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A Bíblia e a Administração

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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
1 
Teologia 
 
 
 
Administração Eclesiástica 
Aula 2 
 
 
Professor Acyr de Gerone Junior 
 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
2 
Conversa Inicial 
Um fato muito comum na maioria das grandes religiões existentes no 
mundo é a existência de textos sagrados. Tal expressão caracteriza um tipo de 
literatura exclusivamente religiosa. Esses textos, normalmente, estão 
catalogados em coleções de livros/escritos e servem como fundamento e 
expressão das práticas religiosas e cotidianas vivenciadas através dos povos. 
Algumas religiões assumem que esses textos têm origem divina, 
transcendental, portanto, são consideradas como a “Palavra de Deus”. 
Brustolin reitera que: 
As tradições religiosas preservam seus ensinamentos e 
normas através de textos que são considerados sagrados. 
Atribui-se a eles uma origem divina através de um mensageiro, 
um iluminado ou um discípulo. Os textos são expressões da 
relação do humano com o divino. Neles há um forte apelo do 
Criador e das forças sobrenaturais para que o ser humano 
torne-se mais justo, compassivo, bom e santo. O leitor sabe 
que, ao acolher os ensinamentos dos textos sagrados, pode 
tornar-se perfeito ou aproximar-se da divindade, dando maior 
sentido à sua existência. Os livros sagrados revelam o desejo 
de transcendência presente nas culturas e povos das mais 
diferentes regiões do planeta nos diversos períodos da história 
(BRUSTOLIN, 2004, p. 1). 
 
Nessa perspectiva, os textos ensinam, advertem e indicam o caminho 
que os fiéis devem seguir, permitindo um estreito vínculo do ser humano ao ser 
divino através da revelação que eles trazem. São aspectos que se relacionam 
à fé, mas que vão além e servem como fundamento que norteia a vida em 
todos os aspectos possíveis, tais como os relacionamentos, os valores, os 
negócios, o trabalho etc. 
Entre os textos sagrados mais conhecidos está a Bíblia Sagrada, 
também conhecida como “Escrituras” ou “Escrituras Sagradas” para os 
seguidores do cristianismo, uma das maiores religiões do mundo. Para os 
cristãos, a Bíblia é o livro por excelência, o fundamento da sua fé e a 
manifestação verbal e real do próprio Deus, isto é, a Bíblia foi inspirada por 
Deus e é através dela que o ser humano pode alcançar a transcendência 
espiritual e o contato com o divino (MILLER e HUBER, 2006). 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
3 
Para além do aspecto da fé, a Bíblia é um manual de vida para o cristão. 
Nela, o fiel aprende como conviver e como se relacionar com os múltiplos 
aspectos da vida. Assim, é utilizada também como inspiração para os afazeres 
cotidianos. Ou seja, tanto na igreja como fora dela, em ambientes educativos, 
corporativos, entre tantos outros, a Bíblia tem servido como um referencial. 
Nessa aula buscaremos ressaltar os aspectos bíblicos que se 
relacionam com nossa temática, isto é, a administração. Nossos objetivos 
serão, então: 
 Compreender a administração eclesiástica sob o ponto de vista bíblico; 
 Estabelecer os princípios bíblicos de administração; 
 Entender o conceito Bíblico de administração; 
 Apresentar modelos de administração na Bíblia; 
 Conhecer os princípios de liderança e de administração de Jesus. 
Antes de começar, acesse o material on-line e assista a um vídeo com 
os comentários iniciais do professor Acyr! 
Contextualizando 
De fato, independentemente das posições religiosas, a Bíblia tem sido 
considerada como o mais importante livro da história da humanidade. Sua 
influência nos dias atuais se estende, entre outros, pela ciência, pela 
arqueologia, pela cultura e pela história (SCHOLZ e ZIMMER, 2008), sempre, é 
claro, em relação com fontes de maior rigor científico e acadêmico. Não há, no 
entanto, como negar a forte influência que a Bíblia exerceu (e exerce) sobre o 
mundo ocidental. 
No aspecto eclesiológico, temos como pressuposto que a missão da 
igreja é ser serva de Jesus Cristo pelo culto permanente e exclusivo a Deus; 
pelo amor interno, que confraterniza seus membros; pela fidelidade e por meio 
das Escrituras; pela igualdade de seus componentes; pela missão 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
4 
evangelizadora entre todos os povos e pelo incansável testemunho cristão. 
A Bíblia é, portanto, nosso referencial. Entretanto, diferente do que 
muitas pessoas pressupõem, ela não se limita a tratar somente de questões 
ligadas à fé ou à religião; pelo contrário, ela apresenta questões fundamentais 
para se estabelecer um alicerce sólido para a vida profissional. A Bíblia, de 
fato, ensina como administrar bem os recursos que temos. 
Alguém poderia contra-argumentar que a Bíblia não tem relação alguma 
com questões profissionais. De fato, é exatamente o contrário. A Bíblia fala 
muito sobre variadas questões da vida. Vejamos um exemplo a partir de um 
texto de Max Gehringer, administrador de empresas, escritor, autor de diversos 
livros sobre carreiras e gestão empresarial e colunista de rádios e revistas, 
levado ao ar pela Rádio CBN no dia 08/02/2012: 
 
