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Contabilidade 
 
Conceitos: 
 Contabilidade: é a ciência que tem como objetivo o registro e controle das alterações ocorridas no patrimônio 
da entidade ou pessoa. 
- Campo: Azienda 
Toda entidade organizada passível de ter um patrimônio. 
- Objeto: Patrimônio 
Conjunto de bens, direitos e obrigações referentes à azienda. 
- Método: Método das partidas dobradas 
Todo valor que ingressa no patrimônio vem de uma origem determinada. 
A partir deste método surgiram as técnicas da contabilidade. 
1 – Escrituração: consiste na técnica de registro de fatos contábeis em livros próprios. 
2 – Elaboração de demonstrações contábeis: também conhecidas como demonstra-
ções financeiras. São elas: Balanço patrimonial, Demonstração de resultados do 
exercício, Demonstração dos lucros e prejuízos acumulados, demonstração dos flu-
xos de caixa e Demonstração do valor adicionado. 
3 – Analise de demonstrações contábeis: também conhecida como analise de balanços 
ou analise das demonstrações financeiras, tem por objetivo o estudo e avaliação do 
patrimônio. 
4 – Auditoria: é o método de verificação da fidedignidade das informações do patrimô-
nio, registradas no sistema contábil. Ela pode ser interna (empregado da própria 
entidade) ou externa (realizada por terceiros, denominado auditor independente). 
 
I. Patrimônio: 
É o conjunto de bens, direitos e obrigações, vinculados a uma pessoa ou uma entidade. 
Bens e direitos = recursos. 
Uma pessoa ou uma entidade = azienda. 
 Bens:  direitos reais 
São coisas materiais e imateriais que satisfazem as necessidades humanas e que po-
dem ser avaliados economicamente. 
 Bens materiais: corpóreos = tangíveis 
Ex.: Caixa ($) 
Mercadoria 
Terrenos 
Semoventes ... 
 
 Bens imateriais: incorpóreos = intangíveis 
Ex.: Marcas  registro da propriedade intelectual  logomarca 
  logotipo 
Patentes  registro da propriedade intelectual de invento. 
Direitos autorais 
Fundo de comercio 
 
Franquia: concessão de direito de uso da marca e da patente, locando-as por determinado perí-
odo, podendo, para isso, cobrar a taxa de concessão. 
 
 Bens econômicos ou riquezas: são bens raros e desejados. 
 
 
 
De consumo: transforma-se em despesa pelo 
consumo. 
De uso: são bens duráveis que se transformam 
em despesa pelo uso, na forma de de-
preciação. 
 Direitos: direitos pessoais 
São os valores a receber de terceiros, gerados por meio de operações da entidade. 
Ex.: duplicadas a receber (clientes) expressões chave: 
Títulos a receber a receber 
Empréstimos a receber adiantamento 
 
 Obrigações: 
São todos os valores que a empresa tem a pagar para os outros. Eventos gerados por imposições 
legais ou não formalizadas. 
 Obrigações com terceiros: 
Quando há recursos dos proprietários a poder da empresa. 
Ex.: 
- Duplicatas a pagar (fornecedores) 
- Títulos a pagar 
- Empréstimos a pagar 
- Salários a pagar 
- Impostos a pagar ou a receber 
- Juros a pagar 
 
 Obrigações com o proprietário: quando há recursos dos proprietários a poder da em-
presa. 
Ex.: 
- Capital 
- Lucros 
- Reserva de lucros 
 
 Classificação do patrimônio: 
 Ativo: 
São recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e do 
qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade. 
 Ativo circundante: 
Serão ativos circundantes quando: 
- Estiverem disponíveis para realização imediata; 
- Tiverem a expectativa de realização até 12 meses após a data das 
demonstrações contábeis. 
 
 Ativo não circundante: 
São os demais ativos. Entre eles: 
- Imobilizado: são bens e direitos que tenham por objeto bens cor-
póreos destinados a manutenção das atividades da 
companhia. 
- Investimento: não se destina a manutenção (não uso). 
- Intangível: incorpóreos destinados a manutenção da companhia. 
- Realizável a longo prazo: após o termino do exercício seguinte. 
 
 Ativo financeiro: 
Compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de 
autorização orçamentária e os valores numerários. 
 
 Ativo permanente: 
Compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou aliena-
ção dependa de autorização legislativa. 
 
§1º, art.178, Lei 6.404/1976: No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez 
dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: 
I – Ativo circulante; e 
 II – Ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, in-
vestimentos, imobilizado e intangível. 
 
Liquidez: transforma bem em dinheiro. 
Nas demonstrações de contas semelhantes os ativos podem ser agrupados em pe-
quenos saldos desde que indicada sua natureza e não ultrapassem 1/10 do valor do respec-
tivo grupo de contas. 
É vedada a utilização de designações genéricas como “diversas contas” ou “contas 
correntes”. 
 
Sinônimo de ativo: patrimônio bruto, capital aplicado, recursos aplicados, aplicações dos 
recursos, capital investido. 
 
 Passivo: classifica-se em grau decrescente de liquidez dos grupos. 
São obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos passados, cujos pa-
gamentos se esperam que resultem para entidade saídas de recursos capazes de gerar be-
nefícios econômicos ou potencial de serviço. 
 Passivo circundante: 
Quando correspondem a valores exigíveis até 12 meses após a dará das 
demonstrações contábeis. 
* Passivo não circundante: os demais passivos. 
 
 Passivo financeiro: 
Compreenderá as dividas fundadas e outros pagamentos que indepen-
dam de autorização orçamentária. 
 
 Passivo permanente: 
Compreenderá as dividas fundadas e outros pagamentos que depen-
dam de autorização legislativa para amortização ou resgate. 
Passivo exigível = obrigações com terceiros. Possui prazos. 
Sinônimos de passivo: capital alheio, passível exigível, capital de terceiros, recursos de terceiros. 
 
 Patrimônio líquido: 
Representa o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos 
seus passivos. 
Equação fundamental do patrimônio: 
A (-) P = PL 
Patrimônio liquido 
Passivo 
Ativo 
 
- A>P→ PL>0 ⇒ Situação líquida: ativa ou positiva ou favorável ou superavitária. 
 A=P+PL 
 
- A=PL→ P=0 ⇒ Situação líquida: positiva ou favorável. 
Ocorre na abertura da empresa (em teoria) 
- A=P→ PL=0 ⇒ Situação líquida: nula ou compensada. 
 
- A=P - PL → PL<0 ⇒ Situação líquida: passiva ou negativa ou desfavorável ou 
deficitária ou passivo a descoberto. 
 
P>A A+PL=P 
 
 
 
- P=PL → A=0, PL negativo ⇒ Caracteriza-se a pós-falência de uma empresa. Pior 
situação de todas. 
Sinônimo de patrimônio líquido: situação liquida, capital próprio, recursos próprios, passivo não 
exigível, riqueza própria, riqueza liquida. 
 
II. Princípios da contabilidade: 
São obrigatórios ao exercício da profissão. 
São condições de legitimidade das normas brasileiras de contabilidade. 
Tem características de regra. 
 A essência deve prevalecer sobre a forma. 
 
 Princípio da entidade: 
O patrimônio dos sócios não se confunde com o patrimônio da empresa. 
Reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial. 
Art.4º, Resolução CFC nº 750, 1993: O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a 
autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no 
universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um 
conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com 
ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com 
aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. 
 Apêndice II da Resolução CFC nº 750, 1993: 
O Princípio da Entidade se comprova, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do 
patrimônio a ele pertencente. 
A autonomia patrimonial temorigem na destinação social do patrimônio. 
A responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos. 
Palavra-chave: Segregação. 
 
 Princípio da continuidade: 
Uma vez iniciada a vida da empresa, espera-se que ela continue indefinidamente. 
Art.5º, Resolução CFC nº 750, 1993: O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, 
portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta 
esta circunstância. 
 Apêndice II da Resolução CFC nº 750, 1993: 
No âmbito da entidade pública, a continuidade está vinculada ao estrito cumprimento da destinação 
social do seu patrimônio. 
A continuidade da entidade se dá enquanto perdurar sua finalidade. 
Palavra-chave: Marcha continua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Princípio da oportunidade: 
Refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para pro-
duzir informações integras e tempestivas. 
Art.6º, Resolução CFC nº 750, 1993: O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integri-
dade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de 
imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. 
 Apêndice II da Resolução CFC nº 750, 1993: 
Na perspectiva do setor público, é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos registros 
contábeis dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, obser-
vadas as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público. 
A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas 
na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência, 
visando ao completo atendimento da essência sobre a forma. 
Palavra-chave: Tempestividade. 
 
 Princípio do registro pelo valor original: 
Determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores 
originais das transações, expressos em moeda nacional. 
As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao 
longo do tempo, de diferentes formas: 
- Custo histórico: registrados pelos valores originais das transações. 
Expresso em moeda nacional. 
 Variação do custo histórico: os componentes patrimoniais pedem sofrer variações 
decorrentes dos seguintes fatores: 
- Custo corrente: valor relativo a data ou período 
da demonstração contábil. 
- Valor realizável: valor equivalente a compra ou 
venda normal. 
- Valor presente: valor presente dos fluxos futu-
ros. 
- Valor justo: feito por transação sem favoreci-
mento. 
- Atualização monetária: ajustamento da expres-
são formal dos valores dos compo-
nentes patrimoniais. 
Art.7º, Resolução CFC nº 750, 1993: Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações 
com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na 
avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações 
ou decomposições no interior da Entidade. 
 Apêndice II da Resolução CFC nº 750, 1993: 
Nos registros dos atos e fatos contábeis será considerado o valor original dos componentes patrimoniais. 
Valor Original, que ao longo do tempo não se confunde com o custo histórico, corresponde ao valor re-
sultante de consensos de mensuração com agentes internos ou externos, com base em valores de entrada – 
a exemplo de custo histórico, custo histórico corrigido e custo corrente; ou valores de saída – a exemplo de 
valor de liquidação, valor de realização, valor presente do fluxo de benefício do ativo e valor justo. 
Palavra-chave: Custo como base de valor. 
 
