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1 Universidade de São PauloUniversidade de São Paulo Escola Politécnica Escola Politécnica -- Engenharia CivilEngenharia Civil PEF PEF -- Departamento de Engenharia de Estruturas Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundaçõese Fundações ES25 - Conceitos Fundamentais de Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Vigas, Lajes e Pilares Solicitações Tangenciais Professores: Túlio N. Bittencourt Rui Oyamada ES25ES25 ES025ES025 Conceitos Fundamentais de Dimensionamento de Conceitos Fundamentais de Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Vigas, Lajes e PilaresEstruturas de Concreto: Vigas, Lajes e Pilares ____________________________________________________ Objetivos: • Transmitir os conceitos fundamentais de dimensionamento de estruturas de concreto: vigas, lajes e pilares • Introduzir os avanços tecnológicos provenientes da atualização das normas técnicas. • Aplicar técnicas computacionais disponíveis. Aula 03 - Solicitações Tangenciais 2 ES25ES25 Solicitações Tangenciais Cisalhamento ______________________________________________________________________ 1. Panorama de Tensões Principais numa Viga de comportamento elástico linear 2. Arranjos Usuais de Armadura nas Vigas de Concreto Armado 3. Modos de Ruptura 4. Verificação da Segurança para Solicitações Tangenciais 5. Método de Verificação 5.1. Modelo Simplif. para o Comportamento da Viga - Treliça Clássica (Mörsch) 5.2. Modelo da Treliça Generalizada 5.3. Estados Limites Últimos na Solicitação Tangencial 6. Arranjo da Armadura Transversal 7. Exemplos ES25ES25 Solicitações Tangenciais Cisalhamento ______________________________________________________________________ 8. Complementos 8.1 Seções Próximas aos Apoios 9. Armadura de Costura nas Abas das Seções Transversais 10. Armadura de Suspensão 3 ES25ES25 Panorama de tensões principais ______________________________________________________________________ P P a a P.a P M V σ1 σ245o >45o σ1 C S I P σ1 <45o trajetóriad e σ2 trajetória de σ1 M V σ τ ES25ES25 Arranjos usuais de armaduras ______________________________________________________________________ a - armadura longitudinal (reta + dobrada) + armadura transversal (estribo) P ferro dobrado (cavalete) ferro reto estribo porta estribo b - armadura longitudinal (reta) + armadura transversal (estribo) P ferros retos estribo porta estribo 4 ES25ES25 Modos de ruptura ______________________________________________________________________ Ruptura momento-compressão Ruptura cortante-tração estribos escoados ES25ES25 Modos de ruptura ______________________________________________________________________ Ruptura momento-cortante-compressão Ruptura cortante-compressão 5 ES25ES25 Modos de ruptura ______________________________________________________________________ Ruptura por escorregamento ES25ES25 Modelo simplificado Treliça clássica ou de Morsch ______________________________________________________________________ Solicitações nos elementos da treliça z 45 z= 0,9 d Rcd Rsd z J Rsd1 Rsd Rswd=Vd Rcwd Rcd Rcwd VdRsd Rcwd Rswd=Vd Rsd1 Rsd Rswd = Vd e 2VR dcwd = 6 ES25ES25 Modelo simplificado Treliça clássica ou de Morsch ______________________________________________________________________ Decalagem . Md/z diagrama de força resultante no banzo tracionado pd al al al . z a z 2 ≤ ≤l ES25ES25 Modelo simplificado Treliça clássica ou de Morsch ______________________________________________________________________ TENSÕES MÉDIA NOS ELEMENTOS DA TRELIÇA .. Tensão média na diagonal comprimida z z bw h1 zb V zb V hb R w d w d w cwd cwd 2 2 2 1 ===σ db V db V zb V zb V hb R w d w d w d w d w cwd cwd 22,2 9,0 22 2 2 1 =≅===σ 7 ES25ES25 Modelo simplificado Treliça clássica ou de Morsch ______________________________________________________________________ TENSÕES MÉDIA NOS ELEMENTOS DA TRELIÇA .. Tensão média no estribo z z s φt As1 estribos ww d w sw w d w wsw d sw swd swd db9,0 V sb Azb V b b s Az V A s z R ρ = ⋅ =⋅==σ ES25ES25 Modelo simplificado Treliça clássica ou de Morsch ______________________________________________________________________ TENSÕES MÉDIA NOS ELEMENTOS DA TRELIÇA .. Tensão média no estribo ww d w sw w d w wsw d sw d sw d sw swd swd ρ0,9db V sb A0,9db V b b s A0,9d V s A0,9d V s A0,9d V A s z Rσ ⋅⋅ = ⋅⋅ = ⋅ = ⋅ = ⋅ ≅= z / s = número de estribos no comprimento z de viga e ρw w w A b s = = taxa geométrica de armadura transversal. 