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Psicose, Neurose e Tratamento

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PSICOSE
· Está relacionada a falhas ambientais na dependência absoluta e relativa
· As falhas ambientais nesse estágio revelam que o Eu não pode se integrar e não houve uma conquista satisfatória do si-mesmo;
· Surgem dificuldades em estar em unidade e não possuem contato com o corpo e com a realidade: lutam para chegar à vida;
· Psicóticos vivem agonias impensáveis, sentimento de aniquilamento. O psicótico tem problemas em ser.
· As formas psicóticas derivam de falhas ambientais que não deram suporte para o amadurecimento, dificuldades de integrar-se no corpo, de apreciação da realidade e de se temporalizar.
· Winnicott considera que do ponto de vista psicológico, fatores herdados geneticamente são ambientais por serem externos a vida;
COMO TRATAR A PSICOSE?
O analista precisa reproduzir, dentro do possível, aquilo que o ambiente saudável faz ao cuidar do bebê. O analista deve fornecer uma provisão ambiental que sustente o paciente, como a mãe sustenta o bebê, mas sem a intenção de substituí-la.
Ao tratar o campo relacional, o paciente pode viver experiências e colher frutos de uma integração;
O analista abre mão de analisar simbolicamente os fatos ocorridos na vida do paciente para que se faça uma adaptação ambiental suficientemente boa capaz de sustentar ansiedades e angústias;
NEUROSE
Para Winnicott, a neurose não era apenas vista como um conjunto de sintomas ou comportamentos, mas como um compromisso criativo do indivíduo com a realidade externa. Ele estava interessado na capacidade do indivíduo de lidar com a tensão entre as demandas do self e as exigências do ambiente.
MAS O QUE CAUSA A NEUROSE?
A neurose, para Winnicott, muitas vezes resultava de uma falta de integração entre o self autêntico e o falso self. Em situações nas quais o indivíduo sentia que precisava suprimir aspectos autênticos de si mesmo para se encaixar no ambiente, surgiam conflitos internos e angústias neuróticas.
· Falhas ambientais no “rumo a independência”
· Ambiente suficientemente bom nos estágios iniciais
· Conquista de um si-mesmo, eu integrado.
· Crises relacionadas aos objetos e relações interpessoais;
· Conflitos edipianos;
· Conflitos sobre a ambivalência do amor e ódio pelos objetos;
· Para Winnicott, a neurose será uma psicopatologia quando os mecanismos de defesa do Eu contra a angústia interrompem sua ação existencial;
· A neurose teria origem do período de 2 até os 5 anos de vida;
· Repressão intensa dos impulsos edipianos produzindo inibição;
· Empobrecimento de ser a partir de si-mesmo e com os outros;
· Mecanismos de conversão histérica; expulsão do conflito para o mundo (projeção) e controle obsessivo dos pensamentos
COMO TRATAR A NEUROSE?
Winnicott verifica que as psiconeuroses não têm como base falhas ambientais nos estágios iniciais, então o melhor tratamento para as neuroses é o método freudiano, que ele denominava como “análise padrão”
O tratamento eficaz da neurose envolvia a criação de um ambiente terapêutico que permitisse ao indivíduo explorar seu self verdadeiro, em contraste com o falso self adaptativo.
Além disso, Winnicott enfatizava a ideia de "objeto transicional", que é uma parte do ambiente que o indivíduo usa para ajudar na transição entre a dependência e a independência emocional. No contexto do tratamento da neurose, isso poderia envolver a exploração criativa de formas de expressão, como a arte, a escrita ou outras atividades que permitam ao paciente se conectar mais profundamente consigo mesmo.
Em resumo, para Winnicott, o tratamento da neurose envolvia a criação de um ambiente terapêutico que suportasse o desenvolvimento do self verdadeiro, a integração entre o falso self e o self autêntico, e a exploração criativa das experiências emocionais do paciente.
TENDÊNCIA ANTI-SOCIAL
Atuação de Winnicott em Londres: Durante 40 anos, Winnicott trabalhou no Hospital Infantil Paddington Green, em Londres, além de manter uma clínica particular. Ele atendia crianças e adultos, muitos dos quais eram considerados borderline. Essas experiências "influenciaram sobremaneira suas teorizações acerca da Natureza Humana."
Papel na Segunda Guerra Mundial: Winnicott desempenhou um papel crucial durante a Segunda Guerra Mundial, atuando como "psiquiatra consultor do Plano de Evacuação Governamental, em Oxfordshire." Ele lidou com crianças separadas de suas famílias durante a evacuação de cidades ameaçadas de bombardeio, o que "influenciou decisivamente suas teorizações acerca da tendência antissocial."
