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SNúcleo de Educação a Distância
GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO
Diagramação: Rhanya Vitória M. R. Cupertino
PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira.
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para 
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por 
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional!
Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confiança 
em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se 
decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as 
suas expectativas.
A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma 
nação soberana, democrática, crítica, reflexiva, acolhedora e integra-
dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a 
ascensão social e econômica da população de um país.
Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida-
de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos. 
Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas 
pessoais e profissionais.
Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são 
outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi-
ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver 
um novo perfil profissional, objetivando o aprimoramento para sua atu-
ação no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo 
importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe-
rior e se qualificar ainda mais para o magistério nos demais níveis de 
ensino.
E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a) 
nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial. 
Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos 
conhecimentos.
Um abraço,
Grupo Prominas - Educação e Tecnologia
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Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha 
é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo-
sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é 
você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve-
rança, disciplina e organização. 
Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como 
as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua 
preparação nessa jornada rumo ao sucesso profissional. Todo conteúdo 
foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de 
qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho.
Estude bastante e um grande abraço!
Professores: Elayne Cordeiro
Marcos Rodolfo da Silva
Michele Faria Campos
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao 
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela 
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes 
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao 
seu sucesso profisisional.
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Um velho ditado diz: A beleza é uma arma com a qual uma 
mulher seduz um amante e aterroriza seu marido. O que transcende 
esse exemplo de sabedoria popular é algo que muitos negam ou não 
querem aceitar: a influência de nosso passado evolucionário. Essa 
atenção que pagamos ao aspecto externo é devida ao sexo. Seu pro-
pósito biológico é a reprodução, não a diversão, a comunhão de almas 
ou amizade de mentes semelhantes, e o objetivo da reprodução é a 
disseminação de genes e a sobrevivência da espécie. Para isso, deve-
mos conseguir detectar aqueles indivíduos que, além de estarem em 
idade fértil, não possuem nenhuma tara. É isso que orienta, em última 
análise, nossos padrões de pesquisa de beleza. Veremos nesta disci-
plina a respeito dos conceitos básicos da anatomia, da beleza, sobre 
a Citologia, Histologia e Genética e, por fim, a respeito da Fisiologia.
Beleza. Anatomia. Biologia. Estética. Semiologia.
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 CAPÍTULO 01
ANATOMIA
Apresentação do Módulo ______________________________________ 11
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Conceitos Básicos Integrados sobre Anatomia, Morfologia, Ma-
croscópica e Funcional dos Órgãos e Sistemas do Corpo Humano 
e seus Mecanismos Reguladores _______________________________
A Genética Humana ___________________________________________
 CAPÍTULO 02
CITOLOGIA, HISTOLOGIA E GENÉTICA
Estrutura e Função Celular das Organelas ______________________ 31
28Recapitulando ________________________________________________
20
Aspectos Morfofuncionais dos Sistemas Esquelético, Articular, 
Muscular, Nervoso, Circulatório, Respiratório, Digestório, Urinário, 
Reprodutor e Endócrino _______________________________________
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Tecido Epitelial. Pele e Anexos. Tecido Conjuntivo. Tecido Ósseo. 
Tecido Cartilaginoso. Tecido Nervoso. Tecido Muscular. Células do 
Sangue. Sistema Imunitário e Órgãos Linfóides _________________
Recapitulando _________________________________________________ 45
 CAPÍTULO 03
FISIOLOGIA
Revisão Anatômica da Pele Fisiologia. Meio Interno. Equilíbrio 
Ácido-Base. Líquidos e Eletrólitos (Distribuição e Movimento 
da Água, Edema, Regulação do Equilíbrio Eletrolítico, Atividade 
Tampão) _____________________________________________________ 49
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Fisiologia dos Sistemas Cardiocirculatórios. Fisiologia do Sistema 
Linfático. Fisiologia do Sistema Respiratório. Fisiologia do Sistema 
Ósseo. Fisiologia do Sistema Muscular. Fisiologia do Sistema Di-
gestório. Fisiologia do Sistema Urinário __________________________ 59
Recapitulando __________________________________________________ 64
87Farmacologia __________________________________________________
 CAPÍTULO 04
SEMIOLOGIA E FARMACOLOGIA
Semiologia ____________________________________________________ 68
89Semiologia Estética ____________________________________________
Semiologia Farmacêutica ______________________________________ 88
100Considerações Finais ___________________________________________
Recapitulando _________________________________________________ 96
106Referências ____________________________________________________
Fechando a Unidade ___________________________________________ 101
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Nestas linhas, procuramos destacar a importância da estética 
na educação integral. Como parte de uma preocupação que se estende 
para além deste escrito, apresenta uma breve jornada que inclui desde 
a origem da preocupação estética como uma abordagem sistemática de 
como ela é constituída em disciplina. 
Além disso, a estética abrange também a evolução que ocor-
re no mundo contemporâneo. Desta forma, podemos entender algumas 
orientações de nossos dias que nos falam de conhecimento significativo.
Todas as culturas possuírame construíram não apenas uma 
ideia de homem, também de arte, manifestada nas diretrizes de sua for-
mação estética. Essa tendência pode ser observada no estudo da filoso-
fia, história e geografia de eventos e sistemas educacionais. A estética é 
apresentada como parte fundamental da formação humana. O elemento 
estético é um componente essencial que não pode ser dispensado no 
equilíbrio entre personalidade e pessoa. No esforço diário para construir 
um modo de vida, um mundo desejado ou o que quer que se queira cha-
mar, o homem tende à coroação estética do que ele faz e da sua vida.
Nossa humanidade biológica precisa de uma confirmação pos-
terior, precisa de um segundo nascimento no qual, através do nosso 
próprio esforço e do relacionamento com outros seres humanos, o pri-
meiro seja definitivamente confirmado. Nós só nos tornamos totalmente 
humanos quando outros nos infectam com sua humanidade de propó-
sito e com nossa cumplicidade. A condição humana é, em parte, es-
pontaneidade natural, mas também deliberação artificial; se tornar um 
humano é sempre uma arte.
Com a constância às vezes invisível, o homem busca a culmina-
ção da experiência estética. Nós todos experimentamos certos momentos 
de nossas vidas como uma situação de estética, de alguma forma, talvez 
ingênuo, simples e espontâneo, mas nós certamente vivemos momentos 
especiais antes, por exemplo, uma noite, procurando flor que se destaca 
em um jardim ou grácil. Também sentimos prazer quando concluímos com 
prazer um trabalho, escolhemos uma peça de roupa ou quando somos 
absorvidos antes de uma apresentação no palco. Esses momentos são 
certamente mais profundos que uma obra de arte, embora não deixem de 
ser instantes vividos imediatamente e, em grande parte, espontaneamente. 
Estética como disciplina acadêmica e filosófica é recente, sur-
giu nos séculos XVII e XVIII e foi sendo desenvolvida vigorosamente 
nos últimos dois séculos. A base sobre a qual esta tese é fundamentada 
reside na consideração que uma estética concebida como filosofia da 
arte só poderia nascer dentro de uma filosofia do espírito (que o pen-
samento clássico, pela sua fundamentalmente naturalista, não poderia 
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subir, mas para o qual ele poderia acessar), na filosofia moderna que 
nasce como subjetivismo e que é principalmente subjetivista.
Na filosofia antiga, sob o conceito da primazia do objeto e essen-
cialmente do estudo do objeto, tanto em sua forma empírica e metaempí-
rica, isto é, das coisas e das ideias ou essências, esta se esforçou para 
construir sistematicamente os físicos e os metafísicos, razão pela qual 
só secundaria e episodicamente tornou-se uma "psicologia", isto é, uma 
filosofia do espírito, onde a beleza está tão intrinsecamente associada.
Por causa de sua objetiva e naturalista postura, a filosofia an-
tiga não produziu corretamente uma estética, mas sim normas que pro-
puseram regular alguns naturalistas em conhecimentos relacionados 
com a atividade artística, como a gramática, retórica, poesia e outras 
artes prescritivas particulares.
Deste modo, no século XVII, tanto Descartes (1596-1650), o 
fundador do subjetivismo moderno, quando seus seguidores mostraram 
pouco interesse pela fantasia e pela poesia, subestimaram-no ao consi-
derar os modos sombrios de pensar e conhecer. 
Logo, deve-se notar, no entanto, que desde então eles reco-
nheceram as possibilidades cognitivas. Leibniz (1646-1716), por sua 
vez, emergiu desse cartesianismo, que em sua scientia cognitionis re-
conheceu uma zona de conhecimento confusa e clara, na qual a poesia 
está incluída. Deste modo, a beleza, como pode ser vista e será estu-
dada mais a fundo ao longo desta disciplina, tem estreita relação com 
tantas outras disciplinas dos mais variados temas.
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CONCEITOS BÁSICOS INTEGRADOS SOBRE ANATOMIA, MORFO-
LOGIA, MACROSCÓPICA E FUNCIONAL DOS ÓRGÃOS E SISTE-
MAS DO CORPO HUMANO E SEUS MECANISMOS REGULADORES
A importância da anatomia é baseada no fato de que, graças 
ao conhecimento do próprio corpo, aumentam-se as soluções de mu-
danças. Deste modo, têm-se encontrado para a doença uma forma de 
conhecer melhor a capacidade física de cada um de nós e, acima de 
tudo, abre um mundo de possibilidades de conhecimento que nossos 
cientistas podem abordar.
De acordo com Moore (2000), a anatomia é a ciência que es-
tuda a estrutura dos seres vivos, forma, topografia, localização, dispo-
sição e a relação entre outros órgãos que os compõem. No entanto, 
ANATOMIA
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além da parte científica, anatomia envolve curiosidade constante e a 
necessidade de conhecimento dos seres humanos. 
Desde que o homem tinha noção de self, gradualmente tor-
nou-se curioso sobre o seu próprio corpo e saber como funcionava. Ao 
longo do lado de fora da humanidade, desde os primeiros feiticeiros e 
xamãs da caverna, através de diferentes civilizações até hoje, a huma-
nidade sente a necessidade de saber como o seu próprio corpo trabalha 
para compreender a si mesmo. Sabe-se que o corpo humano é uma es-
trutura muito complexa e não há uma máquina no mundo que se possa 
comparar. Todas as tentativas de recriá-lo cientificamente ou através de 
máquinas não tiveram sucesso. (MOORE, 2000)
O corpo humano é uma máquina perfeita que executa uma 
ação imediata, quase sem pensar e antes de qualquer problema, le-
sões, etc., adapta-se a continuar a fazer tudo normalmente. Todas as 
partes do nosso corpo, todos os órgãos, tudo tem um propósito e é pro-
jetado para trabalhar em harmonia.
Contudo, para alcançar o conhecimento que se tem na atu-
alidade passou muitos séculos em estudo do ser humano, em muitos 
casos, era proibido, era considerado como uma heresia que levava as 
pessoas que tentavam estudar serem julgadas a morte. Nesse aspecto, 
os poderes políticos, econômicos e religiosos influenciaram muito. 
Atualmente, anatomia abre um mundo de possibilidades, não só 
no conhecimento dos seres humanos, mas como tudo este mecanismo 
e como esse conhecimento pode ajudar no combate a doenças, lesões, 
e todos os tipos de problemas orgânicos. Além disso, com a ajuda de no-
vas tecnologias, podemos encontrar elementos que foram anteriormente 
ocultos ao ser humano. Tudo o que os nossos antepassados, a nossa 
história conseguiu desvendar da anatomia tem sido uma jornada cheia de 
alegrias, tristezas, medos, morte e, acima de tudo, esperança, para vida.
saúde pode ser definida como “um estado de completo bem-estar físico, men-
tal e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidades”. Sendo 
assim, não basta apenas estar sem nenhuma doença, é necessário estar bem 
consigo mesmo e com o corpo, sem sentir dores ou até mesmo tristeza. Os 
exercícios físicos aumentam a expectativa de vida, diminuem o estresse, além 
de proporcionarem mais beleza quando o assunto é estética. (OMS, 2016)
A face é a região anatômica localizada acima do pescoço e na 
parte anterior da cabeça. Ela pode ser dividida em dois tipos de limites: 
ósseo e superficial. Limites ósseos formam as articulações frontomalar, 
frontolagrimal, frontomaxilar, frontoesfenoidea. O esqueleto facial cor-
responde a viscerocrânio ou splanchnocranium, cujo plano de divisão 
de neurocrânio é uma linha imaginária traçada a partir da glabela para 
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o ápice do processo mastoidea. 
Sendo assim, a face abriga a porção periférica de todos os siste-
mas sensoriais: como, ouvido externo, olho e boca. O nariz, é constituido 
de cornetos, coanas e tem a função de umedecer e aquecer o ar que en-
tra no corpo. Mandíbula é uma estrutura óssea múscularque tem grande 
função no proceso mastigatório. Pálpebras, sobrancelhas e silios tem a 
função de limitar a passagem de luz para dentro do olho. Eles permitem 
hidratação e previnem corpos estranhos de atingirem os olhos.
Nossos rostos nos permitem reconhecer uns aos outros como 
indivíduos, e de nós mesmos através deste, apresenta traços de indi-
vidualidade que permanecem desde a infância até a velhice. Nossos 
rostos também podem revelar: origens étnicas, situação saúde-doença, 
ideias ideológicas e estéticas e percepções, entre muitas outras coisas. 
Finalmente, a beleza física é geralmente ligada a um rosto "boni-
to"; proporções, assim, faciais e simetria que tornam termos-chave para a 
evolução social dos indivíduos. Tem sido demonstrado que pessoas bonitas 
são geralmente mais bem-sucedidas profissionalmente, tem maior autoes-
tima, são mais populares, melhores comunicadoras e também a sociedade 
em geral, tende a atribuir como muitas qualidades positivas. A complexida-
de estrutural e funcional da face, bem como o surgimento de transplantes 
de face no mapa das possibilidades terapêuticas, recentemente desenca-
deou um debate sobre a definição prática da face como um órgão. 
De acordo com Moore (2000), para descrever o rosto, uma divi-
são simples é feita em duas regiões: a face profunda, que corresponde 
ao plano ósseo e às cavidades faciais; e a superfície superficial, na qual 
os planos fasciomusculares e o plano cutâneo estão localizados. No ros-
to, mais do que em qualquer outra estrutura, a importância da relação 
entre forma e função torna-se evidente, sendo especialmente importante 
entender e observar as qualidades plásticas da proporção e da simetria. 
Portanto, o formato do rosto é determinado pelas projeções 
das estruturas ósseas, o que faz com que a mesma seja essencial para 
a realização das funções de expressão, identidade, estética, expressão 
de linguagem, respiração e a simetria. A cabeça é apoiada na colu-
na e articulada com a primeira vértebra cervical. Sua forma é oval, é 
composta de 22 ossos que estão localizados em duas regiões: caixa 
craniana, que abriga o cérebro, e viscerocrânio (splanchnocranium) que 
estão localizados principalmente os órgãos dos sentidos e os órgãos do 
aparelho respiratório. Os ossos da cabeça são basicamente planos ou 
irregulares e são articulados entre eles de modo que, com exceção da 
mandíbula, nenhum pode se mover (massa facial). 
Como mencionado antes, o plano e a cabeça são divididos em 
viscerocrânio e neurocrânio. São determinados por uma linha imaginária 
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que une a glabela e mastoidea. Em seguida, uma descrição detalhada é 
feita apenas dos ossos que compõem o viscerocrânio. Basicamente, exis-
tem dois tipos de fatores mecânicos que determinam o desenvolvimento da 
massa facial: fatores respiratórios (seios pneumáticos) e fatores de masti-
gação (dentes e ações musculares). A inter-relação desses fatores influen-
ciam a genética durante a definição de forma, simetria e proporções faciais. 
Anomalias Cromossômicas Numéricas
Quando se trata deste tipo de anomalia, provavelmente a base seja a não-
-disjunção cromossômica que pode ocorrer tanto na mitose como na meiose, 
no pai ou na mãe. Podem ocorrer também algumas mudanças importantes 
no número de cromossomos. Essas mudanças são conhecidas como aneu-
ploidia (a mais comum) e poliploidia. Um indivíduo aneuplóide é um indivíduo 
que possui um determinado número de cromossomos que não é múltiplo de 
23. Já um indivíduo poliplóide possui um número múltiplo exato de 23.
Anomalias Cromossômicas Estruturais
Este tipo de anomalia acontece quando o cromossomo sofre uma quebra 
e logo em seguida uma reconstituição. O problema está justamente neste 
ponto: a reconstituição. Isto ocorre de maneira aleatória, portanto uma com-
binação não natural, anormal no cromossomo. Estas quebras ocorrem por 
diversos fatores, mas alguns merecem destaque e uma atenção especial, 
são eles: radiação, drogas, produtos químicos e vírus. Quando esta quebra 
acontece, os pedaços do cromossomo se realocam, a esse processo chama-
mos de inversão, deleção, duplicação ou translocação, dependendo do que 
ocorrer. (JUNQUEIRA, 2012, p. 54)
Viscerocrânio (splanchnocranium) ou a região anterior do 
crânio: É a parte do esqueleto facial que é constituída por 14 ossos 
fortemente articulados por meio de suturas fibrosas. O viscerocrânio 
é articulado pelo neurocranium por seis pilares: 2 mediais consistindo 
em articulações, ossos nasais, frontais, etmoidais e maxilares (profun-
damente o osso palatino, esfenóide e vômer são parte deste conjunto); 
2 laterais, representados pela articulação dos ossos zigomático, frontal 
e esfenóide; e 2 posterior ou horizontal, constituído pela articulação dos 
ossos zigomáticos e temporais. 
Além disso, a face é articulada com o crânio por meio da ar-
ticulação móvel temporomandibular. Então, alguns pontos importantes 
são desenvolvidos brevemente com relação aos ossos da face, sempre 
lembrando que eles constituem um maciço fortemente articulado e cuja 
importância funcional está nesse fato. Começamos com 3 ossos que 
correspondem ao neurocrânio, mas que são importantes para a com-
preensão da região facial. 
O osso frontal: Este osso participa na formação das cavida-
des orbitais e nasais. São descritas duas partes: uma vertical e uma 
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horizontal ou orbital. A escala tem duas faces, uma exocranial e outra 
endocranial. A face exocranial é lisa e convexa e nos seres vivos e é 
coberta pela gálea epicárica ou aponeurótica. Na parte inferior desta 
face existem as cristas supraorbitais e logo acima delas existem duas 
superfícies elevadas, como cordões sem corte chamados de arcos su-
perciliares. Na linha média, os arcos superciliares são continuados por 
uma elevação ligeiramente marcada chamada glabela. 
De ambos os lados e na parte central desta face, podemos ob-
servar as eminências frontais, mais proeminentes nos jovens. Lateral-
mente, o osso termina nos processos zigomáticos, elementos fortes que 
contribuem para a formação dos pilares laterais. O relevo mais inferior 
corresponde à espinha nasal do frontal. É importante lembrar que, de 
acordo com a embriologia, o osso frontal era formado por duas partes 
que se encontram na linha média. Em crianças, jovens e eventualmente 
em adultos, a parte inferior não completa sua união, de modo que uma 
sutura chamada metatópica persistente pode ser observada. 
De acordo com Lopes (2000), em se tratando da morfologia 
humana, esta estuda as estruturas do corpo humano sob diferentes 
pontos de vista: encarrega-se de revisar os aspectos macroscópicos; 
também estuda a parte da morfologia humana o exame microscópico 
dos tecidos que compreendem (histologia).
O estudo da morfologia humana seria então uma integração 
das disciplinas acima mencionadas. Anatomia é a área responsável 
por estudar os aspectos macroscópicos da estrutura do corpo humano, 
como já mencionado; histologia é responsável por analisar os aspectos 
microscópicos de tecidos e disciplina chamada ontogenia, é dedicado a 
estudar a origem e desenvolvimento de tecidos e estruturas a partir dos 
estágios embrionários.
Em muitos cursos onde as diferentes disciplinas da Biologia 
são uma parte muito importante no treinamento de estudantes, as áreas 
cobertas pela morfologia humana são estudadas separadamente. His-
tologia, embriologia e anatomia humana aparecem como sujeitos sepa-
rados em muitos cursos da área da saúde.
No entanto, existem aqueles que acreditam que o ensino de 
morfologia humana como uma integração dessas áreas tem muitas van-
tagens, tais como facilitar a integração estudante do conhecimento, es-
tudando as estruturas do ponto de vista microscópico, macroscópica e 
de desenvolvimento, ao mesmo tempo, sem qualquer tipo de incompa-
tibilidade, ajudandoa manter uma ordem lógica no cronograma dos su-
jeitos. O antigo conceito de morfologia humana se referia simplesmente 
ao estudo das formas e estruturas do organismo humano. O conceito 
moderno de morfologia humana inclui não apenas o estudo das estrutu-
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ras, mas também o modo como elas se desenvolvem, como funcionam 
e como se relacionam com o ambiente. 
Com o avanço do conhecimento científico, áreas cobertas pela 
morfologia têm expandido e novas áreas têm surgido relacionados com 
a morfologia, tais como patologia (estudo de secções de tecido para 
determinar se eles são normais ou tem algum tipo de alteração). Dentro 
dos métodos de pesquisa utilizados para estudar a morfologia humana, 
temos a dissecação de cadáveres, praticada desde o início da medi-
cina, para conhecer as estruturas do corpo humano. Também foram 
praticadas técnicas que incluem a injeção de substâncias coloridas em 
vasos, ductos ou órgãos ocos. 
Outra técnica que permitiu avanços no conhecimento da morfolo-
gia humana é de injeção de líquido passível de ser solidificado, que muda 
de estado, fornecem informação sobre a forma do vaso ou órgão oco em 
que foi injetado. Radiografias e todas as técnicas de imagem desenvolvidas 
nos últimos tempos (tomografia axial computorizada, ressonância magnéti-
ca, etc.) também forneceram conhecimentos importantes nesta área. 
Já do ponto de vista microscópico, o desenvolvimento de tec-
nologias diferentes (microscopia eletrônica, fluorescência) também co-
laborou com o aprofundamento do conhecimento na área da morfologia 
humana. Para levar a cabo o estudo das partes anatômicas do corpo 
humano e poder fazer melhor uma precisão da sua descrição, deve 
mencionar-se que se divide em zonas diferentes.
As grandes áreas ou partes do corpo que o compõem são: ca-
beça, pescoço, tronco, membros superiores e membros inferiores. Cada 
uma dessas partes do corpo humano é subdividida em outras que, por 
sua vez, são menores, o que corresponde à sua superfície externa.
Os mais importantes são:
• A CABEÇA: divide-se em duas áreas: crânio e face.
• O PESCOÇO: as regiões são apreciadas: lateral, posterior, 
anterior e esternocleidomastoideo.
• O TRONCO: Ele é responsável por conectar todo o corpo. Está 
posicionado nas seguintes regiões: peitoral, dorsal, perineal e abdominal.
• MEMBROS SUPERIORES: São constituídos por cinco regi-
ões de cada lado, que são denominadas: ombro, braço, cotovelo, ante-
braço e mão.
Além disso, subdivide-se em três zonas: carpo, metacarpo e 
dedos. Os dedos são conhecidos pelos seguintes nomes: polegar, indi-
cador, médio, anelar e dedo mínimo.
Os membros inferiores: Eles também são moldados em cinco 
zonas de cada lado: quadril ou glúteo, coxa, joelho, perna e pé.
No pé: O pé é subdividido em três zonas: tarso, metatarsos e 
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falanges.
Podemos caracterizar os órgãos da espécie humana da se-
guinte maneira:
- Todo órgão humano tem sua forma e conexões (próximo ou 
distante, com os órgãos mais próximos), um conjunto de vasos sanguí-
neos (venoso, arterial e linfático) e uma distribuição de nervos (motor, 
sensível, organogetativo).
- Eles têm uma expressão externa ou uma projeção nas postu-
ras da pele: a anatomia superficial torna esse aspecto oficial.
- Eles evoluem no curso da vida, seu crescimento e envelheci-
mento podem vir a apresentar aspectos particulares.
- Pode ser investigado pelo especialista em medicina, externa-
mente e por mecanismos ou dispositivos médicos para a exploração do 
ser vivo internamente.
- Serve para algum propósito e tem uma função isolada ou em 
conjunto com outros órgãos. Sua forma é responsável por sua função, 
mas também depende dela: vem da anatomia funcional.
- A maioria pode estar na capacidade do cirurgião que deseja 
modificá-lo, ressecá-lo ou substituí-lo. Portanto, formas de abordagem 
entre os vários órgãos humanos serão mencionadas.
- Pode ter a estrutura e função modificada por alguma doença 
ou por um tipo de trauma. Essas alterações são características da ana-
tomia e fisiologia patológica.
- Regiões são aquelas partes em que o corpo humano pode ser 
dividido especificamente.
