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By @kakashi_copiador
Aula 07 - Profª Monik
Begname
INCRA (Analista em Reforma e
Desenvolvimento Agrário - Engenharia
Florestal) Conhecimentos Específicos -
2023 (Pré-Edital)
Autor:
Monik Begname de Castro
26 de Abril de 2023
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1 
 
Sumário 
Introdução ................................................................................................................................................ 2 
Sementes Florestais .................................................................................................................................. 3 
1. Dormência de sementes ................................................................................................................. 5 
2. Métodos para superação da dormência ........................................................................................... 7 
3. Armazenamento de sementes ........................................................................................................ 9 
Viveiros Florestais ................................................................................................................................... 13 
1. Planejamento de viveiros florestais ............................................................................................... 14 
2. Produção de mudas por sementes ................................................................................................. 18 
a) Produção de mudas em raiz nua .................................................................................................. 20 
b) Uso de sementeiras para produção de mudas florestais ................................................................ 21 
c) Produção de mudas em recipientes .............................................................................................. 24 
d) Produção de mudas por propagação vegetativa............................................................................ 27 
3. Tratamentos silviculturais ............................................................................................................. 30 
4. Micorrização ................................................................................................................................. 32 
5. Seleção, expedição e transporte .................................................................................................... 33 
Manejo de Pragas de Viveiros florestais ................................................................................................... 34 
Doenças Viveiros Florestais ..................................................................................................................... 37 
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................... 40 
LISTA DE QUESTÕES .............................................................................................................................. 61 
GABARITO .............................................................................................................................................. 72 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 73 
 
Monik Begname de Castro
Aula 07 - Profª Monik Begname
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2 
 
INTRODUÇÃO 
Meus queridos alunos, 
Hoje iremos estudar sobre a produção de sementes e mudas florestais. Esta é uma aula muito importante 
para a sua preparação visto que é um assunto muito cobrado em prova. Veja esse Raio-X que eu havia 
apresentado em nossa primeira aula. 
 
Espero que você tenha uma boa aula! 
Em caso de dúvidas, entre em contato comigo pelo fórum. 
Abraços, 
Prof.ª Monik Begname 
 
 
Monik Begname de Castro
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3 
 
SEMENTES FLORESTAIS 
As florestas nativas sofreram forte degradação ambiental por meio do desmatamento para extração de 
madeira e conversão da paisagem para produção agropecuária. Com isso, reduziu-se fortemente a 
variabilidade genética de muitas espécies, ocasionando até mesmo a extinção dessas. Atualmente a 
legislação vigente exige a recuperação de áreas degradadas, como áreas de preservação permanente e 
reserva legal, ocasionando uma maior demanda para produção de sementes e mudas com ampla 
variabilidade genética. Contudo, encontrar áreas com essas características, aliado à escassez de estudos 
genéticos em populações de espécies arbóreas nativas, tem se tornado um desafio para a Silvicultura. 1 
A produção de mudas de espécies nativas para a restauração demanda maior variabilidade genética, o que 
é obtido a partir de coletas em Áreas de Coleta de Sementes. Enquanto isso, para produção comercial, a 
prioridade é o uso de Pomares de sementes. Monik, mais o que são Áreas de Coleta de Sementes e Pomares 
de sementes? Calma, irei explicá-los melhor. Mas antes gostaria de definir alguns conceitos. 
 
Alguns termos técnicos podem aparecer ao longo da aula ou até mesmo em questões, e, por isso, merecem 
ser definidas corretamente: 
População: grupo de indivíduos da mesma espécie que ocorre em uma determinada área e compartilha do 
mesmo acervo genético. 
Procedência: localização da população ou das matrizes fornecedoras de sementes ou outro material de 
propagação. 
Região de procedência: região bioclimática distinta que inclui várias populações de uma mesma espécie. 
Árvore matriz: árvore com características superiores às demais da mesma espécie e da mesma população, 
caracterizada pelo seu vigor (altura e diâmetro), sanidade, forma, profundidade da copa, desrama natural e 
capacidade de produção de sementes (julgada após 2 a 3 anos de coletas sucessivas). 
O Sistema Nacional de Sementes e Mudas prevê o estabelecimento de três tipos básicos de áreas 
fornecedoras de sementes florestais: 
 
1 NAVROSKI, M. C. et al. Conservação Genética, produção de sementes e mudas florestais melhoradas. In: ARAUJO, M. M.; 
NAVROSKI, M. C.; SCHORN, L. A. Produção de sementes e mudas um enfoque à Silvicultura. 1 ed. Santa Maria, RS: UFSM, 
2018. cap. 16, p. 345-365. 
 
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4 
 
(I) Área de Coleta de Sementes (ACS): população de espécie vegetal, nativa ou exótica, natural ou 
plantada, caracterizada, onde são coletadas sementes ou outro material de propagação (BRASIL, 2004). 
(II) Área de Produção de Sementes (APS): população vegetal, nativa ou exótica, natural ou plantada, 
selecionada, isolada contra pólen externo, onde são selecionadas matrizes, com desbaste dos 
indivíduos indesejáveis e manejo intensivo para produção de sementes, devendo ser informado o critério 
de seleção individual (BRASIL, 2004). 
(III) Pomar de Sementes: plantação planejada, estabelecida com matrizes superiores, isolada, com 
delineamento de plantio e manejo adequado para a produção de sementes (BRASIL, 2004). Esse é o 
método mais eficiente para produção de sementes melhoradas geneticamente, sendo usado comumente 
em programas avançados de melhoramentos de espécies florestais. 
As sementes, além de serem responsáveis pelas novas gerações de plantas, têm função na dispersão e 
perpetuação das espécies. A dispersão das sementes permite que elas sejam levadas a outras áreas e 
proporciona às espécies "conquistar" novas áreas. Já a perpetuação das espécies florestais, nos diferentes 
ambientes terrestres, deve-seem parte à dormência de sementes que permite a germinação apenas quando 
as condições ambientais são favoráveis a ela e ao estabelecimento das plântulas, evitando a germinação em 
condições ambientais desfavoráveis.2 
Portanto, a dormência retarda a germinação e a distribui no tempo. Dessa forma, dormência e dispersão 
unidas em um mesmo órgão possibilitaram às espécies conquistarem o reino vegetal, onde as estruturas de 
dispersão permitiram e permitem que as espécies vegetais conquistem o espaço e a dormência a 
distribuição da germinação no tempo. 
As sementes são indispensáveis nos viveiros florestais, principalmente tratando-se daqueles que produzem 
mudas de espécies nativas ou de exóticas ainda sem a tecnologia de propagação vegetativa. Sementes que 
são coletadas e conduzidas ao viveiro podem encontrar-se em diferentes condições fisiológicas: 
 
2 DAVIDE, A. C.; SILVA, E. A. A. Produção de sementes e mudas de espécies florestais, 1ª ed. Lavras: Ed. UFLA, 2008. 175 
p. 
 
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5 
 
 
A seguir, estudaremos mais sobre a dormência de sementes. Vamos lá?! 
1. Dormência de sementes 
A dormência de sementes pode ser definida como sendo um fenômeno pelo qual, sementes de uma 
determinada espécie, mesmo estando viáveis e tendo as condições ambientais favoráveis para 
germinarem, não germinam. As condições favoráveis são: 
• Presença de umidade; 
• Luz; 
• Oxigênio; e 
• Temperatura adequada. 
Muitas das causas de dormência são proporcionadas pelo embrião e tecidos no seu entorno, causados por 
alguma inibição física, mecânica ou bioquímica, que restringe o metabolismo e impede a germinação. 
A dormência de sementes pode ser dividida em: 
Dormência primária: característica da espécie, fenômeno geneticamente controlado. É induzida durante 
a maturação da semente (portanto, ocorre antes da dispersão da semente). 
Dormência secundária: ocorre sob condições ambientais especiais. Normalmente, é causada por altas e 
baixas temperaturas (portanto, ocorre após a dispersão da semente). 
Condição fisiológica 
da semente
Quiescente
Em condições ambientais favoráveis 
a semente germinará. 
Dormente
Apresenta alguma restrição, 
geralmente associada ao embrião 
e/ou ao seu envoltório, que 
dificultará a germinação
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Existem outras classificações para dormência de sementes na literatura, como a classificação em 
dormência exógena e dormência endógena. 
A dormência exógena ou extraembrionária é causada primariamente pelo tegumento, pelo endocarpo, 
pelo pericarpo e/ou por órgãos extraflorais, em geral por pouca ou nenhuma participação direta do embrião 
na sua superação. Normalmente, os mecanismos responsáveis por essa modalidade de dormência estão 
relacionados à impermeabilidade, ao efeito mecânico, e/ou à presença de substâncias inibidoras dos 
tecidos. Pode ser dividida em: física, química e mecânica.3 
A dormência endógena, que também pode ser chamada de embrionária, é causada por algum bloqueio à 
germinação relacionado ao próprio embrião – mas que eventualmente pode envolver tecidos 
extraembrionários –, podendo ser dividida em: fisiológica, morfológica e morfofisiológica. 
Ainda podemos ter a dormência combinada, que consiste na associação da exógena com a endógena. 
 Tipos de dormências 
Dormência exógena 
Física 
A semente ou a unidade de 
dispersão não germina, porque o 
envoltório é impermeável à 
água. A dormência física é 
bastante observada em 
Fabaceae, porém isso não 
significa que todas as espécies da 
família possuem. 
Química 
A germinação é inibida pela 
presença de químicos no 
pericarpo ou tegumento. 
Mecânica 
Definida pela estrutura rígida 
(dura), geralmente do endocarpo 
ou do mesocarpo, 
impossibilitando a germinação 
(crescimento do embrião com 
emissão da radícula e epicótilo). 
Dormência endógena 
Fisiológica 
As sementes apresentam 
bloqueio fisiológico que impede 
a germinação. 
Morfológica 
Ocorre em sementes que 
apresentam embrião 
diferenciado, mas pouco 
desenvolvido, sendo possível 
diferenciar a radícula e o 
cotilédone. O embrião não está 
 
3 CARDOSO, V. J. M. Dormência: estabelecimento do processo. In: FERREIRA, A. G.; BORGHETTI, F. (Eds.). Germinação: 
do básico ao aplicado. Porto Alegre: Artmed, p. 95-108, 2004. 
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fisiologicamente dormente, ele 
apenas precisa de tempo para 
crescer e germinar. Algumas 
espécies da família Annonaceae e 
sementes de Ilex paraguariensis 
(Erva-mate) apresentam 
dormência morfológica. 
Morfofisiológica 
Normalmente é causada pelo 
embrião diferenciado e 
subdesenvolvido, que também 
apresenta restrições fisiológicas 
para germinação. 
 
2. Métodos para superação da dormência 
Para cada tipo de dormência existe um método para a sua superação, o que é uma exigência inerente à 
espécie, mas que pode apresentar variações de acordo com o local de coleta (condições de maturidade do 
fruto e semente). Na tabela abaixo, são apresentadas as classes de dormências e seus respectivos métodos 
de superação. 
Classe de dormência Método de dormência 
Física 
Embebição em água fria 
Escarificação mecânica 
Escarificação química 
Escarificação térmica 
Fisiológica 
Estratificação (a frio - temperatura 0-10°C; e quente - 
temperatura ≥ 15°C) 
Aplicação de etileno 
Aplicação de ácido giberélico 
Estratificação úmida em ambiente frio (Estratificação a 
frio) 
Manutenção das sementes úmidas 
Armazenamento a seco 
Lixiviação (Remoção de substâncias inibidoras pela 
manutenção das sementes em água corrente) 
Morfológica 
Estratificação úmida em ambiente quente (incubadora) 
seguida ou não de estratificação a frio; utilização de luz 
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Morfofisiológica 
Estratificação com temperatura alternada 
Estratificação a frio 
Combinada 
Escarificação seguida de estratificação, ou vice-versa 
(dependendo da espécie) 
Fonte: Araujo et al. (2018)4. 
1. Dormência Física 
A dormência física é a mais fácil de superar. Essa dormência é favorecida por vários fatores, com a espessura 
do envoltório e a presença de substâncias hidrofóbicas (lignina, pectina, suberina, lipídeos). Os métodos de 
quebra de dormência neste caso estão associados à abertura de parte do envoltório da semente ou da 
unidade de dispersão, com o objetivo de possibilitar a permeabilidade à água. 
a) Embebição em água fria: as sementes são submersas em água fria por um período de 24h a 48h, 
preferencialmente em um recipiente com oxigenação, ou a água deve ser trocada com frequência para 
evitar a deterioração das sementes. 
 
b) Escarificação mecânica: as sementes são submetidas à abrasão com lixas específicas e de determinada 
granulometria. 
c) Escarificação química: este método é utilizado em sementes que possuem envoltório muito espesso e 
resistente à permeabilidade à água. Consiste em imergir as sementes em um recipiente resistente com 
ácido sulfúrico por um determinado período. Após esse tempo, as sementes devem ser lavadas com água 
corrente. 
d) Escarificação térmica: consiste em imergir as sementes em água quente por um tempo específico.Esse 
método de quebra de dormência também é utilizado a partir do choque térmico, em que as sementes são 
submersas em água quente, seguida de imediata imersão em água a baixa temperatura, por determinado 
tempo. Sementes de Acacia mearsii germinam facilmente após sua imersão por cinco minutos em água 
fervendo, com posterior imersão em água fria. 
2. Dormência Fisiológica 
A dormência fisiológica é causada por diversos fatores, podendo estar associada com o aumento do teor de 
ácido abscísico (ABA) e baixo conteúdo de giberelina (GAs). Dessa forma, enquanto o ABA atua na 
manutenção da dormência, as giberelinas atuam na aceleração da germinação. 
a) Estratificação: consiste na manutenção das sementes em substrato úmido, em ambiente frio (0 a 10ºC) 
ou quente (≥ 15°C). Esse é um método para a superação fisiológica, sendo que, para redução da 
sensibilidade da semente ao ABA, utiliza-se a estratificação fria. 
 
4 ARAUJO, M. M. et al. Dormência de sementes: uma abordagem voltada à silvicultura. In: ARAUJO, M. M.; NAVROSKI, M. 
C.; SCHORN, L. A. Produção de sementes e mudas um enfoque à Silvicultura. 1 ed. Santa Maria, RS: UFSM, 2018. cap. 4, 
p. 79-98. 
 
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b) Aplicação de fitorreguladores: além da aplicação do etileno para neutralização dos efeitos do ABA nas 
sementes, a aplicação de giberelinas também tem sido utilizada para reduzir o tempo de germinação de 
sementes dormentes. 
3. Dormência Morfológica 
a) Estratificação úmida e quente: a incubação em ambientes úmidos e quentes, que promove o 
crescimento do embrião, seguida da estratificação fria, pode ser utilizada para algumas espécies que 
apresentam dormência morfológica e fisiológica. 
b) Luz: o crescimento do embrião também pode ser desencadeado pelo requerimento de luz/escuro, o que 
ocorre devido à ação do fitocromo na região do vermelho e vermelho-extremo. 
4. Dormência Morfofisiológica 
a) Estratificação com temperatura alternada: sementes distribuídas entre substrato úmido são 
submetidas a mais de uma condição de armazenamento antes da germinação, sendo uma quente (≥ 15°C) 
e outra fria (< 15°C), condição oferecida para superação da dormência fisiológica. 
b) Estratificação fria: como realizado para sementes com dormência fisiológica, a estratificação a frio 
poderá proporcionar resultados positivos à superação da dormência morfofisiológica, também sob 
condição ou não de giberelina. 
5. Dormência Combinada 
A dormência combinada é quando uma semente apresenta diferentes graus e tipos de dormência. A 
dormência física juntamente com a fisiológica, por exemplo, requer tratamento combinados (descritos 
anteriormente). 
3. Armazenamento de sementes 
O sucesso para se armazenar sementes objetivando manter a qualidade fisiológica depende da longevidade 
das sementes das espécies que estão sendo armazenadas, que é influenciada por diversos fatores, desde a 
qualidade física, fisiológica e sanitária, até as características de armazenamento, como a temperatura, a 
umidade relativa e o tipo de embalagem usada no acondicionamento das sementes. Os principais objetivos 
do armazenamento de sementes florestais são: 
- Suprir a demanda de sementes em programas de restauração ecológica e implementação de florestas 
comerciais; 
- Conservar a diversidade genética das espécies arbóreas nativas em bancos de germoplasma; 
- Possibilitar o avanço científico nas áreas de tecnologia e fisiologia de sementes. 
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Assim, existem três categorias com relação ao comportamento das sementes no armazenamento e 
tolerância das mesmas à dessecação: 
Sementes de comportamento ortodoxo: 
-Toleram a secagem (3-5% de umidade); 
- Armazenamento a baixas temperaturas (-20°C) sem perder a viabilidade. 
-Ex.: baru, ipê etc. A maioria das sementes de espécies do bioma Cerrado apresenta comportamento 
ortodoxo. 
Sementes de comportamento intermediário: 
 - Toleram a secagem até certo ponto (10-12% de umidade); 
 - Perdem a viabilidade quando armazenadas a baixas temperaturas (-20°C); 
 - Normalmente, quando secas até 10-12% de umidade e armazenadas em ambientes com 
temperaturas em torno de 10°C, mantêm a viabilidade no máximo até 1 ano. 
 -Ex.: Jenipapo 
Sementes de comportamento recalcitrante: 
 - NÃO toleram a secagem; 
 - NÃO toleram o armazenamento a baixas temperaturas; 
 - Ex.: Ingá 
 
Regra de Harrington: a longevidade de uma semente é dobrada para cada ponto percentual de 
diminuição no seu conteúdo de umidade e cada 5,5°C de diminuição na temperatura, durante o 
armazenamento. 
 
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(Prefeitura de Rondonópolis-MT/2016) Sobre dormência de sementes de origem endógena e exógena, 
marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas: 
( ) Na dormência exógena física, não ocorre a entrada de água pela impermeabilidade do tegumento 
causada pela deposição de camadas de suberina, ceras e cutinas. 
( ) A dormência endógena morfofisiológica ocorre nas sementes de gimnosperma e, apesar do embrião 
grande e bem desenvolvido, não germina pela falta de luz e de calor. 
( ) A dormência mecânica de origem endógena está relacionada às substâncias químicas do tegumento e/ou 
do endosperma que podem inibir o crescimento do embrião. 
( ) Para a dormência exógena física, o tratamento mais adequado é a escarificação que pode ser efetuada 
por agentes abrasivos ou por substâncias adstringentes ou ácidas. 
Assinale a sequência correta: 
a) V, V, F, F 
b) F, V, V, F 
c) V, F, F, V 
d) F, F, V, V 
Comentários: 
Verdadeira. Na dormência exógena física, não ocorre a entrada de água pela impermeabilidade do 
tegumento causada pela deposição de camadas de suberina, ceras e cutinas. 
A semente ou a unidade de dispersão não germina, porque o envoltório é impermeável à água. 
Falsa. A dormência endógena morfofisiológica ocorre nas sementes de gimnosperma e, apesar do embrião 
grande e bem desenvolvido, não germina pela falta de luz e de calor. 
Essa alternativa, mesmo que você não soubesse se a semente de gimnosperma apresenta ou não dormência 
morfofisiológica, a questão fica erra pelo seguinte: 
Dormência morfofisiológica: Normalmente é causada pelo embrião diferenciado e subdesenvolvido, que 
também apresenta restrições fisiológicas para germinação. 
Falsa. A dormência mecânica de origem endógena exógena está relacionada às substâncias químicas do 
tegumento e/ou do endosperma que podem inibir o crescimento do embrião. 
Definida pela estrutura rígida (dura), geralmente do endocarpo ou do mesocarpo, impossibilitando a 
germinação (crescimento do embrião com emissão da radícula e epicótilo). 
Verdadeira. Para a dormência exógena física, o tratamento mais adequado é a escarificação que pode ser 
efetuada por agentes abrasivos ou por substâncias adstringentes ou ácidas. 
Vimos que a dormência exógena física pode ser quebrada pelos seguintes tratamentos: 
Embebição em água fria 
Escarificação mecânica 
Escarificação química 
Escarificação térmica 
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Gabarito: C 
(Prefeitura de Uberaba-MG/2016) A dormência pode ser tegumentarou exógena e embrionária ou 
endógena, podendo ocorrer independentemente uma da outra ou simultaneamente na mesma 
semente, neste caso chamada de dupla dormência. Considerando esse contexto, assinale a alternativa 
CORRETA: 
a) A dormência exógena é devida à imaturidade do embrião ou à inibição fisiológica que o impeça de se 
desenvolver, e a endógena é devida à impermeabilidade do tegumento à água ou a gases. 
b) A dormência exógena é devida à permeabilidade do tegumento à água ou a gases, e a endógena pode 
ser devida à maturidade do embrião ou à inibição fisiológica que o impeça de se desenvolver. 
c) A dormência endógena é devida à permeabilidade do tegumento à água ou a gases, e a exógena pode ser 
devida à maturidade do embrião ou à inibição fisiológica que o impeça de se desenvolver. 
d) A dormência exógena é devida à impermeabilidade do tegumento à água ou a gases, e a endógena pode 
ser devida à imaturidade do embrião ou à inibição fisiológica que o impeça de se desenvolver. 
Comentários: 
a) Incorreta. A dormência exógena é devida à imaturidade do embrião ou à inibição fisiológica que o 
impeça de se desenvolver, e a endógena é devida à impermeabilidade do tegumento à água ou a gases. 
A dormência exógena é devida à impermeabilidade do tegumento à água ou a gases, e a endógena é 
imaturidade do embrião ou à inibição fisiológica que o impeça de se desenvolver. 
b) Incorreta. A dormência exógena é devida à permeabilidade IMPERMEABILIDADE do tegumento à água 
ou a gases, e a endógena pode ser devida à maturidade IMATURIDADE do embrião ou à inibição fisiológica 
que o impeça de se desenvolver. 
c) Incorreta. A dormência endógena é devida à permeabilidade do tegumento à água ou a gases, e a 
exógena pode ser devida à maturidade do embrião ou à inibição fisiológica que o impeça de se 
desenvolver. 
A dormência exógena é devida à impermeabilidade do tegumento à água ou a gases, e a endógena é 
imaturidade do embrião ou à inibição fisiológica que o impeça de se desenvolver. 
d) Correta. A dormência exógena é devida à impermeabilidade do tegumento à água ou a gases, e a 
endógena pode ser devida à imaturidade do embrião ou à inibição fisiológica que o impeça de se 
desenvolver. 
Gabarito: D 
(UFLA-Engenheiro Florestal/2013 As sementes das diferentes espécies apresentam estruturas 
distintas, bem como comportamento fisiológico diferente, que definem as condições necessárias para 
seu armazenamento, quebra de dormência e germinação. Em relação ao comportamento das 
sementes no armazenamento, considere as proposições I, II, III, IV e V: 
I. As sementes ortodoxas toleram a secagem até cerca de 3-5% de umidade, sem perder a viabilidade. 
II. As sementes recalcitrantes não toleram a dessecação e armazenamento a baixas temperaturas. 
III. As sementes ortodoxas podem ser armazenadas a baixas temperaturas. 
IV. As sementes de comportamento intermediário toleram a secagem até cerca de 3-5% de umidade e 
perdem a viabilidade quando armazenadas a temperaturas muito baixas. 
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V. A “regra de Harrington” sobre armazenamento prevê que a longevidade de uma semente seja dobrada 
para cada ponto percentual de redução no seu conteúdo de umidade e para cada 5,5ºC de redução na 
temperatura durante o armazenamento. 
Marque a alternativa CORRETA: 
a) Somente as proposições II, III, IV e V são corretas. 
b) Somente as proposições I, II, III e V são corretas. 
c) Somente as proposições III, IV e V são corretas. 
d) Somente as proposições I, II e IV são corretas. 
Comentários: 
I. CORRETA. As sementes ortodoxas toleram a secagem até cerca de 3-5% de umidade, sem perder a 
viabilidade. 
II. CORRETA. As sementes recalcitrantes não toleram a dessecação e armazenamento a baixas 
temperaturas. 
III. CORRETA. As sementes ortodoxas podem ser armazenadas a baixas temperaturas. 
IV. INCORRETA. As sementes de comportamento intermediário toleram a secagem até cerca de 3-5% 10-
12% de umidade e perdem a viabilidade quando armazenadas a temperaturas muito baixas. 
V. CORRETA. A “regra de Harrington” sobre armazenamento prevê que a longevidade de uma semente 
seja dobrada para cada ponto percentual de redução no seu conteúdo de umidade e para cada 5,5ºC de 
redução na temperatura durante o armazenamento. 
Gabarito: B 
 
