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Destaque da Bioeletricidade em 2022


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2023
Ano base 2022
DESTAQUES DA GERAÇÃO DE BIOELETRICIDADE EM GERAL
Em 2022, a oferta de bioeletricidade em geral à rede atingiu 25,5 mil GWh, um crescimento de 0,5% em relação a 2021, ocupando 
a 3ª posição na matriz de oferta de energia elétrica à rede em 2022.
Esses 25,5 mil GWh foram equivalentes a 5% do consumo nacional de energia elétrica ou a 48% da geração pelo Complexo Belo 
Monte em 2022. 
A geração pelo setor sucroenergético representou 72% da produção total da bioeletricidade à rede em 2022, seguida pelo licor 
negro com 20% e pelo biogás com 4%. 
Acompanhando o perfil sucroenergético, em 2022, 90,5% do total da geração pela bioeletricidade em geral para a rede esteve 
concentrada em apenas seis Estados da Federação: São Paulo (42,6%), Mato Grosso do Sul (12,8%), Minas Gerais (11,8%), 
Paraná (11%), Goiás (10%) e Mato Grosso (2,2%). Todos esses Estados ficam na chamada Região Centro-Sul sucroenergética. 
A geração de bioeletricidade para a rede pelo Estado de São Paulo (10.958 GWh) foi equivalente a 15,4% de todo o consumo 
residencial ou a 11,5% do consumo industrial de energia elétrica na Região Sudeste no ano passado.
Quando, além da produção de bioeletricidade para a rede, consideramos o autoconsumo e o atendimento aos Sistemas 
Isolados, temos que a bioeletricidade representou 7,4% da Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE) em 2022. A geração total 
pela biomassa teria sido 52.200 mil GWh, sendo 25.553 mil GWh ofertados para a rede (49% do total) e 26.647 mil GWh utilizados 
majoritariamente para o autoconsumo nas indústrias (51% do total).
Em 2022, no âmbito da OIEE, a bioeletricidade ficou na 3ª posição na OIEE, superando as térmicas a gás natural. 
Em 2022, o setor sucroenergético produziu 18,4 mil GWh para a rede, uma geração estratégica para o país, equivalente a:
• 4% do consumo anual de energia elétrica em 2022 ou a atender 9,3 milhões de unidades consumidoras residenciais.
• 26% da geração de energia elétrica pela Usina Itaipu, 50% da geração pelo Complexo Belo Monte ou 81% de toda a geração 
termelétrica a gás em 2022. 
• Reduzir as emissões de CO2 estimadas em 3,8 milhões toneladas, marca que somente seria atingida com o cultivo de 27 
milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos.
• Ter poupado 13% da capacidade total de energia armazenada na forma de água nos reservatórios das hidrelétricas do 
submercado Sudeste/Centro-Oeste, por conta da maior previsibilidade e disponibilidade da bioeletricidade justamente no 
período seco e crítico para o setor elétrico brasileiro.
Nos últimos 15 anos (2008-2022), a geração acumulada de bioeletricidade sucroenergética para a rede foi de 238.105 GWh. Essa 
geração seria suficiente para suprir o consumo de energia elétrica do(a): mundo por 4 dias; União Europeia por 31 dias; China
por 16 dias; Estados Unidos por 22 dias; Reino Unido por 281 dias; Portugal por mais de 4 anos; Argentina por 2 anos; e
Brasil por quase 6 meses ou Região Sudeste por 1 ano.
Segundo a EPE, das 369 usinas de açúcar e etanol em operação em 2021, cerca de 220 comercializaram eletricidade (60%). Mais 
de 140 usinas não ofertaram excedentes de energia elétrica para a rede (aproximadamente 40% do total em 2021).
O potencial técnico de geração de bioeletricidade para a rede, com base em dados da safra canavieira 2020/21, pode ser 
estimado em 151 mil GWh. Considerando que a geração sucroenergética para a rede, em 2020, foi de 22,6 mil GWh, estamos 
aproveitando 15% do potencial de geração de bioeletricidade sucroenergética para a rede.
No setor sucroenergético, o potencial técnico de exportação de bioeletricidade, a partir do biogás, é de 17,6 mil GWh até 2031, 
equivalente a 12% do consumo residencial de eletricidade no país ano passado.
