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- ÍNDICE - EXAME OTORRINOLARIN GOLÓGICO TÉCNICA ALTERAÇÕES (EXEMPLOS) INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES MATERIAL TÉCNICA COMPLICAÇÕES AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR MOBILIDADE INSTRUMENTOS EXAME OTORRINOLARIN GOLÓGICO VIDEO_01_CPMED_EXTENSIVO_APOSTILA_28 EXAME GERAL TÉCNICA Observe forma e tamanho do nariz, e, se possível, realize uma rinoscopia anterior. Observe a orelha externa e sua implantação. Se possível, realize uma otoscopia. Observe os lábios quanto à presença de lesões e hiperpigmentações. Observe a cavidade oral e a orofaringe, sempre com o auxílio de espátula (abaixador de língua) e lanterna. Solicitar que o paciente diga “Aaaaaaaah” facilita a exposição da orofaringe. Evite tocar com a espátula no terço posterior da língua, a fim de não desencadear reflexo de vômito. Se o paciente tiver prótese dentária, solicite sua retirada durante o exame. ALTERAÇÕES (EXEMPLOS) → Nariz em sela: idiopático, trauma, sífilis congênita, granulomatose de Wegener... → Nariz leonino: hanseníase. → Fenda palatina: “lábio leporino”. → Queilite angular: presente nas anemias carenciais, em especial a ferropriva, e também na candidíase. → Queilite actínica: deve-se à exposição excessiva à luz solar. É fator de risco para o carcinoma de lábio, que pode se apresentar como nódulo, placa ou úlcera. → Angioedema: edema labial difuso e tenso predominante, geralmente associado a alergias. → Escurecimento/hiperpigmenta ção dos lábios: característica da doença de Addison e da síndrome de Peutz-Jeghers. → Lesões polimórficas em lábios, cavidade oral e vias aéreas superiores: pensar em paracoccidioidomicose. → Alterações dentárias importantes para o médico: - Cáries dentárias: inicialmente brancas, escurecem e sofrem cavitação; - Dentes de Hutchinson: dentes com chanfraduras (“formato de bandeirinha de festa junina”), geralmente espaçados entre si. Encontrados na sífilis congênita; - Linha plúmbica (linha de Burton): linha negro-azulada na gengiva, próxima aos dentes, na intoxicação pelo chumbo. → Alterações da língua: - Língua lisa (glossite atrófica): frequentemente carencial; - Língua geográfica: áreas despapiladas alternadas com áreas de neoformação papilífera. Causa desconhecida; - Língua fissurada: comum em idosos, sem maiores consequências. → Faringites: - Estreptocócica: exsudativa, associada a petéquias no palato, adenopatia cervical, febre e leucocitose; - Viral: apenas hiperemia e odinofagia; - Mononucleose infecciosa: exsudativa em 50% dos casos, podendo simular doença estreptocócica. Principais diferenças: adenopatia generalizada, leucopenia com linfocitose atípica e associação com esplenomegalia; - Diftérica: formação de membrana orofaríngea, também pode haver adenopatia cervical, geralmente paciente em mau estado geral. Leucocitose importante nas formas graves. → Principais alterações orais na SIDA: - Candidíase: pseudomembrana acinzentada, facilmente removível; - Leucoplasia pilosa (EBV): membrana de difícil remoção, geralmente nos bordos da língua; - Sarcoma de Kaposi: lesões violáceas. ALGUMAS ALTERAÇÕES DO EXAME OTORRINOLARINGOLÓGICO E DA CAVIDADE ORAL Nariz em sela. Nariz leonino. Queilite angular. Queilite actínica. Angioedema. Manchas melanóticas (Peutz-Jeghers). Paracoccidioidomicose. Dentes de Hutchinson. Glossite atrófica. Língua geográfica. Língua fissurada. Candidíase. OTOSCOPIA A otoscopia consiste no exame do meato acústico externo e da membrana timpânica, através do espéculo auricular ou otoscópio, empregando-se a iluminação direta ou indireta. O exame otoscópico deve ser conhecido por todo clínico, entretanto, na maioria