Motive-se 
 Numa transmissão recente da rádio CBN Max Gheringer disse o seguinte: 
“Existem muitos gurus que sabem dar respostas profundas e criativas às 
grandes questões sobre o mercado de trabalho atual”. Aqui vai um pequeno 
resumo da entrevista com o famoso Reynold Remhn: 
 Ainda é possível ser feliz num mundo tão competitivo? 
Resposta: Quanto mais conhecimento conseguimos acumular, mais 
entendemos que ainda falta muito para aprendermos. É por isso que 
sofremos. A felicidade só existe para quem souber aproveitar agora os 
frutos do seu trabalho. 
 O profissional do futuro será um individualista? 
Resposta: Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho, porque se 
cair, não terá ninguém para ajudá-lo a levantar-se. 
 Que conselho o senhor dá aos jovens que estão entrando no 
mercado de trabalho? Resposta: É melhor ser criticado pelos sábios do 
que ser elogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos 
 
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5 
atirados em uma fogueira. 
 E para os funcionários que tem chefes centralizados e perversos? 
Resposta: Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dos injustos, 
mas isso passa. Por mais poderoso que alguém pareça ser, essa 
pessoa ainda será incapaz de dominar a própria respiração. 
 O que é exatamente sucesso? Resposta: É o sono gostoso. Se a 
fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando ao mesmo 
tempo, sua riqueza e sua desgraça. 
Belas e sábias respostas. Eu só queria que me perdoassem pelo fato de 
não existir nenhum Reynold Remhn, é um nome fictício. Todas as respostas, 
embora extremamente atuais, foram retiradas do livro de Eclesiastes, do Velho 
Testamento (Bíblia Sagrada) escrito, portando, há 2.300 anos. Mas se eu digo 
isso logo no começo, muita gente talvez nem tivesse interesse em continuar 
ouvindo. 
Baseado em: 
<http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/max-gehringer/2012/02/08/OS-GURUS-E-O-
MERCADO-DE-TRABALHO.htm>. Acesso em 29 abr. 2016. 
Não há dúvidas, portanto, de que tanto para as questões da vida quanto 
da administração da igreja, a Bíblia apresenta importantes lições que podem 
nortear o trabalho de quem pretende exercer uma administração com 
excelência e ética. Ela é, portanto, um importante manual para quem quer 
administrar. 
Para mais informações sobre a contextualização dos temas que serão 
trabalhados durante essa aula, acesse o material on-line e confira o vídeo do 
professor Acyr. 
 
CCDD – Centrode Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
6 
Pesquise 
Tema 1 – Administrar a partir da Bíblia 
O que seria, de fato, administrar a partir da Bíblia? Ou, ainda, que 
relação há entre administrar e ler a Bíblia? 
A resposta é ampla, porém de início cabe a reflexão de que o objetivo 
não é transformar a Igreja numa grande empresa, como infelizmente 
observamos em alguns casos. Aliás, isso é enormemente prejudicial para a 
causa do Evangelho, pois as Igrejas acabam imitando as empresas e 
enxergando as pessoas como números e peças de uma engrenagem. 
Devemos ter como objetivo administrar a igreja em prol do Evangelho e 
do Reino de Deus. E, sem dúvida, devemos fazer isso de modo organizado, 
planejado e objetivo, gerando o desenvolvimento da Igreja, de seus 
departamentos e de seus membros, dentro do conceito bíblico da 
administração! 
Para saber mais, leia a seguir um trecho do texto “A Filosofia Bíblica da 
Administração” (MYRON, 2005, p. 17). 
Todos os líderes e administradores que trabalham na obra de 
Deus precisam compreender e praticar a filosofia bíblica de 
administração. Cada vez mais os líderes cristãos têm notado 
que o povo de Deus precisa ser mais eficaz na administração 
da obra dele. 
No passado, as instituições evangélicas não conseguiram 
manter o equilíbrio entre o aspecto “espiritual” e o 
“administrativo” da liderança. Todos sempre reconheceram a 
importância e a necessidade de uma boa liderança espiritual. 
Porém, só mais recentemente é que as instituições evangélicas 
começaram a dar mais atenção à necessidade de ter uma 
liderança que seja tão eficaz no aspecto administrativo quanto 
o é no espiritual. 
Hoje, quase toda a capacitação administrativa que a maioria 
dos líderes de instituições evangélicas recebe provém do meio 
empresarial secular. Isso significa que muitos líderes cristãos 
estão tentando administrar a obra de Deus com base numa 
filosofia que o próprio Deus reprova. 
Para conseguir operacionalizar o trabalho, o mundo usa o 
poder e a autoridade para “oprimir” o trabalhador. Contudo a 
Bíblia nos ensina que o poder e a autoridade têm de ser 
empregados para servir aos outros em suas necessidades. 
Portanto as instituições evangélicas devem agir conforme a 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
7 
abordagem bíblica da administração, que nos orienta a suprir 
as necessidades dos subordinados enquanto eles trabalham no 
cumprimento de suas tarefas. 
Os quatro elementos-chave para uma administração bem-
sucedida são o compromisso de trabalhar em torno de um 
mesmo objetivo, a unidade entre as pessoas envolvidas, um 
sistema eficaz de comunicação e o compromisso de agir 
conforme a vontade de Deus. 
 
