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2º ano e 3º ano - Ensino Médio alternativa de divulgação das pesquisas pode ser a elaboração de uma mesa de conversa entre os e as estudantes e convidados. Esse momento de trocas e partilhas pode ser chamado de Papo Reto ou Se Liga na Resenha, uma vez que essas expressões/gírias possuem diversos significados para as juventudes, como: conversa direta e objetiva, troca de ideias, um vocativo e etc. Desta forma, convide os e as estudantes a organizar esse momento, para que eles e elas decidam sobre: ● Quais convidados(as) farão parte deste momento? ● As pesquisas serão apresentadas por sessões temáticas? ● Quando e onde este momento acontecerá? ● Como a comunidade escolar poderá fazer parte? Propostas de Avaliação Para as habilidades (EMIFCHS01) e (EMIFCHS07) produza registros das aprendizagens dos e das estudantes durante os momentos de partilha e de mediação dos registros no mapa do Brasil, ao longo do bimestre. Esses registros podem ser feitos a partir de chaves de reflexão para mapear as evidências de aprendizagem, como: Quais conceitos eles e elas já conseguem compreender? As desigualdades no território brasileiros entre as juventudes e o trabalho estão sendo percebidas? Eles e elas estão conseguindo mapear as semelhanças entre as juventudes? e etc. Para as habilidades (EMIFCHS03) e (EMIFCHS06) acompanhe a produção dos roteiros de cada vídeo, como os e as estudantes conseguiram sistematizar os dados e informações, quais estratégias criativas foram consideradas para a comunicação e se a mediação dos comentários nos vídeos tem sido feita com embasamento científico, criatividade e propondo soluções e/ou avanços. A produção dos registros em formato de roteiro de vídeo no Glossário Crítico do “Economiquês” e a elaboração dos vídeos podem ser uma importante estratégia de acompanhamento, uma vez que, os principais conceitos do bimestre estarão sendo abordados, desta forma, o(a) professor(a) poderá encontrar diversas evidências de aprendizagem, como: Os estudantes têm conseguido explicar de forma clara e simples os conceitos? Os estudantes têm apresentado relações com a vida cotidiana? Os estudantes têm trazido bons exemplos? Desenvolvimento Econômico- CHS Matemática e suas tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Economia e Trabalho 55 Estado de Minas Gerais - 2024 Desenvolvimento econômico 2º e 3º anos ensino médio Professora: Rayla Leal E. E. Sagrada Família 2º ano e 3º ano - Ensino Médio Desenvolvimento Econômico 1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre O que é desenvolvimento? O desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e classe? O capitalismo pode ser verde e sustentável? Economia solidária e outras Possibilidades. No percurso deste componente curricular os e as estudantes poderão analisar criticamente a complexidade acerca do debate sobre desenvolvimento econômico, considerando as diferentes formas de compreender o que é desenvolvimento e as suas origens epistemológicas. No desenvolvimento dos bimestres os e as estudantes poderão aprofundar suas compreensões sobre temas que estão nas agendas contemporâneas e que são atravessadas por questões de raça, gênero e classe. Espera-se que você, professor(a), modifique, amplie ou complemente as propostas/indicações a seguir, considerando seu conhecimento, sua experiência e as características das suas turmas e as condições da sua escola. 1º Bimestre - O que é desenvolvimento? No 1º Bimestre, o foco central está no debate acerca do que é desenvolvimento. Os e as estudantes serão convidados a analisar criticamente as camadas que estão postas no debate sobre desenvolvimento, considerando três principais lentes de análise: socioambiental, social e econômica. A produção central deste bimestre é um mini documentário que pode ser gravado com a câmera de um celular e editado em aplicativos gratuitos disponíveis para celular, caso sua escola não tenha um laboratório de informática com computadores disponíveis. Vocês podem abrir uma conta em um serviço gratuito de nuvem para armazenar os conteúdos produzidos e não sobrecarregar a memória de nenhum aparelho celular. Um dos objetivos centrais desta proposta é que este mini documentário reflita as intencionalidades artísticas e sociais da turma, evidenciando-se o protagonismo dos e das estudantes. Esta unidade curricular terá como atividade integrada entre as duas áreas do conhecimento o Glossário Crítico do “Economiquês”, que abordará conceitos estruturantes da economia de modo crítico, apresentando perspectivas analíticas importantes para as 56 Estado de Minas Gerais - 2024 2º ano e 3º ano - Ensino Médio áreas. Desta forma é importante ter um cuidado especial com a organização e desenvolvimento desta proposta, envolvendo os e as estudantes nas decisões e sentidos dessa produção processual e coletiva. 1º Bimestre - Desenvolvimento econômico O que é desenvolvimento? Sugestão de subtemas: ● Desenvolvimento socioambiental; ● Desenvolvimento social; ● Desenvolvimento econômico. Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC Eixo Processos criativos (EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática. (EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos. Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural (EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade. Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes Eixo Processos criativos (EMIFCHS04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global. Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural (EMIFCHS08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local,regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental. Estratégias de Ensino e Aprendizagem 1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre, mini-documentário, e abrir o debate para o planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar na elaboração e definição dos prazos, fluxos , estratégias e instrumentos de avaliação e as respectivas expectativas de vivências neste aprofundamento. 2. Apresentar aos estudantes a proposta de produzir um Glossário Crítico do “Economiquês”, ao longo do ano, de forma integrada entre as duas áreas do conhecimento. Esta produção deve ser uma vivência coletiva da turma, ou seja, o objetivo é que haja apenas um glossário para a turma inteira, ficando como uma atividade integrada também entre os e as estudantes. Desta forma, é importante promover um diálogo para que eles(as) pactuem combinados acerca desses registros e das responsabilidades nesta atividade. Propor que os registros sejam feitos utilizando diferentes 57 Estado de Minas Gerais - 2024 2º ano e 3º ano - Ensino Médio formatos, como: desenho, mapa mental, mapa conceitual, resumo criativo, cálculo, poesia, música, resumo e etc., abrir espaço para que a turma vivencie uma experiência criativa e autoral acerca desses registros. 