 
 
 
 
 Princípio da competência: 
Determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a 
que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. 
Art.9º, Resolução CFC nº 750, 1993: As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que 
ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de 
recebimento ou pagamento. 
 Apêndice II da Resolução CFC nº 750, 1993: 
O Princípio da Competência é aquele que reconhece as transações e os eventos na ocorrência dos respec-
tivos fatos geradores, independentemente do seu pagamento ou recebimento, aplicando-se integralmente 
ao Setor Público. 
Os atos e os fatos que afetam o patrimônio público devem ser contabilizados por competência, e os seus 
efeitos devem ser evidenciados nas Demonstrações Contábeis do exercício financeiro com o qual se relacio-
nam, complementarmente ao registro orçamentário das receitas e das despesas públicas. 
Palavra-chave: fato gerador. 
 
 Princípio da prudência: 
Determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do pas-
sivo. Ele pressupõe o emprego de certo grau de precaução, no sentido de que ativos e receitas não 
sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados. 
Art.10º, Resolução CFC nº 750, 1993: O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do 
ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente 
válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. 
 Apêndice II da Resolução CFC nº 750, 1993: 
A aplicação do Princípio da Prudência não deve levar a excessos ou a situações classificáveis como mani-
pulação do resultado, ocultação de passivos, super ou subavaliação de ativos. Pelo contrário, em consonância 
com os Princípios Constitucionais da Administração Pública, deve constituir garantia de inexistência de valo-
res fictícios, de interesses de grupos ou pessoas, especialmente gestores, ordenadores e controladores. 
Palavra-chave: pessimismo, conservadorismo. 
 
III. Atos e fatos contábeis: 
 Regime de caixa: 
As receitas e despesas são reconhecidas pelo critério financeiro, isto é, as receitas são 
reconhecidas no momento do recebimento e as despesas no momento do pagamento. 
Caso tenha sido pago no mês X, será contabilizado no mês X, mesmo que o bem ainda não tenha 
sido adquirido ou o serviço não tenha sido prestado. 
Não é permitida a utilização do regime de caixa para registro dos atos e fatos contábeis. 
 
 Regime de competência: 
As receitas e despesas são reconhecidas pelo critério econômico, isto é, pela ocorrência 
do fato gerador, independente do aspecto financeiro. 
As despesas são incorridas (fatos geradores ocorridos), independentemente do paga-
mento ou não. 
As receitas são ganhas ou auferidas (fatos geradores ocorridos), independentemente do 
recebimento ou não. 
 
 Ato contábil: 
Refere-se às ocorrências que não afetam o patrimônio da entidade. Consiste em aconteci-
mentos que não implicam em um fato gerador para a contabilidade, ou mesmo, em um impacto 
nos fluxos de caixa. 
 
 
 Fatos contábeis: 
É aquele que provoca modificação no Patrimônio da Entidade. Pode ou não alterar o patri-
mônio líquido. 
 Permutativo (quantitativo ou compensatório): representam trocas entre elementos ati-
vos, sem provocar variações no montante do patrimônio líquido. 
 Modificativa (quantitativo): provocam variações no patrimônio líquido. 
Envolve receita e despesas 
 Misto: envolvem um fato permutativo com fato modificador. 
Troca de valor entre elementos patrimoniais 
Ex.: venda de bens com lucro. Envolve lucro, desconto, juros. 
Alteração do valor do PL. 
 
 Conta contábil: 
É um nome que referencia um conjunto de elementos do patrimônio ou do resultado de caracterís-
ticas semelhantes que demandam controle conjunto (separadamente dos demais elementos) de seu valor 
e respectivo aumento, ou redução. 
Nome que agrega elementos patrimoniais de características semelhantes. 
Função: registrar os fatos contábeis. 
Toda conta possui um título, valores a débitos, a credito e um saldo final. 
 Teoriade contas: 
 Personalista: 
Segundo essa teoria, para entender a natureza da conta, não se deve olhar para o 
objeto que a conta representa, mas sim para a pessoa que está ligada à empresa/azi-
enda através daquele objeto. 
Elas são classificadas em: 
 Contas de agentes consignatários – Bens 
 
Contas que os proprietários guardam o bem. 
 Contas de agentes correspondentes – A debito (direitos) e a crédito (obrigações) 
 
Não pertence a empresa. 
 Contas dos proprietários – Patrimônio líquido, receitas e despesas. 
 
Titular 
 
 Materialista: 
Divide as contas em integrais e diferenciais: 
 Contas integrais (elementares): representam valores patrimoniais. 
Bens, direitos e obrigações. 
 Contas diferenciais (derivadas): evidenciam a situação líquida do patrimônio, 
bem como suas variações. 
Patrimônio líquido, receitas e despesas. 
 
 Patrimonialista: 
Tem como principal objetivo a administração das entidades, separando os elemen-
tos em: 
 Contas patrimoniais – ativos e passivos 
 Contas de resultado – receitas e despesas 
 
 
 
 
 Função das contas: 
A função de uma conta é registrar os fatos contábeis (a debito e a credito), cada qual 
com sua natureza especifica, evidenciando o seu saldo ao final de cada operação. 
 Natureza das contas: 
 A debito (devedora) 
 A credito (credora) 
 
Ativos Passivos 
Bens e direitos Obrigações 
Patrimônio líquido 
Débitos Créditos 
Despesa (D) Receita (R) 
Aplicações Origens 
 
Funcionamento da conta: 
 Debito Credito 
Ativo, Despesa + - 
Passivo, Patrimônio Liquido, Receita - + 
Balanço patrimonial: 
A=P+PL 
Aplicações = origens 
 
 Sistema de contas: 
 Planos de contas: 
É um elenco de todas as contas previstas pelo setor contábil da empresa como ne-
cessárias aos seus registros contábeis. 
Lei que rege o pano de contas: lei n.º 6.404/1976 
 Código de contas: é o número que você encontra a esquerda de cada conta e 
serve para facilitar o seu manuseio. 
As contas contábeis do Plano de Contas aplicado ao setor público são identifica-
das por códigos com 7 níveis de desdobramento: 
 
X . X . X . X . X . XX . XX 
 
7º nível – subitem 
6º nível – item 
5º nível – subtítulo 
4º nível – titulo 
3º nível – subgrupo 
2º nível – grupo 
1º nível – classe 
 
Título/nome: designação que identifica o objeto de uma conta. 
Função: descrição da natureza dos atos e fatos registráveis na conta. 
Natureza do saldo: identifica se a conta tem saldo devedor, credor ou ambos. 
Apenas as contas de 5º grau são afetadas de maneira direta, ficando as de 1º a 4º 
grau sendo afetadas apenas de maneira indireta. 
1º grau  2º grau = 1º grau 
2º grau  3º grau = 2º grau 
3º grau  4º grau = 3º grau 
4º grau  5º grau = 4º grau 
5º grau analítico 
 
sintético 
A ordem de disposição dos ativos é a ordem decrescente do grau de liquidez dos ele-
mentos nelas registrados. 
+ Grau de liquidez: é o maior ou menor prazo no qual bens e direitos podem ser 
transformados em dinheiro. 
 
IV. Escrituração contábil 
É uma técnica que consiste em registrar nos livros próprios todos os fatos administrativos que ocor-
rem na empresa. 
 Todas operações devem ser registradas, independentemente do seu valor e da sua materialidade. 
 Método de escrituração: 
 Método das partidas dobradas. 
‘Não há devedor sem que haja credor e não há credor sem que haja devedor, sendo que cada 
debito corresponde um credito de igual valor. ’ 
- Exigibilidade = poder que alguém tem para exigir algo (pagamento) 
- Realizável = poder para cobrar do cliente 
- Liquidação = consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base do-
cumentos comprobatórios do credito, tendo por fim apurar a origem e o objeto do paga-
mento, a importância a ser paga e a quem ela deve ser paga a fim de que a obrigação se 
extinga. 
 
 Lançamento: 
É o meio pelo qual se processa a escrituração. 
 Elementos essenciais: 
o Verificar o local e a data de ocorrência do fato. 
o Verificar qual documento foi emitido na operação. 
o Identificar quais elementos patrimoniais envolvidos na operação. 
o Verificar no plano de contas que conta deveremos utilizar para registrar cada um 
dos elementos patrimoniais. 
o Preparar o histórico do problema (consiste em relatar o fato) 
o Identificar que conta será debitada e que conta será creditada: 
* Natureza da conta: 
Ativo Passivo 
Aumento Diminuição Diminuição Aumento 
Debito 
(+) 
Credito 
(-) Debito 
(-) 
Credito 
(+) 
 
 
Despesa Receita 
Quando ocorre 
despesa 
Estorno ou en-
cerramento de 
exercício 
 
Estorno ou 
encerramento 
de exercício 
Quando ocorre 
despesa 
Debito 
(+) 
Crédito 
(-) Débito 
(-) 
Crédito 
(+) 
 
o Efetuar o lançamento. 
 
