Prévia do material em texto
SISTEMAS DE DRENAGEM PROF. DR. MARCO VALÉRIO DE ALBUQUERQUE VINAGRE UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: HIDRÁULICA APLICADA Belém - Pará 2024.1 Representante do CONFEA para Cidades Sustentáveis. Ex-Conselheiro e Ex-Diretor do CREA-PA. Ex-Diretor Regional do Departamento Nacional de Obras de Saneamento, Ex-Presidente da COSANPA, Ex-Membro dos Conselhos Estaduais de Saúde, Saneamento e Meio Ambiente, COHAB, da CELPA. Ex-professor das Faculdades de Engenharia Sanitária e Civil da UFPA. Áreas de interesse: Saneamento Ambiental, Meio Ambiente, Sustentabilidade, Energias Renováveis, Tecnologia. PROF. DR. MARCO VALÉRIO DE ALBUQUERQUE VINAGRE Engenheiro de Infra Estrutura Aeronáutica (ITA, 1982). Estagiou no INPE (1982). Especialista em Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Regional. Mestre em Engenharia Civil (Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental). Doutor em Engenharia de Recursos Naturais. Engenheiro do Ministério Público do Pará. Professor da UNAMA. Membro Titular da Academia Paraense de Ciências. Curso: ENGENHARIA CIVIL Turma: ALC0470105NMA Curso: ENGENHARIA CIVIL Turma: ALC0470105NMA Curso: ENGENHARIA CIVIL Turma: ALC0470105NMA SISTEMAS DE DRENAGEM DESCRITIVO No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por disciplina, para efeito do cálculo da média parcial. A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa alcançar média final maior ou igual a 5,0. São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários, trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse. O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita. EMENTA Concepção e planejamento dos sistemas de drenagem urbana. Estudos hidrológicos e critérios para dimensionamento hidráulico. Sistemas de drenagem: macro e microdrenagem. Captação das águas pluviais, galeria, bueiros e transições; canais, unidades de armazenemento. Dimensionamento. OBJETIVO Estudar os conceitos gerais de Sistemas de Drenagem, conhecer e identificar seus componentes, para aplicação na Engenharia Civil. Identificar, projetar e dimensionar sistemas de drenegem. Curso: ENGENHARIA CIVIL Turma: ALC0470105NMA SISTEMAS DE DRENAGEM UNIDADE I: INTRODUÇÃO Conceitos Impactos e efeitos da urbanização Planos diretores de drenagem urbana Características da drenagem urbana Controle de enchentes: medidas estruturais e não estruturais Aproveitamento de água de chuva UNIDADE II: ELEMENTOS DE DRENAGEM URBANA Bacias de contribuição Escolha do período de retorno Cálculo do tempo de concentração Fundamentos de Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) Terminologia dos elementos básicos de projeto Elementos físicos do projeto CONTEÚDO PROGRAMÁTICO SISTEMAS DE DRENAGEM Metodologia A disciplina, dependendo de sua natureza, pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos. Data das Provas PROVA 1ª Av 2ª Av 2ª Cham. FINAL DATA 09/04/24 04/06/24 18/06/24 25/06/24 SISTEMAS DE DRENAGEM REFERÊNCIAS BÁSICAS: CANHOLI, A. P. Drenagem Urbana e Controle de Enchentes. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. 302 p. TUCCI, C. E. M; MARQUES, D. M. L. da M. Avaliação e Controle da Drenagem Urbana. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2000. 558 p. TUCCI, C. E. M. Hidrologia: Ciência e aplicação. 4 ed. Porto Alegre: UFRGS, 2007. 943 p. São Paulo (cidade). Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. Manual de drenagem e manejo de águas pluviais. São Paulo: SMDU, 2012. Disponível em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/licenc iamento/desenvolvimento_urbano/biblioteca_digital/man ual_de_drenagem/index.php?p=49018 REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES: CETESB/DAEE - Drenagem Urbana: Manual de Projeto. Editora da CETESB. São Paulo, SP, 1978. MCCUEN, R. H. - A guide to hydrologic analysis using SCS methods - Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1982. POMPÊO, C. A. - Notas de Aula em Drenagem Urbana. UFSC, 59p., mimeo. Florianópolis, SC, 1996. TUCCI, C. E. M. Inundações Urbanas. Porto Alegre: ABRH/RHAMA, 2007. 393 p. VERÓL, A. P.; MIGUEZ, M. G. REZENDE, O. M. Drenagem Urbana: Do Projeto Tradicional À Sustentabilidade. 1ª Edição. Editora Elsevier, 2015. 