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reta final CNU - aula 1 - Prof Antônio Daud


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Prof. Antonio Daud
RETA FINAL CNU 
BLOCO 4/BLOCO 5
DIREITO DO TRABALHO
DIREITO ADMINISTRATIVO DO
TRABALHO
❑ Decreto 4.552/2002 – RIT
❑ Inspeção do Trabalho
❑ Modalidades de Fiscalização
❑ Lavratura de Autos de Infração
❑ Disposições Gerais
❑ Processo de Multas Administrativas
Agenda
INSPEÇÃO DO TRABALHO
PROF. ANTONIO DAUD
Convenção 81 OIT – Inspeção do Trabalho
✓ Signatários devem manter sistema de inspeção do trabalho
Constituição Federal
CF, art. 21. Compete [exclusivamente] à União:
(..)
XXIV – organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;
CLT
CLT, art. 626 - Incumbe às autoridades competentes do Ministério do
Trabalho, Industria e Comercio, ou àquelas que exerçam funções delegadas,
a fiscalização do fiel cumprimento das normas de proteção ao trabalho.
Estrutura regimental do Ministério do Trabalho
❑ MT
❑ SIT
❑ SRTE
❑ GRTE
Regulamento da Inspeção do 
Trabalho
Decreto 4.552/2002
Art. 1º O Sistema Federal de Inspeção do Trabalho, a cargo do Ministério do
Trabalho e Emprego, tem por finalidade assegurar, em todo o território nacional, a
aplicação das disposições legais, incluindo as convenções internacionais
ratificadas, os atos e decisões das autoridades competentes e as convenções,
acordos e contratos coletivos de trabalho, no que concerne à proteção dos
trabalhadores no exercício da atividade laboral.
RIT, art. 2º Compõem o Sistema Federal de Inspeção do Trabalho:
I - autoridades de direção nacional, regional ou local: aquelas indicadas em leis,
regulamentos e demais atos atinentes à estrutura administrativa do Ministério do
Trabalho e Emprego;
II - Auditores-Fiscais do Trabalho;
III - Agentes de Higiene e Segurança do Trabalho, em funções auxiliares de
inspeção do trabalho.
RIT, art. 3º Os Auditores-Fiscais do Trabalho são subordinados tecnicamente à
autoridade nacional competente em matéria de inspeção do trabalho.
❑ SIT
❑ Portarias, IN etc
❑ Subordinação técnica ≠ independência funcional
RIT, art. 4º Para fins de inspeção, o território de cada unidade federativa será
dividido em circunscrições, e fixadas as correspondentes sedes.
✓ GRTE
✓ ART (Agências Regionais do Trabalho)
✓ Papel mais administrativo
Art. 20. A obrigação do Auditor-Fiscal do Trabalho de inspecionar os
estabelecimentos e locais de trabalho situados na área de inspeção que lhe
compete, (..) não o exime do dever de, sempre que verificar, em qualquer
estabelecimento, a existência de violação a disposições legais, comunicar o fato,
imediatamente, à autoridade competente.
Parágrafo único. Nos casos de grave e iminente risco à saúde e segurança dos
trabalhadores, o Auditor-Fiscal do Trabalho atuará independentemente de sua
área de inspeção.
Art. 9º A inspeção do trabalho será promovida em todas as empresas,
estabelecimentos e locais de trabalho, públicos ou privados, estendendo-se aos
profissionais liberais e instituições sem fins lucrativos, bem como às embarcações
estrangeiras em águas territoriais brasileiras.
Art. 10. Ao Auditor-Fiscal do Trabalho será fornecida Carteira de Identidade Fiscal
(CIF), que servirá como credencial privativa, com renovação qüinqüenal.
§ 1º Além da credencial aludida no caput, será fornecida credencial transcrita na
língua inglesa ao Auditor-Fiscal do Trabalho, que tenha por atribuição inspecionar
embarcações de bandeira estrangeira.
Art. 10 ,§ 2º A autoridade nacional competente em matéria de inspeção do
trabalho fará publicar, no Diário Oficial da União, relação nominal dos portadores
de Carteiras de Identidade Fiscal, com nome, número de matrícula e órgão de
lotação.
§ 3º É proibida a outorga de identidade fiscal a quem não seja integrante da
Carreira Auditoria-Fiscal do Trabalho.
RIT, art. 11. A credencial a que se refere o art. 10 [CIF] deverá ser devolvida para
inutilização, sob pena de responsabilidade administrativa, nos seguintes casos:
I - posse em outro cargo público efetivo inacumulável;
II - posse em cargo comissionado de quadro diverso do Ministério do Trabalho e Emprego;
III - exoneração ou demissão do cargo de Auditor-Fiscal do Trabalho;
IV - aposentadoria; ou
V - afastamento ou licenciamento por prazo superior a seis meses.
RIT, art. 12. A exibição da credencial é obrigatória no momento da inspeção, salvo
quando o Auditor-Fiscal do Trabalho julgar que tal identificação prejudicará a
eficácia da fiscalização, hipótese em que deverá fazê-lo após a verificação física.
Parágrafo único. O Auditor-Fiscal somente poderá exigir a exibição de
documentos após a apresentação da credencial.
✓ regra x exceção
CLT, art. 630. Nenhum agente da inspeção poderá exercer as atribuições do seu
cargo sem exibir a carteira de identidade fiscal, devidamente autenticada,
fornecida pela autoridade competente.
RIT, art. 13. O Auditor-Fiscal do Trabalho, munido de credencial [CIF], tem o
direito de ingressar, livremente, sem prévio aviso e em qualquer dia e horário, em
todos os locais de trabalho mencionados no art. 9º.
CLT, art. 630, § 3º - O agente da inspeção [AFT] terá livre acesso a tôdas
dependências dos estabelecimentos sujeitos ao regime da legislação, sendo as
emprêsas, por seus dirigentes ou prepostos, obrigados a prestar-lhes os
esclarecimentos necessários ao desempenho de suas atribuições legais e a exibir-
lhes, quando exigidos, quaisquer documentos que digam respeito ao fiel
cumprimento das normas de proteção ao trabalho.
