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CONTEUDOS - LITERATURA PORTUGUESA E LUSO AFRICANA

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LITERATURA PORTUGUESA E LUSO-AFRICANA 
QUESTÃO 1 
No romance A costa dos murmúrios (1988), Lídia Jorge encena uma problemática na 
então colônia de Moçambique que afeta homens e mulheres, negros e brancos. Trata-
se: 
a )Do conflito entre etnias diversas. 
b )Da guerra colonial. 
c )Da luta dos retornados. 
d )Da divisão de classes. 
e )Dos conflitos entre ricos e pobres. 
 
QUESTÃO 2 
A poesia de José Luís Mendonça é construída em um outro tempo, já distanciado do 
momento emblemático de exaltar a luta pela libertação. A sua poesia, como a de 
poetas que eram seus contemporâneos, passa a operar 
 
a )um reencontro com a tradição oral, rejeitando a construção impressa. 
b )uma crítica ao processo revolucionário, exaltando novos caminhos. 
c )uma busca dos temas nacionais, construindo a ideia de nova nação. 
d )um retorno aos temas míticos, exaltando a ancestralidade. 
e )uma transformação na linguagem, resultando numa metaconsciência poética. 
 
QUESTÃO 3 
O conto "Os gafanhotos", que abre o romance A costa dos murmúrios (1988), é 
narrado em terceira pessoa e mostra a cena de casamento de Alex e sua noiva, Evita, 
no hotel Stella Maris, na Beira (Moçambique). 
A cena põe em confronto uma desigualdade visível: 
 
a )Homens e mulheres. 
b )Colonizadores e colonizados. 
c )Civis e militares. 
d )Turistas e empregados. 
e )Jovens e velhos. 
 
QUESTÃO 4 
A maior parte dos poemas de Craveirinha está compreendida nos 
livros Xigubo e Karingana ua Karingana, produzidos entre os anos de 1945 a 1965. É 
nesse momento que, por meio de sua obra poética, Craveirinha se consagra como 
porta-voz da nação e solicita, em seus poemas, a participação do eu e do outro, ou 
seja: 
a )Do moçambicano e do africano. 
b )Do griot e do ouvinte. 
c )Do militante e do homem comum. 
d )Do sujeito e do referente. 
e )Do colonizado e do colonizador. 
 
QUESTÃO 5 
Em O cavaleiro da Dinamarca, a narrativa da autora apresenta um cavaleiro medieval 
que percorre a Terra Santa e outras localidades significativas da história da 
humanidade. Durante seu percurso, o cavaleiro escutou histórias valorosas sobre: 
a )A Roma Antiga. 
b )Os personagens históricos de Portugal. 
c )As cruzadas. 
d )Os filósofos da Grécia. 
e )Os acontecimentos bíblicos. 
 
QUESTÃO 6 
Segundo a estudiosa Inocência Mata, as modernas literaturas africanas estabelecem 
uma rede de cumplicidade cuja primeira matriz é a tradição. Em função disso, os 
escritores e poetas africanos de língua portuguesa apresentam como característica em 
suas obras: 
a )A inovação formal. 
b )A valorização da poética ocidental. 
c )A sintaxe do português europeu. 
d )A discursividade oralizada. 
e )A expressividade da língua portuguesa. 
 
QUESTÃO 7 
Na narrativa A Fada Oriana, a autora Sophia de Mello Breyner Andresen enfatiza os 
elementos que constituem o conto de fadas tradicional. Nesse conto, ainda se 
encontra a dicotomia entre: 
 
a )O amor e o ódio. 
b )O novo e o velho. 
c )A luz e a sombra. 
d )O passado e o presente. 
e )O bem e o mal. 
 
QUESTÃO 8 
A denúncia das condições de vida e a realidade dos musseques em uma Luanda 
partida pelas diferenças sociais já estão presentes na primeira obra de Luandino 
Vieira, que é: 
 
a )A cidade e a infância 
b )Luuanda 
c )Nós, os do Makulusu 
d )Macandumba 
e )Nosso musseque 
 
QUESTÃO 1 
Na contemporaneidade, os autores africanos de língua portuguesa buscam consolidar, 
pela palavra poética, a luta pela descolonização. Por um lirismo próprio, esses autores 
procuraram: 
a )Promover a integração poética dos diversos países africanos. 
b )Desvincular a língua portuguesa da tradição europeia. 
c )Instaurar o direito permanente à pesquisa estética. 
d )Promover o esgarçamento da palavra poética. 
e )Instaurar novas formas poéticas. 
 
QUESTÃO 2 
No século XIX, já se encontra uma tentativa com traços da angolanidade na literatura 
angolana que, no século XX, vai se mostrar em construção constante até os dias 
atuais. 
A narrativa Nga Mutúri, de 1882, é a primeira a esboçar essa angolanidade. Seu autor 
foi: 
a )Pepetela 
b )Alfredo Troni 
c )José Eduardo Agualusa 
d )Agostinho Neto 
e )Assis Júnior 
 
QUESTÃO 3 
A poesia de José Craveirinha apresenta desde cedo um teor crítico sobre a realidade 
moçambicana. Para uma crítica eficaz, o poeta subverte a língua portuguesa, a fim de 
buscar o efeito imagético desejado. Para tanto, em sua criação poética, Craveirinha dá 
primazia: 
a )Ao rebuscamento sintático. 
b )Aos jogos discursivos. 
c )Ao neologismo. 
d )Às figuras sintáticas. 
e )À oralidade. 
 