* Razonete: 
Título da conta 
Debito 
(D) 
Credito 
(C) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Formula de lançamentos: 
o 1º formula = 1 conta debitada + 1 conta creditada: 
Ex.: Compra, à vista, de uma casa por R$130.000,00 
D = casa (imóvel) 
C = Banco/Caixa ................. R$130.000,00 
 
o 2º formula = 1 conta debitada + 2 ou mais contas creditadas 
Ex.: Compra de um computador no valor de R$2.500,00. 
 Seguintes condições: 
- Foram pagos no ato, em dinheiro, R$1.500,00 
- Aceite de quatro duplicatas no valor de R$250,00 cada, vencíveis de 30 
em 30 dias. 
D = maquinas e equipamentos 
C = Caixa ............................... R$1.500,00 
C = Duplicatas a pagar .......... R$ 1.000,00 
 2.500,00 
 
o 3º formula = 2 ou mais contas debitadas + 1 conta creditada 
Ex.: Compra, à vista: 
- Um computador no valor de R$ 3.000,00 
- Um refrigerador no valor de R$ 1.000,00 
D = maquinas e equipamentos ................. R$ 3.000,00 
D = moveis e utensílios ............................. R$ 1.000,00 
C = Banco/Caixa ........................................ R$ 4.000,00 
 
o 4º formula = quando aparecem no lançamento mais de uma conta debitada e 
mais de uma conta creditada. 
Ex.: Compras: 
- Um refrigerador no valor de R$ 1.000,00 
- Uma moto no valor de R$ 10.000,00 
- Foram pagos, no ato, como entrada R$ 2.000,00 e o restante foi pago 
através de 3 duplicatas no valor de R$ 3.000,00 casa, vencíveis de 30 
em 30 dias. 
D = moveis e utensílios (refrigerador) 
D = moveis e utensílios (moto) 
C = Banco/Caixa ........................................ R$ 2.000,00 
C = Duplicatas a pagar .............................. R$ 9.000,00 
R$ 11.000,00 
 
o Juros: é o preço do uso do dinheiro. 
Ex.1: Pagamento de uma duplicata no valor de R$ 1.000,00, com 2% de juros 
pelo atraso. 
D = duplicatas a pagar ......................... R$ 1.000,00 
D = juros passivos ................................ R$ 20,00 (negativo para empresa) 
C = Caixa 
 
Para elementos patrimoniais: 
- Toda vez que aumentar o ativo, debitar a respectiva conta. 
- Toda vez que diminuir o ativo, creditar a respectiva conta. 
- Toda vez que aumentar o passivo, creditar a respectiva conta. 
- Toda vez que diminuir o passivo, debitar a respectiva conta. 
Para os elementos de resultado: 
- Toda vez que ocorrer uma defesa, debitar a respectiva conta. 
- Toda vez que se realizar uma receita, creditar a respectiva conta. 
Ex.2: Recebimento de uma duplicata no valor de R$ 1.000,00, com 5% de juros 
pelo atraso. 
D = Caixa 
C = duplicatas a receber ......................... R$ 1.000,00 
C = juros ativos ....................................... R$ 50,00 (positivo para empresa) 
 
 Provisão: 
É um passivo de prazo ou valor incerto. 
Está relacionado a “algo” onde o fato gerador da despesa já ocorreu, referente a 
provável perda de ativo ou provável desembolso no futuro, cujo valor ainda não está 
totalmente definido, mas é calculável por estimativa. 
Caso estas condições não sejam satisfeitas, nenhuma previsão deve ser reconhecida: 
o A entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resul-
tado de evento passado. 
o Seja provável que será necessária uma saída de recursos queincorporam benefí-
cios econômicos para liquidar a obrigação. 
o Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
* São reconhecidos como provisão apenas as obrigações que surgem de eventos 
passados que existam independentemente de ações futuras da entidade. 
 
Passivo contingente  Provisões 
 
 
 
 
* Provisão para contingência: a finalidade é dar cobertura a perda ou despesa cujo fato gerador já 
ocorreu, mas que não houve, ainda, o correspondente desembolso 
ou perda. 
 
 Balancete: 
É uma relação de contas extraídas dos livros contábeis, com seus saldos devedores e 
credores, em uma determinada data, movimentadas ou não no período. 
Balancete de verificação: verifica com exatidão matemática os saldos das contas. 
* Modelo: 
n.º Contas 
Saldo inicial Movimentações Saldo final 
Debito Credito Debito Credito Debito Credito 
 
 
 Totais 
 
 Balanço patrimonial: 
É a demonstração financeira que evidencia, resumidamente, o patrimônio líquido, o 
ativo e o passivo da entidade, quantitativa e qualitativamente. 
 Estrutura: 
- Quadro principal 
- Quadro de ativos e passivos financeiros e permanentes 
- Quadro das contas de compensação (controle) 
- Quadro do superávit/déficit financeiro 
 
 
 
 
 
Saída de recurso possível, mas não provável. 
Não contabilização no Balanço Patrimonial. 
Divulgação em notas explicativas. 
É contabilizada. 
Provável saída 
Elaborados pela 
contabilidade pública 
 Quadro principal: 
o Ativo circulante: (realizável) 
 Disponibilidades 
 Direitos de curto prazo 
 Estoques 
 Despesas antecipadas = variações patrimoniais diminutivas (VPD) antecipadas. 
 
o Ativo não circulante: 
 Realizável a longo prazo (realizável) 
 Investimento 
 Imobilizado 
 Intangível 
o Passivo 
 Circulante – curto prazo – exigível 
 Não circulante – longo prazo – não exigível 
o Patrimônio liquido 
 Capital social 
 Capital a integralizar (-) 
 Reservas de capital 
 Ajustes de avaliação patrimonial (-/+) 
 Reservas (diversas) 
 Ações/cotas de tesouraria (-) 
 Resultados acumulados (+/-) 
Única reserva obrigatória  legal 
5% do lucro líquido e até 20% do capital social 
§3º, art.178, lei n.º6.404/1974: Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classifica-
dos separadamente. 
 
Exemplo 1: 
1. Integralização de capital, em dinheiro, no valor de R$ 5.000,00 
2. Depositou no banco R$ 3.000,00 
3. Comprou veículo 1 para uso nas atividades operacionais, a prazo, no valor de R$ 
2.000,00 (em loja) 
4. Comprou veículo 2 destinado ao uso nas atividades operacionais, no valor de R$ 
1.000,00 (de particular) 
5. Pagou parte da dívida do item 3, emitindo cheque, no valor de R$ 500,00. 
 
Analise para lançamento contábil: 
1.
caixa……………………. 5.000→ativo→aumenta→debito
capital…………………… 5.000→PL→aumenta→crédito
 
 
2.
caixa……………………. 3.000→ativo→diminui→credito
banco…………………… 3.000→ativo→aumenta→débito
 
 
3.
veiculo …………..…………………. 2.000→ativo→aumenta→debito
duplicata a pagar …………………… 2.000→passivo→aumenta→crédito
 
 
Compra de empresa – atividade mercantil 
 
4.
veículos ………………………………. 1.000→ativo→aumenta→debito
títulos a pagar …………………… 1.000→passivo→aumenta→crédito
 
 
Compra de particular 
Não realizável 
5.
bancos ………………………………. 500→ativo→diminui→credito
duplicatas a pagar …………………… 500→passivo→diminui→debito
 
 
Pagamento nos respectivos razonetes: 
 
Caixa Bancos Duplicatas a 
pagar Capital 
5.000 3.000 3.000 500 500 2.000 5.000 
2.000 2.500 1.500 
 
Veículos Títulos a pagar 
2.000 
 
1.000 
 1.000 
3.000 
 
Levantamento do balancete de verificação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Levantamento do balanço patrimonial: 
Ativo Passivo 
Caixa ............... 2.000 Duplicatas a pagar ........ 1.500 
Bancos ............ 2.500 Títulos a pagar .............. 1.000 
Veículos .......... 3.000 Patrimônio líquido 
 Capital ......................... 5.000 
Total ........... 7.500 Total ........................... 7.500 
 
Exemplo 2: 
Elaborou-se o seguinte plano de contas: 
Ativo Passivo Patrimônio Líquido 
Caixa 
Material de escritório 
Terrenos 
Patentes 
Duplicatas a pagar 
Letras a pagar Capital 
 
Sabe-se que, no mês de junho, as operações realizadas: 
- Dia 1: foram emitidas as ações e integralizado o capital de R$ 30.000,00; 
- Dia 5: compra a crédito, R$ 3.800 de materiais de escritório; 
- Dia 10: pagamento, ao investidor, de R$ 4.750 por uma patente; 
- Dia 14: compra, a vista, de R$900 de materiais de escritório; 
- Dia 18: compra de terreno por R$ 7.500, sendo pagos R$ 3.500 a vista e, pelo 
saldo, aceitou-se uma letra no valor de R$ 4.000; 
- Dia 20: materiais de escritório no valor de R$ 1.600 foram comprados, a credito; 
- Dia 25: pagou os materiais adquiridos no dia 5; 
n.º Conta 
Saldo 
Devedor Credor 
1 A Caixa 2.000 
2 PL Capital 5.000 
3 A Bancos 2.500 
4 A Veículos 3.000 
5 P Duplicatas a pagar 1.500 
6 P Títulos a pagar 1.000 
Total 7.500 7.500 
1 2 2 5 5 3 1 
4 
3 
4 
Débito - Crédito Débito - Crédito 
Débito - Crédito 
Débito - Crédito 
- Dia 27: adquiriu um terreno por R% 10.500, pagou, em dinheiro, R$ 3.000, e, 
para liquidar o saldo, deu o terreno adquirido no dia 18; 
- Dia 30: pagou R$500, a título de quitação de parte da dívida do dia 20. 
* Caso a conta não exista no Balanço Patrimonial, o contabilista pode cria-la para depois utiliza-la. No 
caso da contabilidade pública a conta deve ser publicada em diário oficial para poder ser utilizada. 
 