Acessando o link a seguir você confere um interessante texto que 
investiga qual o termo bíblico para o conceito de administração. 
http://seminarioyosef.blogspot.com.br/2012/03/a-administracao-
eclesiastica.html 
Tema 2 – Princípios bíblicos da administração 
Muito bem, até agora falamos que a Bíblia é um livro importante para 
alguém que quer administrar. Mas ela se fundamenta, única e exclusivamente, 
em termos de fé e religião, não é mesmo? 
Essa é uma verdade, de forma parcial. Trata-se, de fato, de um livro que 
tem uma mensagem de salvação, afinal apresenta a história do amor de Deus 
pela humanidade e o plano que ele tem para salvá-la. Porém, além disso, traz 
diversos princípios que podem ser utilizados na vida, seja nos negócios, na 
família, no estudo, na saúde, etc. 
Considerando, então, que a Bíblia apresenta princípios importantes para 
a administração cabe a pergunta: quais seriam esses princípios? Antes de 
entendermos essa pergunta emergem algumas questões norteadoras: 
 Qual o seu modelo de administração? 
 Quer experimentar algo novo, baseado em princípios bíblicos? 
Atualmente, diversos fatores sociais, econômicos e políticos têm 
contribuído para que os líderes seculares e eclesiásticos busquem aperfeiçoar 
suas habilidades administrativas. Não tenha dúvida que isso é bom e 
necessário. O líder cristão, seja ele o pastor ou administrador, deve conhecer 
todas as ferramentas possíveis para que realize uma boa gestão. 
 
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8 
Porém, no caso eclesial, muitos vêm descobrindo que a maneira secular 
de administrar e liderar nem sempre se baseia em modelos que valorizam os 
princípios bíblicos e cristãos. O que fazer, então? Sem dúvidas, a Bíblia pode 
nos ajudar. O maior livro de todos os tempos destaca com muita sabedoria 
vários exemplos sobre as boas práticas de administração! 
Vejamos o case abaixo sobre os princípios bíblicos para liderança e 
administração eclesiástica: 
O que é necessário para uma empresa ou organização ser 
bem-sucedida? Qual o perfil do administrador cristão do século 
XXI. As respostas serão as mais variadas possíveis e talvez 
bastante interessantes. É na Bíblia que vamos identificar os 
elementos-chave para o sucesso na administração. O 
desenvolvimento e êxito de uma instituição cristã podem ser 
construídos, segundo Rush (2005, p. 15), a partir da 
observação de quatro princípios extraídos do texto bíblico de 
Gênesis 11:1-9 
Ora, em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só 
maneira de falar. Sucedeu que, partindo eles do Oriente, deram 
com uma planície na terra de Sinar; e habitaram ali. E disseram 
uns aos outros: Vinde, façamos tijolos e queimemo-los bem. Os 
tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de argamassa. 
Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre 
cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso 
nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra. 
Então, desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre, que os 
filhos dos homens edificavam; e o SENHOR disse: Eis que o 
povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o 
começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam 
fazer. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, 
para que um não entenda a linguagem de outro. Destarte, o 
SENHOR os dispersou dali pela superfície da terra; e cessaram 
de edificar a cidade. Chamou-se-lhe, por isso, o nome de 
Babel, porque ali confundiu o SENHOR a linguagem de toda a 
terra e dali o SENHOR os dispersou por toda a superfície dela. 
Os princípios são os seguintes: 
- O trabalho em torno de um só objetivo (v. 3, 4) 
- Unidade entre as pessoas envolvidas (v. 6) 
- Um sistema eficaz de comunicação (v. 1, 6) 
- Agir segundo a vontade de Deus (v. 7-9), fato este que não foi 
observado neste episódio. 
A observação destes princípios resultará numa única frase: 
sucesso para a glória de Deus! 
Acesse o link a seguir e leia o texto na íntegra! 
http://www.altairgermano.net/2008/04/princpios-bblicos-para-liderana-
e.html 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
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Curiosidade 
 Você sabia que Deus amaldiçoa quem administra de forma 
negligenciada as ações que se referem à sua obra (igreja, evangelização etc.)? 
Veja o que a Bíblia diz sobre isso em Jeremias 48.10 em cinco traduções 
diferentes: 
 “Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR relaxadamente” (Revista e 
Corrigida - SBB); 
 “Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR relaxadamente ou 
fraudulentamente” (Revista e Atualizada - SBB); 
 “Maldito aquele que é relaxado no serviço de Deus!” (Nova Tradução na 
Linguagem de Hoje - SBB); 
 “Maldito o que faz com negligência o trabalho do Senhor” (NVI – SBI); 
 “Maldito o que faz com negligência o trabalho de Iahweh!” (Bíblia de 
Jerusálem – Paulus). 
Perceba que em todas as traduções o termo “maldito” se repete. Fazer 
um serviço para Deus sem se atentar para os cuidados necessários pressupõe 
que a pessoa que o fez estásob maldição. Deus não tolera meio termo ou 
coisas mal realizadas. Ele quer o nosso melhor e, por isso, devemos aprender 
os princípios bíblicos da administração, para que possamos executar um 
excelente serviço na obra de Deus. 
Acesse o link a seguir e leia o texto “Bíblia: o livro proeminente da 
administração”: 
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/biblia-o-livro-proeminente-
da-administracao/80386/ 
Para mais informações sobre os princípios bíblicos de administração, 
acesse o material on-line e confira o vídeo do professor Acyr. 
 
