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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD 
 
Disciplina: Educação e Trabalho 
Coordenador: Carlos Soares 
Nome: Maria Júlia Freitas Albernaz 
Polo: Petrópolis 
 	Nota = 
 
Questão 1: 
 
Ao implementar o neoliberalismo no Brasil a partir da década de 1990, a elite dominante e dirigente buscou seguir as mesmas práticas e os mesmos discursos usados pela elite dos países do capitalismo central para justificar a necessidade de adotar essa política econômica. Em face dessa afirmação, responda: 
a) Quais justificativas utilizadas pelos dirigentes brasileiros para implementação do neoliberalismo no Brasil? (1 ponto) 
As justificativas utilizadas pelos dirigentes brasileiros para a implementação do neoliberalismo no Brasil incluíram a necessidade de modernização do país para torná-lo competitivo no mercado global, a busca por estabilidade econômica e a retomada do crescimento econômico. Argumentavam que as reformas neoliberais, como a desregulamentação, privatização e abertura econômica, eram necessárias para atrair investidores e garantir condições de competição no mundo globalizado. Além disso, alegavam que as medidas de austeridade fiscal e as reformas estruturais eram essenciais para a estabilização monetária e o equilíbrio fiscal.
b) Cite algumas mudanças efetuadas na administração do Estado e na economia brasileira após a adoção da política neoliberal e as principais consequências produzidas por tais mudanças aos trabalhadores. (2 pontos) 
Após a adoção da política neoliberal no Brasil, algumas mudanças efetuadas na administração do Estado e na economia incluíram a reforma do aparelho do Estado, a redução dos gastos públicos, a abertura comercial, a privatização de empresas e serviços públicos, a flexibilização do mercado de trabalho e a desregulamentação de diversos setores da economia. Essas medidas tiveram impactos significativos nos trabalhadores, como o aumento do desemprego, a precarização das condições de trabalho, a redução de direitos trabalhistas e a diminuição do acesso a serviços públicos de qualidade, como saúde e educação. Além disso, a reforma do Estado visava a diminuição do papel do Estado como provedor de serviços e a sua atuação mais voltada para a regulação e coordenação da economia, o que também teve impactos na oferta de serviços públicos essenciais à população.
c) Quais as mudanças efetuadas na educação pública com a implementação do neoliberalismo? (2 pontos) 
Com a implementação do neoliberalismo, houve mudanças significativas na educação pública no Brasil. Algumas das principais mudanças incluíram a busca por maior eficiência e produtividade no sistema educacional, a introdução de políticas de avaliação e meritocracia, a valorização da educação voltada para o mercado de trabalho e a promoção da privatização e terceirização de serviços educacionais.
Além disso, houve um aumento da competição entre as instituições de ensino, a redução do papel do Estado como provedor de educação e o estímulo à participação do setor privado na oferta de serviços educacionais. Essas mudanças tiveram impactos na qualidade e no acesso à educação pública, podendo gerar desigualdades no sistema educacional e dificultar o acesso de grupos mais vulneráveis a uma educação de qualidade.
 
Questão 2: 
 
No texto “Empreendedorismo, privatização e o trabalho sujo da educação”, Carolina Catini tece dura crítica a educação defendida pelo segmento empresarial às classes trabalhadoras. Com base no referido texto (aula 8), responda: 
a) Se o prédio escolar continua sendo público, como ocorre, segundo a autora, o atual processo de privatização da educação pública? (1 ponto) 
O processo de privatização da educação pública ocorre de forma sutil e complexa, mesmo com o prédio escolar continuando sendo público. Isso se dá através de parcerias público-privadas, terceirizações de serviços, influência de empresas e institutos privados na definição de políticas educacionais, além do desenvolvimento de programas e projetos educacionais não formais em parceria com o setor privado. Essas ações acabam moldando a educação de acordo com interesses empresariais e mercadológicos, mesmo mantendo a estrutura física das escolas sob responsabilidade do Estado.
b) Qual é o suposto “trabalho sujo” realizado pela escola com o processo de privatização da educação? (1 ponto) 
 Com o processo de privatização da educação, a escola passa a desempenhar um "trabalho sujo" ao se tornar um instrumento de controle empresarial e mercadológico sobre a formação dos estudantes. Esse trabalho sujo inclui a imposição de uma lógica de seleção e triagem dos alunos, transformando a educação em um processo seletivo constante. Além disso, a escola é pressionada a realizar uma "busca ativa" dos estudantes, não necessariamente visando o benefício dos alunos, mas sim atendendo aos interesses de quem planeja e organiza o sistema educacional privatizado.
 
Questão 3: 
 
O fomento ao empreendedorismo no currículo escolar não é consenso no Brasil. Se por um lado é defendido pelas fundações e institutos do setor empresarial (reunidos no Movimento Todos pela Educação); por outro, “o empreendedorismo dos pobres é uma saída de emergência para o colapso da sociedade salarial” (CATINI, 2020, p.63). Com base na referida autora, apresente o argumento utilizado pelos defensores ou por seus críticos, para o estímulo ao empreendedorismo juvenil. (3 pontos) 
 
 
 
Os defensores do estímulo ao empreendedorismo juvenil argumentam que essa abordagem prepara os jovens para o mercado de trabalho, promovendo a autonomia, a criatividade e a capacidade de inovação. Além disso, acreditam que o empreendedorismo pode ser uma saída para a crise econômica e o desemprego, incentivando a geração de renda e o desenvolvimento de novos negócios.
Por outro lado, os críticos apontam que o fomento ao empreendedorismo, especialmente entre os jovens de classes sociais mais vulneráveis, pode ser uma forma de desviar o foco das políticas públicas de combate à desigualdade social e à falta de oportunidades. Para eles, o empreendedorismo dos pobres é visto como uma resposta emergencial diante do colapso do modelo de sociedade baseado no trabalho assalariado, não resolvendo as questões estruturais que geram a precarização do trabalho e a exclusão social.
 
 
 
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