VIVEIROS FLORESTAIS 
Os viveiros florestais são responsáveis pelo abastecimento de mudas para implementação de povoamentos 
florestais, recuperação de áreas degradadas, arborização urbana, de parques etc., por isso, são 
considerados a base dentro do processo produtivo. 
Existem várias classificações de viveiros florestais, no entanto iremos destacar aquelas associadas ao 
período de produção das mudas, objetivos de produção e grau de especialização. 
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- Quanto ao período de produção: 
a) Permanentes: produção de mudas de maneira contínua por tempo indeterminado, cujas estruturas são 
construídas visando à maior durabilidade (mais de 10 anos). 
b) Temporários: produzem mudas para uma finalidade específica ou por um período determinado, sendo 
suas estruturas provisórias. 
- Quanto ao objetivo de produção: 
a) Comercial: as mudas são destinadas à venda. 
b) Não comercial: as mudas são utilizadas pelo próprio produtor ou pela comunidade. Geralmente, são 
conduzidos por instituições públicas, associações ou cooperativas, destinando a produção gratuita para 
programas de recuperação de áreas degradadas, arborização urbana e rural. 
-Quanto ao grau de especialização: 
a) Generalista: produzem mudas de diferentes tipos de plantas e várias espécies. 
b) Especialista: produzem um determinado tipo de planta ou espécie. Geralmente, são viveiros de espécies 
para reflorestamentos comerciais, como dos gêneros Eucalyptus spp., Pinus spp. e Acácia spp. 
1. Planejamento de viveiros florestais 
O planejamento de qualquer atividade é de grande importância para que seus objetivos sejam atingidos. No 
caso de um viveiro florestal, os objetivos são: maior produtividade e qualidade, menor impacto ambiental 
e menor custo de produção. O planejamento do viveiro florestal se inicia na definição do local de sua 
instalação, passa pela correta locação das benfeitorias, indo até o momento em que as mudas são expedidas 
para o campo. 
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Escolha do local adequado 
Após a decisão da instalação de um viveiro florestal ter sido tomada, deve-se selecionar o local mais 
apropriado. No processo de escolha da área para a instalação de um viveiro florestal devem ser considerados 
os seguintes aspectos: 
1. Radiação solar 
Os viveiros florestais devem estar localizados em áreas com iluminação natural abundante durante todo 
o período de crescimento. Sombras podem reduzir a produtividade e aumentar os custos de produção. O 
maior comprimento do viveiro deve ficar no sentido do sol nascente para o poente (leste-oeste), o que 
garantirá ambientes totalmente ensolarados na maior parte do tempo. 
2. Disponibilidade de água 
A disponibilidade de água de boa qualidade e em quantidade suficiente para o abastecimento é condição 
essencial para a instalação de um viveiro florestal. As mudas requerem grande quantidade de água para 
regulação da temperatura. Na maioria dos casos, as mudas em viveiros possuem poucas reservas de 
umidade, pelo espaço limitado decrescimento em recipientes, bem como pela capacidade de retenção de 
água no substrato. Dessa forma, as plantas necessitam ser irrigadas frequentemente. 
3. Mercado consumidor 
Deve ser analisado previamente a distância entre o viveiro e os centros consumidores, visando analisar 
estratégias de entrega, assim como a viabilidade logística. Geralmente, os viveiros estão localizados em 
locais próximos aos centros consumidores, com o objetivo de minimizar as distâncias de transporte. 
4. Disponibilidade de energia elétrica 
O acesso à rede elétrica é necessário para que sejam mantidos em funcionamento os equipamentos, 
recomendando-se que, no planejamento, a distribuição de pontos de energia possibilite seu uso em todas 
as instalações do viveiro. 
5. Acessibilidade 
A acessibilidade é um fator muito importante a ser avaliado na implantação de um viveiro florestal, pois as 
estradas devem permitir o trânsito de veículos pesados, mesmo em época de chuva, quando, em geral, 
as mudas são expedidas para os plantios. Assim, condições adequadas de acesso podem minimizar os 
custos de produção, além de contribuir para a manutenção da qualidade das mudas expedidas. 
6. Microclima 
O local de instalação de um viveiro deve ser aberto e protegido, sendo o clima o mais homogêneo 
possível. Deve ser um local que não tenha problemas com temperaturas extremas e ventos fortes. Assim, 
árvores ou outro tipo de obstrução nos limites mais baixos do sítio servem como barreiras para a circulação 
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do ar frio ou simplesmente para diminuir a velocidade do vento. Porém, os quebra-ventos não devem 
sombrear a área de cultivo. 
7. Topografia 
O terreno escolhido deve apresentar baixa declividade, de 2-3%, para evitar acúmulo de água em 
períodos chuvosos. Em regiões declivosas, é necessário fazer a adequação da área, por meio de 
terraplanagem, onde são construídos patamares, separados por taludes vegetados, que evitam o 
desmoronamento. 
8.Drenagem 
O solo deve oferecer boa drenagem, evitando-se solos pedregosos ou muito argilosos. Dependendo do tipo 
de solo é necessário a distribuição de drenos. 
9. Área do viveiro 
O viveiro possui dois tipos de áreas5: 
Áreas produtivas: é a soma das áreas de canteiros e sementeiras, em que se desenvolvem as atividades de 
produção. 
Áreas não produtivas: constitui-se dos caminhos, estradas e áreas construídas. 
Para um viveiro bem planejado, a área produtiva, ou seja, a área dos canteiros ou de recipientes deve possuir 
sempre em torno de 50 a 60% da área total, sendo o espaço restante destinado a caminhos, ruas, estradas, 
galpões, construções em geral e área para preparo do substrato e enchimento das embalagens.6 
A extensão do viveiro será determinada em função de alguns fatores: 
1. Quantidade de mudas para o plantio e replantio 
2. Densidade de mudas/m² (em função da espécie) 
3. Espécie e seu período de rotação 
4. Dimensões dos canteiros, dos passeios (caminhos) e das estradas 
5. Dimensões dos passeios (ou caminhos) 
 
5 AmbienteBrasil. Viveiros Florestais. Disponível em: 
<https://ambientes.ambientebrasil.com.br/florestal/viveiros/viveiros_florestais.html>. Acesso em: 17 abr 2020. 
6 WENDLING, Ivar; FERRARI, Márcio Pinheiro; GROSSI, Fernando. Curso intensivo de viveiros e produção de mudas. 
Colombo: Embrapa Florestas, 2002. 48 p. 
 
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6. Dimensão das estradas (ou ruas) 
7. Dimensão das instalações 
8. Adoção, ou não, de área para adubação verde (no caso de viveiros em raiz nua). 
A distribuição dos canteiros, caminhos, construções e principalmente o acesso devem visar a melhor 
circulação e utilização da estrutura do viveiro. 
 
 
(IDAF/AC/2020) O empresário João, com o intuito de construir um viveiro florestal para a produção de 
mudas, procurou um engenheiro florestal para auxiliar na escolha do melhor local para a instalação do 
viveiro. Marque a alternativa que descreve corretamente uma característica levada em consideração no 
estabelecimento do viveiro florestal: 
a) altitude: o terreno deve ser levemente inclinado (1% a 3%) a fim de evitar acúmulo de água das chuvas ou 
mesmo do excesso de irrigação. 
b) declividade: o local deve ser cercado para evitar a entrada de animais, além de implantação de quebra-
ventos, que deverá servir para a proteção das mudas. 
c) inclinação do terreno: a localização deve ser próxima do local onde as mudas serão plantadas, 
principalmente no caso de viveiros permanentes. 
d) orientação geográfica: o maior comprimento do viveiro deve ficar no sentido do sol nascente para o 
poente (leste-oeste), o que garantirá ambientes totalmente ensolarados na maior parte do tempo. 
e) fonte de água: a disponibilidade de água limpa deve ser suficiente para irrigação exclusivamente na época 
chuvosa. 
Comentários: 
a) Incorreta. altitude: Declividade: o terreno deve ser levemente inclinado (1% a 3%) a fim de evitar 
acúmulo de água das chuvas ou mesmo do excesso de irrigação. 
b) Incorreta. declividade: o local deve ser cercado para evitar a entrada de animais, além de implantação 
de quebra-ventos, que deverá servir para a proteção das mudas. 
O conceito de declividade está errado. Declividade: o terreno deve ser levemente inclinado (1% a 3%) a fim 
de evitar acúmulo de água das chuvas ou mesmo do excesso de irrigação. 
O conceito apresentado é o de proteção das mudas: o local deve ser cercado para evitar a entrada de 
animais, além de implantação de quebra-ventos, que deverá servir para a proteção das mudas. 
c) Incorreta. inclinação do terreno Mercado consumidor: a localização deve ser próxima do local onde as 
mudas serão plantadas, principalmente no caso de viveiros permanentes. 
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d) Correta. orientação geográfica: o maior comprimento do viveiro deve ficar no sentido do sol nascente 
para o poente (leste-oeste), o que garantirá ambientes totalmente ensolarados na maior parte do tempo. 
e) Incorreta. fonte de água: a disponibilidade de água limpa deve ser suficiente para irrigação 
exclusivamente na época chuvosa de seca. 
Gabarito: D 
 
2. Produção de mudas por sementes 
As estratégias de produção de mudas de espécies florestais tropicais devem levar em consideração o grupo 
sucessional ou funcional a que pertencem. 
 
As sementes de espécies pioneiras possuem as seguintes características: 
✓ Sementes pequenas; 
✓ Muitas vezes com dormência, o que possibilita permanecerem viáveis no banco de sementes do 
solo por vários anos (banco persistente); 
✓ Podem ser armazenadas por um longo prazo, possuem longevidade maior que as sementes de 
espécies clímax; 
✓ Mudas de espécies pioneiras devem ser produzidas a pleno sol, com seu ciclo variando de 60 a 
120 dias, mais comumente 90 dias. 
As sementes das espécies clímax: 
✓ Sementes maiores, geralmente; 
Pioneiras
Clímax
Exigentes de luz 
(CL) 
Tolerantes à 
sombra (CS)
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✓ Livres de dormência 
✓ Difícil armazenamento (sementes recalcitrantes); 
✓ Mudas de espécies clímax exigentes de luz também devem ser produzidas a pleno sol,enquanto que mudas de espécies clímax tolerantes à sombra podem ou devem ser semeadas 
e mantidas à sombra (50%), por um período inicial de 2 a 3 meses, quando o sombreamento é 
reduzido gradativamente. 
O cronograma de semeadura no viveiro deve levar em conta a variação no ciclo de produção de mudas, em 
função dos diferentes grupos sucessionais das espécies nativas. 
 
 
Fonte: Davide & Faria (2008). 
Vamos ver como esse cronograma de semeadura já apareceu em prova?! 
 
 
(Prefeitura de Rondonópolis/2016) O cronograma de semeadura no viveiro deve levar em conta a 
variação no ciclo de produção de mudas, em função dos diferentes grupos sucessionais das espécies 
nativas. Considere o cronograma para período de semeadura proposto por Davide & Faria (2008) e que 
o plantio das mudas no campo de todos os grupos será efetuado no período de novembro a dezembro. 
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Assinale a alternativa que apresenta a cronologia correta para os períodos de semeadura a partir do mês de 
fevereiro, dos seguintes grupos sucessionais: 
I - Espécies pioneiras. 
II - Espécies com sementes dormentes, para posterior repicagem. 
III - Espécies clímax tolerantes à sombra. 
IV - Espécies clímax exigentes de luz. 
a) II, III, IV, I 
b) II, I, III, IV 
c) IV, II, I, III 
d) I, IV, III, II 
Comentários: 
Vimos que de fevereiro a março é feito a semeadura de espécies dormentes (II), de maio a julho as espécies 
clímax tolerantes à sombra (III), de julho a setembro as espécies clímax exigentes de luz (IV) e por fim, de 
agosto a outubro as espécies pioneiras. Logo, o gabarito da questão é a letra A. 
Gabarito: A 
Outro ponto que deve ser observado no processo de produção de mudas é quanto ao método de 
semeadura. Quando não há impedimento à imediata germinação das sementes (de 3 a 30 dias) deve-se 
0ptar pela semeadura direta nos recipientes (tubetes ou sacos plásticos), por diversas vantagens que esse 
método apresenta em relação à semeadura indireta (em sementeiras para posterior repicagem). 
Caro aluno, agora, irei elucidar algumas peculiaridades da produção de mudas por sementes. Vamos 
começar pelos viveiros de raiz nua, os quais permanecem sendo um sistema de produção consolidado, ainda 
que regionalizado; seguiremos para produção de mudas em sementeiras, com posterior repicagem - 
transferência - (semeadura indireta) de muda recém-emergida para o recipiente onde continuará seu 
desenvolvimento; e produção por meio da semeadura direta no recipiente, a qual tem sido a técnica mais 
utilizada nos viveiros pela facilidade de operacionalização e possibilidade de otimizar o tempo para 
expedição das mudas ao campo. 
Vamos lá? 
a) Produção de mudas em raiz nua 
A técnica de produção de mudas em raiz nua consiste em semear e produzir mudas diretamente no solo, 
sem o uso de recipientes. Sua aplicação é voltada às espécies com elevada rusticidade, que toleram a 
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exposição das raízes na ocasião da sua retirada do canteiro, então são imediatamente conduzidas ao 
campo, em período chuvoso. Poucas espécies utilizadas em reflorestamento comerciais utilizam essa 
técnica, destacando-se as do gênero Pinus spp. As principais vantagens de produção de mudas de Pinus spp. 
por esse método são7: 
• Menor tempo de cultivo das mudas em viveiro; 
• Melhor aproveitamento das sementes; 
• Boa qualidade das plantas produzidas, especialmente pela melhor formação do sistema radicular 
que dispõe de maior espaço para o seu desenvolvimento; 
• Economia no transporte das mudas pelo menor peso e menor espaço ocupado pelas plantas; 
• Melhor custo de operação manuais no viveiro, pela facilidade e rapidez; 
• Possibilidade de as plantas produzidas apresentarem maior vigor e potencial de crescimento. 
Uma operação de grande importância no viveiro 
de raiz nua é a poda das raízes, pois ela garantirá 
a retirada de mudas dos canteiros com o mínimo 
de danos ao sistema radicular, além de limitar o 
crescimento das raízes pivotantes das mudas, 
induzindo o desenvolvimento das raízes 
secundárias. Essa operação é realizada 
mecanicamente com o auxílio de um 
equipamento apropriado denominado podador, 
acoplado a um trator. 
 
Fonte: Araújo et al., (2018).8
Normalmente, o viveiro que utiliza essa técnica divide sua área total em quadras que permite o uso de uma 
parte para a produção de mudas e outra para o repouso, ocorrendo uma rotação anual ou bianual da área 
produtiva. Essa prática permite a aplicação de adubação verde nas áreas em repouso, aumentando o teor 
de matéria orgânica, melhorando as características físicas, químicas e biológicas do solo, atenuando os 
impactos da chuva e diminuindo os riscos de erosão. 
b) Uso de sementeiras para produção de mudas florestais 
As sementeiras são canteiros onde as sementes são postas, visando à emergência da planta e à posterior 
repicagem (transplante) para um recipiente específico, onde completarão o seu desenvolvimento. Essa 
técnica foi muito utilizada no passado, pois era a mais viável, em decorrência da baixa disponibilidade e 
 
7 ARAUJO, M. M. et al. Produção de mudas por sementes. In: ARAUJO, M. M.; NAVROSKI, M. C.; SCHORN, L. A. Produção 
de sementes e mudas um enfoque à Silvicultura. 1 ed. Santa Maria, RS: UFSM, 2018. cap. 9, p. 187-211. 
 
8 ARAUJO, M. M. et al. Produção de mudas por sementes. In: ARAUJO, M. M.; NAVROSKI, M. C.; SCHORN, L. A. Produção 
de sementes e mudas um enfoque à Silvicultura. 1 ed. Santa Maria, RS: UFSM, 2018. cap. 9, p. 187-211. 
 
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qualidade das sementes, grande oferta de mão de obra e projetos de florestamento e reflorestamento de 
menor tamanho. 
A sementeira é constituída de material drenante na parte inferior, coberto por um substrato de plantio, o 
qual deve ser bem nivelado, sendo sua construção variável de acordo com o tamanho das sementes. 
Tamanho da semente Composição 
Pequena/Média 
70% de terra de subsolo peneirada 
20% de esterco curtido de curral, ou casca de arroz 
carbonizada 
10% de areia (se o solo for argiloso) 
Pequena/Média 
80% areia média 
20% de húmus de minhoca, ou esterco bovino curtido 
Grande 100% de areia média 
Fonte: Davide & Faria (2008). 
Hoje, as sementeiras são indicadas como estratégia operacional que viabiliza a produção de mudas, nos 
casos em que9: 
• Espécie demora para germinar ou apresenta germinação desuniforme; 
• As sementes são muito pequenas ou excessivamente grandes, dificultando a semeadura direta no 
recipiente; 
• O lote de sementes encontra-se armazenado há tempo e o viveirista deseja aproveitá-lo; 
• Há pouca disponibilidade de sementes e desconhecimento do percentual de germinação; 
• A espécie apresenta alto valor agregado; 
• Conhecimento sobre sua produção é restrito; 
Vantagens Desvantagens 
- Maior uniformidade do canteiro após a repicagem; 
- Alta densidade de mudas por área de viveiro (m²). 
- A repicagem requer cuidados especiais no manuseio 
das mudas e em relação às condições climáticas, 
considerando que deve ser realizada em dias nublados e 
com elevada umidade relativa do ar; 
- Algumas espécies apresentam alta mortalidade com o 
uso dessa técnica; 
 
9 DAVIDE, A. C.; SILVA, E. A. A. Produção de sementes e mudas de espécies florestais, 1ª ed. Lavras: Ed. UFLA, 2008. 175 
p. 
 