8 ES25ES25 Prescrições da NB1-2003 ______________________________________________________________________ . Verificação do estado limite último - Cálculo da resistência Modelo de cálculo I VSd < VRd2 VSd < VRd3 = Vc + Vsw diagonais de compressão inclinadas de θ=45° θ: inclinação da biela a) verificação da compressão diagonal do concreto VRd2 = 0,27 αv fcd bw d sendo: αv = (1 - fck / 250) fck em (MPa) Elementos lineares sujeitos à força cortante ES25ES25 Prescrições da NB1-2003 ______________________________________________________________________ . b) cálculo da armadura transversal Vsw = (Asw / s)0,9 d fywd (sen α + cos α) α: inclinação dos estribos Vc = 0 nos elementos estruturais tracionados quando a linha neutra se situa fora da seção Vc = Vc0 na flexão simples e na flexo-tração com a linha neutra cortando a seção; Vc = Vc0 (1+ Mo / MSd,máx ) ≤ 2Vc0 na flexo-compressão Vc0 = 0,6 fctd bw d fctd = fctk,inf/γc 9 ES25ES25 Prescrições da NB1-2003 ______________________________________________________________________ c) decalagem do diagrama de força no banzo tracionado α−α+ − = gcot)gcot1( )VV(2 V da cmáx,Sd máx,Sd l ES25ES25 Prescrições da NB1-2003 ______________________________________________________________________ Modelo de cálculo II com θ variável livremente entre 30° e 45°. a) verificação da compressão diagonal do concreto VRd2 = 0,54 αv2 fcd bw d sen2 θ (cotg α + cotg θ) α: inclinação dos estribos θ: inclinação da biela com: αv2 = (1- fck/250) e fck em MPa. b) cálculo da armadura transversal VRd3 = Vc + Vsw Vsw = (Asw / s)0,9 d fywd (cotg α + cotg θ) sen α 10 ES25ES25 Prescrições da NB1-2003 ______________________________________________________________________ Vc= 0, em elementos estruturais tracionados quando a linha neutra se situa fora da seção; Vc= Vc1 , na flexão simples e na flexo-tração com a linha neutra cortando a seção; Vc= Vc1 (1+ M0 / MSd,máx) < 2Vc1 na flexo-compressão , com: Vc1 = Vc0 quando VSd ≤ Vc0 Vc1 = 0 quando VSd = VRd2 , interpolando-se linearmente para valores intermediários ES25ES25 Prescrições da NB1-2003 ______________________________________________________________________ c) deslocamento do diagrama de momentos fletores )gcotg(cotd5,0a α−θ=l al ≥ 0,5d, no caso geral; al ≥ 0,2d, para estribos inclinados a 45°. 11 ES25ES25 Prescrições da NB1-2003 ______________________________________________________________________ Armadura transversal mínima ywk ctm w sw sw f f2,0 sen.s.b A ≥ α =ρ Asw é a área da seção transversal dos estribos; s é o espaçamento dos estribos, medido segundo o eixo longitudinal do elemento estrutural; α é a inclinação dos estribos em relação ao eixo longitudinal do elemento estrutural; bw é a largura média da alma, medida ao longo da altura útil da seção ES25ES25 Prescrições da NB1-2003 ______________________________________________________________________ Espaçamento longitudinal máximo entre estribos Vd ≤ 0,67 VRd2 , então smáx = 0,6 d ≤ 300 mm Vd > 0,67 VRd2 , então smáx = 0,3 d ≤ 200 mm Espaçamento transversal máximo entre ramos Vd ≤ 0,20 VRd2 , então st,máx = d ≤ 800 mm Vd > 0,20 VRd2 , então st,máx = 0,6d ≤ 350 mm 12 ES25ES25 Prescrições da NB1-2003 ______________________________________________________________________ Torção e força cortante 1 T T V V Rd2 Sd Rd2Sd ≤+ VSd e TSd são os esforços de cálculo que agem concomitantemente na seção. ES25ES25 Complementos ______________________________________________________________________ Seções próximas aos apoios h/2 h/2 h/2 h diagrama de V diagrama de V “corrigido” p P a h V Vred = V [a / (2 h)] 13 ES25ES25 Armadura de costura ______________________________________________________________________ . . armaduras de costura área compri-mida na flexão Seção 1 - Vão área compri-mida na flexão armaduras de flexão Seção 2 - Apoio Seção 1 - Vão Seção 2 - Apoio ES25ES25 Armadura de costura ______________________________________________________________________ . ds b’ bf ds b’ Rcd Rcd+dRc d Rfd Rfd+dRf d τfo hf R b b M zfd f d= ′ . dR b b dM zfd f d= ′ . ds z V b bdR Sd f fd ′ = . Aba comprimida 14 ES25ES25 Armadura de costura ______________________________________________________________________ . 1 hf Asf ywd fd sf 0,9d.f VA = (verificação da compressão na biela diagonal) ρf ≥ 0,2(fctm/fywk) (taxa mínima de armadura transversal). .d.h.f0,27.αV fcdv2fd ≤ 0,9dh V zh V zh V b b τ f fd f fd f Sd f fo ⋅ == ′ = Aba comprimida f sf ywd fo f h A f τρ == Sd f fd V b bV ′ = ES25ES25 Armadura de costura z M A AR d s sf sfd = . z dM A AdR d s sf sfd = . ds z V A A dR Sd s sf sfd = Aba Tracionada f fd f fd f Sd s sf fo h0,9d V 0,9dh V zh V A A τ ⋅ = ⋅ = ⋅ = ywd fd sf 0,9d.f VA = f sf ywd fo f h A f τρ == Sd s sf fd V A AV = (verificação da compressão na biela diagonal) ρf ≥ 0,2(fctm/fywk) (taxa mínima de armadura transversal). .d.h.f0,27.αV fcdv2fd ≤ ds ds Rsd Rsd+dR sd Rsf d Rsfd+dR sfd τf o hf Rcd z 15 ES25ES25 Armadura de suspensão ______________________________________________________________________ . . P4V2 V3 V4 V3 V4 P4 R1 R2 ES25ES25 Armadura de suspensão ______________________________________________________________________ . . ha h viga de apoio viga apoiada ha h 16 ES25ES25 Armadura de suspensão ______________________________________________________________________ . Força (Zd) e armadura de suspensão (Asusp) Zd = Rd (h / ha) ≤ Rd onde h = altura da viga apoiada ha = altura da viga de apoio. Asusp = Zd / fywd. ha / 2ha / 2 viga de apoio h / 2 viga apoiada