Analise para lançamento contábil: 
Dia 1
caixa…………………..….. 30.000→ativo→aumenta→debito
capital………….………….. 30.000→PL→aumenta→crédito
 
 
Dia 5
material de escritório ……………………. 3.800→ativo→aumenta→debito
duplicatas a pagar …………………… 3.800 →passivo →aumenta →crédito
 
 
Dia 10
caixa……………….…………. 4.750→ativo→diminui →crédito
patente …………………… 4.750 →ativo →aumenta →debito
 
 
Dia 14
caixa………………………………..……………. 900 →ativo→ diminui →credito
material de escritório …………………… 900 → ativo →aumenta →debito
 
 
Dia 18
terrenos……………………..…………. 7.500→ativo→aumenta→debito
caixa………………………………...…….. 3.500→ativo→diminui→credito
letras a pagar…………………… 4.000→passivo→aumenta→crédito
 
 
 
Dia 20
material de escritório ………….…………. 1.600→ativo→aumenta→debito
duplicatas a pagar …………………… 1.600 →passivo →aumenta →crédito
 
 
Dia 25
caixa……………………………………………. 3.800→ativo→diminui →crédito
duplicatas a pagar …………………… 3.800 →passivo →diminui →debito
 
 
Dia 27
terrenos……………………. 10.500→ativo→aumenta→debito
caixa…………………………….. 3.000→ativo→diminui→ credito
terreno …………..…………… 7.500→ativo→ diminui→ crédito
 
 
Dia 30
caixa……………………………………………. 500→ativo→diminui→credito
duplicatas a pagar …………………… 500→passivo →diminui →debita
 
 
 
Pagamento nos respectivos razonetes: 
 
Caixa Material de escritório Patente Letras a pagar 
30.000 4.750 3.800 4.750 4.000 
 900 900 
 3.500 1.600 
 3.800 6.300 Capital Terrenos 
 3.000 30.000 7.500 
 500 Duplicatas a pagar 10.500 
13.550 3.800 3.800 7.500 
 500 1.600 10.500 
 1.100 
 
 
 
 
 
 
1 
1 
5 
5 
10 
14 14 
18 
18 
18 
20 
20 
25 
25 
27 
27 
27 
30 
30 
10 
Débito - Crédito 
Débito - Crédito 
Débito - Crédito 
Débito - Crédito 
Levantamento do balancete de verificação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Levantamento do balanço patrimonial: 
Ativo Passivo 
Caixa ......................... 13.550 Letras a pagar .................. 4.000 
Mat. Escritório ............ 6.300 Duplicatas a pagar ........... 1.100 
Terrenos ................... 10.500 
Patente ....................... 4.750 
Patrimônio líquido 
 Capital ............................ 30.000 
Total ......................... 35.100 Total ............................... 35.100 
 
 
 Critério de reconhecimento das contas de resultado: 
Art.177, lei n.º6.404/1974: A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitosda legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo 
observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais 
segundo o regime de competência. 
 
 
Legislação tributária Regime de caixa 
 Regime de competência de exercícios 
 
* Regime de Caixa: 
 
 
Reconhecer
receita → recebimento
despesa → pagamento 
 lucro ou prejuízo financeiro 
Lucro ou prejuízo apurados são financeiros. 
 
* Regime de competência de exercícios: 
 
 
Reconhecer
receita → fato gerador
despesa → fato gerador 
 lucro ou prejuízo econômico 
Lucro ou prejuízo apurados por meio deste regime é econômico. 
 
 Identificação dos fatos geradores: 
o Fatos geradores das despesas: 
 Tangível: 
 Bens de consumo: o fato gerador ocorre pelo consumo. 
 Bens duráveis de uso: o fato gerador ocorre pelo uso, na forma de 
depreciação. 
n.º Conta 
Saldo 
Devedor Credor 
1 A Caixa 13.550 
2 A Material para escritório 6.300 
3 A Terrenos 10.500 
4 A Patente 4.750 
5 P Letras a pagar 4.000 
6 P Duplicatas a pagar 1.100 
7 PL Capital 30.000 
Total 35.100 35.100 
Regime de competência: 
As despesas são incorridas (inciden-
tes) independente do pagamento ou não. 
As receitas são ganhas ou auferidas, 
independente do recebimento ou não. 
Critério financeiro 
Resultado apurado 
Resultado apurado 
Critério econômico 
 Intangível: 
O fato gerador ocorre pelo transcurso do período. 
 
 Despesa de serviço: 
O fato gerador ocorre pela prestação do serviço por terceiros à empresa. 
 
o Fatos geradores das receitas: 
 Venda de bens: o fato gerador ocorre pela entrega do bem (transferência de 
propriedade) 
 Receita de serviço: o fato gerador ocorre pela prestação do serviço pela empresa. 
 O fato gerador ocorre pelo transcurso do período. 
* Despesas a pagar: o fato gerador da despesa ocorreu dentro do período contábil, mas o pagamento 
ainda não. 
São dividas decorrentes de despesas incorridas. 
* Receitas a receber: são direitos decorrentes de receitas ganhas ou auferidas, isto é, o fato gerador 
da receita ocorre dentro do período contábil, mas o recebimento ainda não. 
 
Contabilização: 
D – Despesa – fato gerador já ocorreu. 
C – Despesa a pagar – pagamento no futuro 
 
D – Receitas a receber (ativo) – recebimento no futuro 
C – Receita – fato gerador já ocorreu 
 
 Gastos que se transformam em despesas: 
O pagamento ou dívida já ocorreu, mas o fato gera-
dor ainda não. 
Contabilização: 
D – Ativo – fato gerador no futuro 
C – Caixa ou contas a pagar – gasto já ocorreu 
 
D – Ativo – fato gerador no futuro 
C – Caixa ou contas a pagar – gasto já ocorreu 
 
 
 Consumo de materiais: 
Ex.: Em janeiro, foi comprado material de escritório, a prazo de R$ 1.000. 
Em fevereiro, pagou a dívida. 
E, em março, consumiu o estoque. 
 
 
 
 
1
+ Bem
+ Obrigação 
 2
- Obrigação
- Caixa 
 3
- Bem 
 
 
Estoque mat. 
Escritório Caixa Duplicatas a 
pagar Despesa mat. 
Escritório 
1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 
 ARE 
 
Jan. Compra 1 a prazo: 
- Estoque mat. Escritório 
- Duplicatas a pagar ...........1.000 
Fev. Pagamento 2 da divida 
- Duplicatas a pagar 
- A caixa ........................... 1.000 
Mar. Apropriação 3 do consumo 
- Desp. Material escritório 
- A estoque mat. Escritório ........... 1.000 
Gastos: pagamento 
 (Desembolso) 
 
 Divida 
 (Compromisso de desembolsar) 
Gasto 
Fato 
Gerador 
 JAN FEV MAR 
Comprou pagou consumiu 
1 3 1 2 2 
 Despesas diferidas: 
São contas classificadas no ativo, representando direito por períodos a transcorrer. 
Quando ocorrer o fato gerador, os valores destas contas deverão ser transferidos para despesa. 
Sinônimos: despesas a vencer. 
Despesas a apropriar. 
Despesas a incorrer. 
Despesas pagas antecipadamente. 
Despesas antecipadas. 
Gastos diferidos. 
Ex.: Em 1/1/X1, a Companhia A1 assinou um contrato de seguro, para vigorar durante o período 
de 1/7/X1 a 30/6/X4. O prêmio pela cobertura é de R$7.200,00, a ser pago em quatro parcelas 
iguais, sendo a primeira em 15/10/X1 e as restantes a cada seis meses do vencimento da anterior. 
a. Determine o valor da conta “seguros a pagar” 
b. Determine o valor da conta “seguros a vencer” 
c. Determine o valor da conta “seguros” (despesa) 
 
Seguros a pagar: 7.200/4 = 1.800 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31/12/X1 = 5.400  7.200-1800 = 5.400 
31/12/X2 = 1.800  5.400-3.600=1.800 
31/12/X3 = 0  1.800-1.800 = 0 
 
 
 
Seguros a vencer: 7.200/36 = 200 
 
 
 
31/12/X1 = 30m x 200 = 6.000 
31/12/X2 = 18m x 200 = 3.600 
31/12/X3 = 6m x 200 = 1.200 
 
 
 
 
 
 
 
R$ 7.200 
R$ 1.800 
R$ 5.400 
R$ 1.800 R$ 1.800 R$ 1.800 
Período de cobertura = 36 meses 
30 meses x 200 = 6.000 
18m x 200 
 
Seguros: 
 
31/12/X1 = 6m x 200 = 1.200 
31/12/X2 = 12m x 200 = 2.400 
31/12/X3 = 12m x 200 = 2.400 
31/12/X4 = 6m x 200 = 1.200 
 
 Critérios de classificação: 
Ativo: 
 Grau decrescente de liquidez das contas. 
 
Passivo: 
 Grau decrescente de exigibilidade dos grupos. 
Não importa a ordem da conta. 
 
 
 Curto prazo: é o espaço de tempo que vai até o termino do exercício social seguinte. 
 Longo prazo: é o espaço de tempo que inicia após o termino do exercício social seguinte. 
 Exercício social: é o espaço de tempo (12 meses), findo o qual as pessoas jurídicas apuram 
seus resultados; ele pode coincidir, ou não, com o ano-calendário, de acordo 
como que dispuser o estatuto ou o contrato social. (lucro ou prejuízo) 
Este espaço de tempo deverá estar na constituição da companhia. 
 