 
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Tema 3 – Administradores na Bíblia 
Você consegue ver muitos administradores na imagem a seguir? 
 
Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/biblia-o-livro-proeminente-da-
administracao/80386/>. Acesso em: 28 abr. 2016. 
Não há dúvidas de que, ao folhearmos as páginas da Bíblia, 
encontraremos diversos relatos de personagens que foram administradores. 
Entre alguns podemos destacar Moisés, Jetro, Davi, Salomão, Daniel, 
Neemias, Jesus e os dicípulos. 
Aliás, podemos afirmar sem medo de errar que Deus foi o primeiro 
administrador por excelência, afinal quando olhamos para os capítulos iniciais 
da Bíblia percebemos que a criação foi planejada e organizada (Gn 1-2). 
Entre tantos personagens bíblicos que administram com excelência, 
podemos destacar José, o administrador do Egito. Para saber um pouco de sua 
vida, acesse o link a seguir: 
https://www.youtube.com/watch?v=RaT-J8D7QJA 
 
 
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11 
José, de escravo a governador no Egito. 
 
 
Disponível em: <https://servasdadivinamisericordia.wordpress.com/2015/07/03/o-povo-
e-salvo-da-fome/>. Acesso em: 28 abr. 2016. 
Na sequência, faremos uma análise de Gêneses 41, a fim de mostrar as 
características administrativas de José, acompanhe: 
No texto, evidencia-se a importância de um administrador, o que prova a 
necessidade real da existência de uma pessoa capacitada para administrar 
uma organização. Mesmo o Faraó tendo todo o poder sobre seu império, o 
único que podia resolver o problema era José, o administrador. 
Sem dúvida, fica claro que qualquer instituição ou igreja, que procure 
alcançar êxito no seu desempenho, deve se preocupar com a administração. 
Inicialmente, há uma ideia do que se precisa realizar, o administrador, então, 
entra como alguém que pode, com seus conhecimentos e experiências, 
resolver o problema. 
Na escalada de José, passando de preso a administrador de um império, 
podemos visualizar várias características que precedem uma boa 
administração: 
 Especialização já que num momento em que ninguém no império todo 
conseguiu decifrar os sonhos do Faraó, José estava preparado, mais do 
que isso, era sua esfera de especialização. 
 Planejamento, já que, com muita sabedoria, antecipou o problema e 
determinou os objetivos a serem alcançados em vista dele, mostrando o 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
12 
caminho para isso. Mostra-se neste texto que os objetivos estavam 
definidos e que a maneira de resolver seria a aplicação de alguns 
métodos administrativos. 
 José procura ainda estabelecer alguns pontos importantes na 
organização. Ele explica o que tem a fazer, deixando evidente uma 
definição funcional. Cada membro da sociedade egípcia compreendia 
sua responsabilidade em armazenar alimentos para uso na hora da 
escassez. De maneira geral, no capítulo 41, visualizamos o princípio 
escalar, sendo: Faraó, José, povo. Na escala hierárquica do Egito, José 
se reportava somente ao Faraó, sendo o governador/administrador do 
povo. 
 Nos versículos 40 a 45, reconhecemos a importância do princípio da 
direção, o que fica claro na unidade de comando. Havia concordância 
entre Faraó e Jose, desta forma, todos sabiam o que fazer, como fazer e 
quando fazer, pois os líderes conseguiam comandar e direcionar o povo 
em um mesmo sentido. Aliás, José usa alguns meios de direção. A 
comunicação, certamente foi fundamental para o sucesso do projeto e, 
somada à sua liderança, contribuiu para a concretização dos ideais 
egípcios. 
 Ainda nos versículos 46 a 49, outros princípios importantes estão 
presentes. O planejamento que José realizou determinou sua ação 
conjunta com o povo, o que envolveu recursos, métodos, pessoas, 
propósito etc. Depois de estabelecido o objetivo, através do 
planejamento, José partiu para ação. Não há uma referência explicita no 
texto, porém, podemos imaginar que José procurou agrupar todas as 
pessoas, com suas funções estratégicas, em prol da realização do que 
fora planejado. 
 Para isso, foi necessária organização, por meio da divisão de trabalho 
em cada cidade, cada repartição etc., a qual permitiu que o Egito 
 