Ainda, segundo a EPE, até 2032, o potencial técnico de bioeletricidade no setor sucroenergético poderá chegar a 173 mil GWh, 
com crescimento de 21% em relação a 2023
Segue Boletim na íntegra, elaborado pela UNICA – União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia, com dados consolidados sobre a bioeletricidade no país.
DESTAQUES DO POTENCIAL DA BIOELETRICIDADE
2
DESTAQUES DA GERAÇÃO DE BIOELETRICIDADE DA CANA
A OFERTA DE BIOELETRICIDADE PARA A REDE EM 2022
Bioeletricidade ofertada para a rede, por tipo de biomassa, 2022 (GWh e %)
Obs.: Biogás inclui produção a partir de resíduos urbanos (RU),
agroindustriais (AGR), resíduos animais (RA) e de biomassa florestal (Florestais).
Em relação à oferta total no Brasil, em 2022, a geração de 
energia elétrica para a rede foi de 578.506 GWh, um 
crescimento de 2% em relação à geração em 2021. A 
principal fonte de geração continuou sendo a provida pelas 
grandes hidrelétricas, com 68% da oferta total em 2022 e 
crescimento de 17% na produção em relação a 2021.
Em 2022, a produção de bioeletricidade em geral para a 
rede atingiu 25,5 mil GWh1, conforme levantamento da 
UNICA, a partir de dados da Câmara de Comercialização 
de Energia Elétrica (CCEE), representando 4,3% da 
geração total produzida no país, sem considerar a 
produção de bioeletricidade para o autoconsumo industrial. 
Esses 25,5 mil GWh foram equivalentes a 26% da 
produção de energia elétrica pela Usina Itaipu ou a 48% 
da geração pelo Complexo Belo Monte em 2022. A 
produção de bioeletricidade em geral para a rede cresceu 
0,5% entre 2021 e 2022, ocupando a 3ª posição na 
matriz de oferta de energia à rede em 2022.
Elaboração: UNICA (2023), a partir de CCEE (2023)
Em 2022, a geração de bioeletricidade 
em geral ao Sistema foi de 25,5 mil GWh, 
equivalente a 5% do consumo de 
energia elétrica no Brasil no ano 
passado
A geração pelo setor sucroenergético 
representou 72% da produção total da 
bioeletricidade à rede em 2022, seguida 
pelo licor negro com 20% e pelo biogás 
com 4%
Elaboração: UNICA (2023), a partir de CCEE (2023).
1 Inclui as diversas biomassas: biogás, lenha, lixívia, bagaço e palha de cana, resíduos de madeira, capim elefante, casca de arroz etc. 3
Bioeletricidade mensal ofertada para a rede, 2020 a 2022 (GWh) 
A geração para a rede, pela fonte biomassa, 
acompanha principalmente o período de colheita 
da cana-de-açúcar na Região Centro-Sul do país 
Dessa forma, acaba coincidindo também com o 
período seco e crítico no setor elétrico brasileiro, 
que vai de maio a novembro a cada ano
Em 2022, 82% da geração de bioeletricidade para a 
rede foi ofertada justamente entre maio e 
novembro
Elaboração: UNICA (2023), a partir de CCEE (2023)
Total: 25.553 GWh
Período seco no 
setor elétrico
Fonte 2021 2022 Var. %
Hidráulica 341.396 399.402 17,0%
Eólica 68.941 78.082 13,3%
Térmica a Biomassa 25.426 25.553 0,5%
Hidráulica PCH 20.093 23.723 18,1%
Térmica a Gás 66.130 22.826 -65,5%
Térmica Nuclear 13.464 13.330 -1,0%
Solar Fotovoltaica 7.252 12.023 65,8%
 Térmica a Carvão Mineral 14.537 6.029 -58,5%
Térmica - Outros 8.228 3.017 -63,3%
Hidráulica CGH 1.563 1.906 22,0%
Térmica gás/óleo 1.374 1.023 -25,5%
Térmica a Óleo 9.731 591 -93,9%
Total 578.135 587.506 1,6%
Geração de energia elétrica para a rede, 2021 e 2022 (GWh)
A OFERTA DE BIOELETRICIDADE PARA A REDE EM 2022
Acompanhando o perfil sucroenergético, em 2022, 90,5% do total da geração pela bioeletricidade em geral para a rede esteve 
concentrada em apenas seis Estados da Federação: São Paulo (42,6%), Mato Grosso do Sul (12,8%), Minas Gerais (11,8%), 
Paraná (11%), Goiás (10%) e Mato Grosso (2,2%). Todos esses Estados ficam na chamada Região Centro-Sul sucroenergética. 