 
 
 
 
 
 
 Classificação das despesas diferidas: (despesa antecipada) 
Lei 6.404/1974 
 Ativo 
 Circulante: 
I, art.179, Lei 6.404/1974: no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso 
do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas 
do exercício seguinte; 
 Despesas deferidas: 
 Classifica-se aqui a parcela a ser apropriada até o final do 
exercício social ou ciclo operacional seguinte. 
 
 
 
12m x 200 
12m x 200 
6m x 200 6m x 200 
1º circulante 
2º ñ circulante 
Grupo 
 
Exercício social 
Curto prazo Longo prazo 
 Realizável a longo prazo: 
II, art.179, Lei 6.404/1974: no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término 
do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamen-
tos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), 
diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não 
constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia; 
 Despesas diferidas: 
 Classifica-se aqui a parcela a ser apropriada após o exercício 
social ou ciclo operacional seguinte. 
 
Ex.: Em 1º/1/X0, pagou-se o prêmio de seguro contra incêndio, antecipadamente, cor-
respondente ao período de 1º/7/X0 a 30/6/X3, no valor de R$ 18.000. Se o exercício 
social da empresa finda a cada 31 de outubro, responda: 
a. Determine o valor da conta “seguros a vencer” em: 
31/10/X0 = 16.000 
31/10/X1 = 10.000 
30/10/X2 = 4.000 
b. Determine o valor da conta “seguros (despesas) ” em: 
31/10/X0 = 2.000 
31/10/X1 = 6.000 
30/10/X2 = 6.000 
31/10/X3 = 8 meses x 500 = 4.000 
c. Determine o valor da conta “seguros a vencer”, classificada no ativo circulante: 
31/10/X0 = 6.000 
31/10/X1 = 6.000 
30/10/X2 = 4.000 
d. Determine o valor da conta “seguros a vencer”, classificada no ativo não circu-
lante - realizável a longo prazo: 
31/10/X0 = 10.000 
31/10/X1 = 4.000 
30/10/X2 = 0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seguros a vencer 
18.000/36 meses 
500 ao mês 
AC = 12m x 500 = 6.000 
RLP = 20m x 500 = 10.000 
AC = 12m x 500 = 6.000 
RLP = 8m x 500 = 4.000 
AC = 4.000 
RLP = 0 
BP = balanço patrimonial 
AC = Ativo circulante 
RLP = Ativo realizável a longo prazo 
ARE = Apuraçãode Resultado 
FG = Fato gerador 
 
1º/7/X0 30/6/X3 BP BP BP 
8x500 = 4.000 
20m x 500 = 10.000 
a. 32 meses x 500 = 16.000 
Período = 36 meses 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Seguros 
 Modo de classificação dos realizáveis e dos exigíveis: 
Ativo: 
 1º grau de liquidez (dinheiro disponível) 
1º direito a receber (hoje) 
2º direito a receber (amanhã) 
3º direito a receber (depois de amanhã) 
 
 Ciclo operacional: é o espaço de tempo compreendido a partir do início da atividade 
produtiva até o seu efetivo recebimento. 
Atividade Ciclo operacional 
Serviço Prestação Recebimento 
Comercial Aquisição de mercadoria venda recebimento 
Industrial Aquisição de matéria prima fabricação venda recebimento 
 
 Exercício social: 
Art.175, lei n.º6.404/1974: O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto. 
Parágrafo único, art.175, lei n.º6.404/1974: Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o 
exercício social poderá ter duração diversa 
Único dispositivo que rege o assunto. 
 
 Sociedades coligadas: 
§1º, art.243, lei n.º6.404/1974: São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. 
Influência significativa: quando a investidora detém ou exerce o poder de participar 
nas decisões das políticas financeiras ou operacional da investi-
dura, sem controla-la. 
 20% ou mais do capital votante da investida, sem controla-la. 
 
 
Participação societária capital 
 
 
* a Cia “B” é coligada da Cia “A” 
 
 
 
 
 
 
 
1º/7/X0 30/6/X3 
FG = 8x500 = 4.000 
FG = 12 x 500 
b. FG= 4x500 = 2.000 
FG = 12 x 500 
ARE 
Sem controla-la, 
mas tem influência 
significativa 
Cia “A” Cia “B” 
 Sociedade controlada: 
§2º, art.243, lei n.º6.404/1974: Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através 
de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo 
permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria 
dos administradores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
* O conselho de administração deve ser formado com o mínimo de 3 membros. 
* Classificam-se no Realizável a longo prazo, independente do prazo, os seguintes créditos não usuais, 
desde que não decorram de exploração da atividade fim: 
 
Créditos: Contra: 
- Empréstimos a receber 
- Adiantamento de qualquer natureza 
- Títulos a receber decorrentes da venda de ativo 
não circulante. 
Coligadas 
Controladas 
Diretores 
Acionistas 
Participantes no lucro da companhia. 
Explicação: Por que esta classificação é assim? 
1 – Principio da prudência: 
 Consiste em avaliar o patrimônio líquido pelo valor que ele vale na pior das hipóteses. 
 
 Prudência Otimismo 
Ativo Menor valor Maior valor 
Passivo Maior valor Menor valor 
Patrimônio Liquido Menor valor Maior valor 
 Na previa No definitivo 
 
2 - Capital Circulante Líquido (CCL) 
 < > < 
AC – PC = CCL 
 
Passivo circulante 
 
Ativo circulante 
 
Conclusão 1: 
- Cia “A” x cia “X” 
 Cia “A”: controladora 
Cia “X”: controlada 
Conclusão 2: 
- Entre acionistas da Cia “X”: 
 Cia A: majoritária (controladora) 
 Demais: minoritários (não controladores) 
Investidor 
(acionista) 
Compra AO 
AP 
(+) cia “A” ..... 51 
(+) cia “B” ..... 10 
(+) outras ..... 39 
(=) AO ......... 100 
Eleição: 
Chapa 1 
Chapa 2 
Chapa 3 
(+) cia “A” 
(+) empregado 
(+) autônomo 
vota 
Conselho de 
administração 
elegível 
Lucro 
Reserva de 
lucro 
Total de 
ações 
Dividendos 
capital 
Cia “X” 
AO – vota 
AP – não vota 
Tem preferência 
Obs.: O CCL serve para avaliar se a empresa pode ou não assumir compromisso para pagamento 
no curto prazo. 
 
3 – Justificativa da exceção à regra geral. (art.179, II, Lei 6.404/1974) 
 - Empréstimos a receber de sócio com vencimento em 30 dias: 
 Classificação - Excepcionalmente, no RLP: 
 Justificativa  dar consistência ao CCL. 
 Não se pode executar o empréstimo do sócio em detrimento a empresa. 
Não conta com este ativo para realizar o capital. 
 
- Empréstimo a pagar ao sócio com vencimento em 30 dias: 
 Classificação – Passivo Circulante 
Justificativa  dar consistência ao CCL. 
Deve colocá-lo no passivo como dívida. 
 
 Depreciação de bens tangíveis de uso: 
Ativo 
 Circulante 
 Não circulante: 
 - Realizável a longo prazo 
 
 - Investimento 
III, art.179, Lei 6.404/1974: em investimentos: as participações permanentes em outras socieda-
des e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo 
circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da 
companhia ou da empresa; 
 Auferir renda 
 Valorização 
 Ex.: participação societária 
 Obras de arte 
 Imóveis para alugar 
 Imóveis para arrendar 
 Veículos de colecionador 
 
 - Imobilizado 
 Bens corpóreos 
 Ex.: maquinas e equipamentos 
 Moveis e utensílios 
 Veículos 
 Terrenos 
 Edificações 
 - Intangíveis 
 Bens incorpóreos 
 Ex.: patentes 
 Marcas 
 Direitos autorais 
 Concessões obtidas 
 
 
 
 
Realizável 
(Para revenda) 
Não realizável 
(Antigo ativo permanente) Uso  
Uso  
Bens tangíveis: 
 De consumo: 
 Ativo circulante ou realizado a longo prazo 
 Despesa = consumo (fato gerador - FG) 
 Material de limpeza 
 R$ 100 
 Consumiu = FG 
 
 De uso: 
Imobilizado 
Despesa = uso (deprecia) 
 Maquina 
 PG 100 uso desgaste 
 
 perda 
 (Depreciação) 
Despesa – gera lucro 
Despesa que não gera lucro - perda 
 
 Depreciação: é o instituto que tem como objetivo o reconhecimento da perda de valor 
de bens tangíveis (de longa durabilidade), decorrentes do desgaste pelo 
uso, ação da natureza ou pela obsolescência. 
O valor investido em bens do ativo imobilizado, ao longo da vida útil, vai 
se transformando em despesa em virtude da perda de seu valor. 
o Métodos de depreciação: (método cole - consiste em dividir o total da depreciação em frações 
tais que, o numerador expresse os períodos que faltem para o final 
da vida útil do bem, e o denominador represente o somatório dos 
períodos) 
a. Quotas crescentes: 
DDDDD Ao longo do tempo deprecia mais. 
b. Quotas decrescentes: 
DDDDD Deprecia menos ao longo do tempo 
 
c. Quotas lineares: 
DDDDD Deprecia de forma constante 
c.1. Linear sem valor residual: 
A base de cálculo da depreciação é o custo de aquisição do bem. 
Ex.: um veículo adquirido por R$ 1.000,00, com vida útil de 5 anos: 
- Depreciação anual = R$ 1.000/5anos = R$200 
 
c.2. Linear com valor residual: 
A base de cálculo da depreciação é o valor de aquisição do bem 
subtraído do seu valor residual. 
Valor residual: valor de venda do bem após o termino da sua vida útil, mas 
que deve ser calculado por estimativa no ato da aquisição. 
Ex.: um veículo adquirido por R$1.000, cujo valor residual é de 20% do valor 
de aquisição e com vida útil de 5 anos: 
 - Depreciação anual = R$1.000-R$200 = R$ 800/5anos = R$ 160,00. 
 
o Depreciação fiscal: 
A legislação fiscal (tributária) determinar que a depreciação é uma despesa 
dedutível para o cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o lu-
cro, tendo como valor máximo, em cada período, o calculado pelo método linear 
sem valor residual e pelas taxas oriundas das vidas uteis estabelecidas pela norma 
tributária (taxas fiscais). 
Segundo a lei 6.404/76 e decreto 9.580/2018, podem ser objeto de deprecia-
ção todos os bens sujeitos a desgaste por uso, causas naturais ou obsolescência 
normal. 
 
