos, o governo Bolsonaro reduziu em 18,3% sem contar as
perdas inflacionárias —o orçamento do programa de assistência estudantil nas
universidades federais
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Outra ação defendida pela OCDE é a ampliação do acesso ao ensino superior. O
Brasil também segue na contramão dessa recomendação. Nos últimos anos,
além de não ter havido a ampliação de vagas em universidades federais, o país
teve o menor volume de beneficiários em programas como Fies (Financiamento
Estudantil) e ProUni (Programa Universidade para Todos).
"O país tem feito tudo na contramão do que se recomenda para ter uma
economia saudável. E esse problema deve ser ainda mais grave futuramente, já
que a população está envelhecendo. Teremos uma população mais velha e mais
pobre, pressionando ainda mais os gastos do governo", diz França.
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Segundo o relatório da OCDE, em todos os países analisados, a conclusão do
ensino superior está associada a mais oportunidades de emprego e melhores
salários. Os dados analisados também indicam que, aqueles que têm diploma
universitário, foram os menos afetados por demissões durante a pandemia de
Covid-19 ou recuperaram o emprego mais rapidamente.
"Os benefícios da conclusão do ensino superior no mercado de trabalho são
especialmente fortes durante as crises econômicas", diz França. Os dados
mostram que no primeiro ano da pandemia, em 2020, o desemprego aumentou
2,3 pontos percentuais entre a população geral de 25 a 34 anos e 3,5 pontos
percentuais entre aqueles que só tinham concluído a educação básica.
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Poliomielite: caso suspeito no Pará não significa 
volta da doença; entenda
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A Secretaria Estadual da Saúde do Pará divulgou comunicado interno na última
quarta-feira, 5, relatando a identificação do vírus da poliomielite nas fezes de
uma criança de três anos do Pará que havia apresentado, semanas antes, uma
Paralisia Flácida Aguda (PFA). A divulgação do documento nas redes sociais
levou algumas pessoas a concluírem, erroneamente, que a doença voltou a ser
registrada no Brasil após 33 anos.
As investigações da secretaria paraense e do Ministério da Saúde indicam, no
entanto, que é provável que a criança tenha tido um evento adverso raro à
vacina da poliomielite após uma aplicação inadequada. A doença, portanto,
não está em circulação no Brasil, embora as coberturas vacinais estejam baixas
e haja risco. Entenda o caso abaixo:
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O vírus da pólio foi, de fato, identificado em uma criança no Pará?
A Secretaria Estadual da Saúde do Pará identificou o poliovírus nas fezes de uma
criança de 3 anos após ela apresentar, em 21 de agosto, febre, dores
musculares, mialgia e quadro de Paralisia Flácida Aguda (PFA) com
comprometimento e redução motora nas pernas cerca de 24 horas depois de
receber a Vacina Oral contra a Poliomielite (VOP). A identificação do vírus nas
fezes após a vacinação é esperada, mas o caso passou a ser investigado por
causa dos sintomas apresentados pela criança.
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Isso quer dizer que o caso pode ser classificado como poliomielite e que o vírus
está circulando novamente no Brasil?
Não. Segundo o Ministério da Saúde, o caso pode estar relacionado a um evento
adverso raro ocasionado por vacinação inadequada. Esse evento adverso é
conhecido como poliomielite pós-vacinal. Não se trata, portanto, de poliomielite
selvagem e o vírus não está em circulação no Brasil.
A principal hipótese é que a criança tenha sido vacinada com a VOP, que usa
vírus atenuado (uma versão dele vivo, porém enfraquecido) sem ter recebido
previamente as três doses da Vacina Inativada contra a Poliomielite (VIP), que
deve ser tomada no primeiro ano de vida.
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Esse é o esquema recomendado pelo Ministério da Saúde porque a VIP é feita
com o vírus "morto" e, por isso, tem menos risco de levar ao evento adverso
raro e confere imunidade contra o vírus à criança antes dela ter o primeiro
contato com a VOP, feita com vírus vivo atenuado. Como a criança recebeu a
VOP antes de tomar a VIP, ou seja, sem nunca ter desenvolvido nenhuma
proteção contra o vírus, ela pode ter desenvolvido esse evento adverso.
Já está confirmado que trata-se de um evento adverso à vacina?