Na anatomia humana, um sistema é chamado de grupo de 
órgãos coletados que levam a uma função global e são inicialmente 
compostos dos mesmos tipos de tecidos que o compõem. Por exemplo, 
podemos mencionar: o sistema esquelético, o sistema nervoso, o siste-
ma cardiovascular, etc.
Provocadores mais comuns das anomalias, os fatores genéticos são res-
ponsáveis por cerca de 1/3 do total de defeitos congênitos, e ainda 85% das 
anomalias mais conhecidas (Síndrome de Turner, Trissomia dos Autossomas 
21, 18 e 13, Trissomia dos Cromossomos Sexuais, Tetrassomia, Pentasso-
mia etc). Os problemas podem começar ainda muito cedo, em zigotos com 
menos de 5 dias, por exemplo. Um estudo in vitro mais detalhado sobre o 
assunto constatou que mais de 60% dos zigotos que completaram dois dias 
de divisão celular eram anormais. E o caminho da maioria deles já era quase 
certo: o aborto espontâneo. Considerando as anomalias genéticas, tem-se 
dois tipos de alterações: numéricas e cromossômicas. Essas alterações atin-
gem tanto os cromossomos sexuais como os não-sexuais (autossomos). Ge-
ralmente os indivíduos que são acometidos por essas anomalias apresentam 
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algum indício morfológico, mas isto não é regra.(ALBERTS, 2011, p 23)
Logo, vemos que a biologia do desenvolvimento atual estuda 
os controles genéticos do crescimento celular e da morfogênese (o pro-
cesso que origina tecidos, órgãos e anatomia).
ASPECTOS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS ESQUELÉTICO, 
ARTICULAR, MUSCULAR, NERVOSO, CIRCULATÓRIO, RESPIRA-
TÓRIO, DIGESTÓRIO, URINÁRIO, REPRODUTOR E ENDÓCRINO
A importância dos sistemas orgânicos se dá pelo conjunto de 
órgãos que de forma sincronizada formam os sistemas que são essen-
ciais para o bom funcionamento orgânico e que veremos ao longo des-
tes subtópicos. Sendo eles:
Sistema Esquelético:
O esqueleto humano é responsável pela forma do corpo, protege 
os órgãos do corpo e permite o movimento com o apoio dos músculos es-
queléticos. Além disso, o esqueleto é uma área de armazenamento de mi-
nerais importantes e o local onde muitas células do sangue são formadas:
• Suporte e Forma
O esqueleto é uma estrutura de suporte que fornece a forma ao 
corpo. Também atua como a estrutura protetora necessária para manter 
os órgãos do corpo protegidos.
Estes músculos são órgãos compactos, com capacidade para se contraírem, 
que se encontram unidos às estruturas ósseas, sendo basicamente constitu-
ídos por dois tipos de tecidos: o conjuntivo e o muscular. O tecido conjuntivo, 
presente em praticamente todos os órgãos e sistemas do corpo, proporciona 
o suporte e proteção aos tecidos mais especializados, enquanto o tecido 
muscular é formado pelo agrupamento paralelo de inúmeras células ou fibras 
musculares, elementos muito finos e longos com a capacidade de se contra-
írem. (JUNQUEIRA, 2012, p. 45)
• Proteção
Os ossos do esqueleto protegem os delicados órgãos internos 
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e os tecidos moles do corpo, mantendo o corpo interno a salvo de trau-
mas causados por quedas ou feridas.
• Movimento
Os ossos estão ligados aos músculos esqueléticos que permi-
tem que o corpo se mova. Os ossos atuam como niveladores e quando 
os músculos se contraem, puxam o osso e permitem o movimento.
• Produção de Células Sanguíneas
A hematopoiese ou formação de células sanguíneas ocorre na 
medula óssea vermelha. As células do sangue são essenciais para a 
vida e desempenham um papel importante em manter o corpo saudável.
• Armazenar Minerais
Os ossos do esqueleto são capazesde armazenar fósforo e cál-
cio, que podem então ser liberados nas quantidades necessárias, man-
tendo o corpo em um nível de homeostase ou em um estado de equilíbrio.
Sistema Articular:
Articulações representam conexões que existem entre os vá-
rios pontos e áreas das superfícies ósseas que compõem o esqueleto 
humano. Embora o movimento dos ossos seja dependente da atividade 
do músculo esquelético inserido no tipo de movimento ou o grau de 
liberdade dele, este é determinado pela natureza da união ou ligação 
entre os ossos e a forma das superfícies articulares conjunta.
É necessário antes de iniciar uma análise das articulações do 
corpo e dos movimentos que ele permite, é de vital importância esclare-
cer primeiro alguns termos relacionados a este tópico.
Articulação: O local de união/contato entre dois ou mais ossos, 
tecido cartilaginoso ou cartilagem e osso. 
O movimento da junta: um acidente vascular cerebral corpo 
ou segmento de uma alavanca do osso, normalmente axial ou angular 
(sobre um eixo em particular) e paralelo a um plano, ou sobre um plano 
inclinado de eixo e articulação específica.
Arco de movimento: A amplitude de movimento (grau de des-
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locamento) ou deslocamento total angular/axial permitido por qualquer 
parte de segmentos adjacentes do corpo (ou alavancas de osso).
Arco de movimento normal: A quantidade ou excursão total 
através da qual as partes/segmentos do corpo podem se mover dentro 
de seus limites anatômicos de estrutura articular, ou seja, antes de se-
rem interrompidos por estruturas ósseas, ligamentares ou musculares.
Flexibilidade: O alcance total (dentro dos limites de dor) de uma 
parte do corpo através de seu arco de movimento potencial. A capacida-
de de um músculo para relaxar e produzir uma força de alongamento. A 
extensibilidade do tecido periarticular (estruturas que envolvem e atra-
vessam as articulações) para permitir o movimento normal ou fisiológico 
de uma articulação, ou membro do corpo.
Flexibilidade adequada: O comprimento ideal e o estado de 
elasticidade das estruturas que atravessam as articulações e afetam um 
movimento articular simples ou duplo (como os músculos posteriores da 
coxa que cruzam o quadril e as articulações do joelho).
Alongamento: Descrição de uma atividade que aplica uma for-
ça de deformação ao longo do plano de um movimento.
Exercícios de flexibilidade: termo geral usado para descrever 
exercícios físicos realizados por uma pessoa para o alongamento dos 
tecidos moles (músculos, fáscia, tecido conjuntivo, tendões, ligamentos, 
cápsulas articulares e da pele) deforma passiva (aplicação de força ma-
nual mecânico externo ou estiramento tecidos moles) ou ativamente (o 
estiramento de tecidos suaves executa-se pelo mesmo indivíduo).
Frouxidão: Descreve o grau de estabilidade de uma articulação, 
que depende de suas estruturas de suporte (ligamentos, cápsula articular 
e continuidade óssea). O grau de movimento anormal de uma articulação.
Sistema Muscular:
O sistema muscular é uma rede de tecido corporal que controla 
o movimento de sua estrutura e seus órgãos. Existem três tipos de mús-
culos: esquelético, cardíaco e liso, que fazem parte da massa corporal. 
Sem o sistema muscular, as funções essenciais do corpo não ocorreriam.
• Circulação
O sangue se move através do coração, via contrações coorde-
nadas pelas células dos músculos cardíacos e passa dos átrios e ventrí-
culos para os vasos sanguíneos em todo o sistema circulatório do corpo.
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• Locomoção
Graças ao sistema muscular é que podemos nos mover. Os 
músculos trabalham em conjunto com o sistema nervoso central para 
que o corpo possa se mover. Alguns movimentos são controlados pela 
pessoa e outros são inconscientes.
• Emoção
Sem o sistema muscular, não poderíamos falar, sorrir, ver ou 
levantar uma sobrancelha. Existem mais de 30 músculos apenas no 
rosto. Os músculos permitem expressar nossas emoções no rosto.
• Digestão
O processo de digestão dos alimentos também é produzido gra-
ças ao sistema muscular. Estes músculos causam uma série de contra-
ções conhecidas como peristaltismo, este processo é essencial para a di-
gestão, que é como o alimento é transportado da boca para o estômago.
Sistema Nervoso:
Tudo a nossa volta percebemos através dos cinco sentidos, 
dentre eles: tato, visão, olfato, paladar e audição, mas cada um deles 
é controlado não só pelos órgãos dos sentidos, mas a sua ligação ao 
Sistema Nervoso e, por sua vez, isso está ligado ao nosso cérebro, 
responsável por analisar os dados que envia e nos fornece informações 
sobre o nosso ambiente.
Como se fosse um meio elétrico ou de circuitos de comuni-
cação que diferentes mensagens de diferentes partes do nosso corpo 
são enviadas, a presença do sistema nervoso é essencial para o nosso 
corpo, permitindo não apenas a percepção, mas também age como um 
controle, coordenação e operação dos nossos órgãos vitais, funcionan-
do neste caso automaticamente.
Isso é apenas dependendo da função que está sendo execu-
tada, encontramos o sistema nervoso como dois grandes grupos, de 
acordo com sua utilidade e como ele está "operando":
Sistema Nervoso Somático: Esta parte do Sistema Nervoso 
contempla todas as ações voluntárias que realizamos em nossa relação 
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com o meio ambiente, desde as ordens que levam ao movimento do 
corpo, até o controle das diferentes percepções sensoriais.
Sistema Nervoso Autônomo: Como o nome indica, seu funcio-
namento é automático, pois, é responsável por controlar o funcionamen-
to dos diversos órgãos vitais, portanto, não temos nenhuma vontade de 
suas funções ou controle, também chamado de Sistema visceral nervoso.
Sistema Circulatório:
O coração é uma bomba, que normalmente bate entre 60 e 100 
vezes por minuto. Em cada batida do coração, ele envia sangue para 
todo o corpo, transportando oxigênio para todas as suas células. Após 
distribuir o oxigênio, o sangue retorna ao coração. A partir daí, o sangue 
é bombeado para os pulmões, onde é recarregado com oxigênio. Este 
ciclo é repetido constantemente. O sistema circulatório é constituído 
por vasos sanguíneos que transportam sangue do coração. As artérias 
transportam sangue do coração para o resto do corpo e as veias levam-
-no do corpo para o coração. 
O sistema circulatório transporta oxigênio, nutrientes e hormô-
nios para as células e elimina os resíduos, como o dióxido de carbono. O 
caminho que segue o sangue sempre é na mesma direção, de modo que 
as coisas continuam funcionando como deveriam funcionar. O coração é 
composto por quatro cavidades, duas na parte superior e duas na inferior:
As duas cavidades inferiores são o ventrículo direito e o ventrícu-
lo esquerdo. Essas cavidades bombeiam o sangue para fora do coração. 
Uma parede chamada de septo interventricular separa os dois ventrículos.
As duas cavidades superiores são o átrio direito e o átrio es-
querdo. Os átrios recebem o sangue que entra no coração. Uma parede 
chamada septo interatrial separa os dois átrios um do outro.
Sistema Respiratório:
Independentemente de você estar totalmente desperto e se 
preparando para um compromisso importante ou cochilando durante a 
aula mais sonolenta da tarde, você não terá que pensar em respirar. É 
tão importante para a vida que isso acontece automaticamente. Se você 
não respirasse, não poderia viver. Todos os dias nós respiramos cerca 
de 20.000 vezes. Todas essas respirações não poderiam ocorrer sem a 
ajuda do sistema respiratório, que inclui o nariz, a garganta, a laringe, a 
traqueia e os pulmões. 
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Em cada respiração, respiramos ar pelas narinas e boca, e 
com esse ar enchemos os pulmõese depois os esvaziamos exalando. 
Quando inalamos, as membranas mucosas que revestem o interior do 
nariz e da boca aquecem e umedecem o ar. Embora não possamos ver, 
o ar que respiramos é composto de vários gases. O oxigênio é o mais 
importante para nos manter vivos porque as células do nosso corpo pre-
cisam dele como fonte de energia e para crescer. Sem oxigênio, as cé-
lulas do corpo morreriam. O dióxido de carbono é o gás produzido como 
um produto residual quando o carbono é combinado com o oxigênio 
como parte do processo de obtenção de energia do corpo. Os pulmões 
e o sistema respiratório permitem a entrada de oxigênio do ar no corpo, 
bem como a expulsão de dióxido de carbono na expiração.
Sistema Digestório:
Os seres humanos precisam se alimentar para crescer, desen-
volver, cumprir nossas funções vitais diárias e nos manter saudáveis, 
tudo isso requer uma contribuição de energia. O sistema digestivo ou 
aparelho permite-nos incorporar os nutrientes necessários para satis-
fazer as exigências energéticas e de nutrientes essenciais, tais como 
vitaminas e minerais, para estarmos envolvidos no processamento dos 
alimentos que ingerimos, daí a sua enorme importância.
O sistema digestivo do ser humano inclui a boca, o esôfago, 
o estômago, o intestino delgado, o intestino grosso, o reto e o ânus. 
Outros órgãos associados relevantes para o processo de alimentação 
e assimilação são a vesícula biliar, o pâncreas e o fígado. Os alimen-
tos contêm moléculas complexas que devem ser degradadas para uso 
como nutrientes. (MOORE, 2000).
Sistema Urinário:
O sistema urinário compreende uma série de órgãos, tubos, 
músculos e nervos que trabalham juntos para produzir, armazenar e 
transportar a urina. O sistema urinário consiste em dois rins, dois urete-
res, a bexiga, dois músculos esfincterianos e a uretra.
O corpo absorve nutrientes dos alimentos e os utiliza para a ma-
nutenção de todas as funções corporais, incluindo energia e autorreparo. 
Uma vez que o corpo absorve o que precisa do alimento, os resíduos 
permanecem no sangue e no intestino. O sistema urinário trabalha com 
os pulmões, pele e intestinos - que também excretam resíduos - para 
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manter os produtos químicos e a água no corpo em equilíbrio. Os adultos 
eliminam cerca de um litro e meio de urina por dia. (JUNQUEIRA, 2000).
Esta quantidade depende de certos fatores, especialmente a 
quantidade de líquidos e alimentos que uma pessoa come e a quantidade 
de líquido que perde quando sua e respira. Certos tipos de medicamentos 
também podem afetar a quantidade de urina que o corpo elimina.
Sistema Reprodutor:
O sistema reprodutivo feminino: é o conjunto de órgãos do cor-
po humano composto de dois ovários (responsáveis pela produção de 
células femininas, também chamadas de óvulos), as trompas de Falópio 
(canal que liga os ovários ao útero), o útero (órgão oco) muito elástico 
em que o bebê se desenvolve durante a gravidez, a vagina (canal que 
conecta o útero com o exterior) e a vulva (parte externa do sistema re-
produtivo formado por duas dobras de pele).
O sistema reprodutor masculino: consiste no pênis (órgão mus-
cular com um ducto interno chamado de uretra através do qual o sêmen 
sai), os testículos (responsáveis pela produção de espermatozoides), 
os ductos deferentes (tubos através dos quais os testículos se comu-
nicam com a uretra), a próstata e as vesículas seminais (produzem sê-
men, fluido no qual os espermatozoides nadam e transportam).
Sistema Endócrino:
O sistema de produção de hormônios para regular o funciona-
mento do organismo é chamado de sistema endócrino. Desta forma, 
o sistema endócrino é formado por glândulas, um tecido responsável 
pela síntese dessas substâncias; o mais relevante neste contexto são 
as glândulas testículos, ovários, pâncreas, suprarrenais, hipotálamo, ti-
reoide e glândula pituitária. O sistema endócrino funciona gerando vá-
rios sinais no nível químico, sinais que receberão uma resposta das 
células com os receptores dos hormônios que entram em ação. Assim, 
os hormônios entram na corrente sanguínea e afetam algum aspecto do 
funcionamento do ser vivo em questão. (ABREU, 2000)
O sistema endócrino pode se tornar complexo em seu compor-
tamento, os hormônios nem sempre são usados para afetar diretamente 
as funções do corpo, mas do que é conhecido como sistema de sinais. 
Assim, uma glândula pode emitir um certo hormônio que estimulará a 
produção de outros hormônios que, posteriormente, afetarão alguma 
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função vital. É por este tipo de procedimento que é referir-se a um sis-
tema, isto é, a um conjunto de elementos que mantêm os processos de 
forma inter-relacionada para alcançar objetivos diferentes.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2015 Banca: UFG Órgão: UFG Prova: Anatomia Humana Ní-
vel: Médio 
Na retirada do bloco visceral torácico, são visualizados os seguin-
tes órgãos: 
(A) coração, pulmões, baço. 
(B) coração, pulmões, timo. 
(C) estômago, ceco, rins. 
(D) baço, timo, rins.
QUESTÃO 2
Ano: 2015 Banca: UFG Órgão: UFG Prova: Anatomia Humana Ní-
vel: Médio 
Na técnica de mumificação, faz-se o esvaziamento quase completo 
das cavidades do corpo, para depois serem retiradas as seguintes 
estruturas do crânio: 
(A) medula espinhal e encéfalo. 
(B) medula oblonga e gânglios. 
(C) meninges e medula espinhal. 
(D) encéfalo e meninges.
QUESTÃO 3
Ano: 2015 Banca: UFG Órgão: UFG Prova: Anatomia Humana Ní-
vel: Médio 
Os planos anatômicos de secção são: 
(A) cranial, caudal, podálico.
(B) lateral, secante, frontal. 
(C) sagital, transversal, frontal. 
(D) tangente, sagital, caudal.
QUESTÃO 4
Ano: 2015 Banca: UFG Órgão: UFG Prova: Anatomia Humana Ní-
vel: Médio 
O processo conservador que se caracteriza pela transformação do 
cadáver em substância de consistência untosa, mole e quebradi-
ça, de tonalidade amarelo-escura, dando uma aparência de cera ou 
sabão, é denominado: 
(A) saponificação. 
(B) corificação. 
(C) calcificação. 
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(D) embalsamamento.
QUESTÃO 5
Ano: 2015 Banca: UFG Órgão: UFG Prova: Anatomia Humana Ní-
vel: Médio 
O sistema tegumentar é formado pelos seguintes órgãos: 
(A) mamas, glândulas sebáceas, tendões, unhas. 
(B) glândulas sudoríparas, pelos, sinóvia, pele. 
(C) sinóvia, tonsilas, derme, tendões. 
(D) pele, unhas, pelos, mamas
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
O esqueleto humano é responsável pela forma do corpo, protege os 
órgãos do corpo e permite o movimento com o apoio dos músculos 
esqueléticos. Além disso, o esqueleto é uma área de armazenamento 
de minerais importantes e o local onde muitas células do sangue são 
formadas. Nesse sentido, explique o que são músculos esqueléticos. 
TREINO INÉDITO
Assunto: Articulações 
Articulações representam conexões que existem entre os vários 
pontos e áreas das superfícies ósseas que compõem o esqueleto 
humano. Nesse sentido, assinale a alternativa que indica correta-
mente a definição de arco de movimento. 
a. É um grau de deslocamento
b. É um grau de realocamento
c. É um grau de desaparecimento
d. É um grau de reaparecimento
e. NDA
NA MÍDIA
QUAL A DIFERENÇA ENTRE FLEXIBILIDADE E ALONGAMENTO?
Ter uma boa flexibilidade previne lesões como torções, estiramentos e 
rupturas. Uma articulação que tem músculos flexíveis assessorando 
nos movimentos é capaz de suportar cargas altas e tensão nos tendões 
e fibras musculares sem romper. Pessoas com pouca flexibilidade ten-
dem a machucar mais frequentemente as articulações e musculatura 
justamente por não fazerem alongamentos. Boa postura: a Flexibilidade 
permite ao corpo manter o equilíbrio dos músculos anteriores (da parte 
da frente do corpo) e posteriores(da parte de trás) resultando numa 
postura mais alinhada. Má postura, geralmente ocorre devido a tensão 
de certos músculos, que, ao se contrair, levam as articulações para fora 
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do eixo de equilíbrio. Vide figura abaixo.
Fonte: Marcia Novo 
Data: 2019
Leia na íntegra em: https://horadotreino.com.br/flexibilidade-e-alonga-
mento/
NA PRÁTICA
PREVENÇÃO DE LESÕES
Também existe controvérsia quanto à eficácia do alongamento para pre-
venir as lesões. Segundo Turibio, alguns trabalhos científicos não cons-
tataram redução na incidência de lesões como resultado da prática de 
alongar. Por outro lado, também existem estudos que podem comprovar 
o benefício do alongamento para a redução delas.
Fonte: Igor Christ
Data: Sem data
Disponível em: http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/guia/
alongamento-exercitar-flexibilidade-deve-ser-pratica-regular-de-todo-
-atleta.html
PARA SABER MAIS
Filme sobre o assunto: The salon
Peça de teatro: Jardim das delícias
Acesse os links: https://youtu.be/gS4Z22baLAw
https://youtu.be/dRrMr3zUZKI
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ESTRUTURA E FUNÇÃO CELULAR DAS ORGANELAS
Todos os organismos vivos são compostos de células. Alguns 
organismos, como bactérias, podem existir simplesmente como cria-
turas unicelulares. Outros, incluindo humanos, são compostos de um 
número incontável de células trabalhando juntas para organizar o que 
conhecemos como o ser vivo. Os seres humanos são compostos de 
trilhões de células organizadas em tecidos, como músculos e pele, ou 
em órgãos, como o fígado e o pulmão. (ABREU, 2000)
O funcionamento adequado dos corpos humanos depende de 
estruturas ou órgãos menores, como o coração e os pulmões. As minús-
culas células que compõem esses órgãos têm dentro delas estruturas 
ainda menores conhecidas como organelas. 
CITOLOGIA, HISTOLOGIA E GENÉTICA
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Essas organelas ajudam as células a fazer seu trabalho. Em 
termos de câncer, mudanças nessas organelas podem fazer com que 
todas as células e, finalmente, todo o organismo tenha sérios proble-
mas. Para entender melhor como funcionam as células, agora vamos 
examinar algumas dessas estruturas subcelulares. As organelas que 
vamos discutir estão envolvidas no fluxo de informação dentro das cé-
lulas e na produção de energia. Além disso, veremos a estrutura que dá 
forma às células e permite que elas se reproduzam. Todas as organelas 
e processos que serão discutidos têm relevância direta para o câncer, 
porque são as atividades/atividades celulares alteradas com a doença. 
As funções desempenhadas pelo corpo humano são divididas 
e realizadas por diferentes órgãos e tecidos. A comida é digerida no es-
tômago e nos intestinos, os ossos dão a força e a estrutura do corpo, e 
o cérebro atua como o lugar central onde todas as informações são pro-
cessadas e os comandos são enviados para todas as partes do corpo. 
Da mesma forma, funções dentro da célula são divididas em 
diferentes combinações de biomoléculas bem organizadas. Essas es-
truturas são análogas aos órgãos do corpo e são chamadas de orga-
nelas. As organelas são suspensas em um líquido à base de água de 
consistência viscosa. Este fluido é conhecido como o citosol. 
O fluido e as organelas que estão fora do núcleo são chama-
dos, em conjunto, citoplasma. O citoplasma é altamente organizado e 
as posições das organelas são ativamente controladas. Veja a imagem 
abaixo para uma breve descrição das funções de algumas das organe-
las presentes em uma célula típica.
Figura 01 - Organelas presentes em uma célula típica
Fonte: Mundo Educação (2019)
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É possível mencionar que é ver o núcleo como o cérebro da 
célula. Nosso material genético (DNA), na forma de cromossomos, é ar-
mazenado nessa organela. O núcleo é esférico e está rodeado por duas 
membranas. Como estipulado no capítulo anterior, as membranas celu-
lares são constituídas por duas camadas de lipídios, uma contra a outra.
Figura 2 - Núcleo
Fonte: Mundo Educação (2019)
Como mostrado na figura, o núcleo é o lar dos cromossomos. 
Os cromossomos são compostos de longas faixas de DNA. Na anima-
ção que está nessas cartas podemos observar que o DNA em um cro-
mossomo é altamente organizado e serpenteado. Os cromossomos po-
dem ser copiados ou replicados para a divisão celular. Um cromossomo 
não replicado consiste em apenas uma molécula de DNA que contém 
milhares de genes. O DNA nos cromossomos atua como um mapa para 
guiar todas as atividades da célula.
Aqui estão alguns pontos-chave da nossa composição genética:
1.º Temos dois conjuntos de cromossomos; um é contribuído 
por cada par na forma de um gameta (óvulo ou espermatozoide). As 
células humanas geralmente contêm 46 cromossomos, 23 de cada par.
2.º Os cromossomos são formados por um complexo de DNA e 
proteínas. Este complexo é chamado cromatina.
3.º Os genes são seções de DNA que contêm informações para 
a produção de moléculas específicas, como proteínas. Eles são importan-
tes no desenvolvimento do câncer, pequenas alterações na sequência de 
nucleotídeos de um gene podem alterar o comportamento de uma célula.
As mitocôndrias são a fonte de energia das células. Uma gran-
de parte da energia que as células (e, todos os indivíduos) exigem para 
funcionar vem de biomoléculas, como açúcares e gorduras que são ob-
tidos a partir de alimentos. As mitocôndrias tomam as medidas finais 
para transformar alimentos em energia. Como o núcleo, as mitocôndrias 
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são cercadas por uma membrana dupla.