3. Apresentar a proposta de realização de um mini-documentário, no formato de entrevista com a comunidade escolar, apartir da problemática central: O que é desenvolvimento para você? É importante abrir espaço para que os e as estudantes tragam suas ideias para a composição da proposta, personalizando assim os detalhes perante cada realidade escolar. Ressalte que a gravação e edição do documento pode ser realizada pelo celular, com trocas de saberes entre os estudantes quanto ao uso de aplicativos de edição. 4. Mediar a organização dos(as) estudantes em dois “times” a partir de suas auto-percepções acerca de suas habilidades: 1- AUDIOVISUAL (a ideia é formar um time que gosta e tem habilidades relacionadas ao audiovisual); 2- COMUNICAÇÃO ( a ideia é formar um time que gosta de conversar, de comunicação e de abordagens pessoais). Neste momento cada estudante deve escolher em qual time ele(a) se encaixa. Pedir que a classe construa uma tabela ou outra forma de registro e deixe fixada na parede da sala de aula, para que todos e todas conheçam as potencialidades da turma. 5. Solicitar que os e as estudantes se organizem em quartetos, considerando que cada quarteto deve ter dois integrantes de cada um dos times de habilidades já definidas (2 do audiovisual e 2 da comunicação). 6. Promover a construção de um roteiro norteador para as entrevistas do mini documentário, que dialogue com os interesses dos e das estudantes, considerando a problemática central: O que é desenvolvimento para você?. Solicitar que cada grupo elabore um cronograma de atividades, prazos e fluxos, alinhados com os combinados gerais da turma. Caso os grupos tenham dificuldade em elaborar os roteiros, pode ser interessante apresentar alguns itens, como: O que você entende por desenvolvimento? Você acha que desenvolvimento e crescimento são sinônimos? Na sua compreensão, o crescimento econômico significa desenvolvimento social? Você acha que desenvolvimento é o mesmo para todos os sujeitos ou há diferenças? Se não, quais causas você apontaria 7. Orientar e acompanhar a produção do minidocumentário e sugerir aos estudantes que as entrevistas contemplem, dentro do possível, a maior diversidade de pontos de vista e opiniões entre homens, mulheres, jovens, adultos, idosos, negros, indígenas, imigrantes, quilombolas etc. 8. Promover paradas para que os grupos partilhem com a turma os processos de produção e troquem experiências e sugestões acerca dos roteiros, das entrevistas, das edições, das filmagens e das aprendizagens. Convidar os e as estudantes a refletirem coletivamente nesses momentos acerca de alguns pontos que podem nortear, você, professor, no acompanhamentos das aprendizagens, como: Com quais percepções coletadas até o momento ele e elas concordam? Os e as estudantes têm conseguido notar pontos problemáticos, como o entendimento de que todo crescimento econômico gera desenvolvimento social? Quais noções de desenvolvimento a fala do entrevistado carrega? Como eles e elas percebem isso? 9. Durante esses momentos, propor os registros coletivos no Glossário Crítico do “Economiquês” sobre os conceitos trabalhados: desenvolvimento, crescimento econômico, retrocesso econômico etc. Aproveitar para pactuar com os e as estudantes quais evidências de aprendizagem serão consideradas nesta atividade. Apresentar possibilidades de reflexão para a turma, como: identificação de equívocos que podem ter surgido nas entrevistas, complexidade do conceito de desenvolvimento, relação entre o repertório dos entrevistados e as estruturas sociais, políticas e econômicas. Em alguns desses momentos, é interessante promover uma roda de trocas a partir da leitura do significado de desenvolvimento econômico apresentado no Dicionário de Economia (Disponível em: 58 Estado de Minas Gerais - 2024 2º ano e 3º ano - Ensino Médio http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/magaldi/GEO_ECONOMICA_2019/dicionario-de-economia-s androni.pdf). Para auxiliar nesse debate, algumas chaves de reflexão podem ajudar, como: Alguns pontos apresentados nesta definição de algum modo têm aparecido nas entrevistas? Se sim, de quais maneiras? A complexidade dessa definição tem sido evidente para os e as estudantes durante o desenvolvimento do minidocumentário? 10. Promover uma sessão de cinema, para que os grupos assistam aos mini documentários produzidos pelos outros grupos, com o objetivo de mapear sintonias, divergências e particularidades entre as opiniões apresentadas. 11. Desenvolver com a classe toda um mapa mental (pode ser feito na lousa ou em uma grande folha de papel pardo, com a mediação do professor), sintetizando as informações dos mini documentários a partir da seguinte reflexão: Quais são os pontos apresentados nos mini documentários que nos fornecem conhecimento sobre: a. Desenvolvimento socioambiental; b. Desenvolvimento econômico-social; c. Desenvolvimento econômico. 12. Apresentar uma sistematização dos pontos levantados pela turma, evidenciando as diferentes compreensões acerca do que é desenvolvimento, dos acertos, erros e/ou equívocos sobre as informações/objetos do conhecimento, ressaltando a complexidade do debate sobre desenvolvimento e da importância de compreender a influência das macroestruturas nas percepções sociais, como: classe, gênero, raça, norte e sul global e etc. 13. Dialogar com os e as estudantes sobre as aprendizagens construídas e o percurso vivenciado durante o bimestre. Propostas de Avaliação A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento da metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação nos componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à apropriação de habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante. Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem, qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local. Planeje momentos de parada, ao longo do processo, para que os e as estudantes possam avaliar, replanejar e dialogar acerca dos resultados alcançados até aquele momento. Considere um diálogo provocativo acerca das seguintes reflexões: o que foi significativo até agora, o que foi mais fácil de mobilizar e/ou produzir, qual a maior dificuldade, quais as melhores estratégias utilizadas. Para avaliar a habilidade (EMIFCHS04), construa uma pauta de observação que deve ser preenchida processualmente por você, professor(a), e pelos grupos. Trabalhe com marcos indicativos como: alcançado / em processo / ainda não alcançado, ou proponha que a turma escolha os marcos indicativos e solicite que os grupos indiquem justificativas e apresentem etapas, resultados e vivências que evidenciam os resultados indicados. Para a habilidade (EMIFCHS08), promova durante o bimestre a produção de registros, no formato que pode ser acordado com a turma, em que os e as estudantes precisam apresentar as relações entre os seus conhecimentos da área de ciências humanas e sociais aplicadas e os repertórios coletados nas entrevistas. 