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- É necessária uma estrutura com cobertura sombreada 
sobre o canteiro de mudas, após a repicagem; 
- O custo de produção da muda é superior ao semeio 
direto no recipiente, pois necessita de mais mão de obra 
e mais tempo no cultivo da muda. 
 
Semeadura: 
A semeadura pode ser de dois tipos: a lanço ou em sulco. A semeadura a lanço é feita espalhando-se as 
sementes, uniformemente, sobre a sementeira. No caso da semeadura em sulcos, as sementes devem ser 
dispostas lado a lado em sulcos feitos na semeadeira. A profundidade desse sulco deve ser igual à espessura 
das sementes. 
Após a semeadura, deve-se peneirar, sobre as sementes, uma fina camada do substrato ou terra, seguida 
de uma camada de cobertura morta, como casca de arroz. Essa cobertura morta tem a finalidade de 
proteger as sementes contra raios solares, ventos e chuvas pesadas e de manter a umidade constante em 
volta das sementes, para que essas possam germinar adequadamente. Devem-se realizar irrigações diárias 
até a repicagem das mudas. 
 
Fonte: Produção de mudas de espécies florestais nativas.10 
Repicagem: 
É o processo de transferência das plântulas da sementeira para as embalagens (saco plástico ou tubetes). A 
retirada das plântulas deverá ser feita com uma espátula, ou ferramenta semelhante. Essa operação deve 
 
10 Edna Scremin-Dias ... [et al.]. Produção de mudas de espécies florestais nativas: manual. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 
2006. 59 p. (Rede de sementes do Pantanal; 2) 
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ser precedida de uma irrigação, sendo que os recipientes que irão receber essas plântulas também devem 
ser umedecidos. 
Nos casos de plântulas com sistema radicular muito desenvolvido, ele poderá ser podado para evitar o 
enovelamento no momento da repicagem. Para sementes, quando forem: 
Sementes pequenas: a repicagem deve ser feita quando a plântula apresentar seu segundo par de 
folhas. 
Sementes grandes: a repicagem pode ser feita assim que se inicie a emergência das plântulas. 
 
 
Fonte: Produção de mudas de espécies florestais nativas.11 
Na repicagem, deve-se tomar o cuidado para que a raiz não fique dobrada ou enovelada no novo recipiente. 
Além disso, deve-se calçar o substrato ao redor da raiz e do colo da plântula de modo a firmá-la, espalhar 
casca de arroz por cima dos recipientes, sem cobrir as plântulas, molhar abundantemente e, finalmente, 
cobrir o canteiro com Sombrite 50%, por sete dias, ou até que se note o pegamento das mudas12. 
c) Produção de mudas em recipientes 
Os recipientes utilizados na produção de mudas têm a função de proteger o sistema radicular. A semeadura 
é realizada diretamente nos recipientes, de uma a sete sementes por recipientes dependendo do tamanho 
e da qualidade física e fisiológica. Após a semeadura, deve-se peneirar uma fina camada do substrato 
utilizado sobre as sementes, colocando-se a seguir uma cobertura morta (casca de arroz ou capim picado). 
Essa cobertura tem, dentre outras, a finalidade de proteger as sementes contra incidência direta dos raios 
solares e de eventuais chuvas fortes e conservar a umidade da camada superficial, resultando em maior 
percentual de germinação das sementes. 
 
11 Edna Scremin-Dias ... [et al.]. Produção de mudas de espécies florestais nativas: manual. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 
2006. 59 p. (Rede de sementes do Pantanal; 2) 
12 DAVIDE, A. C.; SILVA, E. A. A. Produção de sementes e mudas de espécies florestais, 1ª ed. Lavras: Ed. UFLA, 2008. 175 
p. 
 
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As principais vantagens desse método são: 
✓ Eliminação da necessidade de confecção de sementeiras e posterior repicagem; 
✓ Dispensa dos aparatos para sombreamento das plântulas recém-repicadas; 
✓ Redução do prazo para produção das mudas; 
✓ Produção de mudas mais vigorosas; 
✓ Diminuição das perdas de mudas por doenças; 
✓ Produção de mudas com sistema radicular de melhor conformação; e 
✓ Produção de mudas a um menor custo. 
Os recipientes comumente utilizados na produção de mudas são os sacos de polietileno e os tubetes. 
Porém, existem outros tipos de recipientes: recipientes reutilizáveis, biodegradáveis, confeccionados com 
diferentes materiais e tecnologias. 
Tipos de recipientes 
1. Sacos de polietileno: 
O saco de polietileno é um dos recipientes utilizados comumente em viveiros que necessitam expedir mudas 
de maior altura, para a arborização urbana (1,80 - 2,20 m) ou quando existe tal exigência em projetos de 
restauração florestal. 
Vantagens: 
• Menor investimento inicial na implantação do viveiro; 
• Grande variedade de tamanhos disponíveis no mercado, bem como baixo custo de aquisição; 
• Mais aplicável a programas de extensão em pequenas escalas, como viveiros comunitários; 
Desvantagens: 
• Enovelamento de raízes; 
• Substrato pesado dificultando operações de manejo no viveiro; 
• Aumento do custo de transporte 
• Enchimento manual; 
• Dificuldade na retirada da embalagem, retardando o plantio; 
• Problemas ergonômicos na produção e no plantio; 
• Risco de acidente com animais peçonhentos; 
• Maior incidência de contaminação fúngica. 
Substrato para sacos plásticos: o substrato utilizado para produção de mudas em sacos plásticos tem como 
componente principal a terra do subsolo, cuja textura condiciona a adição de vários materiais como: areia, 
esterco, composto, húmus, casca de arroz carbonizada e fertilizantes químicos. 
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2. Tubetes: 
Os tubetes são recipientes de polipropileno (plástico rígido), cônico, que apresentam diversas dimensões 
e número de frisos longitudinais internos (quatro a oito), com a finalidade de conduzir o sistema radicular 
para baixo, o que, conjuntamente com o(s) orifício(s) na base, evita o enovelamento das raízes. 
Os tubetes apresentam pequena variação do tamanho entre os fornecedores. Recomenda-se para: 
Espécies exóticas e nativas de rápido crescimento: tubetes com capacidade de 50 cm³ de substrato. 
Espécies nativas com crescimento moderado e lento: tubetes com a capacidade de 110, 180 ou 280 cm³ 
de substrato, os quais permitem a manutenção das mudas no viveiro por maior tempo, com reduzido 
consumo de substrato. 
A seguir irei apresentar as principais vantagens e desvantagens do sistema de produção de mudas por 
tubetes: 
Vantagens: 
• Os tubetes apresentam frisos longitudinais internos que impedem o enovelamento das raízes; 
• Melhor ergonomia, pois as bandejas onde são colocados os tubetes ficam apoiadas em bancadas ou 
suportes, de modo que o canteiro fique suspenso, possibilitando que os funcionários manuseiem as 
mudas em pé, evitando danos à coluna e aos joelhos do trabalhador; 
• As mudas não ficam em contato com o solo, o que reduz infecções fúngicas; 
• Praticamente nulo o risco de acidentes com animais peçonhentos; 
• Produção de mudas em série, permitindo a mecanização tanto do enchimento do tubete com 
substrato, quanto da semeadura; 
• Podem ser reutilizados diversas vezes, amortizando o investimento inicial ao longo do tempo; 
• A quantidade de substrato é menor; 
• O sistema radicular émais compacto e estruturado, sendo, portanto, menos susceptível a lesão no 
manuseio, transporte e plantio; 
• Permite realizar o raleio das mudas, reduzindo sua densidade (n° de mudas/m²) e, consequentemente, 
o estiolamento; 
• As mudas são mais leves, o que facilita o seu manuseio no viveiro e sua distribuição no campo (o 
rendimento do plantio é três vezes maior); 
• Diminui a necessidade de mão de obra, tanto no viveiro (em até 50%) como no plantio; 
• O custo final da muda é reduzido a 1/3 do custo alcançando com o sistema em sacos plásticos. 
Desvantagens: 
• Maior investimento inicial na implantação do viveiro; 
• Maior frequência de irrigação devido a menor quantidade de substrato para a retenção da umidade; 
• Lixiviação de nutrientes mais intensa, gerando a necessidade de constantes adubação em cobertura 
(essa desvantagem desaparece com a utilização de fertilizantes de liberação lenta). 
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Tipos de substrato para tubetes: os substratos utilizados no enchimento dos tubetes apresentam as mais 
variadas composições, tendo como característica comum o uso de terra em pequenas proporções (máximo 
de 20%) ou, mais comumente, a ausência de terra. Um bom substrato deve possuir as seguintes 
características: 
✓ Custo: ser barato e facilmente disponível; 
✓ Ausência de sementes de plantas invasoras, principalmente de gramíneas; 
✓ Aeração (bom equilíbrio entre macroporos, preenchidos por ar e microporors, preenchidos por 
água); 
✓ Permeabilidade (determinada pela porosidade); 
✓ Capacidade de retenção de umidade definida pelo teor e qualidade da matéria orgânica, sendo que 
é desejável que o substrato possa reter entre 10 a 12 ml de água, por tubete de 50 cm³; 
✓ Granulometria: é recomendável que os componentes apresentem mesma densidade, de modo que 
a amplitude de tamanho não seja muito alta entre partículas, para evitar a segregação dentro do 
recipiente. 
Características químicas: 
✓ pH em H2O = 6,0 a 6,5 
✓ P2O5 = 300 a 600 g/m³ 
✓ Potássio (níveis de K/T x 100) = 5 a 8 % 
✓ Cálcio + Magnésio (níveis de Ca + Mg/T x 100) = 85 a 95 % 
Composição do substrato 
50% de esterco + 20% de casca de arroz carbonizada + 20% de vermiculita + 10% de terra de subsolo 
70% de composto (a base de casca de pinus) + 20% de húmus de minhoca + 10% de vermiculita 
40% de esterco + 20% de húmus + 20% de vermiculita + 20% de terra de subsolo 
60% de húmus + 30% de casca de arroz carbonizada + 7% de areia + 3% de terra de subsolo 
70% de fibra de coco + 30% de composto de casca de pinus 
80% de compostos orgânico ou húmus + 20% de casca de arroz carbonizada 
60% de composto orgânico ou húmus + 20% de casca de arroz carbonizada + 20% de terra arenosa 
Fonte: Davide & Faria (2008). 
d) Produção de mudas por propagação vegetativa 
O mercado florestal tem demandado cada vez mais mudas de espécies arbóreas, sejam essas nativas ou 
exóticas. A produção de mudas com adequada qualidade quanto aos aspectos de vigor e a seleção de 
árvores geneticamente superiores são essenciais para atender a essa demanda, especialmente no que diz 
respeito à formação de povoamentos florestais para o mercado de celulose, papel, serraria, energia e outras 
finalidades tecnológicas. No caso de restauração ecológica e recuperação de áreas degradadas, deseja-se 
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primeiramente produzir mudas de qualidade, mas que também apresentem variabilidade genética, 
condição essencial para sua sobrevivência no ambiente.13 
Entre as estratégias para a produção de mudas de diversas espécies arbóreas, podem ser consideradas duas 
categorias fundamentais: a propagação pela via seminal (origem sexuada) e a vegetativa (origem 
assexuada). A produção de mudas via sexuada envolve a produção por sementes e a assexuada ou agâmica 
ocorre a partir de partes da própria planta. 
A propagação vegetativa consiste em multiplicar assexuadamente partes de plantas (células, tecidos, 
órgãos ou propágulos), originando indivíduos geralmente idênticos à planta-mãe.14 A propagação 
assexuada ou vegetativa tem como consequência a reprodução fiel do genótipo do indivíduo de que foram 
retirados os propágulos. 
De maneira geral, dentre as principais vantagens da propagação vegetativa de espécies florestais podem 
ser citadas a formação de plantios clonais de alta produtividade e uniformidade, a melhoria da qualidade 
da madeira e de seus produtos, a multiplicação de indivíduos resistentes a pragas e doenças e 
adaptados a sítios específicos. 
Entre as principais desvantagens da propagação vegetativa de espécies florestais podem ser citadas o 
risco de estreitamento da base genética dos plantios clonais, quando da utilização de pequeno número 
de clones, a não-ocorrência de ganhos genéticos adicionais a partir da primeira geração de seleção, a 
dificuldade de obtenção de enraizamento em algumas espécies ou clones e a dificuldade de ocorrência 
de enraizamento em plantas não-juvenis. 
Entre os principais fatores que interferem na propagação vegetativa de plantas, têm-se: 
✓ maturação/juvenilidade dos propágulos; 
✓ nutrição mineral da planta matriz; 
✓ reguladores de crescimento; 
✓ luminosidade; 
✓ temperatura; 
✓ umidade; 
✓ técnica de propagação, entre outros. 
1. Estaquia: é um dos processos de propagação vegetativa mais empregadas para o resgate de matrizes 
selecionadas e obtenção de mudas clonais. Tal técnica consiste em colocar um segmento caulinar, foliar ou 
radicular (definidos como propágulos) em substrato adequado e ambiente controlado para favorecer o 
enraizamento, crescimento e desenvolvimento da parte aérea, originando uma nova planta completa. 
 
13 Konzen, E. R.; Bergonci, T.; Brondani, G. E. Produção de mudas por propagação vegetativa. In: ARAUJO, M. M.; 
NAVROSKI, M. C.; SCHORN, L. A. Produção de sementes e mudas um enfoque à Silvicultura. 1 ed. Santa Maria, RS: UFSM, 
2018. cap. 16, p. 345-365. 
14 Wendling, I. Propagação Vegetativa. In: I Semana do Estudante Universitário – 2003 (Floresta e Meio Ambiente). 
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Os propágulos são selecionados de uma planta matriz selecionada a partir de características desejáveis para 
a espécie que está sendo propagada (seleção fenotípica), como: 
✓ Produtividade; 
✓ Crescimento; 
✓ Qualidade; 
✓ Vigor; 
✓ Adaptabilidade; 
✓ Sanidade, entre outras; 
Mudas originárias a partir dessa técnica apresentam as mesmas características genéticas da planta matriz. 
Dentre as principais vantagens da técnica de estaquia, podemos citar: 
✓ Aumento da uniformidade das mudas produzidas, pois o componente genotípico é fixado e a 
variação entre os indivíduos será atribuída apenas a fatores ambientais de cultivo; 
✓ Transmissão das características da planta que se deseja propagar, ou seja, seleciona-se um 
indivíduo superior, com os atributos desejáveis para a sua propagação em larga escala; 
✓ Possibilidade de fixar as características genéticas de um híbrido superior (heterose) por meio da 
propagação. Com a técnica é possível multiplicar indivíduos resistentes ou tolerantes a pragas e 
doenças, a déficit hídrico, a temperaturas reduzidas (como geadas frequentes) e com níveis distintos 
de exigência à fertilidade do solo; 
✓ Possibilidade de multiplicação de plantas nas quais o método sexuado é dificultado, como, por 
exemplo, as situaçõesde baixa produção de sementes ou em que o evento de floração é raro, em 
situações naturais de elevada predação de sementes ou ocorrência de embrião inviável; germinação 
irregular e distribuída ao longo do tempo; e quando as sementes são muito caras ou difíceis de ser 
adquiridas; 
✓ Possibilidade de produção de mudas em menor período em comparação ao uso de sementes. 
Porém, algumas limitações técnicas podem ser descritas. Dentre elas, a dificuldade do enraizamento de 
árvores adultas, pois geralmente os tecidos apresentam reduzido grau de juvenilidade. 
2. Microestaquia: é uma técnica de propagação vegetativa na qual são utilizados propágulos 
(microestacas) rejuvenescidos em laboratório de micropropagação, para serem posteriormente 
enraizados, visando a obtenção de mudas. É baseada no máximo aproveitamento da juvenilidade dos 
propágulos vegetativos 
3. Miniestaquia: consiste na utilização de brotações de plantas propagadas pelo método de estaquia 
convencional ou de mudas produzidas por sementes como fontes de propágulos. O princípio biológico 
que justifica essa técnica é a possibilidade de resgatar a juvenilidade do material de propagação, tida 
como um dos fatores mais limitantes ao processo de enraizamento. 
O surgimento dessa técnica foi o resultado das limitações da microestaquia, ou seja, da obtenção de 
material rejuvenescido em laboratório por meio da técnica de micropropagação, tanto no que se refere a 
aspectos técnicos, estruturais e operacionais, quanto aos de custos. No Brasil, a técnica de miniestaquia 
começou a ser empregada na década de 90 para o gênero Eucalyptus spp., e atualmente consiste na 
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principal estratégia de propagação em larga escala de espécies do gênero. A miniestaquia também pode 
ser aplicada para multiplicação de outras espécies florestais em situação de dificuldade de obtenção de 
sementes, pois permite a obtenção de mudas continuamente e independente da estação do ano. 
4. Micropropagação: é uma técnica de reprodução de plantas a partir de órgãos diferenciados, podendo 
ser: gemas, embriões ou hipocótilos, partes de órgãos ou simples células, em cultura estéril e “in vitro". 
A micropropagação possibilita a propagação de árvores de idades diferentes, constituindo-se uma 
alternativa em relação aos métodos convencionais de macropropagação (estaquia, microestaquia e 
miniestaquia). 
5. Enxertia: consiste em unir partes de plantas distintas, estabelecendo-se uma comunicação com o 
sistema radicular e parte aérea, de maneira a constituir apenas um indivíduo. No entanto, as partes de 
plantas mantêm sua individualidade genotípica. 
O enxerto é sempre representado por uma parte da planta que se pretende propagar, ao passo que o porta-
enxerto é caracterizado pela base que recebe o enxerto e, geralmente, é uma planta jovem, com boa taxa 
de crescimento, proveniente de sementes ou de estacas, bastante rústica e resistente a pragas e doenças. 
Esse conjunto, através da regeneração de tecidos, passa a fornecer uma única e nova planta.15 
3. Tratamentos silviculturais 
Vários são os fatores que afetam a qualidade das mudas produzidas em um viveiro florestal. No 
planejamento e condução de viveiros, os tratamentos silviculturais são essenciais para garantir a produção 
de mudas de boa qualidade. Esses tratamentos são16: 
1. Fertilização: para que se tenha um crescimento adequado e aumento da qualidade das mudas no viveiro, 
deve-se fazer a aplicação de fertilizantes que contenham os nutrientes necessários para o crescimento e 
desenvolvimento das plantas. 
Geralmente, a adubação inicial que é feita no substrato é a mesma para todas as espécies produzidas no 
viveiro, sendo que a adubação em cobertura é que pode variar, em função: 
✓ Dos requerimentos nutricionais das espécies ou de grupos de espécies; 
✓ Do ritmo de crescimento (ciclo de produção); 
✓ Do regime de irrigação/ chuvas. 
 
15 Konzen, E. R., Bergonci, T., Brondani, G. E. Produção de mudas por propagação vegetativa. In: ARAUJO, M. M.; 
NAVROSKI, M. C.; SCHORN, L. A. Produção de sementes e mudas um enfoque à Silvicultura. 1 ed. Santa Maria, RS: UFSM, 
2018. cap. 16, p. 345-365. 
16 DAVIDE, A. C.; SILVA, E. A. A. Produção de sementes e mudas de espécies florestais, 1ª ed. Lavras: Ed. UFLA, 2008. 175 
p. 
 