Elaboração: UNICA (2023), a partir de CCEE (2023)
O Estado que mais gerou bioeletricidade em geral à 
rede foi São Paulo: 43% do total de geração para a 
rede em 2022, com um acréscimo de 1,3% em sua 
geração total em relação a 2021
São Paulo manteve praticamente a mesma 
representatividade em relação a 2021. A 
representatividade do Estado chegou a ser 46% da 
geração total em 2020
A geração de bioeletricidade para a rede pelo ESP 
(10.958 GWh) foi equivalente a 15,4%de todo o 
consumo residencial ou a 11,5% do consumo 
industrial de energia elétrica na Região Sudeste no 
ano passado
Em 2022, 89% da geração de bioeletricidade à rede 
pelo ESP, ocorreu entre maio e novembro, no período 
seco e crítico do sistema, contribuindo para 
preservar a energia armazenada na forma de água 
nas hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional
Estado 2019 2020 2021 2022 Var. 22/21 % Var. 22/19 %
SP 12.189 12.571 10.821 10.958 1,3% -10,1%
MS 4.512 3.665 3.939 3.300 -16,2% -26,9%
MG 3.421 3.397 3.194 3.047 -4,6% -10,9%
PR 1.720 1.711 1.741 2.840 63,1% 65,1%
GO 2.795 3.077 2.796 2.563 -8,3% -8,3%
BA 711 732 600 582 -2,9% -18,1%
MT 291 535 617 563 -8,8% 93,4%
MA 209 325 201 405 101,6% 93,9%
PE 228 279 274 340 24,4% 49,3%
RS 216 229 224 230 2,3% 6,3%
ES 204 189 200 175 -12,3% -14,0%
TO 174 160 126 154 22,4% -11,2%
AL 75 83 186 149 -19,7% 99,2%
SC 87 127 66 126 90,0% 44,9%
PB 73 76 93 97 4,9% 33,2%
RJ 138 137 132 81 -38,6% -41,5%
SE 51 45 71 41 -41,8% -19,4%
RN 72 60 89 29 -67,6% -60,1%
PI 8 16 17 17 2,7% 115,3%
PA 61 54 34 17 -50,4% -72,3%
RO 0 9 6 0 -100,0% -
Total 27.235 27.477 25.426 25.716 1,1% -5,6%
Geração de bioeletricidade para a rede, por Estado, 2019 a 2022 (GWh)
Em 2022, a geração de bioeletricidade em geral para a rede teve um acréscimo de 0,5% em relação ao ano de 2021. 
Ano Bagaço de cana Licro negro Biogás Demais biomassas Total
2022 18.397 5.041 1.147 968 25.553
2021 20.202 3.027 1.154 1.039 25.422
2020 22.604 3.044 997 828 27.473
2019 22.407 2.966 916 943 27.232
Variação 2022/2021 -8,9% 66,5% -0,6% -6,8% 0,5%
Variação 2022/2019 -17,9% 70,0% 25,2% 2,7% -6,2%
Geração de bioeletricidade para a rede, por tipo de biomassa, 2019 a 2022 (GWh)
Elaboração: UNICA (2023), a partir de CCEE (2023). Dados em ano civil. Biogás inclui Resíduos Sólidos Urbanos, Agroindustriais, Animais e Florestais.
Conforme mencionado, em 2022, a produção de 
bioeletricidade em geral para a rede atingiu 25,5 mil 
GWh, representando 4,3% da geração total 
produzida no país.
Quando, além da produção de bioeletricidade para a 
rede, consideramos o autoconsumo e o atendimento 
aos Sistemas Isolados, temos que a bioeletricidade 
representou 7,4% da Oferta Interna de Energia 
Elétrica (OIEE) no ano passado.
A geração total pela biomassa, em 2022, teria sido 
52.200 mil GWh, sendo 25.553 mil GWh ofertados para 
a rede (49% do total) e 26.647 mil GWh utilizados 
majoritariamente para o autoconsumo nas indústrias 
(51% do total).