 
 
 Tributo: é pró fisco 
 
 
 
Legislação societária 
DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) Legislação tributária 
(+) receita Devem ser reconhecidas 
(-) despesa Podem ser reconhecidas 
(=) LAIR (Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social) 
(-) Imposto de Renda (IR) 
(=)LLE (Lucro Líquido do Exercício) 
 
 Taxa de depreciação: 
Ex.: 
Bem utilizado em um turno (8 horas): 
 - Veículos: vida útil = 5 anos – taxa = 20%a.a. 
 - Instalações: vida útil = 10 anos – taxa = 10%a.a. 
 - Moveis, maquinas, utensílios, equipamentos e ferramentas: 
vida útil = 10 anos – taxa = 10%a.a. 
 - Tratores: vida útil = 4 anos – taxa = 25% a.a. 
 - Computadores: vida útil = 5 anos – taxa = 20% a.a. 
 - Edificações: vida útil = 25 anos – Taxa = 4% a.a. 
 Terrenos não estão sujeitos a depreciação; 
A depreciação de um bem novo somente poderá ser reconhecida a partir 
do mês em que o mesmo passar a ser utilizado ou for instalado e posto em 
condição de uso. 
A menor partícula da taxa de depreciação é a mensal. 
 
Contabilização: 
 Ex.: Aquisição de um veículo, a vista, R$1.000,00: 
Veículo: 20%a.a. (deprecia) – custo histórico = de aquisição. 
 100% 
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 
 (200) (200) (200) (200) (200) 
1.000 0 
 
Imobilizado 
Veiculo Caixa Depreciação 
 Retificadora 
Depreciação 
Acumulada do veículo 
1.000 1.000 1.000 1 – 200DRE 1 – 200DRE 
 2 - 200 DRE 2 - 200 DRE 
 3 – 200 DRE 3 – 200 DRE 
 4 – 200 DRE 4 – 200 DRE 
 5 - 200 DRE 1.000 5 - 200 DRE 
 
 
 
Direito - tributário 
§4º, art.176, lei n.º6.404/1974: As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros 
analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para esclarecimento da situação 
patrimonial e dos resultados do exercício. → 
 
§5º, art.176, lei n.º6.404/1974 → vencimento, taxa de juros, garantia. 
 
o Depreciação acelerada: 
1 turno de 8 horas – taxa normal; 
2 turnos de 8 horas – taxa normal x 1,5 = taxa acelerada; 
3 turnos de 8 horas – taxa normal x 2 = taxa acelerada. 
Após 30 min do turno, considera-se como outro turno. 
Usada apenas para bens móveis. 
 
o Depreciação de bem usado: 
(Regra fiscal) 
A nova vida útil, considera-se a maior entre: 
 A metade do prazo de vida útil admissível para o mesmo tipo de bem 
quando adquirido novo. 
 O restante da vida útil do bem, em relação a primeira instalação para uti-
lização. 
O bem pode ser depreciado a partir: 
Do mês da aquisição 
Do mês subsequente ao da aquisição 
Do mês do início da utilização ou da instalação do bem pelo novo proprietário. 
Ex.: 
Bem: maquinas e equipamentos usados; 
Data de aquisição: 31/12/2002 
Valor da aquisição: R$ 100.000,00 
Utilização: 15/07/2003 
A empresa compradora opera em 3 turnos de 8 horas. 
O primeiro proprietário passou a utilizar o bem a partir de 02/01/2001. 
 Determinação da nova vida útil: 
Maquinas: vida útil = 10 anos 
 10 anos/2 = 5 anos 
 Vida útil restante = 10 anos – 2 anos = 8 anos 
 
 Tempo de uso 
 01/2001  12/2002 = 2 anos 
Nova vida útil = 8 anos. 
 
 Determinação da nova taxa de depreciação: 
R$ 100.000,00 
100%  8 anos = 12,5% a.a. 
 
 Determinação da nova taxa de depreciação em 3 turnos: 
12,5% x 2 = 25% a.a. 
Ou 
100%  8 anos x 2 = 25% a.a. 
 
 A partir de que mês os referidos bens podem ser usados? 
Mês de uso: 07/2003 
 
 
Objetivo: esclarecer informações contidas 
no BP e DRE. 
 Qual o valor contábil dos bens em 31/12/2005? 
Resolução 1: 
1º - determinação da depreciação acumulada em 31/12/2005: 
 
 
 
12,5% 25% 25% 
 
Bem ................................................................................................................................... 100.000 
Taxa restante (12,5+25+25 = 62,5%) ................................................................................. 62,5% 
Valor contábil .................................................................................................................... 62.500 
Determinação do “valor contábil” em 31/12/2005: 
Bem ........................................... 100.000 
(-) depreciação acumulada ........ 62.500 
(=) valor contábil ........................ 37.500 
 
Resolução 2: 
Determinação do “valor contábil” em 31/12/2005: 
 
 
 
 
 
Bem ................................................................................................................................... 100.000 
Taxa restante (100% - 62,50% = 37,5%) .............................................................................. 37,5% 
Valor contábil .................................................................................................................... 37.500 
 
o Venda de bens permanentes: 
 Receita na venda de bem permanente: 
 Receitas de operações continuadas: decorrentes da venda de bens 
não circulantes. 
 Receitas de operações descontinuadas: decorrente da venda de um 
bem cuja unidade geradora de 
caixa é extinta. 
Receita na venda > custo na baixa = lucro 
Receita na venda < custo na baixa = prejuízo 
 
Procedimento contábil na alienação: 
 1º - registrar a venda 
 2º - depreciar até a data da venda 
 3º - apurar o custo ou valor contábil do bem 
 4º - proceder a baixa 
 
o Contas de operações continuadas: 
 Receitas de operação continuada: 
Decorrem do funcionamento normal de uma empresa, fruto das operações 
ordinárias (atividade fim) e, também, de operações acessórios a esta. 
Ex.: receitas com alugueis, juros, participação societária. 
 
 Despesas de operação continuada: 
Gastos necessários a manutenção e funcionamento normal de uma empresa. 
 
 
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5 
o Contas de operações descontinuadas: 
 Resultado de operações descontinuadas: 
Usado como forma de harmonização com as práticas contábeis internacio-
nais. 
- CPC 22: resultado de operações descontinuadas serão: 
+ lucro ou prejuízo durante o ano das entidades do segmento de negócios. 
+ ganho ou perda na baixa do segmento. 
 
 Receita e despesa de operações descontinuadas: 
São decorrentes da baixa, por alienação ou perecimento, de bens cuja uni-
dade geradora de caixa é extinta ou interrompida. 
 
DRE – Demonstração do Resultado do Exercício: 
A DRE apura o resultado em termos de lucro ou prejuízo líquido, como um dos principais indica-
dores de desempenho da entidade. 
É apresentada de forma dedutiva (vertical), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e, em 
seguida, indica-se o resultado (lucro ou prejuízo). 
No momento de elaboração da DRE, todas as contas de resultado já estão com seus saldos devi-
damente encerrados. 
O Balanço Patrimonial e a DRE são complementares e se comunicam entre si em alguns momentos. Se 
uma conta não for classificada no balanço, será na demonstração do resultado e vice-versa. 
 
DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa 
Evidencia as variações ocorridas no disponível da empresa. 
De forma condensada, a DFC, indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa, bem como 
a aplicação de todo o dinheiro que saiu do caixa em determinado período e, ainda, o resultado do Fluxo 
Financeiro. 
Caixa: numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. Ex.: caixa, banco conta movi-
mento, aplicação financeira de liquidez imediata. 
 1 – Dinheiro da empresa investido em aplicações de altíssima liquidez com vencimento de 
no máximo 3 meses a contar da data em que a empresa efetuou a aplicação. 
Equivalente de caixa: aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente 
conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um 
insignificante risco de mudança de valor. Devem ser relacionadas em notas 
explicativas. 
Fluxo de caixa: entradas e saídas de caixa e equivalente de caixa. 
 
 
V. Amortização: 
É a alocação sistemática do valor amortizável de ativo intangível ao longo da sua vida útil. 
A vida útil deve ser definida. 
A amortização é realizada para elementos patrimoniais de direitos de propriedade e bens tangí-
veis. A causa que influencia a redução do valor é a existência ou exercício de duração limitada, prazo legal 
ou contratualmente limitado. 
 Determinaçãoda vida útil: 
Definida: a entidade deve avaliar também a duração e volume de produção ou outros fatores se-
melhantes que formam essa vida útil. 
Indefinida: não existe um limite previsível para i período durante o qual o ativo deverá gerar flu-
xos de caixa líquidos positivos, ou fornecer serviços para a entidade. 
Indeferida  Infinita 
 
 
1 
Investimentos resgatáveis 
em até 90 dias. 
 Amortização de ativos intangíveis com vida útil definida: 
A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso. 
Cessará quando o ativo for classificado como mantido para venda, quando estiver totalmente 
amortizado ou na data em que ele é baixado. 
A amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, contra uma conta retifica-
dora do ativo. 
 