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Algumas empresas realizam a adubação de cobertura de forma sistemática para todas as espécies, via água 
de irrigação, ainda que, para algumas delas, essa adubação esteja sendo feita desnecessariamente. Essa 
atitude pode ser justificada, considerando-se que as operações diferenciadas no viveiro encarecem as 
mudas e que o custo do adubo utilizado representa muito pouco no custo final da muda. 
A adubação de cobertura é realizada quando: 
a) as mudas apresentam sintomas de deficiência nutricional; 
b) deseja-se um crescimento mais rápido das mudas, com alta qualidade e dentro de um ciclo de produção 
definido. 
A fertilização distribuída ao longo do ciclo de produção permite adequar o ritmo de crescimento das mudas, 
tornando-o compatível com o cronograma de plantio das mudas no campo. 
2. Irrigação: a irrigação é uma das etapas na produção de mudas em tubetes que requer maior atenção. As 
mudas devem ser irrigadas quantas vezes forem necessárias ao dia, preferencialmente através de 
microaspersores, mantendo o substrato sempre úmido, sem encharcar. A sensibilidade do viveirista em 
resposta às variações climáticas dentro e entre os dias é que vai determinar quando e o quanto irrigar. 
Limitações no crescimento de mudas em tubetes podem ser ocasionadas por falta ou pelo excesso de água. 
Irrigações ou chuvas excessivas podem provocar o aparecimento de doenças e a lixiviação dos 
fertilizantes contidos no substrato, requerendo frequentes reposições de nutrientes por adubações em 
cobertura. 
É importante separar as mudas das espécies pertencentes à vegetação do Cerrado ou da Caatinga sensu 
stricto, em setores de uma ou mais quadras, cujo sistema de irrigação seja independente das quadras onde 
estão sendo produzidas mudas de espécies da Floresta Estacional Semidecídua, por exemplo, o que torna 
possível irrigar menos o primeiro grupo em relação ao segundo. 
3. Densidade de crescimento: visando a redução do custo final das mudas, o viveirista pode sentir-se 
tentado a aumentar a densidade de mudas no canteiro para 400 a 600 mudas/m². Isso é possível em 
determinadas fases iniciais, como na fase de enraizamento de miniestacas em casa de vegetação ou na fase 
de semeadura e crescimento inicial (de zero a 30-60 dias, dependendo da espécie), mas à medida que as 
mudas entram na fase de maior crescimento, a densidade deve ser reduzida para 180 a 240 mudas/m². Essa 
operação, chamada de alternagem, é realizada juntamente com a seleção de mudas por classes de altura e 
descarte das mortas e defeituosas. A seleção pode ser realizada mais uma vez na fase que antecede a 
expedição de mudas para o campo. 
As mudas competem por recursos necessários ao seu crescimento e desenvolvimento, principalmente luz, 
água e nutrientes. A área disponível para o crescimento da muda afeta seu potencial de crescimento. Mudas 
produzidas em tubetes e sacos plásticos não competem por nutrientes e água, pois seus recipientes são 
individualizados, porém, há a competição por luz, sendo necessário realizar a redução do número de plantas 
por área quando se perceber que iniciou a competição por esse recurso. Mudas produzidas em alta 
densidade tendem ao estiolamento, ou seja, serão mais altase com menores diâmetros do colo, o que 
representa perda da qualidade, com prováveis perdas no campo. 
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4. Podas radiculares: a realização de podas radiculares é prática comum em viveiros que produzem mudas 
pelo sistema de "raiz nua" e mesmo de sacos plásticos, quando das moveções. Com a adoção do tubete 
como recipiente para produção de mudas, essa operação foi eliminada, visto que as raízes são naturalmente 
“podadas” ao entrarem em contato com o ar quando atingem o orifício inferior do tubete. 
Essa constante poda das raízes resulta numa constante brotação de novas raízes no interior do tubete 
promovendo um fenômeno denominado de fibrosidade do sistema radicular que irá permitir a retirada da 
muda do tubete e o seu plantio, sem que o sistema radicular se desmanche. Além disso, essa maior 
fibrosidade do sistema radicular é fundamental para o pegamento e o desenvolvimento da muda no campo. 
5. Desbaste ou raleio: é prática comum, em viveiros florestais, colocar de duas a quatro, ou mais, sementes 
por recipiente, principalmente no caso de sementes pequenas, visando assegurar a presença de, pelo 
menos, uma muda em cada embalagem. Portanto, em grande parte, os recipientes apresentam mais de 
uma muda, sendo necessária a realização de desbastes ou de raleios, deixando apenas a muda mais vigorosa 
e mais central. Geralmente, essa operação é conduzida quando as mudas apresentam de dois a três pares 
de folhas definitivas, ou quando as mudas tiverem uma altura em torno de 4 cm. 
6. Monda ou capina manual: Mondas, ou capinas manuais são operações de eliminação das plantas 
indesejáveis que, eventualmente, crescem nos recipientes, junto com as mudas. Trata-se de uma capina, 
feita manualmente, e que deve ser realizada sempre que necessário, com as plantas indesejáveis na fase 
inicial de desenvolvimento. Essa operação deve ser precedida de farta irrigação, pois facilitará a remoção 
das plantas indesejáveis, ocasionando menor dano ao sistema radicular das mudas. 
7. Transplante: é a condução da muda pronta para um recipiente de maior volume de substrato. Essa 
prática é utilizada, principalmente, com mudas de espécies nativas ou com potencial para arborização 
urbana, as quais justificam sua condução ao maior porte. 
8. Dança ou movimentação: a movimentação das mudas, evita que o sistema radicular adentre e 
desenvolva no solo sob os canteiros, desse modo evita a poda drástica do sistema radicular. Isso é comum 
ocorrer com mudas produzidas em sacos plásticos. 
As mudas produzidas em tubetes dispensam a movimentação ou a dança, das embalagens, pois, 
normalmente, os canteiros são suspensos e os tubetes, por terem uma abertura na parte inferior, permitem 
que as raízes saiam para o exterior, sendo podadas em contato com o ar e com a luz, naturalmente. 
9. Aclimação ou rustificação: a muda apta para ser levada ao campo deve ser sadia e ter um grau de 
resistência que lhe permita sobreviver às condições adversas do meio. O processo mais usado para a 
rustificação de mudas no viveiro é o corte gradual da irrigação, aproximadamente vinte dias antes da 
expedição das mudas para o plantio no campo. A movimentação ou dança das mudas no viveiro e o corte 
gradual de irrigação, no período que antecede o plantio, são os procedimentos mais usados para se 
conseguir a rustificação das mudas, por serem os mais práticos e baratos. 
4. Micorrização 
A capacidade das plantas de estabelecer associações simbióticas com certos grupos de fungos no solo é um 
fenômeno generalizado na natureza, conhecido como micorriza. Essa associação é resultante da união 
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entre as raízes das plantas e o micélio de fungos a um órgão morfologicamente independente, com 
dependência fisiológica íntima e recíproca, seguida pelo crescimento de ambas as partes e com funções 
fisiológicas muito estreita. A associação micorrízica melhora a qualidade das mudas, o crescimento inicial e 
a produtividade, sendo que seus efeitos podem afetar as fases sucessionais da floresta. 17 
A associação micorrízica, por ser de caráter mutualístico, apresenta benefícios tanto para os fungos quanto 
para as plantas, entre eles: 
• Absorção de nutrientes pouco móveis ou imóveis no solo; 
• Absorção de água e íons móveis em solos secos e em baixas taxas de difusão; 
• Tolerância à alta temperatura do solo; 
• Ação contra toxidez causada pela alta concentração de alumínio, acidez ou alcalinidade acentuada, 
salinidade ou presença de metais pesados; 
• Aumento da agregação do solo, reduzindo as perdas pela erosão; 
• Conservação dos nutrientes no sítio de plantio, através de reciclagem mais eficiente dos elementos 
que se tornam disponíveis no solo; e 
• Proteção das raízes de doenças por antibiose, barreiras físicas contra a penetração de patógenos no 
tecido hospedeiro, aumento da nutrição da árvore, que pode rapidamente compensar as perdas e 
impedimento da infecção pelo aumento da suberização de raízes finas. 
As micorrizas são importantes do ponto de vista ecológico e econômico por causa dos resultados positivos 
encontrados com relação ao crescimento de mudas inoculadas. 
5. Seleção, expedição e transporte 
Para que se obtenha o máximo de uniformidade das mudas de espécies nativas no campo e menor taxa 
de mortalidade, é de fundamental importância que se faça a seleção das mudas antes de enviá-las ao 
campo. As mudas bifurcadas, tortas e de aspecto deficiente devem ser eliminadas. Sempre que possível, as 
mudas devem ser enviadas ao campo em lotes separados por tamanho e espécie, a fim de padronizar a 
uniformidade e desenvolvimento. O transporte das mudas pode ser feito em caminhão, camionete ou 
qualquer outro veículo desde que as mudas estejam protegidas do vento, sendo que, quanto maiores as 
distâncias, maiores os cuidados com a proteção. 
A expedição das mudas produzidas em tubetes, para pequenos plantios, pode ser realizada em uma 
estrutura denominada “rocambole”, que dispensa a viagem de retorno dos tubetes vazios ao viveiro. Esse 
consiste em dispor as mudas, sem os tubetes, sobre um saco plástico resistente que é dobrado, sendo as 
mudas enroladas umas sobre as outras, formando o "rocambole". Deve-se salientar que, no dia da 
expedição as mudas não são irrigadas no viveiro, mas sim após a chegada em campo. 
 
17 DAVIDE, A. C.; SILVA, E. A. A. Produção de sementes e mudas de espécies florestais, 1ª ed. Lavras: Ed. UFLA, 2008. 175 
p. 
 
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MANEJO DE PRAGAS DE VIVEIROS FLORESTAIS 
A fase de muda é a mais suscetível do desenvolvimento de uma floresta plantada e, quando mal planejada, 
poderá comprometer todas as operações seguintes, inviabilizando o projeto florestal. A tecnologia de 
produção de mudas teve grande avanço nos últimos anos e, durante esse percurso, a produção de mudas 
florestais teve de enfrentar diversos fatores que contribuíram para o insucesso do empreendimento, como 
pragas e doenças. 
As principais pragas que podem danificar as mudas florestais são18: 
✓ Lagartas-rosa; 
✓ Lagartas-elasmo; 
✓ Grilos; 
✓ Paquinhas; 
✓ Cupins 
✓ Formigas cortadeiras; 
✓ Besouros desfolhadores; 
✓ Moscas-minodoras; 
✓ Pulgões; e 
✓ Ácaros. 
Normalmente, o que determina a ocorrência dessas pragas é o tipo de sistema de produção de mudas 
(viveiros suspensos ou não) ea forma de manejo delas. Viveiros suspensos têm menor probabilidade de 
ocorrência de pragas, pois a maioria está associada ao solo, como cupins, paquinhas, formigas e grilos. O 
manejo das mudas está relacionado aos cuidados dispensados na sua produção. Mudas mau nutridas ou 
viveiros mau cuidados favorecem a ocorrência de pragas em viveiros. 
Agora, iremos estudar um pouco mais sobre as principais pragas de viveiros florestais. 
1. Lagarta-rosa 
Espécies: Agrotis spp. e Spodoptera (Lepidoptera: Noctuidae). 
Injúria: lagartas e adultos têm hábito noturno; lagartas abrigam-se em túneis ou galerias entre os 
recipientes ou entulhos, ficando enroladas. Elas decepam a muda no coleto e carregam-na para o abrigo 
ou desfolham as plantas, principalmente, em reboleiras. Os danos são maiores nos primeiros dias após a 
germinação das sementes ou em brotações novas de matrizes clonais cultivadas em canteiros se areia. 
Atacam eucalipto, acácia-negra, seringueira, pinus, araucária, entre outras. 
 
18 Zanetti, R. Manejo de pragas de viveiros florestais. In: DAVIDE, A. C.; SILVA, E. A. A. Produção de sementes e mudas de 
espécies florestais, 1ª ed. Lavras: Ed. UFLA, 2008. 175 p. 
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2. Grilos 
Espécies: Gryllus assimilis (Orthoptera: Gryllidae) 
Injúria: comem raízes, folhas e caules tenros. Cortam as mudas no coleto e carregam-na para o abrigo. O 
ataque é aleatório e não em reboleira como nas lagartas-rosca. Perfuram os sacos plásticos das mudas. 
Atacam eucalipto, acácia-negra, seringueira, pinus, araucária, entre outras. 
3. Paquinhas 
Espécies: Neocurtilla hexadactyla e Scapteriscus didactylus (Orthoptera: Gry llotalpidae), Tridactylus politus 
(Orthoptera: Gryllotalpidae). 
Injúria: alimentam-se das raízes das mudas e abrem galerias no solo, provocando sua elevação e a 
redução da germinação das sementes. O dano é mais importante em sementeiras, principalmente de 
seringueira, mas atacam eucalipto, acácia-negra, entre outras. 
4. Formigas-cortadeiras: 
Espécies: Atta spp. e Acromyrmex spp. (Hymenoptera: Formicidae) 
Injúria: cortam e transportam grandes quantidades de mudas em pouco tempo, levando para o interior 
do formigueiro, principalmente durante a noite. Atacam eucalipto, acácia-negra, seringueira, pinus, 
araucária, entre outras. 
5. Cupins 
Espécies: Armitermes spp., Cornitermes spp., Procornitermes spp., Syntermes spp. (Isoptera: Termitidae), 
Heterotermes spp . (Isoptera: Rhinotermitidae) 
Injúria: corroem a casca das raízes e do caule das mudas abaixo do coleto, matando a planta por 
dessecação. Perfuram os sacos plásticos das mudas. 
O ataque de cupins só ocorre em viveiros convencionais com produção de mudas em sacos plásticos 
sobre o solo. Viveiros modernos com produção de mudas em tubetes não têm problemas com cupim, pois 
os canteiros são suspensos, impedindo o ataque da praga. Caso ocorram, os cupins podem ser combatidos 
de duas formas: 
- Tratamento do cupinzeiro: no caso de cupim de montículo, deve-se localizar o cupinzeiro, perfurá-
lo com um vazador até atingir a câmara de celulose e introduzir uma mangueira com um funil e tratá-
lo com inseticida (Fipronil, por exemplo). Não há necessidade de fechar o orifício após o tratamento, 
pois os cupins se encarregam disso. 
- Tratamento das mudas: Nesse caso, não há necessidade de localizar o cupinzeiro. Deve-se fazer 
um levantamento dos danos às mudas enviveiradas, para verificar a necessidade do tratamento; se 
atingir o nível de controle, fazer o tratamento químico das mudas com o inseticida (Fipronil). 
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6. Moscas-minadoras 
Espécies: Bradisia spp. e Liriomyza spp. (Diptera: Liriomyzidae) 
Injúria: larvas abrem galerias no mesófilo foliar e na casca das estacas na casa de vegetação, 
prejudicando o enraizamento das estacas e matando a muda. 
7.Pulgões: 
Espécies: Schizaphis graminum (Rondani, 1852) (Hemiptera: Aphididae). 
Injúria: causam problemas sérios em jardins clonais. Vivem sob as folhas e brotos novos, sugando a seiva 
e produzindo enrugamento das folhas e deformação dos brotos, prejudicando seu desenvolvimento. 
Além disso, expelem um líquido açucarado pela codícola, que cai sobre as folhas, favorecendo o 
desenvolvimento de um fungo chamado fumagina, que pode chegar a cobrir totalmente a folha, 
dificultando a respiração e a fotossíntese da planta. Este inseto pode inocular vírus causadores de 
doenças, devido às picadas em plantas doentes e sadias. 
8. Largarta-elasmo 
Espécies: Elasmopalpus lignocelus Zeller, 1848 (Lepidoptera: Pieridae) 
Injúria: abre galerias nas brotações e mudas de araucária e pinus, na região do coleto da planta, provocando 
o tombamento e morte da muda. 
Dentre as estratégias e táticas para o controle das principais pragas em viveiros florestais, podem ser 
adotados os seguintes procedimentos: controle cultural, controle mecânico, controle físico e controle 
químico. 
- O controle químico consiste no uso de inseticidas que podem ser aplicados através de pulverizadores 
costais ou através da água de irrigação, em viveiros abertos, ou por nebulização, em casas-de-vegetação. 
- O controle cultural procura manter uma faixa limpa ao redor do viveiro para impedir o acesso de lagartas 
-rosca que, geralmente desenvolvem-se em pastagens adjacentes ao viveiro e possibilitar a visualização 
mais fácil de formigueiros. Retirar os entulhos da área do viveiro para evitar o aparecimento de grilos, 
paquinhas e lagartas-rosca, que se alojam e reproduzem nesses locais. Armazenar a matéria orgânica do 
substrato de mudas em local específico. Fazer adubação e irrigação adequada, pois uma planta equilibrada 
nutricionalmente apresenta maior resistência ao ataque de pragas. 
- O controle mecânico consiste em se fazer coleta manual de besouros desfolhadores, grilos e lagartas-
rosca durante a movimentação rotineira das mudas. Esse método tem se mostrado tão eficiente quanto o 
controle químico. No entanto, isso só é viável se o ataque for pequeno. O cultivo das mudas em casa-de-
vegetação ou em casas teladas impede o acesso de muitas pragas às mudas. 
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- O controle físico consiste em instalar armadilhas luminosas para capturar insetos. Essas armadilhas devem 
ser instaladas a 1,5 m do solo e ligadas durante a noite, para atrair e capturar os insetos, quando forem 
detectados no viveiro. 
DOENÇAS VIVEIROS FLORESTAIS 
Os viveiros florestais são ambientes propensos ao desenvolvimento de problemas fitossanitários que 
podem causar danos irreversíveis no desenvolvimento das mudas e, consequentemente, na produção. Os 
principais grupos de doenças que ocorrem em viveiros são: 
 
1.Tombamentos ou Damping off 
Esse grupo de doenças ocorre na fase inicial do desenvolvimento das mudas, antes ou após a germinação 
das sementes. Os principais causadores do tombamento são fungos que vivem no solo e que retiram 
alimento de restos de matéria orgânica. Entre as espécies mais importantes associados ao tombamento de 
mudas em viveiros estão: 
Agentes etiológicos: Cylindrocladium candelabrum Viégas, Fusarium sp., Phytophthora sp., Pythium sp. e 
Rhizoctonia solani Kuhn. 
Sintomas: o tombamento afeta as plantas nas fases de germinação (pré-emergência), destruindo-as e de 
plântulas (pós-emergência), atacando os tecidos tenros da radículae do caulículo. O sintoma típico da 
doença se caracteriza pela ocorrência de uma lesão na região do colo da plântula, a qual pode atingir 
tamanhos variáveis no caulículo. Apresenta, inicialmente, um aspecto encharcado, causando uma 
depressão na área e depois adquirindo coloração escura, resultante da necrose dos tecidos. A 
destruição dos tecidos acaba provocando o tombamento da plântula e a sua morte. 
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Sintomas secundários da doença tais como murcha, enrolamento e secamento dos cotilédones e das 
primeiras folhas verdadeiras podem ser observados, dependendo da idade e do tamanho das mudas. A 
manifestação da doença é comum na forma de reboleiras, especialmente em sementeiras 
Manejo: deve-se levar em conta o agente causal da doença. Devem-se evitar condições favoráveis aos 
fungos, por meio da redução da umidade e do melhor arejamento nos canteiros, incluindo desbastes 
periódicos. Também são recomendadas medidas que promovam um rápido crescimento do hospedeiro nos 
estágios iniciais como: a utilização de sementes vigorosas e uso de adubação balanceada. 
2.Podridão de raízes 
Agentes etiológicos: Phytophthora sp., Pythium sp. e Fusarium sp. 
Sua ocorrência tem sido verificada em viveiros com sistema de tubetes. O uso de substrato de má 
drenagem, criando condições de alta umidade e aeração deficitária, juntamente com a presença de 
inóculo (vindo no substrato ou trazido pela água de irrigação), criam condições favoráveis à infecção por 
fungos fitopatogênicos. 
3.Podridão de estacas e miniestacas 
Agentes etiológicos: Cylindrocladium candelabrum Viégas, Colletotrichum sp, Fusarium sp. e Rhizoctonia 
solani. 
Sintomas: A podridão é bem característica, tratando-se de uma lesão escura que progride da base para o 
ápice da estaca. A podridão pode estar localizada na região da interface estaca/substrato ou em porções 
superiores da estaca. A lesão avança sobre os tecidos da estaca, escurecendo-a por completo, provocando 
a morte das gemas e impedindo o seu enraizamento. 
4.Doenças em parte aérea 
A) Manchas foliares 
Doenças desse grupo caracterizam-se por afetar de forma significativa a folha da planta, prejudicado o seu 
desenvolvimento vegetativo e reprodutivo, através da redução da fotossíntese. As manchas provocam 
necrose (morte) do tecido foliar, sendo a queima de grandes áreas da folha o sintoma mais característico. 
Agentes etiológicos: Cylindrocladium, Helminthosporium, Cercospora e Colletotrichum, Corynespora, 
Apiosphaeria, Phyllachora, dentre outros. 
Sintomas: provocam lesões de várias formas e dimensões. Em geral, os sintomas iniciam-se em folhas 
jovens, com o aparecimento de lesões circulares ou alongadas. A coloração e o tipo de mancha variam de 
acordo com o patógeno, com a planta infectada e as condições ambientais. Em geral, as manchas foliares 
provocam necrose do tecido, levando à morte parcial ou total da folha, com a subsequente queda foliar. 
 