RIT, art. 14. Os empregadores, tomadores e intermediadores de serviços,
empresas, instituições, associações, órgãos e entidades de qualquer natureza ou
finalidade são sujeitos à inspeção do trabalho e ficam, pessoalmente ou por seus
prepostos ou representantes legais, obrigados a franquear, aos Auditores-Fiscais
do Trabalho, o acesso aos estabelecimentos, respectivas dependências e locais de
trabalho, bem como exibir os documentos e materiais solicitados para fins de
inspeção do trabalho.
RIT, art. 15. As inspeções, sempre que necessário, serão efetuadas de forma
imprevista, cercadas de todas as cautelas, na época e horários mais apropriados a
sua eficácia.
Art. 16. As determinações para o cumprimento de ação fiscal deverão ser
comunicadas por escrito, por meio de ordens de serviço.
Parágrafo único. As ordens de serviço poderão prever a realização de inspeções
por grupos de Auditores-Fiscais do Trabalho.
Competência dos AFTs (RIT)
RIT, art. 18. Compete aos Auditores-Fiscais do Trabalho, em todo o território
nacional:
I - verificar o cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive as
relacionadas à segurança e à saúde no trabalho, no âmbito das relações de
trabalho e de emprego, em especial:
a) os registros em Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), visando à
redução dos índices de informalidade;
b) o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), objetivando
maximizar os índices de arrecadação;
c) o cumprimento de acordos, convenções e contratos coletivos de trabalho
celebrados entre empregados e empregadores; e
d) o cumprimento dos acordos, tratados e convenções internacionais ratificados
pelo Brasil;
II - ministrar orientações e dar informações e conselhos técnicos aos trabalhadores
e às pessoas sujeitas à inspeção do trabalho, atendidos os critérios administrativos
de oportunidade e conveniência;
III - interrogar as pessoas sujeitas à inspeção do trabalho, seus prepostos ou
representantes legais, bem como trabalhadores, sobre qualquer matéria relativa à
aplicação das disposições legais e exigir-lhes documento de identificação;
IV - expedir notificação para apresentação de documentos [NAD];
V - examinar e extrair dados e cópias de livros, arquivos e outros documentos, que
entenda necessários ao exercício de suas atribuições legais, inclusive quando
mantidos em meio magnético ou eletrônico;
VI - proceder a levantamento e notificação de débitos;
VII - apreender, mediante termo, materiais, livros, papéis, arquivos e documentos,
inclusive quando mantidos em meio magnético ou eletrônico, que constituam
prova materialde infração, ou, ainda, para exame ou instrução de processos;
[TERMO DE APREENSÃO E GUARDA]
(..)
XII - coletar materiais e substâncias nos locais de trabalho para fins de análise,
bem como apreender equipamentos e outros itens relacionados com a segurança
e saúde no trabalho, lavrando o respectivo termo de apreensão;
VIII - inspecionar os locais de trabalho, o funcionamento de máquinas e a
utilização de equipamentos e instalações;
IX - averiguar e analisar situações com risco potencial de gerar doenças
ocupacionais e acidentes do trabalho, determinando as medidas preventivas
necessárias;
X - notificar as pessoas sujeitas à inspeção do trabalho para o cumprimento de
obrigações ou a correção de irregularidades e adoção de medidas que eliminem os
riscos para a saúde e segurança dos trabalhadores, nas instalações ou métodos de
trabalho;
XI - quando constatado grave e iminente risco para a saúde ou segurança dos
trabalhadores, expedir a notificação a que se refere o inciso X deste artigo,
determinando a adoção de medidas de imediata aplicação;
(..)
XIII - propor a interdição de estabelecimento, setor de serviço, máquina ou
equipamento, ou o embargo de obra, total ou parcial, quando constatar situação
de grave e iminente risco à saúde ou à integridade física do trabalhador, por meio
de emissão de laudo técnico que indique a situação de risco verificada e
especifique as medidas corretivas que deverão ser adotadas pelas pessoas sujeitas
à inspeção do trabalho, comunicando o fato de imediato à autoridade
competente;
XIV - analisar e investigar as causas dos acidentes do trabalho e das doenças
ocupacionais, bem como as situações com potencial para gerar tais eventos;
XV - realizar auditorias e perícias e emitir laudos, pareceres e relatórios;
XXI - elaborar relatórios de suas atividades, nos prazos e formas previstos em
instruções expedidas pela autoridade nacional competente em matéria de
inspeção do trabalho;
RIT, art. 18, XVI - solicitar, quando necessário ao desempenho de suas funções, o
auxílio da autoridade policial;
XVII - lavrar termo de compromisso decorrente de procedimento especial de
inspeção;
XVIII - lavrar autos de infração por inobservância de disposições legais;
XIX - analisar processos administrativos de auto de infração, notificações de
débitos ou outros que lhes forem distribuídos; (AI, Anexos, Notificação, Defesa do
empregador, Análise)
RIT, art. 18, XX - devolver, devidamente informados os processos e demais
documentos que lhes forem distribuídos, nos prazos e formas previstos em
instruções expedidas pela autoridade nacional competente em matéria de
inspeção do trabalho;
(..)
XXII - levar ao conhecimento da autoridade competente, por escrito, as
deficiências ou abusos que não estejam especificamente compreendidos nas
disposições legais;
XXIII - atuar em conformidade com as prioridades estabelecidas pelos
planejamentos nacional e regional, nas respectivas áreas de especialização;
Modalidades de Fiscalização
Modalidades de fiscalização
✓ RIT (2002)
✓ Portaria MTPS 547/2021
RIT, art. 30. Poderão ser estabelecidos procedimentos de fiscalização indireta,
mista, ou outras que venham a ser definidas em instruções expedidas pela
autoridade nacional competente em matéria de inspeção do trabalho.
§ 1º Considera-se fiscalização indireta aquela realizada por meio de sistema de
notificações para apresentação de documentos nas unidades descentralizadas do
Ministério do Trabalho e Emprego.
RIT, art. 30, § 2º Poderá ser adotada fiscalização indireta:
I - na execução de programa especial para a ação fiscal; ou
II - quando o objeto da fiscalização não importar necessariamente em inspeção no
local de trabalho.