Figura 3 - Mitocôndrias
Fonte: Mundo Educação (2019)
Como a queima de gasolina em um motor de combustão, o 
processo de produção de energia não é completamente eficiente e pro-
duz subprodutos que frequentemente têm efeitos indesejáveis. A produ-
ção de energia nas mitocôndrias leva à produção de substâncias quími-
cas que podem danificar o DNA, portanto, causar alterações genéticas. 
Considera-se que estes subprodutos perigosos podem contribuir para 
mutações observáveis nas células cancerígenas.
Os ribossomos são feitos de dois complexos que contêm RNA e 
proteína. Os ribossomos estão localizados no citosol e são bastante nu-
merosos. Estes são responsáveis por ler o RNA e por usar a informação 
decodificada para produzir proteínas em um processo chamado tradução. 
A tradução será discutida em mais detalhes na seção Gene Function.
Figura 4 - Ribossomos
Fonte: Mundo Educação (2019)
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O citoesqueleto é uma rede complicada de proteínas que atra-
vessam o citoplasma das células. O citoesqueleto é composto por uma 
grande variedade de proteínas. Essas proteínas geralmente formam 
longos fios torcidos que parecem um cabo elétrico ou os fios que sus-
tentam as pontes. Como esses componentes feitos pelo homem, as 
proteínas que compõem o citoesqueleto são tão fortes quanto flexíveis.
Figura 5 - Citoesqueleto
Fonte: Mundo Educação (2019)
Um tipo importante de filamento, a actina, é composto de lon-
gas cadeias (polímeros) da proteína actina. A imagem abaixo mostra os 
filamentos de actina em uma célula endotelial (vaso sanguíneo) de um 
tecido. Os fios amarelos são as formas polimerizadas da proteína (acti-
na) e o vermelho indica a presença de unidades individuais da proteína. 
Outros filamentos críticos do citoesqueleto são os microtúbulos. Eles tam-
bém são polímeros, e eles são compostos da proteína tubulina. A imagem 
abaixo mostra os microtúbulos em uma célula endotelial bovina.A imagem abaixo ilustra as fibras de actina e microtúbulos em 
células endoteliais, mostrando sua prevalência e estrutura. As fibras de 
actina aparecem vermelhas, os microtúbulos são verdes e os núcleos 
das células são azuis.
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Figura 6 - Fibras de actina
Fonte: Mundo Educação (2019)
Deste modo, o citoesqueleto tem várias funções principais:
• Fornece a estrutura celular e atua como um andaime para a 
fixação de várias organelas.
• É responsável pela capacidade das células de se moverem.
• É necessário para a divisão adequada das células durante a 
reprodução celular.
As mudanças no citoesqueleto são observadas nas células 
cancerígenas. Várias vezes, as células cancerígenas mostram um au-
mento na sua mobilidade. De fato, a disseminação metastática do cân-
cer depende da invasão de tecidos vizinhos pelas células tumorais. Por 
fim, o papel essencial do citoesqueleto na proliferação de células levou 
ao uso de drogas que inibem o citoesqueleto como drogas anticâncer. 
(MOORE, 2000).
Por outro lado, através da observação com um microscópio de 
uma central elétrica ou tecido animal, faz-se necessário observar que 
consiste em pequenas unidades semelhantes em conjunto, as células, 
a base estrutural e funcional dos seres vivos. A partir de estudos por 
Robert Hooke (1665), a "célula" designa pequenas cavidades da pare-
de que consiste basicamente de celulose. Todos os organismos vivos 
microscópicos, com vida independente, ou seja, corpos colocados num 
ambiente com condições adequadas de oxigênio, CO₂, nutrientes, pH 
e o metabolismo das células, são mantidos na temperatura aplicada.
Os organismos podem ser unicelulares e multicelulares. São 
microrganismos unicelulares, tais como bactérias e, multicelular, no en-
tanto, que consistem em vários tipos de células, cada um dos quais 
executa determinadas funções especializadas.
As células podem ser de dois tipos: procariotas, quando o ma-
terial genético é livre no citoplasma, sem qualquer membrana que isola 
e eucarióticos, quando o material genético é isolado por meio de um 
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sistema de membrana que forma o núcleo da célula. (MOORE, 2000).
Já a teoria celular afirma essencialmente que todos os organis-
mos são compostos de células e elementos que eles produzem. O estu-
do das células é devido ao trabalho científico de muitos pesquisadores, 
que começou no século XVII com o uso de lentes e com a invenção do 
microscópio. No início do século XIX, com as descobertas de vários au-
tores, a teoria celular começou a ser elaborada e definida.
Atualmente, a teoria celular levanta os seguintes hipóteses:
• A célula é a unidade estrutural e funcional dos organismos vivos.
• As células de um organismo determinam suas características 
estruturais e funcionais.
• As células se originam de outras células e a continuidade é 
mantida através da informação contida no material genético celular.
• A célula é, portanto, a unidade da matéria viva.
Já a forma das células é muito variável e existem vários fatores 
que determinam isso. Em geral, a forma depende da função desempe-
nhada pela célula; por exemplo, as células musculares, especializadas 
em contração, têm uma forma alongada e as células nervosas, especia-
lizadas na condução de estímulos, têm extensões longas que se ramifi-
cam. (JUNQUEIRA, 2012).
Outras células, como as células brancas do sangue, assumem 
uma forma esférica devido à tensão superficial dentro dos vasos sanguí-
neos, mas quando as deixam exercitar suas funções de defesa, apresen-
tam uma forma irregular com pequenos prolongamentos ou pseudópodos 
que facilitam seu movimento. As células do epitélio que estão muito próxi-
mas são poliédricas e podem ser achatadas, cúbicas ou cilíndricas.
Este conceito é transferido para cada uma das criações da na-
tureza em particular, tendo em nosso corpo a unidade mínima conhe-
cida como célula, sendo a base da formação de diferentes tecidos e 
formando órgãos e estruturas que permitem o desenvolvimento, rege-
neração e crescimento. Isto é possível devido ao fenômeno conhecido 
como divisão celular, sendo esta a habilidade de uma célula de poder se 
dividir para dar origem a novas células, e estas, por sua vez, replicam 
novamente para formar um organismo complexo, gerando crescimento 
e desenvolvimento em todos os seres vivos, para os quais a energia é 
requerida através da alimentação. (JORDE, 1980)
Por fim, uma das formas mais conhecidas em relação à re-
produção celular é uma metodologia chamada bipartição, em que pela 
célula mãe se pode obter duas que terão um comportamento e uma 
funcionalidade semelhante para a fonte de onde elas saíram.
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A GENÉTICA HUMANA
De acordo com Jorde (1980), a genética é uma disciplina de 
grande projeção para o futuro. De fato, o campo de aplicações para o 
conhecimento que envolve genética é enorme, aplicações que, em mui-
tos casos, servirão para resolver problemas de enorme complexidade. 
A genética se desenvolveu enormemente nas últimas décadas, um de-
senvolvimento que levou ao sequenciamento da informação do genoma 
humano, assim como de outros animais. 
Sem dúvida, esses desenvolvimentos levarão a novos cenários 
que significarão grandes controvérsias em um nível ético e filosófico. Com 
o passar dos anos, certamente veremos um aumento nessas questões 
quando o entendimento do escopo em aplicações específicas aumentar.
A genética hoje tem um amplo relacionamento com a teoria 
evolutiva. Com efeito, estabelece que as variações dentro das espécies 
são devidas a mutações realizadas de forma aleatória. Essas mudan-
ças estão relacionadas a mudanças nos genes, com a possibilidade de 
supressão de alguns ou aparência de outros. (JORDE, 1980).
Como algumas dessas modificações implicarão em uma adap-
tação ao meio ambiente, ou seja, um aumento nas possibilidades de 
desenvolvimento e reprodução, essas modificações positivas tenderão 
a perdurar ao longo do tempo, passando para as gerações seguintes. 
Pelo contrário, as características menos indicadas em termos de adap-
tabilidade serão desencorajadas.
A genética conseguiu desvendar o genoma humano, a sequên-
cia de informações que explica a evolução do desenvolvimento biológico 
de uma pessoa. Esse conhecimento pode ser vital no futuro, especial-
mente no que diz respeito ao tratamento de doenças ou ao conhecimen-
to mais profundo delas. Essa investigação teve algumas consequências 
imprevistas, como a constatação de que uma parte importante da sequ-
ência não tinha uma função definida, fato que levou alguns especialistas 
a classificá-la como "lixo". A verdade é que, a este respeito, ainda há 
muitas questões que hoje são difíceis de resolver. 
A genética pode encontrar algumas soluções em relação a mui-
tos desafios que existem hoje. Algumas dessas soluções já viram a luz. 
Um exemplo desta circunstância pode ser oferecido pela modificação ge-
nética que foi feita a diferentes alimentos, uma modificação que os tornou 
mais resistentes a diferentes pragas, tornando os rendimentos muito mais 
elevados. Este tipo de uso certamente irá percorrer um longo caminho, 
com mais e mais casos de organismos modificados, uma circunstância 
que, sem dúvida, desperta um amplo debate ético. (JORDE, 1980)
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Todos os organismos vivos são portadores de informação co-
dificada. Isso, que hoje parece óbvio para nós, na época era chocante 
e anti-intuitivo. A revolução da informação e teoria da informação não 
tinham mostrado a lógica e "intuição" destes aspectos: não há nada nos 
fatos que não vivem senão pelo homem que corresponde aos sistemas 
genótipos. Mendel foi o primeiro a perceber a natureza de organismos, 
a dicotomia entreo genótipo e o fenótipo.
Embora estes conceitos tenham sido subsequentemente in-
troduzidos pela dinamarquesa W. Johannsen em 1911. A essência do 
mendelismo era a consciência da ruptura, nunca clara, entre o proces-
so de herança e o processo de desenvolvimento. Entre transmissão e 
expressão, um conjunto de fatores internos, genes e estado genético 
interno de cada indivíduo (genótipo) herdado é uma consequência das 
leis dinâmicas que regula a passagem dessas entidades de pais para 
filhos. As duas leis da herança são leis de transmissão, elas não fazem 
referência à aparência do organismo (o fenótipo).
Segundo Jorden (1980), o fenótipo, com respeito à herança, é 
um epifenômeno sem interesse, como este é um processo causal dife-
rente: o processo de epigenética ontogenia dependendo do estado de ge-
nes, mas não as leis da sua herança. O genótipo é transmitido e expresso 
e o fenótipo é a expressão do genótipo. Genótipo e fenótipo são con-
ceitos estruturais, são entidades. Transmissão e expressão referem-se a 
processos associados ao genótipo: o genótipo é transmitido e expresso.
Fenótipo: É determinado como qualidades físicas observáveis em 
um organismo, incluindo sua morfologia, fisiologia e comportamento em to-
dos os níveis de descrição. As propriedades observáveis de um organismo.
Genótipo: Esta classe relaciona-se com o estado dos fatores 
hereditários internos de um organismo, seus genes e, por extensão, seu 
genoma. O conteúdo genético de um organismo.
O fenótipo e o genótipo são identificados em apenas um nível: 
o DNA. Pela primeira vez na história, agora o genótipo é também um 
fenótipo, é um caráter observável, uma expressão da realidade material 
do genótipo. (JORDE, 1980)
Um conhecimento profundo do sistema genético requer co-
nhecimento como genótipo que está associado com o fenótipo, como o 
fenótipo, por sua vez, está relacionado com o genótipo (devido às leis 
que variam do genótipo ao fenótipo, não necessita de ser o mesmo que 
aqueles fenótipos e genótipos, como mostrado, por exemplo, na exis-
tência de dominância e o código de redundância), e finalmente como o 
genótipo parental cresce em genótipos crianças. Enquanto este último 
processo é praticamente resolvido, existe apenas um conhecimento li-
mitado das rotas causais dos outros processos.
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A relação entre fenótipo e genótipo é complexa, onde as re-
lações entre alelos num gene (relações de dominância) e interações 
entre genes entram em jogo. Estes não são determinados apenas pelo 
estado dos genes, mas também pela sequência de ambientes para os 
quais cada genótipo passa durante o seu desenvolvimento: a norma 
da reação. A descrição do fenótipo de um indivíduo, portanto, tem uma 
dimensão temporal. Quando o fenótipo é descrito em um nível próximo 
ao genótipo, o componente de interação entre os genes e o ruído as-
sociado ao desenvolvimento é menor e as relações entre os dois níveis 
podem ser determinadas mais claramente. 
O caso mais óbvio é o do menor nível de descrição possível: o 
nível do DNA. A sequência de um gene determina completamente o ge-
nótipo desse gene e, como o genótipo pode ser lido, é possível inferir o fe-
nótipo do genótipo que elimina o desenvolvimento. O nível imediatamen-
te superior, o RNA mensageiro, já apresenta componentes de elaboração 
da mensagem, como a edição ou processamento do RNA. O próximo 
nível, a proteína especificada pelos genes, tem uma relação exaustiva 
(de um para muitos) devido à degeneração do código. (MOTTA, 1980)
Por fim, há também uma modificação da estrutura secundária e 
terciária sob a influência de outros genes além daqueles especificados 
pela proteína. A divisão, migração e diferenciação celular que acom-
panha a síntese proteica durante o processo ontogênico introduz um 
número crescente de interações, adicionando uma maior contingência 
às relações entre fenótipo e genótipo.
TECIDO EPITELIAL. PELE E ANEXOS. TECIDO CONJUNTIVO. TE-
CIDO ÓSSEO. TECIDO CARTILAGINOSO. TECIDO NERVOSO. TE-
CIDO MUSCULAR. CÉLULAS DO SANGUE. SISTEMA IMUNITÁRIO 
E ÓRGÃOS LINFÓIDES
Segundo Lopes (2006), o termo "tecido" refere-se a um grupo 
de células semelhantes que formam um tecido. É caracterizado como 
sendo uma combinação de células iguais, um tecido com a mesma fun-
ção em qualquer parte do corpo. A união entre os tecidos molda os 
diferentes órgãos. 
Com base na estrutura física e na função que desempenham, 
os tecidos são divididos em 4 classificações:
• Tecido epitelial;
• Tecido conjuntivo;
• Tecido muscular;
• Tecido nervoso;
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Vamos ver informações mais detalhadas sobre cada um deles.
O Tecido Epitelial
Este é um tecido superior que cobre todos os órgãos e o corpo. 
Está dividido em duas classificações gerais: epitélio simples e epitélio 
estratificado. O epitélio simples refere-se a uma única camada de epi-
télio. Está presente em locais onde a filtração ou difusão é necessária. 
Por exemplo, está presente nos néfrons dos rins para filtrar o sangue, 
ou para a difusão de oxigênio dos pulmões para o sangue. 
Baseado na forma das células nesta camada, pode ser diferen-
ciado como simples epitélio colunar, cuboide simples e escamoso sim-
ples. O epitélio estratificado é um epitélio multicamadas. Isso difere com 
base na forma da camada superior e na forma das células nas camadas 
inferiores. As células da camada superior podem ser queratinizadas e 
desidratadas para proteger do calor, micróbios, desgaste, produtos quí-
micos, etc. Este tipo de camada é visto na pele. Considerando a forma 
das células da camada inferior, o epitélio difere como um cuboide colu-
nar estratificado. Existe outro tipo chamado epitélio de transição. 
Este tipo de tecido está presente na bexiga urinária. As células 
são cuboides ou colunares em um estado relaxado. Mas quando há 
uma carga, eles se esticam e se acomodam para acomodar a urina. Por 
outro lado, o epitélio glandular é o que está presente nas glândulas.
O Tecido Conjuntivo
Este tecido, como o próprio nome sugere, está criando cone-
xão entre outros tecidos. Alguns exemplos são tecidos adiposo e tecido 
reticular. Este tecido conjuntivo é dividido em:
• Tecido conjuntivo frouxo
• Tecido conjuntivo denso
• Tecido cartilaginoso
• Tecido ósseo
• Tecido conjuntivo líquido
• Tecido muscular
Como o próprio nome sugere, este tecido dá forma aos múscu-
los do corpo. Está dividido em 3 tipos:
• tecido muscular esquelético
• tecido muscular cardíaco
• tecido muscular liso
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O tecido muscular esquelético é anexado ao esqueleto, espe-
cialmente em ossos longos. Eles são músculos voluntários, isto é, estão 
sob o controle da nossa vontade. Eles nos ajudam a nos mover de um 
lugar para outro. O tecido muscular cardíaco está presente no coração. 
Como os músculos esqueléticos, eles têm estrias, mas a diferença é 
que eles têm ramificações. Este tipo de músculo permite que o coração 
bombeie o sangue. Os músculos lisos têm uma estrutura em forma de 
cone. Eles ajudam na contração e relaxamento de órgãos como os pul-
mões, o estômago, o útero, etc. Eles são involuntários em sua natureza 
e são controlados pelo cérebro.
O Tecido Nervoso
Este tecido está presente principalmente no cérebro e na me-
dula espinhal. Tem dois tipos de tecido, a célula nervosa e a neuroglia. 
As células nervosas são as células mais longas do corpo. Elas transmi-
tem impulsos do cérebro para outras partes do corpo e vice-versa. Este 
tecido opera através do uso de substâncias químicas biomoleculares 
chamadas neurotransmissores. 
A neuroglia é um tecido de ligação em torno dos neurônios que 
ajuda a proteger as células nervosas contra danos. Ao contrário de ou-
tras células, essas células não se multiplicam. Elas se formam durante o 
nascimento e duram até a morte.Se sofrer algum dano, a perda de sua 
função pode ocorrer para sempre.
Por outro lado, no que diz respeito às células do sangue, estas 
são responsáveis pelo bom funcionamento orgânico no que tange ao 
fornecimento de oxigênio, controle de hemostasia e indicador infeccio-
so. O sangue é um fluido vital, transporta nutrientes essenciais e oxigê-
nio para todos os tecidos e órgãos do corpo. Cerca de 45% do volume 
total de sangue é composto por células: glóbulos vermelhos ou eritró-
citos, glóbulos brancos e plaquetas, principalmente. O volume restante 
é o plasma, isto é, a parte líquida na qual as células estão suspensas.
A quantidade total de sangue depende de vários fatores, como 
peso, altura e sexo. Um homem pesando 70 quilos, por exemplo, tem cer-
ca de 5 litros de sangue, enquanto uma mulher de 56 anos tem cerca de 
4 litros. Para cada litro de sangue, uma pessoa saudável tem cerca de 5 
trilhões de glóbulos vermelhos, 375 trilhões de plaquetas e 6 trilhões de 
glóbulos brancos. Essas células são renovadas constantemente, porque 
seu tempo de vida é curto (aproximadamente 120 dias para os glóbulos 
vermelhos, entre 13 e 20 para os brancos e apenas 10 para as plaquetas).
Vale destacar que os glóbulos vermelhos transportam oxigênio 
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dos pulmões para todos os tecidos porque contêm hemoglobina, uma pro-
teína que, além de dar ao sangue sua cor vermelha, é responsável pela 
fixação das moléculas de oxigênio. Os glóbulos brancos defendem o corpo 
de doenças infecciosas. Eles formam anticorpos e combatem infecções.
As plaquetas ajudam a controlar o sangramento. Eles aderem 
às superfícies danificadas dos vasos sanguíneos e permitem que os 
fatores de coagulação se acumulem. O plasma é o fluido que transporta 
todas essas células, além de outras substâncias, como proteínas, hor-
mônios e fatores de coagulação.
É bem verdade que o sangue é utilizado como terapia. A terapia 
de transfusão atual procura substituir no paciente apenas o componen-
te de sangue que foi perdido ou não funciona. Em vez de usar sangue 
total doado, como era costume no passado. Transfusões de glóbulos 
vermelhos, plaquetas ou plasma são agora realizadas separadamente.
Os glóbulos vermelhos são usados em pacientes submetidos a 
grandes cirurgias, trauma, sangramento gastrointestinal e parto. As pla-
quetas são transfundidas para pacientes com leucemia, transplantadas 
ou em quimioterapia. Pacientes com câncer necessitam de transfusões 
frequentes e constantes de glóbulos vermelhos e plaquetas. O plasma 
é necessário em pacientes com sangramento ou sangramento devido a 
deficiências dos fatores de coagulação.
Por fim, devemos dar destaque a respeito do sistema imunitário e 
órgãos linfoides. O sistema linfoide é composto por vários tipos de células:
Linfócitos
De acordo com Junqueira (2012), os linfócitos são células 
acessórias, principalmente macrófagos e outras células apresentadoras 
de antígeno (APC) (em alguns casos) células epiteliais funcionalmente 
organizadas em dois tipos de órgãos linfoides:
Órgãos linfoides primários ou centrais são aqueles que forne-
cem o ambiente para a maturação dos linfócitos (linfopoiese), de modo 
que os linfócitos adquirem seu repertório de receptores específicos para 
cada tipo de antígeno; os linfócitos são selecionados para possuírem 
autotolerância (evitar autoimunidade).
Os órgãos linfoides primários são:
• o timo, onde os linfócitos T amadurecem
• a medula óssea no adulto como um órgão de maturação dos 
linfócitos B
No feto inicial essa função é tomada pelo fígado, embora seja 
gradualmente substituída pela medula. Nas aves, o equivalente funcio-
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nal da medula é o saco de tecido.
Órgãos linfoides secundários ou periféricos são aqueles que 
fornecem o ambiente para os linfócitos interajam entre si, ou com as 
APCs e outras células acessórias, e para que eles entrem em contato 
com o antígeno. Eles espalham a resposta imune ao resto do corpo. 
(JUNQUEIRA, 2012)
Os órgãos linfoides secundários são:
• os gânglios linfáticos, que coletam Ag dos tecidos
• o baço, que coleta Ag do sangue
Por fim, nos tecidos linfoides associados a mucosas (MALT), 
coletam Ag em membranas mucosas na resposta secundária, a medula 
óssea também atua como um órgão secundário.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2015 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC – 2015 – 
UFF – Técnico de Laboratório/ Histologia
O tecido epitelial é dividido primariamente em epitélios:
(A) simples e compostos.
(B) simples e estratificados.
(C) mórficos e amórficos.
(D) coráveis e não coráveis
(E) glandular e de revestimento.
QUESTÃO 2
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: POLÍCIA CIENTÍFICA – PE Prova: 
CESPE – Polícia Científica – Ciências Biológicas e Biomedicina
No que se refere às medidas profiláticas que podem contribuir para 
a prevenção de doenças provocadas por parasitas, assinale a op-
ção correta.
(A) Espécies de parasitas do gênero Fasciola são transmitidas pela in-
gestão de carne de frango, por isso a higienização de granjas é conside-
rada uma medida profilática eficaz no combate a esse parasita.
(B) Para se prevenir de doenças causadas por tênias — popularmente co-
nhecidas como solitárias —, deve-se andar sempre com os pés calçados.
(C) A ingestão de carne bem cozida previne a ancilostomose, doença 
causada pelo parasita Ancylostoma.
(D) Para se prevenir contra a esquistossomose, deve-se evitar o contato 
com água que possa estar contaminada com caramujos infectados por 
esse parasita.
(E) A pele e a mucosa funcionam como barreiras físicas para impedir a 
entrada de larvas do parasita Necator americanus no ser humano, por isso 
andar calçado não constitui uma medida profilática contra esse parasita
QUESTÃO 3
Ano: 2014 Banca: COPEV-UFAL Órgão: UFAL 
É constituído por células uninucleadas, núcleos centralizados; o ci-
toplasma apresenta miofibrilas que formam discos claros e escuros; 
além disso, essas células se colocam em continuidade umas com as 
outras através de discos intercalares e apresentam ainda, contrações 
rápidas e involuntárias. Qual tecido apresenta a descrição acima?
(A) Tecido conjuntivo
(B) Tecido epitelial
(C) Tecido muscular estriado cardíaco
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(D) Tecido muscular estriado esquelético
(E) Tecido muscular não estriado
QUESTÃO 4
Ano: 2019 Banca: IF-TO Órgão: IFTO Prova: IFTO – 2019/ Biologia
As células, menores unidades estruturais e funcionais dos seres 
vivos, agrupam-se em tecidos. Os tecidos básicos corporais são 
citados abaixo. Associe-os com suas características básicas:
I. Tecido epitelial
II. Tecido conjuntivo
III. Tecido muscular
IV. Tecido nervoso
( ) Constituído por células alongadas e ricas em filamentos contráteis. 
Permite o movimento de substâncias e líquidos pelo organismo.
( ) Apresenta justaposição das células e pouca matriz extracelular, 
formando a lâmina basal. Essas células realizam vários processos 
metabólicos
como síntese e secreção.
( ) A matriz extracelular regula o comportamento das células, além 
de proporcionar suporte estrutural ao tecido.