59 Estado de Minas Gerais - 2024 2º ano e 3º ano - Ensino Médio 2º Bimestre - O desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e classe? O 2º Bimestre aprofunda o debate do bimestre anterior, à luz das questões estruturantes da sociedade e do desenvolvimento brasileiro, raça, gênero e classe, na medida em que propõe uma análise crítica das vivências das juventudes e dos dados relacionados a elas. O esperado é que os e as estudantes produzam infográficos que elucidem a problematização central das pesquisas: O desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e 60 Estado de Minas Gerais - 2024 2º ano e 3º ano - Ensino Médio classe?. Neste bimestre os e as estudantes serão convidadosa conhecer fontes de pesquisas importantes para os subtemas propostos no diálogo com as juventudes brasileiras. 2º Bimestre - Desenvolvimento econômico O desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e classe? Sugestão de subtemas: ● Darwinismo social; ● Eugenia e higienismo social e racial; ● Democracia racial no Brasil; Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC Eixo Investigação Científica (EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais. (EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade. (EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos. Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural (EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis. (EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade. Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes Eixo Investigação Científica (EMIFCHS01) Investigar e analisar situações-problema envolvendo temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias. (EMIFCHS02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica. Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural (EMIFCHS07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Estratégias de Ensino e Aprendizagem 1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre, produção de infográficos, e abrir o debate para o planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar na elaboração 61 Estado de Minas Gerais - 2024 2º ano e 3º ano - Ensino Médio e definição dos prazos, fluxos , estratégias e instrumentos de avaliação e as respectivas expectativas de vivências neste aprofundamento. 2. Propor que a turma construa, coletivamente, em cartolina ou com o material disponível na sua escola, uma tabela com as seguintes divisões: Raça, Gênero e Classe e solicitar que eles e elas apresentem uma definição de acordo com seus conhecimentos. Após os registros coletivos, convidar a turma a procurar no dicionário essas definições e refletir a partir das seguintes chaves de reflexão: a. As definições são similares? b. Há divergências? Se sim, quais são elas? c. É possível que a realidade social-econômica de cada um(a) tenha influenciado nas definições apresentadas pela turma? Por que? Neste momento, é importante garantir uma mediação sobre as compreensões dos conceitos, a fim de identificar possíveis fragilidades e principalmente de ampliar o repertório dos e das estudantes, em especial em relação ao conceito de gênero. Lançar uma provocação sobre como nossas concepções são atravessadas pela história, especialmente nos países que foram colonizados, pensando na visão ocidentaleurocêntrica de nossas percepções. Para motivar e repertoriar esse debate, apresentar as discussões da socióloga nigeriana Oyèrónké Oyewùmí, "Hierarquia baseada no gênero não existia entre os iorubás" (disponíveis em:https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2021/05/28/oyeronk-oywumi-hierarquia-basead a-no-genero-nao-existia-entre-os-iorubas.htm ). Também, propor a leitura do artigo Conceituando o Gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologias africanas de Oyèrónké Oyěwùmí (Disponível em: https://filosofia-africana.weebly.com/uploads/1/3/2/1/13213792/oy%C3%A8r%C3%B3nk%C3%A9_o y%C4%9Bw%C3%B9m%C3%AD_-_conceitualizando_o_g%C3%AAnero._os_fundamentos_euroc%C3 %AAntrico_dos_conceitos_feministas_e_o_desafio_das_epistemologias_africanas.pdf) 3. Solicitar que, após os debates, mediados pelo(a) professor(a), a turma registre na tabela, os pontos centrais discutidos. É importante que neste momento a turma seja provocada no sentido de decidir quais são esses pontos, ou seja, construir uma síntese coletiva. Solicitar que a tabela seja fixada na parede da sala de aula. 4. Apresentar aos estudantes o Atlas das Juventudes (aqui pode ser interessante: https://atlasdasjuventudes.com.br/relatorio/), o Atlas da Violência (aqui pode ser interessante: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes), sensibilizando acerca dos conteúdos e dos materiais disponíveis. Neste momento, é importante explicar para a turma que estes materiais poderão ser utilizados como fontes de pesquisa durante o desenvolvimento deste bimestre. Considerando a perspectiva de aula invertida, propor aos estudantes que explorem esses materiais e leiam a reportagem do The Intercept Brasil sobre castração não autorizada de mulheres no Brasil (aqui pode ser interessante também: https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/85082) e desenvolvam três percepções críticas a partir do questionamento: o que esses materiais nos revelam sobre o desenvolvimento brasileiro nas últimas décadas? 5. Propor que a turma se divida em quatro grupos. Promover um debate acerca da problemática central do bimestre: “ O desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e classe?''. Convidar os e as estudantes a refletirem sobre essa problemática considerando os seguintes materiais: a. Registros individuais produzidos a partir do estudo dos materiais; b. Registros apresentados na tabela anteriormente; c. Atlas da Violência; 62 Estado de Minas Gerais - 2024 https://atlasdasjuventudes.com.br/relatorio/ https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes https://theintercept.com/2018/07/18/laqueaduras-esterilizacao-forcada-mulheres/ https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/85082 2º ano e 3º ano - Ensino Médio d. Atlas das Juventudes; e. Reportagem do The Intercept_Brasil. 