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Sua posição é determinada pelo vetor posição . O ponto de interesse, , gira com velocidade angular . Representando o vetor posição em sua forma polar como número complexo, temos: Sendo o módulo do vetor. Derivando o vetor posição, obtém-se a velocidade: Comparando o vetor posição com a velocidade , observa-se que a velocidade está multiplicada pelo operador complexo , provocando uma defasagem de do vetor velocidade em relação ao vetor posição. Além do mais, a velocidade também é multiplicada pela velocidade angular. Dessa forma, a velocidade sempre terá uma defasagem de em relação ao ângulo do vetor posição, sendo o sentido determinado pelo sinal de , ou seja, a velocidade é sempre perpendicular ao raio de giração e tangente à trajetória. Substituindo a identidade de Euler na equação da velocidade, tem-se que: Os termos de seno e cosseno em posições trocadas indicam a defasagem de 90° do vetor posição em relação ao vetor velocidade. A velocidade na imagem anterior é dita velocidade absoluta, uma vez que é referida ao ponto , que é a origem global do sistema de coordenadas . Dessa forma, podemos denotar apenas como , que indica que está referida ao sistema de coordenadas global. Já a imagem a seguir apresenta uma leve distinção, uma vez que a barra gira em torno de , que se movimenta com velocidade de translação . Diferença de velocidade. A velocidade absoluta de não será mais somente em função da rotação. Ela deve ser derivada tanto da rotação em torno de , quanto da translação: Veja agora dois blocos independentes: →rOP P ω →rOP →rOP = pejθ p →vOP = d→rOP dt = pjejθ dθ dt = pωjejθ (pejθ) (pωjejθ) j 90∘ 90∘ θ ω →vOP = pωjejθ = pωj(cos θ + j sin θ) = pω(j cos θ − sin θ) →vOP O XY →vP A →vA P A →vP = →vA + →vAP