§ 3º Considera-se fiscalização mista aquela iniciada com a visita ao local de
trabalho e desenvolvida mediante notificação para apresentação de documentos
nas unidades descentralizadas do Ministério do Trabalho e Emprego.
Portaria MTPS 547/2021 – modalidades de 
fiscalização 
Lavratura do Auto de Infração
Lavratura de autos de infração (AI)
CLT, art. 628. Salvo o disposto nos arts. 627 e 627-A, a toda verificação em que o
Auditor-Fiscal do Trabalho concluir pela existência de violação de preceito legal
deve corresponder, sob pena de responsabilidade administrativa, a lavratura de
auto de infração.
Exceções (não cabe AI):
✓ dupla visita (CLT, art. 627)
✓ procedimento especial para a ação fiscal (CLT, art. 627-A)
RIT, art. 24. A toda verificação em que o Auditor-Fiscal do Trabalho concluir pela
existência de violação de preceito legal deve corresponder, sob pena de
responsabilidade, a lavratura de auto de infração, ressalvado o disposto no art. 23
[dupla visita] e na hipótese de instauração de procedimento especial de fiscalização.
Parágrafo único. O auto de infração não terá seu valor probante condicionado à
assinatura do infrator ou de testemunhas e será lavrado no local da inspeção, salvo
havendo motivo justificado que será declarado no próprio auto, quando então deverá
ser lavrado no prazo de vinte e quatro horas, sob pena de responsabilidade.
Dupla visita
CLT, art. 627 - A fim de promover a instrução dos responsáveis no cumprimento
das leis de proteção do trabalho, a fiscalização deverá observar o critério de dupla
visita nos seguintes casos:
a) quando ocorrer promulgação ou expedição de novas leis, regulamentos ou
instruções ministeriais, sendo que, com relação exclusivamente a esses atos, será
feita apenas a instrução dos responsáveis;
b) em se realizando a primeira inspeção dos estabelecimentos ou dos locais de
trabalho, recentemente inaugurados ou empreendidos.
RIT, art. 23. Os Auditores-Fiscais do Trabalho têm o dever de orientar e advertir as
pessoas sujeitas à inspeção do trabalho e os trabalhadores quanto ao cumprimento da
legislação trabalhista, e observarão o critério da dupla visita nos seguintes casos:
I - quando ocorrer promulgação ou expedição de novas leis, regulamentos ou instruções
ministeriais, sendo que, com relação exclusivamente a esses atos, será feita apenas a
instrução dos responsáveis;
II - quando se tratar de primeira inspeção nos estabelecimentos ou locais de trabalho
recentemente inaugurados ou empreendidos;
RIT, art. 23, III - quando se tratar de estabelecimento ou local de trabalho com até dez
trabalhadores, salvo quando for constatada infração por falta de registro de
empregado ou de anotação da CTPS, bem como na ocorrência de reincidência, fraude,
resistência ou embaraço à fiscalização; e
(..)
§ 1º A autuação pelas infrações não dependerá da dupla visita após o decurso do
prazo de noventa dias da vigência das disposições a que se refere o inciso I ou do
efetivo funcionamento do novo estabelecimento ou local de trabalho a que se refere o
inciso II.
§ 2º Após obedecido o disposto no inciso III, não será mais observado o critério de
dupla visita em relação ao dispositivo infringido [reincidência mesmo dispositivo].
RIT, art. 23, IV - quando se tratar de microempresa e empresa de pequeno porte, na
forma da lei específica. [mesmo que tenha mais de 10 empregados]
LC 123/2006, art. 55. A fiscalização, no que se refere aos aspectos trabalhista,
metrológico, sanitário, ambiental, de segurança e de uso e ocupação do solo das
microempresas e empresas de pequeno porte deverá ter natureza prioritariamente
orientadora, quando a atividade ou situação, por sua natureza, comportar grau de risco
compatível com esse procedimento.
§ 1º Será observado o critério de dupla visita para lavratura de autos de infração, salvo
quando for constatada infração por falta de registro de empregado ou anotação da
Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, ou, ainda, na ocorrência de
reincidência, fraude, resistência ou embaraço à fiscalização.
Lei 10.593/2002, art. 11-A. A verificação, pelo Auditor-Fiscal do Trabalho, do
cumprimento das normas que regem o trabalho do empregado doméstico, no âmbito
do domicílio do empregador, dependerá de agendamento e de entendimento prévios
entre a fiscalização e oempregador.
§ 1º A fiscalização deverá ter natureza prioritariamente orientadora.
§ 2º Será observado o critério de dupla visita para lavratura de auto de infração, salvo
quando for constatada infração por falta de anotação na Carteira de Trabalho e
Previdência Social ou, ainda, na ocorrência de reincidência, fraude, resistência ou
embaraço à fiscalização.
§ 3º Durante a inspeção do trabalho referida no caput, o Auditor-Fiscal do Trabalho
far-se-á acompanhar pelo empregador ou por alguém de sua família por este
designado.
Lei 13.874/2019, art. 4º-A É dever da administração pública e das demais
entidades que se sujeitam a esta Lei, na aplicação da ordenação pública sobre
atividades econômicas privadas: (..)
III - observar o critério de dupla visita para lavratura de autos de infração
decorrentes do exercício de atividade considerada de baixo ou médio risco.
Dupla visita
novas leis, regulamentos ou instruções 
ministeriais »» Prazo de 90 dias, a contar da vigência do 
novo normativo.
Primeira inspeção nos 
estabelecimentos recentemente 
inaugurados ou empreendidos
»» Prazo de 90 dias, a contar do efetivo 
funcionamento do novo estabelecimento.
Atividade de baixo ou médio risco
Estabelecimento ou local de trabalho 
com até 10 trabalhadores
»»
Ressalva é feita quanto a:
✓ Falta de registro e anotação em CTPS
✓ Reincidência
✓ Fraude
✓ resistência 
✓ embaraço à fiscalização
Trabalho doméstico
ME/EPP
Procedimento especial para a ação 
fiscal
CLT, art. 627-A. Poderá ser instaurado procedimento especial para a ação fiscal,
objetivando a orientação sobre o cumprimento das leis de proteção ao trabalho,
bem como a prevenção e o saneamento de infrações à legislação mediante Termo
de Compromisso, na forma a ser disciplinada no Regulamento da Inspeção do
Trabalho.