( ) Apresenta abundância e variedade de células, mas é pobre em 
matriz extracelular. Possui glicosaminoglicanos que conferem 
uma estrutura de gel ao líquido tissular, permitindo a difusão entre 
capilares e células.
Assinale a alternativa com a sequência correta da correlação:
(A) III – II – I – IV
(B) IV – III – I – II
(C) II – I – IV – III
(D) I – IV – III – II
(E) III – I – II – IV
QUESTÃO 5
Ano: 2017 Banca: IFCE Órgão: IFCE Prova: IFCE – 2017 – Técnico 
de Laboratório - Biologia
Todas as membranas plasmáticas e algumas membranas das orga-
nelas citoplasmáticas contêm carboidratos, que estão localizados 
na superfície externa dasmembranas e servem como sítios de re-
conhecimento celular. Com relação aos carboidratos das membra-
nas, é incorreto afirmar-se que
(A) os carboidratos ligados a proteínas são dissacarídeos.
(B) os carboidratos associados às membranas podem estar ligados co-
valentemente a lipídeos ou proteínas, formando glicolipídeos ou glico-
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proteínas, respectivamente.
(C) as unidades de carboidratos dos glicolipídeos geralmente se es-
tendem no lado externo da membrana, onde servem como sinais de 
reconhecimento entre as células.
(D) as cadeias de oligossacarídeos são adicionadas às proteínas de 
membrana dentro do retículo endoplasmático e são modificadas no 
complexo de Golgi.
(E) as glicoproteínas permitem a uma célula ser reconhecida por outras 
células e por proteínas
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
Segundo Lopes (2006), o termo "tecido" refere-se a um grupo de células 
semelhantes que formam um tecido. É caracterizado como sendo uma 
combinação de células iguais, um tecido que tem a mesma função em 
qualquer parte do corpo. A união entre os tecidos molda os diferentes 
órgãos. Nesse sentido, cite as classificações do tecido.
TREINO INÉDITO
Assunto: Mitocôndrias 
Sobre a função das mitocôndrias no organismo, assinale a alterna-
tiva correta:
a. fonte de energia das células
b. fonte de supressão da energia
c. fonte de extinção da energia
d. fonte de liquidação da energia
e. NDA
NA MÍDIA
POR QUE O CIENTISTA CHINÊS QUE DIZ TER EDITADO GENES DE 
BEBÊ CAUSOU REVOLTA ENTRE PESQUISADORES
Um pesquisador chinês levantou dúvidas e repulsa na comunidade cien-
tífica ao afirmar ter trabalhado na criação de bebês humanos genetica-
mente editados. O professor He Jiankui disse que duas meninas gêmeas, 
nascidas há algumas semanas, tiveram seus DNAs alterados enquanto 
ainda eram embriões, para evitar que contraíssem o vírus HIV.A decla-
ração dele - filmada pela agência de notícias Associated Press - não foi 
confirmada por outros pesquisadores. Integrantes da comunidade cien-
tífica disseram que a ideia de editar genes de bebês humanos é "mons-
truosa”. Procedimentos como este são proibidos na maioria dos países.
Fonte: Michelle Roberts
Data: 25/11/2018
Leia na íntegra em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-46325617
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NA PRÁTICA
A GENÉTICA HUMANA NOS LIVROS DIDÁTICOS BRASILEIROS E 
O DETERMINISMO GENÉTICO
O tratamento da genética humana no ensino de genética pode ter por 
objetivo aproximar o assunto da realidade do aluno e ilustrar que os me-
canismos gênicos não são exclusivos de outras espécies. Sendo os livros 
didáticos um dos principais recursos utilizados na escola, esta pesquisa 
teve por objetivo verificar quais características humanas são menciona-
das nos livros didáticos brasileiros e como são abordadas, propiciando ou 
não ao aluno a compreensão da complexidade da expressão de suas ca-
racterísticas. Foram analisados livros aprovados pelo Programa Nacional 
do Livro Didático, quantificando as características humanas citadas e ca-
tegorizando-as de acordo com o seu modo de tratamento. Os resultados 
demonstram que as características são menos priorizadas dentro dos li-
vros didáticos; são em sua maioria descritas como monogênicas; e estão 
pouco relacionadas com informações sobre a influência do ambiente em 
sua expressão, podendo propiciar uma visão determinista da genética
Fonte: Luana de Souza Prochazka/ Fernanda Franzolin
Disponível em: Ciênc. Educ., Bauru, v. 24, n. 1, p. 111-124, 2018
PARA SABER MAIS
Filme sobre o assunto: Splice
Peça de teatro: Everybody
Acesse os links: https://youtu.be/51o8szLbFfI
https://youtu.be/ZVr53Yh0ed8
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REVISÃO ANATÔMICA DA PELE FISIOLOGIA. MEIO INTERNO. 
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE. LÍQUIDOS E ELETRÓLITOS (DISTRI-
BUIÇÃO E MOVIMENTO DA ÁGUA, EDEMA, REGULAÇÃO DO 
EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO, ATIVIDADE TAMPÃO).
A pele, o maior órgão do corpo humano, é composta por três 
camadas superficiais perfeitamente identificadas como:
Epiderme
Mais conhecida como um epitélio plano estratificado e quera-
tinizado que abriga quatro camadas que, por sua vez, compreendem 
FISIOLOGIA
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inúmeras células e estratos, tais como:
• Estrato basal
• Estrato espinhoso
• Estrato granulado
• Estrato córneo (camada corneana) 
Incluindo a camada córnea, a espessura da epiderme é de 
aproximadamente 0,04 e 04 mm, uma vez que, dependendo da região 
cutânea, esses dados podem variar. Abriga as células de Langerhans 
(sistema imunológico), células de Merkel (sistema nervoso), melanóci-
tos (pigmento natural) e 90% das células epidérmicas (queratinócitos). 
Além de ter três áreas que em um nível funcional são renovadas perma-
nentemente. (JUNQUEIRA, 2012)
I. Zona proliferativa (estrato basal): regeneração celular.
II. Zona de diferenciação (camada espinhosa ou maturação 
granular e diferenciação celular.)
III Zona Funcional (camada corneana): descamação, elimina-
ção de células mortas e formação de uma camada protetora de córnea.
A pele também resulta em:
• Queratinização - A formação dos estratos da epiderme é a evi-
dência morfológica da fase de maturação e diferenciação das células, cujo 
objetivo é adquirir sua queratinização e obter sua diferenciação terminal.
• Citoqueratina - É conhecido como tonofibrilas ou proteínas fi-
brosas que integram os filamentos intermediários de um cito esquelético 
intracelular peculiar às células epiteliais, unhas e cabelos.
• Querato-hialina - A Querato-hialina é responsável pela forma-
ção dos grânulos compostos por filamentos e células visíveis do estrato 
granuloso do nervo trigeminal. É o iniciador da formação de queratina 
macia que está localizada na epiderme e em algumas partes do cabelo.
• Os corpos laminares são grânulos esféricos com alto teor de 
lipídios e enzimas produzidos na camada granulosa e espinhosa da 
pele, que migram para atingir o citoplasma.
• Proteínas para o reforço de membrana. Nós temos dois tipos 
de proteínas. Proteínas Integrais e Proteínas Periféricas e a função de 
cada uma é determinada pela sua composição natural, elas podem ser:
Transportadoras: são aquelas proteínas com a capacidade de 
assumir várias formas que permitem fornecer acesso a produtos, ativos 
ou substâncias específicas.
Canais: são glicoproteínas integrais que simulam poros que 
permitem a entrada ou saídas de substâncias na célula.
Enzimas: atuam como catalisadores de todas as reações exis-
tentes na superfície da membrana e podem ser periféricas ou integrais.
Receptores: eles têm a qualidade de reconhecer as moléculas 
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específicas às quais eles podem se juntar. Estas proteínas conseguem 
reconhecer um neurotransmissor, um hormônio ou um nutriente neces-
sário para o desempenho celular.
Âncoras do citoesqueleto: servem para a correta fixação dos 
filamentos do citoesqueleto, conhecidas como proteínas periféricas lo-
calizadas na região do citosol.
Identificador celular: são glicolipídios e glicoproteínas inatas em 
cada indivíduo com a qualidade de reconhecer células de outro organis-
mo. Entre aqueles que destacam o sangue que contêm marcadores ABO 
responsáveis por garantir que o sangue em uma transfusão seja compa-
tível com o sangue em ambos os indivíduos. (JUNQUEIRA, 2012)
Derme
A derme é dividida em:
Estrato Papilar
É a camada mais superficial constituída por tecido conjuntivo 
fino, células, vasos sanguíneos e vasos linfáticos. Em sua superfície, 
encontramos inúmeros capilares que explicam como a nutrição é alcan-
çada na epiderme.
Estrato ReticularAlém de ser a camada mais profunda, é responsável por forne-
cer a firmeza ao tecido da pele, tem uma profundidade ou tecido sub-
cutâneo semelhante e é por isso que às vezes eles se confundem com 
a variável que a camada reticular possui, ou seja, uma camada menos 
espessa, rica em fibras nas quais vários anexos de pele, como nervos 
e vasos, são alojados.
As Células
As características do tecido conjuntivo são mais conhecidas 
como fibroblastos locais, responsáveis por sintetizar todas as fibras e 
substâncias essenciais. Existem também células móveis com proprie-
dades para atuar no sistema defensivo. Como mastócitos (células se-
cretoras de histamina, heparina e diminuição da serotonina, processos 
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inflamatórios), histiócitos ou macrófagos (responsáveis pela presença 
de antigênios para controlar reações imunes) e, finalmente, as células 
dendríticas e os linfócitos dérmicos.
Fibras
De acordo com Junqueira (2012), as fibras de colágeno, sem 
dúvida, simbolizam o corpo mais importante da derme. Sua firmeza par-
ticular depende deles. Existem diferentes tipos de colágeno. Na pele, 
os colágenos tipo I, III, V e VII predominam no nível intersticial, e dentro 
da membrana basal encontramos os tipos IV e VII. As fibras elásticas 
também fazem parte da derme, graças à sua matriz de elastina e sua 
composição de proteínas microfibrilares que, juntas, criam uma rede, 
são responsáveis por proporcionar a elasticidade da pele.
Substâncias Vitais
Como membros indispensáveis, temos proteoglicanos compos-
tos de polissacarídeos e proteínas. Devido a sua capacidade de capturar 
água, são responsáveis por fornecer a rigidez necessária à pele.
Membrana Basal
A membrana basal protagoniza a junção entre a epiderme e a 
derme. Sua estrutura complexa protege a permeabilidade e, com elas, 
a estabilidade da pele.
Subsídio Dermoepidérmico
A epiderme e a derme são unidades morfológicas e funcional-
mente devem manter a estrutura, função e homeostase em perfeitas 
condições fisiológicas, sem descurar a regeneração, a inflamação e cui-
dados de feridas específicas das suas atividades imunológicas, como 
estas funções implementam estratégias de cooperação especial e in-
formações a serem integradas ao sistema extracutâneo, aumentando a 
criação febril e a ativação do sistema imunológico. 
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Hipoderme 
Outro elemento importante da pele é o tecido adiposo subcutâ-
neo, entre suas muitas funções é para amortizar o choque para proteger 
as estruturas vitais, além de ser um isolante responsável por preservar 
o calor do corpo e ficar como um suporte de backup para a reserva de 
energia. Atua também como suporte para os nervos, vasos sanguíneos e 
glândulas sudoríparas que são gerados nessa camada. Na região desta 
estrutura hipodérmica são adicionados alguns anexos cutâneos como:
Folículos Pilosos
Estas células têm uma enorme capacidade de produzir sínte-
se proteica no tecido, responsável por criar o folículo piloso e produzir 
a queratina existente no cabelo maduro, permitindo-lhe alcançar uma 
taxa de crescimento normal de 0,35 mm por dia. (JUNQUEIRA, 2012)
Unhas
A unha consiste na combinação de queratina, a placa ungueal 
e o tecido que a envolve. Tem um crescimento normal contínuo de 0,1 
mm por dia, que pode ser afetado por vários fatores, como a presença 
de doenças graves, idade avançada e estresse, e intensificados pela 
picada das unhas ou por doenças sistêmicas.
Apêndices glandulares
Glândulas sebáceas - Existente em todo o corpo, com exceção 
das palmas das mãos e das solas dos pés. As glândulas sebáceas pro-
duzem uma secreção que consegue deixar a pele usando os dutos sebá-
ceos e deslizando para baixo pelo folículo piloso. Quando há um aumento 
na temperatura corporal, esta secreção sebácea aumenta com ela.
Glândulas apócrinas - As glândulas apócrinas não estão en-
volvidas na regulação do calor do corpo, normalmente localizadas nas 
regiões axilares, anogenital, pálpebras e ceruminosa (canal auditivo ex-
terno) e menos são encontradas na face e couro cabeludo. Essas glân-
dulas não são importantes a menos que haja uma doença. 
Glândulas Ecrinas - Existentes e abundantes em toda a super-
fície da pele são as únicas glândulas sudoríparas verdadeiras e reco-
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nhecidas do corpo humano. Sua função é tornar a produção de nossa 
solução hipotônica mais conhecida como suor. Isso permite facilitar o 
resfriamento do corpo por meio da evaporação.
Devemos destacar que todas as teorias sobre a origem da vida 
concordam que ela foi desenvolvida em meio aquoso; portanto, reações 
enzimáticas, processos celulares e subcelulares evoluíram no referido 
meio. As formas primitivas de vida apareciam em meio aquoso e a evo-
lução dos organismos dependia de sua capacidade de conservar esse 
líquido constantemente. O protoplasma é uma estrutura complexa for-
mada por água, sais inorgânicos e compostos orgânicos. 
A composição do ambiente externo varia significativamente e as 
células têm mecanismos para se adaptar a essas variações. Além disso, 
os compartimentos intracelulares também possuem diferentes composi-
ções químicas. A única característica comum dos diferentes ambientes 
é a presença de água. A água representa 75 a 85% do peso da maioria 
das células. De todos os componentes de um organismo, a água é a mais 
abundante. Constitui aproximadamente 70% do peso corporal total. Em 
geral, os tecidos e organismos mais jovens têm mais água. 
No embrião da margem do rio, a proporção de água é maior do 
que qualquer estágio mais avançado de desenvolvimento, e nos idosos a 
proporção de água é mínima. O teor de água varia em diferentes tecidos. 
Tecidos de vitalidade mais intensa são mais ricos em água do que tecidos 
inertes. Embora a vida tenha se desenvolvido neste planeta porque a 
água é abundante e os organismos a contêm em grande porcentagem, o 
estudo foi negligenciado por muitos anos como um composto inerte. En-
tretanto, nos últimos anos tem sido objeto de pesquisa e as propriedades 
físico-químicas da água têm sido correlacionadas com suas propriedades 
fisiológicas por hiperventilação e em climas quentes. (ALBERTS, 2010)
A água secretada pelo intestino é o solvente dos resíduos e é 
necessária para garantir a consistência das fezes adequada. A elimina-
ção diária por esta via é de 200 ml, mas pode aumentar em casos de vô-
mito ou diarreia. Quando isso acontece, é também perde água, K +, Na 
+, Cl "e HCO. A excreção renal é muito flexível. A abundância de água é 
ingerida, o excesso é excretado pelo rim. Normalmente 1,200 removido 
para 1.500 ml por dia. Cerca de 170 litros de água filtrada. A partir deste 
volume inferior a dois litros corre, ou 1% do filtrado. Cerca de dois ter-
ços da água filtrada é reabsorvida isosmoticamente no túbulo proximal, 
intimamente relacionado com a reabsorção de sódio. (ALBERTS, 2010) 
Depois do túbulo proximal, a reabsorção de água é indepen-
dente da reabsorção de soluto, assim chamado reabsorção de água 
livre de reservas diárias de água do corpo que pode ser reabastecida 
de várias maneiras:
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a) água ingerida como tal ou outras bebidas; 
b) água e alimentares água metabólica, ou que ocorre durante 
a oxidação C6H1206 + 6C02 + 6h20 602. Estima-se que 100 g de hi-
drato de carbonos oxidados produzem 55 ml de água; 100 g de gordura 
produzindo 107 ml e 100 g de proteína, 41 ml de água. 
O volume de água metabólica varia dependendo do metabo-
lismo de cada indivíduo. As necessidades diárias de água estão rela-
cionadas a fatores exógenos, como atividade corporal, clima e hábitos 
alimentares, e fatores endógenos, como atividade secretora, oxidação 
interna e osmolalidadede líquidos orgânicos. 
O requisito médio seria de 1 ml por caloria de alimentos. Para o 
recém-nascido é de 150 ml por kg de peso corporal, lactentes (6 meses), 
125 ml por kg, e crianças com um ano, 100 ml por kg de peso corporal, 
uma vez que a porcentagem de água em cada um é diferente. Ao contrá-
rio dos íons, a água não é ativamente secretada. Seu movimento através 
das membranas é feito por osmose e filtração. (ALBERTS, 2010)
O mecanismo de filtração é devido à pressão hidrostática do 
tecido e a pressão arterial cardíaca de expulsão de solutos proteinose 
de água via membranas especiais (por exemplo, o glomérulo) para dar 
uma proteína filtrada livre. Este movimento é combatido pela pressão 
osmótica (oncótica ou coloidosmótica) das proteínas e outros solutos 
presentes no plasma. 
Segundo Alberts (2010), por causa disso, há um movimento 
contínuo de um compartimento para outro. Tanto a retenção, quanto a 
distribuição de água entre os diferentes compartimentos, são devidas a 
substâncias dissolvidas nos fluidos corporais. O equilíbrio entre o fluido 
e o fluido intracelular intersticial é governado pelo equilíbrio osmótico, 
enquanto a transferência de líquido entre o compartimento vascular ao 
nível capilar intersticial e é regido pelo equilíbrio entre a pressão hidros-
tática e os gradientes cardíacos de pressão oncótica no plasma.
Em se tratando dos eletrólitos, os solutos são classificados em 
três categorias, conforme as condutividades elétricas de suas soluções 
aquosas: eletrólitos fortes, fracos e não-eletrólitos. Eletrólito é qualquer 
substância que na solução ou sal fundido conduz a corrente elétrica. 
Eletrólitos fortes. São aqueles que se dissociam em grande proporção, 
existem quase exclusivamente na forma de íons em solução aquosa e 
são bons condutores da corrente elétrica. Neste grupo estão ácidos e 
bases fortes, bem como seus sais. (ALBERTS, 2010)
Por exemplo, HC1, H2S04, NaOH, NaCl, etc. Eletrólitos fracos. 
São aqueles ionizados em menor proporção, existem como uma mistura 
em equilíbrio de íons e moléculas e levam menos que a corrente elétrica 
anterior. Neste grupo são ácidos e bases fracos, bem como seus sais. 
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Por exemplo, CH3-COOH, NaHCO3, CH3-COONa, NaH2P04, lactato 
de sódio, etc. Sem eletrólitos. São aqueles que não ionizam, apenas 
se dissolvem como moléculas e, dão soluções que não conduzem a 
corrente elétrica. 
Neste grupo estão substâncias como glicose, sacarose e sol-
ventes orgânicos não polares. De acordo com essa classificação, a 
água é um mau condutor de eletricidade, quando é destilada ou desio-
nizada. A água normalmente usada é um eletrólito fraco. Em solução, os 
iões migram para os eléctrodos segundo as suas cargas, iões positivos 
migram para o cátodo (polo negativo) e são chamados de catiões e os 
iões negativos migram para o ânodo (polo positivo) e são chamados 
aniões. A fonte atual (bateria ou bateria) causa o transporte de elétrons 
através do filamento do ânodo para o cátodo. 
O cátion mais abundante nos fluidos biológicos são: Na +, K +, 
Ca ++ e Mg ++ e os anions mais abundantes são Cl "HCO" HPO ~ SO 
~ proteinatos e ácidos orgânicos (lactato, piruvato etc). A composição 
iônica do líquido intracelular difere marcadamente da do fluido extrace-
lular. O ambiente interno é rica em K + e Mg + +, e fosfato como anião 
principal, enquanto o líquido extracelular contém principalmente Na + e 
Ca ++, e Cl ânions principais. 
Pensa-se que esta diferença é devido ao mar primitivo onde a 
vida originou era rica em K + e Mg + +, as reações enzimáticas e as-
sim outros processos biológicos evolucionaram a partir desse meio. Em 
seguida, quando o mar gradualmente mudado para uma composição 
rica em na + e Ca ++, as células foram confrontadas com uma pres-
são e seleção forte retida, a concentração intracelular original é à custa 
de membranas em desenvolvimento e "bombas" de manter o sódio no 
microambiente interno (na +) é o principal cátion extracelular; ele está 
associado com cloreto e bicarbonato a sua função normal, onde o equi-
líbrio ácido-base mantém a pressão osmótica dos líquidos e preserva a 
permeabilidade celular e excitabilidade Potássio (K +). 
O potássio é o principal cátion que tem grande influência na ati-
vidade muscular, principalmente no miocárdio. Como o sódio, participa 
na regulação do equilíbrio ácido-base e da pressão osmótica intracelu-
lar. Cloreto (Cl~). Em combinação com o sódio, é essencial o equilíbrio 
da base e do ácido aquoso; no suco gástrico ele participa na formação 
de ácido clorídrico. Fosfato e amônio (HPO e NH). Eles têm importância 
no equilíbrio ácido-básico, bem como nos mecanismos compensatórios 
que serão vistos mais adiante. (ALBERTS, 2010)
Propriedades coligativas - A presença de solutos dissolvidos 
provoca mudanças na estrutura e nas propriedades da água líquida. 
O efeito de um soluto é manifestado por um conjunto de propriedades, 
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chamado coligativo. Das propriedades físicas de uma solução (aditiva, 
constitutiva e coligativa), as coligações são as mais importantes; elas só 
aparecem em soluções e não em solventes puros. 
Estas propriedades dependem do número de moléculas ou 
partículas presentes e não a sua natureza e estão reduzindo a pressão 
de vapor, a congelação ou depressão do ponto de depressão do ponto 
de congelação, e a elevação do ponto ebulioscópica, elevação ou au-
mento da pressão osmótica em ebulição. Até o momento, não há teoria 
que explique as propriedades coligativas. 
Estas propriedades, em particular a pressão osmótica, deter-
minam a dinâmica de líquidos biológicos em diferentes compartimentos, 
os quais já se referem como elementos iónicos e moleculares envol-
vidos. Para entender esses mecanismos, o fenômeno osmótico será 
explicado. Osmose, ou pressão osmótica (PO) é a força a ser aplicada 
para a solução de concentração mais elevada para prevenir o fluxo de 
solvente via uma membrana semipermeável. Osmose é a passagem 
do solvente da solução menos concentrada para a mais concentrada. 
Quando se fala em pressão osmótica de uma solução, ela se refere ao 
valor relativo contra a água pura. (ALBERTS, 2010)
Cada solução aquosa apresenta alterações em suas proprie-
dades físico-químicas em relação ao solvente puro. Tais mudanças de-
pendem do número de partículas (íons ou moléculas) e são: a) Desci-
da do ponto de congelamento (Te). b) Diminuição da pressão de vapor 
(Pv). c) Aumento no ponto de ebulição (Teb). d) Presença de uma nova 
propriedade: pressão osmótica (PO). A magnitude da mudança no pon-
to de congelamento (A I) por mol de partículas conhecido como cons-
tante crioscópico (Kc = 1,86) e o ponto de ebulição é conhecido como 
ebulioscópica constante (Keb = 0,56). 
Essas mudanças estão inter-relacionadas com a pressão osmó-
tica. Um mol de partículas em solução (1M) exercerá uma pressão osmó-
tica de 22,4 atómos. Para quantificar a pressão osmótica, é utilizado um 
aparelho chamado osmômetro, que realmente mede a mudança no ponto 
de congelamento. Como ambas as propriedades dependem do número 
de partículas, saber a mudança no ponto de congelamento da solução-
-problema (urina, líquido cefalorraquidiano) pode calcular sua pressão os-
mótica e, consequentemente, sua osmolaridade. (GEORGE, 1998)
Osmômetros dão diretamente o resultado em miliosmoles. Um 
mol de um gás em condições normais ocupa um volume de 22,4 litros. 
Se este volume for reduzido para 1 litro, uma pressão de 22,4 atmosfe-
ras deve ser aplicada. Uma solução 1M de qualquer soluto não ionizável 
terá 1 mol do soluto em um litro de solução. Se as mesmas leis são 
aplicadas às soluções diluídas quanto aos gases ideais, pode-se dizer 
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que uma solução 1M de qualquer soluto não ionizável terá umapressão 
osmótica de 22,4 atmosferas. Se a concentração de uma solução é co-
nhecida, o PO pode ser calculado e vice-versa. 
Na terminologia osmótica entende-se por partícula, uma molé-
cula ou um íon, independentemente do seu tamanho. Como a glicose 
não é ionizado, um mol da substância em 1 kg de água (uma solução 
molar) produz uma mol de partículas.