Não, o caso ainda está em investigação e a Secretaria Estadual da Saúde do Pará
não descarta outras hipóteses diagnósticas, como a Síndrome de Guillain Barré,
que também causa paralisia.
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Esse evento adverso é raro?
Sim, raríssimo, estima-se que para cada 1 milhão de crianças vacinadas,
somente 3 ou 4 apresentarão a poliomielite paralítica associada à vacina. E esse
risco é ainda menor em quem segue o esquema correto preconizado pelo
Ministério da Saúde, ou seja, tomar as doses da VIP antes da VOP.
A poliomielite segue sendo considerada uma doença erradicada no País?
Sim, o último caso de poliomielite selvagem foi registrado em 1989 no Brasil e,
desde 1994, o País recebeu a certificação de área livre de circulação do
poliovírus selvagem da Organização Panamericana da Saúde (Opas).
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Mas há risco de a doença ressurgir?
Sim, e o cenário é preocupante no Brasil e em outros países por causa da
queda da cobertura vacinal em todo o mundo. A meta do Ministério da Saúde
é vacinar 95% das crianças contra a doença, mas, neste ano, a taxa está
inferior a 60%.
Quando devo dar a vacina da pólio ao meu filho?
Segundo o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI), todas as
crianças devem receber três doses da Vacina Inativada contra a Poliomielite
(VIP), que é injetável, aos 2, 4 e 6 meses de idade, e duas doses de reforço da
Vacina Oral contra a Poliomielite (VOP), a "da gotinha", aos 15 meses e aos 4 ou
5 anos. As vacinas estão disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde
(SUS) em todos os postos de saúde do País.
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Preocupação do brasileiro com saúde mental 
quase triplicou em 4 anos, mostra pesquisa
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Os transtornos mentais viraram uma das principais preocupações de saúde para
quase metade dos brasileiros. Essa taxa cresceu quase três vezes em apenas
quatro anos.
Esses é um dos principais achados da mais recente pesquisa Global Health Service
Monitor, feita pela empresasIpsos em 34 países espalhados por todos os
continentes, obtida com exclusividade pela BBC News Brasil.
No Brasil, o estudo contou com a participação de mil pessoas, que responderam a
perguntas pela internet ou pelo telefone. Elas representam todas as classes sociais e
regiões do país. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.
No levantamento, é possível conferir que a covid-19 segue como a grande
preocupação de saúde para 62% dos respondentes no país, embora essa taxa
estivesse em 84% no ano passado.
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Também chama a atenção o impacto de temas relacionados à saúde mental,
como mencionado mais acima. Em 2018, apenas 18% dos brasileiros diziam que
tópicos como depressão e ansiedade eram fontes de inquietude.
Esse número subiu para 27% em 2019, 40% em 2021 e 49% em 2022 — um salto
de 2,7 vezes num período de quatro anos.
Confira a seguir as análises sobre esse e outros destaques da pesquisa.
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A mente como protagonista
Para Cassio Damacena, diretor de cuidados em saúde da Ipsos no Brasil, a maior
preocupação com a saúde mental captada pelo estudo está relacionada com a
própria pandemia.
"De certa maneira, a covid-19 fez com que as doenças mentais e psíquicas
ganhassem um protagonismo e fossem mais discutidas abertamente",
interpreta.
"Me parece que a forma como vemos esses transtornos se modificou nesse
período", complementa.
Damacena entende que o aumento dos óbitos relacionados ao coronavírus fez
com que as pessoas refletissem mais sobre a vida.
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Para alguns, a necessidade de ficar em casa e restringir os contatos com amigos e
familiares também serviu de gatilho para o surgimento de quadros como ansiedade
e depressão.
Na comparação com outros países, o Brasil está entre aqueles em que a
preocupação com a saúde mental atinge níveis mais altos.
Apenas Suécia (63%), Chile (62%), Irlanda (58%), Portugal (55%), Espanha (51%) e
Estados Unidos (51%) têm números superiores aos registrados por aqui.
De acordo com o Global Burden of Diseases, um estudo global que estima o impacto
de diferentes doenças, 3,3% da população brasileira apresenta transtornos
depressivos.