6. Promover um momento de estudo coletivo dos infográficos disponíveis nos Atlas indicados. Propor que os e as estudantes dialoguem sobre a estética, a forma, e a linguagem. Promover um debate a partir da seguinte reflexão: o que os infográficos nos contam sobre raça, gênero e classe no Brasil? 7. Propor que cada grupo escolha uma música, poema ou crônica que represente suas reflexões sobre a problemática e apresente para a turma. 8. Apresentar para os grupos os subtemas do bimestre (Darwinismo Social, Eugenia e Higienismo social e racial, Democracia racial e Estrutura das famílias brasileiras) e propor que cada grupo escolha um tema de acordo com os seus interesses. Solicitar que os grupos realizem um levantamento inicial de informações sobre o subtema escolhido. Este levantamento pode conter os seguintes pontos: a. O que é? b. Ideias centrais? c. Contextos históricos/ culturais/ sociais que devem ser considerados para a compreensãodo subtema? 9. Construir com a participação dos grupos uma sistematização dos subtemas e indicar que os grupos assistam a entrevista do intelectual brasileiro Jessé Souza sobre o livro “O Brasil dos Humilhados” (disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=BwBhCkXo1fE) e anotem os pontos que dialogam com as ideias pesquisadas e sistematizadas sobre os subtemas. 10. Solicitar que cada grupo retorne a tabela inicial e a transforme em um mural “investigativo” dos subtemas (a ideia aqui é um mural em que os e as estudantes possam visualizar e relacionar os pontos chaves, exemplo: https://images.app.goo.gl/P9veFFq6bbEMaAZH7) e elabore uma síntese dos subtemas escolhidos e os pontos apresentados por Jessé Souza, abordando os seguintes aspectos: a. Quais são as informações compreendidas como centrais? b. Quais as principais conexões? c. É possível perceber conexões dos assuntos com a nossa vida cotidiana? 11. Solicitar que após essas sínteses a turma crie uma seção especial no Glossário Crítico do “Economiquês” para conceitos importantes deste bimestre, como: raça, gênero, classe, segregação, democracia racial e outros que surgirem. Combinar com a turma como eles e elas gostariam de realizar os registros nesta seção considerando seus interesses. 12. Propor que a turma se divida em 4 grupos novamente. Neste momento, é importante garantir que cada grupo tenha pelo menos dois representantes de cada subtemas pesquisado anteriormente. 13. Apresentar a proposta de produção de infográficos(1) sobre a problemática central do bimestre. Apresentar exemplos de infográficos (aqui pode ser interessante: https://www.youtube.com/watch?v=_skCVmGJwVg) que compõem o Atlas da Violência. 14. Propor que a partir das discussões anteriores cada grupo escolha um recorte temático para desenvolver no infográfico que ofereça subsídios para compreender a problematização central: O desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e classe? 15. Orientar e acompanhar a produção dos infográficos. Convidar os grupos a elaborar um roteiro de trabalho, considerando a seguinte estrutura: a. Definir escolha do tema; b. Dados e informações sobre o tema; c. Definição das informações mais importantes; d. Ideação de layout, considerando a combinação de textos, cores e imagens. 63 Estado de Minas Gerais - 2024 https://www.youtube.com/watch?v=BwBhCkXo1fE https://images.app.goo.gl/P9veFFq6bbEMaAZH7 https://www.youtube.com/watch?v=_skCVmGJwVg 2º ano e 3º ano - Ensino Médio 16. Pactuar, neste momento, quais serão os critérios de avaliação e convidar os grupos a participar dessa escolha. É possível propor uma categorização dos critérios, como: conteúdos, estética, comunicação, organização e etc. 17. Promover paradas para que os grupos partilhem com a turma os processos de produção e troquem experiências e sugestões acerca dos infográficos. Aproveitar estes momentos para pactuar com os e as estudantes quais evidências de aprendizagem serão consideradas nesta atividade, apresente possibilidades de reflexão para os grupos, como: os conceitos estruturantes estão presentes? As informações dialogam com a problematização central? Há utilização dos elementos estéticos característicos de um infográfico? 18. Promover, inicialmente, uma partilha dos infográficos da turma, com o objetivo de mapear sintonias, divergências e particularidades entre as produções. 19. Apresentar uma sistematização das produções desenvolvidas, evidenciando os pontos centrais acerca da problemática do bimestre. 20. Promover uma mostra dos infográficos para a comunidade escolar. Convidar os e as estudantes para organização neste momento. 21. Dialogar com os e as estudantes sobre as aprendizagens construídas e o percurso vivenciado durante o bimestre. (1) - Este infográfico pode ser digital, caso sua escola tenha conectividade suficiente. Existem plataformas digitais com layouts pré-definidos para auxiliar. Porém, eles também podem ser desenvolvidos com os recursos disponíveis na sua escola, como: cartolina, papel pardo, flipchart, canetinha, lápis de cor, colagem e etc. Propostas de Avaliação Proponha uma autoavaliação individual e coletiva através de rubricas. Considere a construção coletiva das rubricas (se pode construir rubricas atitudinais, processuais e ontológicas) e convide os(as) estudantes para propor quais pontos ele(as) entendem como importantes sobre o processo. Professor(a), as rubricas podem ser modificadas, excluídas e incluídas ao longo do processo de desenvolvimento das atividades e aprendizagens. As rubricas permitem que se discuta com mais clareza os avanços ou dificuldades das aprendizagens coletivas e individuais. Elas permitem, também, que se perceba o avanço na consolidação de cada uma das habilidades selecionadas neste bimestre. Para apoiar a avaliação através das rubricas, considere os registros realizados durante os momentos de acompanhamento das atividades e dos critérios de avaliação pactuados com a turma. Para avaliar as habilidades EMIFCHS01 e EMIFCHS07, considere o painel investigativo construído pela turma, a fim de mapear as conexões entre a problemática central e os subtemas do bimestre. Pode ser interessante realizar essa avaliação coletivamente com a turma, evidenciando quais outras conexões poderiam ter sido feitas e os pontos de força. 3º Bimestre - O consumo consciente atrapalha a economia e as relações de trabalho? O 3º Bimestre foca no protagonismo social dos e das estudantes, a partir da sua relação com a comunidade escolar. O debate crítico sobre a possibilidade de um capitalismo verde e sustentável, do consumo consciente e seus possíveis impactos estarão em pauta a partir da proposta central do bimestre, criação de um brechó, permitindo que os e as estudantes vivenciem situações reais de aplicabilidade dos conhecimentos propostos neste bimestre. É 64 Estado de Minas Gerais - 2024 2º ano e 3º ano - Ensino Médio importante convidar a comunidade escolar para participar deste projeto, abrir espaço para que as famílias participem das decisões pode ser um caminho facilitador, por exemplo, para a doação de objetos para o brechó. 