Métodos: 
- Linha reta (cotas constantes); 
- Soma dos dígitos; 
- De unidade produzida. 
O montante da amortização acumulada não poderá ultrapassar o custo total de aquisição do bem 
ou direito. Um valor residual diferente de zero implica que a entidade espera a alienação do ativo in-
tangível antes do final de sua vida econômica. 
Montante da amortização = custo total (sem valor residual) 
Montante da amortização > custo total (não existe) 
Montante da amortização < custo total (com valor residual) 
 O método e o período devem ser revisados pelo menos ao final de cada exercício. 
 
Vida útil indefinida Vida útil definida 
 
Deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil. 
 
 Um ativo intangível com vida útil indeterminada (indefinida) não deve ser amortizada. Ela deverá, 
no final de cada exercício social, submeter o bem ao teste de recuperabilidade. 
 
VI. Exaustão: 
Corresponde a perda do valor, decorrente da exploração do ativo imobilizado, de direitos cujos ob-
jetos sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. 
A exaustão permitirá ao ente que o custo do ativo seja distribuído durante o período de extração 
ou aproveitamento. 
A exaustão se dará proporcionalmente a quantidade produzida pelo ativo. 
 Exaustão de recursos minerais: 
 Cálculos: 
 Em função do prazo de concessão: 
O cálculo é feito sobre o valor dos gastos realizados para obter a concessão. Esses 
gastos são desde analise do solo, levantamento aerofotogramétrico e medição de jazi-
das, até o pagamento de taxas e outros encargos. 
Ex.1: Prazo de concessão de uma mina de carvão: 8 anos. 
 A taxa de exaustão a ser calculada sobre os gastos efetuados pela obtenção 
do direito de exploração será: 100%
8 anos
=12,5% a.a. 
 Na relação entre o volume de produção do período e a possança conhecida da mina. 
Possança: espessura de uma ou de uma série de camadas, de um dique ou de um veio, medida pela perpendicular às 
suas paredes laterais, variando de poucos milímetros até centenas ou milhares de metros. 
A taxa anual de exaustão será obtida mediante a relação entre o volume do minério 
extraído e a reserva potencial da mina (possança) 
Ex.2: capacidade estimada da jazida: 1.000 toneladas. 
No período ocorreu extração de 70 toneladas. 
A taxa de exaustão será obtida pelo seguinte cálculo: 70x100
1.000
 
 
 
 
Ex.3: Valor contábil de uma jazida de carvão: $200.000 
Possança estimada da jazida: 1.000 toneladas 
Foram extraídas no período: 150 toneladas 
Prazo de concessão: 20 anos 
a. Calculo da quota de exaustão com base no prazo de concessão: 
Taxa: 
%
= 5% 𝑎. 𝑎. 5% de $200.000= 10.000 
Contabilização: 
(1) Exaustão. 
a. Exaustão acumulada. 
Quota de exaustão com base no prazo de concessão sobre a exaus-
tão, referente a este ano ........................ $10.000 
1 – A conta debitada é de despesa ou custo do período. 
2 - A conta creditada é conta patrimonial e receberá anualmente o valor 
das quotas de exaustão até atingir 100% do valor exaurível. 
 
b. Relação Volume produzido x possança estimada: 
Taxa: 
∗
= 15% 
Quota de exaustão: 
 $ . ∗
= $30.000 
Contabilização: 
(1) Exaustão 
a. Exaustão acumulada 
Quota de exaustão calculada pela relação produção x possança sobre 
jazida de carvão, referente a este ano ......................... $30.000 
 
 Não se aplica a Exaustão para a exploração de jazidas minerais inesgotáveis ou de exaustão 
indeterminável, como as de água potável. 
 
 Exaustão de recursos florestais: 
A quota de Exaustão dos recursos florestais destinados a corte pode ter como base de cál-
culo o valor de floresta. 
Critério para cálculo: 
 relação: extração
volume total da floresta
 
 O percentual encontrado será aplicado sobre o valor contábil da floresta, registrado no 
ativo e o resultado será considerado como custo dos recursos florestais extraídos. 
 
VII. Investimentos: 
Art.179, lei n.º6.404/1974 - As contas serão classificadas do seguinte modo: 
(...) 
III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natu-
reza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da com-
panhia ou da empresa; 
 Participação permanente em outras sociedades: 
Ação ou cotas: 
o Caráter especulativo: ativo circulante ou ativo realizável a longo prazo. 
o Complemento da atividade econômica da empresa (receber dividendo, bonificações 
etc.): conta do grupo investimento. 
2 
1 
Sociedades típicas: 
Coligadas 
Controladas 
Controladas em conjunto – joint venture: é o acordo contratual em que duas 
ou mais partes se comprometem a realização de 
atividade econômica que está sujeita ao controle 
conjunto.  Influência significativa = titular de 20% 
ou mais. 
Ex.1: Participação em outras empresas 
 A subscrição de ações ..................................... X 
Integralização: 
Subscrição de ações 
A banco conta movimento ................................... X 
 
Avaliação do investimento: 
Os bens e direitos do grupo investimento podem ser classificados (avaliados) segundo o mé-
todo de custo, o método do valor justo ou o método da equivalência patrimonial. 
Método do Custo – MC: (mesma ideia do fluxo de caixa) 
Pelo método do custo, o investimento é registrado no ativo permanente a preço de custo. 
A entidade investidora somente reconhece o rendimento na medida em que recebe as distri-
buições de lucro do item investido. 
 
Os ajustes apurados são contabilizados em conta resultado. 
Para os investimentos em títulos representativos do capital de empresas não vinculadas, so-
mente será permitido o reconhecimento de perdas quando for possível provar que a perda é per-
manente e que o valor do investimento não será modificado em razão do recebimento. 
Lançamento no livro diário: 
Despesas com perdas prováveis na realização de investimentos 
a Perdas prováveis na realização de investimento. 
 
Método do Valor Justo – MVJ: 
Consiste em avaliar o investimento atribuindo-lhe o respectivo valor justo. 
Valor justo: quantia pela qual um ativo ou um passivo poderia ser negociado entre partes em 
transação sem favorecimento. 
 
Método da equivalência patrimonial – MEP 
Consiste na atualização do valor dos investimentos com base na variação ocorrida no patri-
mônio líquido. 
O MEP se aplica a todas sociedades no qual a empresa possui participação permanente. 
O MEP é obrigatório para as companhias abertas. 
Livro diário: 
Ganho na equivalência patrimonial 
 Participação na Cia X 
 a Receita de equivalência patrimonial .............................. $ 
Perda na equivalência patrimonial 
 Perda na equivalência patrimonial 
 a Participação na Cia X ...................................................... $ 
Ajuste de avaliação patrimonial da investida 
 Participação em Cia X 
 a Ajuste de avaliação patrimonial ..................................... $ 
Rendimentos sobre investimentos 
do ativo permanente Receita patrimonial
Uso de equivalência 
patrimonial (MEP) 
Goodwill: ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura. 
Goodwill = valor pago – valor justo  dos ativos líquidos 
Mais valia: 
Mais valia = valor justodo ativo – valor contábil do PL 
 
 Esses elementos podem gerar benefícios econômicos futuros e não estão no balanço da ad-
quirida. 
 
DLPA - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados 
Art.186 da lei 6.404/1976 
A elaboração dessa demonstração é exigida na lei 6.404/1976, que faculta as companhias a 
inclui-la na Demonstração das mutações do PL. 
Ela não existe em órgãos internacionais. 
 
DMPL – Demonstrações das Mutações do Patrimônio Liquido 
Visa evidenciar as variações ocorridas em todas as contas do PL em um determinado período. 
É obrigatória para as empresas estatais dependentes, desde que constituídas sob forma de socie-
dades anônimas, e facultativa para os demais órgãos e entidades dos entes da Federação. 
 
Notas Explicativas: 
São parte integrante das demonstrações. 
Seu objetivo é facilitar a compreensão das demonstrações contábeis e seus diversos usuários. De-
vem ser claras, sintéticas e objetivas. 
Englobam informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis e outras 
informações relevantes não suficientemente evidenciadas ou que não constam nas demonstrações. 
Devem ser apresentadas de forma sistemática. 
 
 Segundo o art.176, da Lei 6.404/1976, ao fim de cada exercício social a empresa deverá elabo-
rar as seguintes demonstrações: 
1. Balanço patrimonial (financeiro) 
2. DLPA  DMPL 
3. DRE (econômico) 
4. DFC (financeiro) 
5. DVAdemonstração do valor adicionado 
 Apenas para sociedades abertas. 
O resultado de DRE é diferente do resultado de DFC. 
A DFC substituiu a DOARdemonstrações das origens e aplicações de recursos. 
 
DVA - Demonstração do Valor Adicionado 
Objetivo principal: informar o valor da riqueza criada pela empresa e a forma de sua 
distribuição. 
Corresponde à diferença entre o valor da receita de vendas e os custos dos recursos adquiri-
dos de terceiros. 
Deve indicar o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos 
que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, 
governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. 
Art. 188, Lei 6.404/1976 - As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo: 
 II – Demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição 
entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiado-
res, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. 
 
Aspecto macroeconômico: apuração do produto nacional. 
Aspecto microeconômico: quanto da riqueza ela pode agregar aos insumos de sua produção, 
inclusive depreciação. 
Aspectos contábeis: valor de venda – (insumos + depreciação) 
Está relacionada aos valores recebíveis de sócios e investidores. 
 