das vezes, ele será realizado por um pediatra, devido à prevalência das afecções do ouvido médio nas crianças. Trata-se de um exame essencial para o diagnóstico da otite média, que consiste na inflamação da orelha média. Apenas através deste exame podemos classificar a otite média em: otite média aguda ou otite média com efusão. Se houver abaulamento da membrana timpânica, estaremos diante da otite média aguda; enquanto, na otite média com efusão, esta estará neutra ou retraída. Leucoplasia pilosa. Sarcoma de Kaposi. INDICAÇÕES Crianças com: ● Infecção do trato respiratório superior; ● Irritabilidade; ● Ato (não habitual) de levar a mão ao ouvido; ● Febre; ● Otalgia; ● Dificuldade de dormir; ● Otorreia; ● Hipoacusia. ATENÇÃO É importante conhecer a anatomia do ouvido interno para poder avaliar a otoscopia. 1 – Membrana timpânica; 2 – Canais semicirculares; 3 – Nervo vestibulococlear; 4 – Meato acústico externo; 5 –Vestíbulo. O otoscópio tem duas alternativas a sua instrumentação: pode ser de finalidade diagnóstica ou cirúrgica. Esta última é utilizada quando há necessidade de remoção de cerúmen, corpo estranho ou outras manobras em meato auditivo externo. CONTRAINDICAÇÕES Não há contraindicações ao exame! MATERIAL ● Otoscópio. ● Espéculos de diversos tamanhos. ● Material para higienização — ex.: remoção de cerúmen (curetas, aplicador com ponta triangular). ● Estetoscópio pneumático (ver em análise complementar — mobilidade). TÉCNICA 1. Informar ao paciente, se possível, a realização do exame e sua finalidade, obtendo o seu consentimento. 2. Posicionar o paciente de forma adequada, sendo preferenciais as seguintes: paciente sentado em posição ereta (se cooperativo) ou em decúbito dorsal ou ventral, com inclinação da cabeça para o lado oposto ao examinado (se não cooperativo, com auxílio do acompanhante, por exemplo). 3. Segurar o otoscópio de forma adequada, com a sua mão dominante, e apoiar a face ulnar no rosto ou fronte do paciente. 4. Utilize o polegar e indicador da mão oposta para retrair o pavilhão auricular posteriormente e superiormente, com o objetivo de permitir a retificação do meato acústico externo e sua máxima visualização. 5. Se o meato acústico externo apresentar, nesse momento, rolha ceruminosa, corpo estranho, descamação do epitélio ou exsudatos, deve-se realizar cuidadosa limpeza local, a fim de proporcionar melhor visualização da membrana timpânica. 6. Introduzir, delicadamente, o otoscópio e procurar pela membrana timpânica que, normalmente, é de cor pérola (ou em vidro fosco), colocada, no fundo do meato acústico externo, ligeiramente inclinada para dentro, fazendo ângulo de cerca de 45º com a parede inferior do meato acústico. 7. Ao identificar a membrana timpânica, e, através dela, se possível, as estruturas do ouvido médio, analisar o seu posicionamento, translucência, coloração, presença de eritema e mobilidade. Otoscopia normal Através da membrana timpânica, em seu centro e em direção oblíqua, de cima para baixo e de frente para trás, percebe-se a saliência do cabo do martelo, que termina na extremidade superior na curta apófise do martelo, de onde se originam duas pequenas pregas: uma anterior e outra posterior — são as pregas timpanomaleares. Acima delas está a parte flácida da membrana de Shrapnell. Da extremidade inferior do cabo do martelo ou umbigo da membrana verifica-se a presença do ponto luminoso de Politzer (trígono luminoso), devido à reflexão dos raios luminosos vindos do espelho frontal. COMPLICAÇÕES Não existem complicações diretas do exame otoscópio. AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR A membrana timpânica deve ser avaliada quanto aos seguintes aspectos: Posicionamento ● Neutra. ● Abaulada: aparência convexa à sinal mais específico para otite média aguda. ● Retraída: indica a presença de efusão na orelha média. Translucência ● Translúcida: aparência em vidro fosco à normal. ● Opaca: indica a presença de otite média aguda. Cor ● Âmbar: indica a presença de efusão. ● Branca/amarela: presente tanto na otite média aguda quanto na otite média com efusão. Eritema ● Presente: áreas de eritema indicam inflamação aguda e, junto com a presença de opacidade e abaulamento da membrana timpânica, suportam o diagnóstico de otite média aguda. ● Ausente. ATENÇÃO Lembrar que áreas de leve eritema são inespecíficas para inflamação,uma vez que o choro da criança pode provocá-las. MOBILIDADE A mobilidade da membrana timpânica pode ser avaliada através do espéculo pneumático. O espéculo pneumático tem uma pera (ou bulbo) acoplada que permite a criação de pressão negativa e positiva dentro da orelha média. Observem a opacidade da membrana timpânica no painel A; o eritema e o nível hidroaéreo no painel B, e o abaulamento no painel C. Para criar um ambiente de pressão positiva, insira o otoscópio sem pressionar a pera, e, já no meato acústico externo, insufle a pera e observe o movimento da membrana timpânica no sentido contrário (para dentro). Para criar um ambiente de pressão negativa, insira o otoscópio com a pera pressionada, e desinsufle-a dentro do meato acústico externo, observando o movimento da membrana timpânica para fora — em direção ao otoscópio. ● Movimento brusco — membrana timpânica normal. ● Redução da mobilidade — presença de efusão na orelha média. Outras patologias a serem observadas: ● Corpo estranho. ● Otorreia. ● Perfuração timpânica. ● Miringite bolhosa. RINOSCOPIA Engloba dois exames chave pertencentes à avaliação geral do otorrinolaringologista. Ambos podem ser feitos em nível ambulatorial, sendo um mais simples (rinoscopia anterior ou exame especular das narinas) e outro mais complexo (rinoscopia posterior ou rinofibroscopia). A escolha do método que será usado depende basicamente da disponibilidade na unidade de atendimento e do conhecimento técnico do profissional. RINOSCOPIA ANTERIOR Feita através de um instrumento próprio (rinoscópio), a rinoscopia, ou simplesmente exame especular das narinas, possui grande impotência para o diagnóstico das doenças relacionadas à otorrinolaringologia. Durante o exame, algumas estruturas se destacam e devem ser visualizadas: - Os cornetos (também chamados de conchas nasais ou turbinas) inferiores; - Os cornetos médios; - O septo nasal; - Vestíbulo nasal; - Meatos (inferior e médio). RINOSCOPIA POSTERIOR De uma forma mais elaborada, temos também o exame endoscópico pela nasofibroscopia (ou rinofibroscopia). Esse essencial exame da otorrinolaringologia é feito com tubo rígido de 4,0 mm de diâmetro (quando colocado formando 30º) ou com tubo flexível de 3,4 mm em seu diâmetro máximo (colocado a 0º). É o padrão-ouro para grande parte das patologias de cavidade nasal e não pode se ausentar de um exame feito pelo otorrino. A seguir mostramos algumas fotos: Exame normal com espéculo de 4,0 mm. Hipertrofia de adenoide. Adenoidite aguda. INSTRUMENTOS Chamado também de “nasoscópio” ou “espéculo nasal”, é o aparelho utilizado para a realização da rinoscopia anterior. Observe também o nasofibroscópio, que é usado em rinoscopia posterior: Pólipo nasal. LARINGOSCOPIA Exame essencial na avaliação da via respiratória alta (faringe e, principalmente, laringe), dividindo-se em DIRETA OU INDIRETA. INDIRETA Feita sob anestesia tópica e, em alguns casos, sedação leve, dura em torno de 10 minutos e pode ser realizada em nível ambulatorial, com o paciente sentado. Nesse