Ainda segundo esse trabalho, essas doenças estão entre os principais fatores que
impactam a qualidade de vida e a saúde de um indivíduo.
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Câncer virou coadjuvante
O levantamento da Ipsos ainda aponta uma queda expressiva na preocupação
relacionada ao câncer. Em 2018, 57% dos brasileiros diziam que os tumores eram um
dos principais problemas de saúde que alguém poderia enfrentar. Esse índice
despencou pela metade em 2022: apenas 29% dos participantes disseram concordar
com a frase do parágrafo anterior.
Damacena apresenta duas hipóteses para explicar essa diferença num espaço de
tempo tão curto.
"Primeiro, o cenário do diagnóstico e do tratamento do câncer mudou. As taxas de
sobrevida aumentaram consideravelmente em tempos recentes", diz. O pesquisador
entende que essa doença sempre esteve relacionada a um estigma muito grande,
que evoca a ideia de finitude e morte. É possível, porém, que os avanços nos exames
e nos medicamentos estejam modificando aos poucos essas noções.
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"Em segundo lugar, não podemos nos esquecer que a pesquisa capta o que está
preocupando as pessoas naquele exato momento", acrescenta. Ou seja: com a
chegada da covid, uma condição nova e mortal, os tumores foram de certa
maneira relegados a um segundo plano, como se fossem menos urgentes, avalia
o representante da Ipsos.
Ganho de peso é figurante
Ainda na seara dos tópicos que não geram alarme entre a população, o cenário
da obesidade é bastante peculiar. Embora 57% dos brasileiros tenham excesso
de peso, segundo o Ministério da Saúde, apenas 15% veem os quilos extras
como um desafio. A taxa está entre as menores do planeta e só fica acima do
que foi observado em Itália (13%), Tailândia(11%), Índia (10%), África do Sul
(9%), Indonésia (6%) e Japão (5%).
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Damacena interpreta o achado sob o prisma do senso de urgência.
"A obesidade é uma condição que demora para produzir algum efeito. A pessoa vive
anos, ou até décadas, com excesso de peso, colesterol alto, diabetes e hipertensão
antes de sofrer um evento mais grave, como um infarto", lembra.
"Isso dificulta a interpretação de risco relacionado à obesidade", completa.
Uma das alternativas para modificar isso, aponta o especialista, envolve a realização
de campanhas de comunicação, a exemplo do que ocorre com o câncer de mama e o
outubro rosa, mês marcado por ações de conscientização sobre o diagnóstico
precoce desse tumor.
"Precisamos que governos, empresas e imprensa falem mais sobre o tema, de modo
que as pessoas percebam a importância e incorporem os cuidados para prevenir e
tratar a obesidade na rotina delas", sugere.
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Vacina: escolha pessoal ou obrigação?
Um quarto e último destaque da pesquisa está relacionado à aplicação de doses
dos imunizantes. A Ipsos perguntou aos milhares de participantes se eles
achavam que a vacinação deveria ser compulsória ou não.
O Brasil aparece entre os cinco países com a maior porcentagem da população
que considera que todos deveriam ser obrigados a estar com as doses em dia,
ao lado de Emirados Árabes Unidos, Indonésia, México e Índia.
Um total de 72% dos brasileiros concordam com a obrigatoriedade, enquanto
13% discordam dela. A média global é de 59% a favor e 18% contra.
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Esse número, porém, caiu um pouco na comparação com os levantamentos anteriores feitos
no país: em 2020, 78% dos brasileiros achavam que as vacinas deveriam ser obrigatórias.
Damacena aponta para uma diferença curiosa no ranking das nações: as mais ricas são aquelas
com a maior porcentagem da população que discorda da imunização compulsória. Apenas 38%
dos portugueses são a favor de medidas do tipo. Bem próximos, aparecem os húngaros (41%),
os japoneses (43%), os americanos (44%) e os suíços (45%). O cenário é oposto nos países mais
pobres, como os já citados Indonésia (78%), México (75%), Índia (74%) e Brasil (72%).
Para Damacena, isso tem a ver com o fato de esses lugares terem uma memória mais recente
do impacto das doenças infecciosas preveníveis pelas vacinas, como poliomielite, sarampo e
rubéola. "Quanto menos se vê essas doenças, que foram erradicadas ou controladas nos locais
mais ricos, mais distante fica a urgência da vacinação", pontua. "Isso ajuda a entender porque,
entre as nações desenvolvidas, a vacinação muitas vezes é vista como algo superficial", conclui.
