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Trabalho de Fotografia Biografia Cristina Azevedo


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Faculdade Araguaia
Curso de Publicidade e Propaganda
Isadora Suassuna Guimarães Cesar
Israel Valente Borsatto
Leonardo Azeredo Berquó de Passos
Nathalia Araujo Lopes
Biografia da Fotografa Cristina Azevedo
GOIÂNIA
2017
Isadora Suassuna Guimarães Cesar
Israel Valente Borsatto
Leonardo Azeredo Berquó de Passos
Nathalia Araujo Lopes
	Biografia da Fotografa Cristina Azevedo
Biografia apresentada para a disciplina de Fotografia I, no curso de Publicidade e Propaganda 1º Periodo da Faculdade Araguaia. Sob a orientação do professor Federico Carvalho Felipe.
GOIÂNIA 
2017
Cristina Azevedo, (Santarém, Pará, 09 de Julho de 1972) é uma fotografa brasileira, que se notabilizou pela técnica criada por ela de iluminação no SPLASH, onde se coloca uma iluminação abaixo da mesa de produto.
Cristina começou a se interessar pelo mundo da arte desde pequena, ingressou no Ballet desde muito nova onde permaneceu durante muitos anos de sua vida, contribuindo assim para o crescimento de sua paixão pelo mundo artístico. Foi em 1986, quando completou quinze anos e abordada pelos pais, que tinham a intenção de lhe dar uma festa tradicional de debutante, que ela quebrou a tradição dizendo a eles que ficaria feliz com uma viagem e uma câmera fotográfica. Atendendo ao pedido da filha, (pais) agradam-lhe com a primeira câmara fotográfica de presente, uma câmera Analógica, compacta, no filme, sem muitas configurações.
Fotografando amadoramente a partir de então, Cristina descobria mais um ramo que lhe despertava prazer pelas artes, antes apaixonadas pelas fotografias agora apaixonada por cria-las, conciliando o ballet e a fotografia, foi professora de Ballet clássico até o inicio dos estudos na Unicamp – Universidade de Campinas, São Paulo, cursando pedagogia, Cristina larga o ballet para se dedicar aos estudos e obrigatoriamente a fotografia, pois tinha sido roubada. Porém isso não a deixou descrente do mundo artístico, dentro da faculdade, assistiu a uma exposição de fotografia em preto e branco de um curso livre de fotografia, o que a fez descobrir um curso básico de fotografia, e iniciou seus primeiros estudos profissionalizantes na área, no ano de 1998. Desde então ela começou a correr atrás de mais conhecimentos fotográficos, seu desejo era saber tudo que lhe era possível desse mundo.
Seus estudos até então eram estudos de fotografias analógicas, consequentemente aprendeu não só teorias e manusear uma câmera profissional, mas tudo, desde revelar filmes, ampliar papel na câmera escura, com laboratórios de luz vermelha. Para ganhar conhecimento prático, Cristina começa a fotografas suas amigas, para ingressar em sua carreira profissional, fazendo os famosos books. Mas isso ainda não era o que ela esperava de seu potencial, não queria apenas ser mais uma fotografa que contava com as mesmices, como por exemplo, as poses ângulos, roupas, sem uma mensagem emocional. Ela queria algo amais do que isso queria algo que retirasse seus sentimentos, os sentimentos do (a) modelo e demonstrassem-nos na fotografia, no papel, queria retratar as personalidades e identidades por meio da fotografia. Isso foi um diferencial em seus primeiros trabalhos, pois conseguia fazer books que retratavam realmente não só quem a pessoa era, mas quem era a autora, a partir de uma fotografia.
Ingressou no ramo da publicidade por acaso, no ano de 2001, por motivos de falta de profissionais dentro da área na época. O que ela não esperava era que teria uma grande afinidade com o ramo e seria então um de seus pontapés iniciais como uma fotografa publicitária. Começou em Goiânia contratada por algumas agências de publicidade, com isso acabou ganhando visibilidade, quando então no ano de 2002 foi contratada pela empresa Petrobrás pelo período de um ano, para realizar o registro do trabalho de restauração de obras sacras e igrejas em Goiás e Pirenópolis. Após isso começou estudos em psicanálise, conciliando com a fotografia, começou então a fotografar autonomamente a partir da temática Olhar.
No ano de 2006, Cristina começa sua jornada como professora, na Faculdade Uni Anhanguera. Lecionando sua famosa técnica de luz para o SPLASH, utilizando gelatinas coloridas sobre o flash em baixo da mesa de Still.
Para seu Mestrado a Fotografa apresenta uma exposição na Universidade Federal do Oeste do Pará, com o Tema : “O OLHAR SOBRE A CRIANÇA DO SÉCULO XXI.” Foi inspirado a partir do filme “Mutum”, que despertou seu desejo pela analise, denominando-a ‘Mutum: percursos de um olhar “. Trabalhando com Imagens consideradas Chocantes para o público, pois não retratava as imagens que são esperadas no cotidiano de uma criança, onde se mostra o padrão esperado pela idealização social. A Partir dai Cristina tinha conseguido seu objeto, mostrar em suas captações fotográficas, a alma, essência, verdades, dos próprios seres humanos.
Segue abaixo a conclusão de seu artigo, levando em consideração a explicação do seu trabalho e também o motivo de ter causado o desconforto em algumas pessoas:
"A análise do filme Mutum, com foco na constituição do sujeito sugerem, a guisa de considerações finais, algumas considerações preliminares para outros estudos em Psicanálise e constituição do sujeito na contemporaneidade”. O sujeito se constitui a partir de sua alienação ao Outro (social), pela via da linguagem, a partir de uma dialética entre o interno e o externo, que o causa, de forma que sua essência pulsonal, é recalcada, mas permanece lá, influenciando sempre nos rumos do sujeito em seu processo de constituição, determinando sua posição em relação ao mundo externo. Assim, pode-se dizer que há uma singularidade em todo sujeito, embora a alienação no Outro seja patente. O processo de constituição do sujeito é incompleto, flui sempre, transformando e mantendo intacto, cada um ao seu modo, até que a morte complete o sentido de uma vida em sua singularidade. A infância moderna foi criada a partir do pensamento dos adultos, sobre uma criança que nunca existiu. A pseudo- separação da criança do mundo adulto nunca “colou”.
A criança sempre esteve presente na vida dos adultos, que na maioria das vezes não tomam conhecimento de que elas estão ali. A infância moderna, vivida na sociedade do consumo e da informação não condiz mais com o conceito criado na modernidade industrial, vivida na primeira metade do século XX. As concepções de criança e de infância vêm sendo debatidas e novos discursos sobre a infância e a derrubada dos limites entre as fases da vida vêm solicitando novas pesquisas com enfoque no sujeito real e não apenas na discussão de conceitos novos que se adequem ao nosso tempo, mas que contemple os sujeitos enquanto seres singulares, cuja perspectiva do “para todos”, democrático, sobretudo nas instituições que cuidam da educação na infância barra, em nome das prescrições ditadas pelo Outro social, que no seu despedaçamento atual, restringe por um lado e por outro, dita a lei do consumo: goza!".
Atualmente Residindo na Holanda, Cristina Pretende se matricular na Willem De Kooning Academy e continuar estudando fotografia e arte. Abandonou a fotografia em intuito profissional com retorno financeiro e hoje a usa a fotografia como instrumento para a divulgação de sua arte, mostrando sempre seu diferencial.