caso, o médico introduz um espelho convexo (similar ao utilizado por dentistas), junto a um cabo longo próximo à orofaringe do paciente, visualizando, indiretamente, a laringe e as cordas vocais. É um método raro nos dias de hoje, que vem caindo em desuso devido a métodos mais eficazes de laringoscopia direta. O espelho utilizado é denominado: “espelho de Garcia”. DIRETA Nesses casos, vê-se diretamente a laringe e as cordas vocais do paciente, existindo dois métodos principais: 1 - Com laringoscópio rígido ou flexível: utiliza-se anestesia tópica e, em alguns casos de muito incômodo, sedação leve. É feito em nível ambulatorial, com o paciente sentado. Durante o procedimento, a língua é segurada pelo médico, facilitando a visualização. Durante o exame, a ponta do aparelho fica por trás da epiglote, visualizando diretamente as cordas vocais; 2 - Com laringoscópio de suspensão e microscopia: é feito um procedimento similar a uma intubação orotraqueal, logo, a anestesia é geral, só podendo ser feito em ambiente hospitalar. Durante o exame, o paciente é deitado e o médico o aborda por trás de sua cabeça. Nesse caso, a epiglote é abordada pela frente, devendo ser rebatida para a visualização das cordas vocais. Abaixo visualizamos alguns exames: Nódulos vocais causados, principalmente, pelo mau uso crônico da voz: Caso grave de mau uso crônico da fonação, com hiperemia, edema e nódulos. Paralisias de pregas vocais (lesão laríngeo recorrente): VIDEO_02_CPMED_EXTENSIVO_APOSTILA_28 AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA A avaliação de pacientes com queixa de perda auditiva se inicia ainda no ambulatório, com a entrevista clínica e a realização de manobras como os testes de Rinne e Weber (ver a seguir). No entanto, frequentemente se torna necessária a realização de uma avaliação audiológica mais apurada para definição exata do problema do paciente. Isto se faz com dois exames principais: audiometria e impedanciometria (ou imitanciometria), realizados normalmente por um fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista. A depender da situação, outras modalidades de exame podem ser indicadas como a fibronasolaringoscopia, TC de crânio ou mais específicos (Bera, Veng — Vectoeletronistagmografia — e OEA — Otoemissão Acústica Evocadas). Teste de Weber: é o primeiro a ser feito, avaliando possíveis agravos na condução ou na percepção do som. Com um diapasão vibrante, é feito o contato com o alto da cabeça do paciente. O som deverá ser ouvido de forma igual em ambos os lados. Caso o paciente refira melhor audição do som de um lado, temos duas opções: ou há uma surdez de condução nesse lado ou há uma surdez de percepção no outro lado. Como saberemos? Fazendo o teste de Rinne. Teste de Rinne: esse teste avalia a integridade da audição, avaliando a condução (aérea) e a percepção (óssea) do som. Com um diapasão faz-se o choque com a palma da mão, até este se tornar vibrante. Após isso, coloca-se o cabo do diapasão em contato com o processo mastoide do osso temporal, avaliando, assim, a transmissão óssea do som. Quando o paciente relatar não ouvir mais o som, coloca-se a ponta do diapasão próximo a orelha externa ipsilateral, que é o que está sendo testado, avaliando-se a transmissão aérea do som. O normal é o paciente ouvir ambos os sons com nitidez. Concluindo: a surdez de condução ocorre por problemas na transmissão aérea do som, devendo o paciente ser tratado pelo otorrinolaringologista. Em contrapartida, a surdez de percepção ocorre por problemas na condução óssea do som, devendo, o paciente, ser tratado pelo neurologista. Outro teste de avaliação da audição do paciente é o de Schwabach. Nesse teste comparamos a audição do examinador com a do paciente, observando se há algum deficit. É feito colocando-se o cabo do diapasão sobre a mastoide do examinador e, a seguir, do paciente. Num quadro de deficit neurossensorial (óssea), o examinador ouvirá por mais tempo que o paciente. Em contrapartida, num caso de agravo de percepção (condução aérea), o paciente ouvirá o diapasão por mais tempo que o examinador. Devido a uma série de fatores, como a obrigatoriedade da audição normal por parte do examinador, o teste tem caído em desuso. 