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13 
alcançasse o êxito. Prova disso é que o que foi arrecadado superou a 
necessidade, não havendo mais lugar para estocar os alimentos 
(versículo 49). 
 Se isso aconteceu, fica evidente o fator controle administrativo, que 
assegura que o processo administrativo de planejar, organizar e dirigir 
foi bem-sucedido. 
 José, indubitavelmente, deu direção ao planejamento realizado em prol 
dos objetivos. Ele coordenou toda a ação dos egípcios, delegando 
funções para cada necessidade. Não está literalmente descrito, porém, 
entendemos que para alcançar tal êxito, foi necessário o fator 
motivação. 
Acesse o link a seguir e leia o texto intitulado “Liderança e administração 
na Bíblia”. 
http://prcristiano.blogspot.com.br/2009/09/lideranca-e-administracao-na-
biblia.html 
Para mais informações sobre os personagens da Bíblia que foram 
administradores, acesse o material on-line e confira o vídeo do professor Acyr. 
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter
.com.br/2016/ABR/MT200018-A02-P04.mp4 
Tema 4 – Modelos de administração na Bíblia 
Já falamos, mas vale a pena repetir. A Bíblia não se propõe a ser um 
livro de história, ciência ou qualquer outro que não esteja de acordo com a sua 
finalidade específica, isto é, apresentar Jesus Cristo como o Filho de Deus, que 
veio ao mundo para salvar o ser humano perdido. 
Entretanto, mesmo não sendo um livro de administração, nem mesmo 
com a intenção de apresentar modelos de administração, tem diferentes relatos 
de vida. Aliás, a Bíblia não se restringe a mostrar somente o lado correto ou 
bom das pessoas; pelo contrário, ela apresenta os acertos e os erros, as coisas 
 
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14 
boas e as coisas ruins. 
Para tanto, por vezes, usa linguagens específicas, tais como as 
parábolas, que são histórias que nunca aconteceram de fato, mas ocorrem na 
vida de todas as pessoas devido às semelhanças com a realidade. É nesse 
ínterim, por exemplo, que Jesus utiliza dois exemplos sobre modelos de 
administração. Vejamos: 
Se um de vocês quer construir uma torre, primeiro senta e calcula 
quanto vai custar, para ver se o dinheiro dá. Se não fizer isso, ele 
consegue colocar os alicerces, mas não pode terminar a construção. 
Aí todos os que virem o que aconteceu vão caçoar dele, 
dizendo: “Este homem começou a construir, mas não pôde 
terminar!” (LUCAS, 14.28-30). 
O que aprendemos com essa história? Em síntese podemos perceber 
que, de forma simples, Jesus fala sobre: 
 Planejamento antes da ação; 
 Preparação e provisão; 
 Avaliação de custos; 
 Prevenir possíveis danos; 
 Prejuízo por falta de cálculo. 
Perceba que em um simples e curto textopodemos extrair significativas 
lições que podem contribuir com qualquer administrador de nosso tempo. 
Vejamos mais um exemplo na parábola do administrador infiel: 
Jesus disse aos seus discípulos: — Havia um homem rico que 
tinha um administrador que cuidava dos seus bens. Foram 
dizer a esse homem que o administrador estava desperdiçando 
o dinheiro dele. Por isso ele o chamou e disse: “Eu andei 
ouvindo umas coisas a respeito de você. Agora preste contas 
da sua administração porque você não pode mais continuar 
como meu administrador.” Aí o administrador pensou: “O 
patrão está me despedindo. E, agora, o que é que eu vou 
fazer? Não tenho forças para cavar a terra e tenho vergonha de 
pedir esmola. Ah! Já sei o que vou fazer. Assim, quando for 
mandado embora, terei amigos que me receberão nas suas 
casas.” 
Então ele chamou todos os devedores do patrão e perguntou 
para o primeiro: “Quanto é que você está devendo para o meu 
patrão?” 
— “Cem barris de azeite!” — respondeu ele. O administrador 
disse: — “Aqui está a sua conta. Sente-se e escreva 
cinquenta.” — Para o outro ele perguntou: “E você, quanto 
 