 
DRA: Demonstração do resultado Abrangente 
Ferramenta gerencial, respeita o princípio da competência. 
Atualiza o PL e não no resultado. 
Visa apresentar os ajustes feitos no PL, como se fossem lucros da empresa. 
Não faz parte das demonstrações obrigatórias da lei 6.404/1976. 
Se inicia ao final da DRE: “Resultado Líquido do Exercício”. 
 
Analise das demonstrações contábeis: 
Processo de adequação das demonstrações contábeis. 
≡ Reclassificação das demonstrações contábeis. 
Este processo permite a compatibilidade de empresas de diferentes setores, tamanhos e locais. 
A análise das demonstrações contábeis é dividida em duas situações distintas: 
Situação econômica: quando o objetivo é a apuração e apreciação do resultado das operações 
sociais, da remuneração dos investidores e do reinvestimento desses re-
sultados. 
Situação financeira: quando a atenção estiver voltada para o problema de solvência dos compro-
missos, ou seja, a capacidade de pagamento da empresa. 
Através dessas analises é possível avaliar o acerto da gestão econômico-financeira, a necessidade 
de correções, o retorno e segurança de investimento, a garantia dos capitais emprestados e o retorno e 
segurança de investimento, a garantia dos capitais emprestados e o retorno nos prazos estabelecidos. 
 Analise Vertical (AV) 
Também chamada de estrutura ou composição ou percentual. 
Consiste em estabelecer a participação (em %) de cada item em relação ao total de seu 
grupo ou, na maioria das vezes, pelo total geral. 
É feita com informações de um único período. 
Cálculo: 
1. Em relação ao total do ativo, passivo ou PL: 
Conta (ou grupo de contas)
Ativo ou Passivo ou PL
× 100 
 
2. Em relação ao total do grupo ou subgrupo: 
Conta (ou grupo de contas)
Ativo ou Passivo ou PL
× 100 
3. Para DRE: 
Conta 
Receita líquida
× 100 
 
 
 Analise Horizontal (AH) 
= Analise de evolução. 
Permite observar as oscilações dos valores expressados pelos componentes patrimoniais 
ou de resultados através do confronto de uma série histórica de períodos. 
Ela identifica as evoluções e tendências de cada conta das demonstrações. 
Cálculo: 
valor total do item - valor do item no ano base
valor do item no ano base
× 100 
AH>100→aumento no valor nominal 
AH<100→diminuição no valor nominal 
Normalmente a AH do ano base é igual a 100 e estabelece a evolução dos demais exercí-
cios comparativamente a essa base inicial. 
 
 
Sempre liquida e não bruta 
 Analise dos indicadores financeiros e econômicos: 
Possibilita gerenciar a execução orçamentária, financeira e patrimonial. 
O cálculo é feito com base no Balanço Patrimonial e na DRE. 
 
 
 
 
 
1. Analise de liquidez: 
= analise de razão ou quociente. 
Essa analise visa a mensuração da capacidade financeira da empresa em pagar os 
seus compromissos de forma imediata, acurto e longo prazo. 
Índices de liquidez: medem a capacidade da empresa em cumprir suas obrigações 
junto a empregados fornecedores, cliente e governo. 
 Liquidez imediata: instantânea ou absoluta 
Pagamento das obrigações de curto prazo (passivo circulante) 
utilizando ativos de alta liquidez. 
Formula: disponibilidades
passivo circulante
=LI  exclui estoques e valores a receber. 
 
 Liquidez corrente: normal ou comum 
Formula: 
liquidez corrente
(LC)
=
ativo circulante
passivo circulante
 
LC > 1: demonstra folga no disponível para uma possível liquidação das 
obrigações. 
LC = 1: valores dos direitos e obrigações a curto prazo são equivalentes. 
LC < 1: não haveria disponibilidades suficientes para quitar as obrigações a 
curto prazo, caso fosse preciso. 
 
 Liquidez seca: ácida 
Capacidade financeira em honrar suas dívidas em curtíssimo prazo com seus ati-
vos mais líquidos. 
liquidez seca
(LS)
=
ativo circulante estoque 
passivo circulante
 
 Liquidez geral: total 
Capacidade financeira de pagar todas suas dívidas de curto e longo prazo. 
liquidez geral
(LG)
=
ativo circulante realizável a longo prazo 
passivo circulante + passivo não circulante
 
Desse índice, subtende-se que, caso a empresa encerre suas atividades, deveria 
pagar suas dívidas com as disponibilidades mais realizáveis, sem o uso do ativo per-
manente. 
 
 
 
2. Analise de estrutura de capital: 
= Análise de endividamento. 
Tem o objetivo de indicar a participação do montante de recurso de terceiros pela 
empresa com relação ao seu capital próprio. 
 Participação de capital de terceiros: grau de endividamento 
Indica quanto a empresa adquiriu de capital de terceiros para cada capital 
próprio investido. 
= 
Capital de terceiros
Patrimônio Líquido
 
 
 
Analise da situação financeira 
(Liquidez e estrutura)
Analise da situação econômica 
(rentabilidade e atividade)
Analise das 
demonstrações 
financeiras1 2 3 4 
(Menos importante) 
 Garantia de capital próprio ao capital de terceiros: 
Demonstra as reais garantias que as empresas podem dar para possíveis 
capitações de capital. 
= 
Capital próprio
Capital de terceiros
 
 
 Participação de capital de terceiros sobre recursos totais: 
Mede quanto provém de fontes de financiamento não próprias. 
= 
Capital de terceirosRecursos totais
 
 
 Composição do endividamento: 
Indica quanto da dívida total da empresa deverá ser pago a curto prazo. 
= 
Passivo circulante
Capital de terceiros
 
 
Capital de terceiros = passivo exigível total. 
 
3. Analise de rentabilidade: 
Indica qual o grau de êxito econômico da empresa. 
 Taxa de retorno sobre o ativo total (ROA) 
Return over Assets – ROA = Retorno sobre o ativo 
= Retorno sobre investimento (ROI - Return over Investment) 
Mede a eficiência da administração na geração de lucros com seus ativos 
totais. 
ROA =
lucro líquido
ativo total médio
 
 
 Taxa de Retorno sobre o PL (ROE) 
Return on Equity – ROE = Retorno sobre o Patrimônio Líquido 
Mede o quanto os proprietários auferem de lucro. 
ROE=
lucro líquido
PL médio
 
 
 Giro do ativo: 
=
vendas liquidas
ativo total médio
 
 
 Margem líquida: 
Indica o sucesso da empresa em termos da lucratividade sobre as vendas. 
=
lucro líquido
vendas líquidas
 
 
4. Analise de atividade: 
= Analise de eficiência. 
Tem como função medir a rapidez com que várias contas são convertidas em vendas 
ou em caixa. 
 Prazo Médio de Renovação de Estoque: PMRE 
PMRE =
estoques médios
Custo dos produtos vendidos
 
 
 Prazo Médio de Pagamento de Compras: PMPC 
PMPC =
fornecedores médios
compras
 
 
após o IR 
Unidade monetária de investimento total 
 
 CPV EF EI 
Compras (comércio) = Custo do Produto Vendido + Estoque Final – Estoque Inicial 
Compras (indústria) = (CPV+EF-EI) x % de itens que se relacionam com fornecedores 
 
 Prazo médio de recebimento de vendas: PMRV 
Incluem vendas à vista e a prazo. 
PMRV =
duplicata a receber média
vendas
 
 
 Posicionamento da atividade: 
PA =
PMRE + PMRV
PMPC
 
 
O ideal é um valor próximo a 1. Quanto maios o índice PA, pior estará a atividade da 
empresa, pois seu ciclo operacional será muito maior que o financeiro. 
Ciclo operacional: mostra o prazo de investimento. 
Ciclo financeiro ou ciclo de caixa: tempo decorrido entre o pagamento ao fornecedor 
e o recebimento do cliente, é o período em que a empresa busca financiamento. 
PMPC > PMRE  Os fornecedores financiarão também uma parte das vendas da 
empresa. 
 
 Alavancagem: 
Resulta do uso de ativos ou recursos de custos fixos para aumentar os retornos dos 
proprietários da empresa. 
Ela altera os riscos e o retorno da empresa. 
Os 3 tipos de alavancagem podem ser definidos utilizando-se das demonstrações da 
empresa na forma de seus resultados finais: 
 Alavancagem operacional: é o processo pelo qual a empresa consegue um au-
mento no lucro operacional devido ao incremento 
no volume de operação e vendas, desde que man-
tenha a mesma estrutura de custos fixos. 
LAJIR  Lucro Antes dos Juros e do Imposto de Renda = Lucro Operacional. 
 
 Alavancagem financeira: é o potencial de uso de custos fixos financeiros para 
maximizar os efeitos de variação em LAJIR nos lu-
cros por ação da empresa. 
LPA  Lucro por Ações Ordinárias 
LL  Lucro Líquido 
 Custos fixos na DRE: juros sobre dividas, dividendos de 
 
 Alavancagem total: 
Alavancagem financeira + Alavancagem operacional 
­ : =
çã (%)
çã (%)
 
 
­ : =
çã (%)
çã (%)
 
 
­ : =
çã (%)
çã 
 
Ou 
𝐺𝐴𝑇 = 𝐺𝐴𝑂 × 𝐺𝐴𝐹 
 GAO → Margem de contribuição/ lucro operacional (LAJIR) 
GAF → 
 
 
 
 Ponte de equilíbrio (break − even − point) → total de receitas = total de gastos. 
lucro final = 0 
 GAO ↑, maior o risco

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