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B) Oídios 
Agente etiológico: Oidium sp. 
Nas doenças conhecidas como oídios, o processo interferido pelo patógeno é a fotossíntese, e o seu 
desenvolvimento é caracterizado pela presença de uma eflorescência, bolor branco ou levemente cinza, 
pulverulento, que pode recobrir folhas, ramos novos, gemas, flores e frutos. Essas eflorescências podem se 
tornar amareladas e, posteriormente, necróticas; quando em ataques severos, podem causar retorcimento, 
subdesenvolvimento e queda foliar. 
C) Ferrugens 
Agente etiológico: Puccinia psidii Winter 
Sintomas: os sintomas da doença ocorrem, inicialmente, nos tecidos jovens de folhas e caule ainda em 
formação. Começam como pontuações cloróticas que se transformam em pústulas ou soros de coloração 
amarelo vivo. Essas pústulas podem aumentar, recobrindo a superfície das brotações, quando o ataque é 
intenso. Em consequência, os tecidos afetados morrem e secam, adquirindo coloração negra, como se 
fossem queimados. Dependendo das condições ambientais, a planta pode reagir, emitindo novas 
brotações. 
D) Fumagina 
Agente etiológico: Capnodium sp. 
A fumagina é uma doença que se desenvolve formando uma espessa camada escura nas folhas, caule e 
frutos de espécies arbóreas. A presença desse fungo está associada aos psilídeos, pulgões e cochonilhas, 
insetos da ordem Hemiptera, que exsudam excrementos líquidos açucarados, utilizados como substrato 
para a sobrevivência e multiplicação do fungo. É uma doença sem parasitismo, o fungo não ataca os tecidos 
da planta, apenas recobre uma camada com micélios escuros. Essa película fuliginosa interfere no processo 
fotossintético, prejudicando o metabolismo normal da planta. O estabelecimento da doença é 
predominante em locais úmidos e com plantas muito adensadas.19 
Pessoal, concluímos a parte teórica. ;) 
Espero que tenham gostado. Vamos resolver alguns exercícios a seguir. 
Abraços, 
Profª. Monik 
 