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15 
está devendo?” — “Mil medidas de trigo!” — respondeu ele. — 
“Escreva oitocentas!” — mandou o administrador. — E o patrão 
desse administrador desonesto o elogiou pela sua esperteza 
(LUCAS, 16.1-8). 
 
Se pensarmos somente com base no aspecto espiritual, essa parábola é 
uma das mais difíceis de se compreender, afinal, mesmo sendo desonesto o 
administrador foi elogiado devido à sua esperteza. O que podemos, então, 
aprender com essa história? 
Na verdade, a parábola do administrador infiel evidencia o quanto um 
mau administrador é astuto e desprezível. A “Bíblia da Liderança” (SBB, 2007) 
apresenta algumas lições práticas (boas e ruins) sobre a parábola: 
 O administrador usou a liderança em benefício próprio (v. 1); 
 Um administrador não esconde a realidade (v. 1-2); 
 Mesmo que injustamente, foi proativo para enfrentar problemas (v. 3); 
 Entendeu a importância de seus relacionamentos (v. 4); 
 Exerceu sua influência (v. 4-5); 
 Motivou a outros (v. 5-7). 
Mas a maior lição que Jesus recorda é sobre o valor de ter uma 
liderança firmada em Deus (v. 8-10). Jesus está recomendando que seus 
seguidores, neste caso “específico os administradores”, sejam honestos e fiéis 
no uso dos recursos que lhe são confiados. 
A necessidade de organização para atingir melhores resultados não é 
estranha à Bíblia. A história de Moisés e seu sogro Jetro é um belo exemplo! 
Antes de continuar, acesse o link a seguir e leia o texto em Êxodo 18.13-27. 
https://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/18 
O caso em si 
Jetro deu conselhos a Moisés, seu genro, que estava encontrando 
muitas dificuldades na difícil tarefa de liderar o povo de Deus na saída do Egito 
 
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em busca da Terra Prometida. Moisés não estava conseguindo resolver todos 
os problemas que apareciam. 
Diante da realidade, Jetro o aconselha a criar um regime de governança, 
no qual Moisés deveria localizar pessoas aptas entre o povo, desafiá-las e 
posicioná-las, de maneira que as responsabilidades fossem divididas e 
sobrasse mais tempo para que se ocupasse dos assuntos mais difíceis e 
importantes. 
Análise 
Constatamos alguns passos importantes na busca de uma solução, que 
possuem total relação com a administração. Vejamos: 
 Observação e inspeção pessoal (13 e 14); 
 Investigação perspicaz (14); 
 Resolução de conflito – correção (15 e 16); 
 Ajuizamento (17); 
 Avaliação do efeito sobre o povo e sobre o líder (18); 
 Instrução, aconselhamento, definição de procedimentos e representação 
(19); 
 Ensino, demonstração e atribuição de responsabilidades (20); 
 Liderança e cadeia de comando (21); 
 Hierarquia de problemas, controle, avaliação, administração por exceção 
(22); 
 Resiliência e explicação sobre benefícios (23); 
 Obediência ao conselho, ouvir e colocar em prática (24); 
 Escolha, seleção, atribuição de responsabilidades e extensão do 
controle (25). 
 
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Solução 
Jetro viu que o modelo de administração seguido por Moisés era 
cansativo tanto para ele quanto para o povo, pois não apenas Moisés se 
cansava atendendo o povo, mas o próprio povo se sentia cansado de esperar 
por uma solução da parte de Moisés. A solução de Jetro organizou com 
eficiência a liderança e o ministério de Moisés (Êx. 18.18,19). 
Para mais informações sobre a administração nos estudos bíblicos, 
acesse o link a seguir. 
http://bibliotecabiblica.blogspot.com.br/2009/07/estudo-biblico-
administracao.html 
Tema 5 – Jesus, um líder administrador 
Administrando na necessidade: multiplicação de pães e peixes. 
 