A contribuição de Winnicott na evacuação: Durante a evacuação de civis britânicos, Winnicott e John Bowlby foram consultados pelo governo. Eles "sugeriram que crianças até dois anos de idade ficassem com suas mães, e as que tivessem mais de dois fossem enviadas a lares de acolhimento no interior do país."
Teoria sobre tendência antissocial: Após a guerra, Winnicott observou que "um número significativo dessas crianças/adolescentes apresentava comportamento semelhante e característico, praticando pequenos furtos." Esses atos tinham "características peculiares" e eram frequentemente direcionados à "genitora ou pessoa significativa de seu meio." Isso levou Winnicott a desenvolver sua teoria sobre a tendência antissocial.
Deprivação e suas consequências: Segundo Winnicott, a "deprivação" referia-se a uma perda ocorrida após um período de experiências positivas que possibilitavam a integração da criança. Quando ocorre a deprivação, a criança experimenta um sentimento de decepção, já que aquilo que a sustentava é retirado de forma abrupta. Ela passa a buscar recuperar a estabilidade e os limites necessários através de atos agressivos e destrutivos, buscando chamar a atenção do ambiente.
A importância do ambiente e do entendimento: Winnicott enfatizou a necessidade de não desperdiçar os sinais lançados pela criança, mesmo quando seu comportamento parece agressivo. Caso o ambiente não responda adequadamente, a criança não conseguirá superar o medo e a confusão resultantes da deprivação. Para crianças deprivadas, Winnicott argumentou que elas precisavam mais do que assistência clínica; elas necessitavam de cuidados que permitissem resgatar a sensação de sustentação e manutenção perdidas devido a falhas em seu ambiente de desenvolvimento.
Winnicott considera que a tendência anti-social não é um diagnóstico e pode estar presente em neuróticos e psicóticos;
A deprivação deriva de uma ausência de esperança. Isso compele o ambiente a tornar-se importante, devido aos seus impulsos inconscientes, o paciente exige que alguém o suporte, cabe ao terapeuta usar da tolerância e compaixão para manejar tais impulsos;
MAS COMO TRATAR?
Winnicott coloca limites para o tratamento: o tratamento não é Psicanálise, é a provisão de cuidados à criança. É fornecendo uma estabilidade que a terapia pode contribuir.
BORDERLINE
São pacientes que, segundo Winnicott, estão numa fronteira entre a neurose e a psicose.
Sintomas que derivam de desordens, tonalidades depressivas, adicções, cisão, recalque. 
O cerne dessa psicopatologia é a psicose, mas o Eu mostra integração para apresentar uma organização neurótica quando a ansiedade paranóide central ameaça irromper de forma abrupta;
Para explicar como se produz esse quadro clínico, é necessário investigar os conceitos de falso e verdadeiro self.
Introdução dos Conceitos de Verdadeiro Self e Falso Self: Em 1960, Donald Winnicott introduziu os conceitos de verdadeiro self e falso self. O verdadeiro self representa um senso autêntico de si, baseado na experiência genuína e na sensação de estar verdadeiramente vivo. Por outro lado, o falso self é uma fachada defensiva que pode se tornar extremamente superficial, desprovida de espontaneidade e, em casos extremos, fazendo com que a pessoa se sinta vazia e sem vida, apesar da aparência de autenticidade.
Desenvolvimento do falso self: Winnicott desenvolveu a teoria do falso self como resultado de falhas ambientais na infância, nas quais a criança se submete às expectativas dos pais e não desenvolve seu lado autêntico. Isso leva a uma vida"como se", na qual a pessoa se sente vazia e não autêntica na vida adulta por tanto se adaptar as falhas do ambiente.
O falso self não é o que o sujeito é, mais sim o desejo do outro, a partir de algo que não é dele mais que acredita que é, não reconhecendo o que não é dele, isso gera conflito na vida do sujeito.
Tais como: Na vida pessoal, profissional e nas relações afetivas, buscar esse verdadeiro self é o objetivo da análise, onde o sujeito tem a oportunidade de discernir o que é o desejo dele e do outro, acessando assim o verdadeiro Self . Na análise é necessário é identificar a falha primordial, identificando em que momento houve e a fase.
