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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO CARLOS ALBERTO DA SILVA JUNIOR R.A 8128061 PORTFÓLIO – CICLO 01 CUIABÁ MT 2024 Trabalho apresentado na disciplina Educação Física Para Grupos Especiais e Adaptada, ministrada pelo Prof(a). Antonio Eduardo Ribeiro, do curso de Educação Física – Bacharelado (EaD) do Claretiano – Centro Universitário. Objetivos • conhecer as diferentes formas de tratamento dispensado às pessoas com deficiência. • compreender e identificar os principais paradigmas sociais e educacionais relacionados à Educação Inclusiva. • diferenciar os termos e assimilar os principais conceitos ligados à Educação Especial e à Educação Física Adaptada. Descrição da atividade Ainda hoje não é raro que nos deparemos com a desinformação e nos surpreendamos com situações de preconceito e discriminação que assolam as pessoas com deficiências. Para tentar compreender o desprezo e o assistencialismo que rodeiam e marginalizam esses indivíduos, é necessário analisar a origem de todo o processo, cujos desdobramentos continuam até o tempo presente. Nas culturas antigas, as pessoas com deficiência, consideradas incapazes de assegurar a própria sobrevivência por meio da caça e da pesca, poderiam colocar em risco a segurança de toda a tribo, face aos perigos da época. Gradativamente, pessoas que apresentavam condições atípicas (pessoa com deficiência) que eram submetidas à exclusão social, passaram a ser encaminhadas a instituições na qual, mediante a segregação, poderiam receber atendimento especializado. Durante as últimas décadas, predominaram práticas sociais pré-exclusivistas orientadas por um modelo médico de deficiência, visando à integração social de pessoas em tal condição. Recentemente, as práticas sociais inclusivas têm se baseado em um modelo social da deficiência pautado em princípios como autonomia. Você já deve ter ouvido falar em integração e inclusão social, não é mesmo? Mas será que você saberia apontar algumas diferenças entre essas práticas sociais? Embora, muitas vezes, esses termos sejam empregados como sinônimos, você perceberá que existem diferenças importantes entre tais paradigmas sociais. Mas, afinal, o que caracterizam estes paradigmas histórico-sociais que influenciam nossas atitudes, costumes e hábitos cotidianos? Diante do exposto, e após assistir ao vídeo “Exclusão, Segregação, Integração e Inclusão: Paradigmas do processo de inclusão“ disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=IHTbF1Pz9Uc> você deverá descrever de acordo com o que está sendo pedido em cada um dos paradigmas histórico sociais de atendimentos. Estas CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO descrições deverão ir ao encontro das formas de atendimentos que foram realizados no decorrer dos tempos às pessoas com deficiência em relação aos tipos de Paradigma descritos. Tipos de Paradigmas/Conceitos/definições/significados/ Formas de atendimentos/Criar exemplos. Paradigma histórico social da exclusão. Conceitos/definições/significados A Exclusão Social se configura como um processo de afastamento e privação de determinados indivíduos, ou de grupos sociais, em diversos âmbitos da estrutura da sociedade. Há muito a questão da exclusão, discriminação e preconceito s e refletem na cultura de cada povo. A partir do momento que existirem estas três questões, os indivíduos passam a ter posturas diferenciadas, subestimando assim as potencialidades daqueles que estão em meio social. Aqui cabe citar o caso de pessoas deficientes. Esse grupo, apesar de j á ter muitos direitos garantidos, ainda não goza da plena inclusão social. Mesmo que indiretamente, eles são exclusos diária mente de todos os âmbitos admitidos, seja no trabalho, com a falta de profissionais com deficiência no mercado; seja na rua; com a falta de acesso a determinados locais pelos mesmos; seja no transporte, com a falta de automóveis capazes de atender às necessidades dos deficientes, dentre outros vários exemplos. Além disso, cabe citar ainda a exclusão direta, configurada no preconceito ou por meio de agressões, principalmente psicológicas, que desgasta não apenas o indivíduo como também sua família. Formas de atendimentos O preconceito, a falta de consciência e o convívio com a realidade dos chamados portadores de necessidades especiais, os fatores subjetivos acabam sendo o principal motor da exclusão social dessa grande parcela da população. Algumas entidades calculam que cerca de 70% dos deficientes são mantidos "fechados" pelas famílias. Por um lado, falta paciência para levá-los a passear ou realizar outras atividades; por outro, há dificuldades urbanísticas de mobilidade imensas. Exemplo Um grande exemplo de exclusão na Educação Física é o futebol, onde os deficientes visuais são excluídos por acharem que não há possibilidade de os mesmos participarem da brincadeira, sem ao CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO menos saberem que existe uma modalidade chamada de futebol de 5 ou mais conhecido como futebol para cegos. Paradigma histórico social da Segregação. Conceitos/definições/significados A Segregação é um processo de dissociação mediante o qual indivíduos ou grupos perdem o contato físico e social com outros indivíduos e grupos. Essa separação ou vácuo social e físico é oriundo de fatores biológicos e sociais, como raça, riqueza, educação, religião, profissão, nacionalidade, etc. Formas de atendimentos As pesquisas citadas