A concentração de moléculas de soluto em solução pode ser 
expressa de duas maneiras: 
a) em molaridade, número de mol por litro de solução; 
b) em molalidade, número de mol por quilograma de solvente. 
Se as moléculas existem em concentrações muito baixas, como as en-
contradas em líquidos biológicos, a molaridade e a molalidade diferem 
muito pouco. 
Da mesma forma, a pressão osmótica de uma solução também 
pode ser expressa como: 
a) osmolaridade, em mOsm/litro de solução; 
b) osmolalidade, em mOsm/lkg de solvente. No laboratório clí-
nico, para medir a pressão osmótica do plasma, determina-se a diminui-
ção do ponto de congelamento que depende da osmolaridade. 
Em contraste, a pressão osmótica calculada com base na 
quantidade de íons e moléculas dissolvidas é baseada na osmolarida-
de. Este último pode ser calculado com certa precisão, para fins clíni-
cos, se as concentrações plasmáticas de Na +, K +, ureia e glicose em 
moles / litro forem conhecidas.
mOsm = 2 [Na +] + 2 [K +] + [ureia] + [glicose]
O fator 2 que multiplica Na + e K + deve-se ao fato de que os 
ânions associados devem ser considerados, que se comportam como 
partículas, assumindo a ionização completa. Também considerando Ca 
++ e Mg ++ obtém-se um mOsm/kg de, 295, o que corresponde a um 
PO de 6,8-7,3 atm e uma diminuição no ponto de congelação de 0,5-
0,54 ° C. Como as moléculas do plasma interagem umas com as outras, 
a osmolaridade efetiva é menor que a calculada pela simples adição da 
concentração de todos os íons e moléculas. (ALBERTS, 2010)
Deste modo, as soluções de igual concentração em moles/li-
tro são isosmóticas (a mesma pressão osmótica) se a membrana que 
separa ambas as soluções é perfeitamente semipermeável. Se a mem-
brana é de permeabilidade seletiva, a solução exibe apenas a fração de 
pressão osmótica devido a solutos para os quais a membrana é imper-
meável. Essa fração é conhecida como sua tonicidade.
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Portanto, a tonicidade de uma solução não pode ser prevista 
conhecendo sua concentração (como na pressão osmótica), uma vez 
que as propriedades da membrana limitante estão envolvidas.
FISIOLOGIA DOS SISTEMAS CARDIOCIRCULATÓRIOS. FISIO-
LOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO. FISIOLOGIA DO SISTEMA RES-
PIRATÓRIO. FISIOLOGIA DO SISTEMA ÓSSEO. FISIOLOGIA DO 
SISTEMA MUSCULAR. FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO. FI-
SIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO
Segundo Junqueira (2012), o corpo humano é composto de 
sistemas organizados que trabalham para sustentar a vida. Cada sis-
tema é uma parte específica do corpo, mas esses sistemas dependem 
uns dos outros para garantir que o corpo seja capaz de realizar ações 
como mover, pensar e respirar. Embora cada sistema interaja com o 
outro, eles têm funções diferentes que os tornam específicos.
Existem vários sistemas do corpo humano que trabalham juntos 
para ajudar a mantê-lo funcionando normalmente. Estes sistemas são es-
queléticos, digestivos, musculares, respiratórios, circulatórios, urinários, 
endócrinos, linfáticos, imunológicos, reprodutivos e nervosos. Quando 
algo dá errado em um sistema, é provável que afete outro sistema.
Abaixo, veremos de forma sucinta cada um deles:
Fisiologia dos Sistemas Cardiocirculatórios
O sistema cardiocirculatório é constituído por um complexo sis-
tema de ductos, os vasos sanguíneos, através dos quais o sangue é im-
pulsionado por uma bomba, o coração; e pelo sistema linfático, formado 
por uma rede de vasos e tecido linfático distribuído por todo o corpo. 
(JUNQUEIRA, 2012)
O sistema cardiocirculatório permite a manutenção da home-
ostase e desempenha as seguintes funções: 
• Levar a todas as células as substâncias necessárias para seu 
funcionamento adequado, isto é, nutrientes, oxigênio e substâncias re-
guladoras; e coletar os produtos resultantes do metabolismo para levá-
-los aos locais de processamento ou, se for o caso, de eliminação. 
• Transportar os mecanismos de defesa celular de leucócitos 
responsáveis, caso necessário. 
• Distribuir os hormônios que são usados nos processos de 
regulação metabólica. 
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Por outro lado, o sistema linfático desempenha funções imuno-
lógicas quando produz e processa linfócitos sanguíneos, e é responsá-
vel pelo transporte de gorduras.
Os vasos linfáticos coletam dos tecidos as substâncias que 
não podem ser transportadas pelas veias e as transportam para o cora-
ção. O sistema linfático constitui um circuito aberto. O coração é um ór-
gão constituído por um tipo particular de músculo (o músculo cardíaco) 
estrategicamente localizado no centro do peito, o que torna mais fácil 
para o sangue expelido ascender facilmente ao cérebro (se fosse, por 
exemplo, no abdômen, ele teria dificuldade em fazer o sangue superar a 
força da gravidade em seu caminho até a cabeça). (JUNQUEIRA, 2012)
Para realizar sua função, o músculo cardíaco é involuntário 
e autônomo, pois, não precisa ser estimulado pelo sistema nervoso, 
embora este o regule através do sistema nervoso vegetativo. As veias 
coletam sangue dos capilares dos tecidos e o devolvem ao coração. 
Com as artérias formam um circuito fechado. As artérias são os vasos 
sanguíneos que se originam no coração e distribuem o sangue pelos 
tecidos do corpo, onde são transformados em capilares.
Fisiologia do Sistema Linfático
É um sistema circulatório formado pelas seguintes estruturas: 
vasos capilares e linfáticos, gânglios linfáticos, baço, timo e amígdalas. 
O sistema linfático realiza as seguintes funções:
• Mantém um estado de equilíbrio osmótico no espaço entre as 
células e os capilares sanguíneos.
• Recolhe as gorduras absorvidas no intestino delgado (quilo) e 
depois despeja no sangue.
• Maturação de dois tipos de glóbulos brancos (linfócitos B nos 
gânglios linfáticos e linfócitos T no timo).
Ele filtra corpos estranhos e microrganismos que entram no corpo 
e afetam a saúde. Este último permite a passagem de moléculas de ta-
manho maior, como proteínas e remanescentes celulares, que não conse-
guiam fazê-lo através dos capilares sanguíneos. Os capilares linfáticos que 
estão em contato próximo com as vilosidades intestinais são chamados de 
quilíferos e são aqueles que coletam as substâncias gordurosas digeridas. 
Estima-se que 10% do líquido intersticial sejam reabsorvidos pelos capi-
lares linfáticos e o restante pelos capilares venosos. (JUNQUEIRA, 2012)
Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os teci-
dos do corpo. Os capilares mais finos estão unidos em vasos linfáticos 
maiores, que terminam em duas condutas principais: o canal torácico 
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(recebe o bonito da parte inferior do corpo, do lado esquerdo da cabe-
ça, braços e partes do tórax esquerdo) e o ducto linfático. Por fim, os 
capilares linfáticos que estão em contato próximo com as vilosidades 
intestinais são chamados de quilíferos e são aqueles que coletam as 
substâncias gordurosas digeridas.
Fisiologia do Sistema Respiratório
O sistema respiratório é vital para todo ser humano. Sem isso, 
não poderíamos viver fora do útero. Vamos começar dando uma olhada 
na estrutura do sistema respiratório e como é vital para a vida. Durante 
a inalação ou exalação, o ar é aspirado para dentro ou para fora dos 
pulmões, por várias cavidades, tubos e aberturas.
Os órgãos do sistema respiratório garantem que o oxigênio 
entre em nossos corpos e que o dióxido de carbono saia de nossos 
corpos. O trato respiratório é o caminhodo ar do nariz para os pulmões. 
Está dividido em duas seções: trato respiratório superior e trato respi-
ratório inferior. Incluídos no trato respiratório superior estão as narinas, 
cavidades nasais, faringe, epiglote e laringe. O trato respiratório inferior 
é composto pela traqueia, brônquios, bronquíolos e pulmões. Conforme 
o ar se move ao longo do trato respiratório, ele é aquecido, umedecido 
e filtrado. (JUNQUEIRA, 2012)
Fisiologia do Sistema ósseo
O tecido ósseo forma a maior parte do esqueleto, a estrutura 
que sustenta nosso corpo e protege nossos órgãos e permite nossos 
movimentos. De grande robustez e leveza, o sistema ósseo é um tecido 
dinâmico, continuamente na fase de remodelação. Osteologia é a ciên-
cia que estuda a estrutura óssea, funções e patologias.
As funções básicas dos ossos e esqueleto são:
Suporte: os ossos fornecem uma estrutura de suporte rígida 
para os músculos e tecidos moles.
Proteção: os ossos formam várias cavidades que protegem os 
órgãos internos de possíveis traumas. Por exemplo, o crânio protege 
o cérebro contra o choque, e a caixa torácica, formada por costelas e 
esterno, protege os pulmões e o coração.
Movimento: graças aos músculos inseridos nos ossos através 
dos tendões e sua contração sincronizada, o movimento ocorre.
Homeostase mineral: o tecido ósseo armazena uma série de 
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minerais, especialmente cálcio e fósforo, necessários para a contração 
muscular e muitas outras funções. Quando necessário, o osso libera 
esses minerais no sangue que os distribui para outras partes do corpo.
Produção de células sanguíneas: dentro de cavidades localizadas 
em certos ossos, um tecido conjuntivo chamada medula óssea vermelha 
produz glóbulos vermelhos através do processo chamado hematopoiese.
Reserva de gordura: a medula amarela consiste principalmen-
te de adipócitos com alguns glóbulos vermelhos espalhados. É um im-
portante reserva de energia química. (JUNQUEIRA, 2012)
Fisiologia do Sistema Muscular
O sistema muscular é o sistema biológico dos seres humanos 
que produz movimento. O sistema muscular, nos vertebrados, é contro-
lado pelo sistema nervoso, embora alguns músculos, como o músculo 
cardíaco, possam ser completamente autônomos. O músculo é tecido 
contrátil e é derivado da camada mesodérmica de células germinativas 
embrionárias. Sua função é produzir força e causar movimento, seja 
locomoção ou movimento dentro dos órgãos internos. Grande parte da 
contração muscular ocorre sem o pensamento consciente e é necessá-
ria para a sobrevivência, como a contração do coração ou o peristaltis-
mo, que empurra o alimento através do sistema digestivo. A contração 
voluntária dos músculos é usada para movimentar o corpo e pode ser 
controlada com precisão, como o movimento dos dedos ou movimentos 
espessos como os do bíceps e do tríceps.
O músculo é composto de células musculares (às vezes referi-
das como "fibras musculares"). Dentro das células estão as miofibrilas; 
as miofibrilas contêm sarcômeros compostos de actina e miosina. As 
células musculares individuais são revestidas com miosina. 
As células musculares são unidas pelo endomísio em feixes 
chamados fascículos. Esses feixes são então agrupados para formar o 
músculo e são revestidos com epimísio.
Fisiologia do Sistema Digestório
De acordo com Junqueira (2012), à luz do trato digestivo age 
nas grandes moléculas de alimentos hidrolisado-as em seus monôme-
ros (subunidades). Tais monômeros passam através da camada interna, 
ou mucosa, do intestino delgado para entrar no sangue ou linfa em um 
processo chamado absorção. A digestão e absorção são alcançadas 
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graças a especializações do trato digestivo. 
Ao contrário das plantas, que podem formar moléculas orgâni-
cas a partir de compostos inorgânicos, como dióxido de carbono, água 
e amônia, os seres humanos e os animais devem obter suas moléculas 
orgânicas básicas dos alimentos. Algumas das moléculas alimentares 
ingeridas são necessárias devido ao seu valor energético (calórico) que 
é obtido pelas reações de respiração celular e usado na produção de 
ATP - e o produto é usado na síntese de tecido adicional.
Logo, quase todas as moléculas orgânicas ingeridas são se-
melhantes às moléculas que compõem os tecidos humanos. Geralmen-
te são moléculas grandes (polímeros), que são compostas de subuni-
dades (monômeros).
Fisiologia do Sistema Urinário
O sistema urinário é um grupo de órgãos do corpo responsá-
vel por filtrar o excesso de líquidos e outras substâncias da corrente 
sanguínea. As substâncias são filtradas para fora do corpo na forma de 
"urina". A urina é um fluido produzido pelos rins, coletado na bexiga e 
excretado pela uretra. A urina é usada para extrair o excesso de mine-
rais ou vitaminas, bem como as células do sangue do corpo. Os órgãos 
urinários incluem os rins, ureteres, bexiga e uretra. (JUNQUEIRA, 2012)
O sistema urinário trabalha com os outros sistemas do corpo 
para manter a homeostase. Os rins são os principais órgãos da home-
ostase, pois, mantêm o equilíbrio ácido-base e o equilíbrio salino do 
sangue. Uma das principais funções do sistema urinário é o processo 
de excreção. Excreção é o processo de eliminar os produtos residuais 
do metabolismo e outros materiais que são inúteis de um organismo. 
Logo, o sistema urinário mantém um volume apropriado de líqui-
do, regulando a quantidade de água excretada na urina. Outros aspectos 
de sua função incluem a regulação das concentrações de vários eletróli-
tos nos fluidos corporais e a manutenção do pH normal do sangue.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2019 Banca: COMPERVE Órgão: Prefeitura de Parnamirim - RN 
Prova: COMPERVE - 2019 - Prefeitura de Parnamirim - RN - Enfermeiro
Conhecer o funcionamento normal do sistema respiratório é im-
portante para a identificação das manifestações anormais e imple-
mentação do cuidado de enfermagem adequado a cada situação. 
Na função respiratória normal, segundo Craven e Hirnle (2006), 
(A) o oxigênio e o dióxido de carbono movem-se entre os alvéolos e o 
sangue por osmose, processo em que as moléculas se movimentam de 
uma área de maior pressão ou concentração para uma área de menor 
pressão ou concentração. 
(B) a defesa mais importante é a tosse forte e efetiva, uma vez que ela 
depura as vias aéreas inferiores, prevenido a formação de tampões, e 
mantém os pulmões sem infecção. 
(C) o processo de ventilação é regulado através das vias neurais, onde 
os neurônios localizados no córtex motor geram impulsos regulares que 
são transmitidos até os músculos respiratórios fazendo com que eles se 
contraiam e relaxem. 
(D) os pneumócitos tipo I, que são células removedoras de detritos, 
localizadas em nível alveolar, ajudam a diminuir o risco de infecção 
quando o indivíduo ingere bactérias e qualquer partícula que possa ter 
passado pelo revestimento mucoso.
QUESTÃO 2
Ano: 2016 Banca: CESGRANRIO Órgão: UNIRIO Prova: CESGRAN-
RIO - 2016 - UNIRIO - Fisioterapeuta
A fisiologia respiratória do recém-nascido possui características 
individuais que precisam ser conhecidas pela equipe assistencial 
hospitalar e estar inseridas nos protocolos de avaliação e inter-
venção terapêutica. Tais particularidades envolvem a mecânica 
respiratória, as capacidades pulmonares, as trocas gasosas e o 
controle da ventilação. 
Nesse contexto, as principais características da mecânica respira-
tória do neonato são 
(A) alta complacência estática pulmonar; orientação oblíqua das coste-
las; constante de tempo similar ao adulto. 
(B) alta complacência da parede torácica e maior resistência de vias 
aéreas em comparação aos valores do adulto. 
(C) alta complacência dinâmica do pulmão e baixa resistência total do 
sistema respiratório. 
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(D) baixa complacência de parede torácica e costelas alinhadas hori-
zontalmente, com composição óssea já estabelecida e analisada. 
(E) complacência e resistência com valores similares aos dos adultos 
e trabalho respiratório reduzido pela pequena quantidade de alvéolos
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: IBFC Órgão: SESACRE Prova: IBFC - 2019 - SE-
SACRE - Fisioterapeuta
A Drenagem Linfática Manual (DLM) é uma técnica de massagem fun-
damentada na anatomia e fisiologia do sistema linfático utilizada para 
drenar líquidos excedentes do espaço intersticial. Quanto ao efeito 
fisiológico deste procedimento, assinale a alternativa incorreta. 
(A) Aumenta a contração dos linfângions 
(B) Reduz a absorção de proteínas pelos capilares linfáticos 
(C) Reduz a hipertensão micro linfática 
(D) Melhora a capacidade de distensão do tecido cicatricial
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: FCM Órgão: IF Farroupilha - RS Prova: FCM - 
2016 - IF Farroupilha - RS - Docente - Estética
O texto abaixo descreve, em linhas gerais, as características do 
sistema linfático. “O sistema linfático é constituído por uma rede 
de delicados vasos que drenam o fluído intersticial, compondo 
em conjunto com artérias, veias e capilares o sistema circulatório. 
Tanto os vasos sanguíneos quanto os vasos linfáticos apresentam 
muitas similaridades relacionadas à estrutura e função.” AIRES, M. 
M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Sobre as 
funções dos vasos linfáticos, é INCORRETO armar que: 
(A) São caracterizados por uma rede de vasos em fundo cego e têm 
como função principal transportar a linfa sob baixas pressões em senti-
do unidirecional às veias do sistema circulatório. 
(B) É gerado o gradiente de pressão, quando uma pressão capilar é 
temporariamente mais baixa do que a pressão do fluido intersticial, fa-
vorecendo o influxo de fluido. 
(C) Conduzem o ultrafiltrado capilar em direção à corrente sanguínea, 
através de veias do pescoço e linfonodos, processo que completa a 
circulação extravascular de fluido e de proteínas, assegurando a ho-
meostase do volume tecidual. 
(D) Asseguram um fluxo unidirecional da linfa por meio das válvulas, 
fluxo esse que se move devido à contração rítmica de sua musculatura 
lisa e pela compressão intermitente, exercida pelos tecidos durante o 
movimento e pela pressão intratorácica negativa. 
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(E) Tem como como funções a circulação de gorduras digeridas, na for-
ma de quilomícrons, absorvidas no intestino e que são encaminhadas 
para o plasma, e a defesa do organismo humano pelo transporte de 
antígenos e de microrganismos até os linfonodos, local em que essas 
partículas são filtradas e fagocitadas. 
QUESTÃO 5
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: SEDS-TO Prova: FUNCAB - 2014 
- SEDS-TO - Assistente Socioeducativo - Técnico em Enfermagem
A função do sistema renal e urinário é fundamental para a vida. Os 
rins desempenham importantes funções, responsáveis pela homeos-
tase. Assinale a seguir a opção em que consta uma função do rim. 
(A) Produção de mediadores de coagulação sanguínea 
(B) Regulação do sistema imunológico. 
(C) Armazenamento da urina. 
(D) Regulação da pressão arterial
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
A pele, o maior órgão do corpo humano, é composta por três camadas 
superficiais perfeitamente identificadas como derme e epiderme. Nesse 
sentido, explique o que vem a ser epiderme, indicando os elementos 
que a compõe.
TREINO INÉDITO
Assunto: Glândulas Ecrinas
As Glândulas Ecrinas são existentes e abundantes em toda a su-
perfície da pele são as únicas glândulas sudoríparas verdadeiras e 
reconhecidas do corpo humano. Nesse sentido, assinale a alterna-
tiva que indica corretamente a forma de excreção do suor.
a. drenado pelo ducto das glândulas sudoríparas.
b. drenado pelo ducto das glândulas degustativas.
c. drenado pelo ducto das glândulas olfativas.
d. drenado pelo ducto das glândulas táteis.
e. N.D.A.
NA MÍDIA
AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DERMATOLÓGICAS EM PACIEN-
TES OBESOS
A obesidade é considerada grave doença crônica que vem atingindo 
proporções mundiais gerando transtornos sérios para a saúde pública. 
No Brasil, a prevalência desta doença denota aumento progressivo em 
relação ao número de pessoas com sobrepeso e/ou obesidade. Apesar 
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disso, as manifestações dermatológicas da obesidade têm sido pouco 
estudadas. Objetivo - Abordar as dermatoses que mais acometem pa-
cientes obesos e seu tratamento, principalmente na aplicação adequada 
da fisioterapia dermatofuncional. Método - Revisão da literatura, entre 
2000 e 2010, de artigos indexados nas bases Medline/Pubmed, Scielo 
e Lilacs, livros e monografias das bibliotecas da Universidade de Forta-
leza e Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil, cruzando 
os descritores obesidade, dermatose e fisioterapia. Foram reconheci-
das como mais importantes as seguintes situações patológicas: estrias, 
celulite, acanthosisnigricans, acrocórdons, flacidez, úlcera e impetigo. 
Fonte: Rosimeri da Silva Castanho MENDONÇA, GeruzaBaima de Oli-
veira RODRIGUES
Data: 2011
Leia na íntegra em: ABCD ArqBrasCirDig. ;24(1): 68-73
NA PRÁTICA
ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE
A pele é um órgão complexo composto por diversos tecidos, tipos celu-
lares e estruturas especializadas. Constitui a interface do corpo huma-
no com o meio externo, exercendo funções cruciais para a vida, como 
termorregulação, vigilância imunológica, sensibilidade e proteção do 
indivíduo contra agressões exógenas, de natureza química, física ou 
biológica, e contra a perda de água e de proteínas para o exterior.É o 
maior órgão do corpo humano e representa 15% do peso corpóreo, com 
variações estruturais ao longo de sua extensão. É composta por três 
camadas interdependentes: a epiderme, mais externa; a derme, inter-
mediária; e a hipoderme ou panículo adiposo, sobre a qual repousam 
as camadas já citadas, permitindo que a pele se movimente livremente 
sobre as estruturas mais profundas do corpo.
Fonte: Vivianne Lira da Câmara
Data: 2009
Disponível em: 
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/2054/anatomia_e_
fisiologia_da_pele.htm
PARA SABER MAIS
Filme sobre o assunto: Osmose Jones
Peça de teatro: A pele que tenho em mim
Acesse os links: https://youtu.be/wjOo9DtAVKo
https://youtu.be/iigFYu71OwI?t=1
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SEMIOLOGIA
O estudo dos sinais e sintomas das doenças humanas são fei-
tos através da A semiologia que vem do grego (semeîon, sinais + lógos, 
tratamento, estudo). A história relata que Hipócrates foi quem iniciou o 
processo de abordagem das doenças, onde desenvolveu uma série de 
teorias e práticas que foram difundidas promovendo a prática do terapeu-
ta dessa época. Esta prática consistia em uma entrevista com o paciente 
na busca de sintomas em conjunto com ausculta, apalpação e exames 
de fezes e urina (sinais) com o intuito de identificar as causas da doença 
e não apenas um problema religioso (pecado). Nesta época surgiu o ter-
mo anamnese, ana (trazer de novo) + mnesis (memória) e é responsável 
pela maior parte dos diagnósticos dentro dos consultórios nos nossos 
SEMIOLOGIA E FARMACOLOGIA
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dias. Na anamnese alguns parâmetros são avaliados para levantar as 
suspeitas sobre a possível doença do paciente, dentre eles temos:
• Exame clínico - inclui os relados do paciente e o exame físico 
para avaliação da condição e necessidade de saúde do paciente 
• Exame físico - implica inspeção, palpação, percussão, aus-
culta, olfato e uso de alguns instrumentos e aparelhossimples para ava-
liação das boas condições de vida. 
• Problema de saúde - a observação da queixa como um des-
vio da normalidade, e afeta a capacidade funcional do paciente deve ser 
considerado na abordagem 
• Sinais - podem ser analisados pelo examinador pelos méto-
dos citados acima, onde a temperatura corporal, pressão arterial, tosse, 
edema, cianose, presença de sangue na urina, entre outros sinais são 
caracterizados 
• Sintomas - São percepções do paciente relativas à condição 
de saúde anormal. Estes não podem ser mensuráveis pelo examinador 
e podem ser influenciados pelo paciente e são classificados como dor, 
indigestão, tontura, náusea, dormência e tristeza
Sinais Vitais
- Temperatura Corporal
É a diferença entre a quantidade de calor produzido durante 
processos bioquímicos no corpo e quantidade de calor perdido para o 
ambiente externo durante estes processos. A temperatura ela está em 
uma faixa normal entre 36 a 38 °C (POTTER; PERRY, 2013) e o cor-
po mantém sua normalidade através da termorregulação, mecanismos 
fisiológicos ou comportamentais que regulam o equilíbrio entre calor 
perdido e calor produzido. Essa regulação é realizada pelo hipotálamo 
que controla a temperatura corporal como um termostato quando algum 
fator afeta a temperatura corporal (POTTER; PERRY, 2013) A Idade, 
exercício, nível hormonal, ritmo circadiano, estresse e ambiente podem 
alterar a temperatura corporal promovendo a ativação do termostato 
biológico para buscar a homeostase. 
