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aval direito ambiental I

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE DIREITO
NÚCLEO PEDAGÓGICO DE AGUA BOA - MT
 
EXERCÍCIOS
	I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
	Curso: Bacharelado em Direito
	Disciplina: DIREITO AMBIENTAL I
	Docente: Drª LIANE AMÉLIA CHAVES
	Entrega da atividade: 12/06/21
	Discente: FABIANO RUBIM DA SILVEIRA
	DIREITO AMBIENTAL I
1) Comparativo entre as características das Áreas de Preservação Permanente e Áreas de Reserva Legal:
	Área de preservação permanente:
Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;
	Reserva Legal: 
área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;
As inovações foram: 
· Admissão para que as áreas de preservação permanente sejam abatidas no cálculo do percentual de reserva legal do imóvel, desde que não implique conversçai de novas áreas para o uso alternativo do solo;
· Referencial passa a ser a borda da calha do leito regular;
· As APP’s às margens dos cursos d’água e no entorno de nascentes, olhos d’água, lagos e lagoas naturais são reduzidas de acordo com o tamanho da propriedade;
· Imóveis com até 4 módulos fiscais tem reserva legal constituída com vegetação natural existente até 22/07/08, mesmo que esta área corresponda a um percentual inferior ao determinado em Lei (propriedades maiores excluem-se os 4 módulos fiscais da base de cálculo da reserva legal);
· Permissão para compensar reserva legal, inclusive em outros estados, desde que a área equivalente em extensão à área de reserva legal a ser compensada e esteja localizada no mesmo bioma.
· A grande inovação foi a implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Que é o instrumento das autoridades públicas para o controle do uso e ocupação das terras ao que concernem a aspectos ambientais. É obrigatório para todos os proprietários rurais sem nenhuma distinção. Neste cadastro constam todos os dados da propriedade inclusive áreas como APPs, reserva legal, etc.
2) Unidade de conservação é, conforme a Lei nº 9.985/2000, o “espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção” (art. 2º, I).
De acordo com a literalidade da Lei 9985/00, conforme seu artigo 22 caput, a unidade de conservação é criada por “ato” do poder público, portanto, tanto lei quanto decreto podem fazê-lo. Sendo que sua extinção (alteração, supressão), apenas através de lei específica.
A reserva biológica (REBIO) é uma Unidade de Conservação de proteção integral que tem como objetivo principal a preservação integral dos seres vivos e demais atributos naturais existentes em seus limites. É uma área natural instituída pelo poder público visando a preservação integral de todos os seres vivos daquele ambiente (biota) e demais atributos naturais, onde não é permitida interferência humana direta ou modificações ambientais.
As Reservas Extrativistas (RESEX) são espaços territoriais protegido cujo objetivo é a proteção dos meios de vida e a cultura de populações tradicionais, bem como assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da área. O sustento destas populações se baseia no extrativismo e, de modo complementar, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte. Pertencem ao domínio do poder público, com uso concedido às populações extrativistas tradicionais. As áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei. A visitação pública é permitida, desde que compatível com os interesses locais e com o disposto no plano de manejo da unidade, assim como a pesquisa científica, que é permitida e incentivada, desde que autorizada pelo órgão ambiental responsável.
3) Conforme a Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e a Lei 9605/98 no capítulo VI, da infração administrativa, observa-se conforme parágrafo 1º do art. 70 que, § 1º São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha. § 2º Qualquer pessoa, constatando infração ambiental, poderá dirigir representação às autoridades relacionadas no parágrafo anterior, para efeito do exercício do seu poder de polícia. Portanto todos os envolvidos na questão dispõe de competência para autuar, sendo que, em não agindo, incorrerão no aludido no § 3º do art. 70: A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de corresponsabilidade.
