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New Criticism: Origens e Características

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TÓPICO 02: NEW CRITICISM
O New Criticism (Nova Crítica) teve início nos anos 30, no Sul dos 
Estados Unidos e tomou uma posição dominante nos estudos literários entre 
as décadas de 1940 e 1950, embora não tenha constituído um movimento 
organizados dos novos críticos literários, como também não tenha havido, 
em suas seus estudos, uma reflexão que compreendesse uma conceituação 
fechada de conceitos e princípios seguidos por todos os seus defensores, 
conforme explica Junqueira (1989, p.13):
VERSÃO TEXTUAL
O New Criticism está longe de constituir um bloco homogêneo, 
abrigando tendências das mais divergentes, embora todas revelem um 
ponto em comum: a origem na contribuição crítica de Samuel Taylor 
Coleridge, a partir de cuja Biographia literária (1871) reaparece como 
exigência basilar a necessidade de se ler, cada vez mais exatamente, as 
"palavras da página" [...] De acordo com a lição de Coleridge, deve ser 
dispensada a mesma atenção à estrutura do conjunto de palavras e à 
técnica de sua organização em estruturas poéticas. Assim, a crítica 
literária passa a ser entendida como uma ciência autônoma que se 
dedica ao estudo dessa técnica, sem qualquer preocupação com os 
elementos biográficos, psicológicos ou históricos.
Os novos críticos até poderiam estabelecer as devidas conexões entre o 
escritor e a obra, mas não nos termos positivistas da abordagem tradicional, 
o foco de atenção recai sobre a análise consciente do poema, fundamentada 
na definição da autonomia do texto literário, que passa a ser compreendido 
como um objeto independente, livre das relações determinantes da 
sociedade com o autor e deste com o texto. 
Outro ponto importante destacado por Luiza Lobo diz respeito ao fato 
de a Nova Crítica ter se instalado no meio universitário e transformado o 
professor em um pesquisador:
VERSÃO TEXTUAL
A passagem da crítica literária para o âmbito do meio 
universitário [...] caracteriza a crítica "científica" ou metodológica e 
epistemológica do século XX, - isto é, aquela que segue um método e 
uma teoria do conhecimento - com a superação da crítica 
impressionista ou intuitiva. Inaugura-se o ciclo de publicações 
sistemáticas de revistas universitárias, e o professor deixa de ser mero 
veiculador de ideias para tornar-se também pesquisador em equipe e 
escritor de ideias (LOBO, 1998, p.102)
TEORIA DA LITERATURA II
AULA 02: FORMALISMO, NEW CRITICISM E FENOMENOLOGIA
18
	Combinarenumerar.pdf
	TeoriadaLiteraturaII_aula_02.pdf
	02.pdf