Uma desordem no termostato pode promover a produção ex-
cessiva de calor, uma condição chamada de febre, isso devido a não 
ativação de mecanismos por falha do hipotálamo resultando no aumen-
to anormal da temperatura. A febre é considerada um mecanismo de 
defesa que não traz prejuízo se a temperatura estiver dentro da faixa 
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permanecendo abaixo de 39 °C. O aumento exagerado da temperatura 
pode levar a complicações severas e até a morte. 
Quando a temperatura corporal elevada está relacionada com a 
incapacidade do organismo de promover perda de calor ou de reduzir sua 
produção, ela é classificada como Hipertermia. Esse aumento de tem-
peratura é maligna e está relacionada a uma condição hereditária com 
produção incontrolada de calor, ocorrendo quando pessoas suscetíveis 
recebem certas drogas anestésicas. Existem vários padrões de febre que 
podem ser classificados conforme a variação da temperatura corporal ao 
longo do tempo (POTTER; PERRY, 2013). Alguns desses padrões são:
1. Febre sustentada: a temperatura corporal mantém-se cons-
tante e ininterruptamente acima de 38 °C, com pouca flutuação.
2. Febre intermitente: picos de febre se intercalam com perío-
dos em que a temperatura fica em níveis usuais ou aceitáveis. A febre 
pode ocorrer uma ou mais vezes por dia, com intervalos entre as eleva-
ções da temperatura.
3. Febre remitente: a temperatura apresenta picos e quedas de 
febre, sem que ela retorne completamente ao normal
4. Febre recorrente: a febre aparece em períodos recorrentes, in-
tercalados por períodos afebris. Esses períodos com febre e sem febre 
podem ter duração variável, podendo ocorrer em ciclos de 24 horas ou em 
intervalos mais longos. A classificação correta do padrão de febre pode aju-
dar no diagnóstico e tratamento da doença que está causando a elevação 
da temperatura corporal. Por isso, é importante que o profissional de saúde 
realize uma avaliação cuidadosa da febre, observando a variação da tem-
peratura ao longo do tempo e os sintomas associados à febre.
 
Figura 1: Valores de temperatura corporal e seu significado. 
Fonte: adaptado de https://www.jornaldooeste.com.br/saude/quantos-graus-e-
-febre-e-como-medir-a-temperatura/
A perda de calor durante a exposição prolongada ao frio leva a im-
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possibilidade de produção de calor pelo organismo, causando um quadro 
de hipotermia, que pode ser classificada através da mensuração da tem-
peratura central como leve (36-34 °C), moderada (34-30 °C), acentuada (< 
30 °C) e profunda (< 20 °C) (POTTER; PERRY, 2013). Em casos de febre 
persistente ou elevada, é importante que o paciente busque atendimento 
médico para avaliação e tratamento adequados. A febre pode indicar uma 
infecção ou outra condição médica que precisa de cuidados. Além disso, é 
importante verificar se o termômetro está calibrado corretamente e se está 
limpo antes de cada uso, para evitar contaminação. 
É recomendado o uso de termômetros digitais, que são mais 
precisos e fáceis de usar do que os termômetros de mercúrio, que po-
dem ser perigosos se quebrados. Na aferição oral deve-se esperar de 
20 a 30 minutos caso o paciente fumou ou ingeridos alimentos quentes, 
ou frias para não ocorrer interferências no valor da temperatura.
Quando a aferição for à axila, o paciente deve ser protegido iso-
lando o local de aferição, orientando o paciente a ficar em decúbito dorsal 
ou sentado com o ombro liberado, sem cobertor, ou camisola. Também 
deve-se inspecionar a existência de lesões de pele ou transpiração ex-
cessiva, se houver aferir em outra região. Na aferição retal, além de pro-
teger a privacidade do paciente, o profissional deve usar luvas limpas, 
expor somente a região anal, mantendo as extremidades e as partes de 
cima do paciente, cobertas e lubrificar o termômetro de verificação.
Além das recomendações específicas para cada tipo de aferi-
ção de temperatura, é importante lembrar que a temperatura corporal 
pode ser influenciada por diversos fatores, tais como a idade, hora do 
dia, atividade física recente, nível de estresse, uso de medicamentos e 
condições médicas pré-existentes
Portanto, é importante que a aferição de temperatura seja realiza-
da considerando esses fatores, para que os resultados sejam interpretados 
corretamente. Em caso de dúvidas sobre a aferição de temperatura ou a 
interpretação dos resultados, é recomendado buscar orientação médica.
Pulso
O pulso arterial é a onda de pressão gerada pelo bombeamento 
do sangue pelo coração, que é percebida ao se palpar uma artéria em 
determinados pontos do corpo, como o pulso radial no punho, o pulso 
carotídeo no pescoço e o pulso femoral na virilha, por exemplo. Os fa-
tores como exercício; temperatura; emoções; drogas; hemorragia; mu-
danças posturais e condições pulmonares, podem influenciar a circula-
ção sanguínea e, consequentemente, a velocidade com que o sangue 
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é bombeado pelo coração e circula pelo corpo, afetando a amplitude e 
a frequência do pulso arterial. Por exemplo, durante o exercício físico, a 
frequência cardíaca e a pressão arterial aumentam, o que pode levar a 
um aumento da amplitude e da frequência do pulso. Já em situações de 
estresse ou emoções intensas, a frequência cardíaca e a pressão arterial 
podem aumentar ou diminuir, dependendo da resposta do organismo ao 
estímulo, o que também pode afetar o pulso arterial. Alterações no pulso 
arterial podem indicar distúrbios circulatórios, cardíacos ou respiratórios, 
e a avaliação do pulso é uma técnica importante para o diagnóstico e 
monitoramento dessas condições. O profissional de saúde deve estar ha-
bilitado para realizar a avaliação do pulso arterial de forma adequada e 
interpretar corretamente os resultados obtidos (POTTER; PERRY, 2013).
A pulsação é um importante indicador do funcionamento do 
sistema cardiovascular e pode fornecer informações sobre a frequên-
cia cardíaca, o ritmo e a força do coração, fornecendo informações so-
bre o volume de sangue e a função cardíaca. O pulso pode ser aferido 
nas artérias radiais, no pulso do antebraço, na lateral radial, no lado do 
polegar, poplítea, carótidas, na braquial, cubital, femoral, ulnar, tibial e 
facial. É importante lembrar que a avaliação da pulsação deveser reali-
zada em repouso, em condições de conforto, e que as variações na sua 
frequência, ritmo e amplitude podem indicar condições como arritmias 
cardíacas, hipertensão, hipotensão, entre outras.
A normosfigmia é a pulsação normal, com frequência entre 60 e 
100 batimentos por minuto em adultos, enquanto a taquisfigmia é a pul-
sação acelerada, com frequência acima de 100bpm, e a bradisfigmia é a 
pulsação lenta, com frequência abaixo de 60bpm. Já a força ou amplitude 
do pulso pode ser avaliada como forte, fraco ou ausente, e está relacio-
nada à quantidade de sangue ejetada pelo coração em cada batimento. 
 
Figura 2: Aferição de Pulso. 
Fonte: Adaptado de https://www.jornaldooeste.com.br/saude/quantos-graus-e-
-febre-e-como-medir-a-temperatura/
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Respiração
A respiração é um processo complexo que envolve a ventila-
ção, difusão e perfusão para permitir a troca gasosa entre o ar e o san-
gue nos pulmões, e entre o sangue e as células do corpo. A ventilação é 
a fase da respiração em que ocorre a movimentação de ar para dentro 
e para fora dos pulmões, e é controlada pelo diafragma e pelos mús-
culos intercostais. A difusão ocorre nos alvéolos pulmonares, onde o 
oxigênio é transferido para o sangue e o dióxido de carbono é removido 
do sangue. A perfusão envolve o transporte do sangue rico em oxigênio 
para os tecidos do corpo e a remoção do sangue rico em dióxido de car-
bono. Juntas, essas fases da respiração garantem a entrega adequada 
de oxigênio para as células e a eliminação de dióxido de carbono do 
corpo. Vários fatores podem influenciar na respiração, como a altitude, 
a temperatura, a umidade do ar, a presença de doenças pulmonares 
ou cardíacas, o uso de aparelhos de ventilação mecânica, exercício, 
dor aguda, ansiedade, tabagismo, posição corporal, medicações, lesão 
neurológica e alteração da hemoglobina entre outros. 
O sistema respiratório é essencial para a sobrevivência do 
organismo, pois permite a obtenção de oxigênio para as células e a 
eliminação do dióxido de carbono produzido pelo metabolismo celular. 
Qualquer comprometimento desse sistema pode levar a consequên-
cias graves para a saúde e, em casos extremos, até mesmo à morte. 
Por isso, é importante monitorar regularmente a respiração e buscar 
ajuda médica caso haja qualquer alteração ou sintoma preocupante. 
Naturalmente, a inspiração e a expiração se dão com a contração e o 
relaxamento do diafragma e dos músculos intercostais. Na inspiração, 
o diafragma se contrai e abaixa e as costelas se contraem e se ele-
vam, aumentando a caixa torácica, diminui a pressão interna forçando 
a entrada do ar nos pulmões. Na expiração, a musculatura relaxa e o 
diafragma se eleva e as costelas abaixam, promovendo a diminuição do 
volume da caixa torácica, resultando no aumento da pressão interna, 
levando a saída do ar. (Fig. 1).
 
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Figura 3: Mecânica Respiratória: Inspiração e Expiração. 
Fonte: Adaptado de http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/358/2019/10/Fi-
siologia-do-respirat%C3%B3rio.pdf
Os padrões respiratórios citados abaixo são classificados por 
Potter e Perry (2013) e é importante lembrar que cada padrão pode 
estar relacionado a diferentes condições e patologias, sendo importante 
avaliar cuidadosamente cada caso individualmente.
• A eupneia é considerada a respiração normal, com uma fre-
quência respiratória que varia de 12 a 20 respirações por minuto. É 
um padrão respiratório regular e adequado para manter a troca gasosa 
adequada entre o ar e o sangue nos pulmões.
• A Bradipneia é um termo médico que se refere a uma frequ-
ência respiratória anormalmente lenta, geralmente abaixo de 12 res-
pirações por minuto em adultos. No entanto, em algumas fontes, uma 
frequência respiratória de 20 respirações por minuto pode ser conside-
rada bradipneia, dependendo do contexto clínico. Pode ser causada por 
várias condições médicas, incluindo lesão cerebral traumática, doenças 
neuromusculares, hipotireoidismo, uso de narcóticos e sedativos, into-
xicação por drogas ou distúrbios metabólicos, entre outras causas. Ela 
pode ser considerada um sinal de que o cérebro não está recebendo 
oxigênio suficiente e pode levar à hipóxia cerebral e outras complica-
ções se não for tratada adequadamente. O tratamento dependerá da 
causa subjacente da Bradipneia e pode incluir medicamentos, oxigeno-
terapia e outras intervenções médicas.
• A Hiperpneia é um termo médico que descreve uma respiração 
profunda e rápida, com um aumento na frequência respiratória em relação 
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ao estado de repouso normal. Em geral, a hiperpneia ocorre durante ativi-
dades físicas intensas, como exercícios aeróbicos, quando o corpo precisa 
de mais oxigênio para suprir as demandas metabólicas. Durante a Hiperp-
neia, a frequência respiratória pode aumentar para mais de 20 respirações 
por minuto e a profundidade da respiração também pode aumentar. Esse 
tipo de respiração é uma resposta normal do corpo durante o exercício fí-
sico, que ajuda a aumentar o suprimento de oxigênio e a eliminar o dióxido 
de carbono produzido pelos músculos em atividade. No entanto, a Hiperp-
neia também pode ocorrer em condições patológicas, como em casos de 
doenças pulmonares ou cardíacas que dificultam a respiração e aumentam 
a necessidade de oxigênio do corpo. Em casos de Hiperpneia patológica, o 
tratamento dependerá da causa subjacente e pode incluir medicamentos, 
oxigenoterapia e outras intervenções médicas.
• A Apneia é um termo médico que se refere à interrupção tem-
porária da respiração, que pode ocorrer por vários segundos ou até mes-
mo minutos. Durante a Apneia, a pessoa para de respirar completamente 
e não há fluxo de ar nos pulmões. Essas paradas respiratórias podem ser 
causadas por diversos fatores, incluindo distúrbios do sono, obstrução 
das vias aéreas superiores, doenças pulmonares, condições neurológi-
cas e uso de sedativos ou narcóticos. A Apneia do sono é um dos tipos 
mais comuns de Apneia, em que as paradas respiratórias ocorrem du-
rante o sono, geralmente devido à obstrução das vias aéreas superiores. 
Essa condição pode levar a uma diminuição da oxigenação do sangue, 
despertares frequentes durante a noite, sonolência diurna excessiva, irri-
tabilidade e outros sintomas. A Apneia persistente pode levar a um retar-
do respiratório, o que significa que o corpo não está recebendo oxigênio 
suficiente e pode levar a complicações graves, como danos cerebrais, 
arritmias cardíacas e outras complicações O tratamento da Apneia de-
pende da causa subjacente e pode incluir mudanças no estilo de vida, 
como perda de peso, evitar álcool e sedativos, terapia com aparelhos res-
piratórios, cirurgia e outros tratamentos médicos. É importante consultar 
um médico se você suspeitar que tem Apneia ou se apresentar sintomas 
como ronco alto durante o sono, sonolência diurna excessiva, dores de 
cabeça matinais e outros sintomas relacionados a respiração.
• A Hiperventilação é um termo médico que se refere a uma respi-
ração rápida e profunda, que pode levar a um aumento na quantidade de 
oxigênio e diminuição do dióxido de carbono no sangue. Durante a Hiper-
ventilação, a frequência e a profundidade da respiração aumentam, e a 
pessoa pode sentir que não está respirando o suficiente ou que está com 
falta de ar. La pode ser causada por diversos fatores, incluindo estresse 
emocional, ansiedade, medo, dor, exercício físico intenso, febre, altitudes 
elevadas, distúrbios metabólicos, entre outras causas. Os sintomas mais 
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comuns da Hiperventilação incluem tontura, dormência e formigamento 
nas mãos e nos pés, sensação de falta de ar, sudorese, palpitaçõese 
ansiedade. Em casos mais graves, a Hiperventilação pode levar a perda 
de consciência e convulsões. O tratamento da Hiperventilação depende 
da causa subjacente e pode incluir técnicas de respiração para controlar 
a frequência e a profundidade da respiração, terapia cognitivo-compor-
tamental para controlar a ansiedade e outras intervenções médicas. Em 
casos graves, pode ser necessária a administração de oxigênio e outros 
tratamentos médicos para corrigir a alteração na concentração de gases 
no sangue. É importante procurar um médico se você suspeitar que está 
hiperventilando ou se apresentar sintomas relacionados à respiração. 
• A Hipoventilação é um termo médico que se refere a uma respi-
ração anormalmente lenta e superficial, que pode levar a uma diminuição 
da quantidade de oxigênio e um aumento do dióxido de carbono no san-
gue. Durante a Hipoventilação, a frequência respiratória é anormalmente 
lenta e a profundidade da respiração está deprimida, o que significa que a 
pessoa não está respirando o suficiente para suprir as necessidades me-
tabólicas do corpo. Ela pode ser causada por diversos fatores, incluindo 
obstrução das vias aéreas, lesões no cérebro ou na medula espinhal, do-
enças neuromusculares, doenças pulmonares crônicas, uso de sedativos 
ou narcóticos e outras condições. Os sintomas mais comuns da incluem 
sonolência diurna excessiva, fadiga, falta de ar, dores de cabeça, confu-
são, alterações do humor e outros sintomas relacionados à respiração. 
O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir tratamentos 
médicos específicos, como a administração de oxigênio ou ventilação 
mecânica, terapia respiratória e outras intervenções médicas. Em alguns 
casos, mudanças no estilo de vida, como a perda de peso e a interrupção 
relacionados à respiração ou se tiver dificuldade do uso de sedativos, po-
dem ajudar a melhorar os sintomas. É importante procurar um médico se 
você suspeitar que está apresentando sintomas para respirar.
Respiração de Kussmaul: anormalmente profunda, regular e 
de alta frequência; 
Respiração de Biot: anormalmente superficial para duas ou 
três respirações seguidas de um período irregular de apneia.
Respiração de Cheyne-Stokes: frequência e profundidade são 
irregulares, caracterizada pela alternância entre períodos de apneia e 
hipoventilação. O clico começa com respiração lenta e superficial que 
aumenta gradualmente a frequência e a profundidade anormais. O pa-
drão se reverte, a respiração se torna lenta e superficial, chegando a 
uma apneia antes do recomeço da respiração.
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Pressão Arterial (PA)
É a força exercida pelo sangue sobre a parede de uma artéria 
impulsionado pela pressão do coração. Existem dois tipos de pressão 
arterial, sendo uma medida pressão sistólica o pico máximo de pressão 
quando o sangue é ejetado e a pressão diastólica quando os ventrículos 
relaxam, e o sangue que permanece nas artérias exerce uma pressão mí-
nima. A diferença entre as pressões sistólica e diastólica é a pressão de 
pulso e a unidade padrão para medir a PA é dada em milímetros de mer-
cúrio (mmHg). Aferir a pressão arterial (PA) é um procedimento relativa-
mente simples e pode ser realizado por profissionais de saúde treinados.
Existem duas técnicas principais para medir a PA: a técnica aus-
cultatória e a técnica oscilométrica. Na técnica auscultatória, um esfigmo-
manômetro é usado para medir a PA. O esfigmomanômetro é um disposi-
tivo que consiste em um manguito inflável, um medidor de pressão (coluna 
de mercúrio ou aneroide) e um estetoscópio. Durante o procedimento, o 
manguito é inflado e, em seguida, lentamente esvaziado enquanto o profis-
sional de saúde ouve os sons da artéria braquial com o estetoscópio.
A pressão sistólica é determinada pelo primeiro som que é 
ouvido, enquanto a pressão diastólica é determinada pelo último som 
que é ouvido. Na técnica oscilométrica, a PA é medida por um aparelho 
semiautomático digital de braço. O dispositivo infla o manguito auto-
maticamente e usa sensores para detectar as oscilações de pressão 
causadas pelo fluxo sanguíneo. Com base nessas oscilações, o dispo-
sitivo calcula a pressão arterial. Ambas as técnicas requerem um equi-
pamento devidamente calibrado e validado para garantir a precisão das 
medições. Além disso, é importante seguir as instruções do fabricante e 
a técnica adequada para obter resultados precisos e confiáveis.
A PA é influenciada por vários fatores e alterações na sua medi-
ção podem indicar riscos para a saúde. Algumas das principais causas 
que afetam a PA incluem: 
• Idade: A pressão arterial tende a aumentar com a idade
• Estresse: O estresse emocional pode levar a um aumento 
temporário na pressão arterial
• Etnia: A hipertensão é mais comum em pessoas negras do 
que em pessoas de outras etnias
• Sexo: A hipertensão é mais comum em homens do que em 
mulheres, até que as mulheres atinjam a menopausa, quando há um 
aumento no risco de hipertensão
• Ritmo circadiano: A pressão arterial pode variar ao longo do 
dia e da noite, com níveis mais baixos durante o sono e mais altos du-
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rante a vigília
• Medicações: Algumas medicações podem aumentar a pres-
são arterial, enquanto outras podem diminui-la
• Atividade: A prática regular de exercícios físicos pode ajudar 
a reduzir a pressão arterial
• Peso: A obesidade é um fator de risco para a hipertensão
• Tabagismo: Fumar pode aumentar temporariamente a pressão
A hipertensão é uma condição médica comum, que ocorre 
quando a pressão arterial está persistentemente elevada acima dos ní-
veis normais. Muitas vezes, a hipertensão é assintomática, mas pode 
aumentar o risco de complicações graves, incluindo acidente vascular 
encefálico, doença renal e infarto agudo do miocárdio. É importante fa-
zer medições regulares da PA e procurar tratamento médico adequado 
para controlar a hipertensão e reduzir o risco de complicações.
Quando a PA sistólica cai para 90 mmHg ou menos ocorre hi-
potensão, uma condição que está associada à doença. Outro de queda 
da PA é a hipotensão ortostática ou postural ocorre quando uma pessoa 
normotensa apresenta sintomas e pressão baixa ao se mover para uma 
posição mais elevada. A tabela abaixo mostra as faixas de PA saudáveis 
e não saudáveis. 
Quadro 1 - Faixas de pressão arterial saudável e não saudável.
Fonte: Adaptado de https://drleonardoalves.com.br/qual-a-pressao-arterial-
-normal/
Técnica de Aferição de PA
Para a aferição da PA o manguito deve ser posicionado de 2 a 
3 dedos acima da fossa cubital (Fig. 4A), com uma mão segure a bom-
binha para inflar e com a outra pressione a arterial radial e posicione o 
estetoscópio, depois infle até que não possa sentir mais os batimentos 
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devido à pressão da braçadeira que será tão grande que ocluirá o vaso 
sanguíneo não permitindo que passe sangue (Fig. 4B). Então abra com 
cautela a válvula, desinflando aos poucos a braçadeira, assim que a 
força de contração do coração vencer a pressão da braçadeira será 
escutado o primeiro batimento conhecido como som de Korotkoff, ge-
rado pelo fluxo sanguíneo pulsátil na artéria comprimida, e olhe no ma-
nômetro o valor e anote, pois, essa é o valor da PA sistólica. Continue 
desinflando devagar e ao som do último batimento teremos o valor da 
PA diastólica (Fig. 4C).
Figura 4: Aferição de PA. Pressão no manguito > 120 mmHg (A). Abertura da 
válvula com diminuição da pressão no manguito (entre 80 e 120 mmHg) (B).
Pressão no manguito inferior a 80 mmHg (C).
Fonte: Adaptado de: https://www.academiaevidence.com.br/post/voc%C3%A-
A-sabe-verificar---aferir-a-press%C3%A3o-arterial
Sintomas:
Semiologia da Dor
A semiologia da dor é um ramo da medicina que se dedica ao 
estudo e à compreensão da dor,sua natureza, causas, localização e 
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intensidade. A dor é uma sensação desagradável que pode ser aguda, 
crônica, de curta ou longa duração, localizada em uma região específica 
ou disseminada por todo o corpo. A avaliação da dor é realizada com 
base em várias características, incluindo a localização, a intensidade, a 
duração, a qualidade e a relação temporal com outros eventos. A loca-
lização da dor é importante para identificar a causa subjacente da dor, 
enquanto a intensidade é medida com escalas de dor, como a escala vi-
sual analógica (EVA) ou a escala numérica. A duração da dor é avaliada 
em termos de tempo, podendo ser aguda (de curta duração) ou crônica 
(de longa duração). A qualidade da dor é uma das características mais 
importantes na semiologia da dor, pois pode fornecer pistas sobre a 
causa subjacente da dor. A dor pode ser descrita como aguda, latejante, 
pulsátil, queimação, choque elétrico, surda, entre outras sensações.
A relação temporal com outros eventos, como o movimento, o 
repouso, a alimentação ou o sono, também pode ser relevante na ava-
liação da dor. Existem diferentes tipos de dor, incluindo a dor somática 
superficial, a dor somática profunda, a dor visceral e a dor neuropática, 
cada uma com suas características próprias. O diagnóstico preciso da 
causa subjacente da dor é essencial para o tratamento eficaz da dor, 
que pode envolver medicação, fisioterapia, intervenções cirúrgicas ou 
outras abordagens terapêuticas. A semiologia da dor é uma ferramenta 
importante para identificar e avaliar a dor, ajudando os profissionais de 
saúde a fornecer o tratamento adequado para cada paciente. 
Tipos de Dores
A dor somática superficial é uma dor que se origina na pele e 
nos tecidos superficiais do corpo, como músculos, tendões e ligamen-
tos. Ela ocorre devido à estimulação de nociceptores presentes no te-
gumento (pele) e nas estruturas mais superficiais do corpo, e apresenta 
uma qualidade bem distinta, sendo bem localizada e variável em inten-
sidade conforme o estímulo aplicado. Os nociceptores são receptores 
sensoriais especializados em detectar estímulos dolorosos, como pres-
são, temperatura elevada ou baixa, além de substâncias químicas libe-
radas por células inflamadas. Quando esses nociceptores são estimula-
dos, sinais são transmitidos ao sistema nervoso central, que interpreta 
essa informação como dor A dor somática superficial pode ser causada 
por lesões na pele, como cortes, queimaduras e abrasões, além de le-
sões nos tecidos subcutâneos, como contusões e hematomas. Ela pode 
ser descrita pelos pacientes como uma dor aguda, pontual e bem loca-
lizada, com sensação de ardência ou picada. A intensidade da dor pode 
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variar segundo a gravidade da lesão ou a intensidade do estímulo. O 
diagnóstico da dor somática superficial é feito mediante uma avaliação 
clínica cuidadosa, incluindo história clínica detalhada e exame físico. O 
tratamento pode incluir o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, além 
de medidas de cuidados locais, como curativos e compressas. Em ca-
sos mais graves, pode ser necessária a realização de procedimentos 
cirúrgicos para correção da lesão ou reparo do tecido danificado
A dor somática profunda é uma dor que resulta da estimulação 
dos nociceptores presentes em músculos, fáscias, tendões, ligamentos 
e articulações. Essa dor é mais difusa do que a dor somática superficial, 
e sua localização pode ser imprecisa. A intensidade da dor é proporcio-
nal à do estímulo causal e pode ser leve a moderada. Os nociceptores 
dos músculos, fáscias, tendões, ligamentos e articulações são sensíveis 
à pressão, estiramento, deformação ou inflamação dessas estruturas. 