4) A teoria do risco integral prevê que em caso de omissão do poder público, permitindo que o dano ambiental seja causado, responde de forma solidária. Com relação ao STJ, é tema pacificado, no qual temos que:  “em relação aos danos ambientais, incide a teoria do risco integral, advindo daí o caráter objetivo da responsabilidade, com expressa previsão constitucional (art. 225, § 3º, da CF) e legal (art.14, § 1º, da Lei 6.938/1981), sendo, por conseguinte, descabida a alegação de excludentes de responsabilidade, bastando, para tanto, a ocorrência de resultado prejudicial ao homem e ao ambiente advinda de uma ação ou omissão do responsável (EDcl no REsp 1.346.430-PR, Quarta Turma, DJe 14/2/2013”. Com vistas à doutrina, cumpre destacar a lição de Jeanne da Silva Machado: “Na responsabilidade por dano ambiental, não se perquire a culpa, pois o dano provocado não permite a liberação da sua reparação; o meio ambiente, uma vez degradado, permanecerá prejudicando injustamente a vida presente e, principalmente, a vida futura, sendo indispensável encontrar soluções atuais e adequadas para promover a justiça e a equidade.” E Álvaro Luiz Valery Mirra que, ao se referir sobre esse regime jurídico diferenciado, explicita que: “Nessa matéria, portanto, como se pode perceber, o sistema de responsabilidade civil por danos ambientais configura um “microssistema” ou um “subsistema” dentro do sistema geral da responsabilidade civil, com regras próprias e especiais sobre o assunto, que, no caso, não incluem qualquer norma mitigadora da reparação integral do dano”. Portanto em ambos os casos o tema é pacificado.
5) Conforme o critério da dominialidade do bem público afetável, a competência para a promoção do licenciamento ambiental será definida de acordo com a titularidade do bem a ser afetado pelo empreendimento licenciando, da seguinte maneira: COMPETÊNCIA MUNICIPAL Bens públicos municipais. COMPETÊNCIA ESTADUAL Bens públicos estaduais. COMPETÊNCIA FEDERAL (IBAMA) Bens públicos federais. O tema era tratado pelo artigo 10, da Lei 6.938/1981.17 Contudo, a LC 140/2011 alterou a redação do caput deste artigo, assim como revogou os §§ 2.º, 3.º e 4.º, razão pela qual não trata mais da competência para a promoção do licenciamento ambiental. Vale destacar que as disposições da LC 140/2011 apenas aplicar-se-ão aos processos de licenciamento e autorização ambiental iniciados a partir de sua vigência, não tendoeficácia retroativa.
6) No caso da renovação de licença ambiental, a Licença de Operação, é a última das três licenças que são expedidas em um Licenciamento Ambiental. A primeira delas é a Licença Prévia: uma licença requerida na fase de planejamento do empreendimento para que possa determinar a viabilidade ambiental do empreendimento. A segunda é a Licença de Instalação: caso seja viável, em termos ambientais, e a Licença Prévia seja concedida, após o término do projeto de construção, é requerida a Licença de Instalação. Esta confere se a obra estará adequada para o meio ambiente da região.
Por último é que vem a Licença Operação, que podemos definir como o documento que permite a execução das atividades industriais de um empreendimento através da análise da implementação de um conjunto de medidas que visam o menor impacto ambiental. Com relação à renovação tácita, através do PL 3729/04 (Lei Geral de Licenciamento Ambiental), há muita discussão acerca de sua inconsitucionalidade, Apoiado pela bancada ruralista, pelo governo Bolsonaro e principalmente pelo ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, o Projeto de Lei 3729/04, aprovado no dia (13/05/21) pela Câmara dos Deputados, promove uma verdadeira devastação ambiental no país. A proposta flexibiliza indiscriminadamente as regras para a liberação de obras, com o objetivo de favorecer o agronegócio, grandes empreendimentos, mineradoras, entre outros setores empresariais. O relatório sobre a proposta está a cargo do deputado Neri Geller (PP-MT), que é integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária, conhecida também como a bancada ruralista da Câmara, uma das principais interessadas na aprovação do texto.
	
	
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