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CONVENIÊNCIA O princípio da conveniência diz respeito à oportunidade e à aceitação de uma ação agente de segurança pública em um determinado contexto, ainda que estejam presentes os demais princípios. As consequências do uso de força serão avaliadas de maneira dinâmica, pois se estas forem consideradas mais graves do que a ameaça sofrida pelas pessoas, será recomendável aos agentes de segurança pública reverem o nível de força utilizado. É adequado reavaliar os procedimentos táticos empregados, inclusive considerar a possibilidade de abster-se do uso de força. A força não será empregada quando houver possibilidade de ocasionar danos de maior relevância em relação aos objetivos legais pretendidos. Exemplo: Não é adequado ao agente de segurança pública repelir os disparos de um agressor em uma área com grande movimentação de público devido à possibilidade de se vitimar outras pessoas, mesmo que estejam sendo observados os princípios da legalidade, necessidade e proporcionalidade naquela ação. Atenção: O Agente de segurança pública deverá considerar que, quando as consequências negativas do uso de força forem superiores ao objetivo legal pretendido e à gravidade da ameaça ou agressão sofrida, é recomendado que não prossiga com o uso de força.