Em 2022, no âmbito da OIEE, a bioeletricidade ficou 
na 3ª posição na OIEE, superando as térmicas a gás 
natural. 
Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE), 2021 e 2022 (% do total por fonte)
Elaboração: UNICA (2023), a partir de MME e CCEE (2023)
A PRODUÇÃO DE BIOELETRICIDADE INCLUINDO O AUTOCONSUMO EM 2022
A BIOELETRICIDADE SUCROENERGÉTICA PARA A REDE EM 2022
Em 2022, o setor sucroenergético produziu 18,4 mil GWh para a rede, uma geração estratégica para o país, equivalente a:
• 4% do consumo anual de energia elétrica em 2022 ou a atender 9,3 milhões de unidades consumidoras residenciais.
• 26% da geração de energia elétrica pela Usina Itaipu, 50% da geração pelo Complexo Belo Monte ou 81% de toda a 
geração termelétrica a gás em 2022. 
• Reduzir as emissões de CO2 estimadas em 3,8 milhões toneladas, marca que somente seria atingida com o cultivo de 27 
milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos.
• Ter poupado 13% da capacidade total de energia armazenada na forma de água nos reservatórios das hidrelétricas do 
submercado Sudeste/Centro-Oeste, por conta da maior previsibilidade e disponibilidade da bioeletricidade justamente no 
período seco e crítico para o setor elétrico brasileiro. 
A figura abaixo mostra que os meses de maio a novembro de 2022 – período seco e crítico do setor elétrico -
representaram 89% do total da geração de bioeletricidade sucroenergética para a rede em 2022, ressaltando a 
relevância da safra canavieira na Região Centro-Sul, tradicionalmente iniciada em abril de cada ano. 
Bioeletricidade mensal sucroenergética ofertada para a rede, 2020 a 2022 (GWh)
Dos 18.397 GWh gerados para a rede 
em 2022, 16.450 GWh (89%) foram 
ofertados entre maio e novembro, 
meses que compõem o período seco 
e crítico para o setor elétrico 
brasileiro
Se o período a considerar for abril a 
novembro, época tradicional de 
colheita da cana na Região Centro-
Sul, o indicador sobe para 95%
5
A OFERTA DE BIOELETRICIDADE SUCROENERGÉTICA NOS ÚLTIMOS 15 ANOS
Elaboração: UNICA (2023). Obs.: os dados de 2019 a 2022, referentes à oferta à rede, foram obtidos 
junto à CCEE (2023). As demais informações da figura foram obtidas junto ao MME (2023). 
A bioeletricidade sucroenergética ofertada para a rede chegou a crescer 32,5% entre 2012 e 2013.
Desde 2013, o setor sucroenergético produz bioeletricidade mais para a rede do que para o consumo próprio das usinas.
Bioeletricidade sucroenergética ofertada para a rede, 2008 e 2022 (GWh)
Nos últimos 15 anos (2008-2022), a 
geração acumulada de bioeletricidade 
sucroenergética para a rede foi de 238.105
GWh. Essa geração seria suficiente para 
suprir o consumo de energia elétrica do(a):
• Mundo por 4 dias;
• União Europeia por 31 dias;
• China por 16 dias;
• Estados Unidos por 22 dias; 
• Reino Unido por 281 dias; 
• Portugal por mais de 4 anos; 
• Argentina por 2 anos; e
• Brasil por quase 6 meses ou 
Região Sudeste por 1 ano.
Período seco no setor elétrico
A CAPACIDADE INSTALADA E A FONTE BIOMASSA 
Em janeiro de 2023, a capacidade instalada outorgada e em operação no país era de 191.684 MW. A fonte 
biomassa em geral (que inclui as diversas biomassas) totalizou 17.060 MW, representando 8,9% da capacidade 
instalada na matriz elétrica do Brasil, ocupando a 4ª posição, atrás das fontes hídrica, eólica e gás natural, em 
termos de potência outorgada pela Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Elaboração: UNICA (2023), a partir de ANEEL (2023).Capacidade instalada de geração, por combustível, Brasil, jan/21, jan/22 e jan/23 (MW e %)
Em 2022, a biomassa em geral instalou 905 MW, representando 11% do total de acréscimo instalado na matriz elétrica por 
todas as fontes de geração (8.219 MW). Em 2023, a previsão da ANEEL é que a fonte biomassa atinja um acréscimo de 364 
MW em 17 projetos de outorga, todos com a viabilidade alta de entrada em operação comercial, representando 3% do total 
de acréscimo na matriz elétrica por todas as fontes de geração neste ano (11.295 MW).