RIT, art. 27. Considera-se procedimento especial para a ação fiscal aquele que
objetiva a orientação sobre o cumprimento das leis de proteção ao trabalho, bem
como a prevenção e o saneamento de infrações à legislação.
Outros aspectos relevantes
Disposições gerais: passe livre
CLT, art. 630, § 5º - No território do exercício de sua função, o agente da inspeção
[AFT] gozará de passe livre nas empresas de transportes, públicas ou privadas,
mediante a apresentação da carteira de identidade fiscal.
RIT, art. 34. As empresas de transportes de qualquer natureza, inclusive as
exploradas pela União, Distrito Federal, Estados e Municípios, bem como as
concessionárias de rodovias que cobram pedágio para o trânsito concederão
passe livre aos Auditores-Fiscais do Trabalho e aos Agentes de Higiene e
Segurança do Trabalho, no território nacional em conformidade com o disposto no
art. 630, § 5º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mediante a
apresentação da Carteira de Identidade Fiscal.
Disposições gerais: Livro de Inspeção do Trabalho 
(LIT) - eLIT (LIT eleterônico)
CLT, art. 628, § 1º Ficam as empresas obrigadas a possuir o livro intitulado "Inspeção do
Trabalho", cujo modelo será aprovado por portaria Ministerial.
§ 2º Nesse livro, registrará o agente da inspeção [AFT] sua visita ao estabelecimento,
declarando a data e a hora do início e término da mesma, bem como o resultado da
inspeção, nele consignando, se for o caso, todas as irregularidades verificadas e as
exigências feitas, com os respectivos prazos para seu atendimento, e, ainda, de modo
legível, os elementos de sua identificação funcional [nome, CIF etc].
LC 123/06, art. 51. As microempresas e as empresas de pequeno porte são
dispensadas: (...)
IV - da posse do livro intitulado “Inspeção do Trabalho”.
Vedações ao AFT
RIT, art. 35. É vedado aos Auditores-Fiscais do Trabalho e aos Agentes de Higiene
e Segurança do Trabalho:
I - revelar, sob pena de responsabilidade, mesmo na hipótese de afastamento do
cargo, os segredos de fabricação ou comércio, bem como os processos de
exploração de que tenham tido conhecimento no exercício de suas funções;
II - revelar informações obtidas em decorrência do exercício das suas
competências;
Vedações ao AFT
RIT, art. 35, III - revelar as fontes de informações, reclamações ou denúncias; e
IV - inspecionar os locais em que tenham qualquer interesse direto ou indireto, caso em
que deverão declarar o impedimento.
Parágrafo único. Os Auditores Fiscais do Trabalho e os Agentes de Higiene e Segurança
do Trabalho responderão civil, penal e administrativamente pela infração ao disposto
neste artigo.
✓ Lei 9.784/99, arts. 18 e 19
✓ Lei 8.112/90, art. 121
Carteira de Identidade Fiscal (CIF)
RIT, art. 36. Configura falta grave o fornecimento ou a requisição de Carteira de
Identidade Fiscal para qualquer pessoa não integrante do Sistema Federal de
Inspeção do Trabalho.
Parágrafo único. É considerado igualmente falta grave o uso da Carteira de
Identidade Fiscal para fins outros que não os da fiscalização.
Vedações às autoridades do MTb
RIT, art. 19. É vedado às autoridades de direção do Ministério do Trabalho e
Emprego:
I - conferir aos Auditores-Fiscais do Trabalho encargos ou funções diversas das
que lhes são próprias, salvo se para o desempenho de cargos de direção, de
funções de chefia ou de assessoramento;
II - interferir no exercício das funções de inspeção do trabalho ou prejudicar, de
qualquer maneira, sua imparcialidade ou a autoridade do Auditor-Fiscal do
Trabalho; e
III - conferir qualquer atribuição de inspeção do trabalho a servidor que não
pertença ao Sistema Federal de Inspeção do Trabalho.
Revisão
Processo de multas administrativas
Processo de multas administrativas
✓ multa x AI
CLT, art. 634 - Na falta de disposição especial, a imposição das multas incumbe às
autoridades regionais [SRTE] competentes em matéria de trabalho, na forma
estabelecida por este Título [Do processo de multas administrativas].
Parágrafo único - A aplicação da multa não eximirá o infrator da responsabilidade
em que incorrer por infração das leis penais.
CLT, art. 629, § 2º Lavrado o auto de infração, não poderá êle ser inutilizado, nem
sustado o curso do respectivo processo, devendo o agente da inspeção [AFT]
apresentá-lo à autoridade competente, mesmo se incidir em êrro.
§ 4º O auto de infração será registrado com a indicação sumária de seus
elementos característicos, em livro próprio que deverá existir em cada órgão
fiscalizador, de modo a assegurar o contrôle do seu processamento.
CLT, art. 629, § 3º O infrator terá, para apresentar defesa, o prazo de 10 (dez) dias
contados do recebimento do auto.
Art. 636. Os recursos devem ser interpostos no prazo de 10 (dez) dias, contados
do recebimento da notificação, perante autoridade que houver imposto a multa, a
qual, depois de os informar encaminhá-los-á à autoridade de instância superior.
§ 6º - A multa será reduzida de 50% (cinqüenta por cento) se o infrator,
renunciando ao recurso a recolher ao Tesouro Nacional dentro do prazo de 10
(dez) dias contados do recebimento da notificação ou da publicação do edital.
TRABALHO DO ARTISTA
(LEI 6.533/1978)
PROF. ANTONIO DAUD
Definições
Lei 6.533/1978, art. 2º, I - Artista, o profissional que cria, interpreta ou executa
obra de caráter cultural de qualquer natureza, para efeito de exibição ou
divulgação pública, através de meios de comunicação de massa ou em locais
onde se realizam espetáculos de diversão pública;
Lei 6.533/1978, art. 2º, II - Técnico em Espetáculos de Diversões, o profissional
que, mesmo em caráter auxiliar, participa, individualmente ou em grupo, de
atividade profissional ligada diretamente à elaboração, registro, apresentação
ou conservação de programas, espetáculos e produções.