19 LAZAROTTO, et al. In: ARAUJO, M. M.; NAVROSKI, M. C.; SCHORN, L. A. Produção de sementes e mudas um enfoque 
à Silvicultura. 1 ed. Santa Maria, RS: UFSM, 2018. cap. 4, p. 79-98. 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
1. (IDAF/AC/2020) Um empresário muito curioso consultou seu engenheiro florestal afim de elevar 
seu conhecimento sobre viveiro florestal. Assinale a alternativa que apresenta corretamente uma 
informação relacionada à viveiro florestal: 
a) substrato – é um material sólido natural ou residual, de natureza mineral ou orgânica, que pode ser 
utilizado puro ou em misturas para o cultivo de plantas, em substituição total ou parcial ao solo natural. 
b) viveiros temporários - são aqueles construídos para durar mais tempo, sendo utilizados para produção de 
mudas em quantidades maiores, principalmente visando à comercialização em larga escala. 
c) semeadura direta - é quando as sementes são colocadas para germinar na sementeira e depois de 
germinadas são transferidas, por meio de repicagem, para os recipientes definitivos. 
d) recipiente - é a estrutura biológica utilizada para o acondicionamento de qualquer substrato para o cultivo 
de plantas, englobando exclusivamente a germinação de sementes. 
e) viveiros permanentes - são aqueles cuja duração é curta e limitada, destinados à produção de poucas 
mudas em uma área determinada. Geralmente se localizam próximos à área de plantio. 
Comentários: 
a) Correto. substrato – é um material sólido natural ou residual, de natureza mineral ou orgânica, que pode 
ser utilizado puro ou em misturas para o cultivo de plantas, em substituição total ou parcial ao solo natural. 
b) Incorreto. viveiros temporários - são aqueles construídos para durar mais tempo, sendo utilizados 
para produção de mudas em quantidades maiores, principalmente visando à comercialização em larga 
escala. 
Viveiros temporários: são aqueles cuja duração é curta e limitada, destinados à produção de poucas 
mudas em uma área determinada. Geralmente se localizam próximos à área de plantio. Esse tipo de viveiro 
é bem simples e pode ser construído, por exemplo, utilizando-se a sombra de uma árvore frondosa no fundo 
do quintal 
c) Incorreto. semeadura direta Indireta - é quando as sementes são colocadas para germinar na sementeira 
e depois de germinadas são transferidas, por meio de repicagem, para os recipientes definitivos. 
A semeaduraindireta acontece quando as sementes são colocadas para germinar na sementeira e depois 
de germinadas são transferidas, por meio de repicagem, para os recipientes definitivos (sacos plásticos, 
tubetes, vasos ou outros), onde irão se desenvolver no viveiro. 
A semeadura direta acontecerá quando as sementes forem colocadas diretamente nos recipientes 
definitivos (sacos plásticos, tubetes, vasos ou outros), ou seja, onde a muda vai se desenvolver até ser 
transferida para o campo 
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d) Incorreto. recipiente - é a estrutura biológica utilizada para o acondicionamento de qualquer substrato 
para o cultivo de plantas, englobando exclusivamente a germinação de sementes. 
Recipiente é a estrutura física utilizada para o acondicionamento de qualquer substrato para o cultivo 
intensivo de plantas, podendo englobar desde a germinação de sementes, crescimento de mudas até a 
comercialização final da muda pronta 
e) Incorreto. viveiros permanentes - são aqueles cuja duração é curta e limitada, destinados à produção de 
poucas mudas em uma área determinada. Geralmente se localizam próximos à área de plantio. 
Viveiros permanentes ou fixos – são aqueles construídos para durar mais tempo, sendo utilizados para 
produção de mudas em quantidades maiores, principalmente visando à comercialização em larga escala. 
Como essas instalações são mais duradouras, necessitam de material mais resistente, assim os gastos para 
sua construção são bem maiores do que os do viveiro temporário. Geralmente se localizam próximos a 
mercados consumidores. 
Gabarito: A 
2. (IDAF/AC/2020) O proprietário de um viveiro florestal pretendendo melhorar sua produtividade 
consulta um engenheiro florestal, a fim de resolver algumas dúvidas em relação ao seu 
conhecimento sobre sementes. Marque a alternativa correta relacionada às sementes: 
a) sementes ortodoxas são aquelas que podem ser secadas e armazenadas por um longo período de tempo, 
a baixas temperaturas, sem perder sua capacidade de germinar. 
b) colheita direta nas árvores, essa forma pode ser usada para frutos grandes que caem próximo à copa e 
cujas sementes não sejam aladas. Geralmente a colheita é feita quando os frutos se desprendem da árvore, 
seja de forma espontânea ou com a ajuda de alguém. 
c) sementes recalcitrantes são aquelas que apresentam características superiores às demais, na altura, no 
diâmetro e na forma do tronco, no vigor da planta, no tamanho e forma da copa, na frutificação, na 
produção de sementes e na qualidade da madeira. 
d) colheita direta no chão geralmente é o método mais difícil. No entanto, é o que apresenta os melhores 
resultados em termos de qualidade das sementes colhidas. 
e) árvore matriz é aquela que perde rapidamente a sua viabilidade, não suportando secagem e 
armazenamento. Portanto, devem ser semeadas o mais rápido possível. 
Comentários: 
a) Correta. sementes ortodoxas são aquelas que podem ser secadas e armazenadas por um longo período 
de tempo, a baixas temperaturas, sem perder sua capacidade de germinar. 
b) Incorreta. colheita direta nas árvores NO CHÃO, essa forma pode ser usada para frutos grandes que 
caem próximo à copa e cujas sementes não sejam aladas. Geralmente a colheita é feita quando os frutos se 
desprendem da árvore, seja de forma espontânea ou com a ajuda de alguém. 
c) Incorreta. sementes recalcitrantes são aquelas que apresentam características superiores às demais, 
na altura, no diâmetro e na forma do tronco, no vigor da planta, no tamanho e forma da copa, na 
frutificação, na produção de sementes e na qualidade da madeira. 
Sementes recalcitrantes: são aquelas que perdem rapidamente a sua viabilidade, não suportando secagem 
e armazenamento. Portanto, devem ser semeadas o mais rápido possível. 
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d) Incorreta. colheita direta nas árvores no chão geralmente é o método mais difícil. No entanto, é o que 
apresenta os melhores resultados em termos de qualidade das sementes colhidas. 
e) Incorreta. árvore matriz é aquela que perde rapidamente a sua viabilidade, não suportando secagem 
e armazenamento. Portanto, devem ser semeadas o mais rápido possível. 
Árvore matriz: são aquelas que apresentam características superiores às demais, na altura, no diâmetro e 
na forma do tronco, no vigor da planta, no tamanho e forma da copa, na frutificação, na produção de 
sementes e na qualidade da madeira. 
Gabarito: A 
3. (Prefeitura Municipal de Santo Ângelo/2019) Considerando a proteção do sistema radicular das 
mudas dos viveiros florestais, podemos classificá-los em dois grandes grupos, conforme descrição da 
alternativa: 
a) ( ) Viveiros de Mudas em raiz exposta; Viveiros de Mudas em raiz revestida. 
b) ( ) Viveiros de Mudas em raiz revestida; Viveiros de Mudas em raiz nua. 
c) ( ) Viveiros de Mudas em raiz exposta; Viveiros de Mudas em recipientes. 
d) ( ) Viveiros de Mudas em raiz nua; Viveiros de Mudas em recipientes. 
Comentários: 
Vimos em aula que os viveiros podem ser de mudas em raiz nua, viveiros de mudas em recipientes e ainda 
os viveiros que utilizam sementeiras visando à emergência da planta e à posterior repicagem (transplante) 
para um recipiente específico, onde completarão o seu desenvolvimento. 
Logo, o gabarito da questão é a letra D. 
Gabarito: D 
4. (Prefeitura Municipal de Santo Ângelo/2019) A extensão do viveiro florestal é determinada em 
função de alguns fatores, exceto: 
a) ( ) Quantidade de mudas para o plantio e replantio. 
b) ( ) Adoção de área para adubação verde para viveiros com mudas de raiz nua e em recipientes. 
c) ( ) Densidade de mudas/m²; espécie e seu período de rotação. 
d) ( ) Dimensões dos canteiros, dos passeios (caminhos) e das estradas. 
Comentários: 
A extensão do viveiro será determinada em função de alguns fatores: 
1. Quantidade de mudas para o plantio e replantio 
2. Densidade de mudas/m² (em função da espécie) 
3. Espécie e seu período de rotação 
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4. Dimensões dos canteiros, dos passeios (caminhos) e das estradas 
5. Dimensões dos passeios (ou caminhos) 
6. Dimensão das estradas (ou ruas) 
7. Dimensão das instalações 
8. Adoção, ou não, de área para adubação verde (no caso de viveiros em raiz nua). 
Logo, a alternativa incorreta é a letra B, "Adoção de área para adubação verde para viveiros com mudas de 
raiz nua e em recipientes." 
Gabarito: B 
5. (Prefeitura Municipal de Santo Ângelo/2019) Podemos citar como fatores favoráveis à ocorrência de 
pragas em viveiros florestais, exceto: 
a) Descaso pelas medidas de controle; plantio de variedades suscetíveis ao ataque das pragas 
b) Diminuição da diversidade de plantas nos agroecossistemas; ausência de rotação de culturas nos 
agroecossistemas. 
c) Plantio em regiões ou estações favoráveis ao ataque de pragas; adubação desiquilibrada (as plantas mal 
nutridas são mais susceptíveis ao ataque de pragas). 
d) Uso de praguicidas (uso de dosagem, produto, época de aplicação e metodologia inadequados). 
Comentários: 
Dentre as alternativas, a única que não é um fator favorável à ocorrência de pragas é a letra D, "uso de 
praguicidas (uso de dosagem, produto, época de aplicação e metodologia inadequados), pois ele combate 
as pragas. 
Gabarito: D 
6. (Prefeitura Municipal de Taiobeiras/2019) Todo material utilizado comosubstrato na produção de 
mudas florestais deve ser livre de microorganismos fitopatogênicos e garantir uma boa drenagem. A 
produção de mudas pode ser realizada através do uso de tubetes, em viveiros mais sofisticados, ou de 
sacos plásticos, em viveiros mais rudimentares. 
Nesse contexto, avalie as afirmativas a seguir: 
I - O uso de tubetes otimiza o espaço do viveiro, ocupando menor área com maior produção de mudas. 
II - Os saquinhos plásticos permitem melhor formação do sistema radicular das mudas, por conta da 
superfície interna lisa. 
III - Mudas produzidas em tubetes correm maior risco de ataque de pragas de viveiros, como grilos. 
IV - Mudas produzidas em tubetes são mais fáceis de acondicionar para o transporte, com maior quantidade 
em um espaço menor, se comparadas às mudas em saquinhos plásticos. 
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É CORRETO apenas o que se afirma em: 
a) I e III. 
b) II e III. 
c) I e IV. 
d) I, II e IV. 
e) II, III e V. 
Comentários: 
I - Correto. O uso de tubetes otimiza o espaço do viveiro, ocupando menor área com maior produção de 
mudas. 
II - Incorreta. Os saquinhos plásticos permitem melhor formação do sistema radicular das mudas, por 
conta da superfície interna lisa. 
Uma das desvantagens do saco plástico é justamente o enovelamento de raízes; 
III - Incorreta. Mudas produzidas em tubetes correm maior risco de ataque de pragas de viveiros, como 
grilos. 
As mudas em tubetes ficam suspensas, o que diminui o ataque de pragas. 
IV - Correto. Mudas produzidas em tubetes são mais fáceis de acondicionar para o transporte, com maior 
quantidade em um espaço menor, se comparadas às mudas em saquinhos plásticos. 
Gabarito: C 
7. (Prefeitura Municipal de Acaraú/2019) A produção de mudas de espécies arbóreas, com a qualidade 
adequada ao plantio e com custos compatíveis é uma das áreas mais importantes da Silvicultura. Sobre 
a produção de mudas e viveiros florestais, assinale a opção INCORRETA 
a) A semeadura direta acontece quando as sementes são colocadas para germinarem na sementeira e 
depois de germinadas são transferidas, por meio de repicagem, para os recipientes definitivos (sacos 
plásticos, tubetes, vasos ou outros), onde irão se desenvolver no viveiro. 
b) Após o preparo da sementeira com o substrato, inicia-se a semeadura, que pode ser de duas formas: a 
lanço para sementes pequenas; e em sulcos para sementes maiores. 
c) Das características mais importantes dos substratos utilizados em viveiros florestais, a porosidade pode 
ser definida como os espaços ocupados pelo ar, pela água, pelos organismos e pelas raízes. Sua quantidade 
é determinada diretamente pelo arranjo das partículas sólidas e pela presença de matéria orgânica. 
d) O método de semeadura direta em recipientes vem a cada dia, ocupando maior espaço nas empresas 
florestais, especialmente na produção de mudas em grande escala. 
Comentários: 
a) Incorreta. A semeadura direta INDIRETA acontece quando as sementes são colocadas para germinarem 
na sementeira e depois de germinadas são transferidas, por meio de repicagem, para os recipientes 
definitivos (sacos plásticos, tubetes, vasos ou outros), onde irão se desenvolver no viveiro. 
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Gabarito: A 
8. (Prefeitura Municipal de Acaraú-CE/2019-Adaptada) A obtenção do sucesso na implementação de 
povoamentos florestais para diversos fins depende principalmente da qualidade das mudas produzidas 
no viveiro e utilizadas no plantio. Com relação às práticas e técnicas adotadas em viveiros, é correto 
afirmar que 
a) a rustificação das mudas pode ser realizada de diversas maneiras, sendo as mais recomendadas a 
diminuição na irrigação, a colocação das mudas em pleno sol e a redução ou mesmo suspensão da 
adubação. 
b) o substrato utilizado em viveiros deve apresentar pH acima de 7,0 que é a faixa ideal de alcalinidade para 
proporcionar absorção de todos os nutrientes que a planta necessita para seu crescimento. 
c) a adubação orgânica com esterco fresco deve ser feita com uma semana de antecedência da semeadura, 
a fim de que ele tenha tempo para ser curtido antes da germinação das sementes. 
d) o enxerto, no processo de produção de mudas pelo método de enxertia, deve apresentar características 
como boa taxa de crescimento, proveniente de sementes ou de estacas, bastante rústica e resistente a 
pragas e doenças. 
Comentários: 
a) Correta. a rustificação das mudas pode ser realizada de diversas maneiras, sendo as mais recomendadas 
a diminuição na irrigação, a colocação das mudas em pleno sol e a redução ou mesmo suspensão da 
adubação. 
O processo mais usado para a rustificação de mudas no viveiro é o corte gradual da irrigação, 
aproximadamente vinte dias antes da expedição das mudas para o plantio no campo. A movimentação 
ou dança das mudas no viveiro e o corte gradual de irrigação, no período que antecede o plantio, são os 
procedimentos mais usados para se conseguir a rustificação das mudas, por serem os mais práticos e 
baratos. 
b) Incorreta. o substrato utilizado em viveiros deve apresentar pH acima de 7,0 que é a faixa ideal de 
alcalinidade para proporcionar absorção de todos os nutrientes que a planta necessita para seu crescimento. 
Características químicas: 
✓ pH em H2O = 6,0 a 6,5 
c) Incorreta. a adubação orgânica com esterco fresco deve ser feita com uma semana de antecedência 
da semeadura, a fim de que ele tenha tempo para ser curtido antes da germinação das sementes. 
A adubação não deve ser feita com uma semana de antecedência da semeadura e a esterco que será 
utilizado deve já estar curtido. 
d) Incorreta. o enxerto PORTA-ENXERTO, no processo de produção de mudas pelo método de enxertia, 
deve apresentar características como boa taxa de crescimento, proveniente de sementes ou de estacas, 
bastante rústica e resistente a pragas e doenças. 
Gabarito: A 
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9. (Prefeitura de Juazeiro do Norte-CE/2019) Sobre a produção de sementes, mudas, e viveiros 
florestais, analise as afirmativas a seguir e marque (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS. 
( ) O método da escarificação consiste na realização de pequenas ranhuras no tegumento das sementes com 
o principal objetivo de quebrar a dormência das sementes, possibilitando assim a maior absorção de água. 
( ) A semeadura direta é recomendada para sementes com alto poder de germinação, com germinação 
rápida, homogêneas, com ou sem tratamento para quebra de dormência e epígea, como também sementes 
com tamanho compatível à abertura superior do tubete. 
( ) A grande diversidade morfológica dos frutos e das sementes das espécies florestais nativas dificulta o 
emprego de técnicas padronizadas no processamento e beneficiamento das sementes. 
Marque a alternativa que indica a sequência CORRETA. 
a) F – V – F. 
b) F – F – V. 
c) V – F – F. 
d) F – V – F. 
e) V – V – V. 
Comentários: 
(Verdadeira) O método da escarificação consiste na realização de pequenas ranhuras no tegumento das 
sementes com o principal objetivo de quebrar a dormência das sementes, possibilitando assim a maior 
absorção de água. 
Escarificação mecânica: as sementes são submetidas à abrasão com lixas específicas e de determinada 
granulometria. 
(Verdadeira) A semeadura direta é recomendada para sementes com alto poder de germinação, com 
germinaçãorápida, homogêneas, com ou sem tratamento para quebra de dormência e epígea, como 
também sementes com tamanho compatível à abertura superior do tubete. 
Recomendação - Semeadura direta: 
• Semente com alto poder de germinação, com germinação rápida (até 20 dias), homogênea (com ou sem 
tratamento para quebra de dormência) e epígea (germinação em que o hipocótilo traz para fora da terra 
os cotilédones sem aderência de substrato aos cotilédones); 
• Semente com tamanho compatível à abertura superior do tubete. 
(Verdadeira) A grande diversidade morfológica dos frutos e das sementes das espécies florestais nativas 
dificulta o emprego de técnicas padronizadas no processamento e beneficiamento das sementes. 
Gabarito: E 
10. (Prefeitura de Quatro Barras/2019) Sobre viveiros florestais, considere as seguintes afirmativas: 
1. A declividade da área escolhida para a instalação de um viveiro florestal deve ser de 2% a 5%, para evitar 
danos com erosão e acúmulo de água, sendo que em terrenos com inclinação elevada devem ser feitos 
patamares. 
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2. Independentemente do grau de declividade, os canteiros devem ser instalados no sentido perpendicular 
à movimentação de água. 
3. Deve-se evitar a localização do viveiro na face sul dos terrenos, que está sujeita a maior luminosidade e a 
ventos mais quentes, que desidratam o substrato das mudas rapidamente. 
4. A área produtiva do viveiro (área dos canteiros) deve ocupar entre 40 e 60% da área total. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira. 
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
Comentários: 
1. Correta. A declividade da área escolhida para a instalação de um viveiro florestal deve ser de 2% a 5%, 
para evitar danos com erosão e acúmulo de água, sendo que em terrenos com inclinação elevada devem ser 
feitos patamares. 
2. Correta. Independentemente do grau de declividade, os canteiros devem ser instalados no sentido 
perpendicular à movimentação de água. 
3. Incorreta. Deve-se evitar a localização do viveiro na face sul dos terrenos, que está sujeita a maior 
luminosidade e a ventos mais quentes, que desidratam o substrato das mudas rapidamente. 
4. Correta. A área produtiva do viveiro (área dos canteiros) deve ocupar entre 40 e 60% da área total. 
Para um viveiro bem planejado, a área produtiva, ou seja, a área dos canteiros ou de recipientes deve possuir 
sempre em torno de 50 a 60% da área total, sendo o espaço restante destinado a caminhos, ruas, estradas, 
galpões, construções em geral e área para preparo do substrato e enchimento das embalagens. 
Gabarito: D 
11. (Prefeitura de Quatro Barras/2019) Sobre sementes florestais, considere as seguintes afirmativas: 
1. Área de produção de sementes é constituída de uma população vegetal, nativa ou exótica, natural ou 
plantada, isolada contra pólen externo, com desbaste dos indivíduos indesejáveis e manejo intensivo para 
a produção de sementes. 
2. Pomar de sementes é uma plantação planejada, estabelecida com matrizes superiores, isolada, com 
delineamento de plantio e manejo adequado para a produção de sementes. 
3. Pomares de sementes multiespécies são recomendados para espécies que crescem a céu aberto e em 
monocultura, sendo o principal método de melhoramento genético para espécies florestais exóticas 
plantadas em larga escala. 
4. Pomares de sementes monoespécie são recomendados para espécies sucessionais secundárias tardias e 
clímax, que necessitam de certo grau de sombreamento. 
Assinale a alternativa correta. 
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a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
Comentários: 
O Sistema Nacional de Sementes e Mudas prevê o estabelecimento de três tipos básicos de áreas 
fornecedoras de sementes florestais: 
(I) Área de Coleta de Sementes (ACS): população de espécie vegetal, nativa ou exótica, natural ou 
plantada, caracterizada, onde são coletadas sementes ou outro material de propagação (BRASIL, 2004). 
(II) Área de Produção de Sementes (APS): população vegetal, nativa ou exótica, natural ou plantada, 
selecionada, isolada contra pólen externo, onde são selecionadas matrizes, com desbaste dos indivíduos 
indesejáveis e manejo intensivo para produção de sementes, devendo ser informado o critério de seleção 
individual (BRASIL, 2004). 
(III) Pomar de Sementes: plantação planejada, estabelecida com matrizes superiores, isolada, com 
delineamento de plantio e manejo adequado para a produção de sementes (BRASIL, 2004). Esse é o método 
mais eficiente para produção de sementes melhoradas geneticamente, sendo usado comumente em 
programas avançados de melhoramentos de espécies florestais. 
O Sistema Nacional de Sementes e Mudas não prevê as definições pomares de sementes multiespécies e 
monoespécie. Logo, o gabarito da questão é a letra B. 
Gabarito: B 
12. (Prefeitura de Santa Clara/2018) Quanto à implantação e as práticas utilizadas nos viveiros 
florestais, é CORRETO afirmar que: 
a) A mudança do posicionamento da muda no viveiro e o aumento gradativo da irrigação são práticas para 
rustificação das mudas. 
b) Para a formação de mudas através do resgate de plântulas, devem ser priorizados indivíduos jovens, de 
pequeno porte, com o sistema radicular ainda pouco profundo, o que minimiza os danos às raízes no 
momento do seu arranque. 
c) Algumas plantas têm capacidade de estabelecer associações simbióticas com fungos micorrízicos. A 
inoculação dos fungos nas mudas tem por objetivo auxiliar na absorção de nutrientes pouco móveis ou 
imóveis no solo, porém, é recomendado para solos úmidos, pois, as micorrizas promovem a perda de água 
pelas raízes. 
d) Os tubetes são os recipientes mais comumente utilizados para produção de mudas no Brasil. O baixo 
preço, a grande disponibilidade de mercado e a facilidade de formação de mudas grandes, são as principais 
vantagens apresentadas pelos tubetes quando comparados a outros recipientes. 
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Comentários: 
a) Incorreta. A mudança do posicionamento da muda no viveiro e a DIMINUIÇÃO o aumento gradativo da 
irrigação são práticas para rustificação das mudas. 
b) Correta. Para a formação de mudas através do resgate de plântulas, devem ser priorizados indivíduos 
jovens, de pequeno porte, com o sistema radicular ainda pouco profundo, o que minimiza os danos às raízes 
no momento do seu arranque. 
c) Incorreta. Algumas plantas têm capacidade de estabelecer associações simbióticas com fungos 
micorrízicos. A inoculação dos fungos nas mudas tem por objetivo auxiliar na absorção de nutrientes pouco 
móveis ou imóveis no solo, porém, é recomendado para solos úmidos, pois, as micorrizas promovem a 
perda de água pelas raízes. 
A associação micorrízica, por ser de caráter mutualístico, apresenta benefícios tanto para os fungos quanto 
para as plantas, entre eles: 
• Absorção de água e íons móveis em solos secos e em baixas taxas de difusão; 
d) Incorreta. Os tubetes são os recipientes mais comumenteutilizados para produção de mudas no Brasil. 
O baixo preço, a grande disponibilidade de mercado e a facilidade de formação de mudas grandes, são 
as principais vantagens apresentadas pelos tubetes quando comparados a outros recipientes. 
Vantagens: 
• Os tubetes apresentam frisos longitudinais internos que impedem o enovelamento das raízes; 
• Melhor ergonomia, pois as bandejas onde são colocados os tubetes ficam apoiadas em bancadas ou 
suportes, de modo que o canteiro fique suspenso, possibilitando que os funcionários manuseiem as 
mudas em pé, evitando danos à coluna e aos joelhos do trabalhador; 
• As mudas não ficam em contato com o solo, o que reduz infecções fúngicas; 
• Praticamente nulo o risco de acidentes com animais peçonhentos; 
• Produção de mudas em série, permitindo a mecanização tanto do enchimento do tubete com 
substrato, quanto da semeadura; 
• Podem ser reutilizados diversas vezes, amortizando o investimento inicial ao longo do tempo; 
• A quantidade de substrato é menor; 
• O sistema radicular é mais compacto e estruturado, sendo, portanto, menos susceptível a lesão no 
manuseio, transporte e plantio; 
• Permite realizar o raleio das mudas, reduzindo sua densidade (n° de mudas/m²) e, consequentemente, 
o estiolamento; 
• As mudas são mais leves, o que facilita o seu manuseio no viveiro e sua distribuição no campo (o 
rendimento do plantio é três vezes maior); 
• Diminui a necessidade de mão de obra, tanto no viveiro (em até 50%) como no plantio; 
• O custo final da muda é reduzido a 1/3 do custo alcançando com o sistema em sacos plásticos. 
Desvantagens: 
• Maior investimento inicial na implantação do viveiro; 
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• Maior frequência de irrigação devido a menor quantidade de substrato para a retenção da umidade; 
• Lixiviação de nutrientes mais intensa, gerando a necessidade de constantes adubação em cobertura 
(essa desvantagem desaparece com a utilização de fertilizantes de liberação lenta). 
Gabarito: B 
13. (SEDAM-RO/2014) A escolha do recipiente determina todo o manejo do viveiro, o tipo de sistema 
de irrigação a ser utilizado e sua capacidade de produção anual. Na coluna | são apresentados os tipos 
de recipientes que podem ser utilizados na produção de mudas de eucalipto. Estabeleça a correta 
correspondência com as características de cada recipiente na coluna ll. 
Coluna I 
1. Sacos plásticos 
2. Tubetes plásticos 
Coluna II 
( ) Utiliza uma grande quantidade de substrato para o seu enchimento e maior necessidade de mão de obra. 
( ) Menor produção de mudas por área de viveiro. 
( ) São acondicionados em bandejas próprias. Automatização do sistema de produção, desde o seu 
enchimento até a semeadura e expedição das bandejas para a área de germinação. 
( ) Dificuldades de transporte, além de gerar grande quantidade de resíduos no ato do plantio devido ao 
seu descarte. 
( ) Podem ser reutilizados por mais de cinco anos. 
A sequência correta é: 
a) 1,1,2,2 e 1. 
b) 1,2,1,2 e 1. 
c) 2,2,1,2 e 1. 
d) 2,1,2,1 e 2. 
e) 1,1,2,1 e 2. 
Comentários: 
(Sacola) Utiliza uma grande quantidade de substrato para o seu enchimento e maior necessidade de mão 
de obra. 
(Sacola) Menor produção de mudas por área de viveiro. 
(Tubetes) São acondicionados em bandejas próprias. Automatização do sistema de produção, desde o seu 
enchimento até a semeadura e expedição das bandejas para a área de germinação. 
(Sacola) Dificuldades de transporte, além de gerar grande quantidade de resíduos no ato do plantio devido 
ao seu descarte. 
(Tubetes) Podem ser reutilizados por mais de cinco anos. 
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Gabarito: E 
14. (MPE-BA/2017) Nos viveiros florestais, é bastante comum a utilização de uma técnica conhecida 
como: 
a) ressonda; 
b) entorce; 
c) rudação; 
d) ruptura; 
e) monda. 
Comentários: 
Vimos em aula que uma técnica comum nos viveiros florestais é a monda. 
Monda ou capina manual: Mondas, ou capinas manuais são operações de eliminação das plantas 
indesejáveis que, eventualmente, crescem nos recipientes, junto com as mudas. Trata-se de uma capina, 
feita manualmente, e que deve ser realizada sempre que necessário, com as plantas indesejáveis na fase 
inicial de desenvolvimento. Esta operação deve ser precedida de farta irrigação, pois facilitará a remoção 
das plantas indesejáveis, ocasionando menor dano ao sistema radicular das mudas. 
Gabarito: E 
15. (MPE-BA/2017) Reduzir ou suspender a irrigação num viveiro pode ser uma das medidas adotadas 
após: 
a) a semeadura controlada; 
b) o aparecimento de sintomas de doenças; 
c) o período de dormência das sementes; 
d) a infestação por cigarrinhas; 
e) a adubação de arranque. 
Comentários: 
Deve-se tomar muito cuidado, pois a irrigação em excesso, além de desperdiçar água, pode lixiviar os 
nutrientes solúveis como o nitrogênio e o potássio, reduzir a aeração, favorecer a ocorrência de doenças, 
dificultar o desenvolvimento das raízes e tornar as mudas muito suculentas e pouco resistentes à seca. Logo 
a alternativa correta é a letra B. 
Gabarito: B 
16. (Prefeitura de Sabará-MG/2017) O material utilizado como substrato deve proporcionar boa 
drenagem e ser isento de microorganismos patogênicos. 
O uso de tubetes apresenta as seguintes vantagens, EXCETO: 
a) Ocupa mínimo espaço em viveiro. 
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b) Permite melhor formação do sistema radicular por possuir raias internas. 
c) Necessita de irrigação no transporte de mudas à média e grandes distâncias para evitar ressecamento. 
d) Facilita o acondicionamento para o transporte, podendo-se transportar grande quantidade de mudas em 
pequeno espaço. 
Comentários: 
c) Necessita de irrigação no transporte de mudas à média e grandes distâncias para evitar ressecamento. 
A alternativa C não é uma vantagem e sim uma desvantagem. Por isso, é o gabarito da questão. 
Gabarito: C 
17. (Prefeitura de Sabará-MG/2017) Algumas mudas de espécies florestais suportam o plantio com a 
raiz nua; nesse sistema, semeia-se diretamente num canteiro e, quando as mudas estão com o porte 
desejado, são transplantadas diretamente para o campo. Mas a maioria das espécies precisa de maior 
proteção, necessitando que as mudas sejam formadas em um recipiente com um substrato adequado, 
de forma a proporcionar maior sobrevivência e melhor desenvolvimento, tanto no viveiro quanto no 
campo. 
De acordo com o exposto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Sacolas plásticas necessitam de equipamento especial para depositar o substrato e facilitar o seu 
enchimento; o rendimento no ensacolamento é grande. Sacolas são razoavelmente fáceis de retirar no 
campo e devem ser recicladas, ou enviadas para aterro sanitário após o uso. Em geral, a quantidade de 
substrato necessária para preenchimento é menor para sacolas plásticas do que para taquaras e tubetes. 
( ) Devido à grande preocupação com o impacto que o uso de recipientes possa causar ao ambiente, os 
recipientes são classificados e o tubete atende à classificação de persistente reutilizável. 
( ) Os tubos de papelão surgiram na década de 1970, mas apresentavam problemas para não se desintegrar 
e manter a forma até o plantio; tinham como vantagem a rápida degradação e o baixo custo, sem ter de 
serem retirados no momento do plantiono campo. 
( ) O material de origem natural e degradável denominado taquara, quando disponível em grande 
quantidade, é adequado à espécie da qual se deseja produzir mudas; muitas vezes se torna mais econômico 
que a própria sacola plástica, pois envolve menor quantidade de mão de obra. 
A sequência está correta em: 
a) F, V, V, V. 
b) V, F, F, V. 
c) F, V, V, F. 
d) V, V, V, V. 
Comentários: 
(Falso) Sacolas plásticas necessitam de equipamento especial para depositar o substrato e facilitar o seu 
enchimento; o rendimento no ensacolamento é grande PEQUENO. Sacolas são razoavelmente fáceis de 
retirar no campo e devem ser recicladas, ou enviadas para aterro sanitário após o uso. Em geral, a 
quantidade de substrato necessária para preenchimento é menor MAIOR para sacolas plásticas do que para 
taquaras e tubetes. 
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(V) Devido à grande preocupação com o impacto que o uso de recipientes possa causar ao ambiente, os 
recipientes são classificados e o tubete atende à classificação de persistente reutilizável. 
(V ) Os tubos de papelão surgiram na década de 1970, mas apresentavam problemas para não se desintegrar 
e manter a forma até o plantio; tinham como vantagem a rápida degradação e o baixo custo, sem ter de 
serem retirados no momento do plantio no campo. 
(V) O material de origem natural e degradável denominado taquara, quando disponível em grande 
quantidade, é adequado à espécie da qual se deseja produzir mudas; muitas vezes se torna mais econômico 
que a própria sacola plástica, pois envolve menor quantidade de mão de obra. 
Taquara é um tipo de recipiente de produção de mudas degradável e natural. São colmos da taquara 
(Bambu). 
Gabarito: A 
18. (Prefeitura de Sabará-MG/2017) Por diversas vezes a semente cai ou é depositada sobre o solo, mas 
a plântula não emerge. Esse é o fenômeno denominado dormência, comum a aproximadamente dois 
terços das plantas. Trata-se de um mecanismo evolutivo que procura resguardar a perpetuação da 
espécie, pois faz com que as sementes se mantenham viáveis por longos períodos de tempo, 
germinando de forma esparsa sob determinadas condições. A produção de mudas de espécies 
florestais consiste em procedimentos técnicos de coleta sendo importante considerar o tipo do viveiro 
que será construído. Neste contexto, assinale alternativa INCORRETA. 
a) Viveiros temporários ou provisórios são aqueles cuja duração é curta e limitada, destinados à produção 
de poucas mudas em uma área determinada. Geralmente se localizam próximos à área de plantio. Esse tipo 
de viveiro é bem simples e pode ser construído, utilizando-se a sombra de uma árvore frondosa no fundo do 
quintal. 
b) O local para a construção de um viveiro deve ser definido depois da análise cautelosa de diferentes 
aspectos do ambiente. De preferência o construtor deverá considerar uma área com a seguinte 
característica: inclinação do terreno, pois o terreno deverá ser inclinado (10% a 15%), a fim de evitar acúmulo 
de água das chuvas ou mesmo do excesso de irrigação. 
c) Para a proteção das mudas, o local deverá ser cercado para evitar a entrada de animais, além de 
implantação de quebra-ventos, que servirá para a proteção das mudas, das sementeiras, dos sombrites e 
demais instalações do viveiro. As plantas do quebra-vento contribuirão para a diminuição do ressecamento 
do solo e da transpiração das mudas, prestando-se à regulagem da temperatura do viveiro. 
d) Em viveiros temporários, a drenagem é um procedimento, que nem sempre é necessário, mas, em 
viveiros permanentes, com irrigação artificial, é fundamental. Sugere-se a construção de valas de drenagem 
no piso, com uma distância de 3 m entre elas. Essas valas devem ser preenchidas com materiais porosos de 
tamanhos diferentes, como brita, cascalho, pedaços de tijolo, telhas, entre outros, permitindo a 
concentração e a absorção do excesso de água. 
Comentários: 
b) Incorreta. O local para a construção de um viveiro deve ser definido depois da análise cautelosa de 
diferentes aspectos do ambiente. De preferência o construtor deverá considerar uma área com a seguinte 
característica: inclinação do terreno, pois o terreno deverá ser inclinado (10% a 15%), a fim de evitar 
acúmulo de água das chuvas ou mesmo do excesso de irrigação. 
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O terreno escolhido deve apresentar baixa declividade, de 2-3%, para evitar acúmulo de água em 
períodos chuvosos. Em regiões declivosas, é necessário fazer a adequação da área, por meio de 
terraplanagem, onde são construídos patamares, separados por taludes vegetados, que evitam o 
desmoronamento. 
Gabarito: B 
19. (IDAF/2018) A respeito da instalação de viveiros florestais permanentes para produção de mudas, 
assinale a alternativa que melhor apresenta os critérios que devem ser considerados. 
a) Com relação à água, deve se considerar apenas que esta esteja em quantidade suficiente para suprir as 
demandas do viveiro. 
b) Com relação à localização, o viveiro deve estar centralizado na área a ser plantada, para obtenção de 
mudas bem adaptadas. 
c) Com relação ao solo, não há restrição quanto ao tipo de solo em que o viveiro deve ser instalado. 
d) Com relação à declividade, o viveiro deve ser construído em uma área quase plana, com declividade 
superior a 10%. 
e) Com relação à exposição, deve ser dada preferência para a face sul do terreno que recebe maior 
luminosidade e está menos sujeita a ventos frios. 
Comentários: 
a) Incorreta. Com relação à água, deve se considerar apenas que esta esteja em quantidade suficiente para 
suprir as demandas do viveiro. 
A disponibilidade de água de boa qualidade e em quantidade suficiente para o abastecimento é condição 
essencial para a instalação de um viveiro florestal. 
b) Correta. Com relação à localização, o viveiro deve estar centralizado na área a ser plantada, para 
obtenção de mudas bem adaptadas. 
c) Incorreta. Com relação ao solo, não há restrição quanto ao tipo de solo em que o viveiro deve ser 
instalado. 
O solo deve oferecer boa drenagem, evitando-se solos pedregosos ou muito argilosos. Dependendo do tipo 
de solo é necessário a distribuição de drenos. 
d) Incorreta. Com relação à declividade, o viveiro deve ser construído em uma área quase plana, com 
declividade superior a 10%. 
O terreno escolhido deve apresentar baixa declividade, de 2-3%, para evitar acúmulo de água em 
períodos chuvosos. Em regiões declivosas, é necessário fazer a adequação da área, por meio de 
terraplanagem, onde são construídos patamares, separados por taludes vegetados, que evitam o 
desmoronamento. 
e) Incorreta. Com relação à exposição, deve ser dada preferência para a face sul do terreno que recebe maior 
luminosidade e está menos sujeita a ventos frios. 
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Os viveiros florestais devem estar localizados em áreas com iluminação natural abundante durante todo 
o período de crescimento. Sombras podem reduzir a produtividade e aumentar os custos de produção. O 
maior comprimento do viveiro deve ficar no sentido do sol nascente para o poente (leste-oeste), o que 
garantirá ambientes totalmente ensolarados na maior parte do tempo. 
Gabarito: B 
20. (Prefeitura Municipal de Suzano/2016) A principal doença em viveiros florestais é o dumping-off ou 
tombamento, que é causado por uma série de fungos do solo.Dentre as medidas para prevenção e 
controle, encontra-se: 
a) usar terra de subsolo ou outro substrato de um local sem antes ter sido instalado um viveiro florestal. 
b) desinfectar o substrato com brometo de metila, na quantidade de 100 mL por m2 de canteiro. 
c) tratar as sementes com fungicidas sistêmico (milbemicinas, por exemplo). 
d) reduzir o sombreamento e a irrigação ao mínimo. 
e) pulverizar com fungicidas após a ocorrência de doenças. 
Comentários: 
Manejo do tombamento de mudas: deve-se levar em conta o agente causal da doença. Devem-se evitar 
condições favoráveis aos fungos, por meio da redução da umidade e do melhor arejamento nos canteiros, 
incluindo desbastes periódicos. Também são recomendadas medidas que promovam um rápido 
crescimento do hospedeiro nos estágios iniciais como: a utilização de sementes vigorosas e uso de 
adubação balanceada. 
Logo, a alternativa correta é a letra D. 
Gabarito: D 
21. (COPEL/2010) Em viveiros florestais é comum se proceder à semeadura concentrada em pequena 
área, como no caso da produção de mudas de eucalipto, dado a semente ser muito pequena, o que a 
torna de difícil manuseio e pode causar desperdício quando é colocada diretamente nos recipientes 
para plantio. Nessas condições, a repicagem dessas mudas será efetuada tecnicamente: 
I. Quando as mudas atingirem por volta de 10 a 15 cm de altura. 
II. Quando as mudas apresentarem os primeiros sinais de amarelecimento das folhas. 
III. Quando as mudas atingirem de 3 a 5 cm de altura ou dois pares de folhas. 
IV. Quando as mudas tiverem um dia de vida após a germinação. 
A(s) assertiva(s) CORRETA(S) é/são: 
a) Somente a I. 
b) Somente a II. 
c) Somente a IV. 
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d) Somente a III. 
e) Nenhuma delas. 
Comentários: 
A repicagem deve ser feita quando a plântula apresentar seu segundo par de folhas. Por isso a única 
afirmativa correta é a III. 
Gabarito: D 
22. (COPEL/2010) Nos viveiros florestais tem ocorrido uma evolução quanto aos recipientes utilizados 
para a produção de mudas. Os sacos plásticos, tubos laminados, sacos de papel e outros recipientes 
estão gradualmente sendo substituídos pelos tubos de polietileno, uma vez que: 
I. Os tubos de polietileno são os mais baratos recipientes indisponíveis hoje no mercado. 
II. Os tubos de polietileno possibilitam a mecanização da semeadura, menores problemas com 
enovelamento das raízes, mecanização no plantio e maior quantidade de mudas transportadas do viveiro 
para o campo por viagem. 
III. Os tubos de polietileno não apresentam qualquer problema durante o processo de crescimento, são de 
fácil manuseio em campo para o plantio e podem ser descartados após a muda estar plantada. 
IV. Os tubos de polietileno são de fácil manuseio, de menor peso em relação aos demais recipientes, quando 
as mudas estão prontas para serem levadas para o campo, e apresentam maior facilidade para manuseio, o 
que possibilita o aumento do rendimento nas operações de plantio. 
A(s) assertiva(s) CORRETA(S) é/são: 
a) Somente a I. 
b) Somente a III. 
c) Somente a II. 
d) Somente a II e a IV. 
e) Todas elas. 
Comentários: 
I. Incorreta. Os tubos de polietileno são os mais baratos recipientes indisponíveis hoje no mercado. 
Os sacos plásticos proporcionam um menor investimento inicial na implantação do viveiro. Já os tubos de 
polietilenos necessitam de maior investimento inicial na implantação do viveiro. 
II. Correta. Os tubos de polietileno possibilitam a mecanização da semeadura, menores problemas com 
enovelamento das raízes, mecanização no plantio e maior quantidade de mudas transportadas do viveiro 
para o campo por viagem. 
III. Incorreta. Os tubos de polietileno não apresentam qualquer problema durante o processo de 
crescimento, são de fácil manuseio em campo para o plantio e podem ser REUTIZADOS descartados após 
a muda estar plantada. 
Monik Begname de Castro
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IV. Correta. Os tubos de polietileno são de fácil manuseio, de menor peso em relação aos demais 
recipientes, quando as mudas estão prontas para serem levadas para o campo, e apresentam maior 
facilidade para manuseio, o que possibilita o aumento do rendimento nas operações de plantio. 
Gabarito: D 
23. (Prefeitura de Mangaratiba/2016) Em viveiros de produção de espécies florestais são utilizados 
basicamente dois tipos de recipientes, sacos plásticos e tubetes. Comparados aos sacos plásticos, os 
tubetes: 
a) são recipientes reutilizáveis e mais fáceis de serem encontrados no mercado para aquisição. 
b) proporcionam melhores condições ergonômicas ao trabalhador, porém necessitam de maior atenção 
com relação a adubações de cobertura e à irrigação das mudas. 
c) proporcionam maior facilidade de enovelamento das raízes e, portanto, possibilitam a produção de 
mudas com melhor qualidade. 
d) possibilitam a produção de mudas de pior qualidade, porém com custo de produção menor. 
e) possuem arestas longitudinais nas suas laterais, com função de dar maior resistência a sua estrutura. 
Comentários: 
a) Incorreta. são recipientes reutilizáveis e mais fáceis de serem encontrados no mercado para aquisição. 
b) Correta. proporcionam melhores condições ergonômicas ao trabalhador, porém necessitam de maior 
atenção com relação a adubações de cobertura e à irrigação das mudas. 
c) Incorreta. proporcionam MENOR maior facilidade de enovelamento das raízes e, portanto, possibilitam 
a produção de mudas com melhor qualidade. 
d) Incorreta. possibilitam a produção de mudas de MELHOR pior qualidade, porém com custo de produção 
menor. 
e) Incorreta. possuem arestas longitudinais nas suas laterais, com função de dar maior resistência a sua 
estrutura. Possuem arestas longitudinais nas suas laterais, impedindo o enovelamento das raízes. 
Gabarito: B 
24. (EMATERCE/2018) A produção de mudas florestais, entre as atividades da silvicultura, é uma das 
mais) importantes, pois representa o início de uma cadeia de operações que visam ao estabelecimento 
de florestas e povoamentos. Sobre a produção de sementes, mudas e viveiros florestais, analise as 
afirmativas a seguir e marque (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS. 
 ( ) Dentre os métodos mais utilizados para quebra de dormência, pode-se citar a escarificação mecânica; o 
método químico através de tratamento por ácidos e o choque térmico. 
 ( ) A germinabilidade informa o percentual de sementes germinadas e o tempo que foi necessário para que 
as sementes atingissem tal porcentagem de germinação. 
 ( ) As semeaduras diretas em recipientes apresentam algumas desvantagens como o aumento do período 
para produção das mudas e a maior perda de mudas por doenças. 
Monik Begname de Castro
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( ) Após o preparo da sementeira com o substrato, inicia-se a semeadura que pode ser de duas formas: a 
lanço, para sementes pequenas; e em sulcos, para sementes maiores. 
 Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA. 
a) F – V – F – V. 
b) V – F – V – F. 
c) V – V – V – F. 
d) F – F – V – V. 
e) V – F – F – V. 
Comentários: 
(Verdadeiro) Dentre os métodos mais utilizados para quebra de dormência, pode-se citar a escarificação 
mecânica; o método químico através de tratamento por ácidos e o choque térmico. 
 (Falso) A germinabilidade informa o percentual de sementes germinadas e o tempo que foi necessário 
para que assementes atingissem tal porcentagem de germinação. 
Germinabilidade: é a porcentagem de sementes germinadas em relação ao número de sementes dispostas 
a germinar, sob determinadas condições ambientais. 
 (Falso) As semeaduras diretas em recipientes apresentam algumas desvantagens como o aumento do 
período para produção das mudas e a maior perda de mudas por doenças. 
As semeaduras diretas em recipientes apresentam algumas vantagens como a diminuição do período para 
produção das mudas e a menor perda de mudas por doenças. 
(Verdadeiro) Após o preparo da sementeira com o substrato, inicia-se a semeadura que pode ser de duas 
formas: a lanço, para sementes pequenas; e em sulcos, para sementes maiores. 
Gabarito: E 
25. (Prefeitura Municipal de Tapurah-MT/2016) A dormência é o mecanismo que algumas plantas têm 
de retardar a germinação de suas sementes. No que se refere a dormência, é correto afirmar: 
a) Pode ser causada pelo embrião imaturo, como por exemplo, nas Leguminosae. 
b) A causa pode ser tegumentar, como é o caso das sementes de Ilex paraguariensis St. Hil. 
c) As sementes de espécies florestais nativas apresentam este fenômeno que as capacita à sobrevivência. 
d) As sementes dormentes são muito menos resistentes a condições ambientais desfavoráveis. 
e) O tratamento de exposição a uma temperatura crítica, em períodos consideráveis, é o chamado método 
de escarificação. 
Comentários: 
a) Incorreta. Pode ser causada pelo embrião imaturo, como por exemplo, nas Leguminosae. 
A dormência física é bastante observada em Fabaceae (ou Leguminosae). 
b) Incorreta. A causa pode ser tegumentar, como é o caso das sementes de Ilex paraguariensis St. Hil. 
As sementes de Ilex paraguariensis apresenta dormência morfológica, causada pelo embrião imaturo. 
Monik Begname de Castro
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c) Correta. As sementes de espécies florestais nativas apresentam este fenômeno que as capacita à 
sobrevivência. 
d) Incorreta. As sementes dormentes são muito menos resistentes a condições ambientais desfavoráveis. 
As sementes dormentes são muito MAIS resistentes a condições ambientais desfavoráveis. 
e) Incorreta. O tratamento de exposição a uma temperatura crítica, em períodos consideráveis, é o 
chamado método de escarificação. 
Escarificação mecânica: as sementes são submetidas à abrasão com lixas específicas e de determinada 
granulometria. 
Gabarito: C 
26. (Prefeitura Municipal de Estância Balneária de Ubatuba-SP/2015) A semente é constituída de 
embrião, com quantidade variável do endosperma, tegumento ou testa. Os diversos componentes do 
óvulo são preservados durante sua transformação em semente. A maturação das sementes ocorre nas 
estações da primavera, verão e outono, quando estas encontram‐se aptas à germinação. Entretanto, 
quando isso acontece no outono, as sementes correm sérios riscos de sobrevivência na estação 
seguinte, particularmente nas regiões de clima temperado, onde as estações são mais definidas. 
Assim, para que algumas plantas pudessem sobreviver, evoluíram, desenvolvendo mecanismos de 
sobrevivência para enfrentar condições climáticas adversas; isso, graças a carga genética dos 
progenitores contida nas sementes, capazes de receber estímulos do ambiente durante ou após a sua 
formação, permitindo alterar seu comportamento a partir da liberação da planta‐mãe. A dormência 
caracteriza‐se pela incapacidade de germinação da semente, mesmo quando exposta a condições 
ambientais favoráveis. Em relação aos mecanismos relacionados à dormência, assinale a alternativa 
INCORRETA. 
a) Físico‐mecânicos: por meio desses mecanismos, o tegumento se torna impermeável a água e gases, 
como é o caso do paricá, além de provocar resistência do tegumento ao crescimento do embrião. 
b) Morfológico: atua sobre a estrutura do embrião, caracterizando‐o numa forma rudimentar ou imaturo 
definido pela presença de compostos químicos específicos que inibem alguma fase indispensável para a 
germinação. 
c) Químicos: a dormência da semente pode ser afetada pela ação de vários mecanismos químicos, como 
inibidores encontrados no embrião, endosperma, tegumento e em estruturas diferenciadas que são 
dispersas junto com a semente, atuando em altas concentrações sobre esta, provocando um estado de 
dormência a partir da planta‐mãe. 
d) Fisiológico: atua sobre a raiz, impedindo a liberação da raiz primária, podendo atuar de forma profunda 
ou superficialmente sobre essa. Quando atua de forma profunda, pode gerar plantas anormais, mesmo 
quando o embrião é isolado da semente. O nível de como estes mecanismos atuam na semente é 
importante para explicar a periodicidade e o seu fluxo de emergência, a partir das variações de temperatura 
e potencial hídrico no solo. 
Comentários: 
Monik Begname de Castro
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b) Incorreta. Morfológico: atua sobre a estrutura do embrião, caracterizando‐o numa forma rudimentar ou 
imaturo definido pela presença de compostos químicos específicos que inibem alguma fase 
indispensável para a germinação. 
A alternativa B erra ao afirmar que a dormência morfológica está relacionada com a presença de compostos 
químicos específicas que inibem a germinação. 
Dormência morfológica: Ocorre em sementes que apresentam embrião diferenciado, mas pouco 
desenvolvido, sendo possível diferenciar a radícula e o cotilédone. O embrião não está fisiologicamente 
dormente, ele apenas precisa de tempo para crescer e germinar. 
Gabarito: B 
27. (UFLA-Engenheiro Florestal/2013) A dormência de sementes é definida como um fenômeno pelo 
qual as sementes não germinam, mesmo sendo viáveis e estando em condições ambientais favoráveis. 
É correto afirmar sobre a dormência, EXCETO: 
a) A dormência química deve-se à presença de substâncias químicas no tegumento e/ou no endosperma, 
podendo inibir o crescimento do embrião ou provocar o enfraquecimento das paredes celulares do 
endosperma. 
b) A dormência pode ocorrer no embrião, denominada endógena, ou nos tecidos externos ao embrião, 
denominada exógena. 
c) A dormência endógena morfológica ocorre em sementes com embrião já diferenciado, com cotilédone e 
hipocótilo visíveis, porém de pequeno tamanho, necessitando de tempo para crescimento, sendo conhecido 
como embrião imaturo. 
d) Toda dormência é induzida durante a formação das sementes, podendo ser primária, que é característica 
da espécie e controlada geneticamente, ou secundária, que ocorre sob condições ambientais especiais, 
normalmente altas e baixas temperaturas, causando um bloqueio metabólico. 
Comentários: 
d) Incorreta. Toda dormência é induzida durante a formação das sementes, podendo ser primária, que é 
característica da espécie e controlada geneticamente, ou secundária, que ocorre sob condições ambientais 
especiais, normalmente altas e baixas temperaturas, causando um bloqueio metabólico. 
A alternativa está incorreta pois, existe a dormência secundária que é induzida após a dispersão da semente, 
ocorre sob condições ambientais especiais. Esse tipo de dormência não é induzida ainda na planta-mãe. 
A dormência de sementes pode ser dividida em: 
Dormência primária: característica da espécie, fenômeno geneticamente controlado. É induzida durante 
a maturação da semente (portanto, ocorre antes da dispersão da semente, ainda na planta-mãe). 
Dormência secundária: ocorre sob condições ambientais especiais. Normalmente, é causada por altas e 
baixas temperaturas (portanto, ocorre após a dispersão da semente). 
Gabarito: D 
Monik Begname de Castro
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LISTA DE QUESTÕES 
 