3º Bimestre - Desenvolvimento econômico O consumo consciente atrapalha a economia e as relações de trabalho? Sugestão de subtemas: ➢ Emissão de Carbono e Mercado de Carbono ➢ Consumo consciente ➢ Produções sustentáveis Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC Eixo Processos Criativos (EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos Eixo Empreendedorismo (EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade. Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes Eixo Processos Criativos (EMIFCHS06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global. Eixo Empreendedorismo (EMIFCHS10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas podem ser utilizadas na concretização de projetos pessoais ou produtivos, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, considerando as diversas tecnologias disponíveis, os impactos socioambientais, os direitos humanos e a promoção da cidadania. Estratégias de Ensino e Aprendizagem 1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre, criação de um brechó, e abrir o debate para o planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar na elaboração e definição dos prazos, fluxos , estratégias e instrumentos de avaliação e as respectivasexpectativas de vivências neste aprofundamento. Considerar pactuar com os e as estudantes paradas periódicas para um acompanhamento crítico dos processos em andamento. Promover coletivamente a elaboração de algumas evidências de aprendizagem para que os(as) estudantes tenham clareza do que é esperado como aprendizagem para o bimestre. 2. Propor um debate sobre as concepções de brechó que a turma possui, buscando refletir sobre como essas concepções são, muitas vezes, reproduções de estigmas e preconceitos, especialmente relacionados à classe, e também descortinar outras apropriações e sentidos dessa prática. Para isso, faça questões como: a) O que é um brechó? b) Eu conheço e frequento algum brechó? c) Minhas percepções estão relacionadas a quais vivências pessoais? 65 Estado de Minas Gerais - 2024 2º ano e 3º ano - Ensino Médio d) Quais palavras são compreendidas como sinônimo de brechó? Mediar o debate para promover reflexões mais críticas, a fim de ampliar o repertório dos e das estudantes. Para esse momento, pode ser interessante apresentar para os e as estudantes os seguintes materiais: BRECHÓ tá na MODA? O movimento das grandes marcas no mercado de segunda mão | Lu Valente | YouTube. (Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ohcOIViF-bY) Mizuneira, o jovem que restaura os tênis mais cobiçados na periferia de SP | Felipe Maia | TAB Uol (Disponível em: https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2022/05/22/mizuneira-o-jovem-que-restaura-os-te nis-mais-cobicados-na-periferia-de-sp.htm) Professor(a), para auxiliar sua prática nesse momento pode ser interessante a leitura de “Gostos de Classe e Estilos de Vida”, de Pierre Bourdieu (Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1807511/mod_resource/content/1/Bourdieu_.pdf), que nos apresenta um debate acerca do que compreendemos como gosto, estilos de vida e consumo, discutindo como eles não são aleatórios ou frutos unicamente de nossa individualidade ou subjetividade, mas são, em grande medida, imposições e opressões que dialogam com os interesses das classes dominantes e se constituem como formas de alienação. 3. Mediar um brainstorming sobre quais compreensões os e as estudantes consideram, quando o assunto é consumo consciente e outras formas de consumir. Provocar reflexões relacionadas às escalas de consumo e impactos, ou seja, é importante garantir que os e as estudantes compreendam que focar o debate e vivência deste bimestre em uma escala local não elimina a escala global e estrutural (aspectos abordados na Formação Geral Básica), mas ampliam caminhos possíveis que podem impactar positivamente a comunidade escolar. A fim de coletar evidências das aprendizagens sobre produção e consumo na macroescala, algumas chaves de reflexão podem auxiliar neste momento, como: a) Os e as estudantes trouxeram para o debate conhecimentos que evidenciam que eles e elas compreendem que a produção em larga escala de alimentos e produtos industriais atende ao comércio exterior e não interno? b) Nas ideias apresentadas os e as estudantes trouxeram aspectos relacionados aos problemas de consumo de água pelo agronegócio, como volume, desperdício, contaminação etc.? c) Os e as estudantes apresentaram relações entre o consumo não consciente e o mercado publicitário das grandes marcas e empresas? Caso sua escola esteja localizada em uma região que já possui brechós, é possível convidar o(a) dono(a) ou responsável para um momento de troca e partilha com os e as estudantes sobre esses impactos na escala local e na vida cotidiana. 4. Apresentar detalhadamente a proposta de realização de um brechó, ao longo do bimestre. Construir coletivamente com a turma um planejamento inicial, de um modo livre, democrático e criativo, para a execução desta proposta, algumas sugestões para nortear o planejamento: a. O brechó será contínuo ou em edições ao longo do bimestre? b. Como faremos a arrecadação das doações? Toda a comunidade pode ser convidada para fazer doações? c. Quais produtos serão vendidos no brechó? Haverá seções? Como será organizado? d. Como faremos a divulgação? 5. Organizar a turma em grupos e elaborar coletivamente um roteiro para as pesquisas que serão desenvolvidas continuamente ao longo do bimestre sobre os subtemas propostos. Apresentar aos estudantes algumas questões norteadoras, tais como: a. Qual é a relação entre as taxas de emissão de carbono e/ou gases do efeito estufa e a indústria têxtil? b. A moda pode ser sustentável e consciente? 66 Estado de Minas Gerais - 2024 2º ano e 3º ano - Ensino Médio c. Quais são as relações entre a indústria da moda, o trabalho e os preços acessíveis das mercadorias? d. Por que certas marcas, como a Shein, conseguem produzir de forma tão barata? e. Qual é a média de gasto de água para produção de um tênis, uma camiseta de algodão e uma calça jeans? Essas produções podem ser sustentáveis? f. O mercado de carbono pode ser um caminho possível para a sustentabilidade? 