Prévia do material em texto
Tecnologias não farmacologicas no alivio da dor do parto Enf Josielen Gomes Introdução O trabalho de parto é um conjunto de alterações fisiologicas , mecaninas e hormonais de intensidade e frequencia progressiva que resulta na descida e apresentação do feto . Um momento impactante e singular para cada gestante sendo envolto em dor que traz vida.A dor é considerada como um importante sinal na evolução do trabalho de parto, sua percepçao é influenciada por multifatores,neste contexto as tecnologias não farmacologicas no alivio da dor tem o papel de pra alem do alivio promover ,relaxamento,conforto e satisfação no TP ,como veremos a seguir . A enfermagem obstétrica tem a responsabilidade da condução do cuidado no trabalho de parto de risco habitual implementando tecnicas para boa evolução do mesmo sem distocias. TÓPICOS BANHO DE ASPERÇÃO EXERCICIOS RESPIRATÓRIOS BOLA MASSAGEM CORPORAL BANHO DE ASPERÇÃO A AGUA AQUECIDA INDUZ A VASODILATAÇÃO PERIFERICA E REDISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUIENO PROMOVENDO RELXAMENTO MUSCULAR , REDUZINDO A LIBERAÇÃO DE CATECOLAMNIAS E ELEVANDO A ENDORFINA , O RELAXAMNETO PROMOVE A ELASTICIDADE DO CANAL VAGINAL DIMINUINDO A ANSIEDADE E PROMOVENDO A SATISFAÇÃO DA GESTANTE , SENDO UM METODO LIVRE DE EFEITOS ADVERSOS. BOLA Entre os principais benefícios trazidos pelos exercícios com a bola na gravidez e no trabalho de parto, estão a correção da postura, o relaxamento e alongamento e o fortalecimento da musculatura. A realização de exercícios com a bola na posição vertical (sentada) trabalha a musculatura do exercício pélvico, em especial, os músculos levantadores do ânus e pubo coccígeos e a fáscia da pelvE Essa posição ainda proporciona liberdade de mudança de posição à parturiente, o que contribui para a participação ativa da mulher no processo de nascimento . A movimentação suave da pelve promove o relaxamento da musculatura, que associada à ampliação da pelve auxilia na descida da apresentação fetal no canal de parto EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS Têm a função de reduzir a sensação dolorosa, melhorar os níveis de saturação sanguínea materna de O2, proporcionar relaxamento e diminuir a ansiedade. Os exercícios respiratórios podem não ser suficientes na redução da sensação dolorosa durante o primeiro estágio do trabalho de parto, porém são eficazes na redução da ansiedade. Nesta fase, prioriza-se a respiração torácica lenta com inspiração e expiração profundas e longas em um ritmo natural, sendo realizada no momento das contrações uterinas. Estes exercícios não devem ser iniciados precocemente a fim de evitar hiperventilação da parturiente MASSAGEM CORPORAL A massagem é um método de estimulação sensorial caracterizado pelo toque sistêmico e pela manipulação dos tecidos. No trabalho de parto, a massagem tem o potencial de promover alívio da dor, além de proporcionar contato físico com a parturiente, potencializando o efeito de relaxamento, diminuindo o estresse emocional e melhorando o fluxo sanguíneo e a oxigenação dos tecidos. A colocação da mão sobre um ponto dolorido, o afago dos cabelos ou da face em um gesto de afeição, um abraço firme ou a massagem intencional mais formal da mão ou de outras partes do corpo, todos transmitem ao receptor uma mensagem de interesse, de vontade de estar perto e ajudar. O objetivo da massagem é fazer as pessoas sentirem-se melhor, ou aliviar a dor e facilitar o relaxamento. A massagem pode adquirir a forma de golpes leves ou firmes, vibração, amassamento, pressão circular profunda, pressão contínua e manipulação articular. Podem-se usar as pontas dos dedos, as mãos ou vários aparelhos que rolam, vibram ou pressionam. Teoricamente, as várias formas de massagem estimulam diferentes receptores sensoriais. Uma tarefa importante em obstetrícia é auxiliar as gestantes a lidar com a dor do parto. Isto pode ser alcançado através das tecnologias não farmacologicas no alivio da dor ,essas ferramentas possibilitam uma pluralidade na assitencia baseada em ciencia ,implementadas por meio de cuidar baseado na singularidade de cada gestante respeitando suas possibilidades e limitações para que a mesma se familiarize com tais métodos. Nesta ocasião deve ser enfatizada também a importância de um acompanhante, de escolha da parturiente, antes e durante o parto, para apoiá-la e, assim, contribuir para uma experiência positiva do parto pois o processo envolve o cientificismo da enfermagem obstétrica e a participação do acompanhante neste momento de tamanha transformação. CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BRÜGGEMANN, Odaléa Maria; PARPINELLI, Mary Angela; OSIS, Maria José Duarte. Evidências sobre o suporte durante o trabalho de parto/parto: uma revisão da literatura. Cadernos de Saúde Pública, v. 21, p. 1316-1327, 2005. BARBIERI, Márcia et al. Banho quente de aspersão, exercícios perineais com bola suíça e dor no trabalho de parto. Acta Paulista de Enfermagem, v. 26, p. 478-484, 2013 NEUMANN, Andreia Berlesi Thiesen; GARCIA, Cledir Tânia França. A percepção da mulher acerca do acompanhante no processo de parturição. Revista Contexto & Saúde, v. 11, n. 20, p. 113-122, 2011. MELLER, Fernanda de Oliveira; SCHÄFER, Antônio Augusto. Fatores associados ao tipo de parto em mulheres brasileiras: PNDS 2006. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, p. 3829-3835, 2011. PEREIRA, Rosa Inês Costa; CECATTI, José Guilherme; DE OLIVEIRA, Amaury Sánchez. Dor no trabalho de parto: fisiologia e o papel da analgesia peridural. Revista de Ciências Médicas , v. 3, 1998. o MUITO OBRIGADA