O falso Self Patológico: O falso Self patológico, muitas vezes associado à síndrome de despersonalização e desrealização, é comumente encontrado em casos de depressão e transtorno borderline. A raiz dessas doenças psicológicas, de acordo com Winnicott, frequentemente está ligada à negação da possibilidade de ser verdadeiramente autêntico na infância.
Negligência do Verdadeiro Self na Infância: Para Winnicott, muitos adultos enfrentam problemas psicológicos devido à negação de sua capacidade de serem eles mesmos nos primeiros anos de vida. A dependência e a necessidade de ajustar-se às expectativas dos pais muitas vezes os fazem sentir que precisam agir de acordo com o que é aceitável e amado, em vez de expressar suas verdadeiras naturezas.
Natureza Inicial do Verdadeiro Self: a criança, em seus estágios iniciais, é inerentemente amoral e associal, não preocupando-se com os sentimentos dos outros. A criança age de forma espontânea, expressando suas necessidades e desejos de maneira direta. Essas expressões são chamadas de "gestos espontâneos", expressões físicas e afetivas que o bebê sinaliza para que possa ser reconhecido pelo ambiente.
Desenvolvimento Saudável e o Papel da Mãe: Para um desenvolvimento saudável, a criança precisa experimentar um período em que não precise se preocupar com os sentimentos e opiniões dos cuidadores. Winnicott enfatiza que a mãe "suficientemente boa" é aquela que responde aos gestos espontâneos do bebê, proporcionando uma ilusão de um mundo mágico. Esse período permite que a criança desenvolva seu Verdadeiro Self.
Origem do Verdadeiro Self: de acordo com Winnicott, é enraizado nos estágios iniciais da infância, antes mesmo de haver uma separação entre o interior e o exterior. É a base do senso de realidade e da sensação de que vale a pena viver. Os gestos espontâneos e não verbais da criança são a expressão desse senso instintivo. O Falso Self, por outro lado, se desenvolve como uma proteção em resposta a falhas na satisfação das necessidades da criança, quando ela precisa se adaptar ao ambiente.
Winnicott enfatiza a importância de reconhecer a presença tanto do Verdadeiro Self quanto do Falso Self em cada indivíduo e a necessidade de proporcionar um ambiente que permita que o Verdadeiro Self seja mantido e desenvolvido. Quando o ambiente consegue sustentar a criança e permitir que ela se comporte de acordo com as regras da realidade externa, o Falso Self pode coexistir com o Verdadeiro Self, e a pessoa pode viver de forma autêntica e adaptada à sociedade.
O paciente borderline é aquele que tem a sua personalidade comandada pelo Falso Self, não integrado.
MAS COMO TRATAR?
O tratamento de pacientes borderline envolve a integração do "Falso Eu" (False Self) e "Verdadeiro Eu" (True Self) na personalidade do paciente. O objetivo não é eliminar o "Falso Eu", mas integrá-lo à personalidade, com o "Verdadeiro Eu" assumindo a liderança. Na fase inicial do tratamento, é comum que o "Falso Eu" domine, mantendo o controle sobre as interações do paciente com o mundo. O analista deve trabalhar com o "Falso Eu" até que a confiança no ambiente permita que o "Verdadeiro Eu" surja. Em alguns casos, o analista pode não perceber que o "Falso Eu" está no controle, levando a uma análise que parece bem-sucedida superficialmente, mas não produz mudanças significativas na vida do paciente.
Quando o "Falso Eu" se retira do controle central, pode ocorrer uma crise e desorganização no paciente. O analista deve fornecer o suporte necessário para que o paciente retorne a uma relação de dependência intensa, permitindo que o "Falso Eu" retome seu lugar. Em algumas situações, o colapso do "Falso Eu" ocorre antes do tratamento ou devido a condições criadas por ele. Nesses casos, o paciente busca tratamento para lidar com a crise existencial. O tratamento visa reconstruir a confiança do paciente no ambiente e restaurar a segurança de que não será privado novamente. A integração do "Verdadeiro Eu" como o núcleo comandante da personalidade é o objetivo do tratamento. Um exemplo clássico desse processo é o depoimento de Margarete Little, paciente de Winnicott, que passou por uma situação de colapso e regressão à dependência, permitindo a retomada do desenvolvimento emocional com o "Verdadeiro Eu" no comando da personalidade.
DEPRESSÃO
QUAL SUA ORIGEM?