Quando esses nociceptores são estimulados, a informação é transmitida 
ao sistema nervoso central, que interpreta essa informação como dor A 
dor somática profunda é comum em lesões musculoesqueléticas, como 
entorses, lesões por esforço repetitivo (LER), artrites e tendinites. Ela pode 
ser descrita como uma dor difusa, mal localizada, que pode ser agravada 
por movimentos ou esforços físicos. A intensidade da dor é proporcional à 
do estímulo causal, podendo ser leve a moderada. O diagnóstico da dor 
somática profunda é feito por meio de uma avaliação clínica cuidadosa, 
incluindo história clínica detalhada e exame físico. Pode ser necessária 
a realização de exames de imagem, como radiografias, tomografias ou 
ressonância magnética, para avaliar a extensão da lesão. O tratamento 
pode incluir o uso de analgésicos, anti-inflamatórios e fisioterapia, além 
de medidas de cuidados locais, como repouso e compressas. Em casos 
mais graves, pode ser necessária a realização de procedimentos cirúrgi-
cos para correção da lesão ou reparo do tecido danificado.
A dor visceral é uma dor profunda, difusa e de difícil localização, 
descrita como um dolorimento ou dor surda. A verdadeira dor visceral tem 
tendência a se localizar próximo ao órgão afetado, podendo ser maciço 
ou não-obstrutivo, resultando em dor surda, ou obstrutivo, resultando em 
cólica. A dor visceral pode ser decorrente de uma variedade de condições, 
como doenças inflamatórias, infecciosas, neoplásicas ou traumática. Por 
outro lado, a dor referida é uma sensação dolorosa superficial localizada a 
distância da estrutura profunda afetada, mas que está relacionada a essa 
estrutura. Um exemplo é a dor no braço esquerdo durante um infarto do 
miocárdio, que ocorre devido à referência da dor do coração para os ner-
vos que inervam o braço. Outro exemplo é a dor epigástrica em um caso de 
apendicite, que pode ocorrer devido à referência da dor do apêndice para 
os nervos que inervam a parede abdominal. O diagnóstico da dor visceral 
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é desafiador, pois a dor muitas vezes é difusa e de difícil localização. O 
exame físico e os testes laboratoriais muitas vezes são inespecíficos, e a 
avaliação por imagem pode ser necessária para identificar a causa da dor. 
O tratamento depende da causa subjacente da dor, podendo incluir medi-
camentos para alívio da dor, terapia nutricional, intervenções cirúrgicas ou 
outras abordagens terapêuticas específicas para a causa da dor.
A dor irradiada é uma dor sentida em uma área distante de sua 
origem, mas que está relacionada à estimulação de uma raiz nervosa 
que inerva tanto a estrutura de origem da dor quanto as áreas para as 
quais a dor se irradia. Essa dor pode ser desencadeada por uma varie-
dade de condições, como hérnia de disco, estenose vertebral, fibrose e 
inflamação dos tecidos adjacentes, entre outras. Um exemplo de dor ir-
radiada é a dor ciática, que é uma dor que se origina na região lombar ou 
sacral e se irradia ao longo do nervo ciático até a perna. Essa dor pode 
ser causada por uma hérnia de disco ou uma estenose vertebral, que 
pressiona a raiz nervosa que inerva o nervo ciático. Outro exemplo de 
dor irradiada é a dor no ombro sentida em um paciente com um ataque 
cardíaco, que pode ocorrer devido à referência da dor do coração para 
os nervos que inervam o ombro. O diagnóstico da dor irradiada pode 
ser desafiador, pois a dor muitas vezes é sentida em uma área distante 
de sua origem. O exame físico, os testes laboratoriais e a avaliação por 
imagem podem ser necessários para identificar a causa subjacente da 
dor. O tratamento depende da causa subjacente da dor e pode incluir 
medicamentos para alívio da dor, fisioterapia, injeções de anestésicos 
ou outras abordagens terapêuticas específicas para a causa da dor. 
A localização da dor também é um aspecto importante a ser 
considerado na semiologia da dor. Ela pode ser classificada como: 
• Dor localizada: confinada a uma área específica do corpo
• Dor regional: envolvendo áreas adjacentes, como dor em um 
membroou quadrante do abdome.
• Dor difusa: envolvendo várias áreas do corpo.
Além disso, a qualidade da dor pode ser descrita usando dife-
rentes termos, com aguda, maçante, ardor, esfaqueamento, latente, etc. 
Esta informação pode servir para identificar a causa subjacente da dor 
e selecionar as opções de tratamento adequadas.
A dor pode ser mensurada da seguinte forma: 
A escala visual é um método comum para avaliar a intensidade 
da dor, graduada de 0 a 10, onde 0 representa ausência de dor e 10 
representa dor extrema. O paciente é convidado a selecionar um núme-
ro na escala que melhor representa a intensidade da dor no momento. 
Isso ajuda o profissional de saúde a avaliar a eficácia do tratamento e 
monitorar a dor ao longo do tempo.
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Figura 5: Mensuração Da Dor. 
Fonte: Adaptado de https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/a-dor-
-sinais-vitais/
A duração da dor é uma predição da possível data de início 
da dor, por exemplo: dor constante ocorre entre o início e a anamnese, 
a dor cíclica mostra a data e o período de cada episódio de dor, a dor 
intermitente demonstra a média de crises e dias de dores. Outra forma 
de avaliar a dor é observando sua evolução, pois vai revelar como a dor 
evoluiu desde o início até a anamnese, analisando como se instalou, 
se foi súbito ou insidioso. Pode ser também avaliar a dor relacionan-
do-a com funções orgânicas, verificando localização da dor e órgãos 
que estão na mesma área, sendo a dor bem acentuada pelo excesso 
funcional da estrutura. Pode se ter também fatores agravantes que de-
sencadeiam a dor e os atenuantes que a alivia, além de outras manifes-
tações concomitantes que pode induzir sudorese, palidez, taquicardia, 
hipertensão quando a dor é a dor aguda e nociceptiva.
Semiologia do Edema
A semiologia do edema permite que o profissional de saúde faça 
uma avaliação detalhada do edema, permitindo a distinção entre edemas 
localizados e generalizados, bem como a avaliação da intensidade do 
edema. Uma das técnicas utilizadas para avaliar a intensidade do edema 
é a compressão do tecido com a polpa digital do polegar ou indicador. Ao 
comprimir firmemente o local avaliado, retira-se o dedo e observa-se se 
ocorre a formação de uma depressão no local, como uma fóvea. Se hou-
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ver essa formação de fóvea, o sinal é positivo para a presença de edema 
A presença e intensidade do edema pode ser indicativa de diversas con-
dições de saúde, como problemas circulatórios, insuficiência cardíaca, in-
suficiência renal, distúrbios hormonais, doenças hepáticas, entre outras. 
A avaliação cuidadosa do edema é fundamental para um diagnóstico pre-
ciso e para a escolha do tratamento mais adequado para cada paciente.
Figura 6: técnica de verificação da intensidade do edema. 
Fonte: Adaptado de https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/colunistas/leo-
nardo-bez/2020/10/28/noticias-saude,264172/edema-em-membros-inferiores-
-o-que-significa.shtml
A medição do peso e do perímetro da região edemaciada tam-
bém são métodos úteis para avaliar a saúde de um paciente e monitorar 
a progressão de uma condição de edema. O peso pode ser uma medida 
útil para monitorar o excesso de líquidos no corpo, o que pode ser um 
sintoma de edema. O profissional de saúde pode pedir ao paciente que 
pese diariamente para monitorar as mudanças de peso ao longo do 
tempo. Isso pode ajudar a identificar a retenção de líquidos e determinar 
a eficácia do treinamento. Além disso, a medição do perímetro da região 
edemaciada pode ajudar a avaliar a gravidade e a extensão do edema 
em um paciente. A medida do perímetro pode servir para monitorar a 
resposta ao tratamento e para determinar a eficácia de diferentes abor-
dagens terapêutica. No entanto, é importante lembrar que a avaliação e 
o monitoramento do edema devem ser realizados por um profissional de 
saúde treinado e com experiência na avaliação de condições de edema. 
A interpretação dos resultados deve ser feita com base na história clíni-
ca do paciente e em outras informações relevantes.
A consistência é uma característica que descreve a firmeza ou 
a maciez de uma estrutura, como um tecido ou órgão, quando examina-
do através do toque. A consistência pode variar dependendo da causa 
subjacente da condição que afeta o tecido em questão. Com base na 
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descrição fornecida na pergunta, a consistência é caracterizada em: 
• Edema mole: caracterizado por ser facilmente depressível, o 
edema mole é causado pela acumulação de líquido no tecido subcutâ-
neo, resultando em inchaço. Esse tipo de edema é geralmente tempo-
rário e pode ser causado por uma variedade de fatores, como lesões, 
inflamação ou problemas circulatórios.
• Edema duro: este tipo de edema é caracterizado pela consis-
tência firme e incompressível, e pode ser causado por uma variedade de 
fatores, incluindo obstrução da circulação linfática, fibrose pós-radiotera-
pia, esvaziamento ganglionar, filariose e erisipela. Esse tipo de edema 
pode levar à hiperplasia cutânea regional e à formação de elefantíase em 
alguns casos. É importante lembrar que outros fatores também podem 
influenciar a consistência de um tecido ou órgão, como a densidade, elas-
ticidade e textura. A avaliação da consistência pode fornecer informações 
valiosas para o diagnóstico e tratamento de várias condições médicas.
A elasticidade da pele é uma propriedade importante que pode 
ser avaliada através do toque e da observação. Quando a pele é com-
primida, ela deve voltar rapidamente à sua forma original se tiver boa 
elasticidade. Se a pele demorar a voltar à sua posição normal, isso pode 
indicar uma perda de elasticidade. Ela pode ser afetada por uma varie-
dade de fatores, incluindo idade, exposição ao sol, fatores genéticos, 
nutrição e hidratação inadequadas, além de certas doenças de pele. A 
perda de elasticidade da pele pode levar a rugas, flacidez e outras mu-
danças na aparência da pele A avaliação da elasticidade da pele pode 
servir para determinar a saúde geral da pele e fornecer informações 
para o diagnóstico e tratamento de condições de pele.
A medição da temperatura da pele adjacente pode ser útil na 
avaliação de condições médicas, incluindo edema. Para medir a tem-
peratura da pele adjacente, o profissional de saúde pode usar o dorso 
dos dedos ou as costas das mãos e comparar a temperatura com a 
pele da região homóloga. A temperatura normal da pele é de cerca de 
32 a 35 graus Celsius. A temperatura quente da pele adjacente pode 
indicar edema inflamatório, que é uma resposta do sistema imunológico 
a uma lesão ou infecção. A temperatura quente pode ser causada pela 
inflamação dos tecidos, o que pode levar à acumulação de líquido e 
aumento da temperatura da pele. Por outro lado, a temperatura fria da 
pele adjacente pode indicar comprometimento da irrigação sanguínea 
da área. Isso pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo 
doenças vasculares, obstrução arterial ou lesões. A falta de fluxo san-
guíneo adequado para a área pode levar à diminuição da temperatura 
da pele. É importante lembrar que a avaliação da temperatura da pele 
adjacente é apenas um aspecto da avaliação geral de um paciente e 
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deve ser interpretada em conjunto com outros sinais e sintomas clíni-
cos. A interpretação dos resultados da medição da temperatura da pele 
adjacente deve ser realizada por um profissional de saúde treinado e 
com experiência na avaliação de condições de pele.
A sensibilidade é um importante aspecto da avaliação do ede-
ma. A compressão da pele pode causar dor em algumas situações, 
como quando o edema está associado a processos inflamatórios. Por 
outro lado, em outroscasos, a compressão da pele pode não causar 
dor. Além disso, outras alterações podem ocorrer com o edema, incluin-
do mudanças na cor da pele adjacente. A palidez pode ocorrer quando 
o edema está associado a distúrbios de irrigação sanguínea. A cianose 
pode ocorrer quando há uma perturbação venosa local. A vermelhidão 
pode ocorrer em casos de processos inflamatórios. A textura e espessu-
ra da pele adjacente também podem mudar em função do edema. Por 
exemplo, a pele pode se apresentar lisa e brilhante em casos de edema 
recente e intenso. A pele pode se tornar espessa em casos de edema 
de longa duração. A pele pode ficar enrugada em casos de edema sen-
do eliminado. Odas essas alterações podem ser úteis na avaliação do 
edema e na determinação do tratamento mais adequado. É importante 
lembrar que a avaliação do edema deve ser realizada por um profissio-
nal de saúde treinado e com experiência na avaliação de condições de 
pele. A interpretação dos resultados deve ser feita com base na história 
clínica do paciente e em outras informações relevantes.
Figura 7: Tipos de Edema: leve, moderado e severo.
Fonte: Adaptado de https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/colunistas/leo-
nardo-bez/2020/10/28/noticias-saude,264172/edema-em-membros-inferiores-
-o-que-significa.shtml
A propedêutica e semiologia são áreas da medicina que se de-
dicam ao estudo dos métodos e técnicas utilizados na avaliação dos pa-
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cientes, incluindo a coleta de dados da anamnese e do exame físico. O 
objetivo é obter informações relevantes sobre a saúde do paciente, bus-
cando sinais e sintomas que possam ajudar a compreender a gênese 
da doença. A anamnese é a primeira etapa da avaliação do paciente e 
consiste em uma entrevista detalhada visando obter informações sobre 
a história clínica do paciente, incluindo informações sobre os sintomas 
e a evolução da doença. O exame físico é a segunda etapa e envolve a 
realização de uma avaliação cuidadosa do corpo do paciente, incluindo 
a avaliação de sinais como a temperatura, a presença de edema, a sen-
sibilidade, a cor da pele e a textura e espessura da pele, entre outros. 
A propedêutica e semiologia são importantes ferramentas para ajudar 
os profissionais de saúde a coletar dados precisos e confiáveis sobre a 
saúde do paciente, permitindo um diagnóstico preciso e um tratamento 
mais eficaz. O uso adequado dessas técnicas pode fazer a diferença na 
identificação e tratamento de diversas condições de saúde.
FARMACOLOGIA
A farmacologia é a ciência que estuda a natureza e as proprie-
dades dos fármacos e principalmente ação dos medicamentos dentro 
do organismo, é derivada da palavra grega pharmakon, com vários sig-
nificados desde uma substância de uso terapêutico ou como veneno. 
Ela possibilita os conhecimentos necessários para o profissional de saú-
de, pois, consiste no estudo da farmacodinâmica e farmacocinética das 
moléculas dentro dos sistemas biológicos, através da influência dessas 
drogas em constituintes das células. Sua Utilização é realizada para:
• Profilaxia: A doença pode ser prevenida por ação de medica-
mentos como as vacinas podem atuar na prevenção de doenças. 
• Terapêutico: para promover ação curativa através do uso de 
medicamentos. Exemplo: Os antibióticos 
• Paliativo: os sinais e sintomas da doença podem ser dimi-
nuídos com o uso de medicamento, mas estes não promovem a cura. 
Exemplo: Os anti-hipertensivos diminuem a pressão arterial, os antitér-
micos e analgésicos diminuem a febre e a dor
• Diagnóstico: elucidação de doenças através de exames radio-
gráficos, onde medicamentos auxiliam na visualização dos sítios das do-
enças. Exemplo: Os contrastes auxiliam em diagnósticos de patologias.
A farmacocinética é o caminho percorrido pelo medicamento 
no organismo do paciente desde a administração até a excreção (absor-
ção, distribuição, biotransformação e excreção) podendo ocorrer todas 
as etapas simultaneamente. Já a farmacodinâmica está relacionada 
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com o estudo das alterações bioquímicas ou fisiológicas provocadas 
pela droga no organismo, ao nível celular, nas interações desta com 
proteínas, enzimas ou receptores-alvo. Na farmacodinâmica podemos 
avaliar a dose-efeito do medicamento, fatores que afetam a dosagem 
como: idade, sexo, condições do paciente, fatores psicológicos, tem-
peratura, método de administração, fatores genéticos e peso corporal.
A farmacologia importantíssima para todos os profissionais da 
área da saúde, pois permite a compreensão de uma série de funções e que, 
entre elas, possui um grande foco em uma das ferramentas mais importan-
tes para intervenções de saúde: o medicamento. Uma grande preocupa-
ção dentro da área da saúde é o uso indiscriminado dos medicamentos 
sem uma boa orientação sobre os efeitos prejudiciais dos medicamentos 
usados de forma inadequada e sem necessidade. Por isso o treinamento 
do profissional sobre o aconselhamento farmacológico e conhecimento da 
condição de saúde do paciente (sinais e sintomas) é extremamente impor-
tante. Sendo assim, a semiologia farmacológica permite uma abrangência 
maior de contato entre o profissional e o paciente (SOARES, 2014)
SEMIOLOGIA FARMACÊUTICA
A semiologia farmacêutica é a aplicação dos conhecimentos pre-
viamente adquiridos, no qual o farmacêutico como profissional da saúde 
utiliza a fim de resolver distúrbios menores relacionados à farmacoterapia 
(SANTOS, 2014). Em vista da importância da semiologia farmacêutica e 
de seu pouco conhecimento e aplicação, foi realizada uma revisão, com o 
objetivo de identificar estudos de semiologia farmacêutica, a oferta desta 
disciplina nas Instituições de ensino superior tanto públicas quanto priva-
das e os sintomas que incitam à população à prática da automedicação.
Semiologia e Semiotécnica envolvem o estudo e a investiga-
ção dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente e avaliado clini-
camente, bem como também a metodização das ações que sucedem 
ao exame físico – a semiologia, sendo que ambos há o envolvimento 
das habilidades necessárias para o cuidado de uma grande variedade 
de pacientes, em bom estado de saúde e daqueles com doenças bran-
das e crônicas; buscando satisfazer as necessidades básicas do indi-
víduo. Essa prática profissional tem como base na investigação clínica 
por meio dos métodos propedêuticos clássicos que não deve ser con-
fundida com diagnóstico, que é uma atividade realizada pelo médico, 
mas como uma nova ferramenta na dispensação ativa de medicamen-
tos de venda livre (FARIAS et al., 2012; ALVES et al., 2012). 
A atenção Farmacêutica tornou-se um componente importante 
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da prática mundial nas áreas da saúde que utilizam componentes far-
macêuticos para tratamento. A expansão das atividades e os serviços 
pertinentes ao acompanhamento e controle da farmacoterapia ressaltam 
a responsabilidade do profissional em aperfeiçoar a segurança e efeti-
vidade no processo de utilização dos medicamentos (MESSIAS, 2015).
A Farmacologia na Estética é fundamental para o entendimen-
to do preparo dos fármacos e injeções nos procedimentos estéticos, 
para que os resultados sejam efetivos e não ocorra nenhum tipo de 
resultado indesejado. É extremamente importante que a avaliação do 
quadro de cada paciente seja realizada de forma adequada e de acordo 
com o que ele precisa. Por isso é imprescindível a qualificação técnica, 
científica e profissional para identificar as disfunções estéticas faciais, 
corporais, capilares e de demais anexos cutâneos, bem como para utili-
zar as técnicas e recursos terapêuticos previstos na legislação vigente.
SEMIOLOGIA ESTÉTICA
Para um correto atendimento ao cliente é necessário fazer ava-
liações relacionados as disfunções estéticas ou ao desejo docliente 
quanto a sua estética corporal. Por isso deve-se realizar uma anamnese 
e uma avaliação corporal nesse cliente para ter subsídios para a realiza-
ção dos procedimentos estéticos corretos, e individualizando seu trata-
mento, evitando assim riscos no decorrer do tratamento. A anamnese é 
importante realizar certificar que o cliente está apto a receber qualquer 
tipo de tratamento, verificar o tipo de tratamento mais indicado, a área a 
ser tratada, o tempo e quantidade de sessões e definir protocolos a ser 
utilizados. Os dados coletados devem ser os mais fiéis possíveis, sendo 
necessário investigar o estilo de vida do cliente, para prevenir alguns 
resultados indesejados (BUENO, 2015).
Deve-se realizar o teste de digitopressão em pernas e braços, 
utilizando o polegar, pressionando sobre a pele do cliente de cinco a dez 
segundos, com o intuito de observar presença de edema no local. Além 
disso, observar a coloração da pele pressionada, que deverá voltar ao 
normal ao mesmo tempo, da pressão, não retornando ao estado normal, 
poderá aparecer sinal de Godet ou cacifo, o qual é caracterizado pela 
depressão da pele pressionada. Também é necessário avaliar se a pre-
sença de fibro edema geloide (celulite), sendo importante que profissional 
conheça o aspecto celulítico, representado pela tríade: fibrose, gordura e 
flacidez (Agne 2015). O profissional deve deslizar sua mão de baixo para 
cima sobre a área a ser examinada, com movimentos corretos esticando 
a pele e sentindo se realmente existem retrações, se não houver é possí-
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vel concluir que se trata simplesmente de gordura localizada ou flacidez.
A termografia é indicada, pois poderá confirmar a deficiência na 
microcirculatória cutânea que estará comprometida pela compressão dos 
densos nódulos de gordura e fibrose, levando a incapacidade de dre-
nagem linfática (principal responsável pelo aparecimento da celulite). As 
alterações podem ser visualizadas através das mudanças de cores nas 
placas termográficas, as quais estão predeterminadas nos manuais que 
as acompanham. O corpo do cliente deve ser analisado todo para identi-
ficar problemas hormonais como, por exemplo, o corpo do cortisol. 
A avaliação corporal permite que a observação de qualquer 
deformidade no corpo do cliente principal na estética corporal feminina, 
pois existe um padrão corporal da distribuição de gordura conforme ci-
tado por SUZUKI & SCHNEIDER (2013)
“Nem todo corpo feminino segue o mesmo padrão de distribuição de gordura. 
Existem variantes como idade e etnia, que são fortemente relacionadas com 
esta distribuição e, por vezes, são estas formas que incomodam mais as mulhe-
res do que o próprio acúmulo de gordura, além da genética familiar, que também 
exerce grande influência neste padrão (SUZUKI & SCHNEIDER, p.40, 2013).” 
Figura 8: Distribuição de gordura corporal por sexo.
Fonte: https://www.docelimao.com.br/site/exercicios-cerebrais/529-masculino-
-calcule-seu-excesso-de-gordura-corporal.html
Avaliação as estrias e flacidez (tissular e muscular) é impor-
tante e deve ser realizada observando-se a cor, a largura, o tipo, a 
quantidade (+ leve, ++ moderado, +++ intenso, ++++ grave) e região. 
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A flacidez tissular (de pele) é deve ser inspecionada visualmente, pois 
o tecido com flacidez apresenta dobras, vincos ou marcas e através 
pinçamento pode-se perceber a diminuição da tensão e consistência do 
tecido dérmico. Além disso, deve-se observar se é tissular ou muscular 
e quantificar se é (+) leve, (++) moderado, (+++) intenso, ou (++++) gra-
ve (GARDIN & CIECKOVICZ, 2011).
A anamnese tem que ser realizada criteriosamente, sendo 
necessário coletar todos os dados importantes, como hábitos de vida, 
presença ou não de patologias, suspeita de gravidez, se usa algum me-
dicamento, se tem antecedentes oncológicos e outras inúmeras pergun-
tas que devem estar inseridas.
Para que o profissional cuide bem da estética do cliente sem 
trazer prejuízos a sua saúde, é necessário ter conhecimento também 
prévio da pele, do couro cabeludo e o capilar, podendo classificá-la de 
acordo com a cor, e seu comportamento quanto à exposição solar. 
Pele
A pele é o maior órgão do corpo, correspondendo a cerca de 
20% da massa corporal total, cobrindo uma superfície de cerca de 1,5 
a 2 metros quadrados e chegando a apresentar massa de aproximada-
mente quatro quilogramas. Formado por epitélio pavimentos estratifica-
dos, sendo conhecida como um sistema de multicamadas. É constituída 
pela epiderme onde se encontram os melanócitos, células que produ-
zem a melanina (responsável pela coloração da pele) podendo esta se 
apresentar com diferentes tonalidades e pela derme.