 
1. (IDAF/AC/2020) Um empresário muito curioso consultou seu engenheiro florestal afim de elevar 
seu conhecimento sobre viveiro florestal. Assinale a alternativa que apresenta corretamente uma 
informação relacionada à viveiro florestal: 
a) substrato – é um material sólido natural ou residual, de natureza mineral ou orgânica, que pode ser 
utilizado puro ou em misturas para o cultivo de plantas, em substituição total ou parcial ao solo natural. 
b) viveiros temporários - são aqueles construídos para durar mais tempo, sendo utilizados para produção de 
mudas em quantidades maiores, principalmente visando à comercialização em larga escala. 
c) semeadura direta - é quando as sementes são colocadas para germinar na sementeira e depois de 
germinadas são transferidas, por meio de repicagem, para os recipientes definitivos. 
d) recipiente - é a estrutura biológica utilizada para o acondicionamento de qualquer substrato para o cultivo 
de plantas, englobando exclusivamente a germinação de sementes. 
e) viveiros permanentes - são aqueles cuja duração é curta e limitada, destinados à produção de poucas 
mudas em uma área determinada. Geralmente se localizam próximos à área de plantio. 
2. (IDAF/AC/2020) O proprietário de um viveiro florestal pretendendo melhorar sua produtividade 
consulta um engenheiro florestal, a fim de resolver algumas dúvidas em relação ao seu 
conhecimento sobre sementes. Marque a alternativa correta relacionada às sementes: 
a) sementes ortodoxas são aquelas que podem ser secadas e armazenadas por um longo período de tempo, 
a baixas temperaturas, sem perder sua capacidade de germinar. 
b) colheita direta nas árvores, essa forma pode ser usada para frutos grandes que caem próximo à copa e 
cujas sementes não sejam aladas. Geralmente a colheita é feita quando os frutos se desprendem da árvore, 
seja de forma espontânea ou com a ajuda de alguém. 
c) sementes recalcitrantes são aquelas que apresentam características superiores às demais, na altura, no 
diâmetro e na forma do tronco, no vigor da planta, no tamanho e forma da copa, na frutificação, na 
produção de sementes e na qualidade da madeira. 
d) colheita direta no chão geralmente é o método mais difícil. No entanto, é o que apresenta os melhores 
resultados em termos de qualidade das sementes colhidas. 
e) árvore matriz é aquela que perde rapidamente a sua viabilidade, não suportando secagem e 
armazenamento. Portanto, devem ser semeadas o mais rápido possível. 
Monik Begname de Castro
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3. (Prefeitura Municipal de Santo Ângelo/2019) Considerando a proteção do sistema radicular das 
mudas dos viveiros florestais, podemos classificá-los em dois grandes grupos, conforme descrição da 
alternativa: 
a) ( ) Viveiros de Mudas em raiz exposta; Viveiros de Mudas em raiz revestida. 
b) ( ) Viveiros de Mudas em raiz revestida; Viveiros de Mudas em raiz nua. 
c) ( ) Viveiros de Mudas em raiz exposta; Viveiros de Mudas em recipientes. 
d) ( ) Viveiros de Mudas em raiz nua; Viveiros de Mudas em recipientes. 
4. (Prefeitura Municipal de Santo Ângelo/2019) A extensão do viveiro florestal é determinada em 
função de alguns fatores, exceto: 
a) ( ) Quantidade de mudas para o plantio e replantio. 
b) ( ) Adoção de área para adubação verde para viveiros com mudas de raiz nua e em recipientes. 
c) ( ) Densidade de mudas/m²; espécie e seu período de rotação. 
d) ( ) Dimensões dos canteiros, dos passeios (caminhos) e das estradas. 
5. (Prefeitura Municipal de Santo Ângelo/2019) Podemos citar como fatores favoráveis à ocorrência de 
pragas em viveiros florestais, exceto: 
a) Descaso pelas medidas de controle; plantio de variedades suscetíveis ao ataque das pragas 
b) Diminuição da diversidade de plantas nos agroecossistemas; ausência de rotação de culturas nos 
agroecossistemas. 
c) Plantio em regiões ou estações favoráveis ao ataque de pragas; adubação desiquilibrada (as plantas mal 
nutridas são mais susceptíveis ao ataque de pragas). 
d) Uso de praguicidas (uso de dosagem, produto, época de aplicação e metodologia inadequados). 
6. (Prefeitura Municipal de Taiobeiras/2019) Todo material utilizado como substrato na produção de 
mudas florestais deve ser livre de microorganismos fitopatogênicos e garantir uma boa drenagem. A 
produção de mudas pode ser realizada através do uso de tubetes, em viveiros mais sofisticados, ou de 
sacos plásticos, em viveiros mais rudimentares. 
Nesse contexto, avalie as afirmativas a seguir: 
I - O uso de tubetes otimiza o espaço do viveiro, ocupando menor área com maior produção de mudas. 
II - Os saquinhos plásticos permitem melhor formação do sistema radicular das mudas, por conta da 
superfície interna lisa. 
III - Mudas produzidas em tubetes correm maior risco de ataque de pragas de viveiros, como grilos. 
IV - Mudas produzidas em tubetes são mais fáceis de acondicionar para o transporte, com maior quantidade 
em um espaço menor, se comparadas às mudas em saquinhos plásticos. 
É CORRETO apenas o que se afirma em: 
Monik Begname de Castro
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a) I e III. 
b) II e III. 
c) I e IV. 
d) I, II e IV. 
e) II, III e V. 
7. (Prefeitura Municipal de Acaraú/2019) A produção de mudas de espécies arbóreas, com a qualidade 
adequada ao plantio e com custos compatíveis é uma das áreas mais importantes da Silvicultura. Sobre 
a produção de mudas e viveiros florestais, assinale a opção INCORRETA 
a) A semeadura direta acontece quando as sementes são colocadas para germinarem na sementeira e 
depois de germinadas são transferidas, por meio de repicagem, para os recipientes definitivos (sacos 
plásticos, tubetes, vasos ou outros), onde irão se desenvolver no viveiro. 
b) Após o preparo da sementeira com o substrato, inicia-se a semeadura, que pode ser de duas formas: a 
lanço para sementes pequenas; e em sulcos para sementes maiores. 
c) Das características mais importantes dos substratos utilizados em viveiros florestais, a porosidade pode 
ser definida como os espaços ocupados pelo ar, pela água, pelos organismos e pelas raízes. Sua quantidade 
é determinada diretamente pelo arranjo das partículas sólidas e pela presença de matéria orgânica. 
d) O método de semeadura direta em recipientes vem a cada dia, ocupando maior espaço nas empresas 
florestais, especialmente na produção de mudas em grande escala. 
8. (Prefeitura Municipal de Acaraú-CE/2019-Adaptada) A obtenção do sucesso na implementação de 
povoamentos florestais para diversos fins depende principalmente da qualidade das mudas produzidas 
no viveiro e utilizadas no plantio. Com relação às práticas e técnicas adotadas em viveiros, é correto 
afirmar que 
a) a rustificação das mudas pode ser realizada de diversas maneiras, sendo as mais recomendadas a 
diminuição na irrigação, a colocação das mudas em pleno sol e a redução ou mesmo suspensão da 
adubação. 
b) o substrato utilizado em viveiros deve apresentar pH acima de 7,0 que é a faixa ideal de alcalinidade para 
proporcionar absorção de todos os nutrientes que a planta necessita para seu crescimento. 
c) a adubação orgânica com esterco fresco deve ser feita com uma semana de antecedência da semeadura, 
a fim de que ele tenha tempo para ser curtido antes da germinação das sementes. 
d) o enxerto, no processo de produção de mudas pelo método de enxertia, deve apresentar características 
como boa taxa de crescimento, proveniente de sementes ou de estacas, bastanterústica e resistente a 
pragas e doenças. 
9. (Prefeitura de Juazeiro do Norte-CE/2019) Sobre a produção de sementes, mudas, e viveiros 
florestais, analise as afirmativas a seguir e marque (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS. 
( ) O método da escarificação consiste na realização de pequenas ranhuras no tegumento das sementes com 
o principal objetivo de quebrar a dormência das sementes, possibilitando assim a maior absorção de água. 
Monik Begname de Castro
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( ) A semeadura direta é recomendada para sementes com alto poder de germinação, com germinação 
rápida, homogêneas, com ou sem tratamento para quebra de dormência e epígea, como também sementes 
com tamanho compatível à abertura superior do tubete. 
( ) A grande diversidade morfológica dos frutos e das sementes das espécies florestais nativas dificulta o 
emprego de técnicas padronizadas no processamento e beneficiamento das sementes. 
Marque a alternativa que indica a sequência CORRETA. 
a) F – V – F. 
b) F – F – V. 
c) V – F – F. 
d) F – V – F. 
e) V – V – V. 
10. (Prefeitura de Quatro Barras/2019) Sobre viveiros florestais, considere as seguintes afirmativas: 
1. A declividade da área escolhida para a instalação de um viveiro florestal deve ser de 2% a 5%, para evitar 
danos com erosão e acúmulo de água, sendo que em terrenos com inclinação elevada devem ser feitos 
patamares. 
2. Independentemente do grau de declividade, os canteiros devem ser instalados no sentido perpendicular 
à movimentação de água. 
3. Deve-se evitar a localização do viveiro na face sul dos terrenos, que está sujeita a maior luminosidade e a 
ventos mais quentes, que desidratam o substrato das mudas rapidamente. 
4. A área produtiva do viveiro (área dos canteiros) deve ocupar entre 40 e 60% da área total. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira. 
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
11. (Prefeitura de Quatro Barras/2019) Sobre sementes florestais, considere as seguintes afirmativas: 
1. Área de produção de sementes é constituída de uma população vegetal, nativa ou exótica, natural ou 
plantada, isolada contra pólen externo, com desbaste dos indivíduos indesejáveis e manejo intensivo para 
a produção de sementes. 
2. Pomar de sementes é uma plantação planejada, estabelecida com matrizes superiores, isolada, com 
delineamento de plantio e manejo adequado para a produção de sementes. 
3. Pomares de sementes multiespécies são recomendados para espécies que crescem a céu aberto e em 
monocultura, sendo o principal método de melhoramento genético para espécies florestais exóticas 
plantadas em larga escala. 
Monik Begname de Castro
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4. Pomares de sementes monoespécie são recomendados para espécies sucessionais secundárias tardias e 
clímax, que necessitam de certo grau de sombreamento. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
12. (Prefeitura de Santa Clara/2018) Quanto à implantação e as práticas utilizadas nos viveiros 
florestais, é CORRETO afirmar que: 
a) A mudança do posicionamento da muda no viveiro e o aumento gradativo da irrigação são práticas para 
rustificação das mudas. 
b) Para a formação de mudas através do resgate de plântulas, devem ser priorizados indivíduos jovens, de 
pequeno porte, com o sistema radicular ainda pouco profundo, o que minimiza os danos às raízes no 
momento do seu arranque. 
c) Algumas plantas têm capacidade de estabelecer associações simbióticas com fungos micorrízicos. A 
inoculação dos fungos nas mudas tem por objetivo auxiliar na absorção de nutrientes pouco móveis ou 
imóveis no solo, porém, é recomendado para solos úmidos, pois, as micorrizas promovem a perda de água 
pelas raízes. 
d) Os tubetes são os recipientes mais comumente utilizados para produção de mudas no Brasil. O baixo 
preço, a grande disponibilidade de mercado e a facilidade de formação de mudas grandes, são as principais 
vantagens apresentadas pelos tubetes quando comparados a outros recipientes. 
13. (SEDAM-RO/2014) A escolha do recipiente determina todo o manejo do viveiro, o tipo de sistema 
de irrigação a ser utilizado e sua capacidade de produção anual. Na coluna | são apresentados os tipos 
de recipientes que podem ser utilizados na produção de mudas de eucalipto. Estabeleça a correta 
correspondência com as características de cada recipiente na coluna ll. 
Coluna I 
1. Sacos plásticos 
2. Tubetes plásticos 
Coluna II 
( ) Utiliza uma grande quantidade de substrato para o seu enchimento e maior necessidade de mão de obra. 
( ) Menor produção de mudas por área de viveiro. 
( ) São acondicionados em bandejas próprias. Automatização do sistema de produção, desde o seu 
enchimento até a semeadura e expedição das bandejas para a área de germinação. 
( ) Dificuldades de transporte, além de gerar grande quantidade de resíduos no ato do plantio devido ao 
seu descarte. 
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( ) Podem ser reutilizados por mais de cinco anos. 
A sequência correta é: 
a) 1,1,2,2 e 1. 
b) 1,2,1,2 e 1. 
c) 2,2,1,2 e 1. 
d) 2,1,2,1 e 2. 
e) 1,1,2,1 e 2. 
14. (MPE-BA/2017) Nos viveiros florestais, é bastante comum a utilização de uma técnica conhecida 
como: 
a) ressonda; 
b) entorce; 
c) rudação; 
d) ruptura; 
e) monda. 
15. (MPE-BA/2017) Reduzir ou suspender a irrigação num viveiro pode ser uma das medidas adotadas 
após: 
a) a semeadura controlada; 
b) o aparecimento de sintomas de doenças; 
c) o período de dormência das sementes; 
d) a infestação por cigarrinhas; 
e) a adubação de arranque. 
16. (Prefeitura de Sabará-MG/2017) O material utilizado como substrato deve proporcionar boa 
drenagem e ser isento de microorganismos patogênicos. 
O uso de tubetes apresenta as seguintes vantagens, EXCETO: 
a) Ocupa mínimo espaço em viveiro. 
b) Permite melhor formação do sistema radicular por possuir raias internas. 
c) Necessita de irrigação no transporte de mudas à média e grandes distâncias para evitar ressecamento. 
d) Facilita o acondicionamento para o transporte, podendo-se transportar grande quantidade de mudas em 
pequeno espaço. 
17. (Prefeitura de Sabará-MG/2017) Algumas mudas de espécies florestais suportam o plantio com a 
raiz nua; nesse sistema, semeia-se diretamente num canteiro e, quando as mudas estão com o porte 
desejado, são transplantadas diretamente para o campo. Mas a maioria das espécies precisa de maior 
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proteção, necessitando que as mudas sejam formadas em um recipiente com um substrato adequado, 
de forma a proporcionar maior sobrevivência e melhor desenvolvimento, tanto no viveiro quanto no 
campo. 
De acordo com o exposto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Sacolas plásticas necessitamde equipamento especial para depositar o substrato e facilitar o seu 
enchimento; o rendimento no ensacolamento é grande. Sacolas são razoavelmente fáceis de retirar no 
campo e devem ser recicladas, ou enviadas para aterro sanitário após o uso. Em geral, a quantidade de 
substrato necessária para preenchimento é menor para sacolas plásticas do que para taquaras e tubetes. 
( ) Devido à grande preocupação com o impacto que o uso de recipientes possa causar ao ambiente, os 
recipientes são classificados e o tubete atende à classificação de persistente reutilizável. 
( ) Os tubos de papelão surgiram na década de 1970, mas apresentavam problemas para não se desintegrar 
e manter a forma até o plantio; tinham como vantagem a rápida degradação e o baixo custo, sem ter de 
serem retirados no momento do plantio no campo. 
( ) O material de origem natural e degradável denominado taquara, quando disponível em grande 
quantidade, é adequado à espécie da qual se deseja produzir mudas; muitas vezes se torna mais econômico 
que a própria sacola plástica, pois envolve menor quantidade de mão de obra. 
A sequência está correta em: 
a) F, V, V, V. 
b) V, F, F, V. 
c) F, V, V, F. 
d) V, V, V, V. 
18. (Prefeitura de Sabará-MG/2017) Por diversas vezes a semente cai ou é depositada sobre o solo, mas 
a plântula não emerge. Esse é o fenômeno denominado dormência, comum a aproximadamente dois 
terços das plantas. Trata-se de um mecanismo evolutivo que procura resguardar a perpetuação da 
espécie, pois faz com que as sementes se mantenham viáveis por longos períodos de tempo, 
germinando de forma esparsa sob determinadas condições. A produção de mudas de espécies 
florestais consiste em procedimentos técnicos de coleta sendo importante considerar o tipo do viveiro 
que será construído. Neste contexto, assinale alternativa INCORRETA. 
a) Viveiros temporários ou provisórios são aqueles cuja duração é curta e limitada, destinados à produção 
de poucas mudas em uma área determinada. Geralmente se localizam próximos à área de plantio. Esse tipo 
de viveiro é bem simples e pode ser construído, utilizando-se a sombra de uma árvore frondosa no fundo do 
quintal. 
b) O local para a construção de um viveiro deve ser definido depois da análise cautelosa de diferentes 
aspectos do ambiente. De preferência o construtor deverá considerar uma área com a seguinte 
característica: inclinação do terreno, pois o terreno deverá ser inclinado (10% a 15%), a fim de evitar acúmulo 
de água das chuvas ou mesmo do excesso de irrigação. 
c) Para a proteção das mudas, o local deverá ser cercado para evitar a entrada de animais, além de 
implantação de quebra-ventos, que servirá para a proteção das mudas, das sementeiras, dos sombrites e 
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demais instalações do viveiro. As plantas do quebra-vento contribuirão para a diminuição do ressecamento 
do solo e da transpiração das mudas, prestando-se à regulagem da temperatura do viveiro. 
d) Em viveiros temporários, a drenagem é um procedimento, que nem sempre é necessário, mas, em 
viveiros permanentes, com irrigação artificial, é fundamental. Sugere-se a construção de valas de drenagem 
no piso, com uma distância de 3 m entre elas. Essas valas devem ser preenchidas com materiais porosos de 
tamanhos diferentes, como brita, cascalho, pedaços de tijolo, telhas, entre outros, permitindo a 
concentração e a absorção do excesso de água. 
19. (IDAF/2018) A respeito da instalação de viveiros florestais permanentes para produção de mudas, 
assinale a alternativa que melhor apresenta os critérios que devem ser considerados. 
a) Com relação à água, deve se considerar apenas que esta esteja em quantidade suficiente para suprir as 
demandas do viveiro. 
b) Com relação à localização, o viveiro deve estar centralizado na área a ser plantada, para obtenção de 
mudas bem adaptadas. 
c) Com relação ao solo, não há restrição quanto ao tipo de solo em que o viveiro deve ser instalado. 
d) Com relação à declividade, o viveiro deve ser construído em uma área quase plana, com declividade 
superior a 10%. 
e) Com relação à exposição, deve ser dada preferência para a face sul do terreno que recebe maior 
luminosidade e está menos sujeita a ventos frios. 
20. (Prefeitura Municipal de Suzano/2016) A principal doença em viveiros florestais é o dumping-off ou 
tombamento, que é causado por uma série de fungos do solo. Dentre as medidas para prevenção e 
controle, encontra-se: 
a) usar terra de subsolo ou outro substrato de um local sem antes ter sido instalado um viveiro florestal. 
b) desinfectar o substrato com brometo de metila, na quantidade de 100 mL por m2 de canteiro. 
c) tratar as sementes com fungicidas sistêmico (milbemicinas, por exemplo). 
d) reduzir o sombreamento e a irrigação ao mínimo. 
e) pulverizar com fungicidas após a ocorrência de doenças. 
21. (COPEL/2010) Em viveiros florestais é comum se proceder à semeadura concentrada em pequena 
área, como no caso da produção de mudas de eucalipto, dado a semente ser muito pequena, o que a 
torna de difícil manuseio e pode causar desperdício quando é colocada diretamente nos recipientes 
para plantio. Nessas condições, a repicagem dessas mudas será efetuada tecnicamente: 
I. Quando as mudas atingirem por volta de 10 a 15 cm de altura. 
II. Quando as mudas apresentarem os primeiros sinais de amarelecimento das folhas. 
III. Quando as mudas atingirem de 3 a 5 cm de altura ou dois pares de folhas. 
IV. Quando as mudas tiverem um dia de vida após a germinação. 
A(s) assertiva(s) CORRETA(S) é/são: 
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a) Somente a I. 
b) Somente a II. 
c) Somente a IV. 
d) Somente a III. 
e) Nenhuma delas. 
22. (COPEL/2010) Nos viveiros florestais tem ocorrido uma evolução quanto aos recipientes utilizados 
para a produção de mudas. Os sacos plásticos, tubos laminados, sacos de papel e outros recipientes 
estão gradualmente sendo substituídos pelos tubos de polietileno, uma vez que: 
I. Os tubos de polietileno são os mais baratos recipientes indisponíveis hoje no mercado. 
II. Os tubos de polietileno possibilitam a mecanização da semeadura, menores problemas com 
enovelamento das raízes, mecanização no plantio e maior quantidade de mudas transportadas do viveiro 
para o campo por viagem. 
III. Os tubos de polietileno não apresentam qualquer problema durante o processo de crescimento, são de 
fácil manuseio em campo para o plantio e podem ser descartados após a muda estar plantada. 
IV. Os tubos de polietileno são de fácil manuseio, de menor peso em relação aos demais recipientes, quando 
as mudas estão prontas para serem levadas para o campo, e apresentam maior facilidade para manuseio, o 
que possibilita o aumento do rendimento nas operações de plantio. 
A(s) assertiva(s) CORRETA(S) é/são: 
a) Somente a I. 
b) Somente a III. 
c) Somente a II. 
d) Somente a II e a IV. 
e) Todas elas. 
23. (Prefeitura de Mangaratiba/2016) Em viveiros de produção de espécies florestais são utilizados 
basicamente dois tipos de recipientes, sacos plásticos e tubetes. Comparados aos sacos plásticos, os 
tubetes: 
a) são recipientes reutilizáveis e mais fáceis de serem encontrados no mercado para aquisição. 
b) proporcionam melhores condições ergonômicas ao trabalhador, porém necessitam de maior atenção 
com relação a adubações de cobertura e à irrigação das mudas. 
c) proporcionam maior facilidade de enovelamento das raízes e, portanto, possibilitam a produção de 
mudas com melhor qualidade. 
d) possibilitam a produção de mudas de pior qualidade, porém com custo deprodução menor. 
e) possuem arestas longitudinais nas suas laterais, com função de dar maior resistência a sua estrutura. 
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24. (EMATERCE/2018) A produção de mudas florestais, entre as atividades da silvicultura, é uma das 
mais) importantes, pois representa o início de uma cadeia de operações que visam ao estabelecimento 
de florestas e povoamentos. Sobre a produção de sementes, mudas e viveiros florestais, analise as 
afirmativas a seguir e marque (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS. 
 ( ) Dentre os métodos mais utilizados para quebra de dormência, pode-se citar a escarificação mecânica; o 
método químico através de tratamento por ácidos e o choque térmico. 
 ( ) A germinabilidade informa o percentual de sementes germinadas e o tempo que foi necessário para que 
as sementes atingissem tal porcentagem de germinação. 
 ( ) As semeaduras diretas em recipientes apresentam algumas desvantagens como o aumento do período 
para produção das mudas e a maior perda de mudas por doenças. 
( ) Após o preparo da sementeira com o substrato, inicia-se a semeadura que pode ser de duas formas: a 
lanço, para sementes pequenas; e em sulcos, para sementes maiores. 
 Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA. 
a) F – V – F – V. 
b) V – F – V – F. 
c) V – V – V – F. 
d) F – F – V – V. 
e) V – F – F – V. 
25. (Prefeitura Municipal de Tapurah-MT/2016) A dormência é o mecanismo que algumas plantas têm 
de retardar a germinação de suas sementes. No que se refere a dormência, é correto afirmar: 
a) Pode ser causada pelo embrião imaturo, como por exemplo, nas Leguminosae. 
b) A causa pode ser tegumentar, como é o caso das sementes de Ilex paraguariensis St. Hil. 
c) As sementes de espécies florestais nativas apresentam este fenômeno que as capacita à sobrevivência. 
d) As sementes dormentes são muito menos resistentes a condições ambientais desfavoráveis. 
e) O tratamento de exposição a uma temperatura crítica, em períodos consideráveis, é o chamado método 
de escarificação. 
26. (Prefeitura Municipal de Estância Balneária de Ubatuba-SP/2015) A semente é constituída de 
embrião, com quantidade variável do endosperma, tegumento ou testa. Os diversos componentes do 
óvulo são preservados durante sua transformação em semente. A maturação das sementes ocorre nas 
estações da primavera, verão e outono, quando estas encontram‐se aptas à germinação. Entretanto, 
quando isso acontece no outono, as sementes correm sérios riscos de sobrevivência na estação 
seguinte, particularmente nas regiões de clima temperado, onde as estações são mais definidas. 
Assim, para que algumas plantas pudessem sobreviver, evoluíram, desenvolvendo mecanismos de 
sobrevivência para enfrentar condições climáticas adversas; isso, graças a carga genética dos 
progenitores contida nas sementes, capazes de receber estímulos do ambiente durante ou após a sua 
formação, permitindo alterar seu comportamento a partir da liberação da planta‐mãe. A dormência 
caracteriza‐se pela incapacidade de germinação da semente, mesmo quando exposta a condições 
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ambientais favoráveis. Em relação aos mecanismos relacionados à dormência, assinale a alternativa 
INCORRETA. 
a) Físico‐mecânicos: por meio desses mecanismos, o tegumento se torna impermeável a água e gases, 
como é o caso do paricá, além de provocar resistência do tegumento ao crescimento do embrião. 
b) Morfológico: atua sobre a estrutura do embrião, caracterizando‐o numa forma rudimentar ou imaturo 
definido pela presença de compostos químicos específicos que inibem alguma fase indispensável para a 
germinação. 
c) Químicos: a dormência da semente pode ser afetada pela ação de vários mecanismos químicos, como 
inibidores encontrados no embrião, endosperma, tegumento e em estruturas diferenciadas que são 
dispersas junto com a semente, atuando em altas concentrações sobre esta, provocando um estado de 
dormência a partir da planta‐mãe. 
d) Fisiológico: atua sobre a raiz, impedindo a liberação da raiz primária, podendo atuar de forma profunda 
ou superficialmente sobre essa. Quando atua de forma profunda, pode gerar plantas anormais, mesmo 
quando o embrião é isolado da semente. O nível de como estes mecanismos atuam na semente é 
importante para explicar a periodicidade e o seu fluxo de emergência, a partir das variações de temperatura 
e potencial hídrico no solo. 
27. (UFLA-Engenheiro Florestal/2013) A dormência de sementes é definida como um fenômeno pelo 
qual as sementes não germinam, mesmo sendo viáveis e estando em condições ambientais favoráveis. 
É correto afirmar sobre a dormência, EXCETO: 
a) A dormência química deve-se à presença de substâncias químicas no tegumento e/ou no endosperma, 
podendo inibir o crescimento do embrião ou provocar o enfraquecimento das paredes celulares do 
endosperma. 
b) A dormência pode ocorrer no embrião, denominada endógena, ou nos tecidos externos ao embrião, 
denominada exógena. 
c) A dormência endógena morfológica ocorre em sementes com embrião já diferenciado, com cotilédone e 
hipocótilo visíveis, porém de pequeno tamanho, necessitando de tempo para crescimento, sendo conhecido 
como embrião imaturo. 
d) Toda dormência é induzida durante a formação das sementes, podendo ser primária, que é característica 
da espécie e controlada geneticamente, ou secundária, que ocorre sob condições ambientais especiais, 
normalmente altas e baixas temperaturas, causando um bloqueio metabólico. 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
 