apontam que a falta e a má qualidade das interações sociais estruturadas pelo aluno com deficiência são capazes de provocar a exclusão nas aulas de educação física, acarretando a segregação que, assim como a exclusão, pode gerar graves problemas psicológicos naqueles que sofrem com isso diariamente. Exemplo O futebol de cinco ou futebol para cegos é pra ticado somente por deficientes visuais, que varia de acordo com o grau de visão, quase 0% aos que conseguem definir imagens, classificados como categorias B1, B2 e B3. Paradigma histórico social da Integração. Conceitos/definições/significados A Inclusão é um conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade (provocada por diferenças de classe, educação, idade, deficiência, gênero, preconceito social ou preconceitos raciais). É oferecer oportunidades iguais de acesso a bens e serviços a todos. É importante destacar que ela representa um ato de igualdade entre os diferentes indivíduos de determinada sociedade. Outrossim, permite que todos tenham o direito de integrar e participar das várias dimensões de seu ambiente, sem sofrer qualquer tipo de discriminação e preconceito. CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO Formas de atendimentos Muitas empresas buscam profissionais capacitados e que possuam habilidades para desenvolver certas tarefas, independente de deficiência. Entretanto, há sempre u m olhar receoso quanto ao deficiente, uma preocupação de que ele não tr ará os mesmos resultados que “pessoas normais”. Contudo, a verdade é que o deficiente é tão capaz de ocupar cargos e desempenhar tarefas tão bem quanto qualquer outra pessoa, basta a adequação e inclusão do mesmo em um posto de trabalho que lhe é rentável entretanto, o problema te m início muito antes dos deficientes terem idade para ingressarem-no mercado de trabalho, começa na educação básica, onde a inclusão deve ser trabalhada desde a infância. Se escolas e professores fossem capacitados para atender os portadores de deficiência no ensino regular não haveria tanto preconceito, pois eles já estariam inseridos na sociedade. Exemplo O futebol de cinco ou futebol para cegos pode ser praticado por qualquer pessoa se m deficiência, basta jogar da maneira que é jogado, de vendas,onde a pessoa passa a não enxergar, podendo assim jogar de igual para igual, desta forma o deficiente não se sente excluído e sim respeitado. Paradigma histórico social da Inclusão. Conceitos/definições/significados A Inclusão é um conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade (provocada por diferenças de classe, educação, idade, deficiência, gênero, preconceito social ou preconceitos raciais). É oferecer oportunidades iguais de acesso a bens e serviços a todos. É importante destacar que ela representa um ato de igualdade entre os diferentes indivíduos de determinada sociedade. Outrossim, permite que todos tenham o direito de integrar e participar das várias dimensões de seu ambiente, sem sofrer qualquer tipo de discriminação e preconceito. Formas de atendimentos Muitas empresas buscam profissionais capacitados e que possuam habilidades para desenvolver certas tarefas, independente de deficiência. Entretanto, há sempre um olhar receoso quanto ao CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO deficiente, uma preocupação de que ele não trará os mesmos resultados que “pessoas normais”. Contudo, a verdade é que o deficiente é tão capaz de ocupar cargos e desempenhar tarefas tão bem quanto qualquer outra pessoa, basta a adequação e inclusão do mesmo em um posto de trabalho que lhe é rentável entretanto, o problema te m início muito antes dos deficientes terem idade para ingressarem-no mercado de trabalho, começa na educação básica, onde a inclusão deve ser trabalhada desde a infância. Se escolas e professores fossem capacitados para atender os portadores de deficiência no ensino regular não haveria tanto preconceito, pois eles já estariam inseridos na sociedade. Exemplo O futebol de cinco ou futebol para cegos pode ser praticado por qualquer pessoa se m deficiência, basta jogar da maneira que é jogado, de vendas, onde a pessoa passa a não enxergar, podendo assim jogar de igual para igual, desta forma o deficiente não se sente excluído e sim respeitado. Referências bibliográficas: ALMEIDA, M. A. (Org.). Das margens ao centro: perspectivas para as políticas e práticas educacionais no contexto da educação especial inclusiva. Araraquara: Junqueira & Marin, 2010. p. 401-406. BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008. GLAT, R.; FERNANDES, E. M. Da Educação segregada à Educação Inclusiva: uma breve reflexão sobre os paradigmas educacionais no contexto da educação especial brasileira. Revista Inclusão, Brasília, v. 1, n. 1, p. 35-39, 2005. GLAT, R.; PLETSCH, M. D.; FONTES, R. S. Educação Inclusiva e educação especial: propostas que se complementam no contexto da escola aberta à diversidade. Revista Educação, v. 32, n. 2, p. 343-356, 2007. NABEIRO, M. O colega tutor nas aulas de educação física inclusiva. In: MENDES, E. G.; PEDRINELLI, V. J.; VERENGUER, R. C. G. Educação física adaptada: introdução ao universo das possibilidades. In: GORGATTI, M. G.; COSTA, R. F. (Org.). Atividade física adaptada: qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais. 2. ed. Barueri: Manole, 2008. p. 1-27. SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 3. ed. Rio de Janeiro: WVA, 1999. UNESCO. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: CORDE, 1994.