394 p. SISTEMAS DE DRENAGEM UNIDADE 1. INTRODUÇÃO Conceitos Altura pluviométrica Volume de água precipitada por unidade de área horizontal. Duração de precipitação Intervalo de tempo de referência para a determinação de intensidades pluviométricas. Intensidade pluviométrica Quociente entre a altura pluviométrica precipitada num intervalo de tempo e este intervalo. Período de retorno Número médio de anos em que, para a mesma duração de precipitação, uma determinada intensidade pluviométrica é igualada ou ultrapassada apenas uma vez. Área de contribuição Soma das áreas das superfícies que, interceptando chuva, conduzem as águas para determinado ponto da instalação. Perímetro molhado Linha que limita a seção molhada junto às paredes e ao fundo do condutor ou calha. Seção molhada Área útil de escoamento em uma seção transversal de um condutor ou calha. Tempo de concentração Intervalo de tempo decorrido entre o início da chuva e o momento em que toda a área de contribuição passa a contribuir para determinada seção transversal de um condutor ou calha. Vazão de projeto Vazão de referência para o dimensionamento de condutores e calhas. Drenagem urbana é o sistema de manejo projetado pelo poder público do município para coletar águas provenientes da chuva e escoá-las para condutos de águas pluviais até um curso hídrico capaz de recebe-las SISTEMAS DE DRENAGEM UNIDADE 1. INTRODUÇÃO Conceitos Terminologia básica (exemplo) Greide: linha do perfil correspondente ao eixo longitudinal da superfície livre da via pública. Bacias de drenagem: área contribuinte para a seção em estudo. Condutos de ligação: denominados de tubulações de ligação, são destinados ao transporte da água coletada nas bocas coletoras até as galerias pluviais. Bocas coletoras: também denominadas de bocas-de-lobo, são estruturas hidráulicas para captação das águas superficiais transportadas pelas sarjetas e sarjetões. Em geral, situam-se sob o passeio ou sob a sarjeta. Fonte: Google Dentre os elementos que compõem o sistema de drenagem urbana, estão: pavimento de ruas, guias e sarjetas, bocas de lobo, galerias e canais de drenagem, sistemas de detenção e infiltração nos lotes e pavimentos, trincheiras e valas SISTEMAS DE DRENAGEM UNIDADE 1. INTRODUÇÃO Conceitos Enchentes / alagamentos em meio urbano Ocupação urbana desordenada, Edificações e ruas construídas à margem do rio, Subdimensionamento do sistema de micro e macrodrenagem, Obstrução do sistema de micro e macrodrenagem, Falta de rede de coleta e tratamento de esgoto doméstico Os elementos principais da micro-drenagem são os meio-fios, as sarjetas, as bocas-de- lobo, os poços de visita, as galerias, os condutos forçados, as estações de bombeamento e os sarjetões. SISTEMAS DE DRENAGEM Fonte: Google Fonte: Google Alguns componentes do sistema de drenagem SISTEMAS DE DRENAGEM SISTEMAS DE DRENAGEM SISTEMAS DE DRENAGEM SISTEMAS DE DRENAGEM SISTEMAS DE DRENAGEM Fonte:https://www.oliberal.com/belem/mare-alta-causa- alagamento-na-doca-motoristas-enfrentam-engarrafamento- 1.523861 Fonte: Google (2023) Maré alta causa alagamento na Doca. SISTEMASDE DRENAGEM As principais consequências do processo de urbanização no sistema de drenagem estão no aumento do escoamento superficial, devido a diminuição da infiltração que é causada pela ocupação e impermeabilização do solo. UNIDADE 1. INTRODUÇÃO Impactos e efeitos da urbanização SISTEMAS DE DRENAGEM Características da drenagem urbana UNIDADE 1. INTRODUÇÃO Plano Diretor de Drenagem Urbana Para implementar medidas sustentáveis na cidade, considera-se que os novos desenvolvimentos não podem aumentar a vazão máxima de jusante. Planejamento e controle dos impactos existentes devem ser elaborados, considerando a bacia como um todo. O horizonte de planejamento deve ser integrado ao plano diretor da cidade. O controle dos efluentes deve ser avaliado de forma integrada com o esgotamento sanitário e com os resíduos sólidos. Microdrenagem inclui a coleta e afastamento das águas superficiais ou subterrâneas através de pequenas e médias galerias; Macrodrenagem inclui, além da microdrenagem, as galerias de grande porte (com diâmetros maiores que 1,5 m) e os corpos receptores, tais como canais e rios canalizados. SISTEMAS DE DRENAGEM Para responder: • Qual a diferença entre cheias, enchentes, alagamentos, inundações? Quais os problemas relacionados à chuva ocorrem em uma cidade? • Por que é necessário “drenar”? • Por que uma área já com infraestrutura de drenagem volta a alagar (ou por que alaga/inunda)? • Qual a relação da cidade com o ciclo hidrológico? • Quais as relações entre a urbanização e a freqüência e magnitude de eventos de alagamentos? • Como definir pontos críticos de alagamentos? Para responder • O que é um sistema de drenagem urbana de águas pluviais? Do que ele é composto? • Quais características esse sistema deve ter? • O que um bom sistema de drenagem de águas pluviais deve proporcionar e como deve funcionar? • Quais os problemas decorrentes do mau funcionamento de um sistema de drenagem? • O que é manejo de águas pluviais? • Quem é o responsável pelo bom funcionamento dos sistemas de drenagem das cidades? • Como analisar o déficit no sistema de drenagem e manejo de águas pluviais? • Quais as soluções têm sido adotadas para resolver os problemas associados à água de chuva nas cidades? https://image1.slideserve.com/2986076/construindo-conceitos-l.jpg https://image1.slideserve.com/2986076/construindo-conceitos-l.jpg OBRIGADO Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25