6
Entre janeiro de 2022 e 
janeiro de 2023, a fonte 
biomassa em geral 
apresentou um 
crescimento de 5,4% 
Entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023, a biomassa sucroenergética acrescentou 287 MW novos à matriz brasileira,
resultando em 12.269 MW em janeiro de 2023, representando um crescimento de 2,4% no período, e uma participação
de 6,5% na matriz elétrica brasileira em janeiro de 2023.
A biomassa da cana também ocuparia a 4ª posição na matriz elétrica brasileira, considerando apenas o total da potência
instalada no setor sucroenergético, 12.269 MW (uma capacidade instalada superior a da Usina Belo Monte, 11.233 MW).
De 2005 até 2026, a previsão é que a fonte 
biomassa instale 14.182 MW na matriz 
elétrica brasileira, superior à potência 
instalada da Usina Itaipu (14 mil MW), 2ª 
maior usina hidrelétrica do mundo em 
termos de capacidade instalada
Segundo a ANEEL, de 2023 a 2026, a fonte 
biomassa deverá acrescentar 1.547 MW à 
matriz elétrica brasileira, em 43 projetos de 
outorga que têm viabilidade alta/média de 
entrada em operação comercial até 2026, 
significando um média anual de 387 MW no 
referido período
Ano Biomassa em geral Brasil % Biomassa/Brasil
2005 76 2.425 3%
2006 76 3.389 2%
2007 201 3.322 6%
2008 633 2.156 29%
2009 1.155 3.556 32%
2010 1.750 6.149 28%
2011 919 4.199 22%
2012 917 3.983 23%
2013 1.431 5.889 24%
2014 907 7.395 12%
2015 922 6.552 14%
2016 817 9.528 9%
2017 508 7.427 7%
2018141 7.221 2%
2019 219 7.341 3%
2020 304 4.932 6%
2021 755 7.562 10%
2022 905 8.219 11%
2023* 364 11.295 3%
2024* 693 15.446 4%
2025* 277 12.894 2%
2026* 213 9.248 2%
Média anual 645 6.824 12%
Total no período 14.182 150.130 9%
A EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA PELA FONTE BIOMASSA 
MW % MW total MW % MW total MW % MW total MW % 
Hidráulica 109.286 62% 109.391 60% 109.760 57% 369 0,3%
Eólica 17.314 10% 20.904 11% 24.581 13% 3.677 17,6%
Gás natural 15.697 9% 17.012 9% 18.244 10% 1.232 7,2%
Biomassa cana-de-açúcar 11.854 7% 11.982 7% 12.269 6% 287 2,4%
Demais biomassas 3.647 2% 4.209 2% 4.791 2% 582 13,8%
Outros fósseis 9.570 5% 9.567 5% 8.873 5% 694- -7,3%
Carvão mineral 3.583 2% 3.583 2% 3.466 2% 117- -3,3%
Solar 3.291 2% 4.632 3% 7.710 4% 3.078 66,5%
Urânio 1.990 1% 1.990 1% 1.990 1% - 0,0%
Total 176.232 100% 183.270 100% 191.684 100% 8.414 4,6%
Combustível
Janeiro de 2022 Janeiro de 2023 Evolução 2023/2022Janeiro de 2021
Acréscimo anual de capacidade pela biomassa, Brasil, 2005 a 2026 (MW e % do Brasil)
Elaboração: UNICA (2023), a partir de ANEEL (2023).
Segundo a EPE (2022), em dezembro de 2022, um total de 236 unidades sucroenergéticas comercializava energia elétrica para a 
rede (aproximadamente 70% do total de usinas em operação).
Em 2023, o potencial técnico de geração de bioeletricidade para a rede pode ser estimado em 143 mil GWh3, com base em 
dados dos Estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia 2032 (PDE 2032),. 