Disponível em: <http://www.rudecruz.com/a-multiplicacao-dos-paes-e-peixes-
prosperidade-oferta-dizimo.php>. Acesso em: 28 abr. 2016. 
Vamos iniciar nossa reflexão com o texto introdutório da obra “Os 
métodos de Administração de Jesus” (BRINER, 1997, p. 10): 
Com certeza você já ouviu falar de Átila, rei dos hunos, que 
viveu no século V e teve o cognome de "flagelo de Deus" pelo 
terror supersticioso que provocava em seus adversários e cujo 
império não sobreviveu à sua morte. Que ensino ele nos deixou 
quanto à gerência empresarial? 
Nenhum! O maior empresário de todos os tempos foi Jesus 
Cristo. Basta olhar para o que ele realizou. Qualquer que seja o 
processo de avaliação, a evidência dos fatos atesta que a 
organização fundada por Jesus é a mais bem-sucedida de 
 
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todos os tempos. Longevidade? Dois mil anos. Riquezas? 
Incalculáveis. Números? Impossível avaliar. Lealdade de seus 
membros? Muitos chegam a dar a vida por esta organização. 
Distribuição? No mundo inteiro, em todas as nações. 
Diversificação? Integrada com grande sucesso em todo tipo de 
empreendimento. Eis o resultado final: Jesus Cristo reina, 
supremo, como o maior administrador que o mundo já 
conheceu. 
Átila, o huno? Foi malsucedido, igual a tantos outros 
conquistadores. Se você realmente deseja ser bem-sucedido, 
estude, aprenda e aplique os princípios gerenciais de Jesus 
Cristo. 
Não me entenda mal. Não quero dizer que Jesus é um guru 
para os empresários de hoje, cheio de fórmulas, slogans e 
seminários para uma revolucionária vida de negócios. Em 
primeiro lugar, ele é muito mais do que isso. Muitas pessoas já 
colocaram Jesus dentro de muitos modelos, desejosos de 
adaptá-lo às ideias que possuem. Mas o que me impressiona e 
o que espero que lhe cause um grande impacto é: coloque a 
vida e o ensino de Jesus fora de qualquer contexto místico ou 
espiritual, e encontrará uma sabedoria altamente relevante ao 
meu e ao seu mundo, o mundo dos negócios. Pense sobre 
isso! 
 Não temos dúvidas de que Jesus foi um grande líder, que inspirou o 
mundo. Sua mensagem transformou a realidade de muitas pessoas. Mesmo 
sendo nosso Salvador, Jesus deu significativos exemplos de que sabia 
administrar diversas situações e ser um líder. Um exemplo é que, mesmo tendo 
condições de gerar milagres com o poder sobrenatural que obteve sendo Deus, 
Jesus sempre procurou obter a ajuda de pessoas como, por exemplo: 
 Na ressurreição de Lazaro (Lc 11.39); 
 Nas Bodas de Caná (Jo 2.7); 
 Na multiplicação dos pães (Mc 6.30-44). 
As situações acima eram desafiadoras, cheias de questões complicadas. 
Para muito além da questão espiritual, Jesus também provoca perspectivas 
humanas. Na multiplicação dos pães, por exemplo, Jesus pediu que os 
discípulos buscassem uma solução inicial. Apósalguns cálculos, eles 
perceberam que não resolveriam o problema. No mesmo texto, Jesus organiza 
a distribuição do alimentando estabelecendo grupos e planejando a ação. 
 
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Portanto, não há dúvidas de que Jesus é um caso de sucesso quando 
pensamos em liderança e administração. A igreja e os administradores atuais 
devem buscar em seu legado belos exemplos de como agir de forma correta, 
ética, eficiente e significativa. Seu projeto (a igreja) teve tanto sucesso que, 
passados dois mil anos, continua funcionando e se reciclando. O profissional 
que deseja ser líder tem uma grande oportunidade de aprender com essa 
história milenar. 
O livro “O monge e o executivo” conta a história de um homem 
aparentemente bem-sucedido, o qual percebe que que as coisas não andam 
assim tão bem e é aconselhado a fazer um retiro espiritual para refletir sobre 
sua vida. Acesse o link a seguir, leia o resumo e se inspire para ler o livro na 
íntegra! 
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/resumo-do-livro-o-monge-
e-o-executivo/14410/ 
 
Acessando o link a seguir você confere os conselhos bíblicos de um dos 
melhores administradores: Jesus. 
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/conselhos-biblicos-de-um-
dos-melhores-administradores/53866/ 
Trocando Ideias 
Falamos de vários pressupostos bíblicos sobre a administração. De fato, 
a Bíblia apresenta modelos de administração e de administradores que fizeram 
diferença na história. 
Escolha um dos líderes citados ou, caso prefira, encontre outro 
personagem bíblico que inspire você, e apresente aspectos que caracterizem 
essa pessoa como um administrador. Não se esqueça de citar a referência 
bíblica! 
 