6. Propor que os e as estudantes criem um mural digital que sirva como uma biblioteca pública sobre os assuntos. Esse mural pode ser criado em um jamboard, um padlet, trello, miró e etc,. É importante que os alunos e alunas escolham a ferramenta que dialoga melhor com o formato planejado e desejado por eles e elas. 7. Propor aos estudantes que cada peça ou objeto vendido no brechó tenha uma etiqueta/card com uma pílula de conhecimento, na tentativa de despertar o interesse dos(das) compradores(as) para conhecer o mural-biblioteca das pesquisas. Essas etiquetas/cards podem ter como concepção a seguinte provocação: “Você Sabia?”. Apresentar nessas etiquetas/cards uma informação coletada na pesquisa ou algum conceito importante do Glossário Crítico do “Economiquês” em um formato que desperte a curiosidade, e um qrcode ou o link para o mural biblioteca, para que a comunidade possa conhecer as pesquisas e aprofundar-se nos assuntos. Caso o Glossário Crítico do “Economiquês” da turma seja virtual, considerar também a divulgação desta ferramenta. Se o mural-biblioteca for desenvolvido no formato de cartazes, é possível enumerar cada cartaz e indicar essa numeração nas etiquetas. Os cartões podem ser feitos, independentemente se o mural-biblioteca for digital ou não, com qualquer material disponível na escola. Não há necessidade de impressão ou material específico. Aproveitar este momento para provocar os e as estudantes a realizar produções criativas deste material e com uso consciente de recursos. 8. Promover, durante o bimestre, momentos de partilha das pesquisas e vivências com o brechó, a fim de que os grupos conheçam as pesquisas dos colegas, troquem fontes, estratégias de curadoria, analisem o desenvolvimento do mural-biblioteca, considerando quais pontos eles e elas gostariam ainda de abordar, de aprofundar e/ ou rever, bem como dificuldades encontradas no processos etc. Construir coletivamente critérios de avaliação dessas pesquisas, considerando todo o processo vivenciado. 9. Propor, também, uma partilha da vivência no brechó enquanto aprendizagem dos subtemas e troca com a comunidade. Convidar os e as estudantes a compartilharem quais conexões eles e elas têm elaborado entre os subtemas e as vivências no brechó, como tem sido o diálogo com a comunidade, como a troca com a comunidade tem ensinado sobre os subtemas etc. Mediar a conversa a fim de que esses momentos permitam aos estudantes refletir sobre os subtemas e avançar nas pesquisas que já estão em desenvolvimento 10. Propor no final do bimestre que a turma inteira elabore uma síntese, que possa ser publicada no mural-biblioteca, no formato escolhido pela turma (como vídeo, texto, memes, charges e etc.), a partir das seguintes reflexões: O que a vivência com os brechós revela sobre o conceito de trabalho? O consumo consciente acabará com as formas de trabalho? 11. Promover um debate sobre os futuros caminhos que eles e elas querem e desejam dar ao brechó. Convidar os(as) estudantes a pensar se o brechó pode se tornar um projeto empreendedor dacomunidade escolar e quais potencialidades de transformação da comunidade escolar este projeto pode ofertar. Propostas de Avaliação 67 Estado de Minas Gerais - 2024 2º ano e 3º ano - Ensino Médio Proponha uma autoavaliação individual e coletiva acerca das experiências com o brechó. Considere construir coletivamente uma tabela reflexiva para apoiar, convidando os e as estudantes para propor quais pontos eles e elas entendem como importantes sobre o processo, e convide-os(as) a comparar de forma crítica e respeitosa a sua autoavaliação individual com a da turma. Para avaliar as habilidades propostas neste bimestre, além do acompanhamento e do resultado do mural-biblioteca, as etiquetas/cards podem oferecer potentes evidências de aprendizagem, elas vão exigir dos e das estudantes boas sínteses, ampliação de repertórios, relações complexas entre objetos do conhecimento e a vida cotidiana, comunicação social e difusão de conhecimento e etc., desta forma, considere acompanhar o processo de produção das etiquetas/cards. O Glossário Crítico do “Economiquês” pode ser uma importante fonte para o acompanhamento das aprendizagens, proponha que a turma crie uma sessão especial sobre o Brechó, em que os conceitos estruturantes acerca da concepção e administração do brechó estejam em evidência neste bimestre. 4º Bimestre - Economia Solidária e Outras Possibilidades O 4º Bimestre propõe discussões sobre possíveis caminhos alternativos para o debate e compreensão sobre desenvolvimento, com foco nos estudos em economia solidária e economia criativa, a partir de uma saída a campo, onde os horizontes de pesquisa, de vivência, de aprendizagem e mediação se ampliam, para além do ambiente escolar. O 68 Estado de Minas Gerais - 2024 2º ano e 3º ano - Ensino Médio esperado é que os e as estudantes criem fotografias autorais que representem as aprendizagens relacionadas à saída a campo, onde as percepções, os sentimentos, os sonhos e olhares dos e das estudantes estão no centro do processo. 4º Bimestre - Desenvolvimento Econômico Economia Solidária e Outras Possibilidades Sugestão de subtemas: ● Economia Solidária; ● Economia Criativa; Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC Eixo Investigação Científica (EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais. Eixo Processos Criativos (EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos. Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural (EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis. Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes Eixo Investigação Científica (EMIFCHS03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias. Eixo Processos Criativos (EMIFCHS04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global. Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural (EMIFCHS08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental. Estratégias de Ensino e Aprendizagem 1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre: saída a campo e uma mostra de fotografia autoral, aqui pode ser interessante a leitura: http://gravuracontemporanea.com.br/fotografia-autoral-arte-contemporanea-investimento-colecao/ e abrir o debate para o planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar na elaboração e definição dos prazos, fluxos, estratégias e instrumentos de avaliação e as respectivas expectativas de vivências neste aprofundamento. Considerar pactuar com os e as estudantes paradas periódicas para um acompanhamento crítico dos processos em andamento. 69 Estado de Minas Gerais - 2024 http://gravuracontemporanea.com.br/fotografia-autoral-arte-contemporanea-investimento-colecao/ 2º ano e 3º ano - Ensino Médio Promover coletivamente a elaboração de algumas evidências de aprendizagem para que os(as) estudantes tenham clareza do que é esperado como aprendizagem para o bimestre. É muito importante garantir uma escuta sensível em relação aos entendimentos, anseios, receios e objetivos de cada um(a), evidenciando o caráter participativo e democrático desta unidade curricular. 