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Brasil inicia processo de entrada na 
OCDE, diz governo
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O governo federal enviou o memorando inicial de entrada da OCDE
(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), grupo que
reúne 38 países, dentre os mais ricos do mundo.
O anúncio foi feito nesta 5ª feira (6.out.2022) por ministros no Palácio do
Planalto. Estiveram presentes: Ciro Nogueira (Casa Civil); Paulo Guedes
(Economia); Carlos França (Relações Exteriores); e Luiz Eduardo Ramos
(Secretaria Geral).
A entrada na organização era uma das promessas de Jair Bolsonaro em 2018 e
ganhou força nesta reta final do 1º governo. Agora, o Brasil será avaliado por 26
comitês em diversas áreas,como meio ambiente, saúde e gestão fiscal.
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Ciro disse que o mais importante neste momento é a demonstração da direção
que o governo está caminhando. “Nós queremos é o aprimoramento das
políticas brasileiras, as reformas estruturantes e a construção de mais
oportunidades para o nosso povo”.
“O documento tem mais de 1.100 páginas […] e foram ao todo mais de 48
instituições envolvidas e quase 1.000 técnicos do governo federal atuando para
alcançarmos esse resultado.”
Guedes afirmou que o processo chega na hora certa em que o Brasil “decola”.
Disse que o país é um do que está mais crescendo, criando empregos e está no
caminho de se tornar um dos mais avançados do mundo.
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O ministro França afirmou que, se todo processo der certo, o Brasil vai ser o
único emergente no G20, no Brics e na OCDE ao mesmo tempo. “É muito
importante porque o adensamento das relações com a OCDE, vão ajudar a que
possamos lidar com nossos gargalos e ineficiência, o famoso custo Brasil. Vamos
ter acesso às melhores práticas internacionais.”
Guedes afirmou que essas credenciais podem ajudar o Brasil a entrar no
Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). “O Brasil está
muito respeitado lá fora”, disse o economista.
O Brasil já aderiu a 108 de 230 requisitos que terá que preencher para entrar
na OCDE. Os grupos temáticos vão avaliar efetivamente as políticas e
legislações implementadas. Não é exatamente um checklist. É um processo
político e diplomático. Ajustes podem ser negociados.
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A OCDE foi criada em 1961, em um contexto pós-Segunda Guerra Mundial.
Começou com países ricos da Europa e os Estados Unidos. Depois, outras nações
foram incluídas. A organização é conhecida por defender a democracia
representativa e a economia de mercado.
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Ruy Castro é eleito imortal da Academia 
Brasileira de Letras
Atualidades – Retrospectiva – Outubro 2022
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O escritor e jornalista Ruy Castro, foi eleito para a vaga deixada por Sérgio Paulo
Rouanet na Academia Brasileira de Letras. O autor de 74 anos obteve 32 votos
entre 35 imortais que compareceram à cerimônia, que ocorreu a portas
fechadas, durante cerca de meia hora.
O presidente da Academia, Merval Pereira, queimou os votos em uma pira como
é tradição. O ato simboliza que há consenso entre os acadêmicos na escolha.
"Ele é um grande escritor, um biógrafo excepcional, só vai acrescentar à
Academia", disse Pereira. Indagado se o fato de Castro ser um campeão de
vendas influenciou na escolha, o presidente refutou e disse que a qualidade do
trabalho foi determinante.
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Castro é um dos principais biógrafos do Brasil, tendo realizado obras seminais
sobre figuras de sua admiração como Carmen Miranda ("Carmen, uma
Biografia", de 2005), Garrincha ("Estrela Solitária", de 1995) e Nelson
Rodrigues ("O Anjo Pornográfico", de 1992).
Ao receber acadêmicos em seu apartamento, como é tradicionalmente feito
após uma eleição, Castro afirmou que se sentia lisonjeado com o número da
cadeira. "A cadeira 13 é extraordinária, o patrono dela é um dos pais da
imprensa do Brasil, Francisco Otaviano", disse.