 
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Na Prática 
Como pudemos perceber, o conceito de “administração” na Bíblia é bem 
amplo. É possível destacar alguns aspectos que estamos apresentando nesse 
curso e que estão relatados na tabela abaixo. 
Procure relacioná-los com algum personagem e/ou alguma situação em 
que tais ações estratégicas aconteceram na história bíblia. Aponte também 
como você pode aplicar esses conhecimentos em sua igreja. 
Característica Quem? Por quê? 
Previsão e 
planejamento 
 
Organização 
Comando 
Coordenação 
Controle 
 
Depois preencher com sua resposta, veja a seguir a resolução do 
professor Acyr, lembrando que ela pode ser diferente da sua, já que se trata de 
uma questão de análise. 
 Previsão e planejamento: Noé construindo a Arca exigiu previsão e 
planejamento. Toda e qualquer ação na igreja deve ter planejamento. 
 Organização: a construção da Torre de Babel exigiu que aquele povo 
se organizasse, mesmo que fosse algo ruim. Na igreja, é necessário 
organizar e delegar. 
 Comando: José foi um exemplo de líder que soube comandar em meio 
a muitas dificuldades. Sua liderança foi efetiva a ponto de garantir a 
governabilidade de um império. A igreja, da mesma forma, precisa de 
um líder/pastor que seja uma voz de liderança em meio a diferentes 
pensamentos. 
 Coordenação: Moisés foi um líder que conseguiu coordenar e apontar o 
 
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caminho. Havia um objetivo e ele foi conquistado porque havia 
coordenação e propósito bem específico. Além do ministério pastoral 
(pregação, oração etc.), a igreja precisa de coordenação das diversas 
atividades e os diversos ministérios existentes. 
 Controle: Salomão é um exemplo de um administrador que exerce o 
controle da situação. Ele avaliou cada etapa da construção do templo, 
estabelecendo padrão e medindo o desempenho até fosse concluído 
com qualidade. A avaliação e o controle das ações que a igreja exerce 
precisam ser constantemente monitorados. 
Síntese 
A Bíblia é um livro especial na abordagem de conceitos e práticas sobre 
a administração. Visão, missão, valores, princípios, normas de procedimento e 
metas são elementos que ganharam status organizacional no século XX e 
constam nas Escrituras de forma clara e explícita. 
Entendemos que se lêssemos, refletíssemos e vivenciássemos com 
maior frequência os ensinamentos contidos na Bíblia, teríamos mais êxito em 
nossa tarefa administrativa. 
Somos acostumados a pregar sobre o sucesso que muitos dos 
personagens bíblicos alcançaram e, quando o fazemos, quase sempre levamos 
para o “lado espiritual”. Entretanto, é preciso uma abertura de mente na 
visualização de que, além do preparo espiritual de tantas pessoas da Bíblia, 
elas eram administradoras. José é um exemplo de alguém que sabia o que 
fazer, quando fazer e como fazer, usando vários princípios gerais de 
administração. 
Infelizmente, percebemos hoje que muitas igrejas estão perdendo sua 
relevância na sociedade por sua falta de preparo ou ainda falha na sua 
administração. Uma igreja bem administrada, por um pastor que entenda e 
aplique as necessidades administrativas, é alicerçada em lugares seguros, que 
certamente resultarão em êxito, por meio de uma reflexão administrativa e 
 
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espiritual. Afinal, quem não gosta de entrar e participar de uma igreja em que a 
organização, o planejamento, o senso de direção e o controle fazem parte do 
seu cotidiano? Para isso, precisamos aprender também com a Bíblia. 
Não finalize seus estudos sem antes acessar o material on-line e conferir 
a videoaula com os comentários finais do professor Acyr. 
Referências 
BÍBLIA da Liderança Cristã. Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), 2007. 
BRINER, Bob. Os métodos de administração de Jesus (Trad. Milton 
Azevedo Andrade). São Paúlo: Mundo Cristão, 1997. 
KLESSER, N.; CÂMARA, S. Administração Eclesiástica. CPAD, 1992. 
MYRON, Rusch. Administração uma abordagem Bíblica. 1. ed. Belo 
Horizonte: Betânia, 2005. 
 
PRÁTICAS Pastorais [livro eletrônico]. Editora InterSaberes (Org.). Curitiba: 
InterSaberes, 2015. 
 
STONER, James A. F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5. ed. Rio de 
Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1999. 
 
SWINDOLL, Charles R. Liderança em tempos de crise. São Paulo: Mundo 
Cristão, 2004.