2. Considerar a perspectiva de aula invertida e propor aos estudantes que escutem o podcast O é economia solidária? | MOMENTO IECOSOL | Spotify (Disponível em: https://open.spotify.com/episode/1ilRLtrUlDmKUS2ckzc7pn?si=9b4f094ec25e4671&nd=1) e anotem os pontos mais interessantes. Para nortear as anotações dos e das estudantes, considere apresentar algumas chaves de reflexão, como: a. O que é, de fato, economia solidária? b. Quais são os pilares desta proposta? c. Qual é o contexto de surgimento das economias solidárias? d. Quais são as contribuições da economia solidária para o desenvolvimento do Brasil? 3. Promover uma roda de partilhas acerca das anotações e compreensões dos e das estudantes sobre o podcast e propor que a turma assista ao vídeo O que é economia criativa? | Elaborando Projetos - Sociais e Culturais (https://www.youtube.com/watch?v=WvvOrZTjKMo) e dialogue sobre as questões: a. Há semelhanças entre essas propostas? b. Essas propostas podem ser uma alternativa para o desenvolvimento? c. Você conhece alguma iniciativa de economia solidária ou criativa? 4. Em seguida, elaborar estações de aprendizagem com a seguinte proposta: Raio X da economia solidária e economia criativa. Apresentar em cada estação um conjunto de infográficos, reportagens e vídeos que forneçam um panorama sobre essas propostas. Propor as seguintes perguntas norteadoras da análise: a. Qual é o perfil do público da economia solidária e da criativa? b. Quais são os setores produtivos mais impactados pela economia solidária e criativa? c. Qual é a contribuição da economia solidária e criativa na economia brasileira? d. Considerando que as fontes possuem diferenças de até 4 anos, o que podemos considerar sobre a economia solidária e criativa quando analisamos os últimos anos? e. Quais regiões e estados brasileiros têm os maiores e menores números em relação ao número de empregos gerados pela economia solidária e criativa? Professor(a), algumas fontes que podem auxiliar neste momento: Cooperativismo | CVale. (Disponível em: https://www.cvale.com.br/site/nossa-empresa/cooperativismo) Importância das cooperativas no Brasil | Feco Agro Leite Minas. (Disponível em: https://fecoagroleiteminas.com.br/importancia-das-cooperativas-no-brasil/) Por que escolher uma cooperativa financeira ao invés de um banco? | Blog Sicoob Credipit. (Disponível em:https://www.blogsicoobcredpit.com.br/cooperativismo/por-que-escolher-uma-cooperativa- financeira-ao-inves-de-um-banco/?doing_wp_cron=1670867559.9659450054168701171875)Em gráfico, veja a importância da indústria criativa para o crescimento da economia | G1. (Disponível em: 70 Estado de Minas Gerais - 2024 https://open.spotify.com/episode/1ilRLtrUlDmKUS2ckzc7pn?si=9b4f094ec25e4671&nd=1 2º ano e 3º ano - Ensino Médio https://g1.globo.com/especial-publicitario/cultura-gera-futuro/noticia/2018/11/08/em-grafico- veja-a-importancia-da-industria-criativa-para-o-crescimento-da-economia.ghtml) Economia Solidária, Eleições 2020 e o Futuro do Brasil: seminário debate estratégias de desenvolvimento econômico com sustentabilidade | Unicopas. (Disponível em: https://unicopas.org.br/noticias/economia-solidaria-eleicoes-2020-e-o-futuro-do-brasil-semina rio-debate-estrategias-de-desenvolvimento-economico-com-sustentabilidade/) CONGRESSO. Senador apresenta PEC que inclui a Economia Solidária na ‘ordem econômica nacional’ | Claudemir Pereira. (Disponível em: https://claudemirpereira.com.br/2022/07/congresso-senador-apresenta-pec-que-inclui-a-econ omia-solidaria-na-ordem-economica-nacional/) 14ª edição: feira da economia popular solidária realizada em Teófilo Otoni atrai o público| TV LESTE | YouTube. (Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-z8OPt2-24Y) Economia Solidária é alternativa para geração de emprego e renda | TV BrasilGov | YouTube. (Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ulzZP_4EQRk) Neste momento, é importante convidar os grupos a desenvolverem suas análises considerando também os conhecimentos adquiridos anteriormente, como as complexidades sobre o debate acerca do conceito de desenvolvimento, as relações entre raça, gênero, classe e desenvolvimento econômico, o status financeiro do Brasil (MAT), a economia e o jovem consumidor (MAT). 5. Promover um momento de partilha das análises produzidas por cada grupo. Este pode ser um importante momento para coletar evidências de aprendizagem com base nos pontos apresentados pelos grupos. Considere pactuar com a turma quais serão essas evidências de aprendizagem. Algumas sugestões são: a. Os grupos conseguiram coletar e produzir análises pautadas em dados e informações? b. Como foi o processo de interpretação de dados e fontes? Assertivo? Frágil? c. As análises “respondiam” realmente às chaves de reflexão propostas? Propor, durante esses momentos, que registrem no Glossário Crítico do Economiquês os conceitos trabalhados no bimestre e nas partilhas dos grupos. Caso os e as estudantes tenham dificuldade em identificar esses conceitos, apresentar alguns, como: economia solidária, economia criativa e cooperativismo. 6. Com base nas partilhas, elaborar uma sistematização dos pontos centrais sobre economia solidária e criativa, retomando em especial as fragilidades percebidas anteriormente. 7. Propor a construção coletiva de um resumo criativo das análises vivenciadas nas estações e pedir que o fixem nas paredes da sala de aula. Podem ser mostrados como exemplos: http://gg.gg/12tdeh, http://gg.gg/12tdej, http://gg.gg/12tdek, http://gg.gg/12tdel . 8. Retomar a proposta apresentada no início do bimestre: saída a campo e uma mostra de fotografia autoral. Explicar que o objetivo desta saída a campo é conhecer na prática os pontos debatidos anteriormente e partilhar essa vivência com a comunidade escolar por meio da mostra de fotografia autoral. 9. Considerar a perspectiva de aula invertida e propor aos estudantes que pesquisem, de forma livre, seguindo sua curiosidade, os seguintes pontos: a. O que é uma fotografia autoral? Quais são suas características estruturantes? Como tirar uma fotografia autoral? b. O que é economia solidária? Quais as diferenças entre economia solidária e criativa? Quais exemplos eles e elas gostariam de conhecer? 