Art . 5º - Não se incluem no disposto nesta Lei os Técnicos em Espetáculos de
Diversões que prestam serviços a empresa de radiodifusão.
Tomador dos serviços
Art . 3º - Aplicam-se as disposições desta lei às pessoas físicas ou jurídicas que
tiverem a seu serviço os profissionais definidos no artigo anterior, para
realização de espetáculos, programas, produções ou mensagens publicitárias.Parágrafo único - Aplicam-se, igualmente, as disposições desta Lei às pessoas
físicas ou jurídicas que agenciem colocação de mão-de-obra de profissionais
definidos no artigo anterior.
Art . 4º - As pessoas físicas ou jurídicas de que trata o artigo anterior deverão
ser previamente inscritas no Ministério do Trabalho.
Requisitos do exercício das profissões
Art . 6º - O exercício das profissões de Artista e de Técnico em Espetáculos de Diversões
requer prévio registro na Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho, o qual
terá validade em todo o território nacional.
Art 7º - Para registro do Artista ou do Técnico em Espetáculos de Diversões, é necessário a
apresentação de:
I - diploma de curso superior de Diretor de Teatro, Coreógrafo, Professor de Arte Dramática,
ou outros cursos semelhantes, reconhecidos na forma da Lei; ou
II - diploma ou certificado correspondentes às habilitações profissionais de 2º Grau de Ator,
Contra-regra, Cenotécnico, Sonoplasta, ou outras semelhantes, reconhecidas na forma da Lei;
ou
III - atestado de capacitação profissional fornecido pelo Sindicato representativo das
categorias profissionais e, subsidiariamente, pela Federação respectiva.
Art . 8º - O registro de que trata o artigo anterior poderá ser concedido a título provisório,
pelo prazo máximo de 1 (um) ano, com dispensa do atestado a que se refere o item III do
mesmo artigo, mediante indicação conjunta dos Sindicatos de empregadores e de
empregados.
Requisitos do exercício das profissões
Art . 9º - O exercício das profissões de que trata esta Lei exige contrato de
trabalho padronizado, nos termos de instruções a serem expedidas pelo Ministério
do trabalho.
§ 1º - O contrato de trabalho será visado pelo Sindicato representativo da
categoria profissional e, subsidiariamente, pela Federação respectiva, como
condição para registro no Ministério do Trabalho, até a véspera da sua vigência.
§ 2º - A entidade sindical deverá visar ou não o contrato, no prazo máximo de 2
(dois) dias úteis, findos os quais ele poderá ser registrado no Ministério do
Trabalho, se faltar a manifestação sindical.
§ 3º - Da decisão da entidade sindical que negar o visto, caberá recurso para o
Ministério do Trabalho.
Jornada de Trabalho
Lei 6.533/78, art. 21 A jornada normal de trabalho dos profissionais de que trata esta Lei, terá nos setores e 
atividades respectivos, as seguintes durações:
I - Radiodifusão, fotografia e gravação: 6 (seis) horas diárias, com limitação de 30 (trinta) horas semanais;
II - Cinema, inclusive publicitário, quando em estúdio: 6 (seis) horas diárias;
III - Teatro: a partir de estreia do espetáculo terá a duração das sessões, com 8 (oito) sessões semanais;
IV - Circo e variedades: 6 (seis) horas diárias, com limitação de 36 (trinta e seis) horas semanais;
V - Dublagem: 6 (seis) horas diárias, com limitação de 40 (quarenta) horas semanais.
§ 1º - O trabalho prestado além das limitações diárias ou das sessões semanais previstas neste artigo será 
considerado extraordinário, aplicando-se-lhe o disposto nos artigos 59 a 61 da Consolidação das Leis do 
Trabalho.
§ 2º - A jornada normal será dividida em 2 (dois) turnos, nenhum dos quais poderá exceder de 4 (quatro) 
horas, respeitado o intervalo previsto na Consolidação das Leis do Trabalho.
§ 3º - Nos espetáculos teatrais e circenses, desde que sua natureza ou tradição o exijam, o intervalo poderá, 
em benefício do rendimento artístico, ser superior a 2 (duas) horas.
Infrações à Lei do Artista
Art . 33 - As infrações ao disposto nesta Lei serão punidas com multa de 2 (duas) a 20 (vinte)
vezes o maior valor de referência previsto no artigo 2º, parágrafo único da Lei nº 6.205, de 29
de abril de 1975, calculada à razão de um valor de referência por empregado em situação
irregular.
Parágrafo único - Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego
de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a Lei, a multa será aplicada em seu valor
máximo.
Art . 34 - O empregador punido na forma do artigo anterior, enquanto não regularizar a
situação que deu causa à autuação, e não recolher, multa aplicada, após esgotados os
recursos cabíveis, não poderá:
I - receber qualquer benefício, incentivo ou subvenção concedidos por órgãos públicos;
II - obter liberação para exibição de programa, espetáculo, ou produção, pelo órgão ou
autoridade competente.
Outros pontos relevantes
a) Para contratação de estrangeiro domiciliado no exterior, exigir-se-á prévio recolhimento de
importância equivalente a 10% do valor total do contrato à Caixa Econômica Federal em nome da
entidade sindical (Art . 25);
b) O empregador é obrigado a fornecer guarda-roupa ao artista (e demais recursos
indispensáveis ao cumprimento das tarefas contratuais) - Art . 26;
c) se o artista for trabalhar fora do local constante do contrato de trabalho, correrão à conta do
empregador, além do salário, as despesas de transporte e de alimentação e hospedagem, até o
respectivo retorno (Art . 23);
d) É vedado ao artista acumular mais de 2 funções em decorrência do mesmo contrato de
trabalho (art. 22, Parágrafo único);
e) havendo o exercício concomitante de mais de uma função dentro de uma mesma atividade,
será assegurado ao profissional um adicional mínimo de 40%, pela função acumulada, tomando-
se por base a função melhor remunerada (Art . 22).
