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Teoria Psicanalítica de Sigmund Freud


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1. Disserte sobre a distinção que Sigmund Freud faz de: afasia verbal, Afasia assimbólica e 
Agnosia.
A afasia verbal pode ser descrita como um distúrbio dentro do complexo verbal, também 
chamada de primeira ordem, a perturbação afeta as associações entre os elementos da 
representação-palavra. Na afasia verbal, a supressão de alguns dos elementos de associação só 
pode ser relacionada com a localização. 
Na afasia assimbólicas as relações entre palavras e objetos são prejudicadas, é importante 
salientar que a capacidade de repetição se mantém mesmo sem compreender a palavra repetida, 
em resumo as palavras deixam de ter sentido.
Na agnosia ou afasia agnóstica não há o reconhecimento do objeto, não há nem uma associação 
entre o objeto e sua representação visual, que se deve normalmente a lesões extensas e bilaterais, 
o paciente se encontra com o aparelho de linguagem em perfeitas condições, mas não consegue 
reconhecê-lo visualmente, só é capaz de nomeá-lo quando pode tocá-lo.
2. Explique os principais conceitos apresentados no livro "O Projeto de 1895". 
O referido projeto é um marco, pois o mesmo abre os caminhos para uma psicologia a ser 
considerada como ciência natural. Neste trabalho Freud procura apresentar de forma empírica o 
funcionamento da mente humana. 
O Projeto é dividido em 3 partes: A primeira fala do esquema geral do funcionamento psíquico, a 
segunda fala da psicopatologia e a última uma tentativa de representar os processos psíquicos 
normais. Ao iniciar a leitura do Projeto fica evidente a ligação com a física, especificamente a 
parte da termodinâmica. 
Freud explicita que uma quantidade de energia (Q) circula no sistema nervoso e ocorre por uma 
cadeia de neurônios. É mostrado no texto que a tendência primordial da atividade neurótica é a 
descarga das quantidades de energia para se manter livre de estímulos, que refere-se ao princípio 
da inércia. Com o aumento da complexidade do sistema nervoso o princípio de inércia é rompido, 
o sistema nervoso passa a receber estímulos endógenos que necessitam de ser descarregados. 
Assim, o sistema nervoso percebe que deve-se abandonar sua tendência inicial de inércia e deve 
suportar um acúmulo de Q suficiente para satisfazer as exigências desses estímulos. O sistema 
neurônico vai buscar manter uma parte Q em um nível mais baixo possível e constante, 
juntamente com a tentativa de se proteger contra o aumento da mesma, isso se denomina 
princípio da constância. 
Após, Freud fala da Teoria dos Neurônios. Ele vai distinguir os neurônios e explicar como é feita 
a condução da quantidade de energia, os neurônios distinguidos possuem funções distintas, mas 
são formados de maneira similar e estão em contato recíproco. 
Os neurônios descritos são , Ψ e ω. É importante salientar que existem neurôniosჶ 
permeáveis que deixam Q passar livremente e depois da passagem retornam ao 
estado anterior. E também neurônios impermeáveis que colocam resistência ao livre 
escoamento de Q através de barreiras de contato e o processo de excitação cria 
memórias.
Os neurônios recebem estímulo externo e são permeáveis, não oferecendoჶ 
resistência para o escoamento de Q. Os neurônios Ψ recebem menor quantidade de 
energia, pois não tem contato com o mundo externo, a energia Q chega no neurônio Ψ 
por meio do neurônio . São impermeáveis e mutáveis por conservarem a energiaჶ 
dentro deles.
Os neurônios ω são excitados junto à percepção, são responsáveis pelas emoções consciente e são 
movidos por uma quantidade ainda menor de energia. Constituem a base fundamental da 
consciência. É importante ainda citar que relacionam-se prioritariamente com as sensações de 
prazer e desprazer. Os neurônios ω não recebem Q, mas tem um período de excitação pela 
articulação com os neurônios Ψ.
A questão do prazer-desprazer é uma das sensações que constituem a consciência de acordo com 
Freud. As sobras das experiências de prazer e dor vão formar os afetos e estados de desejo. Por 
meio da experiência de satisfação, Freud vai mostrar que é essa experiência está ligada ao 
desamparo original do ser humano.
É importante citar que existem as excitações que decorrem dos estímulos internos, como no caso 
da fome. Um bebê não consegue sozinho nesse caso por fim na tensão originária do acúmulo de 
Q. O objeto externo que proporcionar a descarga será ligada à experiência de satisfação. Quando 
essa tensão novamente surgir, um impulso psíquico será reinvestido na imagem mnemônica do 
objeto.
O impulso citado no parágrafo anterior é denominado de desejo. Para Freud, a catexização da 
imagem mnêmica do objeto vai resultar na alucinação dele, estando ele presente ou não. Assim, o 
bebê não será capaz de fazer a distinção entre o objeto real e o alucinado, com isso desencadeia-
se um ato reflexo que tem objetivo de possuir o objeto, como não consegue, sobrevém a 
frustração. 
Na experiência da dor Freud fala que há um grande aumento de Q em Ψ, que é sentido como 
desprazer por ω. Assim, há uma propensão à descarga que se liga à imagem mnêmica do objeto 
que acentua a dor. Quando a imagem mnêmica deste objeto é recatexizada acontece o estado 
de desprazer juntamente com a tendência à descarga, daí vem a experiência da dor.
Ao falar do surgimento do ego, Freud mostra que a origem se dá no sistema Ψ. O ego é mais um 
objeto que não tem acesso à realidade, com isso não é sujeito da percepção, consciência ou 
desejo. Isso acontece pois o acesso a realidade é formado pelos neurônios ω. A função é de 
dificultar a passagem de Q, que é originalmente acompanhado de satisfação ou dor, também 
busca evitar a insatisfação ao impedir o investimento da primeira imagem mnêmica do primeiro 
objeto satisfatório. Tem dupla função: de inibição e defesa, ou seja, deve ser protegido e é o 
agente de proteção. 
Freud mostra dois modos de funcionamento do aparelho psíquico. nos processos psíquico 
primários o investimento-desejo conduz à alucinação e ao desprazer. Os processos psíquicos 
secundários são possibilitados por um bom investimento do eu e que inibem os primeiros. É 
importante salientar que ambos os processos são inconscientes.
Os sonhos são um exemplo dos processos psíquicos primários, eles acontecem quando há uma 
diminuição das necessidade orgânicas e desligamento de estímulos externos, isso torna 
irrelevante a função secundária do ego. No sono ocorre a queda endógena em Ψ, o indivíduo 
encontra-se no estado ideal de inércia, livre do acúmulo de Q.

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