Considerando que a geração sucroenergética para a rede, em 2022, foi de 18,4 mil GWh, estamos aproveitando 13% do 
potencial técnico de geração de bioeletricidade sucroenergética para a rede, indicando grande potencial em investimento 
nesse setor e na expansão da geração para a rede com o retrofit das usinas existentes, além do aproveitamento da palha e do 
biogás na geração de bioeletricidade.
3 Calculado conforme Estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia 2032 e nos coeficientes técnicos de geração para cada 
biomassa apresentado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) no Plano Decenal de Expansão de Energia 2031.
O POTENCIAL DA BIOELETRICIDADE SUCROENERGÉTICA NA GERAÇÃO PARA A REDE
Esse potencial de 143 mil GWh representa 
quase 60% do consumo de energia elétrica na 
Região Sudeste ou mais de duas vezes a 
geração da Usina Itaipu em 2022, mostrando as 
grandes oportunidades para aproveitar melhor 
o potencial dessa fonte renovável e 
sustentável, a partir de uma biomassa já 
existente nos canaviais
Elaboração: UNICA (2023), a partir de EPE e CCEE (2023).
Em janeiro de 2023, somente cinco Estados detiveram 89% da capacidade instalada pela biomassa sucroenergética: 
São Paulo detinha 51% da capacidade instalada com 207 usinas termelétricas (UTEs), seguido por Minas Gerais (13%) com 
48 UTEs, Goiás (12% com 35 UTEs), Mato Grosso do Sul (9%) com 24 UTES e Paraná (5%) com 29 UTEs. 
Potência outorgada, fonte 
biomassa derivada da cana-de-
açúcar - em operação 
comercial, por UF, jan/22 e 
jan/23 (MW e %)
Elaboração: UNICA (2023), a partir 
de ANEEL (2023).
Potencial técnico de oferta da bioeletricidade sucroenergética para a rede elétrica, 2023 (mil GWh)
Ainda, segundo a EPE, até 2032, o potencial técnico de bioeletricidade 
no setor sucroenergético poderá chegar a 173 mil GWh, com 
crescimento de 21% em relação a 2023
Com referência ao biogás para produção de energia elétrica, as 
projeções da EPE (2022) consideram que o setor sucroenergético tem 
potencial técnico de exportação de bioeletricidade de 17 mil GWh até 
2032, equivalente a 11% do consumo residencial de eletricidade ou a 
45% da geração do Complexo Belo Monte no ano passado
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A CAPACIDADE INSTALADA NO SETOR SUCROENERGÉTICO
No UTEs MW % MW total No UTEs MW % MW total No UTEs MW % MW 
SP 207 6.246 52,1% 207 6.199 50,5% 0 47- -0,8%
MG 46 1.417 11,8% 48 1.548 12,6% 2 131 9,2%
GO 34 1.352 11,3% 35 1.449 11,8% 1 97 7,2%
MS 22 1.113 9,3% 24 1.135 9,3% 2 22 1,9%
PR 28 537 4,5% 29 593 4,8% 1 56 10,4%
AL 20 318 2,7% 20 318 2,6% 0 - 0,0%
PE 19 299 2,5% 20 321 2,6% 1 22 7,4%
MT 9 201 1,7% 9 201 1,6% 0 - 0,0%
PB 5 102 0,8% 5 102 0,8% 0 - 0,0%
TO 1 80 0,7% 1 80 0,7% 0 - 0,0%
ES 3 69 0,6% 3 69 0,6% 0 - 0,0%
RN 2 61 0,5% 2 61 0,5% 0 - 0,0%
SE 5 60 0,5% 5 60 0,5% 0 - 0,0%
RJ 2 49 0,4% 2 49 0,4% 0 - 0,0%
PI 1 24 0,2% 1 24 0,2% 0 - 0,0%
BA 1 16 0,1% 1 16 0,1% 0 - 0,0%
PA 2 12 0,1% 2 21 0,2% 0 9 68,7%
SC 3 11 0,1% 3 11 0,1% 0 - 0,0%
MA 2 9 0,1% 2 9 0,1% 0 - 0,0%
AM 1 5 0,0% 1 5 0,0% 0 - 0,0%
Total 413 11.982 100,0% 420 12.269 100% 7 287 2,4%
Janeiro de 2023Janeiro de 2022 Evolução
Estado
Potencial técnico de bioeletricidade sucroenergética para a rede elétrica, 2032 (mil GWh)
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