PROGRAMA EMPREGA 
+MULHER
(LEI 14.457/2022)
PROF. ANTONIO DAUD
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apoio à parentalidade na primeira infância:
apoio à parentalidade por meio da flexibilização do regime de 
trabalho:
para qualificação de mulheres, em áreas estratégicas para a 
ascensão profissional:
apoio ao retorno ao trabalho das mulheres após o término da 
licença-maternidade
Selo Emprega + Mulher
prevenção e combate ao assédio sexual e outras formas de 
violência no trabalho
estímulo ao microcrédito para mulheres
1) Apoio à parentalidade na primeira 
infância
❑ induzir o fornecimento do reembolso-creche a empregadas/empregados
❑ incentivar que sejam mantidas instituições de educação infantil destinadas aos
dependentes dos empregados e das empregadas (entidades do “sistema S”)
1.1) Reembolso-creche
Art. 2º Ficam os empregadores autorizados a adotar o benefício de reembolso-creche, de que trata a alínea “s” do § 9º do art.
28 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, desde que cumpridos os seguintes requisitos:
I - ser o benefício destinado ao pagamento de creche ou de pré-escola de livre escolha da empregada ou do empregado, bem
como ao ressarcimento de gastos com outra modalidade de prestação de serviços de mesma natureza, comprovadas as
despesas realizadas;
II - ser o benefício concedido à empregada ou ao empregado que possua filhos com até 5 (cinco) anos e 11 (onze) meses de
idade, sem prejuízo dos demais preceitos de proteção à maternidade;
III - ser dada ciência pelos empregadores às empregadas e aos empregados da existência do benefício e dos procedimentos
necessários à sua utilização; e
IV - ser o benefício oferecido de forma não discriminatória e sem a sua concessão configurar premiação.
Parágrafo único. Ato do Poder Executivo federal disporá sobre os limites de valores para a concessão do reembolso-creche e as
modalidades de prestação de serviços aceitas, incluído o pagamento de pessoa física.
Art. 3º A implementação do reembolso-creche ficará condicionada à formalização de acordo individual, de acordo coletivo ou
de convenção coletiva de trabalho.
Parágrafo único. O acordo ou a convenção a que se refere o caput deste artigo estabelecerá condições, prazos e valores, sem
prejuízo do cumprimento dos demais preceitos de proteção à maternidade.
1.1) Reembolso-creche
Art. 4º Os valores pagos a título de reembolso-creche:
I - não possuem natureza salarial;
II - não se incorporam à remuneração para quaisquer efeitos;
III - não constituem base de incidência de contribuição previdenciária ou do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço (FGTS); e
IV - não configuram rendimento tributável da empregadaou do empregado.
Art. 5º Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 (trinta) mulheres com mais de 16
(dezesseis) anos de idade terão local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância
e assistência os seus filhos no período da amamentação.
Parágrafo único. Os empregadores que adotarem o benefício do reembolso-creche previsto nos arts. 2º, 3º
e 4º desta Lei para todos os empregados e empregadas que possuam filhos com até 5 (cinco) anos e 11
(onze) meses de idade ficam desobrigados da instalação de local apropriado para a guarda e a assistência
de filhos de empregadas no período da amamentação, nos termos do caput deste artigo.
2) Apoio à parentalidade por meio da 
flexibilização do regime de trabalho
❑ teletrabalho
❑ regime de tempo parcial
❑ compensação de jornada por meio de banco de horas
❑ jornada de 12 h x 36 (quando a atividade permitir)
❑ antecipação de férias individuais
❑ horários de entrada e de saída flexíveis
2.1) Teletrabalho
Art. 7º Na alocação de vagas para as atividades que possam ser efetuadas por
meio de teletrabalho, trabalho remoto ou trabalho a distância, nos termos do
Capítulo II-A do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, os empregadores deverão
conferir prioridade:
I - às empregadas e aos empregados com filho, enteado ou criança sob
guarda judicial com até 6 (seis) anos de idade; e
II - às empregadas e aos empregados com filho, enteado ou pessoa sob
guarda judicial com deficiência, sem limite de idade.
2.2) Prioridade para trabalhadoras e 
trabalhadores com filhos de
Art. 8º, I - regime de tempo parcial, nos termos do art. 58-A da Consolidação
das Leis do Trabalho (..); [até 2º ano da criança]
II - regime especial de compensação de jornada de trabalho por meio de
banco de horas, (..);
III - jornada de 12 (doze) horas trabalhadas por 36 (trinta e seis) horas
ininterruptas de descanso(..);
IV - antecipação de férias individuais; e [até 2º ano da criança]
V - horários de entrada e de saída flexíveis.
2.3) Banco de horas
Art. 9º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho de empregado ou
empregada em regime de compensação de jornada por meio de banco de
horas, as horas acumuladas ainda não compensadas serão:
I - descontadas das verbas rescisórias devidas ao empregado ou à
empregada, na hipótese de banco de horas em favor do empregador,
quando a demissão for a pedido e o empregado ou empregada não tiver
interesse ou não puder compensar a jornada devida durante o prazo do aviso
prévio; ou
II - pagas juntamente com as verbas rescisórias, na hipótese de banco de
horas em favor do empregado ou da empregada.
2.4) Antecipação de férias individuais
Art. 10. A antecipação de férias individuais poderá ser concedida ao empregado ou à empregada
que se enquadre nos critérios estabelecidos no § 1º do art. 8º desta Lei, ainda que não tenha
transcorrido o seu período aquisitivo.
Parágrafo único. As férias antecipadas não poderão ser usufruídas em período inferior a 5 (cinco) dias
corridos.
Art. 11. Para as férias concedidas na forma prevista no art. 10 desta Lei, o empregador poderá optar
por efetuar o pagamento do adicional de 1/3 (um terço) de férias após a sua concessão, até a data
em que for devida a gratificação natalina prevista no art. 1º da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de
1965.
Art. 12. O pagamento da remuneração da antecipação das férias na forma do art. 10 desta Lei
poderá ser efetuado até o quinto dia útil do mês subsequente ao início do gozo das férias, hipótese
em que não se aplicará o disposto no art. 145 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.