10. Propor em sala de aula, com o auxílio de folhas de papel pardo, ou outro material disponível, que a turma de forma coletiva, crie dois painéis que possam ser utilizados como roteiros sobre: 71 Estado de Minas Gerais - 2024 http://gg.gg/12tdeh http://gg.gg/12tdej http://gg.gg/12tdek http://gg.gg/12tdel 2º ano e 3º ano - Ensino Médio a. Os pontos importantes para se considerar acerca de uma fotografia autoral; b. Os pontos centrais sobre economia solidária e criativa; c. Possíveis lugares para uma saída a campo. d. Caso a turma não traga exemplos que oportunizem boas saídas a campo, considere conhecer a Unicafes Minas Gerais. A União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Estado de Minas Gerais (Unicafes-MG) possui parceiros no estado inteiro. Assim, pode-se entrar em contato e conhecer um parceiro próximo da sua escola para considerar a saída a campo. 11. Apresentar, com mais detalhes para a turma, a proposta de criar uma mostra de fotografia autoral que represente, ilustre e expresse as vivências neste bimestre, incluindo a saída a campo. 12. Organizar com a turma saída a campo, considerando as seguintes etapas: a. Planejamento: definir o local, reunir as informações básicas para essa saída, organização de um roteiro e distribuição de tarefas e/ou combinados pedagógicos. Organizar com detalhes no roteiro os aspectos relacionados às fotografias autorais. b. O roteiro pode conter respostas aos seguintes pontos: 1- Quais são as informações prévias do local? (Orientar a obtê-las por meio de pesquisa.) 2- Quais aspectos deverão ser analisados com atenção? (Este tópico vai depender do local escolhido por cada escola, porém, o importante é garantir que os e as estudantes identifiquem os aspectos abordados na realidade do campo.) 3- Qual é a atividade desenvolvida? 4- Quais relações podem ser identificadas entre os pontos estudados e a realidade? 5- Quais foram os pontos mais significativos? Quais pontos serão representados nas fotografias? (Neste momento é importante garantir que os e as estudantes compreendam que devem fotografar, de acordo com as características de uma fotografia autoral, os aspectos do campo que foram mais significativos.) c. Saída a campo: todos e todas com os materiais combinados e clareza do roteiro. 13. Propor aos estudantes uma sistematização das aprendizagens relacionadas a saída a campo. Elaborar juntos aos estudantes os temas centrais que eles e elas gostariam de abordar na sistematização. Após essa definição solicitar que os e as estudantes se dividam em grupos (o número de grupos deve contemplar a mesma quantidade de temas escolhidos para a sistematização), cada grupo será uma “estação de aprendizagem” e as folhas e/ou cadernos de sistematização devem circular entre os grupos, de acordo com o tempo pré definido coletivamente, desta forma cada grupo terá que trabalhar a partir de onde o outro grupo parou, garantindo que a turma tenha disponível uma coletânea de sistematizações coletivas. 14. Promover com a turma um momento de diálogo sobre as sistematizações e mediar os erros, acertos, faltas, sobreposições ou qualquer outro ponto que seja necessário. 15. Pedir à turma que partilhe as fotografias tiradas em campo, de modo que cada estudante apresente a sua foto e comente quais pontos quis registar e quais relações entre os subtemas do bimestre e a realidade a fotografia pretende mostrar. 16. Iniciar com os alunos e alunas a organização da mostra de fotografias autorais, apresentar para a turma a possibilidade de convidar as famílias para participar desta organizando, para que este momento possa ser vivenciado pela comunidade escolar. 17. Abrir espaço para que a mostra seja estruturada e organizada em diálogo com os anseios dos e das jovens. Propor que os e as estudantes definam alas para a mostra que devem expressar a jornada e os conhecimentos adquiridos no bimestre. 72 Estado de Minas Gerais - 2024 http://www.unicafesmg.org 2º ano e 3º ano - Ensino Médio 18. Considerar a possibilidade de criar um evento cultural de fim de ano na escola, ancorado pela mostra de fotografias autorais dos e das estudantes e apresentar também para a comunidade o Glossário Crítico do “Economiquês”. 19. Dialogar com os e as estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o ano letivo neste aprofundamento.Propostas de Avaliação Considere uma autoavaliação acerca das vivências neste aprofundamento. Proponha que a turma faça essa autoavaliação em círculo a partir das seguintes reflexões: Que bom que… / Que tal se… / Que pena que…. Para as habilidades (EMIFCHS03) e (EMIFCHS08) as sistematizações coletivas podem oferecer potentes evidências de aprendizagem, assim como, é possível propor que os e as estudantes realizem um mapa mental, um resumo, gravem um pequeno vídeo apresentando individualmente suas aprendizagens. Todo o processo, desde a elaboração até a execução da mostra de fotografias autorais, é uma fonte de evidências das aprendizagens relacionadas às habilidades (EMIFCHS04) e (EMIFCHS08). Alguns possíveis horizontes acerca dessas evidências, podem ser: Os e as estudantes tiveram dificuldades de “enxergar” os objetos de conhecimento e aprendizagens no seu dia a dia? Quais foram as conexões criadas durante o processo de roteirização dessas fotos? Quais vivências e objetos de conhecimento foram ilustrados nas fotos? e etc. REFERÊNCIAS Matemática e Visão de Finanças - MAT ALRO, Helle; SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. 73 Estado de Minas Gerais - 2024 2º ano e 3º ano - Ensino Médio BACICH, Lilian. (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Uma abordagem teórico prática. São Paulo: Penso Editora Ltda, 2018. BOALER, Jo. Mentalidades matemáticas: estimulando o potencial dos estudantes por meio da matemática criativa, das mensagens inspiradoras e do ensino inovador. Porto Alegre: Penso Editora, 2018. BORBA, Marcelo C.; SILVA Ricardo S. R.; GADANIDIS, George. Fases das tecnologias digitais em educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2015. BRANDT, Celia Finck; BURAK, Dionísio; KLÜBER, Tiago Emanuel (org.). Modelagem matemática: perspectivas, experiências, reflexões e teorizações. 2. ed. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2016. [E-book.] Disponível em: https://static.scielo.org/scielobooks/b4zpq/pdf/brandt-9788577982325.pdf. Acesso em: 24 ago. 2022. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 24 ago. 2022. BRASIL. Nações Unidas no Brasil. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil. Brasília, DF. ONU, 2022. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/objetivos-de-desenvolvimentosustentavel . Acesso em: 19 out. 2022. COHEN, Elizabeth G.; LOTAN, Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso Editora, 2017. COSTA, Fernando Nogueira. Economia em 10 lições. Disponível em: https://www.eco.unicamp.br/images/publicacoes/Livros/geral/Economia%20em%2010%20Licoes.p df. 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