Já ocuparam a cadeira 13 nomes como Francisco de Assis Barbosa, Augusto
Meyer, Hélio Lobo, Sousa Bandeira, Martins Júnior, Francisco de Castro e
Visconde de Taunay.
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Castro ressaltou a importância da ABL no exercício da democracia. "A Academia
em vários momentos da história do Brasil teve uma participação nos destinos da
nação. Oswaldo Cruz, Euclides da Cunha, Joaquim Nabuco, todos foram
acadêmicos importantes para a história do Brasil. E essa importância continua. A
Academia é um órgão de interesses múltiplos e um deles é zelar pela
democracia", afirmou.
Jornalista que começou profissionalmente aos 19 anos, em 1967, no carioca
Correio da Manhã, Castro também registrou em livro a história de movimentos
como a bossa nova—destrinchado em "Chega de Saudade", seu primeiro livro,
de 1990, e "A Onda que se Ergueu no Mar – Novíssimos Mergulhos na Bossa
Nova"—, o samba-canção —em "A Noite do Meu Bem"— e sobre sua cidade
do coração, o Rio de Janeiro, apesar de ter nascido em Caratinga, Minas Gerais,
o que ele considera meramente circunstancial.
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São de sua autoria "Ela É Carioca", uma enciclopédia sobre Ipanema, "O
Vermelho e o Negro", sobre o Flamengo, e "Metrópole à Beira-Mar – O Rio
Moderno dos Anos 20", com o qual a partir de uma esmiuçada reconstituição da
história do período ajudou a reposicionar personagens da época e a famigerada
Semana de Arte Moderna de 1922. Com posições polêmicas, sobretudo aos
paulistas, recebeu uma série de ataques ofensivos, que chegaram a afetar a
repercussão de seu último romance publicado, "Os Perigos do Imperador", que
traz dom Pedro 2º numa trama policial.
Isso porque o autor que recebeu prêmio Machado de Assis, da Academia
Brasileira de Letras, neste ano também enveredou pela ficção —ainda que
sempre com sólida pesquisas e bases factuais. O primeiro foi "Bilac Vê Estrelas",
sobre o poeta e cronista carioca, seguido de "Era no Tempo do Rei: Um
Romance da Chegada da corte", que descreve o Rio de Janeiro em 1810.
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Luiz Galvão, fundador dos Novos Baianos, 
morre aos 87 anos em São Paulo
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O músico e poeta Luiz Galvão morreu, na noite deste sábado, 22, aos 87 anos,
em São Paulo. Natural de Juazeiro, na Bahia, o fundador do grupo Novos
Baianos, que marcou a música brasileira, estava internado no Instituto do
Coração (Incor).
A causa da morte não foi divulgada, mas o artista estava sob cuidados médicos
desde 16 de setembro, quando deu entrada na Santa Casa de Misericórdia de
São Paulo, com suspeita de hemorragia gastrointestinal. A informação foi
divulgada por Caetano Veloso, que acompanhava a internação do cantor.
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“Galvão criou e liderou o grupo Novos Baianos, acontecimento que se coloca
entre os que mudaram o rumo da história do Brasil. Sendo de Juazeiro, atraiu
João Gilberto para a casa coletiva em que viviam os membros do grupo. E isso
definiu o caminho rico que se pode resumir no álbum Acabou Chorare mas que
se desdobrou em muito mais. Vamos sentir saudade dele – e também celebrar a
peculiaridade de sua pessoa. Tenho a honra de ter sido parceiro dele em ao
menos uma canção sobre O Farol da Barra. Num barzinho do Campo Grande a
dupla era Moraes e Galvão. Depois se multiplicaram em Baby e Pepeu e Dadi e
tantos mais. Os dois já se foram, mas seu legado mantém o país capaz de muito
mais do que parece”, escreveu Caetano, em seu perfil no Instagram.
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No álbum “Acabou Chorare” citado por Caetano Veloso, o grupo Novos Baianos
trouxe músicas como “Preta pretinha”, “Mistério do planeta”, “A menina dança”
e “Besta é tu”.
Em outubro de 2007, a revista Rolling Stone elegeu a coletânea como o maior
disco brasileiro de todos os tempos. No total, foram oito discos de estúdio e dois
álbuns ao vivo, de reuniões do grupo – um de 1997 e outro de 2017.
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