Art. 13. Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho, os valores das férias ainda não usufruídas
serão pagos juntamente com as verbas rescisórias devidas.
Parágrafo único. Na hipótese de período aquisitivo não cumprido, as férias antecipadas e usufruídas
serão descontadas das verbas rescisórias devidas ao empregado no caso de pedido de demissão.
2.5) Horários de entrada e de saída 
flexíveis
art. 14. Quando a atividade permitir, os horários fixos da jornada de trabalho
poderão ser flexibilizados ao empregado ou à empregada que se enquadre
nos critérios estabelecidos no caput do art. 8º desta Lei.
Parágrafo único. A flexibilização de que trata o caput deste artigo ocorrerá
em intervalo de horário previamente estabelecido, considerados os limites
inicial e final de horário de trabalho diário.
3) Qualificação de mulheres, em áreas 
estratégicas para a ascensão profissional
- Suspensão do Contrato de Trabalho para Qualificação Profissional
- Estímulo à Ocupação das Vagas de Gratuidade dos Serviços Sociais
Autônomos
3.1) Suspensão do contrato de trabalho 
para fins de qualificação profissional
Art. 15. Mediante requisição formal da empregada interessada, para estimular a qualificação de
mulheres e o desenvolvimento de habilidades e de competências em áreas estratégicas ou
com menor participação feminina, o empregador poderá suspender o contrato de trabalho
para participação em curso ou em programa de qualificação profissional oferecido pelo
empregador.
§ 1º Na hipótese prevista no caput deste artigo, a suspensão do contrato de trabalho será
formalizada por meio de acordo individual, de acordo coletivo ou de convenção coletiva de
trabalho, nos termos do art. 476-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.
§ 2º O curso ou o programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador priorizará
áreas que promovam a ascensão profissional da empregada ou áreas com baixa participação
feminina, tais como ciência, tecnologia, desenvolvimento e inovação.
§ 3º Durante o período de suspensão do contrato de trabalho, a empregada fará jus à bolsa de
qualificação profissional de que trata o art. 2º-A da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990.
3.1) Suspensão do contrato de trabalho 
para fins de qualificação profissional
Art. 15, § 4º Além da bolsa de qualificação profissional, durante o período de suspensão
do contrato de trabalho, o empregador poderá conceder à empregada ajuda
compensatória mensal, sem natureza salarial.
§ 5º Para fins de pagamento da bolsa de qualificação profissional, o empregador
encaminhará ao Ministério do Trabalho e Previdência os dados referentes às
empregadas que terão o contrato de trabalho suspenso.
§ 6º Se ocorrer a dispensa da empregada no transcurso do período de suspensão ou
nos 6 (seis) meses subsequentes ao seu retorno ao trabalho, o empregador pagará à
empregada, além das parcelas indenizatórias previstas na legislação, multa a ser
estabelecida em convenção ou em acordo coletivo, que será de, no mínimo, 100% (cem
por cento) sobre o valor da última remuneração mensal anterior à suspensão do
contrato de trabalho.
3.2) Estímulo à ocupação das vagas em cursos 
de qualificação dos serviços nacionais de 
aprendizagem por mulheres e priorização de 
vítimas de violência doméstica e familiar 
❑ Nas vagas oferecidas pelo “sistema S”
❑ priorizadas as mulheres hipossuficientes vítimas de violência doméstica e
familiar com registro de ocorrência policial
4) Apoio ao retorno ao trabalho das mulheres 
após o término da licença-maternidade
- Suspensão do Contrato de Trabalho de Pais Empregados
- Flexibilização da prorrogação da licença-maternidade de Empresa-
Cidadã
4.1) Suspensão do contrato de trabalho de pais 
empregados para acompanhamento do 
desenvolvimento dos filhos 
Art. 17. Mediante requisição formal do empregado interessado, o empregador poderá suspender o
contrato de trabalho do empregado com filho cuja mãe tenha encerrado o período da licença-
maternidade para:
I - prestar cuidados e estabelecer vínculos com os filhos;
II - acompanhar o desenvolvimento dos filhos; e
III - apoiar o retorno ao trabalho de sua esposa ou companheira.
§ 1º A suspensão do contrato de trabalho ocorrerá nos termos do art. 476-A da Consolidação das
Leis do Trabalho, aprovadapelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para participação em
curso ou em programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, formalizada por
meio de acordo individual, de acordo coletivo ou de convenção coletiva de trabalho.
§ 2º A suspensão do contrato de trabalho será efetuada após o término da licença-maternidade da
esposa ou companheira do empregado.
§ 3º O curso ou o programa de qualificação profissional deverá ser oferecido pelo empregador, terá
carga horária máxima de 20 (vinte) horas semanais e será realizado exclusivamente na modalidade
não presencial, preferencialmente, de forma assíncrona.
4.1) Suspensão do contrato de trabalho de pais 
empregados para acompanhamento do 
desenvolvimento dos filhos 
Art. 17, § 4º A limitação prevista no § 2º do art. 476-A da Consolidação das Leis do Trabalho,
aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, não se aplica à suspensão do contrato
de trabalho de que trata este artigo. [pode ser prorrogado mais de uma vez]
§ 5º O empregado fará jus à bolsa de qualificação profissional de que trata o art. 2º-A da Lei nº
7.998, de 11 de janeiro de 1990.
§ 6º Além da bolsa de qualificação profissional, durante o período de suspensão do contrato de
trabalho, o empregador poderá conceder ao empregado ajuda compensatória mensal, sem natureza
salarial.
§ 7º Se ocorrer a dispensa do empregado no transcurso do período de suspensão ou nos 6 (seis)
meses subsequentes ao seu retorno ao trabalho, o empregador pagará ao empregado, além das
parcelas indenizatórias previstas na legislação em vigor, multa a ser estabelecida em convenção ou
em acordo coletivo, que será de, no mínimo, 100% (cem por cento) sobre o valor da última
remuneração mensal anterior à suspensão do contrato.
