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Direito Constitucional I Constitucionalismo Constitucionalismo; Constitucionalismo contemporâneo “Totalitarismo constitucional”; Direitos sociais – 2ª geração de direitos fundamentais; Intervenção do Estado no domínio socioeconômico; Constituições dirigentes ou programáticas; Fraternidade/solidariedade: pós-guerra; Desenvolvimento do ideal de proteção de direitos e bens que atingem a toda coletividade: meio ambiente, valores históricos e culturais – 3ª geração de direitos fundamentais; Direito Constitucional I Constitucionalismo A noção de hierarquia das normas, segundo Kelsen: No mundo das normas jurídicas, uma norma só pode receber validade de outra, de modo que a ordem jurídica sempre se apresente estruturada em normas superiores fundantes – que regulam a criação de normas inferiores – e normas inferiores fundadas – aquelas que tiveram a criação regulada por uma norma superior Direito Constitucional I Constitucionalismo A Constituição como norma superior: 1) O controle de constitucionalidade nasce da referência prévia do reconhecimento da Constituição como uma norma superior; 2) Por ser superior, a Constituição é marcada pela rigidez na alteração de seu texto; 3) Reconhecida como norma superior e fundamental, a Constituição representa o documento de validade de todas as outras normas; 4) Parte desta referência também o reconhecimento de que a Constituição é parâmetro de comparação para todas as outras normas; 5) Sempre que um ato inferior contrariar o texto da Constituição, deverá ser reconhecido como inexistente, nula ou anulável Direito Constitucional I Constitucionalismo Hierarquia das normas: A previsão de um modo especial de revisão constitucional, próprio das constituições rígidas, faz nascer a distinção entre as duas categorias de “normas” as leis ordinárias e as normas constitucionais. Daí a supremacia de Constituição. Que implica em: 1) Posição superior de suas normas. 2) Parâmetro para elaboração de todos os demais atos normativos estatais. Direito Constitucional I Constitucionalismo Princípio da Supremacia da Constituição; A primeira conseqüência dessa exigência de formalidades especiais é o princípio da supremacia Constitucional, representando, no dizer de Pinto Ferreira “como a pedra angular em que assenta o edifício do moderno direito político”. Do princípio da supremacia se extrai a conclusão de que: “a Constituição se coloca no vértice do sistema jurídico do país, a que confere validade, e que todos os poderes estatais são legítimos na medida em que ela os reconheça e na proporção por ela distribuídos” (J. Afonso). Rigidez constitucional: a ideia de controle emana da rigidez constitucional, constituindo hierarquia de normas, caracterizando as normas constitucionais como norma de validade para os demais atos normativos