1) AUDIOMETRIA Busca medir a audição através da obtenção dos limiares auditivos por via aérea e via óssea, estabelecendo o mínimo de intensidade sonora capaz de provocar a sensação auditiva (menor intensidade em que o paciente responde a 50% das apresentações), comparando os valores com o padrão definido para a normalidade. A avaliação é subjetiva, uma vez que o paciente deve informar se está ouvindo ou não os estímulos acústicos em diversas intensidades, nas frequências de 250 a 8.000 Hz (por via área) e de 500 a 4.000 Hz (por via óssea). Cabe lembrar que o ouvido humano é capaz de detectar frequências ainda mais amplas, de 20 a 20.000 Hz. Os principais tipos de audiometria são a tonal e a vocal. Na audiometria tonal, avalia-se o grau e o tipo de perda auditivaem cada ouvido com a emissão de tons puros, em várias intensidades e frequências, através da via aérea. O paciente usa um fone de ouvido no momento do exame. Na audiometria vocal, pesquisa-se a capacidade de compreensão da fala humana. O paciente irá ouvir palavras através dos fones para repeti-las e deve ter uma margem de acerto de 100% a, no mínimo, 88% para ser considerado normal. Estes exames são feitos com o paciente dentro de uma cabine acústica, visando isolá-lo do ruído ambiental e utiliza o equipamento chamado audiômetro. - Entendendo o audiograma: Os limiares audiométricos obtidos devem ser dispostos e representados graficamente no audiograma, usando um sistema de símbolos padronizados. - Interpretando os exames: A perda auditiva deve ser classificada de acordo com o grau (intensidade) e o tipo de perda (condução, neurossensorial e mista). Média tonal Denominação ≤ 25 dBNA Audição normal 26 – 40 dBNA Perda auditiva de grau leve 41 – 55 dBNA Perda auditiva de grau moderado 56 – 70 dBNA Perda auditiva de grau moderadamente severo 71 – 90 dBNA Perda auditiva de grau severo ≥ 91 dBNA Perda auditiva de grau profundo Tipo de perda Características Perda auditiva condutiva Limiares de via óssea menores ou iguais a 15 dBNA e limiares de via aérea maiores do que 25 dBNA, com gap aéreo-ósseo maior ou igual a 15 dB. Perda auditiva neuros sensorial (ou sensório-neural) Limiares de via óssea maiores do que 15 dBNA e limiares de via aérea maiores do que 25 dBNA, com gap aéreo-ósseo de até 10 dB. Perda auditiva mista Limiares de via óssea maiores do que 15 dBNA e limiares de via aérea maiores do que 25 dBNA, com gap aéreo-ósseo maior ou igual a 15 dB. Exemplo 1 – Hipoacusia de condução: nota-se um gap aéreo-ósseo significativo na orelha esquerda. 2) IMPEDANCIOMETRIA (IMITANCIOMETRIA) Avalia a integridade do sistema tímpano-ossicular e do reflexo estapédico. Durante sua realização, uma pequena sonda é posicionada na entrada do conduto auditivo externo. Avalia as condições da orelha média e da tuba auditiva à timpanometria na ausência de perfuração da membrana timpânica, os reflexos do músculo estapédio ipsi e contralaterais, que, quando precoces, sugerem afecção coclear e a fadiga do reflexo estapédico, que indica lesão retrococlear. Exemplo 2 – Hipoacusia neurossensorial: nota-se perda auditiva em altas frequências e um gap aéreo-ósseo de até 10 db na orelha esquerda.