Art. 19. Para fins de pagamento da bolsa de qualificação profissional, o empregador encaminhará ao
Ministério do Trabalho e Previdência os dados referentes aos empregados que terão o contrato de
trabalho suspenso para apoiar o retorno ao trabalho de suas esposas ou companheiras.
4.2) Flexibilização do usufruto da 
prorrogação da licença-maternidade, 
conforme Lei da Empresa Cidadã
Art. 1º-A. Fica a empresa participante do Programa Empresa Cidadã
autorizada a substituir o período de prorrogação da licença-maternidade de
que trata o inciso I do caput do art. 1º desta Lei pela redução de jornada de
trabalho em 50% (cinquenta por cento) pelo período de 120 (cento e vinte)
dias.
requisitos:
I - pagamento integral do salário à empregada ou ao empregado pelo
período de 120 (cento e vinte) dias; e
II - acordo individual firmado entre o empregador e a empregada ou o
empregado interessados em adotar a medida.
5) Selo Emprega + Mulher
Art. 25. As microempresas e as empresas de pequeno porte que receberem o
Selo Emprega + Mulher serão beneficiadas com estímulos creditícios
adicionais, nos termos dos incisos I e II do § 5º do art. 3º da Lei nº 13.999, de
18 de maio de 2020.
Art. 26. As empresas que se habilitarem para o recebimento do Selo Emprega
+ Mulher deverão prestar contas anualmente quanto ao atendimento dos
requisitos previstos nesta Lei.
Art. 27. A pessoa jurídica detentora do Selo Emprega + Mulher poderá utilizá-
lo para os fins de divulgação de sua marca, produtos e serviços, vedada a
extensão do uso para grupo econômico ou em associação com outras
empresas que não detenham o selo.
6) Estímulo ao microcrédito para mulheres
Art. 29. Nas operações de crédito do Programa de Simplificação do Microcrédito Digital para
Empreendedores (SIM Digital), de que trata a Lei nº 14.438, de 24 de agosto de 2022, serão
aplicadas condições diferenciadas, exclusivamente quando os beneficiários forem:
I - mulheres que exerçam alguma atividade produtiva ou de prestação de serviços, urbana ou
rural, de forma individual ou coletiva, na condição de pessoas naturais;
II - mulheres, na condição de pessoas naturais e de microempreendedoras individuais no
âmbito do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO).
§ 1º A primeira linha de crédito a ser concedida à beneficiária pessoa natural corresponderá
ao valor máximo de R$ 2.000,00 (dois mil reais) e, às microempreendedoras individuais, de R$
5.000,00 (cinco mil reais), considerada a soma de todos os contratos de operação, ativos e
inativos, efetuados no âmbito do SIM Digital.
§ 2º A taxa de juros máxima será correspondente a 85% (oitenta e cinco por cento) da taxa
máxima permitida pelo Conselho Monetário Nacional para operações de microcrédito, e o
prazo será de até 30 (trinta) meses para o pagamento. (..)
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	Slide 2: Direito Administrativo do Trabalho
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	Slide 8: Regulamento da Inspeção do Trabalho
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	Slide 21: Competência dos AFTs (RIT)
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	Slide 31: Modalidades de Fiscalização
	Slide 32: 
	Slide 33: 
	Slide 34: 
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	Slide 36: Portaria MTPS 547/2021 – modalidades de fiscalização 
	Slide 37: Lavratura do Auto de Infração
	Slide 38: Lavratura de autos de infração (AI)
	Slide 39: 
	Slide 40: Dupla visita
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	Slide 44: 
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	Slide 47: Procedimento especial para a ação fiscal
	Slide 48: Outros aspectos relevantes
	Slide 49: Disposições gerais: passe livre
	Slide 50: Disposições gerais: Livro de Inspeção do Trabalho (LIT) - eLIT (LIT eleterônico)
	Slide 51: Vedações ao AFT
	Slide 52: Vedações ao AFT
	Slide 53: Carteira de Identidade Fiscal (CIF)
	Slide 54: Vedações às autoridades do MTb
	Slide 55: Revisão
	Slide 56
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	Slide 62
	Slide 63
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	Slide 65: Processo de multas administrativas
	Slide 66: Processo de multas administrativas
	Slide 67: 
	Slide 68
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	Slide 73: Definições
	Slide 74: Tomador dos serviços
	Slide 75: Requisitos do exercício das profissões
	Slide 76: Requisitos do exercício das profissões
	Slide 77: Jornada de Trabalho
	Slide 78: Infrações à Lei do Artista
	Slide 79: Outros pontos relevantes
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	Slide 85: 1) Apoio à parentalidade na primeira infância
	Slide 86: 1.1) Reembolso-creche
	Slide 87: 1.1) Reembolso-creche
	Slide 88: 2) Apoio à parentalidade por meio da flexibilização do regime de trabalho
	Slide 89: 2.1) Teletrabalho
	Slide 90: 2.2) Prioridade para trabalhadoras e trabalhadores com filhos de
	Slide 91: 2.3) Banco de horas
	Slide 92: 2.4) Antecipação de férias individuais
	Slide 93: 2.5) Horários de entrada e de saída flexíveis
	Slide 94: 3) Qualificação de mulheres, em áreas estratégicas para a ascensão profissional
	Slide 95: 3.1) Suspensão do contrato de trabalho para fins de qualificação profissional
	Slide 96: 3.1) Suspensão do contrato de trabalho para fins de qualificação profissional
	Slide 97: 3.2) Estímulo à ocupação das vagas em cursos de qualificação dos serviços nacionais de aprendizagem por mulheres e priorização de vítimas de violência doméstica e familiar 
	Slide 98: 4) Apoio ao retorno ao trabalho das mulheres após o término da licença-maternidade
	Slide 99: 4.1) Suspensão do contrato de trabalho de pais empregados para acompanhamento do desenvolvimento dos filhos 
	Slide 100: 4.1) Suspensão do contrato de trabalho de pais empregados para acompanhamento do desenvolvimento dos filhos 
	Slide 101: 4.2) Flexibilização do usufruto da prorrogação da licença-maternidade, conforme Lei da Empresa Cidadã
	Slide 102: 5) Selo Emprega + Mulher
	Slide 103: 6) Estímulo ao microcrédito para mulheres
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