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Leitura e Produção Academica av2


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CURSO DE DIREITO
Luciam Werner Lima
20212104922
LEITURA E PRODUÇÃO ACADÊMICA
PROFª.: FLAVIA MARIA FARIAS BAPTISTA DA CUNHA 
Cabo Frio - 2023
LUCIAM WERNER LIMA
RESENHA: VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER - LEGISLAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL
Trabalho apresentado à disciplina Leitura e Produção Acadêmica como requisito parcial na disciplina sob orientação da Professora Flavia Maria Farias Baptista da Cunha
CABO FRIO - 2023
RESENHA: VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER - LEGISLAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL 
AUTORA: AMANDA ESPÍNDOLA BARBOSA
DISPONÍVEL EM: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/violencia-contra-a-mulher-legislacao-nacional-e-internacional-por-amanda-espindola-barbosa/121937941
O presente artigo destaca a violência contra as mulheres, falando sobre a LEI MARIA DA PENHA, e tratados internacionais. A lei maria da penha foi criada por causa de uma violência contra a mulher, a MARIA DA PENHA MAIA FERNADES, pois o seu ex marido atirou contra ela enquanto estava dormindo, e alegou que foi um ladrão que invadiu a sua casa, os tiros deixaram a Maria da Penha paraplégica. 
Silva explica que o vocábulo violência vem do latim, violentia, ( com ímpeto, furioso, à força), dessa forma o ato de forçar, obrigar, intimidar a outra pessoa a fazer algo contra sua vontade ou agredir, isso é atos violentos. 
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a violência tem três tipos de modalidades: Violência Contra Si Mesmo, Violência Coletiva e a Violência Interpessoal. 
A mulher geralmente sofre a violência em seu próprio lar, sendo uma violência psicológica, uma agressão física, violência sexual, usamos o termo “violência doméstica” para esses tipos de violência pois as mulheres nem sempre denunciam os agressores, as vezes por medo ou ameaça do companheiro ou mesmo por não ter para onde ir. 
A LEI MARIA DA PENHA, garante proteção contra a violência doméstica e familiar, impedindo que novos agressores fiquem em puni, ou mesmo que eles continuem agredindo sua companheira. Tivemos diversas criticas sobre a lei Maria da Penha, pois alguns diziam que a lei era contra a constituição (inconstitucional), a lei foi sancionada em 07 de agosto de 2006, depois de anos de luta por parte da Maria da Penha, em pedir justiça. 
Em 2002 o caso da Maria da Penha foi solucionado, e o Estado brasileiro foi condenado por omissão e negligencia pela Corte Internacional de Direitos Humanos, sendo assim o Brasil foi obrigado a criar uma lei para proteger as mulheres vítimas de violência doméstica. 
A ONU tenta, através das Convenções internacionais, buscar incentivar o Estado brasileiro a criar leis mas rígidas, leis que possam impedir de verdade os agressores fiquem em pune de suas agressões contra mulheres. Portanto a violação aos direitos humanos é tema de interesse internacional, por este motivo foi criado a LEIA MARIA DA PENHA.
Em 1975 tivemos a primeira Conferência Mundial sobre a Mulher, e foi realizada no México, a elaboração da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres foi o desfecho de um processo que culminou com a sua aprovação pela Assembleia Geral das Nações Unidas através da Resolução nº 34/180, em 1979. Portanto, em 1981 o Brasil assinou e só depois de três anos que ratificou (1984), contudo, com reservas na parte referente à família, porém só em 1994, havendo o reconhecimento da nossa Constituição Federal de 1988, da igualdade entre homens e mulheres na vida pública e privada, em especial na relação matrimonial, por esse motivo o Brasil retirou as reservas, ratificando absolutamente toda a Convenção. (DIAS, 2007,p.28).
A Convenção que eliminou por completo toda a discriminação contra as mulheres foi criada com um duplo motivo: eliminar a discriminação e assegurar a igualdade. Tratando do Princípio da Igualdade como dever vinculante, isto é, como objetivo. 
A Convenção em seu primeiro artigo destaca a discriminação contra a mulher é:
“toda distinção, exclusão ou restrição baseada no sexo e que tenha por objeto ou resultado prejudicar ou anular o reconhecimento, gozo, exercício pela mulher, independentemente de seu estado civil, com base na igualdade do homem e da mulher, dos direitos humanos e das liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural e civil ou em qualquer outro campo” (PIOVESAN, 2012, p. 269).
Em resumo, a Convenção nos mostra que as mulheres têm os mesmos direitos que os homens, as diferenças de gêneros também devem ser reconhecidas e adequadas. (PIOVESAN, 2012, p.270).
 A “Convenção de Belém do Pará”, ampliou algumas proteções as direitos humanos das mulheres, como prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher, isso em 1994, com a OEA (Organização dos Estados Americanos). Após a Convenção tivemos valiosas estratégias para a proteção Internacional dos Direitos Humanos, declarando que essa violência contra a mulher é uma grave violação aos Direitos Humanos e ofendi a dignidade humana. 
Medidas Protetivas de Urgência a Mulher, o juiz encaminha a mulher e seus dependentes ao programa oficial ou comunitário de proteção e atendimento, visando proteger a vitima de agressão doméstica. 
Conclusão 
Portanto o Brasil após alguns anos criou a lei Maria da Penha, graças a algumas convenções internacionais. Sendo uma das três leis, mas importante no mundo, defendendo as mulheres de violência domestica. 
A maioria desses Tratados foram assinados pelo país, por isso a OEA (Organização dos Estados Americanos) interveio no caso da vítima Maria da Penha Maia Fernandes, que sofreu tentativa de homicídio pelo marido.
Com base no tema adotado, violência contra a mulher, é importante destacar que a pesquisa realizada é apenas uma pequena amostra de um contexto extenso, que começou nos primórdios e continua até hoje, mas que pode ser combatido com a colaboração de todos os meios.
Considerando tudo o que foi exposto, é importante ressaltar que a mulher que sofre violência doméstica deve conhecer seus direitos e buscar sua efetivação.
BIBLIOGRAFIAS:
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/violencia-contra-a-mulher-legislacao-nacional-e-internacional-por-amanda-espindola-barbosa/121937941
DIAS, Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na justiça. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm
 
	
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