Figura 9: Estruturas da Pele: epiderme, derme e hipoderme 
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Fonte: https://naturalebela.com.br/pele-e-o-que-voce-precisa-saber-para-ma-
quiagem-perfeita/
 A epiderme apresenta cinco estratos ou camadas:
• Camada basal, com melanócitos e queratinócitos
• Camada espinhosa, com células que possuem núcleo gran-
de, nucléolo bem visível e prolongamentos citoplasmáticos (pontes in-
tercelulares)
• Camada granulosa, com células que apresentam muitos grâ-
nulos basófilos (grânulos de eleidina e querato-hialina) no citoplasma
• Camada lúcida, característico de pele espessa
• Camada córnea, camada bastante espessa constituída por 
queratina
 
Figura 10: Camadas da Epiderme.
Fonte: https://www.eucerin.com.br/sobre-pele/conhecimentos-basicos-sobre-a-
-pele/estruture-e-funcoes-da-pele#:~:text=A%20pele%20consiste%20em%20
tr%C3%AAs,derme%20e%20hipoderme%20(subcut%C3%A2nea).
A derme consiste em uma camada média da pele, grossa, elás-
tica, mais firme, composta por duas subcamadas:
- A camada inferior: uma área grossa e profunda, que forma 
uma fronteira líquida com a subcutânea.
- A camada superior: forma uma fronteira definida, em forma de 
onda, com a epiderme.
A textura grossa e firme da derme ajuda a amortecer os golpes 
externos e, quando ocorre algum dano, ela é formada por estruturas do 
tecido conjuntivo que auxiliam na regeneração das lesões. Ela também 
é rica em vasos sanguíneos que nutrem a epiderme enquanto retiram 
resíduos. Possui glândulas sebáceas que distribuem sebo ou óleo à su-
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perfície da pele e as glândulas sudoríparas que distribuem água e ácido 
láctico à superfície da pele que se unem para formar o manto hidroli-
pídico. A derme é constituída também de vasos linfáticos, receptores 
sensoriais e raízes pilosas (o extremo bulboso do fio de cabelo) onde o 
cabelo se desenvolve.
A hipoderme é a camada mais interna da nossa pele, armaze-
na energia enquanto protege, isola termicamente o nosso corpo e abri-
ga células adiposas, fibras de colágeno e vasos sanguíneos. Número 
de células presentes na camada subcutânea, difere das demais áreas 
do corpo e a distribuição de células adiposas difere (MOTA, 2006). Ela 
é composta principalmente de:
- Células adiposas (adipócitos): agregadas entre si em grupos 
formando uma almofada.
- Fibras especiais de colágeno (chamadas de septos tissula-
res): tecidos conjuntivos soltos e esponjosos que mantêm as células 
adiposas juntas.
- Vasos sanguíneos.
A pele protege as estruturas internas das possíveis agressões 
provenientes de qualquer agente externo e devido sua arquitetura e pro-
priedades físicas, químicas e biológicas, é responsável pela execução 
de diversas atividades, tais como barreira imunológica, termorregulação 
(sudorese), percepção sensorial (através da complexa rede nervosa 
cutânea), secreção e proteção inclusive contra a radiação ultravioleta. Ao 
longo do tempo a pele sofre modificações que estão relacionadas com a 
exposição ao ambiente,alimentação, hábitos de atividade física e gené-
tica (MOTA, 2006). Fitzpatrick (1976), classificou a pele em fotótipos de 
um a seis, a partir da capacidade de cada pessoa em se bronzear, assim 
como, sensibilidade e vermelhidão quando exposta ao sol, sendo:
• Pele branca: sempre queima, nunca bronzeia e muito sensí-
vel ao sol;
• Pele branca: sempre queima, bronzeia muito pouco e sensí-
vel ao sol;
• Pele morena clara: queima (moderadamente), bronzeia (mo-
deradamente) e sensibilidade normal ao sol;
• Pele morena moderada: queima (pouco), sempre bronzeia e 
sensibilidade normal ao Sol;
• Pele morena escura: queima (raramente), sempre bronzeia e 
pouco sensível ao sol;
• Pele negra: queima (raramente), totalmente pigmentada, mi-
nimamente sensível ao sol.
Essa caracterização tem aplicabilidade para questões técnico-
-científicas, como, por exemplo, a elaboração do planejamento para tra-
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tamento de fototerapia. Além deste conhecimento é necessário conhecer 
outros fatores de riscos que podem favorecer o surgimento do melanoma 
como: lesões pigmentadas na forma de nevos atípicos ou comuns, ex-
posição solar intermitente, queimaduras solares durante a infância, me-
lanoma cutâneo prévio e uso de camas de bronzeamento, leva-se em 
conta também histórico prévio familiar. A produção de pigmentação na 
pele é controlada por uma série de fatores, tanto internos como externos, 
incluindo a exposição solar e quanto mais melanina, mais luz é absorvida 
e mais escura a pele se torna. A radiação solar fornece a luz e o calor 
que mantém à vida, mas também emite uma radiação ultravioleta (UV) 
que pode ser prejudicial, dependendo do seu comprimento de onda e do 
tempo de exposição (MURPHY & MIHM JR, 2000; (MOTA, 2006).
Outros autores, como Kawada (2000) sugerem que se a coloração 
da pele for objetivamente mensurada, permite prever melhor a resposta à 
radiação UV do que a classificação nos fototipos propostos por Fitzpatrick. 
Assim, a técnica fotoacústica que se baseia no sinal acústico observado a 
partir da absorção da luz por um material, permitindo obter melhor caracte-
rização das propriedades térmicas e ópticas da pele (MOTA, 2006).
Segundo Baumann (2006) a pele também pode ser classifica-
da como:
• Oleosa, sensível, não pigmentada e propensa a rugas
• Oleosa, sensível, não pigmentada e firme
• Oleosa, sensível, pigmentada e propensa a rugas. 
• Oleosa, sensível, pigmentada e firme
• Oleosa, resistente, pigmentada e propensa a rugas
• Oleosa, resistente, pigmentada e firme
• Oleosa, resistente, não pigmentada e propensa a rugas
• Oleosa, resistente, não pigmentada e firme
• Seca, sensível, pigmentada e propensa a rugas
• Seca, sensível, pigmentada e firme
• Seca, sensível, não pigmentada e propensa a rugas
• Seca, sensível, não pigmentada e firme
• Seca, resistente, pigmentada e propensa a rugas
• Seca, resistente, pigmentada e firme
• Seca, resistente, não pigmentada e propensa a rugas
• Seca, resistente, não pigmentada e firme.
Capilar e Couro Cabeludo
A avaliação capilar deve levar em consideração se o paciente 
usa medicamentos ou outros produtos, tais como corticosteroides, anti-
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-histamínicos, anti-inflamatórios não esteroidais, suplementação mineral, 
indutores hormonais, medicamento para controle da atividade tireoidiana, 
imunossupressores gerais, quimioterápicos ou radioterápicos, anti-hiper-
tensivo, anticoagulantes, antidepressivos e demais fármacos que atuam 
no sistema nervoso central e se esse medicamento usado é de uso con-
tínuo ou não, se é de uso tópico ou sistêmico (MOTA, 2006). Para melhor 
atendimento ao cliente deve-se fazer a avaliação capilar observando:
- Se a desordem da haste capilar, caracterizando os fios: liso, 
crespo, negroide, ondulado, espessura e textura, porosidade, elastici-
dade, alterações da haste folicular, curvatura, cor e danos;
- Também se a desordem do couro cabeludo: a presença e 
tipo de alopecia, dermatite seborreica ou desordem seborreica, psoría-
se, obstrução folicular, foliculite, micoses do couro cabeludo, densidade 
capilar, grau de hidratação ou oleosidade e demais variações do couro.
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QUESTÕES DE CONCURSO
QUESTÃO 01
Órgão: Contemax - Prefeitura 
CARGO: Farmacêutico
BANCA: Consultoria Técnica e Planejamento LTDA - Contemax
Conselho Federal de Farmácia (CFF), aponta alguns dados que 
auxiliam o profissional durante a semiologia e raciocínio clínico 
farmacêutico. Desses dados, qual dos indicados, abaixo, não está 
relacionado com as necessidades de saúde?
a) boas condições de vida.
b) acesso e utilização das tecnologias de atenção à saúde.
c) vínculos entre usuário, profissional e equipe de saúde.
d) desenvolvimento da autonomia do paciente.
e) queixa, observação ou evento que o paciente ou o profissional da 
saúde percebe como um desvio da normalidade.
QUESTÃO 02
ÓRGÃO: Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia
CARGO: Enfermagem
BANCA: IBFC 
ANO: - 2013
O exame físico compreende a inspeção, a palpação, a percussão e 
a ausculta, além da utilização de alguns instrumentos e aparelhos. 
Para realização de cada etapa, o examinador utiliza os sentidos, so-
bretudo, a visão, o tato e a audição. Na ____________, é realizado o 
golpeamento com um dedo a borda ungueal ou a superfície dorsal da 
segunda falange do dedo médio ou indicador da outra mão, que se 
encontra espalmada e apoiada na região de interesse. O som encon-
trado em regiões que contenham ar, recobertas por membranas fle-
xíveis, como o estômago é chamado ______________. Assinale a al-
ternativa que preenche corretamente as lacunas da afirmativa acima.
a) percussão dígito-digital; timpânico.
b) percussão direta; maciço 
c) palpação; sub-maciço
d) palpação; ruído adventício
e) percussão indireta; maciço
QUESTÃO 03
Assunto: (Assunto da Questão)
Nível de Dificuldade: (Fácil)
Em uma avaliação por um profissional estéta o exame físico do 
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abdome do cliente deve ser realizado utilizando as técnicas prope-
dêuticas abaixo:
I. ausculta;
II. palpação;
III. inspeção;
IV. percussão;
Marque a alternativa que mostra a sequência correta em que de-
vem ser realizadas.
a) ausculta, inspeção, percussão e palpação.
b) inspeção, palpação, percussão e ausculta.
c) percussão, ausculta, inspeção e palpação.
d) inspeção, ausculta, percussão e palpação
e) inspeção, palpação, ausculta e percussão.
QUESTÃO 04
Assunto: Anamnese
Nível de Dificuldade: (Fácil)
Na anamnese alguns parâmetros são avaliados para levantar as 
suspeitas sobre a possível doença do paciente, assinale a afirma-
tiva abaixo que não apresenta um parâmetro. 
a) Exame clínico 
b) Exame físico 
c) Sinais e Sintomas
d) Terapêutica e paliativo
QUESTÃO 05
Assunto: (Sinais vitais)
Nível de Dificuldade: (Fácil)
(UNIFACISA- 2018) Um paciente com queixa de vômitos e diarreia 
intensos, é admito na emergência do hospital após um episódio de 
desmaio. Você é o primeiro médico a examiná-lo e realiza aferição 
dos sinais vitais, Pulso 110bpm, PA = 110x 80 mmHg,Temp 37,8 o 
C, FR= 22 rpm, sat 89%. Podemos afirmar que: 
a) Normoesfigmico, normotenso, febril, eupneico, saturação normal 
b) Taquiesfigmico, normotenso, febril, taquipneico, com hipoxemia 
c) Taquiesfigmico, hipotenso, febril, dispneico, saturação normal 
d) Bradiesfigmico, normotenso, febril, taquipneico, com hipoxemia
e) Taquiesfigmico, hipotenso, febril, eupneico, com hipoxemia
QUESTÃO DISERTATIVA
O sistema respiratório é essencial para a sobrevivência do organismo, 
mas qualquer comprometimento desse sistema pode levar a conse-
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quências graves para a saúde e até mesmo à morte. Porisso é impor-
tante o monitoramento regularmente da respiração observando os pa-
drões respiratórios. Descreva detalhadamente cada padrão respiratório.
TREINO INÉDITO
Na abordagem atual em estética, em qualquer de suas áreas (facial, 
corporal e capilar), os resultados de tratamentos realizados em 
consultório são potencializados pela iniciativa de continuá-los em 
casa (homecare). No homecare o cuidado deve ser constante, in-
dividualizado e ininterrupto, sendo que somente profissionais ha-
bilitados poderão orientar o cliente a respeito do tipo de produto, 
da frequência, da forma de aplicação e dos cuidados necessários. 
Entretanto, com a facilidade de acesso às redes sociais, presente 
principalmente entre os adolescentes, observa-se um crescimento 
significativo na utilização de produtos sem comprovação científica 
de sua eficácia e sem a adequada orientação profissional. 
Considerando as informações apresentadas e a alta incidência da 
acne entre os adolescentes, assinale a alternativa correta quanto 
ao tratamento domiciliar recomendado. 
a) Para o tratamento da acne, a aplicação de cosméticos homecare 
torna-se facultativa, visto que os procedimentos estéticos e cosméticos 
realizados em consultórios são suficientes 
b) A fim de contribuir com o resultado do tratamento da acne em consul-
tório, o profissional da estética deverá propor a aplicação em homecare 
de cosméticos à base de pomadas.
c) No caso da acne inflamatória, com pápulas, pústulas e nódulos, o 
profissional da estética deverá prescrever medicamento oral para con-
trolar a proliferação bacteriana.
d) No tratamento de acne, são utilizados produtos similares para pa-
cientes da mesma faixa etária, independentemente da forma de avalia-
ção, pois o objetivo é controlar a oleosidade.
e) A utilização de cosméticos homecare deverá ser indicada por profis-
sional habilitado após a avaliação personalizada, considerando as le-
sões elementares diagnosticadas e o biotipo cutâneo.
NA MÍDIA
Hoje no mundo da estética os procedimentos de harmonizar facial tem sido 
os mais procurados para melhor o aspecto da pele em pacientes que ti-
veram problemas com acne, marcas de expressão ou apenas melhorar a 
simetria do rosto. Estes procedimentos devolvem o equilíbrio proporcional 
ao rosto do paciente, mas é necessário habilidade para realizá-los. Quando 
o profissional não tem conhecimento e treinamento para detectar o dese-
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quilíbrio, não consegui visualizar o local do reparo e pode levar a erros que 
causaram uma desarmonização no rosto do paciente. Temos visto casos 
de desarmonização na vida de muitos artistas que tem nos surpreendidos. 
Leiam a matéria da veja sobre os erros na harmonização facial.
Título: O maior erro que se comete na harmonização facial 
Data de publicação: 11 mar 2023 
Fonte: https://veja.abril.com.br/coluna/veja-gente/o-maior-erro-que-se-
-comete-na-harmonizacao-facial/
Título: Por que a aparência de Madonna ainda incomoda tanta gente? 
Data de publicação: 8 fev 2023 
Fonte: https://veja.abril.com.br/coluna/veja-gente/por-que-a-aparencia-
-de-madonna-ainda-incomoda-tanta-gente/
NA PRÁTICA
Os pacientes chegam à sua clínica de estética com o desejo, e muitas ve-
zes, a necessidade de mudar algum aspecto estético do corpo. Seja para 
melhorar a autoestima, bem-estar ou até mesmo a qualidade de vida, as 
motivações são inúmeras e você precisa entendê-las. A avaliação estética 
é um momento crucial no atendimento aos pacientes que desejam reali-
zar procedimentos estéticos. É nesse momento que o profissional deve 
entender as necessidades e desejos do paciente, bem como sua saúde 
geral e histórico médico. Um bom profissional deve realizar uma avaliação 
completa, incluindo uma análise da área a ser tratada, a qualidade da pele 
e tecidos circundantes, e considerar quaisquer problemas de saúde que 
possam interferir no plano de tratamento. Além disso, é importante que o 
profissional saiba como lidar com as expectativas do paciente, fornecendo 
informações claras e realistas sobre os resultados que podem ser alcança-
dos com o tratamento. A avaliação estética deve ser um processo colabora-
tivo, onde o profissional e o paciente discutem suas preocupações e ideias 
sobre o seu tratamento. Confira o artigo completo no link abaixo. 
Título: Avaliação Estética: entenda a importância de realizar este pro-
cesso na sua clínica
Data de publicação: 25 maio 2022
Fonte: https://www.clinicorp.com/post/avaliacao-estetica
PARA SABER MAIS
Título: Diferença entre anamnese para avaliação clínica na estética
Data de publicação: 24 março 2021
Fonte: https://youtu.be/JdNlyq_Vmgc.
Título: Minha trajetória na estética
Data de publicação: 23 agosto 2021
Fonte: https://youtu.be/ToymrDp7XS8
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Como vimos, o corpo humano é uma máquina perfeita que 
executa uma ação imediata, quase sem pensar e antes de qualquer 
problema ou lesões etc. Todas as partes do nosso corpo, todos os ór-
gãos, tudo tem um propósito e é projetado para trabalhar em harmonia. 
As fortes considerações teóricas e metodológicas como um objeto de 
conhecimento levaram a apresentá-la como uma categoria existente 
antes da cultura, cujo essencialismo primário, com base em argumen-
tos biológicos, leva a uma visão materialista do corpo, um recipiente de 
material tipo o quadro biológico necessário para que nossas atividades 
sociais sejam definidas no contexto da realidade.
Por outro lado, as considerações do corpo social e cultural, a 
dimensão biológica vai muito além, porque a ação da cultura interage e 
reconstrói o indivíduo constantemente modificando e recriando "essas 
realidades biológicas". 
Deste modo, dentre os principais temas, vemos que as células 
são a principal unidade morfofuncional do organismo, sendo que seu con-
junto formará um órgão que desenvolverá uma função de extrema impor-
tância e formarão os sistemas. Haja vista que os sistemas são em núme-
ro de dez e são a parte mais complexa e importante do corpo humano.
A semiologia é realmente uma importante ferramenta para o 
profissional esteta, uma vez que permite a identificação de característi-
cas específicas do paciente, como sua idade, tipo de pele, histórico mé-
dico, estilo de vida, entre outras informações relevantes para a escolha 
do tratamento estético mais adequado. Com base em uma avaliação 
detalhada, o profissional esteta pode determinar quais protocolos e pro-
cedimentos estéticos são mais apropriados para cada caso, consideran-
do sempre as expectativas do cliente e as limitações e possibilidades 
de cada técnica. Além disso, é fundamental que o profissional esteja 
habilitado para realizar os procedimentos escolhidos dentro das legisla-
ções vigentes. Isso garante a segurança e a qualidade do atendimento, 
bem como a proteção do paciente contra possíveis riscos e danos à 
saúde. Portanto, a utilização da semiologia é uma prática essencial para 
o sucesso do atendimento estético, proporcionando ao profissional uma 
base sólida para a escolha do tratamento mais adequado e garantindo 
ao paciente um serviço de qualidade e segurança.
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GABARITOS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO 
DE RESPOSTA
Estes músculos são órgãos compactos, com capacidade para se con-
traírem, que se encontram unidos às estruturas ósseas, sendo basica-
mente constituídos por dois tipos de tecidos: o conjuntivo e o muscu-
lar. O tecido conjuntivo, presente em praticamente todos os órgãos e 
sistemas do corpo, proporciona o suporte e proteção aos tecidos mais 
especializados, enquanto o tecido muscular é formado pelo agrupamen-
to paralelo de inúmeras células ou fibras musculares, elementos muito 
finos e longos com a capacidade de se contraírem. MEDIPEDIA (2019)
TREINO INÉDITOGabarito: A
Justificativa: A alternativa “A” está correta, pois arco de movimento é a 
amplitude de movimento (grau de deslocamento) ou deslocamento total 
angular/axial permitido por qualquer parte de segmentos adjacentes do 
corpo (ou alavancas de osso). As alternativas B, C, D estão erradas, 
pois apresentam uma definição distinta daquela que compreende arco 
de movimento. A alternativa “E” está errada, pois informa que nenhuma 
das alternativas está correta, mas a alternativa “A” está correta e, por 
isso, desconstrói o especificado na alternativa. 
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CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO 
DE RESPOSTA
• Tecido epitelial;
• Tecido conjuntivo;
• Tecido muscular;
• Tecido nervoso;
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
Justificativa: A alternativa “A” está correta, pois as mitocôndrias são a 
fonte de energia das células. Uma grande parte da energia que as célu-
las (e, todos os indivíduos) exigem para funcionar vem de biomoléculas, 
como açúcares e gorduras que são obtidos a partir de alimentos. As 
mitocôndrias tomam as medidas finais para transformar alimentos em 
energia. Como o núcleo, as mitocôndrias são cercadas por uma mem-
brana dupla. As alternativas B, C, D estão erradas, pois indicam uma 
função distinta daquela inerente a condição das mitocôndrias. A alter-
nativa “E” está errada, pois indica que nenhuma das alternativas estaria 
correta, contrariando o especificado na alternativa “A”. 
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CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO 
DE RESPOSTA
A epiderme é mais conhecida como um epitélio plano estratificado e 
queratinizado que abriga quatro camadas que, por sua vez, compreen-
dem um grande número de células e estratos, tais como:
• Estrato basal
• Estrato espinhoso
• Estrato granulado
• Estrato córneo (camada corneana)
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
Justificativa: A alternativa correta é a letra A, pois, o suor (composto de 
água, sais e um pouco de ureia) é drenado pelo ducto das glândulas 
sudoríparas. Deste modo, as alternativas B, C, D e E se tornam incorre-
tas, pois não trazem as respostas solicitadas no enunciado da questão.
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CAPÍTULO 04
QUESTÕES DE CONCURSOS
TREINO INÉDITO
Gabarito: E
Justificativa: - Eupneia: respiração normal, com uma frequência respira-
tória que varia de 12 a 20 respirações por minuto. É um padrão respira-
tório regular e adequado para manter a troca gasosa adequada entre o 
ar e o sangue nos pulmões.
- Bradipneia: refere a uma frequência respiratória anormalmente lenta, 
geralmente abaixo de 12 respirações por minuto em adultos, é causa-
da por várias condições médicas, incluindo lesão cerebral traumática, 
doenças neuromusculares, hipotireoidismo, uso de narcóticos e sedati-
vos, intoxicação por drogas ou distúrbios metabólicos, entre outras cau-
sas. O tratamento dependerá da causa subjacente da Bradipneia e pode 
incluir medicamentos, oxigenoterapia e outras intervenções médicas.
-Taquicardia: uma respiração profunda e rápida, com um aumento na 
frequência respiratória em relação ao estado de repouso normal, ocor-
rendo durante atividades físicas intensas, como exercícios aeróbicos e 
em condições patológicas, como em casos de doenças pulmonares ou 
cardíacas que dificultam a respiração e aumentam a necessidade de 
oxigênio do corpo. O tratamento dependerá da causa subjacente e pode 
incluir medicamentos, oxigenoterapia e outras intervenções médicas.
- Apneia é um termo médico que se refere à interrupção temporária da 
respiração, que pode ocorrer por vários segundos ou até mesmo minu-
tos e a pessoa para de respirar completamente e não há fluxo de ar nos 
pulmões. Pode ser causada por diversos fatores, incluindo distúrbios do 
sono, obstrução das vias aéreas superiores, doenças pulmonares, con-
dições neurológicas e uso de sedativos ou narcóticos. A apneia do sono 
é um dos tipos mais comuns e levar a uma diminuição da oxigenação 
do sangue, despertares frequentes durante a noite, sonolência diurna 
excessiva, irritabilidade e outros sintomas. O tratamento da Apneia de-
pende da causa subjacente e pode incluir mudanças no estilo de vida, 
como perda de peso, evitar álcool e sedativos, terapia com aparelhos 
respiratórios, cirurgia e outros tratamentos médicos
- Hiperventilação: refere a uma respiração rápida e profunda, que pode 
levar a um aumento na quantidade de oxigênio e diminuição do dióxido de 
carbono no sangue. A frequência e a profundidade da respiração aumen-
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tam, e a pessoa pode sentir que não está respirando o suficiente ou que 
está com falta de ar. É causada por diversos fatores, incluindo estresse 
emocional, ansiedade, medo, dor, exercício físico intenso, febre, altitudes 
elevadas, distúrbios metabólicos, entre outras causas. Sintomas incluem 
tontura, dormência e formigamento nas mãos e nos pés, sensação de falta 
de ar, sudorese, palpitações e ansiedade. O tratamento da Hiperventilação 
depende da causa subjacente e pode incluir técnicas de respiração para 
controlar a frequência e a profundidade da respiração, terapia cognitivo-
-comportamental para controlar a ansiedade e outras intervenções médicas
- Hipoventilação refere a uma respiração anormalmente lenta e superfi-
cial, que pode levar a uma diminuição da quantidade de oxigênio e um 
aumento do dióxido de carbono no sangue. A frequência respiratória é 
anormalmente lenta e a profundidade da respiração está deprimida, o 
que significa que a pessoa não está respirando o suficiente para suprir 
as necessidades metabólicas do corpo. É causada por diversos fatores, 
incluindo obstrução das vias aéreas, lesões no cérebro ou na medu-
la espinhal, doenças neuromusculares, doenças pulmonares crônicas, 
uso de sedativos ou narcóticos e outras condições. Os sintomas são 
sonolência diurna excessiva, fadiga, falta de ar, dores de cabeça, confu-
são, alterações do humor e outros sintomas relacionados à respiração. 
O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir tratamentos 
médicos específicos, como a administração de oxigênio ou ventilação 
mecânica, terapia respiratória e outras intervenções médicas.
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