Winnicott aponta que a origem da depressão está relacionada a uma falha no desenvolvimento emocional da criança, que pode ocorrer devido a uma falta de ambiente suficientemente bom para o seu crescimento. O estágio do concernimento é um conceito desenvolvido por Winnicott que se refere a um estágio do desenvolvimento infantil em que a criança começa a se preocupar com o bem-estar dos outros, além de si mesma. Esse estágio é considerado importante para o desenvolvimento emocional saudável da criança. A depressão surge quando o ambiente falha e dar suporte para os sentimentos de perda (equivalente a posição depressiva).
Está presente tanto na neurose como na psicose: dúvida das suas conquistas integrativas.
Winnicott comenta que o bebê/criança enxerga a mãe-ambiente (provedora) e a mãe-objeto (atacada por seus impulsos). Essas falhas ambientais podem levar a uma série de problemas emocionais, incluindo a depressão. A criança pode se sentir desamparada, sem esperança e sem sentido na vida, o que pode levar a uma sensação de vazio e tristeza. Esses sentimentos podem persistir na vida adulta e levar a problemas emocionais mais graves, como a depressão.
MAS COMO TRATAR?
O foco do trabalho do analista não deve ser nas suas interpretações simbólicas, mas deve fornecer condições para que o paciente perceba que o ambiente não será destruído por ele, conduzindo para a integração. O analista precisa sobreviver no campo da transferência, pois constantemente o paciente e o ataca ou se sente um peso. Assim, isso pode levar para a reparação.
TRANSFERÊNCIA E SUPORTE AMBIENTAL
Para Winnicott, no início da vida, o bebê é implacável e cruel, tornando-se capaz de preocupação apenas por volta de um ano de idade. A integração dos estados tranquilos e excitados, e a "duas mães" (mãe objeto e mãe ambiente) em uma única pessoa são conquistas no amadurecimento, e é aí que se encontra a origem das doenças afetivas. Winnicott diferencia mãe objeto (alvo dos impulsos do bebê) de mãe ambiente (que fornece os cuidados). O bebê não percebe que ambas são a mesma pessoa, nem que ele mesmo é a mesma pessoa nos estados tranquilos e excitados. O sentimento de culpa está ligado à intenção e só surge após uma certa integração do ego. Winnicott discorda da ideia de que o sentimento de culpa deve ser ensinado, argumentando que ele é uma aquisição do desenvolvimento do sujeito, não algo imposto de fora.
Quando o bebê sofre uma falha ambiental, ele experimenta uma sensação de angústia e ameaça, não ódio. Isso pode prenunciar distúrbios psicológicos. O manejo do paciente depende de quando ocorreram as falhas ambientais. 
MAS COMO TRATAR?
O analista deve proporcionar um ambiente facilitador para permitir o desenvolvimento emocional do paciente. O manejo adequado leva à mudança do centro das operações do paciente, do eu falso para o eu verdadeiro, possibilitando o desenvolvimento do ego e a análise das defesas do ego contra a ansiedade.
FREUD E WINNICOTT
Tanto Freud quanto Winnicott têm perspectivas semelhantes e divergentes sobre os objetivos do tratamentopsicanalítico. Ambos concordam que o objetivo não é simplesmente eliminar os sintomas, mas sim promover o desenvolvimento emocional e a capacidade de lidar com os desafios da vida. No entanto, suas abordagens diferem em relação aos aspectos específicos do tratamento. Freud vê o objetivo do tratamento psicanalítico como a estabilidade do ego nas relações interpessoais, reduzindo o sofrimento e fortalecendo o eu para que ele possa lidar com as pressões do id e do superego. Ele enfoca a importância da sexualidade e do complexo de Édipo na compreensão da organização psíquica dos indivíduos. Freud busca restabelecer a capacidade do paciente de agir e aproveitar a existência.
Por outro lado, Winnicott amplia a proposta de Freud, indo além da vida instintual e sexual. Para ele, o objetivo do tratamento psicanalítico é ajudar o paciente a encontrar um lugar para ser e continuar sendo, mantendo sua identidade e adaptando-se ao mundo. Ele enfatiza a importância da confiança no analista, da sustentação ambiental e do desenvolvimento emocional. Winnicott valoriza a capacidade do paciente de experimentar a si mesmo na relação com o analista e de conquistar autonomia. Há também diferenças na forma como eles abordam os diferentes tipos de pacientes. Freud se concentra nos neuróticos, enquanto Winnicott considera diferentes tipos de pacientes, como os neuróticos, os deprimidos, os psicóticos e os borderline. Cada tipo de paciente requer abordagens específicas de tratamento.

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