1. Letra A 
2. Letra A 
3. Letra D 
4. Letra B 
5. Letra D 
6. Letra C 
7. Letra A 
8. Letra A 
9. Letra E 
10. Letra D 
11. Letra B 
12. Letra B 
13. Letra E 
14. Letra E 
15. Letra B 
16. Letra C 
17. Letra A 
18. Letra B 
19. Letra B 
20. Letra D 
21. Letra D 
22. Letra D 
23. Letra B 
24. Letra E 
25. Letra C 
26. Letra B 
27. Letra D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
ARAUJO, M. M. et al. Caracterização e análise de atributos morfológicos e fisiológicos indicadores da 
qualidade de mudas em viveiro florestal. In: ARAUJO, M. M.; NAVROSKI, M. C.; SCHORN, L. A. Produção 
de sementes e mudas um enfoque à Silvicultura. 1 ed. Santa Maria, RS: UFSM, 2018. cap. 16, p. 345-365. 
ARAUJO, M. M. et al. Dormência de sementes: uma abordagem voltada à silvicultura. In: ARAUJO, M. M.; 
NAVROSKI, M. C.; SCHORN, L. A. Produção de sementes e mudas um enfoque à Silvicultura. 1 ed. Santa 
Maria, RS: UFSM, 2018. cap. 4, p. 79-98. 
 ARAUJO, M. M. et al. Produção de mudas por sementes. In: ARAUJO, M. M.; NAVROSKI, M. C.; SCHORN, 
L. A. Produção de sementes e mudas um enfoque à Silvicultura. 1 ed. Santa Maria, RS: UFSM, 2018. cap. 9, 
p. 187-211. 
BRASIL. Decreto n° 5.153, de 23 de julho de 2004. aprova o regulamento da Lei n° 10.711, de 05 de agosto 
de 2003, que dispõe sobre o sistema nacional de sementes e mudas - SNSM. Diário Oficial da União, Brasília, 
26 de julho de 2004. Seção I. 
CARDOSO, V. J. M. Dormência: estabelecimento do processo. In: FERREIRA, A. G.; BORGHETTI, F. (Eds.). 
Germinação: do básicoao aplicado. Porto Alegre: Artmed, p. 95-108, 2004. 
DAVIDE, A. C.; SILVA, E. A. A. Produção de sementes e mudas de espécies florestais, 1ª ed. Lavras: Ed. 
UFLA, 2008. 175 p. 
Edna Scremin-Dias ... [et al.]. Produção de mudas de espécies florestais nativas: manual. Campo Grande, 
MS: Ed. UFMS, 2006. 59 p. (Rede de sementes do Pantanal; 2) 
Konzen, E. R., Bergonci, T., Brondani, G. E. Produção de mudas por propagação vegetativa. In: ARAUJO, M. 
M.; NAVROSKI, M. C.; SCHORN, L. A. Produção de sementes e mudas um enfoque à Silvicultura. 1 ed. Santa 
Maria, RS: UFSM, 2018. cap. 16, p. 345-365. 
WENDLING, Ivar; FERRARI, Márcio Pinheiro; GROSSI, Fernando. Curso intensivo de viveiros e produção de 
mudas. Colombo: Embrapa Florestas, 2002. 48 p. 
ZANETTI, R. Manejo de pragas de viveiros florestais. In:DAVIDE, A. C.; SILVA, E. A. A. Produção de 
sementes e mudas de espécies florestais, 1ª ed. Lavras: Ed. UFLA, 2008. 175 p. 
 
 
 
 
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