QUESTÃO 4 
É certo que as revistas Claridade e Certeza, especialmente a primeira, ainda traziam a 
presença do colonizador. Anos mais tarde, com a publicação de Suplemento Cultural, 
em 1958, a intenção dos escritores era: 
a )Retomar os aspectos negligenciados pelos movimentos anteriores. 
b )Buscar na literatura brasileira um modelo de inspiração. 
c )Romper de vez com a influência portuguesa. 
d )Estabelecer uma redescoberta da cultura do colonizador. 
e )Promover um diálogo entre as culturas portuguesa e cabo-verdiana. 
 
QUESTÃO 5 
Paralelamente à publicação de revistas angolanas surge, em 1953, uma importante 
coletânea de poesias, organizada por Mário Pinto de Andrade e Francisco José 
Tenreiro. Essa coletânea, chamada caderno da Poesia negra de expressão 
portuguesa, traz entre suas características: 
a )Uma proposta de engajamento do povo angolano. 
b )Uma estética própria que funde as novas concepções estéticas e a tradição oral. 
c )Uma inquietação dos intelectuais africanos com a temática da negritude. 
d )Uma nova abordagem da expressão poética angolana. 
e )Um manifesto pela liberdade. 
 
QUESTÃO 6 
Ligado inicialmente aos intelectuais da revista Cultura, José Luandino Vieira traz em 
sua narrativa o real cotidiano associado à denúncia militante e inova no fazer literário 
ao 
a )romper as fronteiras dos gêneros literários, mesclando poesia, drama e 
romance. 
b )trazer para a narrativa elementos de extrema subjetividade. 
c )unir prosa e poesia em uma única composição. 
d )apresentar uma escrita marcadamente lírica. 
e )mesclar a narrativa tradicional linear ao universo fragmentado da oralidade. 
 
QUESTÃO 8 
Em O mosteiro, de Agustina Bessa-Luís, a narrativa oscila entre a primeira e terceira 
pessoa. A narração em primeira pessoa, de tom confessional, tem por objetivo, entre 
outras coisas, 
a )exteriorizar os sentimentos do personagem, silenciados pelo discurso da 
"ordem". 
b )demonstrar a solidão do personagem-narrador. 
c )aproximar o personagem-narrador do sentimento do leitor. 
d )demonstrar a polifonia do romance. 
e )atestar o engenho da autora na construção da narrativa. 
 
QUESTÃO 9 
A obra poética de José Craveirinha apresenta pelo menos três momentos: o primeiro 
no qual se encontra a influência do Neorrealismo, o segundo em que a temática da 
negritude ganha espaço na sua produção e, finalmente, um terceiro momento no qual 
se encontram: 
a )Os traços saudosistas de um país perdido. 
b )As tendências contemporâneas da literatura moçambicana. 
c )Os traços pertinentes à moçambicanidade. 
d )Os experimentalismos linguístico-poéticos. 
e )As características marcantes da africanidade. 
 
QUESTÃO 10 
Na sua intenção de demolir a verdade oficial, desconstruindo a história para buscar 
novos sentidos à história da humanidade, até os nomes são fonte de questionamento 
para o escritor português José Saramago. Em quase todas as suas obras há uma 
problematização em relação à nomeação a que todos somos sujeitos. 
 
Um dos romances de José Saramago que apresenta essa problemática é: 
a )Ensaio sobre a cegueira 
b )Memorial do convento 
c )História do cerco de Lisboa 
d )Todos os nomes 
e )Caim 
 
QUESTÃO 11 
A obra de Craveirinha traz paulatinamente o retrato de uma tensão, na qual 
encontramos de maneira nítida: 
a )Os conflitos íntimos do homem africano. 
b )As concepções antagônicas do amor. 
c )As diferenças culturais entre Moçambique e outros países africanos. 
d )A realidade fragmentadapor guerras. 
e )O fim de um ciclo da história moçambicana. 
 
QUESTÃO 12 
A casa portuguesa - construção histórica e imaginária forjada com base nas 
navegações - é desconstruída no romance O mosteiro, de Agustina Bessa-Luís, por 
apresentar uma casa na qual o feminino envelhece solitariamente, à espera dos 
navegantes que partiram para o além-mar. Nesse sentido, a simbologia do romance 
remete a uma emblemática passagem do poema épico de Luís de Camões, que é: 
a )O encontro dos navegantes com o gigante Adamastor. 
b )A ultrapassagem do Cabo Bojador. 
c )O episódio do Velho do Restelo. 
d )A chegada das naus à Índia. 
e )O encontro de navegantes e deusas na Ilha dos Amores.

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